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Soluções tecnológicas a serviço do
produtor rural e do consumidor
Manejo de solo e insumos para
desenvolvimento de sistema orgânico
de produção de hortaliças em Santa
Catarina
Equipe:
Eng.-agr., Dr. Euclides Schallenberger
Eng.-agr., Dr. José Angelo Rebelo
Eng.-agr. M.Sc. Rfael ricardo Cantú
Histórico:
1999 – FNMA/MMA- Doutorado Rebelo –
Incidência e severidade de doenças dentro e fora de
abrigos.
2002 – Embrapa/PRODETAB- Doutorado
Schallenberger – Estudo do ambiente de abrigos em
diferentes usos de telas anti-insetos.
Justificativas
:
* Deterioração das qualidades físicas, químicas e biológicas do
solo;
* Adubação desequilibrada;
* Uso exagerado de agrotóxicos;
* Poucas informações sobre cultivares de hortaliças adequadas
ao cultivo em sistema orgânico de produção;
* Produção insustentável de hortaliças com riscos sociais e
ambientais.
Objetivo geral:
Promover as condições ideais do solo,
associado à nutrição orgânica equilibrada
e uso de cultivares adequadas com vista
ao desenvolvimento de sistema orgânico
Objetivos específicos:
* gerar um sistema de plantio direto para sistema orgânico
de produção de hortaliças;
* gerar um sistema de preparo mínimo de solo para sistema
orgânico de produção de hortaliças;
* gerar composição de mistura de materiais na compostagem
com vista a obter compostos com diferentes concentrações
de N, P e K;
* gerar formas de emprego de compostos orgânicos na
nutrição de hortaliças em sistema orgânico de produção;
Objetivos específicos:
* adequadar doses de composto orgânico na nutrição de
hortaliças em cultivo a céu aberto e em abrigos de cultivo
em sistema orgânico de produção;
* identificar variedades de tomate e de outras hortaliças
apropriadas ao cultivo orgânico;
* capacitar técnicos e produtores em sistema orgânico de
produção de hortaliças.
Metas:
1 - Obter um sistema de “preparo mínimo” do solo e
“plantio direto” para cultivo de hortaliças;
2 - Obter compostos orgânicos adequados às diferentes
demandas nutricionais das hortaliças e do solo;
3 - Estabelecer métodos e doses na nutrição orgânica de
Metas:
4 - Disponibilizar cultivar de tomate e alface para sistema
orgânico de produção;
5 - Disponibilizar cultivar de aipim e batata-doce para
sistema orgânico de produção e,
1 - Obter um sistema de “preparo mínimo” do solo e
“plantio direto” para cultivo de hortaliças.
Metodologia:
Parcelas de 100m
2
com cultivo em sucessão de diferentes hortaliças.
Tratamentos:
1) - plantio direto em área com plantas recicladoras e adubação
orgânica;
2) - plantio direto em área de vegetação natural e adubação orgânica ;
3) - plantio em área com cobertura morta com resíduos vegetais e
adubação orgânica;
4) - plantio em área com preparo convencional do solo e adubação
orgânica;
5) - plantio em área com preparo convencional do solo e adubação
Parâmetros:
a) - Produção total;
b) - Produção comercial;
c) - Teor de matéria orgânica no solo;
d) - mesofauna (ácaros, colêmbolos, alguns grupos de miriápodes,
aracnídeos e diversas ordens de insetos, alguns oligoquetos e
