Elaborado para a Câmara Municipal de Lisboa
Por
Centro de Estudos sobre Cidades e Vilas Sustentáveis Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente
RELATÓRIO
FÓRUM INTERNO DA
CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA E
EMPRESAS MUNICIPAIS
Ficha Técnica
CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA Programa Local de Habitação de Lisboa Tel. 218 170 170
Fax. 218 170 189 e-mail: plh@cm-lisboa.pt
Arqª Helena Roseta, Vereadora CML
Drª Teresa Craveiro, Directora do Departamento de Planeamento Estratégico
Drª Ana Lúcia Antunes (Departamento de Planeamento Estratégico)
Arqº François Pechereau (Gabinete da Vereadora) Dr. Hélder Santos (Divisão de Informação e Atendimento)
Arqº Miguel Graça (Gabinete da Vereadora) Dr. Paulo Silva Santos (Departamento de Planeamento Estratégico)
Arqº Pedro Homem Gouveia (Departamento de Acção Social)
Arqº Rui Franco (Gabinete da Vereadora) DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E ENGENHARIA DO AMBIENTE
Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Nova de Lisboa (UNL)
Tel. 212 949 664
http://civitas.dcea.fct.unl.pt e-mail: civitas@fct.unl.pt
Prof. Doutor João Farinha Dr.ª Ursula Caser Eng.ª Carmen Quaresma Dr.ª Maria José Sousa Dr.ª Felicidade Ferreira Com a colaboração de: Paulo Raposeiro Rita Pólvora
ÍNDICE
1. SESSÃO PLENÁRIA DE ABERTURA ... 3
1.1 Introdução ... 3
1.2 Apresentação, Debate e Hierarquização dos Principais Problemas da Habitação em Lisboa... 6
2. SESSÃO EM GRUPOS DE TRABALHO... 9
2.1 Aspectos Metodológicos ... 9
2.2 Grupo de Trabalho A: Edifícios Degradados com Fogos Inabitáveis ...11
2.2.1 Ninho de Ideias de Projectos ...11
2.2.2 Desenvolvimento das Ideias de Projectos Estratégicos ...12
2.2.3 Visão de uma Câmara Municipal como Organização de Excelência para Enfrentar os Desafios da Habitação ...19
2.2.4 Problemas da Organização para Lidar com os Problemas da Habitação...27
2.2.5 Recomendações para uma Organização de Sucesso...28
2.3 Grupo de Trabalho B: Mercado de Arrendamento Bloqueado...40
2.3.1 Ninho de Ideias de Projectos ...40
2.3.2 Desenvolvimento das Ideias de Projectos Estratégicos ...41
2.3.3 Visão de uma Câmara Municipal como Organização de Excelência para Enfrentar os Desafios da Habitação ...45
2.3.4 Problemas da Organização para Lidar com os Problemas da Habitação...50
2.3.5 Recomendações para uma Organização de Sucesso...51
2.4 Grupo de Trabalho C: Deficiente Oferta Pública de Habitação a Custos Limitados...59
2.4.1 Ninho de Ideias de Projectos ...59
2.4.2 Desenvolvimento das Ideias de Projectos Estratégicos ...60
2.4.3 Visão de uma Câmara Municipal como Organização de Excelência para Enfrentar os Desafios da Habitação ...69
2.4.4 Problemas da Organização para Lidar com os Problemas da Habitação...77
2.4.5 Recomendações para uma Organização de Sucesso...78
2.5 Grupo de Trabalho D: Elevados Preços da Habitação de Qualidade ...92
2.5.1 Ninho de Ideias de Projectos ...92
2.5.2 Desenvolvimento das Ideias de Projectos Estratégicos ...92
2.5.3 Visão de uma Câmara Municipal como Organização de Excelência para Enfrentar os Desafios da Habitação ...96
2.6 Grupo de Trabalho E: Concentração de Problemas em Bairros Sociais ... 110
2.6.1 Ninho de Ideias de Projectos ... 110
2.6.2 Desenvolvimento das Ideias de Projectos Estratégicos ... 111
2.6.3 Visão de uma Câmara Municipal como Organização de Excelência para Enfrentar os Desafios da Habitação ... 117
2.6.4 Problemas da Organização para Lidar com os Problemas da Habitação... 123
2.6.5 Recomendações para uma Organização de Sucesso... 124
3. SESSÃO PLENÁRIA DE APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ... 134
3.1 Síntese dos Resultados ... 134
3.2 Mensagem para a Equipa do Plano ... 137
4. ANEXO... 138
1. SESSÃO PLENÁRIA DE ABERTURA
1.1 Introdução
A Sessão realizou-se no dia 17 de Novembro de 2008 no Fórum Lisboa, das 9:30 às 17:00 Horas. Contou com a presença de Autarcas e de elevado número de colaboradores da Câmara Municipal de Lisboa e de empresas municipais, totalizando cerca de 160 participantes.
Figura 1 – Imagens da Sessão Plenária Inicial.
A Vereadora responsável pelo Programa Local de Habitação, Arq.ª Helena Roseta deu as boas vindas e agradeceu a presença de todos. Começou a sua intervenção referindo que o Programa Local de Habitação (PLH) é um instrumento político de âmbito municipal ou intermunicipal, previsto no Plano Estratégico de Habitação 2008/2013 (PEH 2008/2013). É um instrumento que permite ao município desempenhar o seu papel regulador no mercado da habitação, suprindo falhas e disfunções, e deve contribuir para garantir o direito à habitação previsto no artigo 65º da Constituição.
De seguida, identificou os objectivos gerais do PLH:
• Conhecer melhor as necessidades quantitativas e qualitativas de habitação • Conhecer o mercado habitacional local e as suas dinâmicas
• Hierarquizar prioridades
• Identificar os recursos e parceiros mobilizáveis • Enquadrar as intervenções de regeneração urbana • Contratualizar intervenções
• Divulgar “boas práticas” na gestão do parque público
Referiu ainda que a base do PLH deve assentar nas freguesias, que são os órgãos autárquicos mais próximos da realidade e com melhor conhecimento do terreno, mas que as políticas e
todos os intervenientes no mercado da habitação.
Em seguida falou das políticas e prioridades para a habitação e reabilitação da Câmara Municipal de Lisboa ao longo dos anos e apresentou um conjunto de dados que retratam a situação da habitação na cidade de Lisboa.
Por último, referiu que o conhecimento existente nos serviços e empresas municipais de Lisboa ultrapassa largamente o mandato actual e que o PLH não pode dispensar essa base de informação e saber. Assim, o grande objectivo da Sessão é juntar os intervenientes mais directos nas políticas municipais de habitação de Lisboa, para estabelecer as bases do “conhecer”, que deverão permitir depois o “escolher” e o “concretizar”.
A Eng.ª Marta Sotto-Mayor, da Direcção Municipal de Habitação da Câmara Municipal de Lisboa, falou sobre a problemática do património habitacional municipal de Lisboa, apresentando um conjunto de informações de grande relevância.
