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Comparativo da resistência obtida em concretos de traço definido in loco e em laboratório Comparative of resistance obtained in concretes of defined trace on the spot and in laboratory

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Comparativo da resistência obtida em concretos de traço definido

in loco

e em

laboratório

Comparative of resistance obtained in concretes of defined trace on the spot and in

laboratory

Mayla Roos1, Maicon José Hillesheim², Camila Regina Eberle³

Resumo: O concreto é um composto obtido através da mistura de aglomerante hidráulico (cimento), agregados

graúdo e miúdo (brita e areia respectivamente) e água, podendo ser necessário incluir aditivos, que podem trazer características especiais aos concretos. A falta de mão de obra qualificada na área da construção civil propicia falhas relacionadas a resistência do concreto. Nesse contexto avaliou-se os concretos fabricados em obra, através de uma comparação de resistência entre esse concreto e aquele feito em laboratório afim de se verificar uma possível diferença de resistência à compressão caracterizada pela variação da dosagem. Essa comparação foi realizada coletando concretos fabricados in loco, bem como informações que auxiliassem na caracterização de cada caso e fabricando concreto em laboratório com a mesma dosagem encontrada em obra e com outra dosagem almejando a resistência prevista em norma (ABNT, 2007). Após as análises foi possível concluir que os concretos feitos em obra apresentavam resistência a compressão consideravelmente inferior aos concretos dosados em laboratório, fator esse que pode ser explicado pela falta de controle de dosagem, principalmente no que se refere a adição de água. Esse agravante pode influenciar diretamente na vida útil dos elementos estruturais, comprometendo assim, sua durabilidade.

Palavras-chave: Concreto armado; dosagem; fator água/cimento, qualidade do concreto.

Abstract: The concrete is a compound obtained through the mixture of hydraulic binder (cement), large and small

aggregates (gravel and sand respectively) and water, may be necessary to include additives, which can bring special features to the concretes. The lack of qualified labor in the civil construction area provides imperfections related to the concrete resistance. In this context it was evaluated the concrete fabricated at work, by a comparison of resistance between this concrete and the other one manufactured in laboratory in order to verify a possible difference of resistance to the compression characterized by a dosage variation. This comparison was made by collecting concretes manufactured in loco, as well as the auxiliary information characterizing each case and manufacturing concrete in laboratory with the same dosage found at work and with other dosage aiming the resistance provided in norm (ABNT, 2007). After the analysis it was concluded that the concrete made in work showed resistance to compression considerably lower than the concrete measured in the laboratory, this factor can be explained by the lack of dosage control, especially as regards the addition of water. This aggravating factor can influence directly the life of structural elements, compromising its durability

Keywords: Dosage; reinforced concrete; water/cement factor; quality of concrete.

1 Introdução

O concreto é obtido através da mistura de agregados (naturais ou britados) com cimento e água. Sua resistência depende de vários fatores, entre eles a quantia de água adicionada, sendo que quanto menor for a relação água cimento, maior será a resistência. (ARAÚJO, 2010)

De acordo com Mendes (2002) a resistência à compressão é a propriedade mais valorizada por engenheiros, sendo especificada em projetos de estruturas de concreto e imposta como parâmetro para sua classificação. A resistência apresentada no concreto influencia na qualidade dos elementos estruturais. Uma vez que estes elementos são a base da construção, é preciso garantir que terão a qualidade necessária para cumprir sua função com eficiência e segurança. Uma obra executada com um concreto de baixa resistência pode estar mais suscetível a apresentar patologias como fissuras e trincas, necessitando de reforços, ou ainda, é possível que essa venha a alcançar o estado limite de utilização.

Quando se fala de concreto tem-se duas situações: a que se encontra nos laboratórios e a encontrada nas obras. O agravante deste contexto pode estar relacionado à má dosagem dos materiais, tendo visto que a componente água é inserida na mistura sem

controle tecnológico. Esse problema pode estar relacionado à falta de mão de obra qualificada no mercado da construção civil, que de acordo com a Confederação Nacional da Indústria da Construção, 74% das empresas do setor sofrem com esse problema (MACHADO, 2014). Essa falta de capacitação pode trazer consequências indesejadas quando se trata da qualidade da construção.

De acordo com a Câmera Brasileira da Indústria da Construção (2014), o PIB do Brasi em 2013 teve aumento de 1,9% no setor da construção civil. Em função disso torna-se cada vez mais necessário desempenhar processos dessa área de maneira que sejam não só ágeis, mas também seguros, aliando agilidade com qualidade. É importante a análise e uma possível correção das falhas que podem causar a ineficiência nesse ramo operacional.

