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O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que inventa

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Academic year: 2021

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J or g e T a c l a R e p r e s e n t at i o n & n ot e s , 1 9 9 2 , s er i g r af i a

F ot o: F a u st o F l e u r y

O olho que pensa, a mão que faz, o corpo que

inventa

Com as proposições didáticas sugeridas, espera-se que os alunos possam se aproximar, de uma maneira aberta, da obra do arti sta, buscando encontrar possibilidades de expl oração poética desse objeto artístico. Tal aproximação propicia a ampli ação de seus repertórios visuais e conceituais.

Ao apresentarmos os conteúdos relacionados às aprendizagens, definimos o que esperamos que os alunos aprendam e também estabelecemos uma relação entre os conteúdos e as reais

possibil idades de construção de conhecimentos em suas diferentes etapas de desenvolvimento cognitivo, afetivo e relacional.

EX PE CT AT I VAS D E A P RE N D I ZA G E M

Pintando vidas e levantando bandeiras pela Mata Atlântica

CONTEÚDOS

• Leitura de imagens

• Percurso poético do artista Jorge Tacla • Impressões sobre tecido

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• Mata Atlântica

OBJETIVOS

• Desenvolver a leitura de imagens

• Identificar aspectos do processo de criação do artista Jorge Tacla

• Construir um trabalho plástico para comunicar uma ideia sobre meio ambiente por meio da criação de uma bandeira

• Refletir sobre a preservação da Mata Atlântica como subsídio para a elaboração de trabalhos de arte

AVALIAÇÃO

Considerando que a avaliação é um instrumento do professor para saber se o objetivo que propôs foi ou não alcançado e perceber o grau de dificuldade vivenciado pelos alunos durante o percurso educativo, este item tem como objetivo apontar caminhos por meio de levantamento de questões (perguntas), que ajudem o professor a perceber se os alunos se apropriaram dos conteúdos apresentados ou não e de que forma. Para tanto, a avaliação para essa proposição didática estará contida no item 10 da atividade sugerida.

PR OP OS T A D E T RAB A L HO

MATERIAIS

• Chapas radiográficas ou acetato transparente • Água sanitária (se utilizar chapas radiográficas)

• Tecido de algodão na cor branca (6 m, divididos em 2 ou 3 partes) • Tinta de tecido ou guache de diversas cores

• Tesouras

• Estiletes (para alunos maiores) • Rolinhos de espuma

• Recipientes (bandejas de isopor) • Folhas de sulfite

• Lápis • Clipes

• Canetas de retroprojetor na cor preta

• Um galão de tinta látex (de parede) na cor branca

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1. Proponha aos alunos que eles criem bandeiras em prol da preservação da Mata Atlântica. Para isso, peça que façam uma pesquisa das espécies de plantas e animais que se encontram em extinção da Mata Atlântica. Você poderá ajudá-los em suas pesquisas fazendo uma lista dessas espécies, distribuindo-as para os alunos. O importante é que cada aluno traga a imagem da planta ou animal pesquisado.

2. A partir da imagem pesquisada, proponha que cada aluno a desenhe do seu jeito sobre a folha de sulfite. Diga a eles que esse desenho será transformado em uma estampa para ser impressa nas bandeiras criadas por eles.

3. Pegue as chapas radiográficas e, uma a uma, mergulhe em uma bacia repleta de água sanitária. Você perceberá que a tinta da radiografia sairá por

completo, ficando apenas o acetato transparente. Lave-as e seque totalmente. 4. Com as chapas radiográficas ou acetatos em mãos, utilizando a caneta de

retroprojetor, peça que cada aluno copie seu desenho sobre o acetato. Para isso prenda a chapa de acetato com os clipes sobre o desenho.

5. A próxima etapa será a confecção do molde vazado ou estêncil. Esta etapa precisará do olhar atento do professor, porque os desenhos deverão ser recortados de modo que suas partes principais não sejam eliminadas durante os recortes. Assim, será importante acompanhar os seguintes passos: 6. Selecione as partes que o aluno precisará recortar para criar seu molde

vazado. Para isso, pense que, se ele recortar toda a silhueta do desenho, o que teremos será uma grande área sem detalhes. Neste caso o aluno poderá fazer um segundo molde contendo, por meio do recorte, os detalhes

eliminados. Veja o exemplo.

7. Outra possibilidade é cortar o desenho em partes, deixando uma margem entre as partes cortadas, de modo que o desenho seja construído como uma espécie de quebra-cabeça. Observe o exemplo.

