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Sistemas de exploração da terra. Aspectos de sistemas de mobilização mínima na agricultura mediterrânica

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Recebido em 21 de Novembro de 1972

Sistemas de exploração da terra

Aspectos da adaptação de

sistemas de mobilização mínima

na agricultura mediterrânica (*)

por

ARIO L>. AZEVEDO e FRANCISCO C. CALDEIRA CARY (**) (Cadeira de Agricultura Geral e Máquinas Agrícolas) 1. ALGUNS CONCEITOS 0)

A caracterização da paisagem rural que nos rodeia e a aprecia* ção dos processos que permitam a intervenção do técnico de forma a modificá-la no sentido de um aumento de produtividade (das terra? e das gentes) sem comprometer o seu potencial, pode ser feita através do estudo dos sistemas de exploração da terra.

Sendo o sistema «um conjunto de partes interdependentes, e essa interdependência determina um intercâmbio que se processa ordenar

damente entre as suas diversas componentes» (7), podemos consi­

derar, numa primeira abordagem, a definição do conceito de sistema

de exploração da terra interpretado como o conjunto de culturas e de práticas ou operações culturais, caracteristico das explorações

(*) Versão, levemente modificada, da comunicação apresentada ao XXX Con­ gresso Luso-Espanhol para o Progresso das Ciências, Múrcia, 6 a 11 de Novembro de 1972. Trabalho realizado na Secção de Agricultura Geral, Máquinas Agrícolas, Cultura Mecânica e Culturas Arvenses, integrado no Projecto de Investigação TLA/2 — Estudo de planos de explorações agrícolas, subsidiado pelo Instituto de de Alta Cultura.,

(**) Professor catedrático e assistente do Instituto Superior de Agronomia, respeetivam ente.

(i) Para uma apresentação um pouco mais desenvolvida destes conceitos e dos problemas do planeamento das operações culturais em sistemas de exploração da terra consulte-se (2).

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138 ANAIS DO INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA

agrícolas, que assume uma forma mais ou menos homogénea no espaço e no tempo.

O sistema representa assim uma certa forma de aproveitamento agrícola e agrupa explorações — todas diferentes umas das outras — que apresentam características semelhantes de distribuição das for­ mas úteis sobre a superfície aproveitada, no tempo e no espaço, e nas quais a orientação que lhes é imprimida segue uma mesma linha geral de comportamento.

O método de análise dos sistemas deve obedecer ao seguinte esquema:

admitir subsistemas alternativos;

formular conjuntamente os vários factores ou componentes; definir correctamente os padrões a atingir, bem como as caracte­ rísticas normais das componentes;

considerar o conjunto dos factores e definir as ligações estraté­ gicas e as operações indispensáveis (isto é, os acontecimentos

decisionais).

Os sistemas de exploração da terra traduzem em geral situações de equilíbrio entre o homem e o meio, realizadas através das explo­ rações agrícolas, embora por vezes com alterações profundas da bio- geocenose. São pois dependentes dos modelos físicos que presidem às relações bio-energéticas locais e podem discutir-se com base nesses modelos.

Num sistema de exploração da terra podem distinguir-se os

sistemas de produção e os sistemas de cultura.

Os sistemas de produção definem a importância de cada um dos sectores de actividade agrícola na exploração: pecuária, arvense, hor­

tícola, florestal, etc.

Os sistemas de cultura reflectem «a maneira pela qual os agri­ cultores podem manter ou aumentar a fertilidade dos seus campos, seja fazendo suceder as culturas, seja cedendo adubos, seja, pelo contrário, orientando a produção para produtos de fracas exporta­ ções» (6). Alguns exemplos de sistemas de cultura: agricultura extensiva de culturas arvenses de sequeiro com pousio, cultura de regadio de cana-de-açúcar com intensa aplicação de adubos químicos.

A noção de sistema de produção considerada pelos economistas é mais lata, englobando as concepções anteriormente formuladas: representa a combinação das produções e dos factores no seio da unidade produtiva ou centro de decisões que é a empresa. Deste modo,

(3)

ADAPTAÇÃO DE SISTEMAS DE MOBILIZAÇÃO MÍNIMA 139

o sistema de produção é a combinação das produções a que o agri­ cultor se dedica ou pretende dedicar e dos recursos humanos e mate­

riais cuja aplicação considera necessária entre aqueles de que pode dispor, para extrair de tais produções o resultado económico dese­

jado. As componentes fundamentais do sistema de produção são os

factores e as produções. Abandona-se destarte uma óptica exclusi­

vamente técnica para considerar as implicações económicas do sis­ tema. Ao nível da exploração agrícola os sistemas de exploração da terra conduzem a um sistema de produção.

Numa concepção mais ampla podemos ainda considerar as defi­ nições de sistema de agricultura e de sistema agrário, mas a sua for­ mulação implica um enquadramento socio-económico das componentes dos sistemas.

