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Monitoramento das médias de um processo bivariado por gráficos de controle por atributos e/ou variáveis

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Academic year: 2021

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(1)Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Ciˆencias Exata e da Terra Programa de P´os-Gradua¸ca˜o em Matem´atica Aplicada e Estat´ıstica. Moiz´ es da Silva Melo. Monitoramento das m´ edias de um processo bivariado por gr´ aficos de controle por atributos e/ou vari´ aveis. Natal - RN Fevereiro de 2016.

(2) Moiz´es da Silva Melo. Monitoramento das m´ edias de um processo bivariado por gr´ aficos de controle por atributos e/ou vari´ aveis. Trabalho apresentado ao Programa de P´ os-Gradua¸ca ˜o em Matem´ atica Aplicada e Estat´ıstica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em cumprimento com as exigˆ encias legais para obten¸c˜ ao do t´ıtulo de Mestre.. ´ Area de Concentra¸c˜ ao: Probabilidade e Estat´ıstica. Orientador:. Prof. Dr. Pledson Guedes de Medeiros Coorientadora:. Profa . Dra . Linda Lee Ho. Natal, Fevereiro de 2016.

(3) Moiz´es da Silva Melo. Monitoramento das m´ edias de um processo bivariado por gr´ aficos de controle por atributos e/ou vari´ aveis Trabalho apresentado ao Programa de P´ os-Gradua¸ca ˜o em Matem´ atica Aplicada e Estat´ıstica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em cumprimento com as exigˆ encias legais para obten¸c˜ ao do t´ıtulo de Mestre.. ´ Area de Concentra¸c˜ ao: Probabilidade e Estat´ıstica. Aprovado em:. /. /. Banca Examinadora:. Prof. Dr. Pledson Guedes de Medeiros Departamento de Estat´ıstica - UFRN Orientador. Profa . Dra . Linda Lee Ho Departamento de Engenharia de Produ¸c˜ ao - Poli/USP Coorientadora. Prof. Dr. Andr´ e Lu´ıs Santos de Pinho Departamento de Estat´ıstica - UFRN Examinador Interno. Prof. Dr. Roberto da Costa Quinino Departamento de Estat´ıstica - UFMG Examinador Externo.

(4) Catalogação da Publicação na Fonte Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI Melo, Moizés da Silva. Monitoramento das médias de um processo bivariado por gráficos de controle por atributos e/ou variáveis / Moizés da Silva Melo. - Natal, 2016. v, 92f: il. Orientador: Prof. Dr. Pledson Guedes de Medeiros. Coorientadora: Profa. Dra. Linda Lee Ho. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências Exatas e da Terra. Programa de PósGraduação em Matemática Aplicada e Estatística.. 1. Controle estatístico de processos. 2. Vetor de médias. 3. Inspeção por atributos e por variáveis. 4. Gráfico MaxD. 5. Gráfico de controle combinado. I. Medeiros, Pledson Guedes de. II. Ho, Linda Lee. III. Título..

(5) Agradecimentos Em primeiro lugar, agrade¸co `a Deus, pois sem Ele esta jornada n˜ao seria cumprida. ` minha fam´ılia, em especial minha m˜ae, Joseja, meu pai, Francisco e meus irm˜aos, A John Lennon e Moizaniel, pelo amor, carinho, e principalmente porque n˜ao mediram esfor¸cos para que eu pudesse chegar at´e aqui. ` minha namorada, La´ıs, pelo amor, carinho, companherismo, incentivo e pelo consA tante apoio, que foi imprescind´ıveis principalmente durante a etapa final da elabora¸ca˜o deste trabalho. Aos colegas e amigos pela amizade e companherismo. Ao meu orientador, Prof. Dr. Pledson Guedes de Medeiros pelos ensinamentos transmitidos, competˆencia e aten¸c˜ao nas revis˜oes e sugest˜oes, fatores cruciais para a conclus¸cao deste trabalho. ` minha coorientadora , Profa . Dra . Linda Lee Ho pelas valiosas sugest˜oes durante A a elabora¸c˜ao dessa pesquisa. Aos professores que participaram da banca examinadora, pelas cr´ıticas e sugest˜oes que certamente contribu´ıram para melhorar o conte´ udo deste trabalho. Aos demais professores do PPGMAE/UFRN, com quem tive a oportunidade de conviver e aprender. Ao Departamento de Estat´ıtica, por terem colaborado com a minha forma¸ca˜o. ` CAPES, pelo apoio financeiro. A.

(6) Resumo. A alta variabilidade de um processo est´a diretamente relacionada a` sua m´a qualidade, portanto, reduzi-la ´e a maneira de melhorar o processo. Os m´etodos estat´ısticos s˜ao utilizados como ferramentas para a melhoria dos processos de qualidade e entre eles, os gr´aficos de controle s˜ao os mais eficientes e empregados. Esta disserta¸c˜ao prop˜oe dois novos gr´aficos de controle para monitorar o vetor de m´edias de um processo bivariado. O primeiro, chamado de M axD, emprega um gr´afico por atributos. O procedimento consiste em inspecionar e classificar, atrav´es dos limites discriminantes, cada unidade da amostra como aprovada ou reprovada. Os limites discriminantes s˜ao ajustados de tal forma que tem-se uma fra¸ca˜o especificada de unidades reprovadas quando o processo est´a sob controle. Em seguida o n´ umero de unidades reprovadas ´e plotado no gr´afico, e caso seja maior que o limite de controle, o processo ´e parado para ajuste. O segundo gr´afico utiliza os gr´aficos M axD e T 2 . Este procedimento consiste em dividir uma amostra de tamanho n em duas partes (n1 e n2 ), determinadas por um processo de otimiza¸c˜ao. As unidades da primeira subamostra s˜ao avaliadas por atributos e plotadas no gr´afico de controle M axD. Caso seja detectada a presen¸ca de alguma causa especial, inspeciona-se a subamostra de tamanho n2 por vari´aveis por meio do gr´afico T 2 . O procedimento ´e interrompido para ajuste se a presen¸ca de alguma causa especial for detectada em ambos os gr´aficos de controle. A possibilidade de n˜ao inspecionar todos os itens da amostra pode promover uma redu¸ca˜o tanto no custo quanto no tempo de inspe¸ca˜o. A an´alise de desempenho foi realizada comparando o n´ umero m´edio de amostras at´e o alarme verdadeiro (N M A1 ). Verificou-se que os gr´aficos propostos apresentam desempenho satisfat´orio e s˜ao concorrentes com o gr´afico T 2 . Os resultados foram obtidos com o aux´ılio do software estat´ıstico R.. Palavras-chave: Vetor de m´edias; inspe¸ca˜o por atributos e por vari´aveis; gr´afico M axD; gr´afico de controle combinado M axD − T 2 .. ii.

(7) Abstract. The high variability of a process is directly related to the low quality of it, so that reducing its variability is the way to improve the process. The statistical methods are used as tools for the improvement of the quality process and among them, the control charts are efficient and most employed. This dissertation proposes two new control charts to monitor the mean vector of the bivariate process. The first one, named as M axD, uses a chart by attributes. The procedure consists of inspection and sorting of each sample unit as approved or reproved through the discriminant limits. The discriminant limits are set such a way that it has a specified fraction of reproved units when the process is under control. Then the number of reproved units is plotted on the control chart, and if it is higher than the control limit, the process is stopped for adjustment. The second chart uses the control charts M axD e T 2 . Such a procedure consists of dividing a sample of size n into two parts (n1 e n2 ) determined by an optimization process. The units of the first subsample are evaluated by attributes and plotted on the control chart M axD. If the presence of some special cause is detected, the subsample of size n2 is inspected on the control chart T 2 by a monitoring variable. The procedure is interrupted to adjust if the presence of a special cause is detected in both control charts. The possibility of not inspect all sample items can promote a reduction in both the cost and the time of inspection. The performance analysis was performed by comparing the out of control average run length (ARL1 ). It was found that the proposed control charts presented a satisfactory performance and are competing with the control chart T 2 . The results were obtained with the help of statistical software R.. Keywords: Mean vector; inspection by attributes and variables; control chart M axD; combined control chart M axD − T 2 .. iii.

(8) Sum´ ario 1 Introdu¸c˜ ao 1.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.2 Descri¸ca˜o dos cap´ıtulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 Controle Estat´ıstico de Processo 2.1 Introdu¸ca˜o . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.2 Conceitos B´asicos . . . . . . . . . . . . . . 2.3 Gr´aficos de Controle . . . . . . . . . . . . 2.4 Teste de Hip´oteses e Gr´aficos de Controle . 2.5 Planejamento do Gr´afico de Controle . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. . . . . .. 1 3 3 5 5 5 7 8 10. 3 Gr´ afico de Controle 3.1 Introdu¸ca˜o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.2 Gr´afico de Controle Univariado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.2.1 Gr´afico npx . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.3 Gr´afico de Controle Multivariado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.3.1 Distribui¸ca˜o Normal Multivariada . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.3.2 Estima¸ca˜o do Vetor de M´edias e da Matriz de Variˆancia-Covariˆancia 3.3.3 Gr´afico de Controle de T 2 de Hotelling . . . . . . . . . . . . . .. 11 11 11 13 16 17 19 20. 4 Gr´ afico de Controle por atributos para monitorar um vetor de M´ edias de um Processo Bivariado 4.1 Introdu¸ca˜o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.2 Planejamento do Gr´afico de Controle Proposto . . . . . . . . . . . . . . 4.3 Desempenho do Gr´afico de Controle Proposto . . . . . . . . . . . . . . 4.4 Exemplo Num´erico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 23 23 24 27 35. iv.

