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A incorporação como forma de apropriação do que é transmitido via inconsciente do outro

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Academic year: 2021

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Trabalho a ser apresentado no Congresso de Psicopatologia Fundamental Setembro 2012

“A incorporação como forma de apropriação do que

é transmitido via inconsciente do outro”

Autoras: Ludmilla Tassano Pitrowsky e Simone Perelson Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica da UFRJ

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O trauma e a modernidade

A questão do trauma é motivo de preocupação clínica já bastante discutida entre psicanalistas e psicólogos, e é definido para a maioria das áreas em questão, como o que é da ordem do que escapa, do que contraria, destroça. A Psicanálise, mais especificamente, procura sempre uma compreensão através da clínica que ao mesmo tempo nos remeta ao estudo do indivíduo incluído em seu contexto social. Desde Freud já percebemos a importância de estudar não só os casos clínicos específicos, mas também as questões referentes à sociedade e a cultura. E a partir disso, muitas vezes somos apanhados por sintomas representativos de uma lógica maior, sintomas individuais que são na verdade uma pequena fração de sintomas culturais, e até mesmo historicamente datados. E é a partir de uma escuta clínica aliada a um constante questionamento social que o psicanalista se torna, ao mesmo tempo, pensador e clínico. E é com essa ideia que buscamos aqui compreender de que forma os processos individuais constantemente presentes nos consultórios nos remetem a uma lógica maior, de forma que isto contribua para o enriquecimento tanto de uma teoria quanto da escuta e do tratamento dos sujeitos.

Utilizaremos aqui a compreensão de Luís Claudio Figueiredo a respeito do livro de Zygmunt Bauman, “Modernidade e Ambivalência” de 1999, por nos parecer bastante clara e elucidativa para nossos fins. Luís Claudio parece preocupar-se em manter seu texto o máximo possível fiel às palavras de Bauman, mas não deixa, no entanto, de nos presentar com suas ricas interpretações. Ele destaca alguns pontos principais do texto, como: a distinção tensa e tensionante entre ordem e caos; a vivência da ordem como uma tarefa e a necessidade de se atrelar a classificações; as classificações separadoras e dissociadoras entre sujeito e objeto, corpo e mente etc.; ambiguidade consequente desta ordenação; e principalmente o fato de a tarefa de produzir sentido, produzir também o não-sentido.

Trata-se então de um fracasso inerente ao processo ordenatório. As ambivalências, as contingências e as ambiguidades se impõem de forma a produzir o bom, novo e velho mal-estar. E neste sentido, esse resto que não encontra lugar nessa ordem abre para o clínico, novas possibilidades de pensar a teoria. Estamos entrando então, no vasto terreno do traumático. Como Luís Cláudio afirma:

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“em uma era marcada pela inflação da vontade e do empenho de domínio, clareza e distinção fazem da Idade Moderna uma época extremamente exposta ao traumático, ou seja, o fracasso (inevitável) da razão, da língua e de outros procedimentos de ordenação no encontro com ambivalências modernas está na raiz do traumático como regime de vida” (Figueiredo, 1999, p.221)

O autor ainda propõe pensarmos no afeto como sendo da ordem do que fica de fora do projeto de ordem moderno cartesiano, pois está sempre ao lado do não-sentido, do ambíguo, e portanto, traumatogênico. Desta forma, o trauma inverte os papéis pois distorce a ordem da passividade e atividade, coloca o sujeito num lugar passivo diante de um objeto, excedendo sua capacidade de domínio. Muitas disciplinas procuram ainda uma ordenação dos afetos e a cura do trauma, como até mesmo algumas psicologias. Mas a psicanálise se propõe corajosamente, ao menos parcialmente, segundo o autor, a trilhar outro caminho.

Como pensarmos então, a partir do ponto de vista psicanalítico, essa incidência de casos na clínica em que a questão do trauma se coloca de forma tão imponente, através do que pensamos caracterizar a modernidade e pós-modernidade dos nossos dias? Traremos então os conceitos de introjeção e incorporação para tentar compreender de que forma estar numa sociedade em que precisamos ordenar e dominar, nos possibilita lidar com conteúdos não ordenados e tampouco dominados pelo outro. Como lidamos com questões referentes ao que é da ordem do indizível, do não simbolizado, se já viemos ao mundo em situação de desamparo, mas com o imperativo de tudo dominar? A partir de Ferenczi, Abraham e Torok, pensaremos os conceitos de introjeção e incorporação através do que nos é possível identificar nos processos constitutivos do psiquismo que dizem respeito a essa temática, dos limites entre o externo e o interno, do indivíduo e do grupo, da clínica e da cultura.