Os sistemas de agricultura dizem respeito à organização e fina­ lidade económica da exploração. Traduzem, por via de regra, situa­ ções de equilíbrio das componentes do sistema face às restrições

ecológicas, estruturais, económicas e individuais, resultantes de deci­

sões individuais ou colectivas baseadas na rotina e na tradição ou racionalmente fundamentadas.

De acordo com

B

icanic

(3),

podemos considerar os seguintes sistemas: agricultura de subsistência; agricultura comercial; agri­

cultura empresarial; agricultura contratual e planeada.

O sistema agrário é apresentado por C

astro

C

aldas

(4) como

o conjunto de situações de carácter económico e social, enquadradas

por uma certa harmonia de normas jurídicas ou costumes invete­

rados, ou até caracterizadas por uma mentalidade determinada do

empresário agrícola ou do trabalhador.

A formulação de um exemplo ajuda a esclarecer alguns dos conceitos que se acabam de indicar.

O sistema de exploração da terra pelo regadio no Campo do Ribatejo, perto de Santarém, será:

— um sistema de produção muito intensivo em capital, recor­ rendo em larga escala ao trabalho assalariado;

— um sistema de cultura muito intensivo, mecanizado e incorpo­ rando grandes quantidades de nutrientes sob a forma de adubos minerais;

— um sistema de agricultura comercial ou contratual e planeada; — um sistema agrário de propriedade privada e empresa patronal.

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140 ANAIS DO INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA

2. METODOLOGIA DE ESTUDO DOS SISTEMAS

O estudo dos sistemas fundamenta-se no método experimental. A aplicação deste método pressupõe a indispensabilidade da experi­ mentação; esta porém, no sentido mais lato do termo, ou seja o da manipulação física de variáveis, não é, na generalidade dos casos, pra- ticamente realizável. Torna-se então necessário recorrer às fórmulas de representação dos sistemas; estas representações são designadas por modelos.

O modelo constitui uma imagem simplificada de uma realidade complexa (o sistema), através do qual se torna possível conduzir um raciocínio. No estudo dos sistemas de exploração da terra empre­ gam-se simultaneamente modelos icónicos, analógicos e simbólicos. A metodologia do estudo dos sistemas comporta três fases fun­ damentais: a análise, a critica e a síntese.

A análise ou caracterização constitui a fase de diagnóstico, no decurso da qual se procura identificar os componentes do sistema e definir as restrições e interaeções que caracterizam o seu fun­ cionamento.

A análise do sistema deve ser sucessivamente estática e dinâ­

mica. A análise estática deve incidir sobre as características ecoló­

gicas, estruturais, económicas e sociais do ambiente no qual o sis­ tema de exploração se insere; devem ser definidas com rigor as operações culturais que integram a tecnologia de produção inerente ao sistema, equipamento (traeção, características das alfaias, etc.) utilizado na respectiva execução e elementos que condicionam o fun­ cionamento do sistema (características pedológicas e topográficas do terreno, configuração dos campos e particularidades que apresen­ tam, disposição das construções, matérias-primas e combustíveis consumidos, etc.).

A análise dinâmica diz respeito ao desenvolvimento do sistema no espaço e no tempo, ou seja a descrição do encadeamento das ope­ rações culturais, a sua sucessão cronológica, a medida da respectiva duração, o estudo das evoluções no espaço (deslocações, transportes e movimentações), o resultado da acção do funcionamento das diver­ sas componentes sobre a totalidade do sistema (passagem das máqui­ nas sobre o terreno, compactação do terreno, etc.), o estudo do resultado qualitativo e quantitativo do sistema (rendimento do mate­ rial, rendimento das culturas, consumos, estado e desgaste do material, etc.).

(5)

ADAPTAÇÃO DE SISTEMAS DE MOBILIZAÇÃO MÍNIMA 141

No decurso da análise, o sistema deve ser fraccionado em sub­ sistemas mais simples, única forma de conseguir interpretar o seu funcionamento. Para analisar as operações é necessário caracterizar o trabalho global, o trabalho especial, a parcela de trabalho, a ope­

ração cultural e a actividade.

Concluída a análise do sistema e o registo dos factos susceptíveis de caracterizar o seu funcionamento, pode passar-se à segunda fase do estudo, ou seja à crítica do sistema observado.

Os objectivos da critica a que se submetem os elementos ante- riormente registados consistem em determinar as verdadeiras razões que definem o sistema e as suas componentes e em elaborar, como conclusão desta apreciação, uma lista sistemática das possíveis modi­ ficações que permitam, posteriormente, estruturar sistemas mais equilibrados.

Os pontos fracos do sistema observado e as suas causas podem ser detectados, quer por simples anotações de factos notoriamente aberrantes, quer por comparação com índices característicos de siste­ mas homólogos cujo funcionamento possa considerar-se, senão óptimo, pelo menos mais satisfatório, ou por comparação com padrões que apresentem características de elevada precisão e correspondam a um condicionalismo rigorosamente definido.

