u
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE _
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM - ENSINO INTEGRADO
ORIENTADORA: ALACOQUE LORENZINE ERDMANN
SUPERVISORA: SANDRA MARA JACQUES DA CUNHA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE/FAMÍLIA
oNcoLóGIco SEGUNDO KING NUMA
' ABORDAGEM HUMANISTA C .-.z .-. N-Chan* TCC UFSC ENF 05 Â.
ALUNAS: ANA PAULA BOLTELHO MACHADO
CLARICE MARIA DE OLIVEIRA
CLÁUDIA GEVAERD FERNANDES
Autor: Machado Ana Pau a .--4 Ac 240702
H
l
enfermagem a pac sccsM ccsM de l'lCâ 97249690 Q SSC UFSC B AsA
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T'tu o _ >‹` Lu CCSM TCC UFSC ENF 0151 Ex. Florianópolis, J .- unha de 1989v
"Além disso, o homem e somente o homem É
capaz de transcender, de discernir, de
separar órbitas existenciais diferentes,
de distinguir "ser" do "não ser"; de tra
var relações incorpóreas. Na capacidade
de discernir estará a raiz da - consciën
cia de sua temporalidade, obtida precisa
mente quando atravessando o tempo, de
certa forma até então unidimensional, ai
cança o ontem, reconhece o hoje e desco-
bre o amanhã."
1
AGRADECIMENTOS
Aos funcionários pela colaboração e cari-
nho demonstrado durante o estágio;
I '¬ ~
Aos pacientes que atraves da - transaçao
foi possivel realizar este trabalho e pro
porcionar-lhes uma assistência mais humãš
nizada; _
7 *_ «
,
-
A enfermeira Sandra Mara Jacques da Cunha
\
pela atenção e dedicação que nos prestou
durante
e enfermeira Alacoque Lorenzine
A profë
Erdmann nosso agradecimento especial que
com sua sapiëncia, nos ajudou na elabora-
ção deste trabalho tendo sempre como refg
rëncia o enfermeiro humanista. i
I - INTRODUÇÃO...o1
11'- DEsENvoLv1MENTo.;...;...;...z...o2
1 - Considerações sobre a Teoria de King..à...;..O2
.2 - Resultados Alcançados...;;..;;..;;...O4 3 - Aplicação da Teoria de King dentro de uma Abordagem
Humanistica...118
4 - Efeito das Raàiações...12o
5 - Outras Atividades...124
III - AVALIAÇÃO...;...12e
Iv Q coNcLusÃo...129
V - BIBIOGRAFIA...z..13O
_.Q1 _
|-iu1nuuuçÃu~
Um relatorio consiste numa exposição escrita e
circunstanciada dos fatos relativos a uma administraçäo{
_ Í
Este relatorio tem por finalidade apresentar os
resultados obtidos de acordo com os objetivos propostos no pla¬
nejamento executado de O2/O3 a 15/O3 do corrente ano da "VIIë
U.C. do Ensino Integrado do Curso de Graduação em Enfermagem da
Universidade Federal de Santa Catarina. 4.
'
O presente relatorio consta da aplicação da Teo-
ria de Imogene King numa abordagem humanistica em uma unidade
oncologica.
y~ Este trabalho foi realizado no Hospital de Cari-
dade na ala Senhor dos Passos de 21/O3 ã O9/O6 no periodo da manhã, tendo como orientadora a Profë Alacoque Lorenzine Erd-
mann e supervisora a Enfermeira Sandra Mara Jaques da Cunha.
_ 02 _
II-IIESEIWULVIMENTU
OBJETIVO _
1-Atender as necessidades de saude dos pacientes oncolôgicos e
familiares (6 pacientes/alunas, continuamente), internados na
Ala Senhor dos Passos, do Hospital de Caridade, tendo como refe
rência os conceitos do Alcance dos Objetivos de Imogene King e
dando ênfase a uma abordagem humanista. '
Ações
1-Levantar dados de base segundo roteiro de King atraves do pro
cesso de interação com o paciente e familia.
2-Identificar os problemas (sinais e sintomas de distúrbios ou
interferências na habilidade do paciente em desempenhar seus pa
péis usuais).
l É
I
3-Elaborar um plano de açao junto ao paciente e familia.
4-Elaborar os objetivos junto ao paciente e família para solu-
ção dos problemas identificados.
5-Executar ou providenciar a execução do plano.
6-Avaliar os resultados junto com o paciente e a familia.
7-Orientar os funcionários da unidade quanto a importância do
significado e as ações condizentes a uma assistência de enferma
gem humanizada.
- 03 _
- De acordo com Imogene King a teoria do
_ Alcance
dos Objetivos, publicada em 1981, foi desenvolvida a partir de
' I
um Marco Conceitual, na qual a mesma visualiza a pratica de En-
fermagem envolvendo indivíduos e grupos no sistema social.
1.1 - A Teoria e suas Relações
Í
TRANSAÇOES
V (objetivos alcançados)
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I
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z---___---.-_____-_h.__
3 \¡PERcEPçÃO .E.cONcORDA
/›
1.Aç:§O ‹-1;PERcÊPçAo'"" “1 ' ' MEIOS t * ' ' ' 2.REA ' -ENFERMEIRO :5 EXPLORA :ÇÃO '~›.cLIENTE ' ,' _ - 3.DIsTURBIO I Í | MEIOS
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PROBLE « Í I , É m ' =MA§ ,¡COMUN CAÇÃOfi.ESTABELECIMENlO DESCONFORTOCOLUNICAÇ
-.8Ê~1E.T§v_°ë _ _
:_-1
,..._ E Í-Õ `~--_Í5'_ _ ---i 1.2 - Processo de EnfermagemNa concepção de King processo de enfermagem é um
processo dinâmico interpessoal em curso no qual enfermeiro e
cliente são vistos como um sistema cada qual afetando o compor~
tamento do outro e ambos sendo afetados pelos fatores dentro da
situação. '
1.2.1-Componentes do Processo de Enfermagem
l-DADOS DE BASE: Todas as informações coletadas na admissão,
constando de: historico de enfermagem e de saude, histórico mé-
dico e exame fisico, resultados de exames laboratoriais e raio
X, informações de familiares e outros profissionais.