Introjeção x Incorporação

Tereza Pinheiro em seu livro sobre a teoria de Ferenczi delimita dois momentos em que o conceito de introjeção é trabalhado pelo autor: em 1909 ela seria o primeiro e único processo do psiquismo; em 1912 o autor teria definido de forma mais clara o conceito, como algo da ordem de uma relação com o mundo externo, de metabolização

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dos objetos externos. Neste segundo momento de conceituação, Ferenczi trabalharia com a introjeção de acordo com o texto do narcisismo de Freud, de 1914, como uma operação de direcionamento pulsional para o objeto, onde a introjeção seria posterior à projeção do desprazer.

Neste sentido, a operação de introjetar é para Ferenczi algo constitutivo do aparelho psíquico e fundamental no processo de simbolização: é através da introjeção do objeto que o psiquismo pode ser povoado de representações, sendo responsável então pela própria linguagem e por todo processo de subjetivação. Até porque comportaria a inclusão não só do que é da ordem da representação, mas principalmente dos afetos, dos sentidos. Como exemplo então, teríamos a própria introjeção do seio que teria em concomitância a inclusão a noção de prazer, como um suporte de sentimentos. E desta forma Ferenczi conclui que se a introjeção é a primeira responsável pela instauração no psiquismo da dualidade prazer/desprazer, e por consequência instauraria a própria sexualidade, ordenando e estruturando o aparelho psíquico.

Uma grande relevância é dada a este conceito por este ser responsável pela produção imaginária, das fantasias como produto das associações entre as representações. Como observamos nas palavras de Ferenczi:

“(...) O neurótico procura incluir em sua esfera de interesses uma parte tão grande quanto possível do mundo externo para fazê-lo objeto de fantasias conscientes ou inconscientes. (...) Proponho que se chame introjeção a esse processo inverso da projeção”. (Ferenczi, 1991 [1909], p.101).

Este movimento psíquico de buscar se apropriar de tudo, como Tereza Pinheiro afirma, num “movimento megalômano da libido” (1995, p.49), se apresentaria como um esboço de formação egóica. Como uma resposta a pulsão de morte, o narcisismo teria uma função de aglutinação, de eliminação das diferenças, que formaria tal edifício egóico. Nas palavras da autora:

“O movimento do processo de introjeção vem a ser um movimento libidinal de inclusão de tudo aquilo passível de ser incluído no psiquismo naquele momento; de um movimento que em nada se diferencia do narcísico, movimento totalizante em que a apropriação das qualidades do objeto funciona como possibilitadora da apropriação do sentido que compõe, junto com o objeto, as bases identificatórias do que mais tarde formará o aparato egóico como um todo.” (Pinheiro, 1995, p.50-51).

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Mas uma parte desta citação nos chama atenção, quando ela afirma ser a introjeção um processo de inclusão do que for possível de ser incluído naquele momento. Concluímos então que existiriam introjeções impossíveis, conteúdos inassimiláveis que não encontrariam meios de serem incluídos no universo simbólico do sujeito. Estamos falando do que em 1932 Ferenczi vai chamar de “introjeção do agressor”, mas que Abraham e Torok compreenderão como a ausência da introjeção, diferenciando com uma nomenclatura distinta, chamando de “incorporação”. Essa incorporação seria então a saída encontrada pelo psiquismo para uma introjeção que não se operou. Mas antes, veremos o que esses autores dizem a respeito da introjeção de Ferenczi, até para melhor compreender como eles chegam ao mecanismo da incorporação como saída para ausência deste processo.

Para Abraham e Torok, Ferenczi não esta falando de uma perda objetal, mas sim de um alargamento do ego, de um crescimento através do inconsciente do outro. A seguir vemos o que eles dizem a respeito da força-motriz da introjeção:

“Semelhante à transferência (seu modo de ação no tratamento), ela se define como processo de inclusão – a propósito de um comércio objetal – do inconsciente no ego”. (Abraham e Torok, 1995 [1987], p.222).