(9) 5 Gr´ afico de Controle Combinado Para Monitoramento do Vetor M´ edias de um Processo Bivariado 5.1 Introdu¸ca˜o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.2 Gr´afico de Controle Combinado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.3 Uma Combina¸ca˜o dos Gr´aficos M axD e T 2 . . . . . . . . . . . . . . 5.3.1 Planejamento do Gr´afico M axD - T 2 . . . . . . . . . . . . . . 5.3.2 Otimiza¸c˜ao do Processo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.3.3 Estudo Comparativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. de . . . . . .. 37 37 37 40 40 44 46. 6 Conclus˜ oes e Sugest˜ oes Para Pesquisas Futuras 6.1 Sugest˜oes Para Pesquisas Futuros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 53 54. Referˆ encias Bibliogr´ aficas. 54. A Demonstra¸co ˜es A.1 Probabilidade β do gr´afico M axD − T 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 59 59. B Resultados. 60. v.

(10) Cap´ıtulo 1 Introdu¸ c˜ ao Desde o surgimento da revolu¸ca˜o industrial at´e os dias atuais ´e crescente a produ¸ca˜o em larga escala. Como consequˆencia disso ´e cada vez maior a preocupa¸c˜ao em monitorar e controlar a qualidade de um produto. Atualmente, com a grande concorrˆencia existente no mercado, as empresas buscam de todas as maneiras m´etodos mais rigorosos para controlar a qualidade de seus produtos e/ou servi¸cos com o objetivo de serem mais competitivas. Essa busca por m´etodos mais rigorosos de controle de qualidade conduziu ao desenvolvimento de t´ecnicas estat´ısticas aplic´aveis ao ambiente industrial e/ou empresarial. Uma dessas t´ecnicas estat´ısticas que se tornou indispens´avel foi o Controle Estat´ıstico de Processo (CEP). Apresentado inicialmente por Shewhart (1925), o controle estat´ıstico de processo tem como objetivo estabelecer, melhorar e assegurar a qualidade de uma produ¸c˜ao, atuando em todas as fases do processo produtivo. E para tais fins, a principal ferramenta utilizada ´e o gr´afico de controle (MONTGOMERY, 2004). O gr´afico de controle criado por Shewhart ´e uma ferramenta simples de monitoramento de processo que n˜ao demanda recursos computacionais, tornando-se ideal para a ´epoca que surgiu. Por´em, a crescente disponibilidade de suporte computacional, e o aumento da complexidade e dos n´ıveis de automa¸ca˜o dos processos industriais fizeram crescer o interesse pelo monitoramento simultˆaneo de v´arias caracter´ısticas de qualidade, tamb´em chamadas de vari´aveis do processo (LOWRY; MONTGOMERY, 1995). Inicialmente, foram utilizadas v´arias cartas univaridas de Shewhart simultaneamente e de forma independente para monitorar v´arias caracter´ısticas de qualidade, ver Montgomery (2004). Contudo, esse modelo torna-se invi´avel quando a quantidade de caracter´ısticas de qualidade ´e grande. Hotelling (1947) propˆos um gr´afico para monitorar, simultaneamente, duas ou mais caracter´ısticas de qualidade. A estat´ıstica de teste do gr´afico incorpora a correla¸ca˜o 1.

(11) 2 entre as vari´aveis. Esse gr´afico ficou conhecido como gr´afico T 2 de Hotelling e, desde que foi criado, passou a ser a ferramenta estat´ıstica mais utilizada no monitoramento do vetor de m´edias de duas ou mais caracter´ısticas de qualidade correlacionadas. Nas u ´ltimas d´ecadas, tanto a elabora¸ca˜o de gr´aficos mais eficientes como de estrat´egias que visam melhorar o desempenho dos gr´aficos j´a existentes vˆem sendo continuamente desenvolvidas. Westgard et al. (1977), Lucas (1982) e Sampaio, Ho e Medeiros (2014) propuseram e mostraram, em seus respectivos trabalhos, que a combina¸ca˜o de tipos diferentes de gr´aficos de controle, para monitorar a m´edia de um processo, ´e um procedimento que pode melhorar a eficiˆencia do monitoramento. No trabalho de Sampaio, Ho e Medeiros (2014) ´e apresentado um procedimento combinado que une os gr´aficos X e npx a fim de monitorar a m´edia de um processo. O procedimento alcan¸cou o objetivo de concorrer e, em geral, superar o uso isolado do gr´afico X, e n˜ao s´o do ponto de vista estat´ıstico, mas tamb´em econˆomico. O custo associado a` inspe¸ca˜o do procedimento combinado mostrou-se, muitas vezes, inferior ao uso apenas do gr´afico X. Motivado pelo crescente n´ umero de pesquisas na a´rea e pela importˆancia dessa ferramenta no monitoramento de processos industriais, inicialmente, neste trabalho, foi proposto um novo gr´afico de controle, chamado de gr´afico M axD, que emprega uma inspec¸ca˜o por atributos (inspecionar se uma unidade est´a aprovada ou reprovada) para monitorar um vetor de m´edias de processos bivariados. A constru¸ca˜o desse gr´afico tem por base a distribui¸ca˜o binomial bivariada. Wu et al. (2009) apresentaram um novo gr´afico de controle, chamado gr´afico npx , capaz de monitorar a m´edia de um processo por meio de uma inspe¸c˜ao por atributos. Ho e Costa (2015) propuseram duas cartas de Shewhart, denotados gr´aficos npxy e npw , que tamb´em usam a inspe¸c˜ao por atributos para controlar o vetor de m´edias de processos bivariados. Neste trabalho tamb´em ´e proposto um novo procedimento combinado, que une os gr´aficos M axD e T 2 com o prop´osito de monitorar as m´edias de um processo bivariado. Este procedimento ´e uma extens˜ao, para processos bivariados, do procedimento proposto por Sampaio, Ho e Medeiros (2014). Esse gr´afico utiliza tanto a inspe¸ca˜o por atributos (por parte do gr´afico M axD) quanto a inspe¸c˜ao por vari´aveis (por parte do gr´afico T 2 ). O procedimento consiste em dividir a amostra em duas partes, em que o tamanho de cada uma ´e determinadas por um processo de otimiza¸c˜ao. Cada subamostra ´e utilizada em um dos gr´aficos que integram o procedimento combinado para o c´alculo das respectivas estat´ısticas amostrais. A vantagem desse procedimento, explicado com maiores detalhes no Cap´ıtulo 5, ´e que ele ´e capaz de fornecer informa¸c˜oes para a decis˜ao inferencial usando apenas a inspe¸ca˜o por atributos, quando esta n˜ao.

(12) 1.1 Objetivos. 3. sinaliza um desajuste, n˜ao havendo necessidade de proceder a inspe¸c˜ao por vari´aveis. Cabe ressaltar que neste trabalho ´e usado, como nota¸ca˜o de quantidades num´ericas, o ponto para separar unidades e d´ecimais, em concordˆancia com nota¸ca˜o usada em publica¸co˜es internacionais.. 1.1. Objetivos. O presente trabalho tem como objetivo principal propor dois novos gr´aficos de controle capazes de monitorar um vetor de m´edias de um processo bivariado: gr´afico M axD e gr´afico combinado. Os objetivos espec´ıficos deste trabalho s˜ao os seguintes: • Revisar a literatura sobre CEP e gr´aficos de controle, suas peculiaridades e aplica¸co˜es; • Desenvolver a metodologia de constru¸ca˜o e avalia¸ca˜o dos dois gr´aficos propostos; • Criar e descrever um processo de otimiza¸c˜ao para o gr´afico combinado bivariado; • Comparar a eficiˆencia dos gr´aficos propostos com os gr´aficos npxy e T 2 . • Verificar o desempenho dos gr´aficos quando h´a o efeito da correla¸c˜ao entre as vari´aveis.. 1.2. Descri¸c˜ ao dos cap´ıtulos. Este trabalho est´a estruturado em cinco cap´ıtulos. Neste primeiro cap´ıtulo foi apresentado um breve hist´orico sobre CEP e gr´aficos de controle, as justificativas para a escolha do tema, os objetivos, seu car´ater in´edito e a seguir descreve-se a organiza¸ca˜o do texto. O Cap´ıtulo 2 ´e dedicado ao controle estat´ıstico de processo. S˜ao apresentados os conceitos b´asicos, uma vis˜ao geral sobre os gr´aficos de controle, a inferˆencia estat´ıstica associada aos gr´aficos de controle e o planejamento desta ferramenta. O Cap´ıtulo 3 ´e dedicado aos gr´aficos de controle univariados e multivariados, apresentando de forma detalhada algumas defini¸co˜es importantes dentro do contexto de interesse. No Cap´ıtulo 4 ´e apresentada a primeira proposta deste trabalho, o gr´afico M axD. Nesse cap´ıtulo ´e descrito com detalhes o novo gr´afico, bem como apresentados os resultados e a compara¸ca˜o do desempenho do gr´afico proposto com os gr´aficos T 2 e npxy ..

