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ANEFAC IMA Institute of Management Accountants 1

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Academic year: 2021

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As taxas de juros das operações de crédito voltaram a ser elevadas em fevereiro/2015. Estas elevações podem ser atribuídas aos seguintes fatores:

 Cenário econômico que aumenta o risco do crescimento nos índices de inadimplência. Este cenário se baseia no fato dos índices de inflação mais elevados e juros maiores reduzirem a renda das famílias. Agregado a isto o baixo crescimento econômico, o que deve promover no crescimento dos índices de desemprego. Tudo isto somado e o fato de que as expectativas para 2015 serem igualmente negativas quanto a todas estes fatores leva as instituições financeiras a aumentarem suas taxas de juros para compensar prováveis perdas com a elevação da inadimplência .

 Expectativas de novas elevações da taxa básica de juros nas próximas reuniões do COPOM. Pessoa Física

Das seis linhas de crédito pesquisadas, todas tiveram suas taxas de juros elevadas no mês (juros do comércio, cartão de crédito rotativo, cheque especial, CDC-bancos-financiamento de veículos, empréstimo pessoal-bancos e empréstimo pessoal-financeiras).

A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma elevação de 0,21 ponto percentual no mês (5,03 pontos percentuais no ano) correspondente a uma elevação de 3,29% no mês (4,56% em doze meses) passando a mesma de 6,39% ao mês (110,29% ao ano) em janeiro/2015 para 6,60% ao mês (115,32% ao ano) em fevereiro/2015 sendo esta a maior taxa de juros desde novembro/2011.

Pessoa Jurídica

Das três linhas de crédito pesquisadas, todas foram elevadas no mês

A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma elevação de 0,06 ponto percentual no mês (1,08 ponto percentual em doze meses) correspondente a uma elevação de 1,63% no mês (2,00% em doze meses) passando a mesma de 3,67% ao mês (54,11% ao ano) em janeiro/2015 para 3,73% ao mês (55,19% ao ano) em fevereiro/2015 sendo esta a maior taxa de juros desde janeiro/2012.

Taxa de juros x Selic

Considerando todas as elevações da taxa básica de juros (Selic) promovidas pelo Banco Central desde março/2013, tivemos neste período (março/2013 a fevereiro/2015) uma elevação da Selic de 5,00 pontos percentuais (elevação de 68,97%) de 7,25% ao ano em janeiro/2013 para 12,25% ao ano em fevereiro/2015.

Neste período a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma elevação de 27,35 pontos percentuais (elevação de 31,09%) de 87,97% ao ano em março/2013 para 115,32% ao ano em fevereiro/2015.

Nas operações de crédito para pessoa jurídica houve uma elevação de 11,61 pontos percentuais (elevação de 26,64%) de 43,58% ao ano em março/2013 para 55,19% ao ano em fevereiro/2015.

PERSPECTIVAS PARA OS PRÓXIMOS MESES

Tendo em vista o cenário econômico atual que aumenta o risco de elevação dos índices de inadimplência bem como as prováveis novas elevações da taxa básica de juros frente a uma inflação mais elevada a tendência é de que as taxas de juros das operações de crédito voltem a ser elevada nos próximos meses.

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TAXA DE JUROS PARA PESSOA FÍSICA

LINHA DE CRÉDITO JANEIRO/2015 FEVEREIRO/2015 VARIAÇÃO VARIAÇÃO TAXA MÊS TAXA ANO TAXA MÊS TAXA ANO % PONTOS

PERCENTUAIS Juros comércio 4,95% 78,56% 5,10% 81,65% 3,03% 0,15 Cartão de crédito 11,22% 258,26% 11,67% 276,04% 4,01% 0,45 Cheque especial 9,14% 185,63% 9,44% 195,20% 3,28% 0,30 CDC – bancos- financiamento de automóveis 1,90% 25,34% 1,99% 26,68% 4,74% 0,09 Empréstimo pessoal-bancos 3,75% 55,55% 3,90% 58,27% 4,00% 0,15 Empréstimo pessoal-financeiras 7,40% 135,53% 7,50% 138,18% 1,35% 0,10 TAXA MÉDIA 6,39% 110,29% 6,60% 115,32% 3,29% 0,21 Juros do Comércio

Houve uma elevação de 3,03%, passando a taxa de 4,95% ao mês (78,56% ao ano) em janeiro/2015, para 5,10% ao mês (81,65% ao ano) em fevereiro/2015.

A taxa deste mês é a maior desde dezembro/2011 (5,36% ao mês – 87,12% ao ano).

