PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO
DE CARDÁPIO
DE CARDÁPIO
Profa. Elenilda Pereira Profa. Elenilda Pereira
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Economnomiaiaee
Administração Administração Educação Educação Alimentar Alimentar Antropologia Antropologia da
Lista de preparações culinárias que compõem
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CARDÁPIO
Definição Definição::
Conjunto de preparações de uma refeição Conjunto de preparações de uma refeição::
Restaurantes comerciais Restaurantes comerciais Alimentação escolar (PNAE) Alimentação escolar (PNAE) Alimentação
Alimentação do trabalhdo trabalhador (ador (PPAAT)T)
Conjunto de refeições de um dia alimentar: Conjunto de refeições de um dia alimentar:
Ref
Refeições de UANs em eições de UANs em turnosturnos – – 24 horas24 horas
Alimentação de indivíduos
Elaboração de cardápios
• O cardápio é a ferramenta que inicia todo o
processo produtivo, por isso deve ser planejado desde o início. A partir desse planejamento é que se determinará o que será produzido, quando, em qual quantidade, com quais matérias-primas e equipamentos, quais os procedimentos que serão adotados e por quem. (SILVIA; BERNARDES, 2001)
Elaboração de cardápios
• Os cardápios devem ser elaborados pelo
nutricionista atendendo a todos os pré-requisitos estabelecidos pela nutrição quanto à qualidade, quantidade, adequação e harmonia, palatabilidade, apresentação e combinação das preparações.
Elaboração de cardápios
• De modo geral, o ponto de partida para
planejar um cardápio ou uma dieta é o estudo da população para a qual se destina. A clientela quase sempre é constituída por trabalhadores, turistas, servidores, estudantes e etc., variando gênero, idade, ocupação e tempo disponível para as refeições.
Conhecer a população a qual se destina o cardápio é o ponto inicial para o planejamento.
1. Conhecimento do público alvo
• Atividade física e ocupação • Sexo e idade
• Estado nutricional
• Hábitos regionais e alimentares • Religião
Elaboração de cardápios
• Para o sucesso de um cardápio são
determinantes a criatividade, que diz respeito ao desenvolvimento da capacidade de encontrar novas ideias e conceitos; a variação, pois a frequência das preparações determinam a periodicidade dos alimentos preferenciais da clientela; a opção por pratos mais bem aceitos e que não retornem com muita frequência para não gerar monotonia e o lançamento de novos pratos para inovação das preparações a fim de
Elaboração de cardápios
• É importante ressaltar que ao planejar o
cardápio, deve-se levar em consideração os alimentos disponíveis no estoque a fim de reduzir o desperdício e também para que estes alimentos não permaneçam sem utilização e não ultrapassem seus prazos de validade, evitando-se a elevação do custo das preparações.
Elaboração de cardápios
• O planejamento do cardápio para uma refeição
principal, como almoço ou jantar, de um restaurante precisa obedecer à ordem apresentada a seguir:
• Entrada – composta por sopa, salgado frio ou
quente e salada cozida ou crua. Pode ser constituída pelos três componentes, desde que o orçamento do Departamento Regional permita.
Elaboração de cardápios
• Prato principal – devem ser ofertadas pelo
menos duas opções, sendo uma de carne vermelha e outra de carne branca. Essas preparações representam de 50% a 80% do custo com gêneros da refeição. Sendo assim, devem sofrer controle para minimizar os desperdícios, com porções padronizadas, controle de aparas, perdas no degelo etc.
Elaboração de cardápios
• Guarnição – é a preparação que acompanha o
prato principal e deve ser constituída de vegetal ou massa para equilibrar sabores e texturas.
• Acompanhamento – é considerado de grande
importância pelo ajuste de energia do cardápio. Consiste geralmente de arroz, feijão, farinha e pão.
Elaboração de cardápios
• Sobremesa – deve-se dar preferência às frutas
da estação, pois apresentam melhores condições e os preços são mais baixos. Tanto os doces quanto as frutas devem estar em harmonia com as demais preparações.
• Bebida – sucos ou refrescos naturais e água.
Os sucos e refrescos naturais devem ser preferidos, uma vez que os artificiais não são
nutricionalmente recomendados. A água deve estar à disposição no refeitório.
Necessidades nutricionais
• De acordo com as diretrizes constantes do
Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável
(BRASIL, 2005) e visando à promoção da saúde e à prevenção de doenças relacionadas à alimentação, foram estabelecidos a quantidade de porções, o valor calórico médio por porção e a recomendação calórica média do grupo de alimentos
Necessidades nutricionais
• O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) estabelece os parâmetros nutricionais para a alimentação do trabalhador através da Portaria Interministerial Nº 66, de 25 de agosto de 2006 para macro e micro nutrientes
• Valor Energético Total 2.000 calorias • Carboidrato 55-75% • Proteína 10-15% • Gordura total 15-30% • Gordura saturada<10% • Fibra >25% • Sódio < 2.400mg
Seleção de Alimentos
• Ao selecionar os GRUPOS considerar:
• – Evitar monotonia alimentar, selecionar alimentos • variados;
• – Harmonia na consistência, cor e sabor das • preparações;
• – Não servir alimentos de consistência semelhante; • – Variar a forma de servir o mesmo alimento;
• – Variar a forma de preparo em cada refeição; • – Não repetir o alimento na mesma refeição.