Por isso é necessário uma avaliação dos concretos fabricados em obra, por meio de uma comparação de resistência entre esse concreto e feito em laboratório, verificando assim uma diferença devido à dosagem,

1 Graduanda em Engenharia Civil, UNEMAT, Sinop/MT,

Brasil, maylaroos@hotmail.com.

2 Mestre em Estruturas, Professor, UNEMAT, Sinop/MT,

Brasil, maicon@unemat-net.br.

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apresentando conceitos gerais sobre dosagem para o município de Sinop, Mato Grosso, caracterizando a variação de resistência e apresentando assim os riscos que estes podem gerar.

2 Referencial Teórico 2.1 Concreto

O concreto é um composto antigo, sendo encontrado muito antes da patente do cimento Portland, que ocorreu em 1824. Anteriormente já era possível encontrar uma mistura de pedaços de rochas e solo moído que ao receberem determinadas quantidades de água endureciam e eram utilizados em construções de templos e monumentos. Pode-se definir concreto como uma mistura de aglomerante hidráulico (cimento), agregados graúdo e miúdo (brita e areia respectivamente) e água, podendo ser necessário incluir aditivos, que podem trazer características especiais aos concretos, como altas resistências e maior ou menor tempo para pega. (JOUKOSKI, 2003)

Segundo Andolfato (2002) o concreto logo que pronto apresenta consistência plástica, possibilitando sua moldagem de acordo com as dimensões e formas desejadas, sendo esta característica denominada trabalhabilidade. Para Guimarães (2006, p.34) a trabalhabilidade consiste na harmonia das propriedades contidas no concreto fresco, e os fatores que afetam essas propriedades são a qualidade dos seus agregados, assim como o fator água/cimento, aditivos e correções de traço.

O conjunto dos materiais que compõem o concreto pode alterar suas propriedades, podendo-se citar, tempo de pega, permeabilidade, plasticidade e resistência à compressão. (YAZIGI, 2009)

Para um concreto endurecido homogênio as propriedades do concreto fresco devem ser levadas em consideração, pois uma mistura que possibilite um fácil transporte, lançamento e adensamento resultam em um concreto sem segregação. (BAUER, 1985) Dentre as diversas propriedades apresentadas pelo concreto, a mais importante é a resistência mecânica. A relação água/cimento tem grande influência nessa propriedade, mas outros fatores como adensamento, agregados e formas de cura também tem influência direta sobre essa característica. (MEHTA, MONTEIRO, 2006 apud DIAS, 2013)

2.2 Componentes do concreto

A combinação dos componentes aglomerante hidráulico, agregados e água resultam no material concreto.

2.2.1 Aglomerante Hidráulico

Também definido como cimento, este material é gerado pela união de calcário (carbonato de cálcio), argila (silicatos e aluminatos) e adições (gesso, escória de alto-forno, materiais pozolânico). (GUIMARÃES, 2006)

Ao se adicionar água ao cimento ocorrem reações químicas gerando uma pasta ligante, sendo que com pouca quantidade de água já é possível conseguir esse resultado. (MACAMBIRA, 2001 apud SCHEFFLER, 2011)

Segundo Moreira (2009) o cimento contribui consideravelmente para a resistência à compressão quando comparado com os agregados. O autor afirma ainda que é preciso controle sobre a cura devido a reação química intensa e energia liberada nas reações exotérmicas, para que não apareçam patologias no concreto produzido.

2.2.2 Agregados

De acordo com Petrucci (1980), o agregado consiste em um material granular de formato irregular e indefinido, este é importante econômica e tecnicamente nas obras de engenharia civil. O agregado opera diretamente nas propriedades de retração e resistência do concreto.

Para a composição do concreto são necessários dois agregados, o miúdo, que no caso são as areias que podem ser grossas, médias, finas e muito finas, e o graúdo que são as britas que tem classificação de brita 0 até 5 dependendo do diâmetro das partículas. (ANDOLFATO, 2002)

Tabela 1. Classificação do agregado graúdo

Agregado mínimo (mm) Diâmetro Diâmetro máximo (mm)

Brita 0 4,8 9,5

Brita 1 9,5 19

Brita 2 19,0 25

Brita 3 25,0 50

Brita 4 50,0 76

Brita 5 76,0 100

Fonte: (PETRUCCI, 1980).

Tabela 2. Classificação do agregado miúdo Agregado

Miúdo Módulo de finura Mínimo Módulo de finura Máximo

Areia grossa 3,30 3,90

Areia média 2,40 3,30

Areia fina 1,97 2,40

Fonte: (PETRUCCI 1980).

