EXPERIENCIAS EM OBTENCIÓN DE
ZONAS LIBRES EN BRASIL
Seminário Internacional pré COSALFA
“Países e Zonas Livres de Febre Aftosa. Conquistas e Perigos:
Uma Visão de Futuro”
Histórico da Luta contra a febre aftosa no Brasil
• 1963 - Campanha contra a Febre aftosa
• 1965 - Programa de Combate à Febre Aftosa -
RS
• 1966 - Programa de Combate à Febre Aftosa
(
SC, PR, SP, RJ, ES, MG, GO, MT, SE, BA)• 1968 - Financiamento do Projeto Nacional de Combate à FA (BID):
– I Etapa: 1972 - 1975; II Etapa: 1975 - 1977; III Etapa: 1977 - 1982
• 1975 - Programa implantado no restante do Nordeste
• 1987-1994 - Projeto de Controle das Doenças dos animais (BIRD)
• 1992 - Reformulação do combate à febre aftosa
1992
1.
Serviço disperso e frágil
2. Responsabilidade central
3. Baixa capilaridade - resposta
baixa
4. Sensibilidade a interferências
5. Mercado pouco exigente
6. Ferramentas limitadas
ESTRATÉGIA - CONTROLE
1. Criação de zonas livres
2. Participação da sociedade
(responsabilidades compartilhadas)
3. Implantação e manutenção de
campanhas de vacinação
4. Manutenção e fortalecimento do serviço
veterinário oficial
5. Intensificação das atividades de
vigilância sanitária animal
6. Controle e fiscalização da movimentação
de animais
Área: 8.514.877 Km 2
Propriedades com bovinos: 2.740.878 Espécies susceptíveis a FA:
Bovinos: 199.612.013
Bubalinos: 1.094.806
Ovinos: 14.400.893
Caprinos: 9.178.247
Suínos: 24.228.917
Sistema Veterinário Oficial (SVO)
Nível Estadual
• 5.564 municípios
• 1.582 unidades locais veterinárias • 3.969 escritórios municipais • 3.656 médicos veterinários • 6.632 assistentes técnicos
• 5.361 assistentes administrativos
Nível Federal (SFA)
• 1.629 médicos veterinários • 2.424 assistentes técnicos • 457 assistentes administrativos TOTAL 5.285 médicos veterinários 9.056 assistentes técnicos 6.275 assistentes administrativos TOTAL GERAL: 20.616
NÚMERO DE MÉDICOS VETERINÁRIOS ATUANTES ATÉ JUNHO DE 2007
TOTAL: 69.133
2.549
1.873
6.772
2.151
6.730
5.864
RJ – 6.666
SC – 2.666
ES - 798
DF – 1.374
2.892
1.439
511
605
243
105
AC - 137
935
652
SE - 359
CE – 1.568
RN - 453
PB - 686
PE-2.303
AL - 448
78
FOCOS DE FEBRE AFTOSA, 1970 a 2009
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 * atéabril0
500
1000
1500
2000
2500
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009*
Recursos financeiros empregados na erradicação da
Febre Aftosa no Brasil (US$)
0 100.000.000 200.000.000 300.000.000 400.000.000 500.000.000 600.000.000 700.000.000 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Ano
V a lo re sFederal Estadual Setor Privado Total
Em 18 anos foram aplicados
População de bovídeos existente e com registro de vacinação
Brasil, 1994 a 2007
0 50.000.000 100.000.000 150.000.000 200.000.000 250.000.000 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Bovídeos existentes
Bovídeos com registro de vacinação
Classificação Nacional de Níveis de Risco - Febre
Aftosa -
(Portaria nº 50, de 19 de maio de 1997)Critérios
•
Fase do Programa : prevenção, erradicação ou controle;
•
Área geográfica incluída no PNEFA;
•
Situação sanitária das áreas vizinhas;
•
Sistema de atenção veterinária;
•
Sistema de vigilância sanitária;
•
Ocorrência de casos clínicos de febre aftosa;
•
Nível de cobertura vacinal;
•
Ausência/presença de atividade viral;
•
Biossegurança para manipulação viral;
•
Proibição / Restrição do ingresso de animais;
•
Fiscalização do ingresso de animais e produtos;
•
Nível de participação comunitária
CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE NÍVEIS DE RISCO POR FEBRE
AFTOSA