(13) 1.2 Descri¸c˜ao dos cap´ıtulos. 4. O Cap´ıtulo 5 apresenta a proposta de combinar dois gr´aficos para monitorar um processo bivariado. Explica-se como utilizar o procedimento combinado, como escolher o tamanho das subamostras e relata-se como ocorre o processo de otimiza¸ca˜o que encontra os parˆametros o´timos do gr´afico. O Cap´ıtulo 6 traz conclus˜oes e sugest˜oes para pesquisas futuras..

(14) Cap´ıtulo 2 Controle Estat´ıstico de Processo 2.1. Introdu¸c˜ ao. Shewhart (1925) foi o pioneiro na a´rea de controle estat´ıstico de processo tendo apresentado, pela primeira vez, um gr´afico de controle para monitorar o percentual de defeitos em um processo de produ¸c˜ao na Bell Telephone Laboratories. Pouco depois ele estendeu a ideia do gr´afico para controlar a m´edia e o desvio padr˜ao de um processo. Por sua facilidade de implementa¸ca˜o e an´alise, essa ferramenta foi amplamente utilizada pela ind´ ustria. Neste cap´ıtulo ser˜ao apresentados os conceitos b´asicos de controle estat´ıstico de processo, dando enfoque maior para os gr´aficos de controle.. 2.2. Conceitos B´ asicos. A variabilidade ´e um fator que est´a altamente ligada a qualidade, ela torna quase imposs´ıvel produzir dois produtos idˆenticos. Shewhart percebeu que a qualidade e a variabilidade s˜ao caracter´ısticas antagˆonicas, ou seja, onde existir muita variabilidade, haver´a pouca qualidade e vice-versa. Isso fez Shewhart entender que para gerar produtos com qualidade era necess´ario medir, analisar e monitorar a variabilidade do produto ou servi¸co. A variabilidade do processo est´a relacionada a dois tipos de causas: as comuns e as especiais. A variabilidade provocada por causas comuns, tamb´em conhecida como variabilidade natural, ´e inerente ao processo e estar´a sempre presente mesmo que todas as opera¸c˜oes sejam executadas empregando m´etodos padronizados. Quando um processo est´a operando de maneira natural, ou seja, sem causas especiais de variabilidade presentes, ´e dito est´avel ou sob controle estat´ıstico. Louren¸co Filho (1976) afirma que 5.

(15) 2.2 Conceitos B´asicos. 6. as causas comuns n˜ao provocam altera¸co˜es apreci´aveis na qualidade do produto, al´em disso, sua elimina¸ca˜o ´e imposs´ıvel ou antieconˆomica, e por esse motivo s˜ao consideradas como parte natural do processo. Com a impossibilidade de eliminar a variabilidade nos processos de produ¸ca˜o, utiliza-se uma faixa admiss´ıvel de varia¸c˜ao para a caracter´ıstica de qualidade do processo. Essa faixa ´e determinada pelos limites de especifica¸ca˜o, limite inferior de especifica¸ca˜o (LIE) e limite superior de especifica¸c˜ao (LSE), que s˜ao definidos pelos engenheiros ou pessoal t´ecnico da ´area para o atendimento de normas pr´e-estabelecidas. Quando as perturba¸c˜oes s˜ao significativas de modo que a variabilidade do processo seja considerada grande se comparada a` variabilidade natural, dizemos que o processo est´a fora de controle. As fontes dessa variabilidade s˜ao chamadas de causas especiais, e essas fazem com que o processo n˜ao se comporte de acordo com seu padr˜ao natural. Tal variabilidade, em geral, ´e resultada de ajustes inadequados das m´aquinas, erros de operadores, diferen¸cas no m´etodo de trabalho e nas condi¸c˜oes ambientais, entre outros. Essas causas reduzem significativamente o desempenho do processo, por isso devem ser identificadas e neutralizadas. Cada vez que uma causa especial ´e identificada e eliminada, o processo de produ¸ca˜o se reestabiliza e a qualidade melhora (SAMOHYL, 2009). O Controle Estat´ıstico de Processo (CEP) ´e um m´etodo preventivo em que os resultados s˜ao comparados continuamente a partir de dados estat´ısticos, identificando as tendˆencias para varia¸co˜es significativas e eliminando ou controlando estas varia¸c˜oes com o objetivo de reduzi-las cada vez mais (TRIOLA, 2005). Segundo Montgomery (2004) o principal objetivo do CEP consiste em analisar o processo, estabelecer padr˜oes, comparar desempenhos, verificar e estudar desvios, buscar e implementar solu¸co˜es, buscando a melhor performance de m´aquinas e/ou pessoas. Shewhart (1925) introduziu o conceito de gr´afico de controle, com a inten¸c˜ao de eliminar varia¸c˜oes, diferenciando-as entre as causas comuns e causas especiais. Desde ent˜ao, os gr´aficos de controle tˆem sido a ferramenta do CEP mais conhecida e utilizada por aqueles que precisam monitorar varia¸co˜es em um processo. Inicialmente, o gr´afico desenvolvido por Shewhart foi utilizado como uma ferramenta no monitoramento de um processo processo de produ¸c˜ao na Bell Telephone Laboratories. Por´em por sua facilidade de opera¸c˜ao acabou sendo utilizado em diversas a´reas do conhecimento humano. Diferentemente da inspe¸ca˜o ap´os a produ¸ca˜o, o emprego dos gr´aficos de controle possibilita o controle da qualidade durante a produ¸ca˜o, ou seja, os gr´aficos de controle exibem um enfoque na detec¸c˜ao dos defeitos e a¸c˜ao corretiva imediata, caso alguma.

(16) 2.3 Gr´aficos de Controle. 7. falha seja detectada. Desta forma, ao impedir a sa´ıda de produtos imperfeitos, pode ser considerado como um m´etodo de car´ater preventivo (DEMING, 1990).. 2.3. Gr´ aficos de Controle. Al´em de oferecer uma exposi¸ca˜o visual, ao longo do tempo, dos dados que representam um processo, o principal foco do gr´afico de controle ´e a tentativa de separar as causas de varia¸co˜es especiais das causas de varia¸c˜oes comuns. Em geral, o gr´afico de controle ´e formado por uma linha central (LC) que representa o valor m´edio da estat´ıstica que est´a sendo monitorada, e por duas linhas externas denominadas limite superior de controle (LSC) e limite inferior de controle (LIC), determinados de modo a satisfazer algum cr´ıterio de desempenho. A Figura 2.1 mostra um exemplo de um gr´afico de controle. Segundo Montgomery (2004) se o processo est´a sob controle praticamente todos os pontos devem ser registrados dentro dos limites de controle e apresentar um padr˜ao essencialmente ale´atorio. J´a quando alguns desses pontos est˜ao fora dos limites de controle ou seguem uma tendˆencia especial ou sistem´atica, o gr´afico sinaliza que esse processo poder´a estar fora de controle estat´ıstico.. Figura 2.1: Gr´afico de controle Seja g(X) uma estat´ıstica amostral para medir uma caracter´ıstica de qualidade, com m´edia µX e desvio padr˜ao σX quando o proceso est´a sob controle. Nesse caso, a.

(17) 2.4 Teste de Hip´oteses e Gr´aficos de Controle. 8. linha central, o limite superior e o limite inferior de controle s˜ao dados por: LSC = µX + kσX LC = µX LIC = µX − kσX em que k ´e a constante de abertura do gr´afico. Um fator importante na utiliza¸ca˜o dos gr´aficos de controle ´e o tamanho da amostra n, pois est´a diretamente ligado ao desempenho do gr´afico. Quanto maior o tamanho amostral, mais rapidamente o gr´afico detecta mudan¸cas no processo, por´em aumenta tamb´em o custo de inspe¸c˜ao. Segundo Louren¸co Filho (1976) independentemente do tamanho, a amostra deve estar de acordo com o que Shewart chamou de subgrupo racional. Esse conceito significa que cada amostra (subgrupo) deve ser formada por unidades produzidas praticamente num mesmo instante, de forma que as varia¸co˜es dentro de cada amostra sejam atribu´ıdas a`s causas aleat´orias e as varia¸co˜es entre amostras sejam atribu´ıdas a`s causas especiais.. 2.4. Teste de Hip´ oteses e Gr´ aficos de Controle. Como j´a dito anteriormente, os gr´aficos de controle s˜ao utilizados com o objetivo de monitorar se um processo est´a ou n˜ao sob controle estat´ıstico. Segundo Woodall (2000) alguns autores consideram esse monitoramento por meio dos gr´aficos de controle como um sistema cont´ınuo de testes de hip´oteses. Um teste de hip´otese ´e um m´etodo de inferˆencia estat´ıstica cujo objetivo ´e decidir se uma afirma¸ca˜o, em geral, sobre parˆametros de uma ou mais popula¸co˜es ´e, ou n˜ao, apoiado pela evidˆencia obtida de dados amostrais. Na aplica¸ca˜o do gr´afico de controle s˜ao testadas a hip´otese nula (H0 ) e a hip´otese alternativa (H1 ), isto ´e, cada vez que um ponto ´e desenhado no gr´afico ´e aplicado um teste a partir de uma estat´ıstica g(X). As hip´oteses s˜ao: H0 : o processo est´a sob controle estat´ıstico, ou seja, um ou mais parˆametros est˜ao est´aveis. H1 : o processo est´a fora de controle estat´ıstico, ou seja, um ou mais parˆametros n˜ao est˜ao est´aveis. A regi˜ao de aceita¸c˜ao de H0 ´e composta pelo conjunto de todos os resultados de uma.