2.2.4 Água de amassamento

Guimarães (2006) afirma que não é seguro afirmar que toda água impotável para consumo humano é também inviável para o amassamento do concreto, porém toda água potável é sim utilizável nesse processo. Ele sugere ainda que águas que apresentam acidez, sal, cor, mal cheiro ou de processos industriais devem ser descartadas pois, a velocidade de hidratação pode sofrer interferência ao se utilizar água com essas características.

2.3 Cura do concreto

Além de materiais de boa qualidade e da dosagem correta, a cura também influencia nas propriedades apresentadas pelo concreto endurecido. (ANDOLFATO, 2002).

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Tabela 3. Porcentagem de resistência do concreto em dias de cura

Período de Cura (dias)

Ganho de Resistência à

Compressão

3 40%

7 60%

28 80%

90 90%

Fonte: (BAUER, 1985)

Os dois métodos de cura recomendados pela Associação Brasileira de normas técnicas (ABNT, 2003) são a cura em câmera úmida e a cura submersa em água saturada com cal (hidróxido de cálcio).

2.4 Fator água/cimento

A relação água/cimento é responsável pela determinação da porosidade encontrada na pasta de cimento endurecida, seja qual for seu estágio de endurecimento. Podendo-se dizer assim que, esse fator também tem influência sobre o volume de vazios apresentado pelo concreto. Tem-se ainda que resistência para qualquer relação água/cimento depende do grau de hidratação do cimento, de propriedades físicas e químicas, da temperatura, e do teor de ar incorporado ao concreto. (LODI 2006) Conforme Araújo (2010), a resistência a compressão do concreto está ligada diretamente a relação água/cimento, sendo que as mesmas são inversamente proporcionais.

As deformações no concreto que são provenientes do tempo separam-se em fluência e a retração. Ambas têm como influência o fator água/cimento, os quais reduzem quanto menor for esse fator. (ARAÚJO, 2010)

2.5 Propriedades do concreto fresco

De acordo com Petrucci (1980), as propriedades que o concreto apresenta antes do endurecimento, são denominadas propriedades do concreto fresco. 2.5.1 Trabalhabilidade

Segundo Neville (1997), a facilidade do adensamento e o fácil lançamento sem segregação caracterizam as condições ideais de trabalhabilidade do concreto, sendo essas as características essenciais.

Já Petrucci (1980), descreve a trabalhabilidade como sendo a quantidade de energia necessária para ocasionar uma deformação em uma massa de concreto fresco. O autor ainda descreve o ensaio de abatimento tronco de cone como uma maneira de medir a sua trabalhabilidade.

Com os valores do ensaio de abatimento é possível determinar a consistência da mistura, parâmetro esse ligado a densidade de uma massa compacta.

Tabela 4. Classificação da consistência do concreto

CONSISTÊNCIA ABATIMENTO (mm)

Seca 0 a 20

Firme 20 a 50

Média 50 a 120

Mole 120 a 180

Fluida 180 a 250

Fonte: (Menossi, 2004)

No Brasil as recomendações para esse ensaio estão disponíveis na ABNT (1998). O aparelho do ensaio consiste em uma forma cônica de diâmetro de 10 cm (superior) e 20 cm (inferior) com altura de 30 cm, sendo preenchida em 3 camadas iguais e amassadas com 25 golpes por uma haste metálica de 1,6 cm de diâmetro. Segundo Petrucci (1990) o objetivo desse ensaio é medir a diferença de altura entre a massa abatida e a haste apoiada sobre o molde, para ter assim a consistência e a fluidez do material através do abatimento causado pelo próprio peso da massa, permitindo o controle da uniformidade do concreto. 2.5.2 Segregação e Exsudação

A segregação ocorre quando há a separação dos componentes do concreto fresco gerando uma distribuição não uniforme. Entre suas principais causas, destacam-se o excesso de água e as dimensões dos agregados impróprios para o traço utilizado. (LODI, 2006)

Conforme Petrucci (1990), a exsudação ocorre quando uma quantia de água de amassamento vem até a superfície do concreto recém lançado, deixando a parte superior da mistura com excesso de água. Como consequência, esse fator pode criar uma fina camada, denominada nata, composta pela água exsudada e pequenas partículas provenientes do cimento, impede ainda novas ligações de materiais. Esse agravante pode ser controlado, evitando-se utilizar água além do necessário na fabricação do concreto.