O estudo crítico deve corresponder a uma análise sistemática das componentes, das suas ligações e do seu comportamento face ao ambiente ecológico, económico e social, e deve conduzir a uma análise sistemática das condições de produção, de modo a fornecer adequada resposta às seguintes questões fundamentais:

O que produzir? Que culturas, que animais, que combinações de

culturas e animais são ecologicamente viáveis ? Qual o nível de inten­ sificação que deve caracterizar a tecnologia de produção?

Qual a mais adequada repartição das culturas no tempo e no espaço? A resposta a esta questão pressupõe a escolha da rotação e

o estabelecimento dos afolhamentos.

Que operações culturais realizar? Em que consistem essas ope­

rações? Qual o seu objectivo? São necessárias? Porquê? Poderiam ser substituídas por outras operações? Poderiam ser combinadas ou conjugadas com outras operações?

Como se efectuam as operações? Qual a potência necessária para

realizar a operação? Quais as características do equipamento utili­ zado? Porquê com este equipamento? Poderiam ser efectuadas com outro equipamento?

(6)

142 ANAIS DO INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA

Quantidades de factores a utilizar? Quais as quantidades de fac-

tores a empregar? Qual a combinação de factores?

Quando se realizam as operações? Em que momento do ciclo

cultural? Será o momento adequado?

Quem realiza as operações? Qual a qualificação profissional?

Qual o grau de receptividade face à introdução de inovações no pro­ cesso tecnológico?

A formulação destas questões dará ensejo, na maioria dos casos, a examinar os aspectos essenciais do sistema em estudo e a considerar as possibilidades de modificação.

Concluído o exame crítico, e no caso deste ter definido as ano­ malias e encontrado as respectivas causas, podemos passar à terceira fase do estudo, dita de síntese, cujo objectivo é a procura de soluções que possam eliminar as deficiências, ou pelo menos reduzir a sua acção. Esta fase do estudo permitirá investigar, para o conjunto do sistema ou para as suas componentes, a viabilidade de eliminar, com­

binar ou simplificar, tendo em vista a obtenção de situações de equi­

líbrio mais favoráveis.

Quase sempre nesta fase se evidencia a possibilidade de consi­ derar diversas soluções alternativas: estas devem ser seleccionadas criteriosamente, tendo em vista as repercussões que exercem sobre o conjunto do sistema e as suas implicações sobre o meio no qual este se integra.

3. ENSAIO DE UM SISTEMA DE MOBILIZAÇÃO MÍNIMA NA TAPADA DA AJUDA (2)

3.1. Introdução

A aplicação da metodologia de análise dos sistemas ao estudo das combinações de operações, através da qual se procura indagar das razões que justificam a execução dessas operações, permite concluir com muita frequência que o modo de proceder se baseia na

(2) A informação que se dá acerca deste ensaio é em grande parte decalcada

de uma primeira notícia apresentada ao l.° Simpósio Nacional de Herbologia (1), tendo sido completados e actualizados alguns dos elementos ali reunidos, nomea­ damente os respeitantes ao ano agrícola de 1971/72.

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ADAPTAÇÃO DE SISTEMAS DE MOBILIZAÇÃO MÍNIMA 143

tradição ou no hábito (tradição ou hábito muito recentemente adqui­ ridos na maior parte dos casos...), ou quando muito em experiências que só remotamente tiveram qualquer espécie de relação com o caso vertente.

No ano agrícola de 1965/66 procedeu-se a uma análise dos sis­ temas de culturas praticados na exploração agrícola da Tapada da Ajuda, na parte respeitante às culturas arvenses. Do trabalho rea­ lizado nesse ano resultou uma primeira transformação dos esquemas culturais, que foi posta em prática no quadriénio que vai de 1966/67 a 1969/70. Da experiência colhida nesse quadriénio foram tirados alguns ensinamentos que levaram a uma mais profunda alteração do sistema de culturas até então praticado. No ano agrícola de 1970/71 deu-se início a uma nova combinação de operações, prevendo-se que os sistemas agora em curso se mantenham durante um quadriénio também (Quadro I).

