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Plano de Desempenho. ACES Feira/Arouca

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Plano de Desempenho

ACES Feira/Arouca

Maio de 2011

(2)

Director Executivo

José Cândido Dias Costa

(Médico Especialidade Medicina Geral e Familiar)

Presidente do Conselho Clinico

António Zulmiro Serrano

(Médico Especialidade Medicina Geral e Familiar)

Vogais do Conselho Clinico

Helena Maria Amorim Costa Couto

(Médica Especialidade Saúde Pública)

Maria Helena Leite Resende Bento

(Enfermeira Chefe)

Fernanda Maria Pedro da Conceição Oliveira

(3)

ÍNDICE Índice………. 2 1. Caracterização do ACES……… 3 2. Linhas estratégicas………. 6 3. Plano de actividades………. 8 4. Plano de formação……… 38 5. Mapa de equipamentos……… 40

6. Mapa de recursos humanos……… 44

7. Indicadores de desempenho……… 47

(4)

1. CARACTERIZAÇÃO DO ACES

O Agrupamento de Centros de Saúde Entre Douro e Vouga I – Feira/Arouca (ACES Feira/Arouca) presta cuidados de saúde à população dos concelhos de Santa Maria da Feira e Arouca.

O concelho de Santa Maria da Feira encontra-se situado na zona mais a norte do distrito de Aveiro e faz parte da Área Metropolitana do Porto desde Janeiro de 2005. Este concelho constitui, juntamente com os concelhos de Arouca, Oliveira de Azeméis, S. João da Madeira e Vale de Cambra, o agrupamento de concelhos de “Entre Douro e Vouga”, segundo o Decreto-Lei no 46/89, de 15/02, da Nomenclatura das

Unidades Territoriais para Fins Estatísticos.

O concelho de Santa Maria da Feira tem uma área de 215,9 km2, 148 449 habitantes e uma densidade populacional de 660 hab./Km2 (estimativas da população residente INE). O concelho é constituído por

trinta e uma freguesias: Lourosa, Argoncilhe, Santa Maria da Feira, Fiães, Escapães, Sanfins, S. João de Ver, Travanca, Fornos, Gião, Lobão, Milheirós de Poiares, Mosteirô, Sanguedo, Caldas de São Jorge, Mozelos, Nogueira da Regedoura, Arrifana, S. Paio de Oleiros, Paços de Brandão, Rio Meão, Santa Maria de Lamas, Souto, Canedo, Louredo, Vale, Espargo, Pigeiros, Vila Maior, Guisande, Romariz. O concelho de Arouca abrange uma área de 327 Km2, situa-se no extremo NE do distrito de Aveiro, está

integrado na NUT III do Entre Douro e Vouga e também faz parte da Área Metropolitana do Porto desde Janeiro de 2005

O concelho de Arouca, com 23559 habitantes, é composto por vinte freguesias: Albergaria da Serra, Alvarenga, Arouca, Burgo, Cabreiros, Canelas, Chave, Covêlo de Paivó, Escariz, Espiunca, Fermêdo, Janarde, Mansores, Moldes, Rossas, Santa Eulália, S. Miguel do Mato, Tropêço, Urrô e Várzea.

O hospital de referência destes concelhos é o Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, E.P.E. Para algumas especialidades, a referenciação é efectuada para o Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho,E.P.E.

Existe uma Unidade de Cuidados Continuados de longa duração, localizada em Arouca. O ACES Feira /Arouca é constituído pelas seguintes unidades de prestação de cuidados: Centro de Saúde de Santa Maria da Feira:

 Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Argoncilhe;

 Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Caldas de S. Jorge;

 Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados Este – Canedo, Vale e Vila Maior;

(5)

 Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Lobão;

 Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Mozelos;

 Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Sanguedo;

 Unidade de Saúde Familiar Cuidar – Rio Meão, S. João de Ver;

 Unidade de Saúde Familiar Egas Moniz – Santa Maria da Feira;

 Unidade de Saúde Familiar Famílias – Lourosa;

 Unidade de Saúde Familiar Fiães;

 Unidade de Saúde Familiar Sem Fronteiras – Nogueira da Regedoura; S. Paio de Oleiros;

 Unidade de Saúde Familiar Saúde Mais: Santa Maria de Lamas; Paços de Brandão;

 Unidade de Saúde Familiar Sudoeste – Arrifana, Souto;

 Unidade de Saúde Familiar Terras de Santa Maria – Santa Maria da Feira;

 Unidade de Saúde Pública – Santa Maria da Feira;

 Centro de Diagnóstico Pneumológico (CDP) de Santa Maria de Lamas;

 Núcleo de Atendimento de Paralisia Cerebral (NAPC) de Paços de Brandão. Centro de Saúde de Arouca:

 Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Arouca

 Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Alvarenga;

 Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Chave;

 Unidade de Saúde Familiar de Escariz;

 Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Rossas;  Serviço de Urgência Básico (SUB) – Arouca

DIRECTOR EXECUTIVO CONSELHO EXECUTIVO CONSELHO CLÍNICO GABINETE CIDADÃO CONSELHO COMUNIDADE UNIDADE APOIO GESTÃO CS FEIRA CS AROUCA SUB UCSP Rossas Pré-USF Escariz UCSP Alvarenga UCSP Chave UCSP Arouca UCC UCSP Sul (Esc/MP/Rom) UCSP Sanguedo UCSP Este (Can/Val/VMai) UCSP Mozelos UCSP Caldas S Jorge UCSP Argoncilhe USF Fiães (Fiães) USF SFronteiras (SPOleir/NReg) USF Famílias (Lourosa) USF Saúde + (PB**/SMLamas) USF Egas Moniz

(SMFeira) USF TS Maria (SMFeira) USF Sudoeste (Arrifana/Souto) USF Cuidar (Rmeão/SJVer) UCSP Lobão UCC Gestão RH Gestão Financeira Unidade Saúde Pública URAP CDP (Lamas) CDP (Arouca) NAPC PB (Paçosde Brandão)

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Na tabela seguinte estão apresentadas as características da população da área de influência do ACES Feira/Arouca.

Caracterização do ACES Feira / Arouca

2002 ACES 2006 ACES 2007 ACES 2008 ACES 2009 ACES 2009 ARSN 2009 Continente 162.440 169.121 170.120 171.069 172.008 3.745.575 10.144.940 N.º 167.854 167.713 4.062.948 11.186.522 N.º 157.220 157.224 3.664.425 9.857.190 N.º 110.079 112.059 2.526.437 6.277.720 N.º 104.673 106.337 2.349.491 5.726.364 N.º 67,55 68,19 65,75 61,12 % 51,00 51,00 51,00 51,00 50,98 51,65 51,61 % 20,20 17,00 15,40 15,90 8,44 8,75 9,30 Rácio p/ 1.000 27,27 % 43,50 43,00 42,90 43,00 42,97 45,21 49,70 Rácio p/ 100 71,10 81,20 85,10 88,90 92,77 102,64 120,30 Rácio p/ 100 299,00 310,70 312,60 313,90 315,60 176,00 113,90 N.º/Km2 74,62 76,24 N.º 1,040 1,040 1,023 1,007 1,000 Rácio P o p_Resid. 0,660 0,770 0,749 0,939 1,000 Rácio P o p_Resid.

Índice de Utilização Internamento Hospitalar (IUIH) c) 0,804 0,859 0,839 0,954 1,000 Rácio P o p_Resid.

Índice de Utilização Urgências Hospitalares (IUUH) d) 1,214 1,089 0,993 1,005 1,000 Rácio P o p_Resid.