2.6 Propriedades do concreto endurecido

As propriedades do concreto endurecido são observadas após seu endurecimento (PETRUCCI, 1980).

2.6.1 Resistência à compressão

Concretos moldados in loco para elementos estruturais são normalmente feitos com armação, sendo assim denominados concreto armado, este é composto pela união do concreto e o aço, onde o aço absorve os esforços de tração. (BOTELHO, 1996). Para obter-se a classe correta do concreto a ser empregado é necessário conhecer a classe de agressividade na qual a obra está inserida. Esta leva em consideração as condições nas quais a estrutura estará imposta. (ARAÚJO, 2010).

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Tabela 5. Classes de agressividade ambiental em função das condições de exposição

Região onde se localiza a estrutura

Tipo de ambiente Internos Externos

A B C D

Rural I I I I

Urbana I II I II

Marinha II III --- III

Industrial III III II III

Submersa --- --- --- I

Fonte: (ARAUJO, 2010).

O clima da cidade de Sinop é equatorial quente e úmido com chuvas concentradas nos meses correspondentes ao verão, sendo que a pluviosidade média anual é de aproximadamente 2000 mm e a temperatura média anual é de 24,2ºC. (MAITELLI, 2005 apud GHENO, 2012). Sendo assim, Sinop pode ser caracterizada em um ambiente de tipo B, que refere-se a ambientes que recebem ciclos de molhagem e secagem.

Portanto é possível enquadrar a cidade de Sinop como sendo uma região urbana do tipo B e D e classe de agressividade II.

Conforme a ABNT (2007) o concreto armado, em um ambiente de classe de agressividade II, deve ter resistência equivalente ou superior a 25 MPa, empregando-se assim na classe C25 para concreto armado.

Tabela 6. Correspondência entre classe deagressividade e qualidade do concreto

Concreto Tipo

Classe de agressividade I II III IV

Classe de concreto CA C20 C25 C30 C40 CP C25 C30 C35 C45 Fonte: (ABNT, 2007)

De acordo com Helene (2007) diversos são os fatores que interferem na resistência à compressão do concreto, os mais importantes são:

 A variação de qualidade do cimento, agregados, e aditivos;

 As proporções do traço;

 A qualidade dos equipamentos de dosagem e mistura;

 Fator água/cimento. 2.6.3 Durabilidade

De acordo com Petrucci (1990) a durabilidade do concreto está diretamente ligada à sua resistência. Dessa forma, é possível dizer que, um elemento constituído por um concreto com a resistência prevista em cálculo será mais durável que um elemento que apresenta resistência inferior a desejada.

3 Materiais e Métodos

3.1 Concreto produzido em obra

Procurou-se na cidade de Sinop obras em fase de concretagem de elementos estruturais com concretos fabricados no local.

Após localizar a obra, e com a devida autorização, um formulário foi aplicado, afim de conhecer as características da construção, tais como a função estrutural a ser empregada (pilar ou viga), a presença de profissional na obra, tipos de agregados e aglomerante e o traço.

Então realizou-se o slump test para obter a altura de abatimento, caracterizando assim a consistência do concreto, conforme Figura 1.

Figura 1: Ensaio de abatimento. Fonte: Acervo próprio.

O procedimento seguinte foi a moldagem dos corpos de prova de dimensões 10x20 cm, de acordo com a norma ABNT (2003). Após a moldagem os corpos de prova foram depositados na obra em lugar seguro e protegido de intempéries, a fim de se evitar a perda de água para o meio. Após 24 horas os corpos de prova foram transportados de maneira adequada evitando choques e golpes até o local de cura.

A cura foi realizada em tanque com solução saturada de água e hidróxido de cálcio a (23 2)°C, sendo 3 corpos de prova curados durante 7 dias e 3 corpos de prova curados durante 28 dias, de acordo com a NBR 5738 (ABNT 2003). Na figura 2 é possível verificar as condições de cura dos corpos de prova da obra 10.

Figura 2: Corpos de prova em cura submersa, com água saturada de cal.

Fonte: Acervo próprio.

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uma prensa hidráulica seguindo as etapas recomendadas pela ABNT (2007):

 Retirada o corpo-de-prova em cura;

 Capeamento os corpos-de-prova com neoprene;

 Verificação da inexistência se não há partículas na superfície da máquina e do corpo de prova;

 Colocação do corpo de prova na prensa, centrando seu eixo com o do carregamento;  Aproximação do prato superior, até o contato

com a parte superior do corpo de prova;  Aplicação da a carga com velocidade

contínua;

 O ensaio termina ao se verificar a ruptura do exemplar;

Figura 3: Prensa utilizada para rompimento dos corpos de prova. Fonte: Acervo próprio.

