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ANEXO I - MODELO PARA PROJETO EXPERIMENTAL II ARTIGO CIENTÍFICO

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Academic year: 2021

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ANEXO I - MODELO PARA PROJETO EXPERIMENTAL II ARTIGO CIENTÍFICO

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A INFLUÊNCIA DA CANTORA POP MADONNA NA ACEITAÇÃO DA CULTURA QUEER

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RESUMO

Essa pesquisa conta como a cantora pop Madonna contribuiu para a aceitação da cultura queer (cultura LGBTQI+), que teve seu início na década de 80 e foi muito rejeitada desde então, por conta de vários fatores incluindo o vírus do HIV. Nessa década os membros da comunidade LGBTQI+ eram considerados os transmissores do vírus da AIDS, por isso a população em sua grande maioria tinha aversão ao meio LGBTQI+ e tudo que vinha do mesmo. Mas Madonna acolheu a comunidade e mostrou para o mundo a cultura queer. Madonna foi a primeira diva pop a inserir dançarinos gays em seus videoclipes dançando voguing, um ritmo que na época era extremamente marginalizado. Mesmo sabendo dos riscos de ser rejeitada pela supremacia da população que era contra essa cultura, Madonna insistiu e lançou Vogue, que foi um de seus maiores sucessos. A música faz referência direta ao ritmo que antes marginalizado agora era uma música de sucesso. Com isso seus dançarinos ganharam espaço e conseguiram tirar dos guetos uma arte que antes não tinha visibilidade alguma e levar isso para as grandes mídias como apresentações em grandes premiações, filmes, vídeos... Mas Madonna não só tirou uma cultura da marginalização, ela construiu um legado. Hoje é comum cantoras pop de todas as idades usarem referências à mesma, é comum ver cantoras como Rihanna, Beyoncé terem em seu palco dançarinos gays e que sabem dançar voguing. Então essa conquista de Madonna não foi temporária, ela perpetuou, e, até os tempos atuais, vemos a cultura queer ser pauta em programas de TV, entrevistas, documentários...

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 5

2. JUSTIFICATIVA ... 7

3. REFERENCIAL TEÓRICO ... 7

3.1 Madonna, uma influenciadora ... 7

3.2 A descoberta da cultura queer ... 8

3.3 A influência dos videoclipes ... 9

3.4 Análise semiótica ... 10

4. METODOLOGIA ... 11

5. APLICAÇÃO DOS ESTUDOS ... 12

5.1 O clipe Like a virgin ... 12

5.2 O clipe Vogue ... 13

5.3 O clipe Bitch I’m Madonna ... 15

6. CONCLUSÕES/ RESULTADOS ... 17

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 19

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5 1. INTRODUÇÃO

Sabe-se que, em meados da década de 80, a população LGBTQI+ passava pelo seu momento mais sensível. De acordo com jornais nessa época, a epidemia do HIV, conhecido popularmente como o vírus da AIDS, contaminou cerca de 30 milhões de pessoas em todo o mundo, 500 mil no Brasil. Como aponta a revista The River (1999), os primeiros casos foram identificados em pessoas homoafetivas; o vírus logo foi apelidado com um termo pejorativo, “o câncer gay”.

Com a morte de artistas famosos como, por exemplo, o ator Rock Hudson, os cantores Freddie Mercury e Cazuza e o escritor Caio Fernando Abreu, pertencentes à comunidade LGBTQI+, a fama negativa de que o vírus pertencia a esse grupo aumentou. Dessa forma, os homossexuais em geral sofriam ataques preconceituosos, pois se acreditava que essas pessoas eram transmissoras do vírus. Tal visão acarretou na exclusão social dessa comunidade, visto que muitas pessoas foram demitidas de seus cargos, excluídas de círculos sociais e expulsas de casa.

Diante deste cenário, a comunidade LGBTQI+ se uniu contra a rejeição social e a homofobia. Neste período, o termo “Queer”1, que significa empoderamento do público marginalizado, ganhou força. É a liberdade de expressar as escolhas. Nesse sentido, a pesquisadora Nadia Perez Pino (2007) observa que “a teoria Queer pode ser compreendida a partir das questões que a originaram e as que, atualmente, se tornaram seu foco. O termo Queer pode ser traduzido como esquisito, anormal, excêntrico.” (PINO, 2007, p. 50)