Referiu ainda algumas questões que se colocam actualmente na área da habitação municipal, nomeadamente:
• Como resolver o problema do estado de degradação do Património Edificado.
• O que fazer com os núcleos de alojamentos degradados integrados em Programas PER e PIMP ainda não realojados (propriedade privada).
• Como ultrapassar o problema da inexistência de habitação municipal suficiente para responder à procura.
Seguiu-se a intervenção do Presidente da GEBALIS, Dr. Luis Filipe Marques Santos, que começou por referir que a Empresa Municipal GEBALIS foi criada em 1995 para assegurar a gestão dos Bairros de Lisboa que a Câmara Municipal lhe confiou. Tem como missão gerir eficazmente os Bairros com uma forte perspectiva de desenvolvimento e integração social, educação ambiental, conservação do património e integração profissional da população. Apresentou, ainda, a estratégia e a visão de intervenção para a GEBALIS, que é baseada na “Captação de recursos sociais e económicos existentes nos bairros, por forma a autonomizar as populações, dignificando-as e conferindo-lhes um sentimento de pertença ao bairro”.
Por último, referiu os desafios futuros nas áreas:
• Social: com o reforço e consolidação da rede social, das microredes e alargamento das boas práticas da gestão participada à restante Cidade; com o desenvolvimento da área social, reforçando as parcerias, de forma responsável, optimizada e por objectivos; • Património: dar prioridade a obras de manutenção e conservação, conforme estratégia
a delinear pelo executivo; e a reformulação da forma de gestão dos contratos de manutenção;
• Espaços Verdes e Ambiente: com a requalificação de espaços exteriores e manutenção e conservação dos existentes.
Interveio depois o Presidente da EPUL. O Dr. João Teixeira começou por referir algumas políticas de boas práticas para a habitação adoptadas nalguns países da Europa, como por exemplo, a aquisição de habitação abdicando do direito de superfície. Sublinhou depois a necessidade de se optar pela reabilitação de quarteirões ao invés de edifícios isolados, de forma a captar o interesse do investimento privado.
O Vereador do Urbanismo e Reabilitação Urbana, Arq. Manuel Salgado, referiu a necessidade de uma caracterização das carências habitacionais actuais. Existe muita informação dispersa que deverá ser aprofundada e trabalhada com rigor. Referiu ainda a problemática da perda de população como uma tendência difícil de inverter devido à falta de oferta e à estagnação do mercado de arrendamento. A reabilitação
urbana é uma prioridade que advém das políticas assumidas não só a nível municipal como nacional, contudo esta não é suficiente para combater a perda demográfica no concelho de Lisboa. Terminou apontando algumas pistas como a dinamização da iniciativa privada o que só é possível tornando os processos de licenciamento mais céleres, com regras mais claras evitando o aparecimento de um sentimento de desconfiança ou incerteza.
A sessão plenária inicial terminou com a intervenção do Prof. Doutor João Farinha, coordenador da equipa da FCT/UNL, que deu as boas vindas e agradeceu o convite para a dinamização do segundo Fórum de Participação do Programa Local de Habitação de Lisboa dedicado aos quadros técnicos da Câmara Municipal e das Empresas Municipais.
Em seguida, apresentou os quatro objectivos específicos do processo participativo do Fórum: 1. Identificar carências e desafios habitacionais na Cidade de Lisboa.
2. Envolver de forma dinâmica e eficiente os Autarcas eleitos para as Freguesias.
3. Proporcionar a reflexão e troca de ideias sobre o Futuro Desejado e as Formas para lá Chegar.
4. Gerar Recomendações para a Equipa do Programa Local de Habitação de Lisboa. Figura 2 – Intervenção do Vereador Manuel Salgado.
Habitação em Lisboa
Na continuação da sua exposição, o Prof. João Farinha apresentou sinteticamente os principais desafios que, em consonância com os resultados do Fórum com as Juntas de Freguesia realizado no dia 10 de Novembro e na perspectiva da equipa técnica do Programa Local de Habitação, sobressaem presentemente na Habitação em Lisboa, nomeadamente:
1. Mercado de Arrendamento Bloqueado 2. Alojamentos Devolutos
3. Edifícios Degradados com Fogos Inabitáveis 4. Falta de Equipamentos de Proximidade
5. Espaços Públicos Degradados e Ausência de Espaços Verdes 6. Concentração de Problemas em Bairros Sociais
7. Núcleos de Interesse Histórico Degradados e Despovoados 8. Falta de Mobilidade, Acessos e Estacionamento
9. Pobreza / Reduzida Capacidade Económica 10. Elevados Preços da Habitação de Qualidade 11. AUGIS ainda na Cidade
12. Gestão Deficiente do Parque Habitacional Público
13. Deficiente Oferta Pública de Habitação a Custos Limitados 14. População Envelhecida com Necessidades Especiais 15. Falta de Alojamentos para Jovens
16. Falta de Alojamentos para Imigrantes 17. Falta de Segurança no Bairro
Após a apresentação destes 17 desafios, os participantes foram convidados a reflectir e a sugerir outros problemas da Habitação em Lisboa. Da auscultação da plateia surgiram os seguintes problemas adicionais:
18. Diversidade de Tipologias 19. Morosidade de Planeamento 20. Morosidade da Justiça
21. Desajustamento das normas legais existentes 22. Desarticulação entre entidades
Estes foram acrescentados aos desafios anteriormente apresentados, procedendo-se de imediato a uma votação para hierarquização dos 22 problemas identificados. Cada participante dispôs de igual número de votos (4). Os resultados encontram-se sintetizados no Quadro 1.
Quadro 1 – Hierarquização dos Principais Problemas da Habitação em Lisboa.
HIERARQUIA FINAL DOS PRINCIPAIS DESAFIOS N.º VOTOS
Edifícios Degradados com Fogos Inabitáveis 75
Mercado de Arrendamento Bloqueado 68
Deficiente Oferta Pública de Habitação a Custos Limitados 48
Elevados Preços da Habitação de Qualidade 44
Concentração de Problemas em Bairros Sociais 41
Núcleos de Interesse Histórico Degradados e Despovoados 36
Pobreza / Reduzida Capacidade Económica 36
Gestão Deficiente do Parque Habitacional Público 35
População Envelhecida com Necessidades Especiais 34
Falta de Mobilidade, Acessos e Estacionamento 29
Alojamentos Devolutos 28
Espaços Públicos Degradados e Ausência de Espaços Verdes 27
Desarticulação entre entidades 27
Falta de Alojamentos para Jovens 22
Desajustamento das normas legais existentes 19
Falta de Equipamentos de Proximidade 11
Falta de Segurança no Bairro 8
Morosidade de Planeamento 7
Morosidade da Justiça 5
Falta de Alojamentos para Imigrantes 3
Diversidade de Tipologias 2
Imagem da Hierarquização dos Principais Problemas
da Habitação em Lisboa
O Prof. João Farinha concluiu a sua intervenção apresentando a estrutura dos trabalhos da sessão, cuja explicação se encontra descrita no Capítulo 2.1.