0,76 1,35 0,81 1,05 1,70 Rácio p/ 10.000 0,65 0,53 0,58 0,57 0,85 Rácio p/ 10.000 1,53 1,53 0,96 2,44 2,91 % 20,46 17,48 18,37 27,99 31,41 Rácio p/ 10.000 7,43 5,99 6,80 8,52 9,39 Rácio p/ 10.000 14,12 11,23 14,88 14,59 16,05 Rácio p/ 10.000 2,60 3,10 2,00 3,30 3,46 3,27 3,52 Rácio p/ 1.000 5,80 3,70 2,70 4,00 4,84 4,06 4,42 Rácio p/ 1.000 605,40 527,26 527,83 502,15 477,00 552,84 568,15 Rácio p/ 100.000 4.621,79 3.544,31 3.064,80 2.980,66 3.672,85 4.145,10 4.354,17 Rácio p/ 100.000

Cancro da mama feminino antes dos 65 anos a)

0,13 0,07 0,06 0,10 0,14 0,12 0,15 Rácio p/ 1.000

Cancro do colo do útero antes dos 65 anos a) 0,00 0,01 0,01 0,00 0,04 0,03 0,03 Rácio p/ 1.000

Cancro do cólon e recto antes dos 65 anos a) 0,05 0,04 0,06 0,06 0,05 0,08 0,09 Rácio p/ 1.000

Doença isquémica cardíaca antes dos 65 anos a)

0,06 0,07 0,07 0,05 0,05 0,07 0,11 Rácio p/ 1.000

AVC antes dos 65 anos a)

0,09 0,04 0,05 0,05 0,03 0,10 0,11 Rácio p/ 1.000

HIV/SIDA antes dos 65 anos a)

0,04 0,02 0,05 0,05 0,02 0,05 0,07 Rácio p/ 1.000

Suicídio antes dos 65 anos a)

0,04 0,01 0,02 0,04 0,03 0,04 0,07 Rácio p/ 1.000

Doenças atribuíveis ao álcool antes dos 65 anos a)

0,11 0,11 0,11 0,08 0,12 0,17 0,15 Rácio p/ 1.000

Cancro da mama feminino antes dos 65 anos a) 10,70 9,28 11,15 Rácio p/ 100.000

Cancro do colo do útero antes dos 65 anos a) 3,20 2,02 2,41 Rácio p/ 100.000

Cancro do cólon e recto antes dos 65 anos a)

5,73 4,78 7,30 6,50 4,79 6,94 7,37 Rácio p/ 100.000

Doença isquémica cardíaca antes dos 65 anos a)

7,06 8,21 7,98 5,30 4,91 6,09 9,16 Rácio p/ 100.000

AVC antes dos 65 anos a)

11,08 3,88 5,37 5,83 2,54 8,69 9,60 Rácio p/ 100.000

HIV/SIDA antes dos 65 anos a)

3,68 1,93 5,70 4,81 1,72 4,59 6,18 Rácio p/ 100.000

Suicídio antes dos 65 anos a)

4,32 1,37 2,48 3,56 2,37 3,80 5,95 Rácio p/ 100.000

Doenças atribuíveis ao álcool antes dos 65 anos a)

12,61 11,92 11,45 8,51 10,99 15,19 12,98 Rácio p/ 100.000 C a u s a s d e M o rt e

Incidência de AVC por 10.000 residentes c)

Incidência de AVC por 10.000 residentes < 65 anos c)

Incidência de doenças cardíacas por 10.000 residentes < 65 anos c)

INDICADORES DE MORTALIDADE

Gerais

Taxa de mortalidade infantil (óbitos de crianças, nascidas vivas, que faleceram com menos de 1 ano de idade, num ano por total de nados vivos, num ano*1.000) a)

Risco de morrer até aos 5 anos (óbitos de crianças com 0 a 4 anos de idade, num ano / total de nados vivos, num ano*1.000) a)

Taxa de mortalidade padronizada pela idade - população padrão europeia a)

Taxa de anos potenciais de vida perdidos por 100.000 residentes a)

Taxas brutas de mortalidade por causas de morte

C a u s a s d e M o rt e

Taxas de mortalidade padronizadas por causas de morte

INDICADORES DE MORBILIDADE

Incidência de amputações em diabéticos por 10.000 residentes c)

Incidência de amputações major em diabéticos por 10.000 residentes c)

Percentagem de recém-nascidos, de termo, com baixo peso c)

ÍNDICES DE UTILIZAÇÃO HOSPITALAR

Índice de Utilização Hospitalar Cirúrgica (IUHc) c)

Índice de Utilização Hospitalar Médica (IUHm) c)

RESULTADOS EM SAÚDE

Índice de dependência total a)

Índice de envelhecimento a)

Densidade populacional a)

Índice de poder de compra per capita a) Taxa de utilização (SIARS)

Proporção de população residente feminina a)

Taxa bruta de natalidade a)

Proporção da população residente, com mais de 14 anos, com pelo menos a escolaridade obrigatória (%), por Local de residência (à data dos Censos 2001) a)

N.º Utilizadores b) N.º Utilizadores SNS b) Unid. Medida Designação DADOS DEMOGRÁFICOS População residente a) INDICADORES ANOS N.º Inscritos b) N.º Inscritos SNS b) Fontes:

a) Instituto Nacional de Estatística (INE) b) SINUS

c) Base de dados dos Resumos de Alta (GDH) d) SI dos Hospitais do SNS (SONHO/Outros)

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2. LINHAS ESTRATÉGICAS

Visão

O ACES Feira/Arouca pretende ser reconhecido como um centro de excelência na prestação de cuidados de saúde primários.

Missão

O ACES Feira/Arouca tem como missão garantir a prestação de cuidados de saúde primários personalizados, contínuos, globais, à população dos concelhos de Santa Maria da Feira e Arouca. Coordena as suas diferentes unidades funcionais para satisfazer as necessidades dos utentes, procura desenvolver actividades para promover a saúde e prevenir a doença e gere os recursos humanos e financeiros, os equipamentos e os sistemas de informação para que sejam utilizados de forma racional, rigorosa e eficiente.

Pretende motivar e envolver os profissionais no sentido de melhorarem os Cuidados de Saúde prestados aos utentes, com vista à obtenção de ganhos em saúde.

Por outro lado, procura aplicar os princípios de equidade e solidariedade, de modo a que todos os grupos populacionais partilhem dos avanços científicos e tecnológicos, postos ao serviço da saúde e do bem-estar.

As actividades desenvolvidas pelo ACES visam a satisfação dos utentes e a motivação e empenho dos profissionais.

Valores

O ACES Feira/Arouca valoriza a responsabilização de todos os profissionais envolvidos na prestação adequada dos cuidados de saúde, a participação e transparência, bem como a confiança, respeito, humanização, solidariedade e partilha de conhecimento e experiência.

Estratégias

Reforço das parcerias interinstitucionais, através do desenvolvimento e manutenção de projectos em rede, visando a promoção da saúde, prevenção da doença, reabilitação e reinserção social;

 Capacitação do cidadão, para que este possa assumir um papel activo na defesa e promoção da saúde individual e colectiva;

 Dinamização da Governação Clínica, promovendo a melhoria contínua da qualidade e contribuindo para a garantia de elevados padrões de cuidados;

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 Cultura da Informação, que contribua para a melhoria do acesso e normalização e agilização de procedimentos;

 Constituição no ACES de Unidades de Cuidados à Comunidade (UCC) na Feira e Arouca, Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP) e Unidade de Apoio à Gestão (UAG);

 Reorganização da Unidade de Saúde Pública (USP);

 Contratualização interna com as USF`s e UCSP`s em conjunto com o Departamento de Contratualização da ARS Norte;

 Contratualização externa do ACES com a ARS Norte.

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3. PLANO DE ACTIVIDADES

O Plano de Actividades do ACES Feira/Arouca procura dar resposta aos objectivos de acessibilidade, efectividade, eficiência e qualidade dos cuidados de saúde prestados aos seus cidadãos, garantindo uma carteira básica de serviços. Estes objectivos estão relacionados com a promoção da saúde, prevenção da doença, gestão da doença crónica, vigilância de mulheres em planeamento familiar/grávidas e Programa de Saúde Infanto-Juvenil, isto é, com as prioridades de saúde estabelecidas pelo Plano Nacional de Saúde e pela Administração Regional de Saúde do Norte.