Diante dessas perspectivas, é relevante ressaltar que a cantora Madonna, em 1990, lançou o álbum I'm Breathless, no qual a artista apresentou assuntos como empoderamento feminino, sexualidade e o corpo da mulher. Madonna estava disposta a quebrar vários tabus construídos pela sociedade. A cantora pop Madonna apoia o segmento Queer desde a década de 80. Deste modo, o objeto deste estudo é a influência que Madonna tem na cultura Queer. Com o lançamento de seu álbum “Like a Virgin”, em 12 de novembro de 1984, com recordes de vendas, o álbum contava, em sua composição, com um dos singles

1 A palavra “queer” tem origem inglesa e, durante a década de 20 e 30, era usada para denominar aquilo que

fugia da heterossexualidade. O significado da palavra é “esquisito”, então gays, lésbicas e pessoas trans naquela época eram categorizados como queer. Com o passar do tempo, a palavra “queer” se tornou uma palavra de empoderamento e, nos dias de hoje, “queer” significa toda e qualquer expressão artística praticada pela comunidade LGBTQI+.

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6 de maior sucesso de sua carreira, Vogue, que se remetia a um estilo de dança famoso na comunidade LGBTQI+ nominado na época por voguing.

Madonna marcou a história com apresentações como a sua performance de Like a Virgin (1984) single que levava o nome de seu segundo álbum, e outra de suas apresentações para a MTV, em que beijou duas cantoras mais novas que ela: Britney Spears e Cristina Aguilera (2003). Madonna alcançou uma influência tanto midiática quanto sobre seus produtores, em que a mesma podia apostar em qualquer lançamento com segurança.

Cabe reproduzir o pensamento de Kellner (2011) sobre esta temática quando o autor observa que nas sociedades de consumo...

Nas sociedades de consumo e de predomínio da mídia, surgidas depois da Segunda Guerra Mundial, a identidade tem sido cada cada vez mais vinculada ao modo de ser, à produção de uma imagem, à aparência pessoal. E como se cada um tivesse de ter um jeito, um estilo e uma imagem particulares para ter identidade, embora, paradoxalmente, muitos dos modelos de estilo e aparência provenham da cultura do consumo; portanto na sociedade de consumo atual, a criação da individualidade passa por uma grande mediação``.(KELLNER, 2011, pg.297)

Dessa forma este estudo apresenta o seguinte questionamento: os videoclipes da cantora pop Madonna, produzidos na década de 80, contribuíram para a aceitação da cultura Queer?

A hipótese levantada é que o fato de Madonna apresentar uma vertente da arte da comunidade e popularizá-la para o mundo ajudou a desmistificar a ideia de que a comunidade só tinha um rosto. Mais pessoas começaram a reconhecer que a comunidade sabe fazer algo, e não são somente transmissores de um vírus.

Mas essa concepção só se tornou possível por conta desse papel de porta-voz da cantora pop Madonna, que se predispôs a levar essa cultura que, até então, era marginalizada para a massa conhecer, e, em sua posição de “Rainha do Pop” e autoridade na indústria musical, ela poderia adotar uma postura que seria aceita por muitas pessoas. Acredita-se que Madonna não mudou somente a vida de uma comunidade, mas também criou um legado para as divas pop que é seguido até hoje, como o costume de ter dançarinos em seus shows, lives, videoclipes. Tal costume é visto até hoje em outras artistas como, por exemplo, Beyoncé, que é reconhecida mundialmente por suas coreografias.

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7 Assim, o objetivo geral deste estudo é analisar os três clipes da cantora Madonna Like a virgin, Vogue e Bitch I’m Madonna a partir de um olhar semiótico e como essas performances contribuíram para a cultura Queer.

Ainda hoje é possível ver essas mesmas expressões artísticas permeando nossos meios, como por exemplo, os personagens caricatos femininos feitos por homens nos programas de comédia, os dançarinos de cantoras pop da atualidade... Madonna ajudou uma cultura a se mostrar para a massa e se perpetuar durante o tempo.

2. JUSTIFICATIVA

A escolha do tema se deu a partir da curiosidade do pesquisador em melhor compreender sobre a cultura Queer, que até hoje é marginalizada e não tem tanto reconhecimento. Neste sentido, esta temática merece ser abordada de forma mais aprofundada.

É sabido que a cultura Queer abrange várias facetas e várias personas e é interessante pensar como essa cultura, mesmo sendo marginalizada e colocada como uma escória, conseguiu sobreviver durante todos esses anos e agora está sendo reconhecida mundialmente, sendo colocada ao lado de artistas renomados como seu alvo. A comunidade pertencente a essa cultura tem relação direta com a sobrevivência de muitos desses artistas, pois é considerada uma grande movimentadora de dinheiro na indústria pop mundial.