3.2 Concreto produzido em laboratório

No laboratório, 2 traços foram feitos para comparação, sendo o traço usual utilizado em obra (proporções 1:3:3) e outro, almejando a resistência mínima de 25 MPa, sendo esse com dosagem de acordo com a ACBP/ACI.

3.2.1 Dosagem traço de obra

O traço utilizado em obra é nas proporções em volume 1:3:3 (lê-se 1 medida de cimento, para 3 de areia e 3 de brita).

Para a quantia de água a ser inserida na mistura levou-se em consideração as recomendações dispostas pela ABNT (2007), com o fator água cimento recomendado para concreto armado em ambientes de classe de agressividade II deve ser igual ou menor que 0,60.

Tabela 7. Correspondência entre classe deagressividade e relação água/cimento

Concreto Tipo Classe de agressividade

I II III IV

Relação água/cimento em

massa

CA ≤0,65 ≤0,60 ≤0,55 ≤0,45

CP ≤0,60 ≤0,55 ≤0,50 ≤0,45

Fonte: (NBR 6118, 2007)

Dessa forma, utilizou um fator água cimento de 0,56 pensado-se na resistência do concreto em função da adição da água.

Para a determinação das quantidades em quilograma dos componentes a massa específica de cada item foi considerada. Dessa forma, como traço final obteve-se que para 1 Kg de cimento seriam necessários 2,74 Kg de areia, 2,67 Kg de brita e 0,56 Kg de água.

3.2.2 Dosagem ACBP/ACI

De acordo com Boggio (2000) o método de dosagem da ABCP/ACI leva em consideração a resistência desejada, de maneira que proporcione o (Resistência Característica do Concreto) necessário para os devidos fins, nesse caso seria 25 MPa. Para a determinação do traço é realizado primeiro a escolha do , em seguida é fixado o valor de consistência requerida (firme), em função dessa o fator água/cimento pode ser encontrado com o auxílio das Curvas de Walz, em seguida o consumo de água pode ser encontrado relacionado o abatimento com a dimensão máxima do agregado, e por fim as somas dos vazios absolutos auxiliam para obter-se o consumo de agregado miúdo.

Após relacionar todos os componentes seguindo as recomendações da ACBP/ACI chegou-se a dosagem de 1 Kg de cimento pra 1,39 Kg de areia para 2,66 Kg de brita e 0,56 Kg de água.

3.2.3 Procedimento

Para os dois traços o procedimento para a fabricação do concreto foi o mesmo. Os agregados foram concedidos pela Construtora Lindóia LTDA, sendo esses brita 02 e areia média, e o cimento utilizado foi o CP IV. Primeiramente os itens necessários foram devidamente separados e pesados em uma balança com precisão de duas casas decimais (figura 4).

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Figura 5: Elementos separados e pesados. Fonte: Acervo próprio.

Após a separação de cada componente foi realizado o amassamento, sendo ele mecânico, com auxílio de uma betoneira (figura 5). Os procedimentos foram seguidos de acordo com as recomendações de Trevisol (2011):

 Umedecimento da betoneira para se evitar a perda da água de amassamento;

 Removeção da água em excesso, através do giro da boca da betoneira para baixo;  Verificação a total saída da água em

excesso, através da análise visual;

 Adicionação de 50% da água de amassamento;

 Adicionação da brita;  Ligar a betoneira;

 Adição da areia e o restante da água (aguardar 2 minutos de mistura);

 Adição de todo o cimento (aguardar 2 minutos de mistura);

 Desligar a betoneira para limpeza, visando à remoção dos materiais aderidos na parede interna do aparelho;

 Ligar a betoneira por mais 2 minutos. Após o amassamento, o procedimento de slump test foi realizado, como é possível verificar na figura 6.

Figura 6: Ensaio de slump test realizado no traço ACBP/ACI Fonte: Acervo próprio.

Em seguida os corpos de prova foram guardados em local seguro até sua desmoldagem (figura 7).

Figura 7: Corpos de prova guardados no laboratório da UNEMAT. Fonte: Acervo próprio.

Após a desmoldagem, os corpos de prova foram levados para cura de 7 e 28 dias. Completado esse tempo de cura, foram rompidos na prensa hidráulica seguindo o procedimento sugerido pela ABNT (2007). 4 Análise dos Resultados

Foram analisados primeiro os resultados obtidos por meio dos ensaios de resistência à compressão axial, comparando-os com as condições encontradas em obra, a fim de entender-se a variação de resistência. De acordo com as informações coletadas em obra, observou-se algumas generalidades, dispostas a seguir na tabela 6.