, ‹
inter-- 04 _
ferëncias na habilidade do cliente em desempenhar seus papéis
E
L
O
suais; servem de guia para identificar o diagnostico de enferma
gem e para planejar a assistência.
3-LISTA DE OBJETIVOS: Abordagem sistemática para ajudar
os individuos a atingir o estado de saude desejado, proporcio-
nar meios para continuidade dos cuidados; focaliza a participa-
ção do cliente.
4-PLANO: Constando do SOAP. O plano inclui o diagnostico de en-
fermagem e os meios sobre os quais houve concordância para resg
lução dos problemas.e alcance dos objetivos.
5-EVOLUÇÃO: Pode ser feita na forma narrativa, na forma de
"flow sheets" ou seja quadros de controle, que contem iinforma-
ções de rotina, ou relatos repetitivos e especificos, ou dados
cumulativos, ou na forma de sumário final onde se avalia se os
objetivos foram ou não alcançados e se identificam objetivos fu
turos. ç
2 - RESULTADOS ALCANÇADOS
Para alcançar nosso objetivo proposto no plane-
jamento elaboramos 3 propostas de atuação.
O
lê Proposta consta de; Identificação sistematiza
da;
Lista de problemas;
Ações;
Evolução.
2ë Proposta consta de: Identificação sistematiza
da;
. Levantamento de problemas
juntamente com paciente;
_ Q5 _
o paciente;
^Aç5es/juntamente com o pa-
ciente;
Evolução englobando a his-
toria do paciente.
3ê Proposta consta de: Dados de base
Lista de Problemas
Lista de Objetivos
Plano (ações)
_ _ Evolução
"` _` ` ` _ " ××× _ K K K × K × × _:_u_¬ K K K K K × × K K × X K K × K × \ OU.: K K K K × X × K x × K X × X × × × × K × ×H× K ××××××A××f× × × _ × X K × K K × X × × X × K × K X K K × × I>Io K × K × × × × X × × × X × × × × K × × × _m.S × × g × X × K _ xx × × × × _m_n____ 3 T_ _‹_¬_‹
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_ Qg _
1o/o4/as
Paciente - P.P.D., 58 anos
Leito - 366-4
Diagnostico - Câncer indiferenciado com metástase cerebral
Problemas
O1- Prefere ficar em casa
O2- Preocupação com a lesão
O3- Deprimido
O4- Necessidade de atividades
O5- Acha a vida um sacrifício
O6- Desesperançoso
O7- Quer permanecer no leito
O8- Dor
O9- Tratamento não está melhorando
10- Quer tirar o pescaço
ll- Dificuldade em deglutir
12- Revoltado por não ser chamado para a radioterapia
13- Fumante
14- Queda de cabelo
15- Ressecamento oral
Agões
O1- Conversar sempre que possivel com o paciente
O2-.Explicar a necessidade do tratamento
O3- Emplicar a necessidade sobre o caminhar
*ii
O4- Tomar banho de sol '
O5- Verificar a mudança da dieta
O6- Orientado sobre os efeitos nocivos do fumo
O7- Explicar que a queda de cabelo foi causada pela '
- 10 _
*pia
08- Conversar com o paciente lhe explicando que a queda não ' É
permanente e o cabelo volta a crescer depois de 3 meses _
O9- Explicar que o ressecamento oral ocorre devido a radiotera-
pia e e de longa duração
10- Estimular ingesta hídrica principalmente apos as refeições
11- Ajudar o paciente a sentir-se que é compreendido
12- Aceitar os mecanismos psicológicos de defesa que ele empre-
13- Reconhecer que as perdas de recursos vivenciados pelo pa-
ciente leva a desesperança, medo e Ódio
14- Encorajar o paciente a falar sobre seus sentimentos we sua
situação
15- Desenvolver uma relação de apoio com o paciente
~ -
16- Incentivar a tomar decisoes e fazer escolhas
17- Responder as suas perguntas
18- Incentivar o paciente a manter-se ativo e ter interesses
19- Ajudar a restaurar os objetivos e a auto-estima
20- Oferecer auxilio quando necessitar e aceitando hostilidade
e expectativas irracionais
21- Contribuir para o seu bem-estar
22- Demonstrar solidariedade para com o ser humano
23- Participar das atividades do hospital (bigo, domino)
Evolução
Paciente muito desanimado com o tratamento pois
acha que o tumor no pescoço não está diminuindo. Permanece mui-
to tempo no leito e não aguenta ficar parado. Incentivado para
caminhar pela unidade e tomar banho de sol. Encorajado para ter
mais força de vontade e esperança, comunicado sobre os bingos
que ocorrem durante as tardes. Insiste em dizer que a vida é um
sacrifício.
Paciente - A.E.S., 85 anos
LGÍÊO - 3ÕÕ~9
Diagnóstico - Câncer de Pulmão
Problemas A
01- solidão
O2- Dor `
O3- Dificuldade em deglutir
O4- Não está satisfeito com o tratamento
O5- Tosse e expectoração
O6- Fumante '
O7- Quer ir para a casa
O8- Solicita constantemente medicação
~
O9- Não aceita a nebulizaçao
10- So fala sobre morte
11- Irônico
12- Micção constante
Agões
O1- Mudar dieta (semi-pastosa)
O2- Ingerir bastante liquido
O3- Incentivar e orientar a necessidade da nebulização
O4- Diminuir a quantidade de cigarros
_ 11 _
1o/04/as
O5- Chupar bala ou pastilhas toda vez que tiver vontade de fu-
mar
O6- Evitar tomar liquido antes de dormir
O7- Urinar antes de ir dormir
O8- Oferecer compreensão ao paciente
i 12 _
IO- Orientar sobre a necessidade do tratamento e os efeitos co-
laterais do mesmo
11- Evitar ir ao posto de enfermagem pedir medicação
12- Ajudar o paciente a adaptar-se ao ambiente do hospital
13- Aceitar a concepção de vida e da morte do paciente
14- Manter contato com os familiares `
Evolução .