crustáceos) do solo;
e) - Temperatura do solo a cinco e dez centímetros de
profundidade;
f) - Análise química completa do solo;
g) - Análise de tecido para determinação dos teores de minerais;
h) -Teor de matéria seca;
i) - EC do solo;
Tratamentos
pH 2006 pH 2009 pH 2010 pH 2011Plantas recicladoras
5,77 a C 6,15 a B 6,5 a A 6,67 ab AVegetação nativa
5,7 a C 6,17 a B 6,1 bc B 6,55 b ACobertura morta
5,65 a C 6,17 a B 6,07 c B 6,75 a AConvencional orgânica
5,8 a C 6,07 a BC 6,3 ab AB 6, 52 b AConvencional mineral
5,82 a A 5,9 b A 5,9 c A 5,67 c AResultados - pH do solo
*Vertical= ano; Horizontal=tratamento
Tratamentos
M.O. 2006 M.O. 2009 M.O. 2010 M.O. 2011Plantas
recicladoras
3,32 a A 2,20 b BC 2,60 a B 2,00 cd CVegetação nativa
3,62 a A 3,02 a B 2,60 a C 2,40 b CCobertura morta
3,65 a A 2,60 ab B 2,50 ab B 2,03 c CConvencional
orgânica
3,27 a A 2,70 ab B 2,40 b B 2,70 a BConvencional
mineral
3,32 a A 2,30 b B 2,20 c B 1,70 d BResultados – Matéria orgânica do solo
Médias com a mesma letra não diferem entre si pelo teste de Duncan a 5%. *Vertical= ano; Horizontal=tratamento
Tratamentos
CTC Bases 2006 CTC Bases 2009 CTC Bases 2010 CTC Bases 2011Plantas recicladoras
76 a B 78 a B 79 b B 86 a AVegetação nativa
72 a D 78 a C 82 a B 87 a ACobertura morta
72 a C 79 a B 80 b B 85 a AConvencional
orgânica
73 a B 77 a B 82 a A 86 a AConvencional mineral
74 a A 72 b A 70 c A 72 b AResultados – CTC bases do solo
Médias com a mesma letra não diferem entre si pelo teste de Duncan a 5%. *Vertical= ano; Horizontal=tratamento
Tratamentos
P mg/dm3 2006 P mg/dm3 2009 P mg/dm3 2010 P mg/dm3 2011Plantas recicladoras
268 a A 97 a C 104 a C 147 b BVegetação nativa
323 a A 102 a B 102 a B 182 a BCobertura morta
385 a A 88 a B 107 a B 165 ab BConvencional orgânica
319 a A 71 ab B 88 b B 153 b BConvencional mineral
330 a A 51 b B 46 c B 76 c BResultados – P no solo
Médias com a mesma letra não diferem entre si pelo teste de Duncan a 5%. *Vertical= ano; Horizontal=tratamento
Tratamentos
Repolho 2008
(kg/planta)
Repolho 2011
(kg/planta)
Plantas recicladoras
2.46 b
2.85 a
Vegetação nativa
2.31 b
2.702 a
Cobertura morta
2.19 b
2.699 a
Convencional orgânica
2.85 a
2.705 a
Convencional mineral
2.89 a
2.896 a
Médias com a mesma letra não diferem entre si pelo teste de Duncan a 5%.
Tratamentos
Pepino 2008
(t/ha)
Pepino 2010
(t/ha)
Plantas recicladoras
46,32 bc
35,52 ab
Vegetação nativa
52,16 bc
38,50 ab
Cobertura morta
34,02 c
26,02 b
Convencional orgânica
66,98 b
47,08 a
Convencional mineral
94,49 a
36,72 ab
Resultados – Produção de hortaliças
2 - Obter compostos orgânicos adequados às diferentes
demandas nutricionais das hortaliças e do solo
Demandas nutricionais de hortaliças
Hortaliças
N
P
K
Alface
80 - 200
40 - 200
90 - 240
C.flor
150 - 240
120 - 450
160 - 400
Pepino
160 - 240
180 - 500
160 - 400
Repolho
100 - 180
120 - 340
120 - 360
Tomate
170 - 310
230 - 600
310 - 510
Demandas nutricionais de hortaliças
Culturas
Relação N:P:K
Recomendação de adubação
(kg/ha)
N
P
2O
5K
2O
N
P
2O
5K
2O
Alface
1
1
1,6
100
100
160
Beterraba/cenoura
1
2,1
2
70
150
140
Pepino Partenoc.