Por um olhar mais social, a pesquisa se torna importante para a comunidade LGBTQI+ porque ela mostra a nossa história, mostra a trajetória que tivemos para chegar onde estamos hoje, fala das lutas de nossos antepassados na década de 80 contra o vírus HIV, de nossas culturas e movimentos artísticos; ela nos liga a quem somos.

3. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 Madonna, uma influenciadora

De acordo com KELLNER (2011), uma sociedade é feita por influenciadores e seres influenciáveis, seja no âmbito da moda, seja em mídias, ou até no modo de se comportar. Desde pequenos somos influenciados por nossos pais que nos ensinam a como nos portar e do que gostar. Tendo isso como base, o autor destaca que um influenciador é aquele

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8 que leva pessoas a mudar seu modo de agir e pensar. Na década de 80, a comunidade LGBTQI+ não era aceita em praticamente nenhum grupo social. Madonna, como uma artista em ascensão daquela época, conseguiu reverter esse cenário colocando dançarinos gays em seus videoclipes e em seus shows. Madonna mostrou para o mundo que os gays não eram corpos transmissores de doenças e o mundo viu que a comunidade tinha muito a oferecer.

Na primeira fase de sua carreira com a cauda do feminismo, em Like a Virgin, Madonna questiona toda a estrutura social da época, falando que pode fazer tudo o que quiser, inclusive mostrar os seios, como todos os homens faziam. Tornando-se uma ativista social, Madonna acumulou uma base de fãs que em sua maioria era composta por membros da comunidade LGBTQI+, uma comunidade que na época sofria uma grande repressão política e social. Madonna, ao incluir um balé inteiramente gay em seu videoclipe Vogue (do álbum I’m Breathless) em 1990, causou um impacto que permeia a aceitação dessa comunidade até os dias atuais. Madonna pegou pessoas que eram tidas e vistas como marginais e deu espaço para as mesmas mostrarem o contrário, e desde então se criou essa cultura de divas pop terem dançarinos LGBTQI+ em seus balés. Em seu último videoclipe analisado neste trabalho, Madonna vem consolidando toda a sua carreira em um vídeo em que a todo o momento ela fala “Vadia eu sou a Madonna”. Ela mostra que agora ela se tornou uma referência eterna no mundo da música pop. O vídeo conta com a participação de várias cantoras pop da atualidade como por exemplo Beyoncé, Katy Perry... Isso mostra a relevância que Madonna continua tendo mesmo depois de vários anos no mercado fonográfico.

3.2 A descoberta da cultura Queer

A cultura Queer nasceu nos guetos, onde ser contra a lei não era um perigo e nem visível aos olhos de uma sociedade super datada e preconceituosa, uma cultura que durante muitos anos ficou escondida e desconhecida pela suprema maioria, mas que nunca foi findada e esquecida pela comunidade LGBTQI+.

A cultura Queer nada mais é do que um ato político de resistência de acordo com Butler.

Ainda que a teoria queer se oponha àqueles que desejam regular a identidade e estabelecer premissas epistemológicas prioritárias para quem reclama um certo tipo de identidade, ela não só busca expandir a comunidade de ativismo anti-homofóbico, mas também insistir que a sexualidade não se resume facilmente nem se unifica através de categorização. Portanto, não se pode

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9 concluir que a teoria queer se opõe à designação do gênero ou que censura os desejos de quem espera conseguir as ditas designações para as crianças intersexuadas (BUTLER, 2006, p. 22).

Butler reafirma que a cultura queer naquela época ia contra o sistema, e, ao contrário de muitos, os seus integrantes realizavam seus desejos, mesmo que vistos como pecaminosos e sujos pela sociedade.

Com a aceitação dessa comunidade por meio da intervenção de Madonna, surgiu a curiosidade sobre o que seria a Cultura Queer. A cultura queer nada mais é do que a cultura permeada no meio da comunidade LGBTQI+, cultura que por muitos anos se teve perseguida e marginalizada pela massa, mas que sobreviveu a todos esses obstáculos e hoje é vista até nos meios de comunicação mais populares, como TVs, rádios, jornais... Mas afinal o que compõe a cultura queer? Quais são suas vertentes? A cultura queer, assim como quaisquer outras, possui várias vertentes: temos membros que escreviam, temos manifestações artísticas e claro um discurso político. O meio que mais se destacou foi o meio artístico: na década de noventa, o estilo de dança voguing se tornou conhecido e logo virou febre nas casas de show e em festas, um estilo de dança que envolve acrobacias e movimentos rápidos com as mãos desenvolvidos por membros da comunidade LGBTQI+ na década de 80. Outra expressão que se popularizou foram as drag queens, homens e mulheres que se fantasiavam de mulher em um nível de feminilidade elevado e que, na maioria das vezes, eram comediantes.