Paciente muito comunicativo e mantem z conversa
com a maioria dos pacientes. Repete várias vezes em levar al;
`
Qd
guëm do hospital para a sua casa e cuidar dele. Nao gosta do
tratamento porque apos ter iniciado a radioterapia apresentou
tosse com expectoração e dor de garganta. Não gosta de fazer ne
bulização porque faz com que apareça mais secreção. Foi pedido
para que diminua a quantidade de cigarros e concordou . inicial
mente.
Ac. de NFR. Paula
O
_ 13 _
10/O4/89
Paciente ¬ N.P.S., 71 anos
Leito - 366-7
Diagnóstico - Câncer de Pulmão Direito
Problemas 01- 02- os- 04- os- oô- 07- os- o9- 1o- 11- 12- 13- 14- Astenia Náuseas cefaléia Depressão saudades da família
Preocupado com sua filha que está para ganhar nenem
Preocupado com o futuro dos filhos menores
Preocupado por não ter notícias da esposa'
Preocupado com a perda de peso
Surdez parcial Tosse persistente
Presença de expectoraçao com coloração esverdeada
Caquetico Insônia Ações O1- O2- O3- O4- O5- O6- O7- Incentivar a deambulação
Orientar sobre os efeitos colaterais da Radioterapia
Ajudar o paciente a sentir que é compreendido
Encorajar o paciente a falar sobre seus sentimentos e sua
situação
Desenvolver uma relação de apoio com o paciente
Tentar contactuar com sua família
_ 14 _
ø
curar responder suas perguntas
O8- Reconhecer que a perda de recursos vivenciados pelo pacien-
te leva a desesperança e medo ' 1
O9- Encorajar para que o paciente se mantenha ativo e ter inte-
resses variados '
10- Contribuir para o seu bem-estar
11- Demonstrar solidariedade para com o paciente
12- Incentivar a ingesta hídrica
13- Verificar a necessidade de mudar de dieta
14- Oferecer alimentos de sua preferência
15- Falar alto, com clareza e sempre olhando para o paciente
16- fazer nebulização conforme a prescrição médica
17- Fazer tapotagem e drenagem postural após a nebulização
18- Orientar para que o paciente sente-se sobre um travesseiro
19- Incentivar para que tome banho de sol V
Evolugao
V Paciente desanimado, permanece um periodo da uma-
nhã em seu leito, faz sua higiene pessoal, deambula quando lin-
centivado e comunica-se pouco. Não dormiu durante a noite, e re
fere que esta preocupado com sua familia, pois não recebe noti-
cias a muitos dias, e sua filha estava para ganhar neném. Apre-
sentou .Cefaléia, náuseas, tosse produtiva e expectoração com
secreção esverdeada, feito nebulização, tapotagem e drenagem
postural diariamente. Acha que com o tratamento que está .rece-
bendo esta melhorando de saúde, porém precisa alimentar-se me-
lhor, pois esta muito magro.
_- 15 -
10/O4/89
Paciente - M.R., 71 anos
Leito - 356-2
Diagnóstico - Cãncer de_Esofãgo com obstrução total
Problemas
O1- Preocupado com o vazamento da sonda de gastrostomia
O2- Incisão cirúrgica com presença de secreção purulenta
O3- Preocupado por não ser chamado quatro vezes para a radiote-
› rapia, aumentando sua hospitalização
O4- Preocupado com sua alimentação
O5- Presença de expectoração com secreção esverdeada espessa a
mais ou menos três dias `
O6- Dificuldade em dormir devido ao colchão
O7- Tontura
O8- Permanece muito tempo em seu leito
O9- Demora da alimentação no período da manhã e as vezes esque-
cida- .
10- Constipação intestinal
11- Dor ao evacuar
Ações
O1- Observar o vazamento da sonda de gastrostomia
O2- Orientar para que coloque agua na sonda 'ide ¿gastrostomia
f
apos a alimentação e medicação
O3- Informar ao medico sobre o vazamento da sonda de gastrosto-
mia *
_
›
O4- Retirar os pontos da incisão cirúrgica
O5- Fazer curativo diariamente na incisão cirúrgica
_ 15 _
terapia
O7- Orientar para que o paciente introduza pequenas quantidades
de alimentos por via oral
O8- Observar as caracteristicas da expectoração
O9- Explicar ao paciente que a expectoração e um efeito da ra-
dioterapia e tem longa duração
10- Colocar um cobertor dobrado sobre o colchão
11- Incentivar a deambulação _
12- Orientar para que o paciente não permaneça muito tempo dei-
tado em seu leito
13- Verificar junto a copa o porquê da demora da alimentação na
parte da manhã
14- Incentivar a ingesta hídrica
15- Orientar para que o paciente tome banho de sol
Evolução
V Paciente permanece todo o periodo da manhã em
seu leito, está alimentando-se por via oral em pequenas quanti-
dades e por sonda de gastrostomia, que esta apresentando vaza
mento que o deixou preocupado. Feito curativo da incisão cirur-
gica e retirado três pontos, e apresentou secreção '
purulenta.
Refere que sua alimentação demora para chegar no periodo da ma-
nha, e que não foi chamado muitas vezes para a radioterapia, e
com este atraso aumenta sua permanência no hospital. Apresentou
a mais ou menos três dias expectoração com secreção esverdeada
espessa, contipação intestinal, dor ao evacuar e tgntura ao le-
vantar-se. Não esta dormindo bem durante a noite devido ao col-
chão.