(18) 2.4 Teste de Hip´oteses e Gr´aficos de Controle. 9. estat´ıstica g(X) que estejam dentro dos limites de controle LSC e LIC (para gr´aficos de controle bilaterais) ou em um deles (no caso de gr´aficos de controle unilaterais). Ou seja, o hip´otese H0 ´e aceita se g(X) ´e verificada dentro dos limites de controle. Quando a hip´otese H0 ´e rejeitada, isto ´e, se g(X) ´e verificada fora dos limites de controle, deve-se intervir no processo parando-o para ajustes. Por se tratar de um teste estat´ıstico, h´a sempre um risco de interpretar o processo como fora de controle quando na verdade ele est´a sob controle, esse tipo de erro ´e conhecido, na literatura, como erro do tipo I. De acordo com a estrutura de um t´ıpico gr´afico de controle de Shewhart, a probabilidade desse erro ´e denotada por α e dada por: PH0 (g(X) ∈ / [LIC; LSC] | H0 ) = α. No caso em que o interesse no processo ´e monitorar apenas desvios unilaterais, inferiores ou superiores, a probabilidade acima pode ser reescrita, respectivamente, pelas seguintes probabilidades PH0 (g(X) < LIC | H0 ) = α ou PH0 (g(X) > LSC | H0 ) = α. Outro erro que pode ser cometido ´e interpretar que o processo est´a sob controle quando na verdade ele est´a fora de controle, conhecido como erro do tipo II. A probabilidade desse erro ´e denotada por β e dada por: PH1 (g(X) ∈ [LIC; LSC] | H1 ) = β, ou seja, PH1 (LIC ≤ g(X) ≤ LSC | H1 ) = β. Os dois tipos de erros levam a uma perda de tempo, de material e de dinheiro. A ocorrˆencia de um alarme falso (erro do tipo I) causa uma interve¸c˜ao desnecess´aria no processo. J´a no erro do tipo II temos o problema inverso, a n˜ao interven¸c˜ao do processo quando ele est´a fora de controle. Quando o processo est´a fora de controle o ideal ´e que o gr´afico sinalize o mais.

(19) 2.5 Planejamento do Gr´afico de Controle. 10. r´apido poss´ıvel, pois isso possibilitar´a uma r´apida interven¸ca˜o no processo garantindo a produ¸ca˜o de uma menor quantidade de produtos fora dos padr˜oes de qualidade. O poder do gr´afico de controle (P d) em detectar uma causa especial no processo ´e dado pela probabilidade: P d = 1 − β.. 2.5. Planejamento do Gr´ afico de Controle. O planejamento do gr´afico de controle deve levar em conta trˆes parˆametros que influenciam diretamente seu desempenho: o tamanho da amostra n, o intervalo de tempo h entre a retirada de cada amostra e o fator k de abertura dos limites de controle. Esse planejamento pode satisfazer crit´erios estat´ısticos e/ou econˆomicos. O aumento no tamanho da amostra possibilita uma detec¸c˜ao mais r´apida quando houver mudan¸cas no processo, por´em aumentar´a o custo total de inspe¸ca˜o. Um intervalo de amostragem mais curto tamb´em possibilita uma detec¸ca˜o mais r´apida. Esses parˆametros devem ser ajustados a fim de que possam tornar o procedimento economicamente vi´avel e que tenha efic´acia de controle. Normalmente as ind´ ustrias utilizam pequenas amostras e intervalos de tempo menores entre as amostragens. O desempenho dos gr´aficos de controle ´e medido pelo n´ umero m´edio de amostras at´e o sinal (NMA). Durante o per´ıodo em que o processo est´a sob controle N M A0 = 1/α (COSTA; EPPRECHT; CARPINETTI, 2005), indica o n´ umero m´edio de amostras retiradas at´e o alarme falso. No per´ıodo em que o processo est´a fora de controle N M A = 1/P d (COSTA; EPPRECHT; CARPINETTI, 2005), indica o n´ umero m´edio de amostras retiradas at´e o alarme verdadeiro . Quando um processo est´a sob controle, ´e desej´avel que o valor do N M A0 seja grande. J´a quando um processo est´a fora de controle, ´e desej´avel que o N M A seja pequeno, de modo a garantir uma r´apida detec¸ca˜o da causa especial (MONTGOMERY, 2004)..

(20) Cap´ıtulo 3 Gr´ afico de Controle 3.1. Introdu¸c˜ ao. No Cap´ıtulo 2 foram apresentados os conceitos b´asicos dos gr´aficos de controle. Este Cap´ıtulo far´a uma revis˜ao mais aprofundada sobre o assunto. H´a v´arios crit´erios utilizados para classificar os gr´aficos de controle. Um dos crit´erios ´e o n´ umero de caracter´ısticas monitoradas. Quando apenas uma caracter´ıstica est´a sendo monitorada o gr´afico ´e classificado com univariado, j´a quando duas ou mais caracter´ısticas s˜ao monitoradas ele ´e classificado como multivariado. Outro crit´erio de classifica¸c˜ao ´e o tipo de caracter´ıstica monitorada, nesse caso s˜ao divididos em gr´aficos de controle por atributos ou gr´aficos de controle por vari´aveis. Os gr´aficos tamb´em podem ser classificados de acordo com o n´ umero de est´agios, um est´agio ou dois est´agios.. 3.2. Gr´ afico de Controle Univariado. Os gr´aficos de controle univariados s˜ao amplamente utilizados na ind´ ustria quando o interesse ´e monitorar apenas uma caracter´ıstica do processo. A larga utiliza¸ca˜o desses gr´aficos pode ser explicada pela facilidade de manuseio. Quando a caracter´ıstica estudada pode ser expressa em uma escala cont´ınua de medida s˜ao utilizados os gr´aficos de controle para vari´aveis. Quando ´e analisada uma caracter´ıstica da qualidade que ´e uma vari´avel, em geral, s˜ao monitorados o valor m´edio da caracter´ıstica da qualidade e sua variabilidade. Por sua simplicidade, normalmente o valor m´edio ´e monitorado por meio do gr´afico da m´edia denominado gr´afico X, enquanto que a variabilidade do processo pode ser acompanhada atrav´es do gr´afico do desvio padr˜ao, denominado gr´afico S, do gr´afico da amplitude, denominado gr´afico R, ou do gr´afico da variˆancia amostral, denominado gr´afico S 2 . 11.

(21) 3.2 Gr´afico de Controle Univariado. 12. Embora os gr´aficos de controle para vari´aveis tenham uma ampla utiliza¸ca˜o, nem sempre podem ser utilizados. Segundo Montgomery (2004) muitas caracter´ısticas da qualidade n˜ao s˜ao medidas em uma escala cont´ınua ou mesmo em uma escala quantitativa. H´a casos em que se julga cada unidade do produto como conforme ou n˜ao, com base no fato de possuir ou n˜ao certos atributos, ou ent˜ao um certo n´ umero de n˜ao conformidades por unidade do produto. Os gr´aficos de controle por atributos mais usados s˜ao os seguintes: • Gr´afico p - o gr´afico de controle para a fra¸ca˜o defeituosa (ou fra¸ca˜o n˜ao-conforme) baseia-se na distribui¸ca˜o binomial. Esse gr´afico ´e utilizado para monitorar a propor¸ca˜o de unidades n˜ao-conformes na amostra. • Gr´afico np - o gr´afico de controle para o n´ umero de n˜ao-conformes ´e similar ao gr´afico p, a diferen¸ca ´e que ele ´e utilizado para monitorar o n´ umero de itens defeituosos na amostra de tamanho n. Tamb´em baseia-se na distribui¸ca˜o binomial. • Gr´afico c - dependendo do tipo de produto ´e mais natural considerar o n´ umero de defeitos por unidade amostral e n˜ao o n´ umero de itens defeituosos. Nesse caso pode-se usar o gr´afico de controle para o n´ umero de n˜ao-conformes por unidade. Este gr´afico baseia-se na distribui¸ca˜o de Poisson. • Gr´afico u - o gr´afico de controle para o n´ umero m´edio de n˜ao-conformidades por unidade ´e similar ao gr´afico c, a diferen¸ca ´e que ele ´e utilizado quando se monitora a taxa de n˜ao-conformidades por unidade. Este gr´afico tamb´em baseiase na distribui¸ca˜o de Poisson. Al´em dos gr´aficos mencionados, existem outros como os gr´aficos de controle da soma acumulada (CUSUM) e da m´edia m´ovel ponderada exponencialmente (EWMA) que podem monitorar caracter´ısticas de qualidade do tipo vari´avel ou do tipo atributo. Segundo Costa, Epprecht e Carpinetti (2005), os gr´aficos CUSUM e EWMA s˜ao indicados para monitoramento de processos sujeitos a pequenas perturba¸c˜oes. Geralmente, os gr´aficos de controle para vari´aveis fornecem mais informa¸ca˜o acerca do processo quando comparados aos gr´aficos de controle para atributos. Por´em estes, geralmente, tˆem a classifica¸ca˜o mais r´apida que a mensura¸c˜ao, e seu custo operacional ´e menor. Maiores detalhes sobre estes gr´aficos podem ser vistos em Costa, Epprecht e Carpinetti (2005) e Montgomery (2004). Os gr´aficos de controle para atributos s˜ao amplamente utilizados em grande parte devido `a sua simplicidade de implementa¸ca˜o. Segundo Montgomery (2004), medi¸co˜es.