3.3 A influência dos videoclipes

Kotler (1998) coloca o marketing como uma ferramenta de satisfação de necessidades, mas principalmente de desejos. De acordo com o autor, nossas necessidades são simplistas como por exemplo a de se alimentar, mas já os desejos são totalmente específicos e unitários, como a vontade de comer a pizza daquele lugar que você visitou aos dez anos de idade. Kotler categoriza os produtos em três áreas: bens físicos, serviços e ideias.

Madonna prestava um serviço que era considerado um desejo por muitos, um desejo de ser uma mulher livre e dona de si, em uma época em que a maioria das mulheres vivia de forma pacata e submissa a seus maridos.

Logo o que Madonna produzia se tornava modelo para cópia de outros artistas como, por exemplo, o clipe de Like a virgin que chegou a ser censurado na MTV por ter cenas fortes. Em 2010 a cantora pop Lady Gaga foi censurada pela plataforma YouTube com cenas que continham conteúdos parecidos com os de Madonna.

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10 Por ser uma artista pioneira e inovadora, Madonna deixou um legado que é levado em consideração até hoje pela nova geração de cantoras pop. Com isso Madonna imortalizou seu trabalho, seja na moda com seu sutiã de cone que é reinventado e utilizado por várias mulheres, seja ao usar dançarinos gays em videoclipes e shows, o que se tornou comum no meio pop.

3.4 Análise semiótica

Semiótica é o estudo dos signos, que consistem em todos os elementos que representam algum significado e sentido para o ser humano, abrangendo as linguagens verbais e não-verbais. A semiótica busca entender como o ser humano consegue interpretar as coisas, principalmente o ambiente que o envolve. Desta forma, estuda como o indivíduo atribui significado a tudo o que está ao seu redor. Os objetos de estudo da semiótica são extremamente amplos, consistindo em qualquer tipo de signo social, por exemplo, no âmbito das artes visuais, música, cinema, fotografia, gestos, religião, moda etc.

Em suma, quase tudo o que existe pode ser analisado a partir da semiótica, visto que, para que algo exista na mente humana, esta coisa precisa ter uma representação mental do objeto real. Esta condição já faz de tal objeto, por exemplo, um signo que pode ser interpretado semioticamente.

Segundo registros históricos, a semiótica teve sua origem na Grécia Antiga, mas apenas se desenvolveu no começo do século XX, com o trabalho de alguns pesquisadores, como o mestre da linguística e filósofo Ferdinand de Saussure (1857 - 1913), e Charles Peirce (1839 - 1914), considerado o "papa da Semiótica”.

A análise semiótica se dá por meio dos estudos dos significados; por meio da semiótica, somos capazes de dar significado a textos linguísticos e dar sentido a uma sequência de palavras, como por exemplo, em videoclipes em que a linguagem usada é a da imagem, em que a expressão corporal é colocada a todo o momento como um veículo para a mensagem que o artista quer transmitir. Madonna conseguiu alcançar vários públicos por meio de suas performances. No início de sua carreira, a mesma abordava uma postura de uma mulher forte, mas ao mesmo tempo sexy e vulnerável. Ao passar do tempo, Madonna conseguiu deixar sua marca e fidelizar seu público, e com isso foi considerada a rainha do pop.

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11 De acordo com Barthes (1990), a imagem contém signos que podem ser interpretados de várias e diversas formas, depende da bagagem intelectual e cultural do receptor dessa imagem. A análise semiótica vem para estudar e categorizar essa análise em bases referenciais, pois todo indivíduo carrega consigo uma base de referências vivida e aprendida, e com isso pode se analisar qualquer imagem e produto médico com base em estudos comportamentais sociológicos e com bases sociais.

Segundo Barthes (1990)

(...) em publicidade, a significação da imagem é, certamente, intencional: são certos atributos do produto que formam a priori os significados da mensagem publicitária, e estes significados devem ser transmitidos tão claramente quanto possível; se a imagem contém signos, teremos certeza que, em publicidade, esses signos são plenos, formados com vistas a uma melhor leitura: a mensagem publicitária é franca, ou pelo menos enfática (BARTHES, 1990, p. 28).

Com isso podemos concluir que o estudo de signos na publicidade é de extrema importância, pois podemos com um estudo passar a entender como influenciar uma classe e com isso passar a produzir um conteúdo de maior impacto para este público.