_ 17 _
10/04/89
Paciente - M.A.S., 42 anos
Leito 368-15
Diagnostico - Câncer de Cavidade Oral
Problemas O1- O2- O3- O4- O5- O6- O7- O8- O9- Lesão na boca
Presença de pus na boca
Lingua queimada Garganta dolorida Anorexia
Preocupação com a família
Desanimado
Quer ir para casa fazer gargarejo com espinha de boi e mal-
V8. Fumante 10- Dificuldade de deglutir Acões Ol- O2- O3- O4- O5- O6- O7- O8-
Orientar para fazer gargarejo com solução de cepacol sempre
que possivel V
Explicar que a radioterapia provoca muitos efeitos e que
esses efeitos vao demorar para desaparecer
Estimular a falar sobre os seus problemas
Orientar para fumar menos e quais os efeitos do cigarro pa-
ra ele E
`
V
Orientar sobre os efeitos da radioterapia
Incentivar a alimentação
Estimular a ingesta hídrica
_ 13 _
O9- Explicar que o gargarejo que ele faz com cepacol tem o mes-
mo efeito do de malva '
10- Orientar para uma escovação com escova de dentes mais macia
11- Orientar para comer alimentos mais pastosos ou líquidos
12- Incentivar a relatar todos os sintomas ao medico t«
Evolugão
Paciente encontra-se abatido devido a dor na ca-
vidade oral e má-alimentação. Refere que a lesão bucal e a _se-
creção já diminuíram, mas a dor ao deglutir ë muito forte. Sol;
citou alta ao médico pois refere se sentir melhor em casa e es-
tá preocupado com a esposa e o filho excepcional que ficaram em
casa.
_ 19 _
1o/04/89
Paciente - L.G., 69 anos
L€itO - 368-11
Diagnostico - Câncer de Reto
Problemas
O1- Tosse produtiva
O2- Diarréia
O3- Dificuldade em aprender a cuidar da colostomia
O4- Colostomizado
O5- Ausência de bolsa de colostomia que se adapte ao orifício
do estoma
O6- Preocupação com o tamanho do estoma que cresce a cada dia
O7- Fumante
Agões
O1- Observar caracteristicas da expectoração
O2- Orientar para escarrar dentro da escarradeíra ou dentro da
cuba
O3- Orientar para fumar menos ou parar de fumar
O4- Pesquisar a origem da tosse
O5- Pesquisar quando começou a diarreia
O6- Anotar as caracteristicas das fezes '
O7- Orientar para limpar a bolsa de colostomia sempre que estí-
ver cheia
O8- Orientar como se limpa a bolsa e como se troca
O9- Explicar que a expectoração ë efeito dá radioterapia e que
vai demorar para desaparecer '
1o- Estimular a ingesta hídrica
_2Q_
e que seje de fácil manejoa '
12- Conversar quanto aos efeitos do cigarro
13- Pesquisar junto ao médico, o porquê do aumento da ostomia
14- Estimular a deambulaçao
Evolucão '
Paciente apresenta um bom estado geral, sendo
que deambula, faz sua higiêne e conforto, não trocando somente
a bolsa de colostomia. No decorrer desta semana vem apresentan-
do diarreia, as fezes são marrom escuras, semi-líquidas em gran
de quantidade, com odor fëtido e várias vezes ao dia. Apresenta
\ / ~ ^
dor e prurido anal devido a lesao existente no anus.
Esta resfriado e com bastante secreção esbranqui
çadaf
Sua maior preocupação e quanto a bolsa de colos-
tomia que possui em orifício pequeno e vasa muito e o tamanho
do estoma que cresce a cada dia.
Ac. de NPR. cláudia
2..3 _ 2ë PROPOSTA
r
/ _ Wãoampogdp h®Nmm|N_ mdãop _ _ _wOhQmuHO Qu Qgmfiflpcmgd m H0>HwmOQ Ow HHSGHEHU hmägwalm OEDM Ow WOflO mhmW5mO QÚOQ OhhäwHO O WMEQHQOLQ Ifimüflmã WO QQQOW _m0c®OÚ Q OHQOW QPÇQMOQQ OU Op _ f A m®EfiO0:GOO Ou H0>fiC O hQOHMHpG®UH¡N Opcwãmpmäp O QQQ uOpC0EmpmHp O QHQ 'Om HHUHOQU O QO _wO£HHM WO EOO Op ÚQEQCOHOQHQL 50m O QQQOW hmOH%Hh0>|O mhGHmpHQWOc QPCQHQEG ow OW¡LdpQ®ÚG G QQCQHOGQ O h“U5ñ<'m V mE®mmhOO Lflpfiëwcmhgih w®p:®flOmQ Oã OMWCQQHQEOO LQOQHMHO Im “OpC®flOmQ OU ®phOE GU 0 mUH> ®U›Om0QOOCOO G hmpfiQO<|m MOEHHM OU GWMO 6 “hmm HH O5UH>HUÇH OU QUQUHHHDHWWOQ Q QHQOW QmWh®»COO¡q mmHOCwpWHm®% GHPWCOE 'QO ®pÇ®HOmQ O WHOQ mflOGwHOQQ h0B¡n M0U$U®Hh$UHHOW QMAWQWOEQQIN MOUQE OU WDUUOQ _mOHgUH£ mpmüwçfl Q hm>HpC®OCH|H 'CHM WO %mH>HH< I Om@mhOpO®Q×Q Q QWWOB Qu OQHP QSJ ®pC0HO“Q OQ hmOHHQ×m|H OpCQEHOOhmHUWu I Qpgmggh 'Ow 0p:®flOmQ O EOO WHME hHp3OWHO|H ¡:QOU Q QHE5Um< l QQLOE MU OUQZ qo mo No @\ÕO ¢\©N v\BH OOQHDOW ®pCOHOGQv O EOO Qfimh®>COo|_H OUQE O HMNHCQFÉ ¡ O%UH__“OW .GU OUQ2 HO q\o_H mWDu< wO>HEMÕmO OOHBmOZU<HO A JQOGQ <H<Q C _ m OBZHS<ÕWZ<À& OEZHE<BZ<>MJ _m Owsflsg Qu _mU QU HOÚGPQOQ _wOgm mm _O>qH> __m _m _< “mBzmHU<m OQ O@o<oHmHBzmqH EHU<EmMhZH HQ OWmMOOG&
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EVOLUQÃO
Paciente portador de Ca de Pulmão e fumante à 70 anos,
E viúvo e mora na cidade de Lages. Foi internado no H.C. no
dia O7/O4/89 com o objetivo de realizar uma série de radiote-
rapia. Não foi dificil manter uma relação pessoa/pessoa pois
o paciente é muito comunicativo e de fácil amizade. Gosta mui
to de ficar na varanda tomando banho de sol e conversando com
a acadêmica e outros pacientes. Adaptou-se bem ao hospital
mas não está satisfeito com o tratamento pois a partir do mo-
mento que iníciou a radioterapia apresentou tosse produtiva
com expectoração, dor e desconforto na garganta e constipação
intestinal. Com relação a constipação o paciente relatou que
costuma fazer lavagem nele mesmo durante o banho com a man-
gueirinha do chuveiro. Após conversa e orientação da acadêmi-
ca o paciente não realizou mais. O paciente teve como prescri
ção médica flett-enema onde teve um resultado satisfatório.