(22) 3.2 Gr´afico de Controle Univariado. 13. caras e demoradas podem ser evitadas utilizando inspec¸c˜oes por atributos. Mesmo com uma poss´ıvel economia de tempo e dinheiro dos gr´aficos de controle para atributos, a eficiˆencia deste tipo de gr´afico pode ser questionada quando a caracter´ıstica de qualidade monitorada ´e do tipo vari´avel. Geralmente, para ter um mesmo desempenho, o tamanho amostral dos gr´aficos por atributos ´e muito maior do que o dos gr´aficos por vari´aveis. Montgomery (2004) apresentou um exemplo em que um gr´afico de X e um gr´afico np s˜ao comparados para detectar a mudan¸ca na m´edia de uma caracter´ıstica de qualidade X com uma distribui¸ca˜o normal N (50, 22 ). O exemplo mostrou que o tamanho da amostra do gr´afico np deveria ser seis vezes maior que do gr´afico de X para que ambos tivessem o mesmo poder de detec¸ca˜o.. 3.2.1. Gr´ afico npx. Nº de não conformidades d 1 2 3 4 5. Proposto por Wu et al. (2009), o gr´afico npx utiliza uma inspec¸ca˜o por atributo (inspecionar se uma unidade est´a aprovada ou reprovada) para monitorar a m´edia do processo. Ou seja, ele ´e utilizado para monitorar uma caracter´ıstica de qualidade do tipo vari´avel, mas o modo de inspecionar os itens n˜ao ocorre por meio de mensura¸co˜es. Esse gr´afico utiliza os limites discriminantes na classifica¸ca˜o das unidades amostrais. O que distingue o gr´afico npx do np ´e a utiliza¸ca˜o dos limites discriminantes em substitui¸ca˜o aos limites de especifica¸ca˜o na classifica¸ca˜o dos itens. Enquanto os limites de especifica¸c˜ao s˜ao fixados por engenheiros visando atender normas t´ecnicas, os limites discriminantes podem ser otimizados de modo que o gr´afico npx obtenha um alto poder de detec¸c˜ao (WU et al., 2009). A mobilidade dos limites discriminantes permite ajustar tamb´em o valor da probabilidade α de modo que o N M A0 seja pr´oximo a um valor preestabelecido. Segundo Ho e Costa (2011), o gr´afico tradicional np ´e um caso particular do gr´afico npx quando os limites discriminantes coincidem com os limites de especifica¸c˜ao.. ●. ●. 0. ●. 0. Figura 3.1: Classificador. ●. ●. 1. 2. ●. ●. ●. ●. 4. 5. 6 7 8 9 Nº de amostras. ●. ●. ●. 3. LSC npx. ●. ●. 10 11 12 13 14 15. Figura 3.2: Gr´afico de Controle npx.

(23) 3.2 Gr´afico de Controle Univariado. 14. A Figura 3.1 mostra um exemplo de classificador utilizado em inspe¸co˜es por atributos (tipo passa/n˜ao-passa) ajustado segundo os valores dos limites discriminantes, superior (wU ) e inferior (wL ). A Figura 3.2 mostra um exemplo de um gr´afico npx . Wu et al. (2009) verificaram que para iguais tamanho da amostra e intervalo de amostragem, o gr´afico npx ´e por volta de 30 a 40% menos eficaz do que o gr´afico de X. Mas o fato da inspec¸ca˜o por atributo ser, geralmente, menos onerosa, pode ser mais adequado e justo comparar a efic´acia dos gr´aficos com base no custo de inspec¸ca˜o por unidade de tempo (CIUT), dado por: CIU T =. ci n i , hi. em que ci , ni e hi s˜ao, respectivamente, o custo de inspe¸ca˜o por unidade, o tamanho da amostra e o intervalo amostral do gr´afico i, em que i = X, npx Logo, a seguinte condi¸ca˜o deve ser analisada para uma compara¸ca˜o justa entre um gr´afico npx e um gr´afico X: c n cnpx nnpx = X X, hnpx hX em que os ´ındices npx e X indicam os gr´aficos npx e X, respectivamente, para as vari´aveis referidas acima. Normalmente, o custo de inspe¸ca˜o por unidade cnpx ´e menor que cX , assim ´e poss´ıvel aumentar o tamanho da amostra nnpx ou diminuir o intervalo amostral hnpx de modo que o gr´afico npx se torne mais eficiente. Wu et al. (2009) analisaram a eficiˆencia atrav´es do tempo esperado at´e o sinal (TES). Assumindo que o processo tenha alcan¸cado um estado estacion´ario no tempo e que ap´os isso sofra um desvio em um tempo aleat´orio, segundo uma distribui¸ca˜o uniforme, o intervalo de tempo entre a altera¸c˜ao sofrida e o momento em que o gr´afico sinaliza o alarme, pode ser expresso por (ver Reynolds, Amin e Arnold (1990)): T ES = h × N M A − h/2. Quando o processo est´a sob controle esse tempo ´e chamado de tempo m´edio at´e o alarme falso (TMAF), dado por: T M AF = h × N M A0 . O gr´afico npx ´e semelhante ao gr´afico np. Durante a implementa¸ca˜o, n unidades s˜ao.

(24) 3.2 Gr´afico de Controle Univariado. 15. inspecionadas em cada intervalo de amostragem h. Se o n´ umero D de unidades al´em dos limites discriminantes wL ou wU ´e superior ao limite de controle LC do gr´afico, o processo ´e sinalizado como fora de controle; caso contr´ario, assume-se que o processo est´a sob controle. Os valores do LC, wU e wL s˜ao obtidos por otimiza¸c˜ao de modo que uma medida de desempenho conhecida como Extra Quadratic Loss (EQL), (ver Jr e Stoumbos (2004)), seja minimizada ao mesmo tempo em que a restri¸c˜ao T M AF = τ seja satisfeita. O limite de controle LC ´e usado para verificar D e, portanto, ´e um inteiro. No entanto, os limites wL e wU s˜ao vari´aveis cont´ınuas e sim´etricas em torno da m´edia cujas express˜oes s˜ao definidas por: wU = µ0 + kw σ0 ,. w L = µ0 − kw σ 0 , em que µ0 , σ0 e kw s˜ao, respectivamente, a m´edia do processo sob controle, desvio padr˜ao do processo sob controle e o coeficiente de abertura dos limites discriminantes. Para o gr´afico de controle npx h´a a necessidade das suposi¸c˜oes de independˆencia entre itens produzidos e normalidade do processo. Neste caso, assume-se que a caracter´ıstica de qualidade X tem distribui¸ca˜o normal com m´edia µ0 e desvio padr˜ao σ0 conhecidos. Na ocorrˆencia de algum desvio δ, o novo valor da m´edia ´e dado por: µ1 = µ0 + δσ0 . Seja Pθ (D > LC) a probabilidade do n´ umero D de unidades n˜ao-conformes em uma amostra ser maior do que LC para uma dada fra¸c˜ao n˜ao conforme θ. Se D segue uma distribui¸c˜ao binomial, D ∼ B(n, θ), ent˜ao: P (D > LC) =1 − P (D ≤ LC) ! LC X n =1 − θi (1 − θ)n−i . i i=0 Supondo que ap´os o deslocamento na m´edia a variˆancia permane¸ca inalterada, ent˜ao a probabilidade θ de um item ter o valor de sua caracter´ıstica de qualidade al´em dos.

(25) 3.3 Gr´afico de Controle Multivariado. 16. limites discriminantes ser´a:     wU − (µ0 + δσ0 ) wL − (µ0 + δσ0 ) θ =1 − Φ +Φ σ0 σ0 = 1 − Φ(kw − δ) + Φ(−kw − δ), sendo Φ(.) a fun¸ca˜o de distribui¸c˜ao acumulada de uma normal padr˜ao. Quando δ = 0, θ assume o valor sob controle θ0 , e a probabilidade α produzida pelo gr´afico npx ´e igual a: α = Pθ0 (D > LC). J´a a probabilidade β ´e dada por: β = Pθ1 (D < LC), sendo θ1 a fra¸c˜ao de n˜ao-conformidade para um processo com desvio na m´edia, ou seja, δ 6= 0. Embora o gr´afico npx utilize inspe¸ca˜o por atributos, ´e capaz de monitorar a m´edia de uma caracter´ıstica vari´avel de forma eficaz. Os instrumentos utilizados para as inspec¸co˜es de atributos s˜ao relativamente simples e precisam de menos ajuste. Como resultado, eles s˜ao menos caros e mais confi´avel do que os instrumentos utilizados para as inspec¸c˜oes de vari´aveis (WU et al., 2009).. 3.3. Gr´ afico de Controle Multivariado. At´e o momento foram discutidos os gr´aficos de controle univariados, utilizados para monitorar apenas uma caracter´ıstica de qualidade. Segundo Lowry e Montgomery (1995), o desenvolvimento da complexidade e dos n´ıveis de automa¸c˜ao dos processos industriais e a crescente disponibilidade de suporte computacional, tˆem aumentado o interesse pelo monitoramento simultˆaneo de v´arias caracter´ısticas de qualidade. Levando em conta esse contexto, o controle de qualidade multivariado aparece como uma ferramenta extremamente importante para avaliar v´arias caracter´ısticas que afetam direta e simultaneamente a qualidade final de determinado produto ou servi¸co (MASON; YOUNG, 2002). Monitorar q caracter´ısticas de qualidade utilizando q gr´aficos de controle univariados, al´em de muito trabalhoso, leva a uma distor¸c˜ao de interpreta¸c˜ao no monitoramento do processo. Essa distor¸ca˜o aumenta com o n´ umero de caracter´ısticas de qualidade mo-.