Os objectivos do ACES podem ser organizados em cinco áreas de monitorização/acompanhamento: acesso, qualidade técnica/efectividade, qualidade dos registos, qualidade percepcionada e eficiência.

3.1 Área de Monitorização/ Acompanhamento: Acesso

Garantir a acessibilidade é um dever das instituições prestadoras de cuidados e consequentemente de todos os profissionais de saúde que delas fazem parte.

População-alvo

Utentes inscritos no ACES Feira/Arouca. Objectivos

 Atingir uma percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família igual ou superior a 80%

 Atingir uma taxa de utilização global de consultas médicas igual ou superior a 70 %

 Atingir uma taxa de visitas domiciliárias médicas por 1.000 inscritos igual ou superior a 25‰  Atingir uma taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1.000 inscritos igual ou superior

150,00 ‰

 Atingir uma percentagem de doentes tratados por ECCI de 80% Estratégias/Actividades

 Reorganização das listas de utentes dos médicos de família;

 Adequação do horário de funcionamento das unidades funcionais às necessidades identificadas;  Incentivo à marcação prévia de consultas (programadas) em detrimento de consultas não

programadas quando a situação clínica do utente o permite;

 Que seja assegurada a marcação de consultas médicas em todo o horário assistencial das unidades funcionais;

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 Informação aos utentes sobre as normas e horários de utilização dos serviços das unidades funcionais;

 Incentivo à marcação oportunista de consulta de saúde de adultos, quando o utente recorre à unidade funcional por outro motivo que não o de consulta médica;

 Divulgação do horário de funcionamento, carteira básica de serviços e da unidade de saúde (telefone e e-mail).

 Identificação da população-alvo das unidades funcionais com necessidades de cuidados domiciliários (médicos e/ou enfermagem);

 Definição do horário médico e de enfermagem para a visitação domiciliária programada e a periodicidade das visitas, de acordo com os objectivos definidos pelo utente e/ou família e profissional de saúde para aquela situação específica;

 Desenvolvimento de um processo de articulação eficaz entre os serviços do ACES Feira/Arouca, nomeadamente: serviço social, psicologia, nutrição, equipa local de cuidados continuados, etc. na tentativa de proporcionar uma resposta ampla aos problemas dos utentes;

Indicadores Indicadores Histórico 2009 Histórico 2010 Meta 2011 3.12 - Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico

de família

77,97% 83,73% 80% 3.15 - Taxa de utilização global de consultas médicas 68,19% 66,03% 70% 4.18 - Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1.000 inscritos 23,74‰ 25,31‰ 25‰ 4.30 -Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1.000

inscritos

146,75‰ 166,54‰ 150,00‰ Percentagem de doentes tratados por ECCI/doentes referenciados

pelo ACES para a ECCI

n.d. n.d. 80%

3.2 Área de Monitorização/ Acompanhamento: Qualidade Técnica/Efectividade

3.2.1 Saúde da mulher/Planeamento familiar

O planeamento familiar tem como objectivo melhorar a saúde e o bem-estar da família, regular a fecundidade segundo o desejo do casal e reduzir a morbilidade materna, peri-natal e infantil.

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Torna-se deste modo imperioso o desenvolvimento por parte dos diferentes profissionais de saúde de um programa de planeamento familiar acessível, gratuito e eficaz que permita responder aos direitos de saúde sexual de cada indivíduo.

População-alvo

Mulheres com idade compreendida entre os 15 e os 49 anos inscritas no ACES Feira/Arouca. Objectivos

 Atingir uma taxa de utilização de consultas de planeamento familiar de 28%

 Atingir uma taxa de utilização de consultas de enfermagem em planeamento familiar de 35%  Atingir uma percentagem de mulheres entre os 25-49 anos vigiadas com colpocitologia

actualizada de 77%

 Diminuir a percentagem de grávidas adolescentes para 3,2% Estratégias/Actividades

 Divulgação da consulta pré-concepcional, da consulta de saúde reprodutiva e planeamento familiar através de diferentes meios de publicação (panfletos/posters, etc.);

 Calendarização da consulta de planeamento familiar tendo em consideração as normas preconizadas pela Direcção Geral de Saúde (DGS);

 Agendamento da primeira consulta sempre que oportuno nas mais diversas situações, por qualquer elemento da equipa (médico, enfermeiro ou secretário clínico);

 Distribuição gratuita de métodos contraceptivos de acordo com a lei vigente (para um período nunca inferior a 6 meses);

 Entrega do boletim de saúde reprodutiva e planeamento familiar a todas as utentes inscritas no programa de planeamento familiar, devidamente preenchido pelos diversos elementos da equipa;

 Organização de acções de educação para a saúde (panfletos, cartazes, no âmbito da consulta…), sobre as várias temáticas relacionadas com a saúde sexual e reprodutiva, nomeadamente auto-exame da mama, métodos anticoncepcionais, gravidez na adolescência, infecções sexualmente transmissíveis, menopausa, colpocitologia, entre outras.

Indicadores Indicadores Histórico 2009 Histórico 2010 Meta 2011 3.22 - Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar 24,81% 27,10% 28% 3.22 M – Taxa de utilização de consultas de enfermagem em

planeamento familiar (todas)

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5.2 MOD – Percentagem de mulheres entre os 25-49 anos vigiadas com colpocitologia actualizada

78,88% 77,35% 77%

Percentagem de grávidas adolescentes 3,3% - 3,2%

3.2.2 Saúde da mulher/Vigilância da gravidez

O ACES procura garantir a todas as mulheres o acesso a cuidados de saúde em saúde materna, no sentido da promoção de uma gravidez sem riscos para a grávida e o feto, segundo as orientações da DGS e da Unidade Coordenadora Funcional do Centro Hospitalar Entre o Douro e Vouga (UCF CHEDV). População-alvo

Mulheres grávida inscritas no ACES Feira/Arouca. Objectivos

 Obter uma percentagem de utilização da consulta de saúde materna de 95%

 Obter uma percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre de 92 %  Obter uma percentagem de grávidas com seis ou mais consultas de enfermagem em saúde

materna de 90%

 Obter uma percentagem de grávidas com revisão de puerpério efectuada igual ou superior a 65%

 Obter uma percentagem de visitas domiciliárias realizadas a puérperas vigiadas na USF/ UCSP durante a gravidez de 50%

 Obter uma percentagem de recém-nascidos de baixo peso de 13,2 %0 Estratégias/Actividades

 Calendarização das consultas de saúde materna tendo em consideração as orientações técnicas preconizadas pela Direcção Geral de Saúde (DGS);

 Incentivo à precocidade da 1ª consulta da grávida para que esta ocorra no 1º trimestre da gravidez;

 Entrega do boletim de saúde da grávida a todas as grávidas vigiadas, devidamente preenchido pelos diversos elementos da equipa;

 Marcação das consultas de referência de obstetrícia no Centro Hospital Entre Douro e Vouga, conforme protocolo estabelecido pela Unidade Coordenadora Funcional (UCF-CHEDV);

 Orientação das grávidas de risco para os cuidados hospitalares (Centro Hospital Entre Douro e Vouga) conforme protocolo estabelecido pela UCF-CHEDV);

(13)

 Realização da visita domiciliária pós-parto (até aos 15 dias pós-parto);

 Agendamento da consulta de revisão de puerpério, aquando da realização do teste de diagnóstico precoce, de acordo com as normas da DGS;

 Incentivo à organização de acções de educação para a saúde (panfletos, cartazes, no âmbito da consulta…) sobre a saúde materna, desenvolvimento da gravidez, aleitamento materno, cuidados ao recém-nascido, etc. Indicadores Indicadores Histórico 2009 Histórico 2010 Meta 2011 Percentagem de utilização da consulta de saúde materna 90,61% 94,59% 95% 6.9 - Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro

trimestre (vigiadas)

90,31% 91,32% 92% 4.22M – Percentagem de grávidas (vigiadas) com seis ou mais

consultas de enfermagem em saúde materna

74,69% 87,25% 90% 6.4 - Percentagem de grávidas com revisão de puerpério efectuada 35,30% 62,75% 65% 4.33 - Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a puérperas

vigiadas na USF/ UCSP durante a gravidez

33,22% 47,76% 50% Percentagem de recém-nascidos, de termo, com baixo peso 13,4‰ - 13,2‰

3.2.3 Saúde do RN, da criança e do adolescente

As crianças, entendidas de acordo com a Convenção sobre os Direitos da Criança, como “ todo o ser humano menor de 18 anos”, constituem um grupo prioritário e justificam o maior empenho e disponibilidade por parte de todos os profissionais deste ACES, para a vigilância de saúde e bem estar psicossocial da criança e adolescente, tratamento precoce de patologias e adopção de estilos de vida mais saudáveis.