A sessão continuou de seguida sob a forma de grupos de trabalho temáticos incidindo sobre os 5 problemas mais votados.
Focagem no Conteúdo através da Geração de Ideias para lidar com o Problema
Focagem no Processo e na Nossa Organização para Enfrentar os Desafios da Habitação
2. SESSÃO EM GRUPOS DE TRABALHO
2.1 Aspectos Metodológicos
A metodologia dos trabalhos de grupo visou criar uma atmosfera de trabalho descontraída e criativa, onde os participantes puderam expressar-se em igualdade de circunstâncias segundo regras claras, integrados num processo eficiente e tanto quanto possível convergente para a obtenção de consensos.
Os 5 Problemas Prioritários da Habitação em Lisboa que resultaram da votação em plenário inicial foram distribuídos por cinco salas temáticas paralelas:
• Sala A: Edifícios Degradados com Fogos Inabitáveis • Sala B: Mercado de Arrendamento Bloqueado
• Sala C: Deficiente Oferta Pública de Habitação a Custos Limitados • Sala D: Elevados Preços da Habitação de Qualidade
• Sala E: Concentração de Problemas em Bairros Sociais
Em cada uma das salas foi proposto aos participantes as seguintes tarefas:
1ª Tarefa “Se Eu Tivesse o Poder e os Meios”: Geração de um Ninho de Ideias de Projectos para Lidar com o Desafio da respectiva Sala de modo a melhorar fortemente a situação existente.
2ª Tarefa “Seleccionar Prioridades”: Escolher, do Ninho de Ideias de Projectos, aquele que é mais Urgente ser Implementado, o mais Inovador e o mais Viável de Concretização. Cada um dos projectos a ser desenvolvido numa ficha própria.
3ª Tarefa “Visão de Futuro Desejado”: Escolher o postal que melhor simboliza a Câmara Municipal como Organização de Excelência para enfrentar os desafios da Habitação e preencher uma ficha. Nessa ficha era pedido ao participante que descrevesse, através de 4 ou 5 palavras-chave, os atributos/ características de uma Câmara de Excelência como Organização para lidar com os desafios da Habitação. Esta actividade era individual. Posteriormente deveria explicar sucintamente aos restantes
os elementos do grupo partilharem as suas ideias, a tarefa seguinte consistia na procura de um consenso, através de 6/7 palavras-chave, que simbolizasse as Características de uma Câmara de Excelência desejadas pelo grupo. Assim foi pedido a cada grupo que colocasse o postal escolhido por cada um dos participantes numa cartolina e que escrevessem as palavras-chave de consenso. A Visão do Grupo para a “Uma Câmara de Excelência para lidar com os Desafios da Habitação” ficava assim esboçada.
4ª Tarefa “Problemas da Organização para Lidar com os Problemas da Habitação”: Identificar os problemas da Organização face aos desafios da habitação a três níveis: na relação estritamente interna; na relação entre a Câmara Municipal e os actores exteriores e na relação entre a Câmara Municipal e as Empresas Municipais. Para cada um dos níveis foi solicitado a identificação de 3 problemas.
5ª Tarefa “Recomendações para uma Organização de Sucesso”: Identificar as relações entre as unidades da autarquia cuja articulação deverá ser reforçada, as lacunas/ debilidades existentes e recomendações para ultrapassá-las.
2.2 Grupo de Trabalho A: Edifícios Degradados com Fogos Inabitáveis
2.2.1 Ninho de Ideias de Projectos
De acordo com a metodologia, foi solicitado aos participantes, nas 5 mesas de trabalho sobre este tema, que realizassem uma listagem de Ideias de Projectos de forma a responder aos desafios existentes no tema “Edifícios Degradados com Fogos Inabitáveis”. Deste exercício resultaram 25 Ideias de Projectos.
Ninho de Ideias de Projectos
Acção fiscalizadora da CML na aplicação da nova legislação, criação do B.I do edificio Alienação de edifícios municipais devolutos
Alteração de legislação do RECRIA
Arrendamento a baixo custo em troca de investimento do inquilino na fracção. o proprietário investe nas partes comuns
Bolsas de edifícios para reabilitação conjunta
Concurso de fogos municipais com projecto para serem reabilitados para habitação própria permanente para população em geral
Concursos de ideias de intervenção – com contrapartidas e cedências para os vencedores Criação de gabinete técnico em que:
- avaliasse a situação de cada edificio degradado
- apoiasse os proprietários em todo o processo de recuperação (planeamento, elaboração do projecto) Criação de grupo na CML para apoio aos senhorios
Criação de núcleos de habitação pública temporários Edificios da CML = Património Municipal
- Recuperação de parque habitacional em deterimento do arrendamento a particulares - Listagem dos edificios relativamente ao seu estado de conservação
Edificios particulares: - Licenciamento simplificado
- Articulação entre diversos serviços municipais - Apoios financeiros para a recuperação
- Deserticulação entre os vários diplomas legais. Ex: Lei 60/2001 piorou a rapidez do processo de obras de recuperação
Expropriar pelo valor de avaliação das finanças vendendo ou cedendo a particulares que executem as obras
Gabinete de apoio à Manutenção/Conservação do edificio (ao inquilino e proprietário)
Implementar o dialogo com os principais proprietários da cidade (Sta. Casa da Misericórdia, Segurança Social)
bloqueadas de inumeros proprietários (heranças)
Levantamento exaustivo do edificado degradado e devoluto por edificio, incluindo o tipo de ocpação, o estado de conservação dos fogos e do edificio com vista à definição de estratégias de intervação: - Intervenção por quarteirão ao abrigo de um plano de excepção
- Colocar a realização das obras e rentabilização de investimento aos privados com contrapartidas para a CML
Monotorização dentro da CML das fontes de financiamento (muitas vezes desconhecidas dos serviços) No caso de ser a CML a fazer as obras poderia a CML ficar com determinado número de fogos e o
proprietário outro número, não havendo transacção monetária
Procurar edifícios parcialmente habitados por idosos e de forma a encontrar parcerias Programas dirigidos a público-alvo (classe média) ou mesmo idosos
Proposta para alteração das condições de acesso aos programas de comparticipação Reabilitação dos fogos municipais para criação de bolsa de fogos para realojamento Seguro de renda, feito pelo inquilino
Simplificação de legislação relativamente ao licenciamento
2.2.2 Desenvolvimento das Ideias de Projectos Estratégicos
Cada mesa de trabalho seleccionou, do Ninho de Ideias de Projectos, o mais Urgente (U) de ser Implementado, o mais Inovador (I) e o mais Viável de Concretização (V). Estes foram desenvolvidos em fichas próprias, que seguidamente se transcrevem.
TÍTULO da Ideia de Projecto: R e c u p e r a ç ã o
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo: Listagem de recuperação de edifícios:
1) Melhorar os recuperáveis:
- pequenas intervenções: rápidas e imediatas - grandes intervenções
2) Eliminar os irrecuperáveis tecnicamente e/ou economicamente promovendo o investimento: - limpeza do terreno e venda com condicionamento
O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
TÍTULO da Ideia de Projecto: C r i a ç ã o d e u m a B o l s a d e R e a l o j a m e n t o
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:
Reabilitação de edifícios municipais para apoiar o realojamento provisório de inquilinos particulares durante a execução de obras.