4. METODOLOGIA

A metodologia utilizada nesse estudo se dá por meio da análise ocular de videoclipes da cantora pop Madonna. Será analisado como Madonna revolucionou a ótica dos videoclipes, como ela levou esse legado de seus vídeos até os dias de hoje, como ela influenciou cantoras da nova geração e como ela ajudou na aceitação da cultura Queer.

No estudo serão levadas em consideração características técnicas em filmagem e fotografia, pois Madonna inovou quando conseguiu ser uma mulher em uma indústria fortemente machista, que conseguiu imortalizar seus videoclipes até os dias de hoje, então serão observadas técnicas e formas com as quais a cantora se portava diante da câmera.

O estudo é bibliográfico, pois, com base em livros e trabalhos já realizados que são referentes ao tema, irão dar todo o suporte necessário. Como observa Prodanov (2013), é relevante salientar que a pesquisa bibliográfica é elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, revistas, publicações em periódicos e artigos científicos, jornais, boletins, monografias, dissertações, teses, material cartográfico, internet, com o

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12 objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo material já escrito sobre o assunto da pesquisa.

A pesquisa é qualitativa, sendo realizada para compreender e enfatizar o raciocínio lógico, utilizando-se estatísticas reais para qualificar informações para o estudo. Na perspectiva de Prodanov (2013), a pesquisa qualitativa considera que tudo pode ser qualificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (porcentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão etc.).

O pesquisador fez observação para melhor compreender o cenário a respeito do estudo. A observação conforme Predanov (2013) é quando utilizamos os sentidos na obtenção de dados de determinados aspectos da realidade. A observação será aplicada com o objetivo de analisar as características dos videoclipes citadas anteriormente, pesquisa que terá como finalidade descobrir como a cantora pop Madonna ajudou tanto na indústria musical com uma forma nova de fazer músicas e videoclipes quanto na aceitação de uma comunidade que até então era marginalizada e excluída pela grande massa.

5. APLICAÇÃO DOS ESTUDOS

5.1 O clipe Like a virgin

O primeiro vídeo a ser analisado será o clipe da música Like a virgin, clipe lançado em 06 de novembro de 1984. A letra da música apresenta questionamentos sobre as estruturas sociais que na época eram machistas e normativas. Madonna no vídeo remete a sua imagem a um leão, animal tido como o rei da selva, colocando-se como a rainha da selva onde habita, e também existe uma conotação sexual quando se compara mulheres a leoas, então Madonna quebra mais um paradigma social mostrando que mulheres podem sim demonstrar libido sexual.

No vídeo Madonna aparece vestida de noiva em uma igreja e, na letra da música, Madonna fala “Como uma virgem”. Analistas afirmam que esse trecho tem uma alusão a Maria, símbolo religioso da Igreja Católica, que é tida como uma santa, pois concebeu a luz o messias e ainda se manteve virgem. No vídeo Madonna aparece com um parceiro que também se remete a uma figura animal, Madonna usa roupas mais sensuais e demonstra domínio sob seu parceiro, como se fossem leão e leoa, e a ciência explica isso: na

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13 selva, mesmo sendo submissa a seu macho, a leoa é o elo mais forte de seu bando, ela é quem caça e provém tudo a seus filhotes.

No clipe são apresentados também questionamentos sobre as estruturas familiares daquela época, em que as mulheres continuavam mantendo um comportamento primitivo e não questionavam isso. A mulher era submissa a seu marido e tinha que cuidar da casa e dos filhos. Mostrando-se dominante Madonna afirma que mulheres não necessitam da aprovação e nem supervisão de um homem. Ao afirmar isso Madonna foi ligada ao movimento feminista, movimento que busca direitos igualitários a todos os sexos e leis que amparam mulheres que sofrem represálias do sexo oposto. Madonna foi muito criticada ao se colocar nessa posição; usar uma imagem religiosa e ao mesmo tempo questionar uma estrutura popular fez com que sua música fosse um grande sucesso, tendo várias críticas boas e muitas negativas.

Madonna teve o prêmio de "Best Selling Video Merchandized as Music Video" produzido pela National Association of Recording Merchandisers e o vídeo também liderou a parada musical de vídeo cassetes da Billboard entre o período de 13 de abril e 9 de novembro de 1985. Neste ano Madonna também se torna a artista pop do ano eleita pela Warner Music.