Durante vários dias de contato com a acadêmica o paciente
nunca referiu que sua doença fosse câncer, mas sim uma infec-
ção do pulmão devido a uma biópsia. O paciente não aceita cer
tos procedimentos de enfermagem como a nebulização pois acha
que provoca a produção de secreção. Com relação a alimentação
o paciente gosta muito do café da manhã, almoço e janta bem,
mas devido a dificuldade de deglutir foi necessário mudar a
dieta. Foi explicado ao paciente que este sintoma é efeito cg
lateral da radioterapia e que demora a desaparecer. Refere
que a pastilha rosa (Fenergan) alivia a dor. Notou-se que to-
do o primeiro contato com o paciente pela manhã ele queixa-se
de dor em várias partes do corpo e nunca dorme bem durante à
noite o que não coincide com a passagem de plantão. Costuma
ir muito até o posto de enfermagem pedir remédio pois em casa
toma por conta própria. Em várias conversas com o paciente
ele sempre referia em querer levar alguém do hospital para
` - 25 -
EVOLUQÃO
Não aceita a idéia de passar alguns dias na casa de seu fi-\
lho que veio visitá-lo, porque quando não se dá bem com o fi- lho se da com a nora e vice-versa. O paciente tem 11 filhos e
durante o periodo que esteve no hospital recebeu visita de
dois filhos o que lhe deixou mais animado. Sente muita sauda-
de de seus familiares inclusive chegou a chorar com medo de
não voltar mais para casa. Quando ficava triste e tinha vonta
de de chorar, referia estar agoniado mas não podia chorar por
que homem não chora. Queixou-se muito de fraqueza e tontura
onde permaneceu dois dias antes de sua alta com fluidoterapia
notou-se que o paciente queria chamar a atenção da equipe de
enfermagem e não queria ficar sozinho em casa. Orientei o pa-
ciente com relação ao cigarro o que diminuiu consideravelmen-
te a quantidade de cigarro. Paciente consciente não fumava de
tro da enfermaria. Antes de receber alta o paciente foi orien tado pela acadêmica quanto a importância de voltar ao médico
para uma nova avaliação, sobre a sua alimentação e evitar es-
forço fisico.
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-28..
EVOLUQÃO ,
_
r
`
já foram falados dias antes. Não reclama de dor ou desconfor-
Casado, 58 anos, procedente de Itajaí, portador de Ca indi-
ferenciado com metástase cerebral. Atualmente é aposentado e
teve como profissão motorista de caminhão. Paciente foi inter
nado no dia O7/O4/89 para fazer tratamento com radioterapia ,
mas está desesperançoso quanto ao tratamento pois acha que
não está melhorando em nada. Costuma ficar deitado em seu lei
to durante quase toda a manhã, mas de um tempo para cá tem
ido sempre a varanda para conversar com acadêmica. Um dos fa-
tores para que não permanecesse muito tempo no leito, foi por
sua mania de fumar na enfermaria. Após ter chamado a sua aten
ção o paciente não fumou mais no ambiente fechado, mas conver
/sando com outros pacientes à noite o paciente ainda costuma
acender cigarro na enfermaria. O paciente se mostra um pouco
desatencioso pois tem que repitir várias vezes assuntos que
to mas demonstra não ter fé ou esperança com relação a sua
doença. Durante nossas conversas nunca referiu ter câncer , mas diz ter feito várias cirurgias e que coisa boa não tinha.
Está cansado de ficar parado e quando receber alta vai com-
prar um carro para passear por Itajaí. Não recebe visita mas
foi em casa quase que todos os finais de semana para visitar
seus familiares. Diz que não faz nada em casa, apenas dorme
ou vê televisão e come. No hospital alimenta-se bem apesar da
dificuldade em deglutir diz que comendo devagar o desconforto
diminui e não gosta da comida do hospital. Dado bastante
apoio ao paciente e incentivado para que tenha coragem pois
irá ficar mais duas semanas no hospital. Falou da queda de ca
belo para a acadêmica onde foi orientado várias vezes sobre
os efeitos da radioterapia mas mencionou uma vez ter feito ou
tro tipo de tratamento no H.G.C.R. Recebeu alta no dia 07/06/ 89, está se sentindo muito bem, mas irá retornar novamente ao
hospital para fazer nóvázsêrie de radioterapia.
EVOLUQÃO
_ 29 _
Orientado para que deambule um pouco mais em casa e que cu;
de de sua saúde
Procurouo médico quando não estiver se sentindo bem.