(26) 3.3 Gr´afico de Controle Multivariado. 17. nitoradas e, principalmente, quando as q caracter´ısticas n˜ao s˜ao independentes. Hotelling (1947) propˆos um gr´afico de controle baseado na estat´ıstica T 2 para o monitoramento de processos multivariados, e desde ent˜ao passou a ser a ferramenta estat´ıstica mais usual no monitoramento do vetor de m´edias de duas ou mais caracter´ısticas de qualidade. Antes de discutir as estrat´egias de monitoramento para processos multivariados, ser˜ao apresentadas a distribui¸ca˜o normal multivariada e as estimativas dos vetores de m´edias e da matriz de variˆancia-covariˆancia.. 3.3.1. Distribui¸ c˜ ao Normal Multivariada. A distribui¸ca˜o normal multivariada ´e uma generaliza¸c˜ao da normal univariada para o caso no qual se trabalha com duas ou mais vari´aveis aleat´orias simultaneamente. A distribui¸ca˜o normal univariada com m´edia µ e variˆancia σ 2 tem fun¸ca˜o de densidade de probabilidades dada por: (. 1 exp − f (x) = √ 2 2πσ 2 1. . x−µ σ. 2 ) .. Supondo q vari´aveis dadas pelo vetor aleat´orio X = [X1 , X2 , . . . , Xq ], diz-se que esse vetor tem distribui¸ca˜o normal multivariada de dimens˜ao q, ou q-variada , X ∼ N (µ, Σq×q ), se a fun¸c˜ao densidade de probabilidade de X for dada por:   1 1 0 −1 f (x1 , x2 , . . . , xq ) = exp − (x − µ) Σ (x − µ) , (2π)q/2 | Σ |1/2 2 em que µ = (µ1 , µ2 , . . . , µq ) ´e um vetor de dimens˜ao q que representa a esperan¸ca matem´atica do vetor X, ou seja, µi = E(Xi ), i = 1, 2, . . . , q e Σ ´e a matriz de variˆanciacovariˆancia do vetor aleat´orio X de dimens˜ao q × q. A matriz de variˆancia-covariˆancia ´e positiva definida, e ´e denotada por:  Σp×p.   =  . σ11 σ12 σ21 σ22 .. .. . . σp1 σp2. . . . σ1p . . . σ2p . .. . .. . . . σpp.    ,  . sendo σii = σi2 = V ar(Xi ); i = 1, 2, . . . , p e σij = Cov(Xi , Xj ); i, j = 1, 2, . . . , p, (i 6= j). Como a matriz de variˆancia-covariˆancia ´e sim´etrica, σij = σji , ∀ i 6= j. Segundo Mingoti (2005) embora a covariˆancia tenha informa¸ca˜o sobre o relaciona-.

(27) 3.3 Gr´afico de Controle Multivariado. 18. mento linear entre duas vari´aveis, ´e dif´ıcil julgar se a rela¸c˜ao ´e forte ou n˜ao observandose unicamente os seus valores num´ericos, uma vez que n˜ao se tem um valor de referˆencia m´ınimo ou m´aximo para compara¸c˜ao dos valores σij . Assim, uma medida mais u ´til na pr´atica ´e a correla¸c˜ao. O coeficiente de correla¸ca˜o entre a i-´esima e j-´esima vari´aveis do vetor X ´e definido por: ρij = √. σij , σii σjj. sendo −1 ≤ ρij ≤ 1; i = 1, 2, . . . , p. Quanto mais pr´oximo de 1, maior ´e o relacionamento linear positivo entre as vari´aveis Xi e Xj e quanto mais pr´oximo de −1, maior o relacionamento linear negativo entre as vari´aveis. Quando as vari´aveis s˜ao n˜ao-correlacionadas tem-se um coeficiente igual a zero. Para q = 2, tem-se a distribui¸ca˜o normal bivariada, em que a fun¸ca˜o de densidade e a matriz de variˆancia-covariˆancia do vetor X0 = [X1 X2 ] ´e dada, respectivamente, por:   1 1 0 −1 exp − (x − µ) Σ (x − µ) , f (x1 , x2 ) = (2π) | Σ |1/2 2 e. " Σ=. σ11 σ12 σ21 σ22. #. " =. σ12 ρσ1 σ2 ρσ1 σ2 σ22. # ,. com ρ representando o coeficiente de correla¸ca˜o entre X1 e X2 e | Σ |= σ12 σ22 (1 − ρ2 ). Quando ρ = 0, a fun¸ca˜o f (x1 , x2 ) ´e o produto de duas densidades normais univariadas, logo, tem-se que as vari´aveis X1 e X2 s˜ao independentes, isto ´e, f (x1 , x2 ) = v(x1 )v(x2 ), com 1. (. . x1 − µ 1 σ1. 2 ). 1. (. . x2 − µ 2 σ2. 2 ). 1 v(x1 ) = p exp − 2 2 2πσ1. 1 v(x2 ) = p exp − 2 2πσ22. Portanto, no caso da distribui¸c˜ao normal bivariada, se X1 e X2 forem n˜ao correla-.

(28) 3.3 Gr´afico de Controle Multivariado. 19. cionadas tamb´em ser˜ao independentes (MINGOTI, 2005).. 3.3.2. Estima¸ c˜ ao do Vetor de M´ edias e da Matriz de Variˆ anciaCovariˆ ancia. Supondo uma amostra aleat´oria de tamanho n na qual s˜ao observados os valores de q-vari´aveis aleat´orias de interesse para cada elemento da amostra, ou seja, tem-se n vetores aleat´orios independentes e identicamente distribu´ıdos da forma:    X1 =   . X11 X21 .. .. . .      , X2 =     . X12 X22 .. .. . .      , . . . , Xn =     .    ,  . Xqn. Xq2. Xq1. X1n X2n .. .. em que o primeiro ´ındice indica a vari´avel e o segundo o elemento amostral. Assim, o vetor de m´edias µ ser´a estimado pelo vetor de m´edias amostrais X:  i   1h X= X 1 + X2 + . . . + Xn =   n . X1 X2 .. ..    ,  . Xq sendo X i a m´edia amostral da i-´esima vari´avel, i = 1, 2, . . . , q. A matriz de variˆanciacovariˆancia Σq×q ser´a estimada pela matriz de variˆancia-covariˆancia amostral Sq×q dada por:  Sq×q.   =  . S11 S12 S21 S22 .. .. . . Sq1 Sq2. . . . S1q . . . S2q . . . .. . . . . Sqq.      . ,. q×q. em que a variˆancia amostral da i-´esima vari´avel Sii e a covariˆancia amostral entre a i-´esima e j-´esima vari´aveis Sij = Sji , j 6= i, s˜ao definidos, respectivamente, por: n X (Xil − X i )2. Sii =. l=1. n−1. ,.

(29) 3.3 Gr´afico de Controle Multivariado. 20. e n X. Sij =. 3.3.3. (Xil − X i )(Xil − X j ). l=1. .. n−1. Gr´ afico de Controle de T 2 de Hotelling. O gr´afico de controle T 2 , proposto por Hotelling (1947), ´e utilizado no monitoramento simultˆaneo de q caracter´ısticas de qualidade. Assim como o gr´afico de X , o gr´afico de T 2 ´e pouco sens´ıvel a deslocamentos pequenos a moderados dos parˆametros do processo (LOWRY; MONTGOMERY, 1995). A estat´ıstica de teste do gr´afico T 2 de Hotelling para a i-´esima amostra, em um processo com q vari´aveis normalmente distribu´ıdas, quando o vetor das m´edias µ0 e a matriz de variˆancia-covariˆancia Σ0 s˜ao conhecidos, ´e dada por: Ti2 = n(Xi − µ0 )0 Σ0 −1 (Xi − µ0 ), n representando o tamanho da i-´esima amostra e Xi o vetor das m´edias amostrais dos q parˆametros para a amostra i. Quando o processo est´a sob controle, T 2 seguir´a aproximadamente uma distribui¸c˜ao qui-quadrado com q graus de liberdade, e o limite de controle do gr´afico pode ser dado por (ALT, 1985; BERSIMIS; PSARAKIS; PANARETOS, 2007): LSC = χ2q,α , (3.1) Quando o vetor das m´edias e a matriz variˆancia-covariˆancia s˜ao desconhecidos, o que b 0 baseados em b0 e Σ normalmente acontece na pr´atica, ´e comum utilizar os estimadores µ m m X X b 0 = Si = 1 b 0 = X = m1 m amostras: µ Xi e Σ S, em que Xi e Si representam, m i=1. i=1. respectivamente, o vetor das m´edias da amostra e a matriz de variˆancia-covariˆancia da i-´esima amostra aleat´oria e independente de uma distribui¸c˜ao normal q-variada. Nesse caso os limites de controle s˜ao calculados de acordo com a fase de monitoramento e tamanho da amostra (JOHNSON; WICHERN, 2007; MONTGOMERY, 2004). A Fase I utiliza os gr´aficos de controle para testar retrospectivamente se o processo estava sob controle quando os primeiros m subgrupos foram extra´ıdos, o que possibilita obter um conjunto de dados sob controle para que se estabele¸cam esses limites. Na Fase II, os limites de controle gerados na Fase I, s˜ao utilizados para testar se o efetivo controle permanece, por´em levando em considera¸ca˜o subgrupos futuros. • Fase I.