O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
TÍTULO da Ideia de Projecto: C o m p a t i b i l i z a ç ã o / R e v i s ã o d a L e g i s l a ç ã o E x i s t e n t e
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:
Revisão de legislação da propriedade para permitir a posse automática e célere de edifícios degradados e cuja situação não permite intervenções adequadas (ex: muito proprietários, proprietários desconhecidos). Revisão de legislação ligada à construção e licenciamento de forma à sua simplificação e desburocratização. Inclui a simplificação dos procedimentos municipais nomeadamente na redução de prazos, números de técnicos envolvidos e apoio à formalização de processos. Revisão de legislação de simplificação para a resolução do cadastro.
O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
Recursos Financeiros Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
Recursos Financeiros Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
Recursos Financeiros Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
TÍTULO da Ideia de Projecto:
C r u z a m e n t o d a s 2 b a s e s d e d a d o s : E s t a d o d e C o n s e r v a ç ã o d o E d i f i c a d o e O c u p a ç ã o
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:
Levantamento e cruzamento do estado de conservação e ocupação do edificado da cidade de Lisboa; Realojamento das famílias residentes em fogos em situação de risco.
O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
TÍTULO da Ideia de Projecto: C r i a ç ã o d e B o l s a d e F o g o s d e
R e a l o j a m e n t o
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:
Definição do edifício/edifícios para realojamento provisório integrados na área que vai ser intervencionada; Realização das obras indispensáveis ao uso desses edifícios como realojamento provisório (por um período máximo de 2 anos).
O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
Recursos Financeiros Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
Recursos Financeiros Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
TÍTULO da Ideia de Projecto: P r o m o ç ã o d a V i a b i l i d a d e d e C o n s t r u ç ã o d o P a t r i m ó n i o M u n i c i p a l
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:
Os prédios municipais considerados irrecuperáveis tecnicamente ou economicamente proceder à sua demolição e venda de terreno em condições especiais e com condicionantes.
O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
TÍTULO da Ideia de Projecto: C o n c u r s o d e C e d ê n c i a d e D i r e i t o d e
S u p e r f í c i e
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:
Concurso de cedência de direito de superfície de fogos municipais degradados com projecto aprovado para reabilitação para habitação própria do concorrente. O concorrente suportaria a reabilitação do seu fogo, mediante projecto elaborado na CML. A autarquia seria responsável pelas obras nas partes comuns. O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
TÍTULO da Ideia de Projecto: C r i a ç ã o d e G a b i n e t e d e M e d i a ç ã o p a r a a R e a b i l i t a ç ã o e C o n s e r v a ç ã o d o E d i f i c a d o
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:
Motivar os proprietários para a reabilitação e conservação do edificado através de incentivos, tais como: Recursos Financeiros
Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
Recursos Financeiros Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
Os Projectos Mais Inovadores
I- Execução da obra pelo proprietário; - Elaboração do projecto pela CML;
- Execução da obra pela CML ficando a câmara com uma percentagem do edifício. O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
TÍTULO da Ideia de Projecto:
R e n t a b i l i z a ç ã o d o P a t r i m ó n i o E x i s t e n t e c o m V i s t a à C r i a ç ã o d e H a b i t a ç ã o d e n t r o d a C i d a d e
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:
Intervenção por quarteirões ao abrigo de um plano de excepção que permita tirar partido do património existente no sentido de rentabilizar para a habitação em Lisboa.
O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
TÍTULO da Ideia de Projecto: C o n c u r s o d e I d e i a s
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:
Criar concursos de ideias que formalizem programas de intervenções em edifícios (áreas históricas e consolidadas) que pode implicar a demolição integral até à reabilitação. Pressupõe contrapartidas em compensações a ponderar no objecto do concurso.
Recursos Financeiros Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
Recursos Financeiros Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
TÍTULO da Ideia de Projecto: A l t e r a ç ã o a o s P r o g r a m a s d e
C o m p a r t i c i p a ç ã o p a r a O b r a s E x i s t e n t e s
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:
Promover a alteração legislativa de forma a alargar o âmbito de aplicação dos programas de comparticipação para execução de obras, nomeadamente para os edifícios devolutos e para outro tipo de operações urbanísticas para além das obras de conservação e beneficiação.
O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
TÍTULO da Ideia de Projecto: C r i a ç ã o d e u m G a b i n e t e d e A p o i o à
M a n u t e n ç ã o / C o n s e r v a ç ã o
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo: Sensibilização à conservação e manutenção através de: - Apoio à criação de convívio;
- Acções de sensibilização à conservação;
- Levantamento de necessidades e cedências de materiais de construção (inquilino/proprietários). Recursos Financeiros
Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
Recursos Financeiros Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
Os Projectos Mais Viáveis de Concretização
VTÍTULO da Ideia de Projecto: P r o m o v e r P a r c e r i a s d e R e a b i l i t a ç ã o
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:
Parcerias público/privado com vista a colocar a realização das obras e rentabilização de investimento aos privados com contrapartidas para a CML.
O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
TÍTULO da Ideia de Projecto: B e n e f i c i a ç ã o / C o n s e r v a ç ã o d o s E d i f í c i o s
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:
Pequenas reparações no exterior e interior dos edifícios com destaque para as fachadas cobertas em zonas nobres da cidade, para melhorar o aspecto exterior.
O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
Recursos Financeiros Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
Recursos Financeiros Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
Recursos Financeiros Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
TÍTULO da Ideia de Projecto: B o l s a d e E d i f í c i o s p a r a R e a b i l i t a ç ã o C o n j u n t a
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:
Procurar edifícios parcialmente habitados ou devolutos de forma a criar um conjunto a reabilitar. Pressupõe a utilização de parte (1 ou 2) para a criação de habitação temporária ou criação de residências assistidas ou sociais para idosos, de forma a tornar possível a desocupação definitiva dos outros edifícios. A reabilitação destes deverá ser uma habitação (com ou não incidência em populações com necessidades especiais) e poderem ser colocadas no mercado para venda/arrendamento.
O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
2.2.3 Visão de uma Câmara Municipal como Organização de Excelência para Enfrentar os Desafios da Habitação
Apresenta-se de seguida a visão desejada para a Câmara Municipal como Organização de Excelência para Enfrentar os Desafios da Habitação construída em cada uma das mesas de trabalho. Indica-se primeiro a visão de cada participante e depois a visão concertada no interior de cada mesa através de palavras-chave dos atributos/ características de uma Câmara de Excelência.