Ac. de NFR. Paula
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_ 32 _
Casado, reside na cidade de
era agricultor. Atualmente é
Ca de Reto e apresenta bolsa
bolsa pois sua esposa é quem
ficuldade em deambular por is
to, segundo ele há quatro ano
teve fratura de fêmur onde fo
com suas informações acha-se
AVC o que lhe deixou com uma
movimentação nos MMSS e MMII.
de vontade como ele mesmo diz
com relação aos membros conse
leito e chegou a dar alguns p
unidade. Durante uma conversa
dor no braço E, apresenta abc
para aplicação de uma injeção
feito compressa quente e cura
de uma familia muito católica
sair do hospital bom. Por vár
dor na região anal onde foi m
dispnéia onde foi necessário
E um paciente consciente e
gar seu alimento e até mesmo
Não entende o porque mesmo
ja colocado a bolsa de colost
nece. Sente queimor nesta reg
rapia e está consciente de qu
ções vai aliviar este sintoma
normalmente pois o curativo e
adorava tomar banho no period
primeiros a ir ao banheiro. T
Antônio Carlos e sua profissão
aposentado. Paciente portador de
de colostomia, nunca trocou a
irá cuidar dele em casa. Tem di-
so permanece muito tempo no lei-
s caiu da escada de sua casa e
i colocado platina. De acordo
que o paciente tenha sofrido um
certa dificuldade em falar e sem
Mas com muito esforço e força
sua dicção ficou mais clara e
gue fazer movimentação ativa no
assos com ajuda do atendente na
com o paciente ele reclamou de
esso devido a uma má delimitação
IM. Foi comunicado a enfermeira
tivo com nebacetin. O paciente é
, tem muita fé e diz que vai
ias noites apresentou crises de
edicado sempre com dolantina e
realizar oxigenioterapia. ~
ele mesmo posta .¡ .:› de se vestir 9 pe __
~
passar a pomada na regiao anal.
depois de fazer a cirurgia ou se
omia a dor na região anal perma-
ião, que é causada pela radiote-
e ao terminar a série de aplica-
. A lesão do braço E cicatrizou
ra feito todos os dias.O'pacient
o da manhã, inclusive era um dos
omou vários banhos de sol na
va-E
_ 33 _
EVOLUQÃO
randa mas não conseguia permanecer muito tempo sentado devido
a dor. Recebeu muitas visitas inclusive de seu filho que mora
em S.P., a acadêmica teve contato com sua esposa e ficou sur-«
presa com o jeito em que a mesma falava da doença do pacien f
te. H «
,
Indagou a mim quanto tempo mais de vida o médico daria para
o paciente pois seu filho de S.P. estava na cidade e não que-
ria ir novamente para S.P. e depois voltar caso acontecesse
alguma coisa. '
Orientado para que mantivesse contato com o médico que pode
ria responder-lhe. V
Acadêmica informou a esposa sobre a esperança e a força de
vontade que o paciente apresentou durante o nosso contato.
O paciente é muito participativo e toda vez em que chego no
quarto diz já ter feito exercicios com os MMSS e MMII.
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_ 37 _
EVOLUQÃO
Paciente viúvo e mora com sua.atual. esposa na cidade de
Joaçaba, aliás melhor explicando mora num sítio no interior
de Joaçaba. E aposentado mas como a aposentadoria é pouca con
tinua a trabalhar nas terras que possui. Planta milho, feijão
e outros alimentos. Demorou a adaptar-se ao ambiente hospita-
lar pois não está acostumado a ambientes fechados e no sitio
está sempre com atividades. Apresenta Hipertensão Arterial
Sistêmica mas recebe dieta especial(sem sal). Sua P.A. mante-
ve-se sempre em 180x90mmhg. Nos primeiros dias de internação
o paciente teve um certo desentendimento com um funcionário
devido ao horário da nebulização. O paciente ficou bem abati-
do e não gosta de brigar com ninguém pois sofre dos nervos.
Comunicado a enfermeira sobre o acontecimento e pedido para
z v
acalmar-se pois o episódio não se repeteria. Gostava de permâ
necer grande parte da manhã no leito mas logo foi fazendo ami
zade com outros internos onde ficavam conversando horas e ho-
ras na varanda. Mantinha uma grande amizade com o paciente ao
lado de seu quarto. Ficou bastante preocupado com seus fami-
liares pois sua esposa está sozinha no sitio e não conseguirá
dar conta das tarefas do sítio. Várias vezes falou em telefo-
narpara um dos seus filhos para ter notícias mas nunca mante-
ve contato. Devido a dificuldade de deglutir decorrente da ra
dioterapia o paciente teve uma alteração nutricional o que a-
carretou em náuseas e tonturas. Orientado para que coma algu-
ma coisa mesmo que doaantes do remédio. Não esta 'acostu-
mado a tomar leite e diz que laranja lhe ajuda muito. Apresen
ta tosse produtiva com expectoração e refere que a nebuliza -
ção lhe faz muito bem pois consegue respirar melhor.
Costuma tomar banho bem cedo e teve um resfriado devido a
uma chuveirada fria que tomou, verificado a temperatura mas
não apresentou febre. Gosta de ficar na`varanda para tomar
..3B_
EVOLUÇÃO
Acha que com o tratamento já está bem melhor, refere
sua doença é uma infecção pulmonar e que talvez deverá re
nar ao hospital para fazer uma nova série de radioterapia
Ficou preocupado por vários dias pois seu médico queria
transferí-lo para o hospital de apoio, orientado para que
plicasse ao médico que não tem recursos financeiros para
ter-se neste hospital. Assim foi feito e ficou muito sati
to em permanecer. _
Ao receber alta o paciente senteese muito bem e quer ir
›. 1
`
reto ao sitio pois ja está há muito tempo fora de casa.
Recebeu orientações com relação a dieta sem sal, evitar
gar sol em horários inadequados e procurar o médico quand
presentar qualquer sintoma.