QUADRO i

Até 1965/66

A — 1.» Secção (Terra Grande)

(Ferrejo-» Milho pa­ ra grão) -» Trigo -» -» Bersim -» Trigo B—2.“ Secção (Almoti- vo + Eira Velha) Ferrejo -» Trigo -» -» Ferrejo -» Cevada C — 7." Secção (Terra das Minas)

Milho para grão -» -» Trigo -» Ber­ sim-» Cevada D — 8.* Secção (Terra Grande) Bersim -» Aveia -» -» Centeio De 1966/67 a 1969/70 A — R, (Terra Grande) (Ferrejo-»Milho pa­ ra grão) -» Trigo -» -» (Bersim -» Milha- rada) -» Trigo B — S, (Terra Grande + + Almotivo) Ferrejo -» Ferrejo -» -» Ferrejo -» Trigo C — S; (Terra do Ma­ lhou + Terra das Mi­ nas + Eira Velha) Ferrejo -» Ferrejo -» -» Ferrejo -» Trigo A partir de 1970/71 A — R, (Terra Grande) (Bersim-»Milho pa­ ra grão) -» (Trigo -» -» Milharada) -» -» [Bersim (ou Ana­ fa) -» Girassol (ou Feijão)] -» (Trigo -» -» Sorgo)

B — Sx (Terra Grande + + Almotivo) [Bersim (ou Na­ bo) -» Melão (ou Fava)] -» Trigo -» -» Ferrejo -» Trigo C — S. (Terra do Ma­

lhou + Terra das Mi­ nas + Eira Velha) Ferrejo -» Ferrejo -» -> Ferrejo -> Trigo

(8)

144 ANAIS DO INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA

3.2. Caracterização sumária da exploração

A exploração agrícola ocupa uma área de cerca de 25 ha na Tapada da Ajuda, com folhas de pequenas dimensões que se agrupam fundamentalmente em quatro núcleos, dois a Sul (Terra Grande e Almotivo) e os outros dois a Norte (Malhou + Terra das Minas e Eira Velha).

Os solos da quase totalidade das folhas de cultura são predomi­ nantemente barros castanho-avermelhados, de basaltos; trata-se de solos com uma espessura potencial de 0,60 a 0,80 m, com excepção de pequenas manchas de solos bastante mais delgados (0,30 a 0,50 m), que estão sujeitos à cultura há longos anos, com técnicas culturais que lhes melhoraram algumas características, nomeadamente teor em macronutrientes (em especial N e P) e a agregação das camadas superficiais.

As operações culturais, a data da sua realização e o número de horas de trabalho necessário para o sistema de culturas praticado no ano agrícola de 1963/64 estão ilustrados no Quadro II.

No começo do ano agrícola de 1965/66 procedeu-se à análise do sistema de exploração até então praticado, nomeadamente no que dizia respeito aos esquemas de mobilização do solo. O bom estado da agregação das camadas superficiais era de tal modo evidente que parecia duvidoso poder qualquer tratamento mecânico do Aa alte­ rar as suas características, visando melhoria da cama para a semente. Por outro lado, a génese própria dos barros aconselhava uma crítica aos trabalhos de mobilização não-superficiais, quer procedessem ou não ao reviramento da leiva.

A análise e a crítica sistemática dos esquemas operatórios tra­ dicionais puseram em evidência o inconveniente resultante das nume­ rosas passagens da máquina sobre o terreno e revelaram possibi­ lidades que, em determinadas condições, existem de reduzir essas passagens.

O primeiro melhoramento sugerido implicava o recurso a máqui­ nas que realizam operações conjugadas ou combinadas, efectuando numa só passagem diversas acções; assim o esquema tecnológico da produção mantém-se constante, apenas variando a máquina ou máqui­ nas operatórias (e, por vezes, o meio de tracção) de molde a efectua- rem-se simultaneamente diferentes tarefas.

Numa segunda fase, o processo de simplificação incidiria sobre a própria técnica cultural; deste modo, do esquema tecnológico

(9)

tradi-QUADRO n

Horas de trabalho necessário no sistema de culturas praticado em 1963-64

Operações Período

1.® Secção

Terra Grande

I

Almotivo e E. Velha2.» Secção Terra das Minas7.® Secção Terra Grande8.» Secção Total

F Mi L T F | T F C T L c Mi Av. Cent. L Mão-de-obra Tracção

Lavoura ... X 7,00

_

7,00 18,00 36,00 38,00 36,00 38,00 5,40 5,40 5,40 _ 4,00 4,00 4,00 208,20 208,20 Gradagem ... X 2,00 2,00 6,00 8,00 18,00 .8,00 18,00 1,80 1,50 1,20 1,40 1,40 1,40 70,70 70,70 Adubação ... X-XI 1,00 1,00 5,00 6,00 9,00 6,00 9,00 1,50 0,90 1,20 0,70 0,70 0,60 42,60 42,60 Sementeira ... X-XI 1,50 1,50 5,00 6,00 9,00 6,00 9',00 1,50 1,00 1,20 0,70 0,70 0,60 43,70 43,70 Adubação de cobertura ... 11 1,50 3,00 7,00 7,00 0,90 0,90 0,50 0,50 0,50 21,80