População-alvo

Crianças e adolescentes dos 0 aos 18 anos inscritos no ACES Feira/Arouca. Objectivos

 Obter uma percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias igual ou superior a 85%

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 Atingir uma percentagem de visitas domiciliárias realizadas a recém-nascidos até aos 15 dias igual ou superior a 70%

 Aumentar a percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizadas até ao sétimo dia de vida do recém-nascido para 90%

 Atingir uma percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas médicas de vigilância de saúde infantil dos zero aos 11 meses de 70%;

 Percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas de enfermagem vigiadas em saúde infantil dos zero aos 11 meses de 82%

 N.º médio de consultas de vigilância médica de saúde infantil em crianças vigiadas dos zero aos 11 meses igual a 6.

 N.º médio de consultas de vigilância enfermagem de saúde infantil em crianças vigiadas dos zero aos 11 meses igual a10.

 Atingir uma percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas médicas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos 23 meses de 65%

 Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas de enfermagem vigiadas em saúde infantil dos 12 aos 23 meses de 80%.

 N.º médio de consultas médicas de vigilância de saúde infantil em crianças vigiadas dos 12 aos 23 meses igual a 3

 N.º médio de consultas de enfermagem de vigilância de saúde infantil em crianças vigiadas dos 12 aos 23 meses igual a 3

 Obter uma percentagem de crianças com 2 anos com peso e altura registados nos últimos 12 meses igual ou superior a 80%

 Atingir uma percentagem de utentes com PNV actualizado aos 2 anos de 98%  Atingir uma percentagem de utentes com PNV actualizado aos 6 anos de 98%  Atingir uma percentagem de utentes com PNV actualizado aos 13 anos de 98% Estratégias/Actividades

 Sensibilização da grávida/puérpera e família para a importância da realização da 1ª consulta do recém-nascido antes dos 28 dias;

 Atendimento nas consultas programadas tendo em conta as normas da DGS, assim como o PNV;

 Calendarização das consultas tendo em conta as normas preconizadas pela DGS e PNV, para reduzir o número de deslocações às unidades funcionais;

 Marcação da 1ª consulta da criança após a recepção da comunicação hospitalar de nascimento, diagnóstico precoce ou inscrição na unidade funcional;

(15)

 Sensibilização dos pais para a importância do boletim individual de saúde, que deve ser presente em cada consulta, garantindo o seu adequado preenchimento;

 Convocação dos utentes com PNV em atraso, via carta, telefone e se necessário realizar visita domiciliária;

 Agendamento de consultas de enfermagem para vacinação em horários flexíveis para os utentes e/ou pais, se necessário em horário pós-laboral;

 Organização de acções de educação para a saúde (panfletos, cartazes, no âmbito da consulta…), sobre a importância do cumprimento do PNV e programa de saúde infantil e juvenil; Indicadores Indicadores Histórico 2009 Histórico 2010 Meta 2011 6.12 - Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas

até aos 28 dias

77,35% 80,17% 85%

4.34MOD – Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a recém-nascidos até aos 15 dias

27,64% 39,14% 70% 6.13 - Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizados

até ao sétimo dia de vida do recém-nascido

72,91% 83,41% 90% 4.9M 1m – Percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas

médicas de vigilância de saúde infantil dos zero aos 11 meses

51,02% 51,73% 70% 4.9.M 2e – Percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas

de enfermagem vigiadas em saúde infantil dos zero aos 11 meses

82,44% 82,05% 82% 4.9 1m – N.º médio de consultas de vigilância de saúde infantil em

crianças vigiadas dos zero aos 11 meses

5,10 5,24 6

4.9M 2e – N.º médio de consultas de vigilância enfermagem de saúde infantil em crianças vigiadas dos zero aos 11 meses

9,54 10,22 10

4.10M 1m – Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas médicas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos 23 meses

58,67% 64,41% 65% 4.10M 2e – Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas

de enfermagem vigiadas em saúde infantil dos 12 aos 23 meses

71,96% 76,88% 80% 4.10 1m – N.º médio de consultas médicas de vigilância de saúde

infantil em crianças vigiadas dos 12 aos 23 meses

2,28 2,43 3

4.10 2e – N.º médio de consultas de enfermagem de vigilância de saúde infantil em crianças vigiadas dos 12 aos 23 meses

(16)

5.13M2 – Percentagem de crianças com 2 anos com peso e altura registados nos últimos 12 meses

63,74% 71,67% 80% 6.1 M1 – Percentagem de utentes com PNV actualizado aos 2 anos 91,21% 96,21% 98% 6.1 M2 – Percentagem de utentes com PNV actualizado aos 6 anos 86,99% 96,0% 98% 6.1Md3 – Percentagem de utentes com PNV actualizado aos 13

anos

92,4% 93,62% 98%

3.2.4 Programa de Hipocoagulação

O nível de cuidados de saúde primários é o nível mais efectivo para o tratamento da esmagadora maioria dos doentes hipocoagulados

População-alvo

Utentes inscritos no ACES Feira/Arouca Objectivos

 Aumentar a percentagem de inscritos em terapêutica de anticoagulação oral (TAO) para 10% Estratégias/Actividades

Sensibilização dos médicos Indicadores Indicadores Histórico 2009 Histórico 2010 Meta 2011

Percentagem de inscritos em TAO 4,48% - 10%

3.2.5 Programas de Vigilância Oncológica/ Rastreios

As doenças oncológicas constituem a segunda principal causa de morte em Portugal e têm um profundo impacto nos doentes, familiares e na sociedade em geral. O nosso concelho segue a tendência do país com um aumento acentuado da mortalidade por cancro. É premente que tenhamos uma política de rastreio que permita reduzir a morbimortalidade por cancro, melhorar a qualidade de vida e a satisfação

(17)

dos doentes com os cuidados prestados, o diagnóstico precoce para posterior encaminhamento para os cuidados diferenciados, rápido tratamento e reabilitação

População-alvo

Utentes inscritos no ACES Feira/Arouca. Objectivos

 Aumentar a percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia registada nos últimos dois anos para 50%

 Aumentar a percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada (uma em 3 anos), para 50%

 Aumentar a percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com rastreio de cancro colo-rectal efectuado para 17%

Estratégias/Actividades

 Convocação dos utentes que satisfaçam os requisitos para efectuarem os diversos rastreios oncológicos, de acordo com o programa de rastreio oncológico para o cancro da mama, colo do útero e colo-rectal;

 Marcação de consulta para o programa de rastreio oncológico sempre que oportuno, independente da razão pela qual o utente recorre à unidade de saúde;

 Organização de acções de educação para a saúde (panfletos, cartazes, no âmbito da consulta…) sobre os vários programas de rastreio oncológico, no sentido de motivar os utentes para o rastreio oncológico. Indicadores Indicadores Histórico 2009 Histórico 2010 Meta 2011 5.1.M – Atingir uma percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos

com mamografia registada nos últimos dois anos

43,24% 48,97% 50% 5.2 - Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com

colpocitologia actualizada (uma em 3 anos)

38,02% 41,90% 50% 5.3d1 – Percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com

rastreio de cancro colo-rectal efectuado

(18)

3.2.6 Vigilância clínica das situações de doença crónica 3.2.6.1 Programa de Vigilância da Diabetes Mellitus

Nos últimos anos as alterações do estilo de vida como o sedentarismo e a falta de exercício físico e os maus hábitos alimentares têm conduzido a um aumento da incidência da Diabetes Mellitus.