Se tiver muito serviço no sítio fazer com calma sem mui
esforço. Ac. de NFR. P qu to e ma sf d P o to au e r- X- n- ei 1- e- a-la
á _WOhh$wHO Un QUGUHPCMDU G H®>WWWOQ Um HHSCHEHU hMpC®B¡m “OphM5G oc h$E3M QG h$pH>0 LGQCQHIN OEDQ OU WOHO whMm5$O QUOQ Oh%dwHO O WQEQHDOHQ |H%®HGE WO QHDOW GU Oaflp vga ®pc®fiO$Q Ofi HMOHHQKHIH OpC®EHO0hMHOWm| Qpflfiããm mo m\wH _m®mE wmv GHU OC MWGO I EG QH OU OÚQWQU SQW O QHQOW hGH®m|n “O0HU®E sww EOO ®mh®> “QO QDW MHMQ Qpflüflüma OG_h6pC®HhO'N ”OUcGQ3OO®hQ ®£H_¶pm® QSU O QHQOW ®pfl®HO®Q O EOO HMWh®>cOO|H OHOQM hömi ®UmU0HmC< W No m\QO _ _ _W®OO ._ |H®%®h WM WOQM wüpflwu WO hG>OOWuHm WMWOQWMQ OmuMpc®EHHfl H®EOO|N MWWOOGOHHQM www OCHEQ0p OU }wflOg@U OEWWE MQOOHGQMW 'GU G MhOEmU 956 Q $HQGã®pOHU$h GH ALOUV hfip A ma QHHOOO Hdcflw Opwm QSU HMOHHQKMIH QOU G Qfiscfiefiml Ijfiwmv Qu QUGÚHDOHQHQ HO m\©o wHÓO< VWO>HBHfimO OOHHmoZÓ<HO JmOG@ <H<D _ mc OFZWE<fimZ<J& OHZHE<BZ<>HJ _ f _HH H®>Wc M gmH5Ú®Eiwmmw®hQ 'SOU EOO HMOH>%®O ®wMpw¶p®H Qu QOUGPHOQ _OUdWMO _wOCd Bv `_m_O"mHZmHO<@ Oo OKO<UHmHHzmoH EMU<EãMhZH WD OWWMOOGQ
_ 40 -
EVOLUQÃO
Procedente de Itá (S.C.), é casado, 47 anos e portador de
metástase cervical com compressão medular ao nível T1.
E um paciente quieto mais muito atencioso quando solicitado
sua atenção. Fez cirurgia no H.G.C.R. antes de iniciar a ra -
dioterapia no H.C. e relacionou: a cirurgia com uma infesta-
ção de bicho Berne. Referiu que no local tinha 12 bichos no
pescoço. Apresenta um tumor no local oposto ao da cirurgia e
diz ter aparecido devido a exposição ao sol e água gelada ,
pois sua profissão é lavrador. Apresentou dor no joelho E e
D, mas não foi necessário analgésico porque a dor era supor-
tável. No inicio como ainda estava em período de adaptação ,
permanecia grande parte do periodo no leito ou jogando cartas
com um companheiro de quarto. Apesar da dificuldade de deglu-
se alimentar bem, mas apresenta certo
tir o paciente consegue
desconforto quando come
mente durante o periodo
Gosta de comer salame
referiu que engordou um
alimentos mais salgados e principal-
da manhã.
vá
que trouxe de casa no café da manha e
pouco pois fica parado. Está conscien
te de que este sintoma ocorre devido a radioterapia e que de-
mora a desaparecer mesmo depois do.término das aplicações.
Apresenta-se ansioso pois no dia das Mães fez planos de ir
em casa pois seus dois filhos também estão de aniversário.
Orientado para que explicasse ao médico o seu desejo.
Recebeu licença para ir em casa e afirmou que se for preci-
so ficar mais tempo no hospital, pois vai perder dois dias de
aplicação ele ficará sem problemas. Seus cunhados estão aju -
dando sua mulher na colheita e referiu que está com saudades
dos familiares. Quando voltou de viagem estava muito cansado
pois o ônibus quebrou e ficaram várias horas parados e apre -
sentava-se com um leve resfriado. Fuma cigarro de palha mas
raramente se vê o paciente com cigarro na mão. Foi orientado
.
YÍ
_ 41 -EVOLUQÃO r
Apresenta tosse produtiva com expectoração em pequena quan-
tidade. Após um tempo de internação passou a frequentar a va-
randa para tomar banho de sol e fez várias amizades inclusive
costuma ir ao supermercado próximo ao hospital para seus ami-
gos que lhe fazem pedidos.
Costuma comprar frutas e dividir com os dois companheiros
do quarto ao lado, e referiu estranhar a comida do hospital
porque está acostumado a comer comida caseira.
Apesar de.ser uma pessoa simples está consciente que deverá
voltar daqui um tempo para fazer uma nova série de radiotera-
pia.
Diz que voltará pois este tratamento lhe fez muito bem e
quer ficar bom logo.
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-44-›
EVOLUQÃO
Paciente muito f
com os outros paci
da manhã no corred
E fumante desde
echado, não gosta de ficar na varanda junto entes. Permanece a maior parte do período
or do hospital escutando rádio.
os 20 anos de idade, mas devido a sua doen-
ça e internação diminuiu muito a quantidade de cigarro e não
fuma no quarto. Co
finais de semana p
no sábado de manhã
la manhã. Com isso E casado, tem 53
sa, já está aposen
Referiu estar co
stuma ir a Brusque f.. quase que todos os
ara ir visitar a familia, sai do hospital
ápos aplicação e volta na segunda-feira pg
não perde nenhuma aplicação.
anos, 6 filhos mais só um permanece em ca-
tado e sua profissão era pedreiro.
m náusea, atribui isso ao remédio Voltaren.
Orientado para que tome o remédio logo ápos as refeiçoes.
Ápos alguns dias
região esofágica e
ções. Foi alertado
desconforto na reg
drox. O paciente n
médico de Brusque
que poderia ajudá-
Segundc ele está
sentar uma certa d
tima semana já est Antes de ser int
dia de bebida no o
procurou o médico.
Não gosta muito
o paciente vem se queixando de queimor na
não está tomando o remédio ápos as refei-
para que falasse com o médico sobre o seu
ião esofágica e logo foi medicado com Al-
ão fez nenhum outro tipo de tratamento, seu
foi quem lhe disse que o único tratamento
lo era este.
contente com o tratamento apesar de apre-
ificuldade em deglutir, mas durante esta úl
á comendo bem melhor.
ernado nunca sentiu dor, mas devido há um
utro dia não conseguia comer nada por isso
de falar mas refere muita saudade de casa.