1
1,8
1,6
180
340
300
Pimentão
1
1,7
2,37
80
140
190
Repolho
1
1,5
1,7
140
220
240
Tomate
1
0,7
1,0
310
230
310
Média
1
1,51
1,74
-
-
-
Adubo 5-20-10
1
4
2
Batata-doce
1
1,2
3
40
50
120
Aipim
1
0,7
1
40
30
40
Média
1
0,95
2
-
-
-
Composição de diferentes materiais
Materiais
Relação
C/N
Concentração de
nutrientes (%)
N
P
2O
5K
2O
Cama de aviário
8
2,5
4,5
2,2
Palha de arroz
55
0,6
0,1
1,4
Capim elefante
55
0,82
0,14
1,82
Crotalária*
29
2,6
0,28
2,6
Feijão-de-porco*
25
2,2
0,3
2,4
Composição de diferentes compostos orgânicos
Compostos
Relação N:P:K
Concentração de
nutrientes (%)
N
P
2O
5K
2O
N
P
2O
5K
2O
Cama de aviário
1
1,80
0,88
2,5
4,5
2,2
Composto de palha de arroz
+ cama de aviário
1
1,78
1,46
1,70
3,02
2,48
Composto de capim elefante
+ cama de aviário
1
1,71
1,39
1,71
2,92
2,38
Composto de crotalária
1
0,55
1,96
1,81
1,00
3,55
Composto de feijão-de-porco
1
0,51
0,88
1,35
0,69
1,19
Composto crotalária + capim
Adubação de repolho com cama de aviário
Adubo
Concentração
(%
Demanda (Kg/ha)
N
P
2O
5K
2O
N
P
2O
5K
2O
Necessidade de nutrientes
140
220
240
Cama de aviário 17.800
(kg/ha)
2,5
4,5
2,2
140,2
403,7
246,7
Excedente
0,2
183,7
6,7
Composto de feijão-de-porco 1,35
0,69
1,19 140,3
114,8
247,4
Excedente/falta
0,3
-105,2
7,4
Mistura composto
feijão-de-porco, esterco e composto
crotalária + capim elefante
1,72
1,7
1,7
140,1
221,5
276,9
Adubação tomateiro com cama de aviário
Adubo
Demanda
N
P
2O
5K
2O
Necessidade de nutrientes
310
230
310
Cama de aviário 47.800 (kg/ha)
310
894
546
3 - Estabelecer métodos e doses na nutrição orgânica de
hortaliças
TRATAMENTOS
T1 – Composto - 100% no plantio
T2 - Composto - 50% no plantio + 50% + 20 dias
T3 - Composto - 25% no plantio + 25% 15 dias + 25% 30 + 25% 40
dias após plantio
T4 – Adubação química:
Uréia
Super triplo
Cloreto de potássio
Avaliação de métodos de adubação na nutrição orgânica de
alface no litoral catarinense EEI.
Tratamentos
Peso fresco
(g/planta)
Número
de folhas
Peso seco
(g/planta)
% matéria
seca
100% no plantio
426,25 a
54,7 a
12,4 a
3,42 a
50% plantio +
50% 20 dias
434,25 a
56,7 a
14,2 a
3,18 a
25% plantio + 25%
+ 25% + 25 %
434,50 a
53,2 a
13,9 a
3,31 a
Adubação mineral
411,00 a
48,0 a
12,6 a
3,39 a
Resultado experimento métodos de adubação alface
Estabelecer métodos e doses na nutrição orgânica de alface no litoral
catarinense EEI
Resultados mostram possibilidade de aplicação de composto em dose
única.
Estabelecer métodos e doses na nutrição orgânica de
pepineiro no litoral catarinense
Resultados mostram possibilidade de aplicação de composto
em dose única.
Estabelecer métodos e doses na nutrição orgânica de tomateiro no
litoral catarinense EEI
Experimento prejudicado pela enchente de 2011. Resultados mostram
possibilidade de aplicação de composto em dose única.
Estabelecer métodos e doses na nutrição orgânica de cenoura no
litoral catarinense EEI
Experimento prejudicado pela enchente de 2011. Resultados mostram
possibilidade de aplicação de composto em dose única.
Composição das plantas:
Elementos não minerais –
96%
A planta
retira:
Do ar e
da água
C
H
O
Não
minerais
96%
Degradação:
Celulose-(C
6
H
10
0
5
)
+ O
2
+ microrganismos=
CO
2
+ H
2
O + novos materiais orgânicos
A planta
Retira:
Do solo
S
Mg
Ca
K
P
N
Fe
Mn
Cu
Zn
B
Mo
Cl
Benéficos: Na, Si, V, Co, Se, Ni
Minerais
4%
Solo saudável
Água
25%
Matéria
orgânica
5%
Ar
25%
Matéria
mineral
45%
A absorção dos nutrientes minerais
depende:
-pH
-CTC
-Umidade do solo
-Estrutura do solo
-Matéria orgânica
-Condutividade elétrica
Íons presentes no solo
Cátions
Ânions
K
+
Cl
-
Na
+
NO
3
-
H
+
SO
4
2-
Ca
2+
HPO
4
-
Mg 2+
Colóides do solo:
partículas de argila e
matéria orgânica.