A DM é uma doença crónica de elevada prevalência, com números que apontam para a necessidade de continuar a actuar a nível da prevenção, educação e auto-vigilância do controlo metabólico destes doentes. As estratégias do ACES vão assim no sentido da prevenção primária da Diabetes, através da redução dos factores de risco conhecidos, na prevenção secundária, através do diagnóstico precoce e do seu tratamento adequado de acordo com o princípio da equidade e na prevenção terciária através da reabilitação e reinserção social dos doentes e na qualidade da prestação dos cuidados à pessoa com Diabetes.

População-alvo

Utentes com Diabetes Mellitus inscritos no ACES Feira/Arouca. Objectivos

 Aumentar a percentagem de diabéticos vigiados para 85%

 Aumentar a percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C registada no ano, desde que abranjam dois semestres (considerar apenas diabéticos identificados até 30 de Junho) para valores iguais ou superiores a 60%

 Aumentar a percentagem de diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no ano para valores iguais ou superiores a 80%

 Obter uma percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem igual ou superior a 80%

 Obter uma percentagem de utentes com registo de gestão do regime terapêutico de 80%  Diminuir a incidência de amputações na população diabética para valores inferiores a 1,4%00 Estratégias/Actividades

 Rastreio e diagnóstico precoce da DM, com particular incidência nos utentes que apresentam factores de risco para o seu desenvolvimento (obesidade, diabetes gestacional, história familiar);  Detecção e controlo dos diabéticos de acordo com os critérios de diagnóstico e protocolo de

vigilância preconizado pela DGS e Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral;  Rastreio do pé diabético (exame aos pés) pelo menos uma vez por ano;

 Rastreio da nefropatia diabética, com pesquisa anual da microalbuminúria/proteinuria;  Rastreio da retinopatia diabética - referenciação para a consulta de oftalmologia CHEDV

(19)

 Convocação, por via telefónica ou postal, dos diabéticos em vigilância que faltem às consultas programadas e programação de consultas em horário flexível;

 Incentivo à auto-vigilância e auto-controlo da DM;

 Organização de acções de educação para a saúde (panfletos, cartazes, no âmbito da consulta…) relativas à Diabetes Mellitus: auto-controlo, hábitos de vida saudáveis, cuidados com os pés, importância da adesão ao regime terapêutico.

Indicadores Indicadores Histórico 2009 Histórico 2010 Meta 2011 Nº de diabéticos vigiados/ Nº de diabéticos identificados 75,13% 79,43% 85% 5.4M – Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C

registadas no ano, desde que abranjam dois semestres (considerar apenas diabéticos identificados até 30 de Junho)

55,83% 59,59% 60%

5.7 - Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no ano

74,66% 77,93% 80%

6.19M – Percentagem de diabéticos (com compromisso de vigilância) abrangidos pela consulta de enfermagem

77,57% 81,5% 80%

Percentagem de casos com registo de gestão do regime terapêutico n.d. - 80% Incidência de amputações na população diabética 1,4/10 000hab - <1,4%00

3.2.6.2 Programa de Vigilância das Doenças Cardiovasculares

A Hipertensão Arterial é o principal factor de risco de morbimortalidade cardiovascular. Os dados epidemiológicos mais recentes indicam uma prevalência da Hipertensão Arterial em Portugal de 42,1% da população adulta Portuguesa, sendo que apenas 11,2% estão controlados. Este valor pode induzir em erro, uma vez que 50% dos indivíduos entre os 65 e 74 anos são hipertensos e a prevalência de hipertensão atinge valores ainda mais elevados em idades superiores. Os benefícios em tratar eficazmente a Hipertensão Arterial estão comprovados e devem-se essencialmente à redução da incidência de AVC, de eventos coronários e de insuficiência cardíaca. Estas morbilidades revestem-se de primordial importância porque resultam na perda de capacidade física e mental, acarretando custos substanciais para os sistemas de saúde.

População-alvo

(20)

Objectivos

 Aumentar a percentagem de hipertensos vigiados para 85%

 Obter uma percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre, desde que abranjam dois semestres (considerar apenas hipertensos identificados até 30 de Junho) igual ou superior a 80%

 Obter uma percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses igual ou superior a 80%

 Obter uma percentagem de hipertensos com vacina antitetânica actualizada igual a 93%  Diminuir a incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente para 17,5%00 Estratégias/Actividades

 Agendamento de consultas de vigilância da HTA por qualquer profissional da equipa (médico de família, enfermeiro de família e secretário clínico);

 Identificação dos utentes com factores de risco cardiovascular: tabaco, hipercolesterolemia, obesidade, sedentarismo, diabetes e determinar o risco cardiovascular;

 Implementação do protocolo de HTA de acordo com os critérios de diagnóstico e seguimento propostos pela DGS;

 Convocação, por via telefónica ou postal, dos hipertensos em vigilância que faltem às consultas programadas e programação de consultas em horário flexível;

 Organização de acções de educação para a saúde (panfletos, cartazes, no âmbito da consulta…) sobre a Hipertensão arterial e suas complicações, hábitos de vida saudáveis, factores de risco cardiovascular, entre outros.

Indicadores Indicadores Histórico 2009 Histórico 2010 Meta 2011 Nº de hipertensos vigiados/ Nº de hipertensos identificados 79,59 % 84,19% 85% 5.10Mf – Percentagem de hipertensos c/ registo de pressão

arterial em cada semestre, desde que abranjam dois semestres (considerar apenas hipertensos identificados até 30 de Junho)

63,31% 65,17% 80%

5.13M1 – Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses

77,32 % 77,80% 80%

6.2MOD – Percentagem de hipertensos (≥25 anos) com vacina antitetânica actualizada

89,70 % 92,47% 93%

(21)

3.2.6.3 Programa de Vigilância das Doenças Respiratórias

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é uma das principais causas de morbilidade crónica, de perda de qualidade de vida e de mortalidade em Portugal. Estima-se que afecte cerca de 5,3% da população portuguesa. As principais causas são o tabagismo e a inalação de partículas ou gases nocivos.

A DPOC é encarada hoje como doença prevenível e tratável. No ACES promovemos o seu diagnóstico precoce e a orientação do tratamento, segundo a evidência, incluindo a reabilitação e os cuidados respiratórios domiciliários.

População-alvo

Utentes inscritos no ACES Feira/Arouca. Objectivos

 Determinar a prevalência de asma na população inscrita

 Determinar a prevalência de doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) na população inscrita Estratégias/Actividades

 Identificação dos utentes em risco de desenvolver DPOC;  Incentivo ao rastreio para diagnóstico precoce da DPOC;  Registo de todos os utentes com DPOC diagnosticada;

 Identificação de todos os utentes cuja actividade profissional se desenvolve em postos de trabalho de risco para o desenvolvimento da doença;

 Rastreio da DPOC nos utentes em risco de desenvolver a doença, recorrendo à espirometria;  Sensibilização para os factores de risco, nomeadamente desabituação tabágica e orientação

para a consulta de cessação tabágica;

 Articulação com o CDP e Serviço de Pneumologia do CHEDV;

 Organização de acções de educação para a saúde (panfletos, cartazes, no âmbito da consulta…), relativos à DPOC.

Indicadores Indicadores Histórico 2009 Histórico 2010 Meta 2011

Prevalência de asma na população inscrita - -

(22)

3.2.6.4 Programa de Vigilância de Saúde Mental

A protecção da Saúde Mental efectiva-se através de medidas que contribuam para assegurar ou restabelecer o equilíbrio psíquico dos indivíduos para favorecer o desenvolvimento das capacidades envolvidas na construção da personalidade e para promover a sua integração crítica no meio social em que vive. Incluem acções de prevenção primária, secundária e terciária da doença mental, bem como ao que contribuam para a promoção da saúde mental das populações.