O que eles nos ensinam aqui é que não podemos simplesmente falar em “introjeção do objeto”, pois somente esta operação não seria suficiente para produzir os efeitos que o processo abrange. O que se introjeta é justamente o conjunto pulsional com suas vicissitudes, tornando o objeto um mero mediador: “A introjeção reserva ao objeto um papel de mediador para o inconsciente” (Abraham e Torok, 1995 [1987], p.222). Ou seja, seria nesse entre jogo entre narcisismo e amor objetal que teríamos a estruturação do que poderíamos chamar de simbolização, de um pulsional mediado pelo objeto que é constituinte do inconsciente. Neste sentido, a introjeção não implicaria necessariamente numa perda objetal, na verdade, o mecanismo que pressupõe a perda do objeto é exatamente a incorporação, justamente por esta perda se apresentar como um obstáculo para introjeção. Tal pensamento de Abraham e Torok esta resumido na seguinte citação:

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“Como compensação do prazer perdido e da introjeção ausente, realizar-se-á a instalação do objeto proibido no interior de si. É essa a incorporação propriamente dita” (Abraham e Torok, 1995 [1987], p.222).

Desta forma, a incorporação seria operação do princípio do prazer, próxima de uma satisfação por via alucinatória. O objeto faltou no sentido de não mediatizar a introjeção do desejo, levando o psiquismo a buscar recuperar magicamente esse objeto perdido, numa recusa da realidade, e por isso, exige segredo. Assim teríamos a oposição de dois mecanismos distintos: a introjeção das pulsões de um lado e a incorporação do objeto de outro. Entendemos assim o quanto a incorporação mantém o sujeito preso ao objeto em uma relação de dependência através da fantasia, ao contrário da introjeção, que supõe uma separação com o objeto. A incorporação, portanto, é o fantasma da introjeção que traz em si a clivagem, pois é instaurado no ego um túmulo, um segredo que não pode ser desvelado sob pena de revelar a falha na introjeção e a ausência do objeto. E é exatamente nesta insuficiência do objeto como mediador que está a causa do trauma.

Desta forma, a necessidade de pensarmos a mediação proporcionada pelo objeto para que haja a introjeção nos remete a questões, de fato, muito primitivas. Haveria uma passagem de uma boca cheia de seio para uma boca cheia de palavras através de experiências de boca vazia. Com uma assistência constante de uma mãe que possua linguagem, ocorreria uma substituição progressiva das satisfações orais cheias do objeto mãe, pelas da boca vazia desse objeto, mas com palavras endereçadas a ele. Essa experiência de boca vazia é vivenciada pelo bebê como gritos e choros, um apelo ao surgimento da linguagem em virtude de um preenchimento adiado. Porém, como vimos, muitas vezes essa passagem não se faz possível, na ausência das palavras que abrandam o vazio, é necessário que se introduza no lugar uma coisa. Utilizando uma metáfora alimentícia, os autores afirmam que as palavras nutrem, e na ausência delas, fantasisticamente, introduz-se pessoa inteira ou sua parte. Trata-se de uma urgência de introjetar, de suprimir a ideia de um vazio, de uma lacuna, que em sua falta uma fantasia é criada em uma tentativa de negar o problema - incorpora-se o inominável. (Abraham e Torok, 1995 [1987]).

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A partir disso, René Kaës aponta para um avanço importante da teoria da transmissão psíquica traumática diante desta falha do simbólico, da introjeção. Para o autor, se coloca aí a questão transgeracional, no sentido de uma dívida não paga por gerações anteriores que é cobrada nas descendências seguintes, através da transmissão inconsciente, como vemos a passagem a seguir:

“o enquistamento, no inconsciente de um sujeito, de uma parte das formações inconscientes de um outro, que vem, então, assombrá-lo, como um fantasma; a hipoteca de um mandato imperativo que o ancestral faria pesar sobre sua descendência.” (Kaës, 2011 [2005], p. 134).