Nível de Risco BR-D Risco Desprezível BR-1 Risco Mínimo BR-2 Baixo Risco BR-3 Médio Risco BR-4 Alto Risco BR-N Risco não conhecido Programa Prevenção/ Erradicação/ Controle Prevenção Prevenção/ ErradicaçãoErradicação Erradicação Controle Nenhum
Área territorial sob
Programa
Total Total Total Total
Parcial ou não implantado Nenhuma Situação da Vizinhança BR-D ou BR-1 BR-D,BR-1, BR-2 ou BR-3* BR-D,BR-1, BR-2 ou BR-3 BR-2, BR-3 ou BR-4 - - Sistema de Atenção Veterinária
Bom Bom Bom Bom ou regular Deficiente Inexistente ou deficiente Sistema de Vigilância
Bom Bom Bom Bom ou regular Deficiente Inexistente ou deficiente Ocorrência de casos clínicos Ausência > 3 anos Ausência > 2 anos Ausência > 1 ano Baixa ou ausente Alta ou desconhecida Não conhecida Vacinação e cobertura vacinal Não Sim > 80% Sim > 80% Sim > 80% Sim < 80% Baixa ou não conhecida Atividade
viral Não Não Sim Sim Sim
Não conhecida Biossegurança
para manipula- ção viral
Sim Sim Não Não Não Não
Proibição/ restrição de
ingresso
Sim Sim Não Não Não Não
Fiscalização do ingresso
de animais
Sim Sim Sim Sim Deficiente Não
Participação
comunitária Boa Boa Boa Boa
Regular ou
Classificação de risco para febre aftosa e área livre da doença, 2008
Área livre de febre aftosa sem vacinação Área livre de febre aftosa com vacinação BR-3 Risco Médio
BR-4 Alto Risco
BR-NC Risco não conhecido
Zona libre de fiebre aftosa en que se aplica la vacunación
Código Sanitario para los Animales Terrestres - Artículo 8.5.5.
• haber demostrado celeridad y regularidad en la declaración de las enfermedades
animales;
• enviar a la OIE una declaración en la que exprese su deseo de establecer una zona libre de fiebre aftosa en que se aplica la vacunación y en la que certifique que en dicha
zona:
– no se ha registrado ningún brotede fiebre aftosa durante los 2 últimos años;
– no se ha detectado ningún indicio de circulación del virus de la fiebre aftosa durante los 12 últimos meses;
– pruebas documentadas demuestran que la fiebre aftosa y la circulación del virus de la fiebre aftosa son objeto de una vigilancia acorde con lo dispuesto en los
Artículos8.5.40. a 8.5.46.;
• suministrar pruebas documentadas de que la vacuna utilizada cumple las normas descritas en el Manual Terrestre;
• describir detalladamente:
– las medidas reglamentarias para la prevención y el control de la fiebre aftosa y de la circulación del virus de la fiebre aftosa,
– los límites de la zona libre de fiebre aftosa en que se aplica se aplica la vacunación que el Miembro se propone establecer y, si procede, de la zona tapón, o sus
barreras físicas y geográficas,
– el sistema para impedir la entrada del virus en la zona libre de fiebre aftosa que se propone establecer (especialmente si se aplica el procedimiento descrito en el Artículo 8.5.9.),
• y suministrar pruebas de la correcta aplicación y supervisión de estas medidas.
• Sólo previa aceptación por la OIE de las pruebas presentadas podrá la zona libre de fiebre aftosa ser incluida en la lista de zonas libres de fiebre aftosa en que se aplica la vacunación
Informes de solicitación reconocimiento de zona libre de fiebre aftosa
Introducción
. Factores geográficos.
Industria pecuariaSistema veterinario
.
Legislación . Servicios Veterinarios . Papel de los ganaderos, de la industria y de otros grupos . Papel de los veterinarios privadosErradicación de la fiebre aftosa
. Historial . Estrategia Vacunas y vacunación . Legislación, organización y ejecución . Identificación de los animales y control de sus desplazamientosDiagnóstico de la fiebre aftosa
Descripción general de los laboratorios, procedimientos y pruebasVigilancia de la fiebre aftosa
.
Sospechas clínicas . Vigilancia serológica y virológica . Composición del ganado y de la población de animales salvajes.
