• Nenhum resultado encontrado

A Arte de Escrever Programas Legíveis

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A Arte de Escrever Programas Legíveis"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

Dustin Boswell

Trevor Foucher

Novatec

A Arte de Escrever

Programas Legíveis

Técnicas simples e práticas para a

elaboração de programas fáceis de

(2)

Authorized Portuguese translation of the English edition of titled The Art of Readable Code, First Edition ISBN 9780596802295 © 2012 Dustin Boswell and Trevor Foucher. This translation is published and sold by permission of O'Reilly Media, Inc., the owner of all rights to publish and sell the same.

Tradução em português autorizada da edição em inglês da obra The Art of Readable Code, First Edition ISBN 9780596802295 © 2012 Dustin Boswell e Trevor Foucher. Esta tradução é publicada e vendida com a permissão da O'Reilly Media, Inc., detentora de todos os direitos para publicação e venda desta obra. © Novatec Editora Ltda. 2012.

Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. É proibida a reprodução desta obra, mesmo parcial, por qualquer processo, sem prévia autorização, por escrito, do autor e da Editora. Editor: Rubens Prates

Tradução: Rafael Zanolli Revisão técnica: Edgard Damiani Revisão gramatical: Débora Facin Editoração eletrônica: Carolina Kuwabata ISBN: 978-85-7522-294-2

Histórico de impressões:

Fevereiro/2012 Primeira edição Novatec Editora Ltda.

Rua Luís Antônio dos Santos 110 02460-000 – São Paulo, SP – Brasil Tel.: +55 11 2959-6529 Fax: +55 11 2950-8869 E-mail: novatec@novatec.com.br Site: www.novatec.com.br Twitter: twitter.com/novateceditora Facebook: facebook.com/novatec LinkedIn: linkedin.com/in/novatec GRPM20120203

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Boswell, Dustin

A arte de escrever programas legíveis : técnicas simples e práticas para a elaboração de programas fáceis de serem lidos e entendidos / Dustin Boswell, Trevor Foucher ; [tradução Rafael Zanolli]. -- São Paulo : Novatec Editora ; Sebastopol, CA : O'Reilly, 2012.

Título original: The art of readable code. ISBN 978-85-7522-294-2

1. Linguagem de programação (Computadores) 2. Software - Desenvolvimento 3. Teoria da codificação I. Foucher, Trevor. II. Título.

12-01160 CDD-005.13 Índices para catálogo sistemático:

1. Desenvolvimento de linguagens de programação : Computadores : Processamento de dados 005.13

(3)

15

capítulo

1

(4)

A Arte de Escrever Programas Legíveis 16

Nos últimos cinco anos, colecionamos centenas de exemplos de “códigos malfei-tos” (na maioria dos casos, nossos mesmos) e analisamos o que eles tinham de errado e quais os princípios e técnicas que poderíamos utilizar para melhorá-los. O que percebemos é que todos os princípios têm origem em um único tema.

IDEIA CHAVE

Códigos devem ser fáceis de entender.

Acreditamos que esse é o princípio mais importante que você pode utilizar para decidir como escrever seu código. Neste livro, mostraremos como aplicar esse princípio a diferentes aspectos de sua codificação diária. Antes de iniciarmos, vamos explicar essa ideia e justificar por que ela é tão importante.

O que torna um código “melhor”?

A maioria dos programadores (incluindo os autores) toma decisões de progra-mação com base em instinto e intuição. Todos sabemos que um código assim:

for (Node* node = list->head; node != NULL; node = node->next) Print(node->data);

é melhor do que outro como este:

Node* node = list->head; if (node == NULL) return;

while (node->next != NULL) { Print(node->data); node = node->next; }

if (node != NULL) Print(node->data);

(ainda que ambos os exemplos se comportem exatamente da mesma forma). Mas, muitas vezes, a escolha é mais difícil. Por exemplo, o código a seguir:

return exponent >= 0 ? mantissa * (1 << exponent) : mantissa / (1 << -exponent);

é melhor ou pior do que este?

if (exponent >= 0) {

return mantissa * (1 << exponent); } else {

return mantissa / (1 << -exponent); }

(5)

17 Capítulo 1 Códigos devem ser fáceis de entender

A primeira versão é mais compacta, mas a segunda, menos intimidadora. Qual critério é mais importante? Em geral, como você decide a melhor forma de codificar algo?

Teorema fundamental da legibilidade

Depois de estudar muitos códigos de exemplo como o que vimos, chegamos à conclusão de que há uma métrica de legibilidade mais importante do que qualquer outra. Ela é tão importante que a chamamos de “Teorema Funda-mental da Legibilidade”.

IDEIA CHAVE

Códigos devem ser escritos de modo a minimizar o tempo necessário para sua compreensão.