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8. Com os moldes vazados prontos, é hora de começar a confecção da bandeira. Pegue o tecido e corte em duas ou três partes iguais. Prepare o fundo do tecido pintando-o com tinta látex branca (não se esqueça de forrar o local onde irá pintar). Faça duas camadas para que o tecido não chupe a tinta dos

desenhos que serão pintados por cima. Deixe secar.

9. Divida a turma em dois ou três grupos (um pra cada tecido) e proponha que criem suas bandeiras em prol da Mata Atlântica por meio da impressão dos desenhos feitos no molde vazado sobre o tecido esticado. Explique que eles deverão criar uma bandeira a partir da justaposição ou sobreposição de seus desenhos e que, em função das reflexões que tiveram sobre a Mata Atlântica e a exemplo da obra de Jorge Tacla, eles deverão dar destaque a algumas partes de sua bandeira. Eles poderão fazer isso por intermédio da escolha das cores, do modo como distribuem seus desenhos no espaço ou a partir dos temas presentes em seus próprios desenhos.

10. Após decidirem como construir suas bandeiras, distribua as tintas e proponha que deem início às pinturas sobre o tecido. Os alunos deverão pintar utilizando o rolinho e seu molde vazado. Para isso, deverão colocar uma quantidade pequena de tinta sobre o recipiente (bandeja de isopor), passar o rolinho de espuma, posicionar o molde vazado sobre o tecido, e pintar a forma

representada. É importante limpar a parte de trás do molde vazado para evitar borrões indesejáveis. Deixe que repitam suas imagens quantas vezes

quiserem.

11. Após o término de suas bandeiras, reúna os alunos e deixe que eles falem a respeito de suas representações da Mata Atlântica.

12. Exponha os trabalhos pendurando as bandeiras em um local de acesso a todos. Para isso, estique-as a partir de um de seus lados, deixando o outro solto. Elas ficarão em sentido vertical. Escreva um texto sucinto explicando a

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proposta de trabalho e coloque ao seu lado a carta escrita ao mundo pelos alunos.

13. Avalie:

o Os alunos conseguiram se apropriar do discurso da obra de Jorge Tacla por meio da leitura de imagem?

o A proposta de trabalho desenvolvida ajudou os alunos a estabelecerem relações entre a obra do artista e o tema Meio Ambiente?

o Eles conseguiram construir suas bandeiras a partir da técnica do molde vazado?

o Que outras questões você poderia propor para avaliar os percursos desenvolvidos até aqui?

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O olhar que descobre

LIVROS E CATÁLOGOS:

TACLA, Jorge. Jorge Tacla: escombros, 2007. Texto Richard Vine. Santiago: Galeri´a Animal, 2007.

______. Jorge Tacla: irrealidad, 1982-1993. Texto Donald Kuspit. Monterrey: Museo de Monterrey, 1993.

______. Jorge Tacla: irrealidad eterna. Texto Gonzalo Contreras. Santiago: Patio Mayor Ciudad Empresarial, 2001.

______. Jorge Tacla: new works. Texto Timothy Maliqalim Simone. New York: Nohra Haime Gallery, 1986.

______. Jorge Tacla: papel. Texto Pietropaolo Francesca. Santiago: Galeri´a Animal, 2010.

______. Jorge Tacla: pinturas/paintings. Textos Donald Kuspit e Raúl Zamudio Taylor. Santiago: .Editorial Celfín Capital, 2008.

DOCUMENTOS ELETRÔNICOS:

ALMEIDA JUNIOR, Pedro Washington Mata Atlântica da Praia dos Amores ameaçada por empreendimento da Embraed. Jornal Bravos Amores. Disponível em:

<http://bravosamores.wordpress.com/2009/09/28/mata-atlantica-da-praia-dos-amores-ameacada-por-empreendi mento-da-embraed>. Acesso em: jun. 2011.

AMBIENTE Brasil. Disponível em: <http://www.ambientebrasil.com.br>. Acesso em: jun. 2011.

ANGELO, Claudio. Análise: Governo ignora lições da floresta atlântica. Folha de S.Paulo, 26 out. 2009. Disponível em:

<http://www.riosvivos.org.br/Noticia/Analise++Governo+ignora+licoes+da+floresta+ atlantica/14623>. Acesso em: jun. 2011.

ASSOCIAÇÃO Mico-Leão-Dourado. Disponível em: <http://www.micoleao.org.br>. Acesso em: jun. 2011.