5.2 O clipe Vogue

O segundo vídeo a ser analisado é Vogue, lançado em 20 de março de 1990. A música foi inspirada na dança voguing vinda da cultura Queer, que naquela época ainda era marginalizada pela massa. Madonna pegou um movimento que era marginalizado e apagado por todas as mídias e levou para os topos de audiência. Com isso Madonna mostrou para o mundo que a comunidade LGBTQI+, que naquela época passava por sua maior repressão pois

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14 na década de 90 os mesmos eram acusados como os responsáveis pelo boom do HIV, eram pessoas normais.

O vídeo também foi inspirado por dois coreógrafos: Jose e Luis Xtravaganza, que eram de uma comunidade de artistas denominada “House Ball” do Harlem. É interessante citar que o nome Ball perpetuou no meio deste estilo de dança, e até hoje é usado em festas, em competições, em eventos, onde terão dançarinos de voguing. O vídeo de Vogue foi classificado como um dos maiores vídeos musicais de todos os tempos e ganhou três prêmios no MTV Video Music Awards de 1990: melhor direção, melhor direção fotográfica e melhor edição, de um total de nove indicações. O vídeo foi dirigido por David Fincher e filmado no The Burbank Studios em Burbank, Califórnia, em 10-11 de fevereiro de 1990. De acordo com Lucy O'Brien em seu livro Madonna: Like an Icon, o vídeo reuniu um "elenco enorme" em Los Angeles, onde centenas de diferentes tipos de dançarinos apareceram. O vídeo apresenta os dançarinos para a próxima turnê de Madonna, Blond Ambition Tour. A coreografia foi criada por Karole Armitage.

O vídeo musical estreou mundialmente na MTV em 29 de março de 1990. O vídeo em preto-e-branco, fixado em ambientes da década de 20 e 30, começa mostrando diferentes esculturas, obras de arte, bem como bailarinos de Madonna posando. Junto com isso são imagens de uma empregada doméstica e um mordomo limpando dentro do que parece ser uma casa grande. Quando a seção de dança da música começa, Madonna se vira, fazendo uma pose (de forma semelhante a como as letras colocam, "strike a pose"). O vídeo avança, e aparecem as imagens dos homens no museu e Madonna vestindo o polêmico vestido de renda pura. Como o refrão começa, Madonna e seus dançarinos começam a executar uma rotina de dança vogue. Após isso, outras cenas de Madonna em diferentes trajes e imitações de estrelas de Hollywood da era dourada avançam, após as quais há uma cena com bailarinos de Madonna dançando voguing. Finalmente, após essa cena, Madonna pode ser vista usando o seu icônico "sutiã-cone", após o qual ela também executa uma rotina de dança.

Como a seção de rap começa, cenas diferentes de Madonna posando no estilo de famosas fotografias ou retratos de estrelas de Hollywood começam, finalmente seguidas por uma cena coreografada com seus dançarinos. Em 1993, a revista Rolling Stone listou o vídeo como o vigésimo oitavo melhor vídeo musical de todos os tempos. Também foi classificado como número cinco sobre "The Top 100 Videos That Broke The Rules", emitido pela MTV no vigésimo quinto aniversário do canal, em agosto de 2006. Foi a terceira vez que

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15 Fincher colaborou em um vídeo de Madonna (sendo o primeiro em 1989 com "Express Yourself" e sendo a segunda no mesmo ano com "Oh Father").

Houve uma controvérsia em torno do vídeo devido a uma cena em relação aos seios de Madonna e, se o espectador olha de perto, os mamilos podem ser vistos através de sua blusa de renda pura. A MTV queria remover esta cena, mas Madonna se recusou, e o vídeo foi ao ar com a filmagem intacta. O vídeo foi editado na Austrália para exames durante o dia, com as imagens da blusa substituídos por tiros em câmera lenta de outras partes do vídeo.

O vídeo musical para Vogue recebeu um total de nove indicações ao Video Music Awards, tornando-se seu vídeo mais indicado na premiação, ganhando em Melhor Direção, Melhor Edição e Melhor Cinematografia.

5.3 O clipe Bitch I´m Madonna

O terceiro e último vídeo a ser analisado é Bitch I´m Madonna, lançado em 15 de junho de 2015. Bitch I´m Madonna veio para consolidar que Madonna havia conseguido alcançar o auge de sua carreira. Madonna aparece no vídeo como elemento principal, em uma plana sequência, em que interage com várias outras pessoas, tendo elementos que remetem ao seu início de carreira como, por exemplo, dançarinas de voguing e os spikes de sua jaqueta