A Câmara como herdeira de um riquíssimo património histórico e simbólico
Voar
Receptivo à mudança Grandes percursos
Visão global da habitação para o interior localmente Recursos Financeiros
Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
Revolução. Cadência orgânica dentro do espaço
Mosaico; mistura de diferentes cores, formatos e conjunto
Organização, mutação, equilíbrio e dinâmica
Atributos / Características de uma Câmara de Excelência
para lidar com os Desafios da Habitação
Equilíbrio Dinâmica Método/ Organização Disponibilidade para a mudança Inovação Preservação do património Visão estratégica Diversidade Evolução
CM
Lisboa
“Tirem-me deste filme”
“Tenho tanto que fazer e não sei por onde começar” “Nem quero ver bem os problemas reais”
Degradação Edifício Habitação Reabilitação
Procurar uma direcção de unificação
Mobilidade Espaço público Diversidade Partilha Integração
Preocupação com população idosa e com fracos recursos económicos
Inclusão social Habitação degradada
Integração dos espaços verdes Harmonia
Solução integrada
Compreensão dos problemas Visão global
para lidar com os Desafios da Habitação
Planeamento Estratégia de intervenção Ousadia Inovação Modernidade Inércia Envelhecimento Incapacidade Dificuldade Complexidade Adormecida LentaPouca interacção entre departamentos Com “muito peso” às costas
Directivas Esforço conjugado no planeamento das acções Preocupação de integração social Participação de todos os actores Orçamentação adequada / Programação financeira Visão global Informação acessível a todos Articulação eficaz dos serviços Procedimentos céleres Politicamente sustentável
CM
Lisboa
Uma teia de serviços que não se articula entre si
Grande Potente
Capacidade de mobilidade
Bom desenvolvimento de potencialidade
Solidão Tristeza Velhice
Atributos / Características de uma Câmara de Excelência
para lidar com os Desafios da Habitação
Sólida Inovação Dinamismo Articulação Empreendedora Planeamento Gestão responsável dos recursos Integradora Responsabilidad e social Credibilidade
CM
Lisboa
Caminhar devagar para encontrar o caminho Radical – coragem para executar
Corte pata descobrir novos caminhos
Domesticar a selva que são os serviços da CML Harmonia Articulação Diálogo Transparência Criatividade Protecção Conhecimento Cuidar Estimulação Trabalho directo
Prazos exigidos e cumpridos Urgência nas medidas
Avaliação do trabalho da equipa e autoavaliação com pontos forte e fracos
Vários departamentos
Cooperação interdepartamental Orçamentação passo a passo
Só com organização se chega a um bom desempenho
Grande Dinâmica Inovadora Simplificadora Liderança de equipa Planeamento Percurso Iniciativa
Atributos / Características de uma Câmara de Excelência
para lidar com os Desafios da Habitação
Muito a fazer Organização Perseverança Viver/sobreviver
Luta, desafio, perdedora, vários serviços fazem a mesma coisa mas normalmente uns contra os outros
Conseguir fazer qualquer coisa é uma batalha
Objectividade Igualdade Finalidade Progresso
Pensar/organizar o futuro Síntese: o futuro é hoje Transparente Panificadora Administradora da causa pública Organizadora Dialogante Cooperante Criativa Simplificadora Inovadora Dinâmica
CM
Lisboa
A complexidade versus simplicidade
Bairrismo Antiguidade Desocupação Esperança
Atributos / Características de uma Câmara de Excelência
para lidar com os Desafios da Habitação
Decisão Dinamismo Responsabilização Plataforma informática Simplificação - Simplex Coordenação entre serviços Competência Motivação Execução Organização
CM
Lisboa
2.2.4 Problemas da Organização para Lidar com os Problemas da Habitação
Apresenta-se de seguida os problemas da organização, identificados nas 5 mesas de trabalho, face aos desafios da habitação a três níveis: na relação estritamente interna; na relação entre a Câmara Municipal e os actores exteriores e na relação entre a Câmara Municipal e as Empresas Municipais. O rg a n iz a ç ã o I n te rn a • Burocracia • Coordenação de serviços
• Desarticulação/sobreposição de funções entre serviços
• Descrença generalizada entre técnicos/serviços (desmotivação) • Duplicação de tarefas
• Falta de articulação entre os serviços (falta de comunicação) (ausência de partilha de informação)
• Falta de comunicação e informação entre serviços • Falta de liderança
• Falta directivas políticas
• Inadequação da organização para com os objectivos • Inércia
• Morosidade de procedimentos por, entre outras causas, má gestão dos recursos humanos
• Motivação
• Plataforma Informática com acesso a todos os serviços • Sobreposição de competências R e la ç ã o c o m o E x te ri o r
• A câmara não corresponde a uma instituição exemplar. Deverá ser exemplo nas actuações que exige ao particular
• A CML apresenta-se fechada para o exterior
• Ausência de orientações claras na relação com o exterior
• Descredibilidade face ao exterior devido às alterações de ordem política • Falta de coordenação entre os vários organismos que intervêm na cidade • Falta de eficácia no sistema de comunicação
• Falta de fundos
• Falta de participação das entidades privadas e envolvimento • Falta de poder institucional
• Falta de simplificação de procedimentos e necessidade de transparência • Falta de transparência
• Fechada • Prepotência
R e la ç ã o d a C M L c o m a s E M ’s
• Ausência de responsabilização por gestão danosa • Desconfiança mútua
• Duplicação de funções • Falta de articulação
• Falta de conhecimento de muitos dos objectivos entre entidades • Falta de cooperação de ambas as partes
• Falta de coordenação entre CML e as EM’s
• Falta de equidade no funcionamento dos serviços e actuação na cidade
• Falta de supervisão da CML em relação às empresas municipais no sentido de cumprirem os objectivos para que foram criadas
• Falta de directivas políticas relativas às empresas municipais (definição objectivos)
• Inexistente
• Sobreposição de competência
• Sobreposição de funções com serviços/empresas municipais • Sobreposição de tarefas com desconhecimento das competências
2.2.5 Recomendações para uma Organização de Sucesso
Nos esquemas seguintes estão identificadas as relações entre as unidades da autarquia cuja articulação deve ser reforçada. A cada esquema está associada uma tabela onde são identificadas as Lacunas/Debilidades existentes, o seu Grau de Relevância para o desempenho da Organização e sugestões de como Ultrapassar as lacunas/debilidades.
1 2 3 4 5 7 6
Lacuna / Debilidade Relevante Muito Relevante
Muitíssimo
Relevante Como ultrapassar?
1 Partilha de informação
X
Partilha eficaz da informação2 Complementaridade de acções
X
Flexibilidade no diálogo3 Actualização de comunicação
X
Comunicando4 Inexistência se comunicação
X
Comunicando5 Partilha de informação
X
Partilha eficaz de comunicação6 Partilha sistematizada de
informação
X
Contactos mais frequentes1 Executivo Municipal DPE 2 3
Lacuna / Debilidade Relevante Muito Relevante
Muitíssimo
Relevante Como ultrapassar?
1 Falta de coordenação/ orientação/ estratégia
X
Coordenação estratégica única/unificadora 2 Falta de informação e coordenação de acçõesX
Estruturação na informação acessível a todos/ utilização das mesmas bases informáticas3 Falta de estratégia na definição
global de objectivos
X
Coordenação entre políticas e intervenções
1 DMPO 3 4 5 6 10 8 7 14 13 12 17 15 18 22 19
Lacuna / Debilidade Relevante Muito Relevante
Muitíssimo
Relevante Como ultrapassar?