BIBLIOTECA Digital WWI-UMA Disponível em: <http://www.wwiuma.org.br>. Acesso em: jun. 2011.

CEIVAP – Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. Disponível em: <http://www.ceivap.org.br>. Acesso em: jun. 2011.

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CI – Conservação Internacional Brasil. Disponível em: <http://www.conservation.org.br>. Acesso em: jun. 2011.

CIÊNCIA. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/ciencia>. Acesso em: jun. 2011. CLICKARVORE – SOS Mata Atlântica. Disponível em:

<http://www.clickarvore.com.br>. Acesso em: jun. 2011.

DESMATAMENTO – Mata Atlântica. Zero Hora, 18 nov. 2010. Disponível em:

<http://humbertoardenghi.blogspot.com/2010/11/desmatamento-mata-atlantica.html>. Acesso em: jun. 2011.

DESMATAMENTO de Mata Atlântica – Instituto do Meio Ambiente. Disponível em: <http://www.ima.al.gov.br/galeria-de-imagens/desmatamento-de-mata-atlantica-fotos-flavia-batista/DESMATAMENTO3.JPG/view>. Acesso em: jun. 2011.

EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Disponível em: <http://www.embrapa.br>. Acesso em: jun. 2011.

FATMA – Fundação do Meio Ambiente. Disponível em: <http://www.fatma.sc.gov.br>. Acesso em: jun. 2011.

FUNDAÇÃO Biodiversitas. Disponível em: <http://www.biodiversitas.org.br>. Acesso em: jun. 2011.

GLYCERIO, Carolina. Desmatamento da Mata Atlântica caiu 69% até 2005. BBC Brasil, 28 maio 2008. Disponível em:

<http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/05/080527_mataatlantica_cg .shtml>. Acesso em: jun. 2011.

IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Disponível em: <http://www.ibama.gov.br>. Acesso em: jun. 2011.

IESB – Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia. Disponível em: <http://www.iesb.org.br>. Acesso em: jun. 2011.

INSTITUTO de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.jbrj.gov.brwww.jbrj.gov.br>. Acesso em: jun. 2011.

IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas. Disponível em: <http://www.ipe.org.br>. Acesso em: jun. 2011.

ISA – Instituto Socioambiental. Disponível em: <http://www.socioambiental.org.br>. Acesso em: jun. 2011.

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______. Disponível em: <http://www.artfacts.net/en/artist/jorge-tacla-15659/profile.html>. Acesso em: jun. 2011.

______. Disponível em: <http://www.interciencia.org/v27_10/portada.html>. Acesso em: jun. 2011.

KUSPIT, Donald. Jorge Tacla: Galeria Ramis Barquet. Artforum, New York, p. 372-373, April 2008. Disponível em:

<http://jorgetacla.com/images/Art%20Forum_kuspit.pdf>. Acesso em: jun. 2011. ______. ______. Disponível em:

<http://findarticles.com/p/articles/mi_m0268/is_8_46/ai_n31487406>. Acesso em: jun. 2011.

PACIEVITCH, Thais. Jararaca. InfoEscola, 14 maio 2008. Disponível em: <http://www.infoescola.com/repteis/jararaca>. Acesso em: jun. 2011. PORTAL do Meio Ambiente. Disponível em:

<http://www.portaldomeioambiente.org.br>. Acesso em: jun. 2011.

PORTAL DrFotos. Disponível em: <http://www.drfotos.com.br/fotosduzuppani.htm>. Acesso em: jun. 2011.

RMA – Rede de ONGs da Mata Atlântica. Disponível em: <http://www.rma.org.br>. Acesso em: jun. 2011.

SCHÄFFER, Edegold; MAIOCHI, Geraldine Marques; FRANCISCO, Maria Luiza Schmitt. Santa Catarina bate recorde de desmatamento. Notícias da Apremavi, 30 maio 2008. Disponível em: <http://www.apremavi.org.br/noticias/apremavi/405/santa-catarina-bate-recorde-de-desmatamento>. Acesso em: jun. 2011.

SMA – Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Disponível em: <http://www.ambiente.sp.gov.br>. Acesso em: jun. 2011.

SNE – Sociedade Nordestina de Ecologia. Disponível em: <http://www.sne.org.br>. Acesso em: jun. 2011.

SOS Mata Atlântica. Disponível em: <http://www.sosmatatlantica.org.br>. Acesso em: jun. 2011.

Referências

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