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..4'7_ EvoLUgÃo'
Procedente de Iporã do Oeste, 61 anos, casado, 12 filhos e
tem como profissão agricultor. Foi adimitido no dia 18/O5/89
para iniciar tratamento com quimioterapia no H.C.R., onde a-
presentou queda de cabelo. Refere que está fazendo este trata
mento porque apresenta; infecção nas amigdalas e que no outro
hospital melhorou bastante pois não conseguia_nem respirar
Qireito. '
“ i
O paciente está bastante preocupado porque tem medo de que
o médico o proíba de trabalhar, em casa há duas crianças meng
res e precisa.SuSt€ntÉ#1aS. O salário de aposentado é muito
pouco. O paciente pensa em se aposentar daqui um tempo mas U
não como agricultor. 5 ' "
No inicio estranhou um pouco o ambiente hospitalar, mas se-
gundo ele é normal porque não é igual a casa da gente.
Gosta do seu parceiro de quarto, inclusive mora perto de
sua cidade. Costuma ficar no quarto lendo seus livros em ale-
mão e de vez em quando vai a varanda para tomar banho de sol
e conversar com os colegas. Refere um desconforto na garganta
e de uns dois dias para cá vem comendo lentamente e deixando
a comida esfriar porque lhe doi muito.
u
O paciente recebe dieta especial porque devido ao resultado
do exame de sangue apresentou o nivel de glicose alterado.
Costuma levantar-se várias vezes à noite para ir ao banhei-
ro e só toma água que seu filho que mora em Forquilhinhas
trás para ele.
Paciente bem consciente, diz que vai fazer todo o tratamen-
to mesmo que fique dois meses no hospital pois quer ir para
casa bom.
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EVOLUQÃO `
. Paciente muito comunicativo, procedente de Tubarão, casado,
67 anos, portador de Ca de Esofâgo( irradiando ), aposentado,
e sua antiga profissão* era lavrador. Segundo ele sente-se só
e tem muita saudade dos familiares e de suas atividades.
Inclusive o paciente teve que vender algumas terras pois
não tem ninguém para ajudá-lo. Dorme bem e já fez amizade com
os demais colegas da enfermaria.
Antes de ser internado no H.C. o paciente fez tratamento
com quimioterapia no hospital de Joinville. Referiu que sua
doença apareceu logo depois que comeu um peixe pois a espinha
ficou atravessada na garganta e não conseguia alimentar-se.
Com o tratamento que fez em Joinville melhorou bastante
pois esteve entre a vida e a morte.
Diz estar se sentindo muito bem com este novo tratamento e
não sente nada, nem dor ao alimentar-se.
Está urinando e evacuando normalmente. O paciente usa ócu -
los e vê apenas vulto no olho D, teria que fazer cirurgia
pois apresenta catarata, mas já está há muito tempo com isso
e acha que não tem mais jeito.
_Orientado para que procure o seu oftalmologista logoo que
~
receber alta para que possa fazer uma avaliacao.
Não permanece no leito porque acha que quanto mais tempo fi
car na cama pior vai ser para ele. A
- Segundo o paciente a cama deixa a pessoa mais doente.
Por isso permanece grande parte do periodo da manhã na va -
randa tomando sol. '
'
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_52-~
Paciente portador de Ca de Pulmao direito reside com sua e§
- ~
'
posa e duas filhas menores que sao adotivas na cidade Lages.
Sua profissão ê pedreiro, e
Há dois anos teve uma queda
mas costelas e lesou o pulmão
lhar, tendo que aposentar-se.
nia, foi hospitalizado em sua
foi fumante a muitos anos.
de um andaime, fraturando algu-
direito, e não pode mais traba-
Há um ano atrás teve uma pneumè
cidade e após encaminhado para
*É |..A.5 de fazer radioterapia.
o hospital de Caridade a
Paciente permanecia as primeiras horas do período da manhã
em seu leito, pois referia sentir muito frio. Fazia.sua higig
ne pessoal diariamente, deambulava pela unidade e tomava ba-
nho de sol com os outros pacientes na varanda do hospital.
Apresentou cefaléia intensa e estado gripal por varios dias
~ ~
tosse persistente com expectoraçao, secreçao esverdeada.
Feito fiiariamenteifl.nebulização e apos tapotagem e drena-
gem postural, apresentando boa expectoração com secreção es-
verdeada e após alguns dias passou a ser secreção esbranguiça
da. Apesar de ser uma pessoa quieta, mostrou-se sempre gostar
de dialogar com a acadêmica de enfermagem e com certos pacien
tes. Apresenta surdez parcial. Após alguns dias de internação
apresentou anorexia, rejeitando principalmente as refeições
do almoço e do jantar. Foi pedido a copa que lhe oferecessem
ovo cozido e vitamina com frutas que são alimentos de sua pre
ferência. Paciente apresentava-se caguêtico e relatou a preo-
cupação em estar ficando muito magro. Sempre referiu que esta
va com uma infecção de pulmão e que o seu tratamento estava
muito bom, apesar da cefelëia, tosse intensa e expectoração.
Em alguns periodos mostrou-se desanimado, apresentou insõ-_
nia pois não recebia noticias de seus familiares a varios
dias por isso chorou muito quando referiu-se a eles.
_ 53 _
EVOLUQÃO
filha que reside em Joinville, o paciente mostrou-se muito
bem conseguindo dormir melhor a noite e até voltou a sorrir.
Recebeu alta e sua esposa veio busca-lo, estava muito feliz
em voltar para a casa e rever suas filhas.
'Esta ciente que deverá retornar no final do mês de julho pa
ra uma nova reavaliação médica.
Foi orientado pela acadêmica de Enfermagem quanto a impor-
täncia de sua alimentação e cuidados com sua saude.
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