População-alvo

Utentes inscritos no ACES Feira/Arouca. Objectivos

 Reduzir o consumo de ansiolíticos, hipnóticos, sedativos e antidepressivos no SNS em regime ambulatório DDD/dia para 123,0.

Estratégicas / Actividades

 Sensibilização dos profissionais de saúde para a promoção de higiene mental de modo a racionalizar a terapêutica farmacológica;

 Promoção de educação para a saúde com o objectivo de sensibilizar os utentes para hábitos de vida saudável, incluindo uma boa higiene do sono.

Indicadores Indicadores Histórico 2009 Histórico 2010 Meta 2011 Consumo de ansiolíticos, hipnóticos, sedativos e

antidepressivos no SNS em regime ambulatório DDD/dia

125,6 DDD/dia - 123,0 DDD/dia

3.2.7 Coordenação de cuidados

A comunicação entre instituições e profissionais de saúde deve ser constante e contínua.

Só a interligação, articulação e continuidade na prestação de cuidados de saúde permitem cuidados de qualidade e ganhos em saúde.

População-alvo

(23)

Objectivos

 Diminuir a taxa de referenciação por utilizador para cuidados hospitalares para 15%  Determinar a percentagem de pedidos urgentes para cuidados hospitalares / pedidos totais  Determinar a percentagem de devoluções aos CSP por falta de informação clínica

 Determinar a percentagem de pedidos considerados prioritários pelo hospital/ total de pedidos considerados urgentes pelos CSP

Estratégias/Actividades

 Referenciação através do P1 Alert ou através dos circuitos pré-estabelecidos com os hospitais e/ou outras instituições;

 Referenciação segundo as normas de orientação clínica;

 Estudo criterioso dos problemas dos utentes e informar o colega de referência sobre os factos mais relevantes e sobre as razões do envio;

 Melhoramento da comunicação entre os profissionais dos Cuidados de Saúde primários e os diversos serviços hospitalares.

Indicadores Indicadores Histórico 2009 Histórico 2010 Meta 2011 Taxa de referenciação hospitalar por utilizador 20,2% 23,6% 15%

Percentagem de pedidos urgentes / pedidos totais - - -

Percentagem de devoluções aos CSP por falta de informação clínica - - - Percentagem de pedidos considerados prioritários pelo hospital/ total

de pedidos considerados urgentes pelos CSP

- - -

3.3 Área de monitorização/ Acompanhamento: Qualidade dos registos

Objectivos

 Aumentar o registo do n.º de episódios agudos que deram origem a codificação de episódio (ICPC2) para 65%

 Determinar a percentagem de prescrições electrónicas de medicamentos no total de prescrições de medicamentos facturados ao SNS

(24)

 Determinar a percentagem de prescrições electrónicas de MCDT no total de prescrições de MCDT convencionados facturados ao SNS Indicadores Indicadores Histórico 2009 Histórico 2010 Meta 2011 Nº de episódios agudos que deram origem a codificação de

episódio (ICPC2) / nº total de episódios (agudos)

64,04% - 65%

Percentagem de prescrições electrónicas de medicamentos no total de prescrições de medicamentos facturados ao SNS

- - -

Percentagem de prescrições electrónicas de MCDT no total de prescrições de MCDT convencionados facturados ao SNS

- - -

3.4 Área de monitorização/ Acompanhamento: Qualidade percepcionada

A eficiência do ACES não deve ser só tida como obtenção de resultados económicos: maior produção, controlo dos custos com pessoal e consumos. Estes dados pouco dizem aos cidadãos utilizadores. Neste contexto, a detecção atempada da qualidade percepcionada pelos utentes é fundamental para os gestores definirem as prioridades de intervenção da sua gestão.

População-alvo

Utentes inscritos no ACES Feira/Arouca Objectivos

 Determinar a percentagem de utentes "satisfeitos/muito satisfeitos"  Determinar o número de sugestões escritas por 1.000 utilizadores

 Diminuir o número de reclamações escritas por 1.000 utilizadores para valores inferiores a 0,89  Manter a mediana do tempo de resolução das reclamações

Estratégias/Actividades

 Realização de inquéritos de satisfação aos utentes que frequentam as unidades funcionais, com posterior análise dos resultados e implementação de medidas destinadas a melhorar os aspectos identificados pelos utentes como menos positivos (Anexo I- Inquérito Anual à satisfação dos utentes).

(25)

Indicadores Indicadores Histórico 2009 Histórico 2010 Meta 2011 Percentagem de utentes "satisfeitos/muito satisfeitos" - - -

Número de sugestões escritas por 1.000 utilizadores - - -

Número de reclamações escritas por 1.000 utilizadores 1,31 0,89 <0,89 Mediana do tempo de resolução das reclamações 28 Dias 25 Dias 25 Dias

4. Área de monitorização/ Acompanhamento: Eficiência

A eficiência representa uma medida segundo a qual os recursos são convertidos em resultados de forma mais económica. A promoção dos medicamentos genéricos é uma das medidas dirigidas à redução de controlo do crescimento da despesa com medicamentos, trazendo por outro lado, vantagens financeiras para os doentes.

População-alvo

Profissionais do ACES Feira/Arouca Objectivos

 Aumentar a percentagem do consumo de medicamentos genéricos em valor financeiro no consumo total de medicamentos para 28%

 Aumentar a percentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens no total de embalagens de medicamentos para 28%

 Diminuir a percentagem de consumo de cefalosporinas no consumo total de antibióticos em regime ambulatório para valores iguais ou inferiores a 8%

 Diminuir a percentagem de consumo de quinolonas no consumo total de antibióticos em regime ambulatório para valores iguais ou inferiores a 10%

 Diminuir o custo médio de medicamentos facturados por utilizador em 10%  Diminuir o custo médio de MCDT facturados por utilizador em 10% Estratégias/Actividades

 Incentivo a prescrição criteriosa de medicação, de acordo com as orientações da DGS e da medicina baseada na evidência.

(26)

Indicadores Indicadores Histórico 2009 Histórico 2010 Meta 2011 Percentagem do consumo de medicamentos genéricos em valor

financeiro no consumo total de medicamentos (prescrito, custo SNS)

21,63% n.v. 28%

7.6d3 – Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens no total de embalagens de medicamentos (prescrito)

20,71% 26,66% 28%

Percentagem de consumo de cefalosporinas no consumo total de antibióticos em regime ambulatório

9,6% 7,38% 8%

Percentagem do consumo de quinolonas no consumo total de antibióticos em regime ambulatório

10,32% 12,35% 10% 7.6 d1 - Custo médio de medicamentos facturados por utilizador 134.55€ 219.37€

7.7 d1 - Custo médio de MCDT facturados por utilizador 58,83€ 66.52€

Unidade de Saúde Pública (USP) População alvo

População residente nos concelhos de Santa Maria da Feira e Arouca Objectivos

 Identificar necessidades de saúde;

 Monitorizar o estado de saúde da população e seus determinantes;  Promover a investigação e a vigilância epidemiológicas;

 Avaliar o impacte das várias intervenções em saúde;

 Gerir programas e projectos nas áreas de defesa, protecção e promoção da saúde da população, no quadro dos planos nacionais de saúde ou dos respectivos programas ou planos regionais ou locais de saúde, nomeadamente vacinação, saúde ambiental, saúde escolar, saúde ocupacional e saúde oral;

 Participar na execução das actividades dos programas, no que respeita aos determinantes globais da saúde ao nível dos comportamentos e do ambiente;

 Promover e participar na formação pré-graduada e pós-graduada e contínua dos diversos grupos profissionais que integram;

Exercício do poder de autoridade de saúde Integração do Conselho Clinico

(27)

Estratégias/Actividades  Promoção da Saúde:

Gestão dos Programa de Saúde Escolar, Saúde Oral; colaboração no programa COSI (Childhood Obesity Surveillance Iniciative) e no Projecto “Com peso e medida”;

 Vigilância Epidemiológica:

Gestão dos Programa de Vacinação, Doenças de Declaração Obrigatória (DDO), Doença dos Legionários; SIDA

 Saúde Ambiental:

Programa de vigilância da água destinada a consumo humano; Programa de vigilância sanitária das zonas balneares interiores; Programa de vigilância de piscinas;

Programa de vigilância sanitária de estabelecimentos termais; Programa das ondas de calor;

Programa de gestão de resíduos hospitalares; Gestão do Programa de controlo da infecção;

 Planeamento em saúde;  Investigação em saúde;  Autoridade de saúde;

Apoio na formação de médicos, técnicos de saúde ambiental e higienistas orais;

 Apoio na formação pós graduada de enfermeiros especialistas (Enfermagem Saúde Comunitária)

Colaboração na Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJ); Saúde oral

População alvo

Crianças que frequentam os estabelecimentos de educação e ensino pré-escolares e 1º ciclo do Ensino Básico público do ACES.