1 Desadequação do tempo de reposta
X
Optimização dos recursos3 Desadequação do tempo de resposta
X
Optimização tecnológicos dos recursos4 Falha de articulação e comunicação
X
Uniformização de procedimentos e partilha de base de dados5 Falha de articulação e comunicação
relativamente a novas aquisições
X
Disponibilizar on-line a informação6 Desconhecimento dos programas
existentes de apoio à população
X
Disponibilizar on-line a informação7 Falta de planeamento das
intervenções
X
Planeamento das intervenções no sentido de cuidar situações de fogos com obras concluídas que ficam a aguardar os certificados dos concessionários
8
Falha de articulação e comunicação nas grandes empreitadas com a DMPO.
Desadequação do tempo de resposta às solicitações de pequenas intervenções
X
Disponibilização de informação relativa às competências de cada serviço
10
Falta de recursos da PM para apoio das acções de desocupação de prédios
X
Mais meios12 Desconhecimento dos fogos
disponíveis
X
Acesso à informação relativa aos fogos vagos
13
Falta de comunicação e articulação. A EPUL comporta-se como empresa privada de construção civil
X
Maior supervisão da EPUL por parte da CML no sentido de fazer cumprir os objectivos para que foi criada
14
Falta de articulação entre DMH e protecção civil em situação de ruínas municipais
X
Manter uma bolsa de fogos disponíveis para os realojamentos por despejo em situação de ruína
15
Ausência de comunicação em matérias decisivas de recuperação/reabilitação
X
Maior supervisão por parte da CML no sentido de fazer cumprir os objectivos previstos para a área da habitação
Lacuna / Debilidade Relevante Muito Relevante
Muitíssimo
Relevante Como ultrapassar?
17 Desadequação do tempo de resposta
X
Optimização dos recursos18 Igual à nº 3
19
Ausência de resposta por parte do DPI e ausência de partilha de informação
X
Partilha da base de dados do património22
Ausência de informação sobre os estudos executados pelo planeamento. Importantes para informar a gestão
1 2 3 4 5 6 7 8 9 DMPO DMAU 10
Lacuna / Debilidade Relevante Muito Relevante Muitíssim o Relevante Como ultrapassar?
1 Falta de fogos no DMH prontos a
atribuir
X
-2 Falta de fogos no DMH prontos a
atribuir
X
-3 Falta de articulação entre
DMH/PM no cumprimento da Lei
X
-4
Falta de articulação entre PM/Gebalis no cumprimento da Lei
X
-5
Falta de comunicação sobre o estado de conservação dos fogos ao abrigo do NRAU
X
-6
DMCRU-EPUL - Falta de definição de estratégias e áreas de reabilitação
X
-7 DMCRU – DMH falta de cedências
de fogos para realojamentos
X
-8 DMCRU-DMPO – fiscalização e
pagamentos de empreitadas
X
-9 DMCRU-DMH – Falta de
planeamento de espaço público
X
-10
DMPCST_DMH – Ausência de política de habitação para edificado em situação de risco
1
2
3
4
Lacuna / Debilidade Relevante Muito Relevante
Muitíssimo
Relevante Como ultrapassar?
1
Descoordenação quando se conjuga recuperação com licenciamento
X
Partilha de informação2 Descoordenação –
intervenções duplicadas
X
Definir funções e âmbito das mesmas
3 Descoordenação. “Luta” pelo
poder
X
Optimização das funções e recursos
4 Conceito de intervenção
diferentes
X
Melhoria de procedimentos2.3.1 Ninho de Ideias de Projectos
Inicialmente foi solicitado aos participantes, nas 3 mesas de trabalho sobre este tema, que realizassem uma listagem de Ideias de Projectos de forma a responder aos desafios existentes no tema “Mercado de Arrendamento Bloqueado”. Deste exercício resultaram 20 Ideias de Projectos.
Ninho de Ideias de Projectos Actualização do cadastro predial
Adapatar o novo RAU (flexibilizar as taxas de aumento de renda) e Porta 65 ao mercado de arrendamento actual (alargar a idade de acesso e aumentar o valor de comporticipação)
Adaptação de regulamentos para facilitar a reabilitação (por exemplo adaptação ao GEU) Agilização de procedimentos de despejo
Agilização/desburocratização no processo de arrendamento (requalificação do contracto de arrendamento)
Benefícios fiscais atribuídos ao senhorio/inquilino em virtude de reabilitação Celeridade nos mecanismos juridicos de despejo
Criação de agências de arrendamento ( com a GEBALIS) com fixação de tectos dre renda Criação de equipas locais da CML para apoio técnico e de materiais
Criação de fundos imobiliários dedicados ao arrendamento Criação e alargamento de programas de apoio ao arrendamento
Criar fundos imobiliários/arrendamento para gestão do património existente ou a construir
Fixar quotas para arrendamento nos novos empreendimentos (coordenar com normas já existentes de quotas para custos controlados)
Funcionamento pleno e eficaz da C.A.M Incentivar os seguros de renda
Incentivo ao mercado de arrendamento:
a) financiamento aos senhorios para requalificação dos edificios
Investimento de apoio ao arrendamento para as diferentes faixas etárias e situação socio-economicas Penalizações para a não contribuição de condomínio em regime de P.H.
Simplificar a Lei de arrendamento
2.3.2 Desenvolvimento das Ideias de Projectos Estratégicos
Cada mesa de trabalho seleccionou, do Ninho de Ideias de Projectos, o mais Urgente (U) de ser Implementado, o mais Inovador (I) e o mais Viável de Concretização (V). Estes foram desenvolvidos em fichas próprias, que seguidamente se transcrevem.
TÍTULO da Ideia de Projecto: R e v i s ã o d o s I n s t r u m e n t o s L e g a i s e m
V i g o r N R A U e P o r t a 6 5
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo: o Facilitar acesso e aumentar as taxas de participação. o Acelerar os mecanismos de despejo.
O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
TÍTULO da Ideia de Projecto: I n c e n t i v o a o M e r c a d o d e A r r e n d a m e n t o
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:
o Financiamento aos senhorios para requalificação dos edifícios.
o Investimento e apoio ao arrendamento para as diferentes faixas etárias e situações socioeconómicas. O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
Recursos Financeiros Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
Recursos Financeiros Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
TÍTULO da Ideia de Projecto: F u n c i o n a m e n t o P l e n o e E f i c a z d a C A M L i s b o a
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:
A comissão arbitral municipal determina os coeficientes de conservação essenciais ao processo de actualização das rendas antigas.