CTC do solo
CTC depende:
- tipo de solo (argila+areia)
- matéria orgânica
Troca catiônica
Energía de ligação
:
H
+
>Al
+3
>Ca
+2
>Mg
+2
>K
+
>Na
+
Presença nos solos
Relação entre nutrientes
Ca/K =10,0
Ca/Mg =3,3
Efeito relativo dos fertilizantes sobre a solução do solo
Fertilizante
Índice de sal
Cloreto de potássio
116,3
Esterco
112,7
Fosfato de amônio
26,9
Nitrato de sódio
100,0
Nitrato de amônio
104,7
Nitrato de cálcio
52,5
Nitrato de potássio
73,6
Sulfato de amônio
69,0
Sulfato de cálcio (gesso)
8,1
Sulfato de potássio
46,1
Superfosfato triplo
10,1
Suscetibilidade à condutividade elétrica
Hortaliça
Condutividade
ideal (dS m
-1
)
Condutividade
máxima (dS m
-1
)
Algodão
7,7
27,0
Beterraba
7,0
24,0
Feijão caupi
4,9
13,0
Tomate
2,5
13,0
Brócolis
2,8
14,0
Batata
2,8
10,0
Alface
1,3
9,0
Cebola
1,2
7,4
Cenoura
1,0
8,1
Morango
1,0
4,0
Origem da acidez do solo
Al
3+
+ H
2
0
Al(OH)
++
+ H
+
Com pH acima de 5,5; o
Al
se
precipita como
Al(OH)
3
e, assim,
sua ação tóxica e principal fonte de
Solo Ácido
pH baixo
Alumínio e Manganês
Processos geradores da acidez:
Lixiviação de bases (Ca e Mg);
Adição de fertilizantes nitrogenados;
Decomposição da matéria orgânica;
Precipitação pluviométrica;
Erosão (perda da camada corrigida);
Leguminosas;
Solo
-
-
-
-
H
+H
+H
+H
++
CaCO
3
(Calcário)Solo
-
-
-
-
H
+H
+Ca
+++
H
20
CO
2+
K, Ca, Mg
P
N, S
pH do solo x disponibilidade de nutrientes
4
5
6
7
8
D
is
ponibilida
de
pH
Mo
4 - Disponibilizar cultivar de tomate e alface para sistema
orgânico de produção
5 - Disponibilizar cultivar de aipim e batata-doce para
sistema orgânico de produção
Avaliação da facilidade de colheita, descascamento, qualidade das raízes e tempo de cozimento de raízes de plantas de aipim
Município: Data: Acesso Facilidade de colheita Facilidade de descascamento
Qualidade das raízes Tempo de cozimento
JJ KK LL JJ KK LL JJ KK LL JJ KK LL
T1 T2 ... Tn
Ficha para avaliação da facilidade de colheita, de descascamento e
de tempo cozimento de raízes de plantas de aipim.
Ficha para avaliação final das características de plantas de aipim
Avaliação final Município: Data: Acesso Pontuação Avaliação campo Avaliação sensorial Descas-camento Cozimento Produtividade comercial Pontuação geral Classifi-cação final T1 T2 ... TnAvaliação final das características de plantas de aipim
Acesso Clone/cultivar Produtividade comercial Peso médio raíz (kg) Qualidade das raízes Facilidade de descas-camento Sabor do aipim Facilidade de colheita Tempo de cozimento Total sensoria l Total sensorial ajustado* Produti-vidade (t/ha)** Classifi-cação (mesmo peso) Classificação (peso 2 produtividade) *** Núm. Raízes (ha) Peso (kg/ha) T2 IAC 576/70 97.500 27.125 0,28 3 3 3 3 2 14 30 27,13 28,56 42,13 T5 Oriental 81.250 22.000 0,27 3 2 3 2 3 13 30 22,00 26,00 37,00 T3 333 95.000 23.875 0,25 3 2 3 1 2 11 26 23,88 24,94 36,88 T4 M Cubano 66 75.000 21.875 0,29 2 3 2 1 3 11 26 21,88 23,94 34,88 T9 Pesquinho folha amarela 92.500 24.625 0,27 3 2 1 2 2 10 23 24,63 23,81 36,13 T13 Aipim do Zé Negreiro 73.750 18.000 0,24 2 2 3 2 3 12 27 18,00 22,50 31,50 T12 Aipim do Pi 61.250 17.375 0,28 2 3 2 2 3 12 27 17,38 22,19 30,88 T1 Casca roxa EEI 82.500 23.250 0,28 2 1 2 3 2 10 21 23,25 22,13 33,75T8 Pesquinho branco (antigo) 85.000 21.375 0,25 2 1 1 2 3 9 21 21,38 21,19 31,88 T10 Aipim roxinho 78.750 23.375 0,30 1 1 1 2 3 8 18 23,38 20,69 32,38 T11 Pioneiro (IAPAR 19) 83.750 18.375 0,22 2 2 1 2 3 10 23 18,38 20,69 29,88 T6 Jaguaruna 60.000 19.375 0,32 3 2 1 2 1 9 20 19,38 19,69 29,38 T7 Rama do Eliazar 50.000 11.250 0,23 1 3 2 3 3 12 25 11,25 18,13 23,75
Publicações:
Periódicos:
1. DUARTE, L. A. ; SCHALLENBERGER, E. ; SCHOEFFEL, E. R. ; MENDEZ, M. E. G. . Alterações na temperatura do ar mediante telas nas laterais de ambientes protegidos cultivados com tomateiro. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (Impresso), v. 15, p. 148-153, 2011.