Adubação de cobertura ... III 3,00 - 7,00 7,00 0,90 17,90

Colheita do ferrejo ... IV 60,00 . 60,00 20,00 Lavoura ... IV 5,00 _ — — — — —■ — 3,60 — — — 8,60 8,60 Gradagem ... IV 1,50 ____ 1,80 — — 3,30 3,30 Adubação ... rv 2,00 ____ — • 1,20 3,20 3,20 Sementeira ... rv 2,50 — — — — — — — — 1,20 — — — 3,70 3,70 Tratamento e sachas ... v-vn 65,00 ____ — — — — — — 2,50 — — — 67,50- 17,50

Colheita das forragens ... V-VI —

— 60,00 — 240,00 — 240,00 — — 36,00 — — — — 27,00 603,00 201,00 Colheita do trigo ... VI 8,00 18,00 18,00 2,40 2,00 2,00 50,40 50,40 Colheita do milho ... IX ~ 64,00 “ ---- 9,60 ' ' 73,60 4,60 1.® Secção Terra Grande 2.‘ Secção Almotivo e Eira Velha

7.® Secção Terra das Minas

8.“ Secção Terra Grande F — 1 folha de ferrejo

Mi — 1 folha de milho para grão L — 1 folha de bersim T — 2 folhas de trigo F —■ 1 folha de ferrejo T — 1 folha de trigo F — 1 folha de ferrejo C — 1 folha de cevada T — 1 folha de trigo L — 1 folha de bersim C — 1 folha de cevada

Mi — 1 folha de milho para grão

Av — 1 folha de aveia Cent. — 1 folha de centeio

(10)

Fig. 1 — Repartição do trabalho efectuado no plano de operações de 1963/64.

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146 ANAIS DO INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA

cional, caracterizado por numerosas intervenções sobre o solo, pas­ sava-se, desde que se verificassem determinadas condições já ante- riormente evidenciadas, para a intervenção mínima. O processo é conseguido por actuação simultânea sobre a máquina, e muito prin­ cipalmente sobre o esquema operatório.

A primeira dificuldade que foi necessário enfrentar foi a da maquinaria disponível para se poder fazer a transformação do sis­ tema cultural. As alfaias agrícolas de que então se dispunha não permitiram modificações profundas, e houve que aguardar a pos­ sibilidade de adquirir certas e determinadas alfaias para se poderem aplicar as novas técnicas.

No ano agrícola de 1966/67 foram feitas as primeiras alterações ao esquema cultural. A rotação R, seguida na Terra Grande pouco diferiu da rotação praticada anteriormente no mesmo local (l.a Sec­ ção) nos anos anteriores, tendo-se acrescentado uma milharada intercalar para melhor aproveitamento do sistema de rega ali insta­ lado. A diferença entre as rotações Si (Terra Grande + Almotivo) e & (Terra do Malhou + Terra das Minas 4- Eira Velha) residia na diversa composição dos ferrejos.

Quer na rotação Rj quer nas rotações Si e Ss foram já substan­ cialmente reduzidos os trabalhos de mobilização na cultura do trigo, que passou a ser semeado directamente, sem qualquer outro trabalho de mobilização, no restolho do milho ou da milharada (caso da Rd, ou sobre o último corte do ferrejo e após um tratamento com herbicidas (caso da S! e da So), logo que foi conseguido um semeador australiano de cinco linhas (chisel-seeder, da marca Connor-Shea), semeado com

grande densidade e ceifado depois em palha alta, deixando-se ficar sobre o terreno grande parte de palha cortada.

Na cultura do milho, para grão ou milharada, da rotação Ri, a preparação resumiu-se a uma lavoura superficial (cerca de 15 cm de profundidade), seguida de uma gradagem (encadeada se possível) e sementeira de grande densidade (em média 70 a 80 000 plantas/ha, de esperança de densidade à colheita), tratamento com herbicida de pré-emergência e abolidas as sachas. A partir de 1971/72 a colheita do milho para grão passou a ser feita mecanicamente.

No ano agrícola de 1970/71 intensificou-se a exploração do regadio instalado na Terra Grande, e não se justificando a manuten­ ção das rotações Sj e S^, dadas as pequenas diferenças que entre elas existiam, substituiu-se a primeira destas pela rotação de Norfolk.

(12)

ESTAMPA I

Terra onde acabou de se semear trigo so­ bre restolho de milho destroçado pelo corta-

-forragens (Rl.Jf)

Sementeira de bersim sobre restolho de trigo (Sl.l), vendo-se no primeiro plano o terreno

(13)

ESTAMPA II

Terra unde acabou de se semear trigo so­ bre restolho de milho destroçado pelo corta-

-matos (Rl.tf)

Emergência do trigo proveniente da sementeira ilustrada na gravura acima

(14)

ADAPTAÇÃO DE SISTEMAS DE MOBILIZAÇÃO MÍNIMA 147

tendência verificada no quadriénio de 1966/67 a 1969/70, no sentido de uma diminuição do número de passagens das máquinas no terreno, de utilização, cada vez mais geral e dentro da medida das disponi­ bilidades em alfaias adequadas, das operações encadeadas, e deu-se início ao emprego de operações conjugadas.