O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
TÍTULO da Ideia de Projecto: C r i a ç ã o d e A g ê n c i a s d e A r r e n d a m e n t o
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:
o Entidades público-privada (envolvendo GEBALIS/CML/IHRU/APEMI).
o Criar bolsa de arrendamento com gestão – prevendo tectos com fixação das rendas. O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
TÍTULO da Ideia de Projecto: A c t u a l i z a ç ã o O b r i g a t ó r i a e P e r i ó d i c a d o C a d a s t r o d o R e g i s t o P r e d i a l
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:
Visa a identificação de proprietários para possível resolução de situações de heranças indivisas. Recursos Financeiros
Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
Recursos Financeiros Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
Os Projectos Mais Inovadores
IO SUCESSO DO PROJECTO depende de:
TÍTULO da Ideia de Projecto: S o l u ç õ e s V e r s á t e i s n o A r r e n d a m e n t o
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:
o Soluções versáteis na requalificação dos fogos adequadas aos arrendatários e tipologia dos fogos: - aquando de requalificação transformar as habitações em que se encontram em subocupação: a) residência assistida (idosos, problemas mentais, etc.)
b) residência partilhada (subaluguer de quartos)
c) residência comunitária (serviços comuns, refeitório, lavandaria)
o Para todas as faixas etárias
o Presença de apoio técnico, social e financeiro (Estado) O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
TÍTULO da Ideia de Projecto: C r i a ç ã o e A l a r g a m e n t o d e P r o g r a m a s d e A p o i o e I n c e n t i v o a o A r r e n d a m e n t o
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:
Alargamento dos programas de apoio a qualquer faixa etária e à classe média. Recursos Financeiros
Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
Recursos Financeiros Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
Os Projectos Mais Viáveis de Concretização
VTÍTULO da Ideia de Projecto: A g i l i z a ç ã o / D e s b u r o c r a t i z a ç ã o n o P r o c e s s o d e A r r e n d a m e n t o
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo: o Facilitação do processo de arrendamento:
- cumprimento de prazos para dar resposta atempadamente ao pedido de arrendamento; - processo de requalificação;
- processo de contrato de arrendamento. O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
TÍTULO da Ideia de Projecto: C o t a s p a r a A r r e n d a m e n t o
APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:
Nos novos empreendimentos fixar quotas mínimas de fogos de arrendamento, integrando uma quota de fogos a custos controlados.
O SUCESSO DO PROJECTO depende de:
Recursos Financeiros Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
Recursos Financeiros Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
Recursos Financeiros Legislação
Decisão do Órgão Autárquico Capacidade Interna de Elaboração do Projecto
Circulação de Informação Formação de Parcerias Privadas Formação de Parcerias Públicas Participação dos Cidadãos Outros. Quais?
2.3.3 Visão de uma Câmara Municipal como Organização de Excelência para Enfrentar os Desafios da Habitação
Apresenta-se de seguida a visão desejada para a Câmara Municipal como Organização de Excelência para Enfrentar os Desafios da Habitação construída em cada uma das mesas de trabalho. Indica-se primeiro a visão de cada participante e depois a visão concertada no interior de cada mesa através de palavras-chave dos atributos/ características de uma Câmara de Excelência. Sustentabilidade Equilíbrio Património Paz social Desafio Esperança Melhoria Conjugação de esforços Harmonia no interesse comum Capacidade de organização Equilíbrio, sabedoria Audácia
Inovação
Torre de Babel – cada área fala uma língua que as outras não entendem
para lidar com os Desafios da Habitação
Força Energia Mudança Iniciativa Cooperação Esforço Compromisso Terreno difícil Optimismo Segurança Eficiência Esperança Equilíbrio Património Cultural Eficiência Proximidade Comunicação Empreendedora Diversidade Sustentabilidade Inovação PlaneamentoCM
Lisboa
Solidariedade – entre CML e os mais pobres/fracos
Estabelecimento de parcerias com um mesmo olhar sobre a cidade
Ponte para o futuro
Mediadora entre as várias instituições o particulares Passagem de várias etnias e culturas
Atributos / Características de uma Câmara de Excelência
para lidar com os Desafios da Habitação
Eficiência Mediação Solidariedade Compromisso Optimismo Energia Segurança Cooperação Inovação Iniciativa
CM
Lisboa
Trabalho em rede Circulação de informação Conservação
Degrau a degrau se constrói o caminho
Harmonia entre serviços e projectos
Reabilitar Renovar Reconstruir Recuperar Dignificar
Atributos / Características de uma Câmara de Excelência
para lidar com os Desafios da Habitação
Planeamento e execução de projectos independentemente dos mandatos “Olhar de dentro para fora” Maior proximidade ao munícipe Harmonia entre projectos Harmonia entre serviços Circulação de informação/ comunicação Trabalho em rede
CM
Lisboa
Apresenta-se de seguida os problemas da organização, identificados nas 3 mesas de trabalho, face aos desafios da habitação a três níveis: na relação estritamente interna; na relação entre a Câmara Municipal e os actores exteriores e na relação entre a Câmara Municipal e as Empresas Municipais. O rg a n iz a ç ã o I n te rn a
• Burocratização e verticalização em excesso • Deficiências na estrutura orgânica da CML
• Descontinuidade na implementação de objectivos e projectos • Estrutura orgânica pesada e dispersa
• Excesso burocrático
• Falta de articulação entre os vários departamentos • Falta de informação/comunicação
• Falta de planeamento e visão integrada • Irracionalidade na gestão de recursos
R e la ç ã o c o m o E x te ri o r • Burocracia
• Desconhecimento dos reais problemas e parceiros • Distanciamento com o exterior
• Falta de informação • Falta de informação
• Falta de respostas articuladas • Reactividade nas respostas
• Reconstrução da imagem junto da opinião pública
R e la ç ã o d a C M L c o m a s E M
’s • Classificação da existência da necessidade das empresas municipais • Desconfiança • Divergências/Objectivos • Falta de articulação • Falta de complementaridade • Falta de comunicação • Falta de informação
• Necessidade de definição de articulação • Sobreposição de competências
2.3.5 Recomendações para uma Organização de Sucesso
Nos esquemas seguintes estão identificadas as relações entre as unidades da autarquia cuja articulação deve ser reforçada. A cada esquema está associada uma tabela onde são identificadas as Lacunas/Debilidades existentes, o seu Grau de Relevância para o desempenho da Organização e sugestões de como Ultrapassar as lacunas/debilidades.
1 2 3 4 5 7a 7 6 8 8a 9 12 11 10 14 13 DMPO
Lacuna / Debilidade Relevante Muito Relevante
Muitíssimo
Relevante Como ultrapassar?
1 Inexistência de articulação entre
DPI e CAM
X
Pleno funcionamento da CAM2 Ausência de cadastro predial único
X
Única aplicação informática, juntando-se as base de dados existentes
3 Falta de articulação das políticas
sociais/realojamento
X
Partilha de bases de dados e criação de projectos comuns
4 Falta de cooperação por falta de
meios e recursos
X
Ligação directa aos gabinetes de bairro/gestão partilha dos fogos vagos
5 Falta de conhecimento das
respectivas competências
X
Acesso aos instrumentos de planeamento
6 Falta de parcerias
X
Constituição de equipas mistas para cada área7 e
7a Falta de autoridade
X
Reforçar competências de PM nos processos de desocupações coercivas
8 e
8a Sobreposição de competências
X
Adaptação de macro estruturas da CML (vereações)
9 Protocolos insuficientes de
reabilitação e alienação
X
Reformular os protocolos existentes
10 Deficiências na concretização dos
planos (PU e PP)
X
Reforçar os poderes da EPUL como urbanizadora
11 Sobreposição de competências
X
Repensar a estrutura12 Deficiente circulação de informação
X
Criação de uma base comum de monitorização13 Sobreposição de competências
X
Reforçar a comunicação através de reuniões periódicas14 Descoordenação de programas e
recursos
X
Programas empreitadas conjuntamente
2 1 3 4 5 6 7 8 8 DMPO
Lacuna / Debilidade Relevante Muito Relevante
Muitíssimo
Relevante Como ultrapassar?