Diante disso, entendemos o quanto o encontro do inconsciente do outro com o psiquismo do sujeito poderá constituir um fator traumático. Em uma nota de rodapé, Abraham e Torok abrem esta perspectiva de forma muito clara. Para eles o efeito de uma cripta, de uma incorporação que introduz um fantasma, um túmulo no psiquismo do sujeito, pode atravessar além de gerações, uma raça inteira. Eles afirmam que quaisquer relações parentais transmitirão, sem dúvida, uma lacuna, algo que eles afirmam poder ser compreendido como um “recalcamento em processo”. Assim definem Abraham e Torok: “Um dizer enterrado em um dos pais se torna para a criança um morto sem sepultura” (Abraham e Torok, 1995 [1984], p.278).

Essa questão do fantasma, colocada de forma inédita por Abraham e Torok, foi desenvolvida justamente para explicar esses casos em que o segredo familiar influi no psiquismo de todos os sujeitos ali presentes, principalmente a criança. Esta nasce em uma organização familiar específica e é parte disso de forma inconsciente. Os autores chamam esse tipo de fantasma e formação sintomática na criança como “neurose genealógica”, transmitida através dos pais, mas possivelmente presente em várias gerações. Neste sentido, nos parece que a incorporação se apresenta como única saída possível, ao menos para a criança ainda em processo muito precário de constituição psíquica.

A incorporação, portanto, se apresenta como um mecanismo fora do poder identificatório, impedindo o sujeito de se apropriar simbolicamente do que recebe do objeto, se mantendo vinculado a ele em segredo. Como um quadro melancólico nos termos de Freud em seu texto de 1917, onde a “sombra do objeto” seria mais do que uma parte do objeto ou uma representação deste, seria, neste sentido, uma separação não

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feita, uma mentira, uma falsa introjeção. A relação do sujeito com este pedaço dentro do seu psiquismo que não se constitui como parte fluida, participante da dinâmica psíquica, mas sim como algo rígido, uma cripta, será marcada sempre pelo não dito, pelo que não pode ser exposto, como um monumento secreto e inacessível. Assim, algo que está encripitado no inconsciente do outro, em uma relação de desamparo como a do bebê com seus pais, será transmitido exigindo deste novo sujeito uma posição: ou carregará o segredo e o deixará para a próxima geração, ou quebrará o segredo e tratará de tal legado como algo herdado, seu e assim, passível de ser simbolizado.

René Kaës chama isso de uma transmissão sem transformação, pois implica numa não elaboração por parte de quem transmite e não permite, por consequência, a pronta elaboração do sujeito que recebe tal conteúdo. O que esse sujeito fará com isso que lhe é transmitido só será possível de ser conhecido a posteriori, pois ao receber esse material bruto fantasmático, o sujeito não tem outra opção, devido a sua insuficiência psíquica, além de receber essa não-simbolização como tal e assim a manter. Este autor ainda aponta para o quanto Abraham e Torok ainda estavam se referindo também à tópica realista do trauma de Ferenczi, trazendo a teoria para o campo do trauma de uma forma tão imperativa quanto o rompimento de Freud com suas histéricas pelo mesmo motivo. Mas o mais importante apontado aqui por tais autores e outros como J. Laplanche e Winnicott, é a dimensão da intersubjetividade, o contato entre inconscientes. Não será mais possível fazer um rompimento tal como o de Freud ao colocar a fantasia em primeiro plano. Qualquer solução radical neste sentido põe em risco toda uma especificidade clínica, de pacientes que colocam a teoria constantemente a prova.

Bibliografia

ABRAHAM, N., TOROK, M. “A Casca e o Núcleo”, tradução de Maria José R.

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FERENCZI, S. (1933). “Confusão de línguas entre os adultos e a criança: a linguagem da ternura e da paixão”. In Psicanálise IV (Vol. 4, pp. 97-108, A. Cabral, Trad.). São Paulo: Martins Fontes, 1992.

FREUD, S. “Obras Completas de Sigmund Freud”, Tradução de Odilon Galloti,

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_________ (1912) “Totem e Tabu”, vol. VII

_________ (1914) “Recordar-se, repetir e elaborar”, vol. VI

_________ (1914) “Introdução ao narcisismo”, vol. V

_________ (1915) “O Recalque”, vol. XIV.

_________ (1916) “Luto e melancolia”, vol. V

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KAES, R. Transmissão da vida psíquica entre gerações. São Paulo: Casa do

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LAPLANCHE, J; PONTALIS, J. B. (1982) “Vocabulário de Psicanálise”. 5ª ed.

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PINHEIRO, T. “Ferenczi: do grito à palavra”. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.:

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Referências

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