As operações culturais, a data da sua realização e o número de horas de trabalho necessário para este sistema de culturas estão ilustradas no Quadro III, referente ao ano agrícola de 1971/72.

3.3. Alguns resultados

A produtividade física obtida nos campos assim cultivados tem-se mantido dentro dos valores mais favoráveis da história da explora­ ção; reuniram-se no Quadro IV alguns dos resultados obtidos depois da introdução do sistema de mobilização mínima.

Para uma apreciação mais realista dos resultados reunidos no Quadro IV é de referir que as produções ali indicadas são as produ­ ções registadas quando da sua entrada no celeiro ou no silo, e obtidas em folhas de cultura com áreas superiores a 1 ha, folhas essas tra­ tadas de facto como folhas de cultura e não com os cuidados de campos de ensaio (3).

Uma outra maneira de analisar as vantagens do sistema de mobilização mínima é através das economias de trabalho que dela resultam, como ressalta do resumo apresentado no Quadro V. Com efeito, verifica-se que se conseguiu com a mobilização mínima, em relação ao esquema tradicional:

— reduzir o tempo de trabalho por hectare no período de ponta a cerca de 1/3;

— reduzir o tempo total de trabalho por hectare na cultura do * trigo em mais de 50 %;

(3) Como caso particular das dificuldades encontradas para uma mais correcta aferição dos resultados pode acrescentar-se que, dado o facto da explo­ ração agrícola da Tapada da Ajuda se encontrar localizada num meio predomi­ nantemente urbano, serem as searas objecto de depredação por parte de aves, nomeadamente pardais. Medições feitas em diversos anos em áreas de amos­ tragem protegidas e não-protegidas dos ataques das aves permitiram calcular as perdas provocadas por estes ataques entre 600 e 1000 kg/ha de grão de trigo.

(15)

H o ra s d e m ão -d e-o b ra Ho ra s d e tra cç ao

148 ANAIS DO INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA

Fig. 2 — Repartição do trabalho efectuado no plano de operações de 1971/72. CD — ceifeira-debulhadora

(16)

QUADRO III

Horas de trabalho necessário no sisteina de culturas praticado em 1971-72

Operações Período

R — Terra Grande Si — Terra Grande + Almotivo Si — Eira Velha Total

Trigo

(T) Milho(Mi) Leguminosa(L) Girassol(G) Trigo(T) Ferrejo(F) Melão(Mel) Trigo(T) Ferrejo(F)

Tracção Mão-de-obra T MO T MO T MO T MO T MO T MO T MO T MO T MO Gradagem ... IX 4,00 4,00 . 5,00 5,00 .. _ . . . 15,00 15,00 24,00 24,00 Adubação ... IX __ __ 2,00 2,00 2,50 2,50 7,50 7,50 12,00 12,00 Sementeira ... IX —• 3,00 3,00 3,80 3,80 12,00 12,00 18,80 18,80 Colheita da milharada ... IX 15,00 30,00 15,00 30,00 Distribuição de herbicida XI 3,00 3,00 3,50 3,50 — — — — 3,80 3,80 — — 10,30 10,30 Adubação ... XI 4,00 4,00 5,00 5,00 5,00 5,00 14,00 14,00 Sementeira... XI 5,00 5,00 6,00 6,00 6,50 6,50 17,50 17,50 Adubação de cobertura I 3,00 —■ 3,50 — — — — — 3,80 — — — 10,30

Adubação de cobertura III 3,00 3,00 3,50 3,80 3,80 12,00 29,10

Colheita de forragens ... m-rv 16,00 16,00 20,00 20,00 —- 60,00 60,00 96,00 96,00 Estrumação ... IV 20,00 20,00 —• —■ — 20,00 20,00 Lavoura ... rv 7,00 7,00 5,00 5,00 6,00 6,00 18,00 18,00 Gradagem ... IV 4,50 4,50 3,00 3,00 3,50 3,50 11,00 11,00 Adubação ... rv __ 5,50 5,50 —. 2,00 2,00 2,20 2,20 — ' 9,70 9,70 Sementeira ... rv — — 7,50 7,50 — — 3,00 3,00 — — — — 5,50 5,50 — — — — 16,00 16,00

Distribuição de herbicida IV-V 4,50 4,50 4,50 4,50

Tratamentos e regas ... vavm — 232,00 14,40 14,40 17,60 17,60 32,00 264,00

Colheita do trigo ... VI 8,00 8,00 10,00 10,00 18,00 18,00

Colheita do melão ... vm 12,00 12,00 — — — — 12,00 12,00

Colheita do girassol ... vm 4,00 4,00 4,00 4,00

Colheita do milho ... IX 6,00 12,00 6,00 12,00

Ri — Terra Grande S, — Terra Grande 4 Almotivo S2 — Eira Velha 4- Terra do Malhou 4- Terra das Minas