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16 rosa, que relembram seu icônico sutiã em formato de cone. Madonna, a todo o momento da música, reforça que ela pode fazer o que quiser porque ela é a Madonna, ela coloca sua persona enquanto artista em um pedestal onde ninguém consegue atingi-la, tornando sua imagem igualada a de um deus, como em um dos seus primeiros vídeos Like a virgin, em que a mesma se igualava a Maria. Madona percorre um corredor onde não obedecem às regras, dança com seus dançarinos, faz gestos obscenos para a câmera... Mas conseguimos ver que Madonna se tornou a grande referência pop feminina mundial quando no mesmo vídeo aparecem várias outras divas pop. Como Beyoncé, Katy Perry, Rita Ora, Miley Cyrus, entre outras divas pop que são muito mais novas que Madonna e que vivem uma realidade de um mercado que a mesma não viveu quando tinha suas idades. Como, por exemplo, Miley quando lançou a era Bangerz, em que mostrava seus seios e afirmava o uso de drogas, ou Beyoncé quando lançou Run the World (Girls), uma música completamente feminista, que fala que as mulheres é que mandam no mundo.

Madonna começou sua carreira em um cenário em que era a única artista a levantar essas bandeiras. Ver artistas da atualidade fazendo o mesmo só comprova que seu discurso perpetuou e atravessou gerações. E no vídeo todas as artistas convidadas repetem a mesma frase que Madonna, “BitchI´m Madonna”, levando a acreditar que essa frase é sim uma frase de empoderamento, para todas as minorias que Madonna já representou. O vídeo de Bitch I´m Madonna ficou no top 50 de mais de 13 países, tornando-se o single feminino mais reproduzido em menos de 48 horas. Madonna usou esse single para falar para o mundo que ela pode fazer o que quiser, apoiar as bandeiras que quiser, escrever sobre o que quiser e está tudo bem porque ela é a Madonna.

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17 6. CONCLUSÕES/ RESULTADOS

Após a análise dos vídeos, podemos concluir que Madonna, desde o início de sua carreira, questionou tudo o que lhe foi imposto, seja pela sociedade, seja pelos seus produtores; Madonna nunca produziu nada que fosse contra sua vontade apenas para agradar aos seus fãs ou para manter sua carreira.

Com um jeito inovador e jamais visto antes, Madonna buscou modificar sua estética e se apoiar no que acreditava. No começo de sua carreira, duvidada pelos críticos Madonna desafiou uma das maiores instituições religiosas, a igreja católica, comparando-se a um símbolo religioso. Com isso a mesma recebeu várias críticas negativas e que diziam que sua carreira como artista estaria findada ao fracasso.

Madonna não se abalou e continuou sua carreira, apoiando sempre aqueles em que ela acreditava que mereciam espaço e reconhecimento. Madonna trouxe a uma comunidade inteira a oportunidade de mostrar ao mundo que não eram aberrações, e isso veio por meio de intervenções artísticas. Com a visibilidade que seus dançarinos tiveram, o estilo de dança voguing passou a ser aceito na massa, e os eventos produzidos pela comunidade já não eram mais proibidos. Então dançar voguing passou a ser considerado uma vertente artística, logo várias pessoas que não pertenciam à comunidade LGBTQI+ aprenderam o estilo de dança e ele se popularizou no final da década de 90. Isso comprova que nós humanos temos aversão a tudo aquilo que nos é estranho ou diferente; dados científicos comprovam que o ser humano não se permite experimentar algo novo, preferindo a comodidade, aquilo que já é familiar. Ver Madonna praticando esse estilo de dança despertou a curiosidade e o desejo em fazer igual, pois a mesma era uma forte influência midiática na época. A comunidade, mesmo tendo anos de suas culturas apagadas por meio de queimas de arquivos e mortes de ativistas, sobreviveu até os dias atuais, e até hoje se é possível achar escolas do estilo de dança voguing e eventos onde são realizadas competições do estilo, uma cultura que

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18 pertence a uma comunidade que durante toda a sua história foi marginalizada e colocada como escória de uma sociedade. Sobreviver é um caso de sucesso.