Mataderos y mercadosPrevención de la fiebre aftosa
Coordinación con los países vecinos . control de las importaciones .Medidas de control y planes de emergencia
Conformidad con el Código Terrestre
Sistema de vigilância de febre aftosa
Zona livre de febre aftosa sem vacinação (Santa Catarina) Zona livre de febre aftosa com vacinação Zona tampão e de alta vigilância Zona não livre
Identificação de áreas de maior risco e dos municípios de maior
representatividade
Sistema de vigilância
Estrutura dos sistemas de produção existentes, capacidade do serviço veterinário oficial e registro/compilação de informações
Identificação de propriedades com maior risco para introdução e
manutenção do agente viral Inspeção em Abatedouros Fiscalização em eventos pecuários Inquérito e monitoramento soroepidemiológico Inspeção a
propriedades rurais Fiscalização do trânsito de animais
Passivo Atendimento a notificações de suspeitas de ocorrência de doenças vesiculares
ÁREA
LIVRE
EVOLUÇÃO
1998
Reconhecimento da primeira zona livre de febre aftosa com vacinação, constituída pelos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina
Resolution XVII
68ª General Section 2000
2000
Reconhecimento da zona livre de febre aftosa com vacinação, constituída pelo Estado do Paraná e Distrito Federal e por parte dos Estados de Goiás, Mato
Grosso, Minas Gerais e São Paulo
Reintrodução da febre aftosa no Estado do Rio Grande do Sul, com suspensão da condição sanitária de zona livre de febre aftosa com vacinação para o referido Estado e para o Estado de Santa Catarina
Resolution XVII
70ª General Section 2001
2001
Ampliação da zona livre de febre aftosa com vacinação, com
reconhecimento dos Estados da
Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Sergipe,
Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo.
2002
Restituição da condição sanitária de zona livre de febre aftosa com vacinação para os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa
2003
Ampliação da zona livre de febre aftosa com vacinação, com reconhecimento do Estado de Rondônia
2005
Ampliação da zona livre de febre aftosa com vacinação, com reconhecimento do Estado do Acre mais dois municípios do Estado do
Amazonas
Reintrodução do vírus da febre aftosa no Mato Grosso do Sul e Paraná, com suspensão da condição sanitária de
zona livre de febre aftosa com vacinação para esses dois Estados mais Bahia, Distrito Federal, Espírito
Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo,
Zona livre sem vacinação
Zona livre com vacinação
Zona livre com vacinação reconhecimento suspenso
Zona tampão
Zona infectada
2007
Reconhecimento do Estado de Santa Catarina como zona livre de febre aftosa sem vacinação e da região centro-sul do Estado do Pará como zona livre de febre aftosa com vacinação
Zona livre de febre aftosa sem vacinação (Santa Catarina) Zona livre de febre aftosa com vacinação
Zona tampão e de alta vigilância
Zona infectada
2008
60,5 % do território 89,2 % bovinos
Postos Fixos de Fiscalização
Proteção da Zona Livre de Febre Aftosa
103 postos fixos de fiscalização
Principais rios na fronteira
Zona livre sem vacinação Zona livre com vacinação
Zona tampão ou de alta vigilância Zona não livre
Unidades de Fiscalização Federal Internacional
Zona Livre sem vacinação Zona livre com vacinação Zona tampão e de alta vigilância Zona de risco desconhecido Postos de fronteira
Postos em aeroportos Aduanas
Postos em portos Principais rios na fronteira 110 Unidades de Fiscalização Internacional
Intervenção em área de risco desconhecido
para febre aftosa
Estado do Amazonas
Municípios trabalhados em 2008
• Autazes • Careiro da Várzea • Itacoatiara • Manaus • Parintins • UrucuritubaObjetivos
• vacinar com “agulha oficial” todo os bovinos e bubalinos, garantindo
a condição imunitária do rebanho da calha do Rio Amazonas
• recadastrar todas as propriedades e proprietários rurais da região
• georreferenciar e editar mapas com a localização das propriedades
rurais
• avaliar a ocorrência de sinais clínicos de doenças vesiculares nos
animais vacinados
• identificar áreas ou grupos de propriedades pecuárias de risco
• capacitar técnicos locais e de outras regiões em ações de vigilância
veterinária
Resultados vacinação
Propriedades rurais População bovídea Município Existente Vacinada Existente Vacinada
Autazes 945 943 69.472 69.048 Careiro da Várzea 672 670 42.882 42.710 Itacoatiara 1.263 1.216 76.312 73.009 Manaus 356 352 10.159 10.020 Parintins 1.101 960 115.530 106.198 Urucurituba 453 405 14.494 13.168 TOTAL 4.790 4.767 328.849 325.921
%
99,52% 99,11%• 100% das propriedades recadastradas e georreferenciadas nos seis municípios • Animais inspecionados – ausência de sinais clínicos de febre aftosa
Etapa fevereiro 2009 – 12 municípios
• Ampliação da área trabalhada em 2008 • Etapa ajustada para
otimizar trabalhos em função da cheia dos rios
• Previsão de inspecionar e vacinar 500.000 bovídeos em 8.200 propriedades • 21 barcos alojamento e 67 equipes de atividades • Envolvimento de