(30) 3.3 Gr´afico de Controle Multivariado. 21. LIC = 0 LSC =. q(m − 1)(n − 1) F(α,q,mn−m−q+1) . mn − m − q + 1. • Fase II. LIC = 0 LSC =. q(m + 1)(n − 1) F(α,q,mn−m−q+1) , mn − m − q + 1. sendo q o n´ umero de caracter´ısticas de qualidade monitoradas simultaneamente; m o n´ umero de amostras; n tamanho da amostra; F(α,q,mn−m−q+1) a distribui¸ca˜o F − F isher − Snedecor com n´ıvel de significˆancia α e q, mn − m − q + 1 graus de liberdade. Segundo Montgomery (2004) e Johnson e Wichern (2007), quando µ e Σ s˜ao estimados a partir de um grande n´ umero de amostras preliminares, costuma-se usar: LSC = χ2q,α ,. (3.2). em que α ´e a probabilidade de alarme falso.. Figura 3.3: Grafico de controle T 2 de Hotelling. A Figura 3.3 mostra um exemplo de um gr´afico T 2 de Hotelling. Como visto no Cap´ıtulo 2, quando o processo est´a sob controle o n´ umero m´edio de amostras at´e o sinal (N M A0 ), ´e dado por: N M A0 =. 1 . α.

(31) 3.3 Gr´afico de Controle Multivariado. 22. Quando o processo est´a sob a a¸c˜ao de causas especiais, o poder do gr´afico de controle est´a relacionado com o erro tipo II, sendo P d = 1 − β. Nesse caso, o N M A1 representa o n´ umero m´edio de amostras at´e o sinal de um alarme verdadeiro. Baseando-se no gr´afico de controle T 2 de Hotelling , a probabilidade pd pode ser obtida em fun¸ca˜o da distribui¸ca˜o de probabilidade qui-quadrado n˜ao central (MASON; YOUNG, 2002). Suponha que o vetor de m´edias e a matriz de variˆancia-covariˆancia sejam conhecidos. Se uma causa especial atua na m´edia do processo, deslocando o vetor de m´edias de µ0 para µ1 , a estat´ıstica Ti2 de Hotelling seguir´a aproximadamente uma distribui¸c˜ao qui-quadrado n˜ao central (χ2q,d ). n(Xi − µ1 )0 Σ0 −1 (X i − µ1 ) ∼ χ2q,d . Alguns trabalhos que lidam com controle de processos multivariados utilizam o parˆametro de n˜ao centralidade (d2 ) como medida de deslocamento no vetor de m´edias do processo (ALT, 1985; APARISI, 1996; APARISI; HARO, 2001; MASON; YOUNG, 2002). d2 = n(µ1 − µ0 )0 Σ−1 (µ1 − µ0 ) Esta medida possui aproximadamente distribui¸ca˜o qui-quadrado n˜ao central com q graus de liberdade e parˆametro de n˜ao centralidade d2 . Assim, o desempenho do gr´afico de controle T 2 ´e calculado pelo n´ umero m´edio de amostras at´e o sinal verdadeiro (N M A1 ): N M A1 =. 1 1−. P (χ2(q,d). < LSC). .. em que: β = P (χ2(q,d) < LSC). (3.3).

(32) Cap´ıtulo 4 Gr´ afico de Controle por atributos para monitorar um vetor de M´ edias de um Processo Bivariado 4.1. Introdu¸c˜ ao. Muitas t´ecnicas de controle de qualidade s˜ao usadas para processos multivariados para vari´aveis, mas s˜ao poucas as ferramentas para processos multivariados para atributos. Neste cap´ıtulo ser´a proposto um novo gr´afico de controle para monitorar as m´edias de um processo bivariado baseado na inspe¸c˜ao por atributos. A ideia de monitorar a m´edia de uma vari´avel com gr´aficos de controle por atributos foi explorada por Stevens (1948), Steiner, Geyer e Wesolowsky (1996), Steiner (1998), Wu e Jiao (2008) e Wu et al. (2009). Apesar desse tipo de gr´afico ter um poder de detec¸c˜ao menor que o gr´afico X proposto por Shewhart quando os tamanhos das amostras s˜ao iguais, sua utiliza¸c˜ao pode ser justificada pelo seu menor custo e maior facilidade de opera¸c˜ao. Ho e Costa (2015) propuseram dois gr´aficos de controle, chamados de gr´aficos npxy e npw , que usam inspe¸c˜oes por atributos para monitorar o vetor de m´edias (µx ; µy )0 de um processo bivariado. A implementa¸ca˜o desses gr´aficos consiste em classificar as unidades da amostra como sendo de primeira, segunda, ou terceira classe de acordo com os limites discriminantes inferiores e superiores, (wLX ;wUX ) e (wLY ;wUY ), segundo os valores de suas duas caracter´ısticas de qualidade, X e Y . Uma unidade com caracter´ısticas X e Y que apresentar valores dentro (al´em) dos limites discriminantes para ambas caracter´ısticas ´e classificada como uma unidade de primeira (terceira) classe. Caso contr´ario, a unidade ´e classificada como unidade de segunda classe. No momento 23.

(33) 4.2 Planejamento do Gr´afico de Controle Proposto. 24. em que o gr´afico npxy est´a em uso, a estat´ıstica de monitoramento ´e M = N1 + N2 , em que N1 e N2 s˜ao os n´ umeros de unidades da amostra classificadas com sendo de segunda ou terceira classe, respectivamente. Quando o gr´afico npw est´a em uso, a estat´ıstica de monitoramento ´e W = N1 + 2N2 . Esse trabalho mostrou que, em geral, o gr´afico npxy exige um tamanho de amostra duas vezes maior para superar o gr´afico de T 2 . O uso do tamanho amostral duas vezes maior ´e justificado pelo fato do gr´afico proposto utilizar controle por atributos, enquanto que o gr´afico de T 2 utiliza controle por vari´aveis. Nesse sentido, este cap´ıtulo apresenta um novo gr´afico, denominado aqui como gr´afico do controle M axD, baseado na distribui¸c˜ao binomial bivariada. Esse novo gr´afico ´e uma extens˜ao do gr´afico npx proposto por Wu et al. (2009) para o caso bivariado, e ´e utilizado para monitorar o vetor de m´edias (µx , µy ) de um processo bivariado.. 4.2. Planejamento do Gr´ afico de Controle Proposto. Os parˆametros do gr´afico M axD s˜ao: o tamanho da amostra (n), o intervalo de amostragem (h), os limites discriminantes inferior e superior para as vari´aveis X e Y (wLX ; wUX ) e (wLY ; wUY ), e os limites de controle (LX e LY ). Durante a implementa¸ca˜o, uma amostra de n unidades ´e inspecionada ao final de cada intervalo de amostragem h. Em cada uma, as vari´aveis X e Y n˜ao s˜ao medidas, mas classificadas usando um classificador. Cada unidade ´e classificada como reprovada para a vari´avel X (Y ), se seu valor estiver fora dos limites discriminantes de X (Y ). A classifica¸c˜ao ´e feita utilizando um classificador do tipo passa/n˜ao-passa. A tomada de decis˜ao quando o gr´afico M axD ´e utilizado, leva em considera¸c˜ao o n´ umero de itens classificados como reprovados Di e o limite de controle Li de Di , em que i indica a caracter´ıstica de qualidade X ou Y . Se DX < LX e DY < LY continuase o processo, caso contr´ario, o processo ´e interrompido para ajuste. A vantagem da inspe¸c˜ao por atributos ´e que n˜ao h´a mensura¸ca˜o durante o procedimento. Os limites de controle s˜ao usados para verificar o n´ umero de itens reprovados e, portanto, ´e um inteiro. No entanto, os limites discriminantes s˜ao vari´aveis. Assim como no caso do gr´afico npx , os limites discriminantes para as duas caracter´ısticas s˜ao sim´etricas em torno da m´edia quando o processo est´a sob controle: wUi = µ0i + ki σ0i , wLi = µ0i − ki σ0i ,. (4.1).