O que queremos dizer com isso? Literalmente, se você escolhesse determinado colega seu e medisse quanto tempo ele leva para ler e entender seu código, esse “tempo-para-entender” seria a métrica teórica que deveríamos minimizar. E quando dizemos “entender”, utilizamos essa palavra em sentido muito abran-gente. Para que alguém entenda completamente seu código, ele deve ser capaz de fazer alterações, encontrar bugs e compreender como ele interage com o restante do código.

Agora, talvez você esteja pensando, Quem se importa se outra pessoa consegue entendê-lo? Eu sou o único utilizando o código! Ainda que você trabalhe sozinho, vale a pena perseguir esse objetivo. Essa “outra pessoa” pode ser você mesmo daqui a um ano, quando seu código já não lhe parecer mais familiar. E nunca se sabe – alguém pode se juntar ao seu projeto, ou seu “código descartável” pode ser reutilizado em outro projeto.

Menor é sempre melhor?

Em termos gerais, quanto menos código você tiver de escrever para solucionar um problema, melhor (consulte o capítulo 13, Escreva menos código). Provavel-mente demoraria menos para compreender uma classe de 2.000 linhas do que uma de 5.000 linhas.

Mas ter menos linhas nem sempre é melhor! Muitas vezes, uma expressão como:

(6)

A Arte de Escrever Programas Legíveis 18

é mais demorada de se entender do que uma versão com duas linhas:

bucket = FindBucket(key);

if (bucket != NULL) assert(!bucket->IsOccupied());

Do mesmo modo, um comentário pode fazer com que você entenda o código mais rapidamente, ainda que ele “acrescente código” ao arquivo:

// Versão rápida de "hash = (65599 * hash) + c" hash = (hash << 6) + (hash << 16) - hash + c;

Assim, ainda que utilizar menos linhas de código seja um bom objetivo, mi-nimizar o tempo-para-entender é uma meta ainda melhor.

Por acaso o tempo-para-entender entra em conflito com outros objetivos?

Talvez você esteja pensando, Mas e outras preocupações, como tornar o código eficiente, bem projetado, fácil de testar e assim por diante? Objetivos como esses não entram, às vezes, em conflito com a meta de tornar o código fácil de entender? Verificamos que esses outros objetivos não interferem tanto assim no que bus-camos. Mesmo em ambientes altamente otimizados, ainda temos como tornar os códigos bastante legíveis. Da mesma forma, tornar seu código fácil de enten-der muitas vezes faz com que ele também seja bem projetado e fácil de testar. O restante do livro discute como aplicar a ideia de “fácil de entender” em várias circunstâncias. No entanto, lembre-se de que, quando em dúvida, o Teorema Fundamental da Legibilidade supera qualquer outra regra ou princípio deste livro. Sabemos que alguns programadores têm uma necessidade compulsiva de corrigir qualquer código que não esteja fatorado perfeitamente. É sempre importante dar um passo atrás e perguntar, Este código é fácil de entender? Se afirmativo, provavelmente podemos avançar para outro código.

A parte difícil

Sim, sabemos que é necessário algum trabalho extra quando temos de pensar sempre se um usuário imaginário considera nosso código fácil de entender. Ao proceder dessa forma, você ativará uma parte de seu cérebro que talvez não esteja acostumada a funcionar durante a codificação.

Mas, se você adotar esse objetivo (como nós o fizemos), estamos certos de que se tornará um programador melhor, sofrerá menos com bugs, terá mais orgulho de seu trabalho e produzirá códigos que todos adorarão utilizar. Por isso, vamos começar!

Referências

Documentos relacionados

Sentado na cadeira, puxe o ar pelo nariz até encher totalmente os pulmões enquanto eleva os dois braços esticados para frente. Em seguida, solte o ar lentamente pela boca, com

– Olha, o senhor está de calção de banho, o senhor veio da praia, que água pode ser essa que está pingando se não for água do mar..

A pesquisa “Estratégias para o varejo brasileiro – Reflexões sobre os anseios do consumidor” realizada pela Deloitte em 2010 apresentou de forma muito objetiva o que

Neste artigo, discutimos a importância do raciocínio abstrato na construção e manipulação do conceito de equilíbrio químico, bem como o prejuízo que a memorização de

Em um estudo qualitativo, essa seção normalmente inclui a abordagem filosófica, os participantes, o contexto, o método de coleta de dados e como os dados são analisados (9).. Em

Quanto ao tipo de contratação. a)Individual ou Familiar: Permite livre adesão de consumidores pessoa física, com ou sem grupo familiar. b)Coletivo Empresarial: Permite

No dia 05 de novembro de 2020, as/os assistentes sociais do INSS da Superintendência Regional Sudeste II, que abrange os profissionais lotados nos estados de Minas

Porém, até agora, nós sabemos quantos anos se passaram desde o ano que Dionísio chamou de ano 1 a.C., seja ele correspondente ao nascimento de Jesus ou não.. Então isso significa