1 Pouco conhecimento dos
procedimentos na GEBALIS
X
Reuniões continuadas entre técnicos e chefias DMH e GEBALIS
2 Necessidade de desburocratização
X
Actuação célere da PM nos bairros sociais3 Total falta de informação entre
DMH e DMCRU
X
Delegação de competências na área da intervenção da DMCRU
4 Falta de articulação e informação
X
Melhorar a comunicação e informação partilhada no desenvolvimento dos projectos. Melhorar a qualidade e tempestividade da informação na implementação dos projectos (obras, realojamento, etc.)
5 Falta de articulação e informação
X
Melhorar a comunicação e informação partilhada no desenvolvimento dos projectos. Melhorara a qualidade e tempestividade da informação na implementação dos projectos (obras, realojamento, etc.)
6 Falta de articulação em projectos
comuns ou complementares
X
Existência de uma comissão de acompanhamento com elemento da CML e EPUL que monitorizasse a articulação dos projectos comuns e específicos
7 Falta de cooperação atenta e
especificidade da CML
X
Estabelecimento de canais privilegiados de comunicação. Ex: criação de figura do gestor do cliente
8 Falta de articulação de objectivos e
de procedimentos
X
Necessidade de informação da orgânica da CML
1 2 3 4 6 5 7 8 9 10 11 DMPO DMAE
Lacuna / Debilidade Relevante Muito Relevante
Muitíssimo
Relevante Como ultrapassar?
1 Desconhecimento dos projectos
sociais do DAS
X
Maior articulação entre DAS e GEBALIS
2 Falta de funcionamento CAM
X
Entrada em funcionamento de forma eficaz3 Clarificação de procedimentos na
gestão de fogos não habitacionais
X
Reforçar o intercâmbio4 Falta de actuação PM nos bairros
municipais
X
Afectar aos bairros sociais PM’s para vigilância e intervenções
5
Clarificar/rever competências na manutenção/conservação do património
X
Definição de competências de forma clara6
Necessidade de rever competências na responsabilização da execução de obras
X
Definição clara de competências7 Falta de articulação na fiscalização de
estabelecimentos comerciais
X
Reforçar a intervenção na
fiscalização dos
estabelecimentos comerciais
8 Falta de actuação de PM nos bairros
históricos
X
Afectar aos bairros históricos vigilância e intervenção
9 Falta de resposta no imediato pela
protecção civil
X
Reforçar os meios de intervenção da protecção civil
10 Desconhecimento dos projectos
sociais do DAS
X
Maior articulação entre DAS e GEBALIS
2.4 Grupo de Trabalho C: Deficiente Oferta Pública de Habitação a Custos
Limitados
2.4.1 Ninho de Ideias de Projectos
Inicialmente foi solicitado aos participantes, nas 6 mesas de trabalho sobre este tema, que realizassem uma listagem de Ideias de Projectos de forma a responder aos desafios existentes no tema “Deficiente Oferta Pública de Habitação a Custos Limitados”. Deste exercício resultaram 38 Ideias de Projectos.
Ninho de Ideias de Projectos
A CML deveria arrendar fogos a particulares (dando como contrapartida a diminuição de impostos e quando necessário realizar obras nesses fogos)
Agilização de procedimentos na aprovação de projectos e tudo a ele inerente
Alargamento da faixa etária nos programas de venda promovidos pela EPUL e pela CML Apoio à existência e criação de novas cooperativas
Aquisição de solos por parte da CML para construção de habitação Arrendamento temporário para jovens
Baixa de preço por metro quadrado nas cidades Bolsa de fogos para arrendamento
Candidatura a programas de financiamento de reabilitação (QREN ou outros)
Ceder imóveis públicos degradados a empresas particulares para reabilitação. Em contrapartida a empresa executaria obras de recuperação em outros imóveis públicos (vantagem de aumentar o número de fogos para habitação a custos controlados e reabilitação do parque habitacional)
Controlo de especulação imobiliária através do aumento da construção em terrenos cedido em direito de superfície
Criação de mecanismos para a alteração da política de solos
Criação de um plano de intervenção conjunta dentro da Área Metropolitana de Lisboa, envolvendo concelhos limítrofes
Definição de zonas de reabilitação por parte da CML e com a sua colaboração com entidades privadas para oferta pública
Diminuição da carga fiscal como incentivo à construção
Dinamizar o sector corporativo para construir ou recuperar a custo controlado
Disponibilização pela parte da CML de terrenos para a construção a custos controlados Diversificar apoios para a habitação
Elaboração de projectos por parte da CML para ceder aos privados para a construção Gestão eficaz dos fogos municipais dos bairros sociais e do património disperso Implementar medidas de combate a fogos privados devolutos
Maior apoio às cooperativas de habitação económica Mais concursos de venda de fogos a custos controlados Movimento cooperativo – incentivos e parcerias
Nos novos empreendimentos habitacionais privados deverão ser disponibilizados uma parte dos fogos construídos para habitação a custos controlados
O Estado deveria de dar incentivos a empresas privadas de forma a poder beneficiar de contrapartidas (fogos, equipamentos, espaços verdes…)
O ordenamento jurídico está desajustado pelo que deveria ser adequado a reordenar a ocupação do existente
Oferta adequada a extractos etários mais jovens Oferta pública existente e diagnóstico
Organizar patrocínios para reabilitação de quarteirões possibilitando assim fracções mais baratas Programa especial de alienação – incentivos à construção a custos controlados
Promoção da construção no âmbito da EPUL
Reabilitação do património municipal devoluto em articulação com entidades privadas para a oferta pública
Reabilitação dos fogos municipais
Reabilitação e disponibilização dos fogos existentes
Reajustamento e adequação dos programas promovidos pela Administração Central – IHRU (por exemplo PROHABITA, etc.)
Reduções da carga fiscal da construção e reabilitação de fogos para o mercado de arrendamento e venda no sector público
Usufruir de apoios públicos para a reconstrução e reabilitação urbana, disponibilizar fracções para arrendamento ou venda a custos controlados
2.4.2 Desenvolvimento das Ideias de Projectos Estratégicos
Cada mesa de trabalho seleccionou, do Ninho de Ideias de Projectos, o mais Urgente (U) de ser Implementado, o mais Inovador (I) e o mais Viável de Concretização (V). Estes foram desenvolvidos em fichas próprias, que seguidamente se transcrevem.