T — 2 folhas de trigo

Mi — 2 folhas de milharada e 1 folha do milho para grão L — 1 folha de bersim e 1 folha de ferrejo

G — 1 folha de girassol

T — 2 folhas de trigo F — 2 folhas de ferrejo Mel — 1 folha de melão

T — 1 folha de trigo F — 3 folhas de ferrejo

(17)

ADAPTAÇÃO DE SISTEMAS DE MOBILIZAÇÃO MÍNIMA 14<)

QUADRO IV

Cultura agrícolaAno Folha Precedentecultural Produçãokg/ha

Trigo Mara 1966/67 1.» S.-3.“ F. Bersim 2 300

Mara 1967/68 1.* S.-l.* F. Milho 5 100

Mara 1968/69 1.* S.-2.* F. Bersim 2 950

Capeiti 1969/70 1.* S.-l.* F. Milho 2 100

Siete Cerros 1970/71 R 1.4 Milho 2 600

Siete Cerros 1971/72 S 1.1 Ferrejo 3 220

Milho (para grão) Irpal 0 32 1966/67 1.* S.-l.* F. Trigo 6 720 Irpal W 270 1967/68 1/ S.-4.* F. Ferrejo 5 400 Irpal 308 1968/69 1.* S.-l.* F. Ferrejo 4 280 CUF 90 1969/70 1.* S.-2.* F. Ferrejo 5 970

CUF 90 1970/71 R 1.3 Bersim 6100

CUF 90 1971/72 R 1.4 Bersim 7 380

Forragem (ervilhaca) 1966/67 1.* S.-l.* F. Trigo 35 000 Ferrejo (cevada -f aveia + ervi­

lhaca + cizirão -f trevo) 1967/68 8.* S.-3.“ F. Cevada 44 000

(Idem) 1968/69 8.* S.-l.* e 2.* F. Cevada 28 000 (Idem) 1969/70 8.* S.-l.* e 2." F. Ferrejo 30 000 (Idem) 1970/71 R 1.1 Trigo 37 300 (Idem) 1971/72 S 1.4 Ferrejo 10 000 Milharada DMC 5X8 1966/67 1.* S.-2.* F. Ferrejo 37 600 DMC5X8 1967/68 1.* S.-2.* F. Milho 53 150 DMC 5X8 1968/69 1.* S.-3.“ F. Ferrejo 41 000 CUF 90 1969/70 l.*S.-4.*F. Bersim 70 000 CUF 90 1970/71 R 1.1 Ferrejo 30 400 CUF 90 1971/72 R 1.3 Ferrejo 28 080

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150 ANAIS DO INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA

QUADRO V

1963-64 1971-72

Número de culturas 16 17

Número de passagens com a máquina no terreno/cultura 7 4

Número de mobilizações por cultura 5 2 (*)

Número de horas de trabalho da tracção no período de

ponta 280 96

Tempo de tracção por hectare para a cultura do trigo (**) 21 10

( *) Incluiu a sementeira.

(**) A cultura do trigo foi aquela em que o nível de mecanização se manteve constante.

— reduzir o número de passagens de máquina por hectare de 7 para 4;

— uma redução do trabalho necessário (não conduzindo a dimi­ nuição das produções) dando origem a reduções substanciais do custo da produção na exploração.

A redução do número de operações, apesar de substancial, não acarretou abaixamento de produtividade física dos terrenos, e notam- -se até melhorias no estado de agregação dos solos e nas condições de operabilidade que os terrenos oferecem.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Da aplicação sistemática de conceitos básicos de investigação de operações e de análise de sistemas foi possível encontrar um sis­ tema de culturas em que, através de mobilização mínima, se mantêm níveis elevados de produtividade física do solo, e ao mesmo tempo se consegue uma substancial redução do número de horas de trabalho e do número de passagens das máquinas sobre o terreno.

(19)

ADAPTAÇÃO DE SISTEMAS DE MOBILIZAÇÃO MÍNIMA 151

Aumentos substanciais de produtividade são de esperar à medida que se introduzam novas alfaias mas não, e de acordo com o Dr. J. C. Russel citado por Cook (5), para se conseguir uma melhor mobilização do solo.

RESUMO

Apresentam-se vários conceitos que permitem a caracterização de sistemas de exploração da terra. Referem-se depois problemas de organização e de operação que é necessário abordar ao pôr em fun­ cionamento uma empresa, qualquer que seja o sistema de exploração da terra. Descrevem-se três rotações de culturas que estão em ensaio em cerca de 25 ha de terrenos sujeitos à cultura arvense na Tapada da Ajuda, e onde estão a ser adaptados sistemas de mobilização mí­ nima. Estes sistemas reduziram, de maneira acentuada, o número de mobilizações por cultura e os tempos de tracção por hectare e por cultura. Tais reduções não acarretaram abaixamento de produtividade física dos terrenos, e notam-se melhorias no estado de agregação dos solos.