(34) 4.2 Planejamento do Gr´afico de Controle Proposto. 25. em que ki , µ0i e σ0i s˜ao respectivamente, os coeficientes de abertura dos limites discriminantes, as m´edias do processo sob controle e os desvios padr˜ao do processo sob controle para cada caracter´ıstica de interesse. O gr´afico de controle M axD ´e baseado na fun¸c˜ao de probabilidade da distribui¸ca˜o binomial bivariada:. P (DY = y, DX = x) =. X j. n! P j P y−j P x−j P n−y−x+j j!(y − j)!(x − j)!(n − y − x + j)! 11 10 01 00 (4.2). em que o somat´orio em j vai de 0 at´e n, obedecendo as seguintes restri¸c˜oes: y − 1 ≥ 0, x − 1 ≥ 0, n − y − x + 1 ≥ 0. Mais detalhes sobre a distribui¸c˜ao binomial bivariada ver Marshall e Olkin (1985), Teicher (1954). Para o gr´afico M axD temos, P11 : probabilidade de reprovar Y e reprovar X, P10 : probabilidade de reprovar Y e aprovar X, P01 : probabilidade de aprovar Y e reprovar X e P00 : probabilidade de aprovar Y e aprovar X. Se a matriz de variˆancia-covariˆancia Σ permanece inalterada e o vetor de m´edias sofre uma mudan¸ca de µ0 para µ1 , utilizando a fun¸ca˜o (4.2), a probabilidade α para o gr´afico por atributos ´e dada por:. α=1−. LX X LY X. P (DX = i, DY = j|µ0 , Σ).. (4.3). i=0 j=0. Ap´os a mudan¸ca no vetor de m´edias, pode-se calcular a probabilidade β por: β=. LX X LY X. P (DX = i, DY = j|µ1 , Σ).. (4.4). i=0 j=0. O n´ umero m´edio de amostras at´e o sinal (N M A) ´e o parˆametro utilizado para avaliar o desempenho do gr´afico M axD. N M A0 para medir o n´ umero m´edio de amostras entre os falsos alarmes e N M A1 para medir o n´ umero m´edio de amostras que o gr´afico de controle requer para sinalizar o desajuste. Essas duas medidas podem ser dadas por: N M A0 =. 1 , α.

(35) 4.2 Planejamento do Gr´afico de Controle Proposto. Nº de itens reprovados 0 1 2 3 4. N M A1 =. 26. 1 . 1−β. ●. L XY. ●. ●. ●. 4 5 6 7 Nº de amostras. 8. ●. ●. ●. ●. ●. ●. 0. 1. 2. 3. 9. 10. Figura 4.1: Gr´afico de controle M axD. LX. ●. 0. ●. ●. 1. 2. ●. ●. ●. ●. ●. LY. 0. ●. ●. Nº de itens reprovados 1 2 3 4. ●. 0. Nº de itens reprovados 1 2 3 4. A Figura 4.1 apresenta um exemplo de um gr´afico M axD com limites de controle iguais para as caracter´ısticas X e Y . Observa-se que neste caso apesar do gr´afico estar monitorando duas caracter´ısticas, apenas um ponto ´e plotado por amostra. Isso porque, como o gr´afico sinaliza se uma das caracter´ısticas est´a acima do limite de controle, basta plotar a vari´avel que apresenta o maior n´ umero de unidades reprovadas dentre as duas. Ou seja, a nova vari´avel plotada ´e D = max{DY , DY }. O limite de controle LXY ´e encontrado por meio de uma busca exaustiva desenvolvida com o aux´ılio do software R (R Development Core Team, 2013). Para um tamanho de amostra n e um N M A0 preestabelecidos, ´e feita uma busca para encontrar o limite de controle que apresentem o melhor desempenho. S˜ao testados todos os poss´ıveis valores para LXY (0 ≤ LXY ≤ n − 1).. 3. 4 5 6 7 Nº de amostras. 8. 9. 10. 0. ●. ●. ●. 1. 2. DX. ●. ●. ●. ●. 3. 4 5 6 7 Nº de amostras. DY. Figura 4.2: Gr´aficos DX e DY .. ●. ●. 8. 9. 10.

(36) 4.3 Desempenho do Gr´afico de Controle Proposto. 27. Este trabalho tamb´em apresenta uma extens˜ao do M axD, na qual os limites de controle s˜ao distintos para as caracter´ısticas X e Y . Ou seja, o processo ´e monitorado a partir de dois gr´aficos de controles distintos como mostra a Figura 4.2. Neste caso, ´e necess´ario utilizar um gr´afico para vari´avel X e outro para a vari´avel Y , chamados de graficos DX e DY , respectivamente. Os resultados mostraram que essa extens˜ao n˜ao apresenta bom desempenho.. 4.3. Desempenho do Gr´ afico de Controle Proposto. Nesta se¸ca˜o s˜ao comparados os desempenhos dos gr´aficos (DX ; DY ), M axD, npxy e T 2 . Para tal finalidade, s˜ao avaliados os valores do N M A1 para cada gr´afico, sendo ao mesmo tempo satisfeita a condi¸ca˜o de N M A0 igual ou muito pr´oximo de um valor τ pr´e-determinado. Baseado na literatura, para a an´alise dos desempenhos ´e assumido que as vari´aveis X e Y tˆem distribui¸ca˜o conjunta normal bivariada, e o processo sob controle apresenta  um vetor de m´edias µ0 = µ00 = (0; 0) e matriz de variˆancia-covariˆancia Σ =. 1 ρ. ρ 1. .. A ocorrˆencia da causa especial altera o vetor de m´edias do processo de µ00 = (0; 0) para µ01 = (µ0x + δx σx ; µ0y + δy σy ) = (δx ; δy ), sem alterar Σ. O gr´afico proposto ´e capaz de detectar desvios bilaterais no vetor de m´edias, por´em, em muitos casos o principal interesse no processo ´e detectar o deslocamento em uma u ´nica dire¸ca˜o. No presente trabalho o objetivo ´e detectar somente desvios superiores no vetor de m´edias do processo (δx > 0 e δy > 0). O estudo comparativo ´e conduzido sob a seguinte condi¸c˜ao geral: τ = 370. Como as m´edias e os desvios s˜ao iguais para X e Y , ´e razo´avel assumir que, durante o processo sob controle, as probabilidades de uma unidade ser reprovada sejam iguais para as duas caracter´ısticas. E como o interesse ´e detectar apenas deslocamentos positivos, temos wUX = wUY = LD. Assim pode-se calcular P11 , P10 , P01 e P00 pelas seguintes express˜oes: +∞. Z. +∞. Z. P11 =. f (x, y)dxdy LD. Z. +∞. LD. Z. LD. P10 =. f (x, y)dxdy −∞. LD. Z. LD. Z. +∞. P01 =. f (x, y)dxdy −∞. LD.

(37) 4.3 Desempenho do Gr´afico de Controle Proposto Z. LD. Z. 28. LD. P00 =. f (x, y)dxdy −∞. −∞. sendo LD o limite discriminante e f (x, y) a fun¸ca˜o densidade de probabilidade da normal bivariada. Foi realizado um estudo comparativo entre os desempenhos dos gr´aficos (DX ; DY ), M axD, npxy e T 2 para monitoramento de um processo bivariado, quando δx ≥ 0 e δx ≥ 0. A compara¸ca˜o de desempenho ´e feita pelo N M A1 sob iguais taxas de alarmes falsos. Adota-se N M A0 = 370, ou seja, α = 0.0027. As Tabelas 4.1, 4.2, 4.3 e 4.4 apresentam os resultados do N M A1 para os gr´aficos (DX ; DY ), M axD e T 2 em quatro cen´arios diferentes de correla¸ca˜o entre as vari´aveis X e Y , correla¸ca˜o nula (ρ = 0.0), correla¸ca˜o fraca (ρ = 0.3), correla¸ca˜o moderada (ρ = 0.0) e correla¸ca˜o forte (ρ = 0.0). Para o gr´afico de T 2 foi usado um tamanho de amostra n = 3, j´a para os outros gr´aficos foram utilizadas amostras de tamanho n = 3; 6. Os resultados foram obtidos por meio de um programa desenvolvido no software estat´ıstico R (R Development Core Team, 2013). Os resultados mostrados nas tabelas s˜ao para os valores dos limites de controle que apresentaram melhores desempenhos para cada tamanho de amostra. Nos quatro casos de correla¸ca˜o estudados, verifica-se que utilizar o dois gr´aficos por atributos separados (DX ; DY ) (com LX 6= LY ) ´e mais eficiente quando o desvio ´e maior na vari´avel com menor limite de controle, contudo, se o desvio ´e maior na vari´avel com maior limite de controle a eficiˆencia dos gr´aficos (DX ; DY ) ´e altamente reduzida. Por exemplo, na Tabela 4.3 (ρ = 0.5) ao utilizar LX = 5 e LY = 3, para um tamanho de amostra n = 6, temos um N M A1 = 25.51 para o vetor de desvios (δx = 0.25; δy = 0.50). Por´em, invertendo os desvios (δx = 0.50; δy = 0.25) o novo N M A1 = 84.85 ´e significativamente superior. Por esse motivo, a partir de agora s˜ao comparados apenas o gr´afico T 2 e o gr´afco M axD. Observa-se que o gr´afico M axD apresenta bom desempenho para os quatro casos de correla¸c˜oes estudados. O novo gr´afico apresenta melhor desempenho, at´e mesmo para um mesmo tamanho de amostra, para v´arias combina¸c˜oes de desvios. O valor marcado por ∗ indica o menor N M A1 entre os gr´aficos T2 e M axD com o tamanho da amostra n = 3 para ambos os gr´aficos. Outro resultado relevante ´e que o novo gr´afico, com tamanho amostral n = 6, sempre mostrou-se superior ao gr´afico T 2 com n = 3, para ρ = 0.0; 0.3; 0.5. Para cada combina¸c˜ao de (δx ; δy ), o N M A1 m´ınimo est´a em negrito. Um gr´afico M axD com amostras duas vezes maiores do que as amostras utilizadas no gr´afico T 2 ´e compensado, isso porque o novo gr´afico usa inspec¸c˜oes por atributos, enquanto o gr´afico T 2 usa.

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