O Planejamento do Cardápio
Possibilita
Conhecer sua clientela;
Ser criativo;
Confiar em seu trabalho;
Receitas variadas;
Escolher fornecedores confiáveis;
Definir o Perfil do Cliente Usuário
Sexo;
Idade;
Atividade Desempenhada;
Grau de Escolaridade;
Definir o Padrão dos Cardápios
Selecionar os Alimentos Gêneros da região; Receitas simples; Hábitos alimentares. Fontes de Aquisição A distancia; O desperdício; O per capta; A praticidade; Proximidade.Definir o Padrão dos Cardápios
Condições Econômicas Da empresa; Do comensal. Período de Armazenamento Volume compra; Tipo de conservação2. Bases para elaboração dos cardápios
Verba disponível Sazonalidade
Mercado fornecedor
Aceitação pelo público alvo
Combinação/variação de ingredientes Equilíbrio entre nutrientes
Equipamentos e utensílios disponíveis Funcionários
Espaço/ambiente
A produção de refeições na UAN tem como um dos principais objetivos manter a saúde do cliente por meio de alimentação adequada.
Refeição equilibrada em nutrientes. Refeição segura, sob o aspecto higiênico. Refeição ajustada à disponibilidade financeira.
Público alvo: aspectos biopsicosociais Mapa de previsão: sequência mensal ou semanal Indicadores de alteração de peso, rendimento (porções), per capita,
custo e valor nutricional
Estoque mínimo,
indicadores de alteração de peso, per capita e
número de refieções
4. Padrões de cardápios Popular Trivial Baixo custo Intermediário Trivial fino Valor médio Diretoria Valor elevado Luxo Formal
Exemplos: desjejum Simples/Trivial
• Leite/café; Mingaus variados; Pão; Margarina
Médio/Trivial Fino
• Leite/café; Mingaus variados; Pão; Margarina; Geléia de frutas; Fruta da safra
Formal/Luxo
• Leite/café/chá simples ou com leite; iogurte natural ou com frutas; Pão
integral/torradas/biscoitos finos/croissant; Manteiga e/ou geléia de frutas; Suco e/ou frutasde “status” (papaya,melão, figo, manga); Queijo, presunto ou ovo.
Simples/Trivial
• Salada simples (2 vegetais);
• Carne fracionada, bife ou assados (uso de
poucos cortes de primeira);
• Arroz e feijão;
• F arinha de mandioca e/ou pão; • Água ou refresco; C afé.
Médio/Trivial Fino
• Salada com várias hortaliças; • Carnes (2 tipos);
• Arroz e feijão mais elaborados;
• F arinha de mandioca ou farofa e/ou pão; Água,
leite ou sucos; Café;
• Sobremesa: frutas da safra, doces em pasta ou
Formal/Luxo
• Saladas variadas;
• Carnes (2 tipos), sendo uma preparação mais simples e
outra mais elaborada;
• Cereais e vegetais de acompanhamento; Guarnições mais
elaboradas (ao molho/ao forno); Pães variados, torradas ou biscoitos;
• Sobremesa: frutas da estação e doces mais elaborados tipo
mousses, cremes, sorvetes, compotas; Água mineral com e ás, vinho refri ant de f tas; Café e
Simples/Trivial
• Idem almoço com variação na forma de preparo dos alimentos.; As saladas podem ser s ubstituídas por sopas.
Médio/Trivial Fino
• Idem almoço com variação na forma de preparo dos alimentos, com exclusão do feijão; S obremesa: inclusão de queijo para acompnhar os doces.
Formal/Luxo
• S opa simples, s opa crème ou consomé; Prato principal com 2 opções de carnes;
Acompanhamentos variados; P ães ou torradas; S obremesa: doce ou fruta; C afé e licores.
Ordem de planejamento
• PRATO PRINCIPAL
- É o mais importante tanto no seu valor nutritivo, como no custo – necessidade de maior controle.
- A partir dele que se planeja o restante do cardápio. • GUARNIÇÃO
-Deverá ser adequada a forma de preparação do prato protéico. • ENTRADA
-Funciona como fiel da balança, buscando o equilíbrio nutricional do cardápio. •ACOMPANHAMENTOS
- Preparações de hábito alimentar da coletividade, devem fazer parte do cardápio diário.
• SOBREMESA
- Deverá completar o equilíbrio total da refeição. • BEBIDAS
GRUPOS DE ALIMETOS
• Carnes
• Leites e derivados
• Ovos
• Cereais, Massas e Pães • Leguminosas
• Frutas e hortaliças • Açúcares e Adoçantes • Óleos e Gorduras
• Caldos, Molhos e Sopas
• Condimentos (Ervas e Especiarias)
Bovinas Ave
Suínas Vísceras Pescados
6. Porção e per capita BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia
Alimentar para a População Brasileira: promovendo a alimentação saudável.Brasília: Ministério da S aúde, 2005.
7. Aspectos fundamentais do planejamento de cardápios • Contrastes • Evitar monotonia Cores • Cortes • Apresentação Formas • Destaque
• Ácido, salgado, doce,
amargo, picante, suave
…
Sabores Sazonalidade
7. Aspectos fundamentais do planejamento de cardápios
• Líquida, macia,
cremosa, áspera,
crocante, úmida, seca, fibrosa … Texturas • Melhora sensorial • Misturas de sabores: cuidado. Temperos • Escolha criteriosa • Cuidado com repetições Ingredientes Insumos, mão de obra, equipamentos e utensílios