Tabela 6. Dados gerais coletados em obra

Informação coletas em obra

Cimento CP IV

Presença profissional Não Função estrutural Pilar/Viga Projeto Arquitetônico Sim

Traço 1:3:3

Agregado miúdo Areia média Fonte: Autoria própria

Em todas as obras visitadas, o cimento utilizado foi o CP IV, não havia presença de profissional, porém todas possuíam projeto, a função estrutural era de vigas e pilares, e o traço utilizado sempre o 1:3:3. Além dessas informações, outras também foram coletadas, afim de caracterizar cada obra, conforme tabela 7.

Tabela 7. Dados individuais coletados em obra

Obra Mistura Equipamento p/ dosagem Abatim. (cm)

Resistência (MPa) 7 dias 28 dias

A Mecânica Lt de tinta 17,80 15,76 19,46

B Mecânica Pá 17,00 8,90 11,91

C Manual Pá 22,70 4,50 6,72

D Mecânica Pá 17,80 8,11 11,83

E Mecânica Pá 17,30 7,99 11,40

F Mecânica Pá 16,90 8,05 10,64

G Mecânica Pá 17,35 8,76 12,29

H Mecânica Pá 17,50 6,54 8,93

I Mecânica Pá 17,70 5,13 7,27

J Mecânica Pá 23,30 3,76 4,59

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A forma de mistura, equipamento de dosagem, abatimento e tipo de agregado graúdo são os itens que diferem de uma obra para outra, dessa forma, as resistências serão analisadas conforme essas desigualdades.

Figura 8: Amassamento x Resistência à compressão. Fonte: Acervo próprio.

O primeiro dado analisado foi a forma de amassamento utilizada. Em praticamente todas as obras utilizou-se a mistura mecânica, através de betoneiras, e em apenas uma foi de forma manual, com caixaria disposta no chão e tendo como equipamento de mistura uma enxada. Essas informações podem ser verificadas na figura 8.

Figura 9: Agregado graúdo x Resistência à compressão. Fonte: Acervo próprio.

O tipo do agregado também foi um dos fatores determinantes. Uma das menores resistências apresentadas foi a obra J, que apresentava como agregado a brita 00, diferente das demais que utilizaram brita 02. O traço utilizado para a confecção de um concreto com agregado graúdo do tipo brita 02 não pode ser o mesmo que um com brita 00 (pedrisco). É possível que essa menor resistência seja

explicada pela baixa consistência devido a utilização de brita 00.

Figura 10: Instrumento de dosagem x Resistência à compressão.

Fonte: Acervo próprio.

O próximo requisito foi o instrumento de dosagem, observou-se que o mais empregado foi a pá, também apresentando uma exceção, sendo na obra A, a utilização de uma lata de tinta para controle de quantidade. Tem-se assim que o concreto coletado nesta obra apresenta a melhor resistência entre todas as outras, devido a melhor precisão adquirida na dosagem.

Figura 11: Traços e abatimento x Resistência à compressão. Fonte: Acervo próprio.

Seguindo com a análise, observou-se o abatimento, e pode-se concluir que esse é, em quase todos os casos, inversamente proporcional à resistência, ou seja, quanto maior o abatimento, menor é a resistência. Esse fator pode ser caracterizado pelo maior consumo de água empregado na dosagem, que por sua vez, faz com que a consistência seja mole e fluída. A adição de água é um dos fatores que define

0 5 10 15 20 25 Me cân ica Me cân ica Ma n u al Me cân ica Me cân ica Me cân ica Me cân ica Me cân ica Me cân ica Me cân ica

A B C D E F G H I J

Amassamento x Resistência à compressão

Resistência aos 7 dias (MPa)

Resistência ao 28 dias (MPa)

0 5 10 15 20 25 Bri ta 02 Bri ta 02 Bri ta 02 Bri ta 02 Bri ta 02 Bri ta 02 Bri ta 02 Bri ta 02 Bri ta 02 Bri ta 00

A B C D E F G H I J

Agregado graúdo x Resistência à compressão

Resistência aos 7 dias (MPa)

Resistência aos 28 dias (MPa)

0 5 10 15 20 25 Lt d e t in

ta Pá Pá Pá Pá Pá Pá Pá Pá Pá

A B C D E F G H I J

Instrumento de dosagem x Resistência à compressão

Resistência aos 7 dias (MPa)

Resistência aos 28 dias (MPa)

0 5 10 15 20 25 Mo le Mo le Fl uí d a Mo le Mo le Mo le Mo le Mo le Mo le Fl uí d a

A B C D E F G H I J

Traços e abatimento x Resistência à compressão

Abatimento

Resistência aos 7 dias (MPa)

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a trabalhabilidade, nas obras o excesso de água foi um dos agravantes, chegando muitas vezes a ocorrer a exsudação.