Objectivos

 Reduzir a incidência e a prevalência das doenças orais nas crianças e adolescentes;  Melhorar os conhecimentos e comportamentos sobre saúde oral;

 Promover a equidade na prestação de cuidados de saúde oral. Estratégias/Actividades

 Educação para a saúde em Saúde Oral  Rastreios orais

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 Escovagem de dentes na Instituição de educação e ensino  Aplicação de flúor

Saúde escolar

A finalidade do Programa Nacional de Saúde escolar (PNSE) é definir um plano de intervenção global, com vista à obtenção de maiores ganhos em saúde, combinando estratégias e mudanças pessoais e ambientais.

População Alvo

Alunos e restante comunidade escolar das escolas que integram o agrupamento de escolas Fernando Pessoa-Santa Maria Feira; Agrupamentos de Escolas Arouca.

Objectivos

 Promover e proteger a saúde e prevenir a doença na comunidade educativa;

 Apoiar a inclusão escolar das crianças e jovens com necessidades especiais de saúde do agrupamento;

 Promover um ambiente escolar seguro e saudável;

 Reforçar os factos de protecção relacionados com os estilos de vida saudáveis Estratégias/Actividades

 Avaliação do cumprimento do PNV aos alunos, professores e pessoal não docente;  Cumprimento da legislação de Evicção Escolar;

 Avaliar as situações de saúde, doença ou incapacidade das crianças e jovens com NSE e propor medidas que visem eliminar/reduzir os efeitos causados pelas deficiências/necessidades detectadas;

 Monitorização/avaliação da execução, pelos Médicos de Família, dos exames globais de saúde aos alunos que completem respectivamente 6 e 13 anos até 31 de Dezembro de 2010;

 Avaliação das condições de segurança, higiene e saúde das escolas que integram o agrupamento;

 Monitorização dos acidentes escolares;

 Promoção de estilos de vida saudáveis a toda a comunidade escolar do agrupamento;  Implementação do Gabinete do Aluno;

 Sessões de Educação para a Saúde: higiene, saúde sexual e reprodutiva, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, alimentação saudável, prevenção de Bullying.

(29)

Projecto “Com Peso e Medida”

O projecto “Com Peso e Medida” surge da percepção dos profissionais de saúde da existência de muitas crianças e jovens em idade escolar com excesso de peso e obesidade no concelho de Santa Maria da Feira e enquadrado nas prioridades da Plataforma Contra a Obesidade, Projecto Nacional de Combate à Obesidade e no Plano Nacional de Saúde Escolar.

População Alvo

Alunos do 7º e 9º ano das Escolas Básicas públicas do concelho de Santa Maria da Feira. Objectivos

 Diagnosticar o problema da obesidade na comunidade educativa;  Promover e proteger a saúde e prevenir a doença na população-alvo;

 Desenvolver actividades de promoção da alimentação saudável e exercício físico, em colaboração com as escolas.

Estratégias/Actividades

 Avaliação do peso e altura dos alunos por turma, entre pares, nas aulas da Educação Física, com a supervisão do professor, no início do ano lectivo;

 Cálculo do valor do Índice de massa corporal, por cada aluno, seguido da sua avaliação, com a supervisão do professor de Matemática;

 Identificação dos alunos com índice de massa corporal indicativos de excesso de peso, obesidade e baixo peso;

 Encaminhamento dos alunos identificados para a equipa de saúde/nutricionista/psicóloga;  Estabelecimento de estratégias de promoção da alimentação saudável (cantina e buffets) e

prática de exercício físico.

Centro Diagnóstico Pneumológico

População Alvo

Abrange todos os utentes residentes na área de influência do ACES Feira/Arouca com patologia pneumológica e todos os contactos dos doentes seguidos nas suas consultas (mesmo que não estejam inscritos e/ou habitem).

Objectivos

(30)

Estratégias/Actividades

As actividades principais (Santa Maria de Lamas) situam-se ao nível de:  Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose (PNT)  Consulta de Cessação Tabágica

 Consulta de Alergologia

 Vacinação: BCG; VHB, Mantoux; Td; Alergologia  Colheitas de Espécimes para análise:

Sangue: IGRA

Expectoração: Exame Directo e Cultural Exsudado Ganglionar: Exame Directo e Cultural

Também tem uma parceria com o Hospital da área de influência (CHEDV) e com o IDT de Santa Maria da Feira.

A actividade do pólo de Arouca situa-se ao nível de Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose. a) Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose

População Alvo

Todos os utentes inscritos e/ou residentes na área de influência do ACES Feira/Arouca Objectivos

 Atingir uma taxa de cobertura de 100% na vacina BCG

 Diagnosticar e tratar precocemente os casos de suspeita/doença

 Efectuar tratamento imediato/Quimioprofilaxia em menores de 5 anos de idade e imunodeprimidos, após contacto com Tuberculose Infecciosa

 Proceder à vigilância clínica para detecção precoce de reactivação tuberculosa em imunodeprimidos

 Realizar rastreio eficaz dos contactos próximos e casuais  Efectuar vigilância dos Grupos de Risco

Estratégias/Actividades

 Vacinação BCG aos recém-nascidos e população em risco

 Diagnóstico e tratamento o mais precocemente possível dos casos de doença (assegurando tratamento completo)

 Tratamento imediato Quimioprofilaxia em <5 anos de idade e imunodeprimidos, após contacto com Tuberculose Infecciosa

 Vigilância Clínica para detecção precoce de reactivação tuberculosa em imunodeprimidos  Rastreio eficaz dos contactos próximos e casuais

(31)

 Vigilância dos Grupos de Risco b) Consulta de Cessação Tabágica População Alvo

Utentes inscritos residentes na área de influência do ACES Feira/Arouca Objectivos

Realizar consultas multidisciplinares com vista à redução /cessação do consumo de tabaco. Estratégias/Actividades

 Consulta médica

c) Consulta de Alergologia

População Alvo

Utentes inscritos no ACES Feira/Arouca

Objectivos

 Diagnosticar precocemente doenças de foro alérgico  Orientar para o seu tratamento precoce

 Realizar consultas médicas e de enfermagem Estratégias/Actividades

 Realização de consultas médicas de alergologia

 Realização de testes sensibilidade cutânea a diversos alergéneos

 Administração de vacinas de dessensibilização Sub-cutânea e Sub-lingual d) Vacinação

População Alvo

População inscrita no ACES Feira/Arouca Objectivos

 Obter uma taxa de cobertura em BCG de 100%, em recém-nascidos, com parto em Clínicas privadas e Hospital da área e em crianças imigrantes/emigrantes nascidas em países dos quais esta vacina não faz parte do plano de vacinação

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 Administrar a vacina Td a utentes com a situação vacinal não regularizada

Realizar Mantoux em resposta às solicitações dos Hospitais próximos, Clínicas Privadas

e Médicos de Família, para rastreio de doentes, contactos e

vigilâncias; em crianças com

idade superior a 3 meses, com BCG em atraso; apoio ao IDT da área, mesmo em utentes não inscritos neste ACES

Estratégias/Actividades

 BCG: Visando proceder à vacinação de Recém-nascidos, com parto em Clínicas privadas e Hospital da área e também crianças imigrantes/emigrantes nascidas em países dos quais esta vacina não faz parte do plano de vacinação

 VHB: Para evitar duplicação de deslocações à unidade de saúde a que os utentes pertencem, esta vacina é administrada juntamente com BCG ou quando está em falta

 Td: Aproveitando a presença de qualquer utente com esta vacina em falta, sempre que possível é-lhe administrada de imediato

 Mantoux: Resposta às solicitações dos Hospitais próximos, Clínicas Privadas e Médicos de Família. Rastreio de contactos, vigilâncias e doentes. Crianças com idade superior a 3 meses, com BCG em atraso. Apoio ao IDT da área, mesmo em utentes não inscritos neste ACES. e) Colheitas de Espécimes para Análise

População Alvo

Utentes inscritos e/ou residentes na área de influência do ACES Feira/Arouca Objectivos

Realizar colheitas de Sangue (IGRA) aos utentes com risco de infecção tuberculosa, de qualquer idade e qualquer que seja o seu estado de imunocompetência, provenientes da consulta de Tuberculose, Médico de Família, IDT da área e Hospitais acondicionamento e envio aos respectivos laboratórios de apoio.