2. SCHALLENBERGER, E. ; Rebelo, J. A. ; Mauch, C. R.; Ternes, M. ; Pegoraro, R.A. ; Stuker, H. . Viabilização de sistema orgânico de produção de tomate por meio de abrigos de cultivo. Revista Brasileira de Agrociencia (UFPEL), v. 17, p. i-f, 2011.
3. SCHALLENBERGER, E. ; Rebelo, J. A. ; CANTU, R. R. . Seleção de variedades de hortaliças: uma proposta metodológica de pesquisa participativa. Agropecuária Catarinense, v. 24, p. 55-58, 2011.
4. SCHALLENBERGER, E. ; Rebelo, J. A. ; Pegoraro, R.A. ; Ternes, M. ; Mauch, C. R. ; Comportamento de plantas de tomateiros no sistema orgânico de produção em abrigos de cultivo com telas antiinsetos. Revista de Ciências Agroveterinárias, v. 7, p. 19-22, 2008.
5. SCHALLENBERGER, E. ; Pegoraro, R.A. ; Rebelo, J. A.. ; Mauch, C. R. ; Ternes, M. ; Stuker, H. . Controle de insetos-pragas em produção orgânica de tomate por meio de telas antiinsetos em abrigos de cultivo. Agropecuária Catarinense, v. 21, p. 56-59, 2008.
6. Wanser, A. F. ; SCHALLENBERGER, E. ; Argenta, L. C. Microclima e taxas fotossintéticas e transpiratórias do tomateiro em diferentes ambientes de cultivo. Agropecuária Catarinense, v. 20, p. 68-71, 2007.
Publicações:
Boletins:
1.REBELO, J. A. ; SCHALLENBERGER, E. ; CANTU, R. R. . Cultivo do pepineiro para picles em áreas do Vale do Itajaí e Litoral Catarinense. 1. ed. Florianópolis: Boletim 153. Epagri, 2011. v. 1. 55 p.
2. REBELO, J. A. ; SCHALLENBERGER, E. ; CANTU, R. R. Sistema orgânico de produção de tomate. (em elaboração); 3 . SCHALLENBERGER, E. ; REBELO, J. A. ; CANTU, R. R. Manual de elaboração do adubos orgânicos (em elaboração); 4 . REBELO, J. A. ; SCHALLENBERGER, E. Calda bordalesa: Preparo e aplicação.(em elaboração).
CDs:
1 - Compostagem - Schallenberger/Epagri – 13 minutos, 2010
2 – Enxertia de mudas de hortaliças – Cantú/Epagri – 12 minutos, 2010
3 - Produção de sementes de hortaliças – Schallenberger/Rebelo/Epagri – 13 minutos, 2011 4 - Aproveitamento da água da chuva – Rebelo/Epagri – 11 minutos, 2011
*
Se a planta for conduzida em ambiente protegido,
que desfavoreça o surgimento de doenças,
*
associado ao uso de telas anti-insetos, que impeçam
a entrada de insetos praga,
*
Associada a uma nutrição equilibrada, fornecida
por compostagem,
***
Será possível produzir tomate no sistema
orgânico.