Figura 12: Traço I e II x Resistência à compressão. Fonte: Acervo próprio.

Foi analisado, posteriormente as resistências apresentadas pelos concretos fabricados em laboratório. Foram denominados Traço I o concreto dosado de acordo com o método ACBP/ACI e Traço II o concreto dosado utilizando o traço de obra

Foi possível notar que aos 7 dias a resistência do traço padronizado da ACBP/ACI já satisfez a recomendação da norma (ABNT, 2007), que exige uma resistência igual ou superior a 25 MPa.

Já o traço de obra (1:3:3), aproxima-se da resistência prevista em norma, porém ela não é alcançada. Comparando as resistências a compressão dos traços de laboratório e das obras obteve-se a seguinte configuração, mostrada na Figura 13.

Figura 13: Traços X Resistência à compressão. Fonte: Acervo próprio.

Fazendo uma comparação entre as resistências apresentadas pelos concretos dosados em laboratório e os dosados em obra, é perceptível a baixa qualidade dos concretos das obras.

Há uma grande diferença entre as resistências dos dois casos, podendo ser notado que mesmo o concreto com melhor resistência obtido de obra (Obra A) não chegou à mesma resistência do concreto realizado em laboratório (Traço II), mesmo sendo empregado o mesmo traço para os dois casos.

5 Considerações Finais

A presente pesquisa abordou as questões que influenciam na resistência do concreto dosado em obra, comparando-o com concreto dosado no laboratório, afim de se compreender os efeitos da dosagem na resistência apresentada pelo concreto. É possível notar que o concreto de mistura manual apresentou uma das menores resistências a compressão, uma possível explicação pode ser devido um concreto mais mole com excesso de água para facilitar a execução do serviço.

De modo geral, foi possível observar que o agravante está relacionado a dosagem do concreto, de forma que, na obra que utilizou-se a lata de tinta como instrumento de medição a resistência ficou acima das outras, porém essa ainda apresentou valor insuficiente devido ao acréscimo de água a mistura. Podendo-se concluir que a baixa resistência apresentada em concretos feitos em obra é devido a dosagem, principalmente no que diz respeito a quantidade de água inserida na mistura.

Na análise de resistências dos concretos coletados in loco foi conclusivo que essas apresentavam valores muito inferiores aos recomendados em norma (ABNT, 2007, p. 18), podendo caracteriza-los como concretos de baixa resistência.

Notando que as resistências não se aproximaram ao valor esperado (25 MPa), é possível concluir que provavelmente a durabilidade dessas obras esteja comprometida, em virtude desse contexto, bem como a segurança apresentada por essas estruturas.

Propostas para trabalhos futuros

 Verificar diferença de acréscimo de resistência em concretos com traço definido in loco e em laboratório.

 Análise do traço da metodologia ABCP/ACI e traço de obra;

 Influência econômica da quantidade de areia no traço;

 Diferença de resistência de traços de obra e de laboratório aos 3 dias, 7dias e 28 dias;

Agradecimentos

Agradeço a minha mãe Marli, minha fortaleza e meu exemplo de mulher honesta e amorosa, que sempre esteve ao meu lado durante esse caminho.

Agradeço a meu pai Mauro, que nunca deixou que nada me faltasse, principalmente amor.

27,79

18,09 34,84

23,23

0 5 10 15 20 25 30 35 40

Traço I Traço II

Traço I e II x Resistência à compressão

Resistência aos 7 dias (Mpa)

Resistência aos 28 dias (Mpa)

0 5 10 15 20 25 30 35 40

T

ra

ço

I

T

ra

ço

II A B C D E F G H I J

Traços X Resistência à compressão

Resistência aos 7 dias (MPa)

(9)

Agradeço as minhas irmãs, pelas férias madrugadas a dentro e por seu carinho.

Agradeço ao meu namorado Michael, por seu amor e por sempre estar ao meu lado me ajudando com seu conhecimento, me dando força para continuar e acalento nas horas mais difíceis.

Agradeço aos meus avós Lorena, Edgar, Guiomar e Valdir (in memória) por sempre serem meu aconchego em todas as horas.