RESUME

Systèmes d'exploitation de la terre. Aspects de 1'adaptation d'un

système de mobilisation minimum a l'agriculture méditerranéenne

On présente différents concepts lesquels permettent caractériser des systèmes d’exploitation de la terre. En suite on discute des pro- blèmes organisationnels et opèrationnels inhérents au fonctionnement d’une entreprise agricole dans n’importe quel système d'exploitation de la terre. On décrit trois rotations de cultures (une ressemblant la rotation de Norfolk, une autre de trois années de cultures four- ragères et un an de blé, et une autre, sous irrigation, de huit cultures en quatre ans) en étude sur à peu près 25 ha de terrain, exploités en grande culture dans la Tapada da Ajuda, ou l’on adopte des systèmes de mobilisation minimum.

Ces systèmes réduisent a peu près de moitiè le nombre de mobili- sations par culture et le temps de traction par hectare et par culture. De telles réductions n’entrainent pas une baisse de productivité phy- sique des terrains, et on peut observer une amélioration de l’état d’agrégation des sois.

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152 ANAIS DO INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA

SYNOPSIS

Farming systems. Aspects of adaptation of a minimum tillage

system to the mediterranean agriculture

Some concepts necessary to the characterization of soil utilization systems are presented. Reference is made to organizational and ope- rational problems applicable to any agricultural enterprise whatever soil utilization systems are used. Three crop rotations are described (one similar to Norfolk rotation, other three years fodder crops and one year wheat, and another, under irrigation, with eight crops in four years) which are being studied on about 25 ha of land occupied by field crops in Tapada da Ajuda where minimum tillage practices are in use. These systems reduced aproximately by half the number of tillage operations for each crop and the tractor utilization time per hectare and per crop. These reductions however not affected unfavourably the physical productivity of the land and improvements of soil aggregation are registered.

ZUSAMMENFASSUNG

Bodenausnutzungssysteme. Beschreibung von der Anpassung

eines Systems mit minimaler Erdmobilisation in

mittelmeerlándischer Landwirtschaft

Verschiedene Begriffe, welche eine Charakterisierung der Bewirtschaftungssysteme ermõglichen werden angefúhrt. Anschlies- send werden die organisatorischen und operationellen Probleme angefúhrt welche in Betracht gezogen werden miissen, ganz gleich um welches Landwirtschaftssystem es sich handelt. Man beschreibt Versuche von drei Wechselwirtschaften (eine die der Wechselwirts- chaft von Norfolk áhnelt, eine andere mit drei Jahre Futterpflanzen und ein Jahr Weizen und noch eine andere unter Bewásserung mit acht Kulturen in vier Jahren), die ungefãhr 25 ha Kulturland in der Tapada da Ajuda gepriift wurde, wo ein System minimaler Mobilisation angewandt wird. Dieses System hat die Zahl der Erdmobilisationen und die des Einsatzes der Zugkraft pro Hektar und Kultur, betont vermindert. Diese Kúrzungen haben aber keinen Ruckgang des physikalischen Bodenzustandes in Bezug auf die Produktivitát des Bodens verursacht und hat man sogar eine Besserung des Bodenag- gregats feststelle kõnnen.

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ADAPTAÇÃO DE SISTEMAS DE MOBILIZAÇÃO MÍNIMA 153

BIBLIOGRAFIA

(1) Azevedo, A. L.— Notícia acerca de uma tentativa de estabelecimento de um sistema de mobilização mínima na Tapada da Ajuda. l.° Simpósio Nacional de Herbologia (Oeiras), vol. 11:115-124, 1971.

(2) Azevedo, A. L.; Portas, C. A. M.; Cary, F. C. C. — O planeamento das ope­ rações em sistemas de exploração da terra. Informação Científica n.* 6. Cursos de Agronomia e Silvicultura. Universidade de Luanda. Nova Lisboa. 1972.

(3) Bicanic, R. — Agriculture and the political scientist. «International journal of agrarian affairs», London, vol. 5, n.° 2, 1967.

(4) Caldas, E. Q. C. — A difusão de técnicas e de conhecimentos entre os agri­ cultores. In «Análise e planeamento da exploração agrícola», Lisboa, Centro de Estudos de Economia Agrária, 1964.

(5) COOK, R. L. — Soil management for conservation and production. New York, John Wiley & Sons., 1962.

(6) Henin, S.; Sebillote, M. — Si nous parlions «assolement»... Bulletin des C.E.T.A. Étude n.° 783, Nov. 1962.

(7) Lopes, S. — Organizações e sociedade. «Análise Social», Lisboa, Vol. Vin, n.° 32, 1970.

(22)

Imagem

Fig. 1 — Repartição do trabalho efectuado no plano de operações de 1963/64.
Fig. 2 — Repartição do trabalho efectuado no plano de operações de 1971/72.

Referências

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