CA Cultivo a céu aberto
RT Cultivo em área revestida por tela citros superior e
lateralmente
ST Cultivo em abrigo tipo pampeana sem proteção de tela
nas laterais
CL Cultivo em abrigo tipo pampeana com tela clarite nas
laterais
CI Cultivo em abrigo tipo pampeana com tela tipo cítros
nas laterais
AF Cultivo em abrigo tipo pampeana com tela afídeo nas
laterais
a) Tela clarite- 12 mesh (2,0 x 2,0 mm - 5 fios/cm de tela);
b) Tela citrus- 25 mesh (1,0 x 1,0 mm – 10 fios/cm de tela);
c) Tela afídeo- 50 mesh (0,5 x 0,5 mm – 20 fios/cm de tela).
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
AF
CI
CL
ST
RT
CA
S
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a
d
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d
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im
a
c
c
c
c
b
a
Severidade da requeima (Phythophtora infestans) em tomateiros cultivados em abrigos de cultivo coberto com polietileno: com tela afídeo nas laterais (AF); com tela citros nas laterais (CI); com tela clarite nas laterais (CL); sem tela nas laterais (ST). Em abrigo de cultivo sem cobertura de polietileno, mas totalmente revestido por tela citros (RT). Em cultivo a céu aberto (CA). Itajaí-SC, 2004.
Relação entre horas de molhamento foliar e a severidade da requeima (Phythophtora
infestans) em tomateiros cultivados em Itajaí-SC nos ambientes ST (abrigo sem tela), CA
(céu aberto), AF (abrigo com tela afídeo), CI (abrigo com tela citrus), RT (abrigo revestido por tela) e CL (abrigo com tela clarite).
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
ST
CA
AF
CI
RT
Cl
Tratamentos
H
o
ra
s
m
o
lh
a
m
e
n
to
f
o
li
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r
0
2
4
6
8
10
S
e
ve
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d
a
d
e
d
a
r
e
q
u
e
im
a
Molhamento
Requeima
Porcentagem de frutos atacados por broca-pequena, broca-grande e traça, no cultivo do
tomateiro realizado em Itajaí-SC, nos ambientes ST (abrigo sem tela), CA (céu aberto), AF
(abrigo com tela afídeo), CI (abrigo com tela citros), RT (abrigo revestido por tela) e CL (abrigo
com tela clarite).
Médias com a mesma letra na coluna não diferem entre si, pelo teste de Duncan a 1%.
Tratamentos
Broca-pequena-do-fruto
(%)
Broca-grande
(%)
Traça-do-tomateiro
(%)
Total
(%)
CA
27,49 a
22,19 a
4,15 a
53,83 a
ST
28,44 a
20,04 a
5,06 a
53,54 a
CI
0,55 b
5,01 b
1,43 b
6,99 b
CL
1,21 b
4,29 b
0,12 b
5,62 b
RT
0,43 B
4,21 b
0,21 b
4,85 b
AF
0,61 B
1,11 b
0,94 b
2,66 b
Tratamentos
Porcentagem de frutos descartados
CA
71,80 a
ST
61,74 b
RT
47,75 c
CI
33,43 d
AF
27,28
d
CL
26,27 d
Porcentagem de frutos descartados, nos cultivos realizados em
Itajaí-SC, nos ambientes ST (abrigo sem tela), CA (céu aberto), AF
(abrigo com tela afídeo), CI (abrigo com tela citrus), RT (abrigo
revestido por tela) e CL (abrigo com tela clarite).
Tratamentos
Produção (kg.planta
-1)
% frutos
atacados por
pragas
Severidade da
requeima
Total
Comercial
ST
4,07 a
1,90 b
53,54 a
1,00 c
CL
4,02 a
3,45 a
5,62 b
1,05 c
CI
3,97 a
3,22 a
6,99 b
1,21 c
AF
3,65 a
3,23 a
2,66 b
2,36 c
CA
1,90 b
0,77 c
53,83 a
9,21 a
RT
1,20 b
0,82 c
4,85 b
7,18 b
Peso total e comercial da produção de tomates (kg.planta-1), porcentagem de frutos atacados por pragas e severidade da
requeima em escala de notas de 0 a 10 em cultivo de tomateiros em abrigo de cultivo coberto com polietileno: sem tela nas laterais (ST); com tela clarite nas laterais (CL); com tela citros nas laterais (CI); com tela afídeo nas laterais (AF). Em cultivo a céu aberto (CA). Em abrigo de cultivo sem cobertura de polietileno, mas totalmente revestido por tela citros (RT).