Agradeço a minha dinda Neida por sempre se importar comigo carinhosamente.

Agradeço ao meu primo Dieyson por estar sempre por perto, por ser um irmão de criação.

Agradeço a minha prima Deise, o exemplo que me fez querer estudar e ser igual a ela e por jamais negar sua ajuda em todos os momentos.

Agradeço a engenheira Carla, mais que uma colega de trabalho, uma professora e amiga, que me passou seu conhecimento com muita paciência e dedicação. Agradeço a construtora Lindóia que me deu a oportunidade de um estágio muito proveitoso e adorável.

Agradeço as minhas colegas e amigas Franciely e Letícia companheiras de uma longa jornada, sempre juntas, nas madrugadas, feriados e finais de semana, minha formação sempre terá um pouco de vocês, obrigada meninas.

Agradeço a minha amada amiga Vanusa, sempre presente, disponível e companheira das mais adoráveis conversas.

Agradeço ao meu colega e amigo Charles, que não mediu esforços quando precisei de sua ajuda e conhecimento, desejo de todo coração que se forme e tenho certeza que será um engenheiro bem sucedido. Agradeço a minha querida Coorientadora, que me acompanha desde o início dessa pesquisa, me orientou impecavelmente, me amparou em todos os momentos e me proporcionou esse artigo.

Agradeço ao meu orientador Maicon, protagonista das mais interessantes e proveitosas discussões sobre essa pesquisa.

Agradeço ainda a todos meus amigos e colegas de faculdade, turma unida que sentirei imensa falta, foi bom acompanha-los nessa jornada.

Agradeço aos professores que contribuíram para essa pesquisa e também para minha formação pessoal e profissional, em especial ao Marion, Kênia, Rogério, Flávio, Valdomiro, Silvio e Erico.

Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS

TÉCNICAS (ABNT). NBR 5738: Concreto Procedimentos para moldagem e cura de corpos de prova. Rio de Janeiro, 2003, 6 p.

_____. NBR NM 67: Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone. Rio de Janeiro, 1998, 8 p.

_____.NBR 5739: Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos. Rio de Janeiro, 2007, 13p.

_____.NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto – Procedimentos. Rio de Janeiro, 2007, 231 p.

ANDOLFATO, R. P. Controle Tecnológico Básico do Concreto. Ilha Solteira, 2002, 33 p.

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BOTELHO, M. H. C. Concreto Armado eu te amo. 2 ed. São Paulo: Edgard Blücher LTDA, 1996, 362 p. CBIC. PIB trimentral - 4° trimentre 2013. Disponível em: < http://www.cbicdados.com.br/menu/home/pib-trimestral-4o-trimestre-2013> acesso em 10 maio. 2014.

DIAS, V. D. Análise da resistência mecânica à compressão do concreto submetido a diferentes processos de cura: Estudo de caso aplicado às condições climáticas do norte do Estado de Mato Grosso. 9 p. Sinop, 2013. (Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Civil).

GHENO, E. L. Variações microclimáticas na área urbana de Sinop/MT no final da estação chuvosa. Sinop, 2012. 15 p.

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LODI, V. H. Viabilidade técnica e econômica do uso de areia de britagem em concretos de cimento portland na região de Chapecó-SC. Florianópolis, 2006, 131 p. (Pós-Graduação em Engenharia Civil). MACAMBIRA, P. M. F. O concreto em Belém do Pará: Uma visão analítica de seus componentes, mão de obra e patologias. Belém, 2001, 144 p. (Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Civil).

MACHADO, C. Construção: 74% das empresas do setor sofrem com a falta de mão de obra qualificada.

Disponível em:

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MOREIRA, K. A. W. Estudos das manifestações patológicas na produção de pré-fabricados de concreto. Curitiba, 2009, 127 p. (Mestrado em Engenharia de Materiais).

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TREVISOL, D. Influência do período de cura na resistência à compressão de concretos convencionais produzidos em materiais da região de Sinop-M. Sinop, 2011, 123 p. (Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Civil).

Imagem

Tabela 1. Classificação do agregado graúdo  Agregado  Diâmetro
Tabela 3. Porcentagem de resistência do concreto em dias  de cura  Período de  Cura (dias)  Ganho de  Resistência à  Compressão  3  40%  7  60%  28  80%  90  90%  Fonte: (BAUER, 1985)
Figura 2: Corpos de prova em cura submersa, com água  saturada de cal.
Figura 3: Prensa utilizada para rompimento dos corpos de  prova. Fonte: Acervo próprio
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