 Preparar/acondicionar a Colheita de expectoração (Exame Directo e Cultural) aos utentes seguidos na consulta de tuberculose (Doentes, contactos e vigilâncias)

 Realizar exsudado Ganglionar (Exame Directo e Cultural) aos doentes seguidos na consulta de tuberculose, sempre que a situação clínica o justifique.

Estratégias/Actividades

Consultas de Enfermagem com vista a preparar/ensinar os utentes para as respectivas colheitas de espécimes.

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 Colheitas semanais de espécimes, acondicionamento e envio aos respectivos laboratórios de apoio.

 Registos nos processos dos utentes de dados pertinentes durante todo o processo, incluindo os resultados.

Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC)

As UCC`s são consideradas unidades funcionais, com equipas multiprofissionais, com autonomia técnica e funcional e actuam em intercooperação com as demais unidades funcionais do centro de saúde e estruturas da comunidade.

As intervenções próprias da UCC assentam na área da saúde comunitária e visam a promoção da saúde e prevenção da doença, prestação de cuidados na doença, promovendo a ligação a outros serviços para a continuidade dos cuidados, a reabilitação e a reinserção social.

A actividade dos especialistas nesta área pode e deve ser desenvolvida nos centros de saúde, creches, escolas, lares de idosos, empresas, prisões, domicílios e bairros degradados, tendo como alvo determinados grupos populacionais, tais como crianças, idosos, grávidas, toxicodependentes, doentes oncológicos, grupos de risco, habitantes de zonas degradadas, indivíduos com doenças transmissíveis, entre outros.

O Plano de Acção da UCC aguarda parecer técnico da ERA e posterior homologação da ARS Norte. Actualmente estão a ser desenvolvidos alguns programas que fazem parte do plano de acção da UCC.

Programa de Preparação para a Parentalidade

População Alvo

Grávidas/ casais grávidos a partir das 28 semanas de gestação até ao parto, residentes no Concelho de Santa Maria da Feira, inscritas no programa de Saúde Materna.

Objectivos

 Que no final de 2013, 40% das grávidas/ casais grávidos frequentem o curso de preparação para o parto (CPP) na UCC, com um mínimo de 6 sessões

 Que no final de 2013, 40% das mulheres que frequentaram o CPP e amamentem exclusivamente até aos 3 meses de vida.

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Estratégias/Actividades

 Preparação psicoprofilática para o parto;

 Acompanhamento à família / puérpera / recém-nascido de risco;  Massagem infantil;

 Recuperação pós-parto

Programa de Promoção da Saúde à pessoa ostomizada

A finalidade deste programa é proporcionar aos utentes inscritos/residentes no concelho de Santa Maria da Feira, um conjunto de cuidados de saúde multidisciplinares, personalizados, ao nível da saúde da pessoa ostomizada e sua família.

População-alvo

Pessoas ostomizadas e suas famílias residentes no centro de Saúde da Feira (n=170 dados Setembro 2009)

Objectivos

 Até ao final de 2013, acompanhar 90% dos utentes referenciados  Até final de 2013, formar pelo menos um grupo de auto-ajuda Estratégias/Actividades

 Acompanhamento à pessoa ostomizada  Gestão global de material de ostomia

 Sessões de educação para a saúde em grupo  Sessões formativas para enfermeiros

 Comemoração de dias temáticos

Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP) Gabinete de Apoio à Saúde Juvenil(GASJ)

Sendo do conhecimento técnico que durante a adolescência, só se procura ajuda em situação de crise e tendo os adolescentes grande relutância em considerar a sua problemática sexual e afectiva como objecto de estudo médico, exprimindo grande desconfiança em relação a consultas convencionais, torna-se imperioso perceber que a torna-sexualidade é um direito e como tal deve torna-ser entendida e defendida, torna-sendo pertinente criar centros de atendimento a adolescentes que respondam às necessidades em matéria de

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contracepção e sexualidade, prestando uma ajuda eficaz na resolução das questões imediatas, potenciais fontes de risco pessoal e social.

População Alvo

Jovens entre os 10 e os 24 anos de idade. Objectivos

 Promover um atendimento desburocratizado, confidencial e personalizado ao jovem;

 Realizar consultas médicas, de enfermagem e de psicologia para promoção de estilos de vida saudáveis e aconselhamento nos comportamentos de risco;

 Intervir na comunidade na parceria designada: “Ponto P”, de Prevenção e redução de comportamentos de risco

Estratégias/Actividades

 Consultas multidisciplinares

 Intervenção preventiva e redução de riscos em contextos recreativos

 Formação de pares e jovens mediadores

Consulta de Alcoologia

Cada vez mais a sociedade vem sentindo o impacto do custo social gerado pelo uso abusivo de álcool, nomeadamente no que diz respeito à criminalidade, acidentes, violência doméstica, absentismo laboral, desemprego e outros. O alcoolismo é uma das doenças que promove mais morbilidade e mortalidade quer directa quer indirectamente no concelho.

Neste contexto, existe no Centro de Saúde de Santa Maria da Feira uma consulta de Alcoologia desde 2002, de forma a responder a esta problemática do consumo abusivo do álcool.

População Alvo

Todos os utentes inscritos na área de influência do ACES, com problema de consumo de álcool e famílias.

Objectivos

 Promover a abstinência do doente alcoólico Estratégias/Actividades

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 Sensibilização das Instituições da comunidade para o encaminhamento de novos casos;  Realização de consultas de Alcoologia a todos os utentes e famílias;

 Realização de visitas domiciliárias;

 Encaminhamento dos doentes em consulta para a Associação de Alcoólicos Recuperados do concelho de Santa Maria da Feira.

Núcleo de Atendimento de Paralisia Cerebral

O Núcleo de Atendimento de Paralisia Cerebral é uma unidade específica do Centro de Saúde da Feira com atendimento, acompanhamento, reabilitação a crianças com paralisia cerebral, perturbações do desenvolvimento Infantil e doenças neurológicas afins. É constituído por uma equipa multidisciplinar (integrados na consulta de desenvolvimento) e por especialistas em várias áreas: nutrição, enfermagem, serviço social, fisioterapia, terapia da fala e ocupacional e ortopedia infantil.

População Alvo

Crianças e jovens com patologia neurológica dos concelhos de Santa Maria da Feira, Arouca, Ovar e Vale de Cambra.

Objectivos

 Intervir precocemente no tratamento e reabilitação de crianças e jovens com patologia neurológica;

 Dotar os pais/cuidadores de conhecimentos e técnicas de manuseio do utente de forma a prevenir o agravamento da deficiência;

 Preparar e apoiar a integração da criança/jovem no meio escolar, profissional e social;  Estudar/avaliar e treinar as ajudas tecnológicas.

Estratégias/Actividades

 Entrevistas às crianças e famílias;  Consultas de desenvolvimento;  Hidroterapia;

 Visita domiciliária;  Fisioterapia;  Terapia da fala;

Referências

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