Assim como o caso de todos os movimentos que Madonna já apoiou como o feminismo, a causa trans, a luta dos jovens negros nos Estados Unidos... Grandes influenciadores apoiarem causas que abrangem minorias qualquer uma que seja, o impacto na aceitação desse discurso que busca igualdade ou direito para os envolvidos será absorvido de uma forma muito mais natural e por uma maior quantidade de pessoas. Conseguir isso para um movimento social em um país que nem o Brasil, por exemplo, que lidera o ranking de país que mais mata a população LGBTQI+ no mundo, tendo um membro morto a cada 19 horas, é de extrema importância, pois, com a informação de que a comunidade não afeta em nada ruim para o resto da sociedade, outros vários problemas serão resolvidos. Como por exemplo a causa trans: a expectativa de vida de uma pessoa trans hoje no Brasil é de apenas 35 anos segundo pesquisas do Ministério da Saúde, a taxa de mulheres trans que trabalham com a prostituição cresceu em 80% nos últimos 4 anos segundo o Data folha, mostrando que essas pessoas são normais como qualquer outra. Conseguiríamos reverter esses dados com mais aceitação no mercado de trabalho, com mais direitos que amparam a integridade e a vida das mesmas. Ainda hoje ser membro da comunidade em alguns países é considerado crime: a pessoa pode ser presa e, em países radicais, até perder a vida. Devemos nos empenhar em propagar a aceitação e o respeito por toda e qualquer expressão de amor e entender a pluralidade dos corpos.

Aceitar que as pessoas podem fazer e modificar seus corpos como elas acharem melhor e se sentirem bem com isso. Quanto mais pessoas pregarem esse discurso de aceitação e libertação do ódio, mais jovens se aceitarão como querem ser, e a taxa de mortalidade e desemprego para essa comunidade irá diminuir.

Pessoas com um alcance de público grande devem apoiar essas causas, pois com isso o que se passou com Madonna na década de 90 tornaria a acontecer: pessoas leigas se informariam e entenderiam que está tudo bem em não sermos todos iguais. Madonna ter feito isso a torna uma visionária, pois naquele tempo ninguém falava em apoiar uma causa minoritária, ou dar local de representatividade e fala para uma comunidade. Madonna ter feito isso mostrou seu lado humano e visionário, pois ela conseguiu com que uma parcela de uma comunidade passasse a ser respeitada e ter seus direitos resguardados, mas também ganhou o apoio da mesma comunidade, que passou a consumir seu trabalho e apoiá-la em qualquer decisão.

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19 Fidelizar-se a um público específico é uma tarefa difícil a um artista, pois os públicos mudam ao passar dos tempos, o conteúdo consumido hoje na indústria musical não é o mesmo consumido há 40 anos. Então se manter vivo e ativo nessa indústria é quase impossível. Por isso vários artistas têm carreiras com um prazo de validade.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao fim da pesquisa, concluímos que o apoio de Madonna às causas minoritárias desde a década de 80 ajudou com que essas causas tivessem mais visibilidade e aceitação de outros públicos, e também fez com que a cantora fidelizasse seu público.

Com a aceitação da massa, a comunidade LGBTQI+ pode desenvolver sua cultura de forma que ela abrangesse mais pessoas e a prática de movimentos do meio deixou de ser considerada crime. Com isso mais pessoas passaram a permear os eventos que antes eram realizados apenas para poucas pessoas e escondidos, as diversas formas de cultura foram se infiltrando no meio da massa e hoje se é possível ver uma ponta dela em qualquer lugar.

Seja em uma festa de quinze anos onde temos uma drag queen animando a pista de dança, seja em um evento onde temos dançarinos performando voguing, a cultura LGBTQI+ vem ganhando cada vez mais a grande massa e conquistando seu espaço. Até em trabalhos acadêmicos, nunca ouvimos falar em tantos temas que abordam a comunidade LGBTQI+, expressões artísticas do meio como drag queens, voguing... E até como essa comunidade vem sendo representada pelas mídias.

Isso é de uma extrema importância, pois a comunidade foi silenciada durante muito tempo, e nem sempre foi representada como realmente é: no começo dos anos noventa, era representada como a transmissora do HIV, nos anos dois mil fizeram uma imagem afeminada para os gays e usavam para fazer piada e chacota com a classe.

Saber como representar essa comunidade para os comunicadores é importante pois denegrir a imagem de alguém incentiva o ódio a essa pessoa, fazer piadas com pessoas em situação de risco como travestis, que já sofrem diariamente mesmo sendo aparadas por lei, só reforça um discurso de ódio contra as mesmas.

Então os estudos com essa temática são valiosos tanto para a academia quanto para a sociedade, que tem que buscar cada vez mais a aceitação e inclusão da comunidade LGBTQI+. Lutamos para que um dia as pessoas não sejam mais classificadas por uma sigla e sim por quem elas são. Com mulheres trans ocupando o mercado de trabalho, e seus patrões

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20 não se glorificando por terem empregado uma mulher trans, e sim empregado a Vanessa (nome fictício) que ocupou um cargo em sua empresa por mérito.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à metodologia do trabalho cientifico: elaboração de trabalhos de graduação. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2001

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21 PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do Trabalho Científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. 2 ed. Novo Hamburgo: Editora Feevale, 2013.

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