Cartão de crédito

Houve uma elevação de 4,01%, passando a taxa de 11,22% ao mês (258,20% ao ano ) em janeiro/2015, para 11,67% ao mês (276,04% ao ano) em fevereiro/2015.

A taxa deste mês é a maior desde julho/1999 (11,74% ao mês – 278,88% ao ano). Cheque Especial

Houve uma elevação de 3,28%, passando a taxa de 9,14% ao mês (185,63% ao ano) em janeiro/2015, para 9,44% ao mês (195,20% ao ano) em fevereiro/2015.

A taxa deste mês é a maior desde julho/2003 (9,64% ao mês – 201,74% ao ano). CDC – Bancos Financiamento de automóveis

Houve uma elevação de 4,74%, passando a taxa de 1,90% ao mês (25,34% ao ano) em janeiro/2015, para 1,99% ao mês (26,68% ao ano) em fevereiro/2015.

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Empréstimo Pessoal Bancos

Houve uma elevação de 4,00%, passando a taxa de juros de 3,75% ao mês (55,55% ao ano) em janeiro/2015, para 3,90% ao mês (58,27% ao ano) em fevereiro/2015.

A taxa deste mês é a maior desde janeiro/2012 (3,99% ao mês – 59,92% ao ano).

Empréstimo Pessoal Financeiras

Houve uma elevação de 1,35%, passando a taxa de juros de 7,40% ao mês (135,53% ao ano) em janeiro/2015, para 7,50% ao mês (138,18% ao ano) em fevereiro/2015.

A taxa deste mês é a maior desde setembro/2012 (7,51% ao mês – 138,44% ao ano). Taxa Média Pessoa Física

Houve uma elevação de 3,29%, passando a taxa de juros de 6,39% ao mês (110,29% ao ano) em janeiro/2015, para 6,60% ao mês (115,32% ao ano) em fevereiro/2015.

A taxa deste mês é a maior desde novembro/2011 (6,67% ao mês – 117,02% ao ano).

Crediário de Loja

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TAXA DE JUROS PARA PESSOA JURÍDICA

LINHA DE CRÉDITO JANEIRO/2015 FEVEREIRO/2015 VARIAÇÃO VARIAÇÃO PONTOS

TAXA MÊS TAXA ANO TAXA MÊS TAXA ANO % PERCENTUAIS AO MÊS Capital de Giro 2,10% 28,32% 2,15% 29,08% 2,38% 0,05 Desconto de Duplicatas 2,66% 37,03% 2,69% 37,51% 1,13% 0,03 Conta garantida 6,24% 106,76% 6,34% 109,10% 1,60% 0,20 Taxa Média 3,67% 54,11% 3,73% 55,19% 1,63% 0,06 Capital de Giro

Houve uma elevação de 2,38%, passando a taxa de juros de 2,10% ao mês (28,32% ao ano) em janeiro/2015, para 2,15% ao mês (29,08% ao ano) em fevereiro/2015.

A taxa deste mês é a maior desde abril/2012 (2,16% ao mês – 29,23% ao ano). Desconto de Duplicata

Houve uma elevação de 1,13%, passando a taxa de 2,66% ao mês (37,03% ao ano) em janeiro/2015, para 2,69% ao mês (37,51% ao ano) em fevereiro/2015.

A taxa deste mês é a maior desde março/2012 (2,78%ao mês – 38,96% ao ano).

Conta Garantida

Houve uma elevação de 1,60%, passando a taxa de 6,24% ao mês (106,76% ao ano) em janeiro/2015, para 6,34% ao mês (109,10% ao ano) em fevereiro/2015.

A taxa deste mês é a maior desde janeiro/2003 (6,92% ao mês – 123,21% ao ano).

Taxa Média Pessoa Jurídica

Houve uma elevação de 1,63% passando a taxa de juros de 3,67% ao mês (54,11% ao ano) em janeiro/2015, para 3,73% ao mês (55,19% ao ano) em fevereiro/2015.

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TAXAS MÉDIAS DE JUROS DO CREDIÁRIO POR ESTADO

ESTADOS jan/15 fev/15 Var.pontos

Taxa Mês Taxa Ano Taxa Mês Taxa Ano Variação

percentuai s

% ao mês

São Paulo 4,81% 75,72% 4,95% 78,56% 2,91% 0,14

Rio Gde do Sul 4,99% 79,38% 5,12% 82,06% 2,61% 0,13 Rio de Janeiro 5,01% 79,79% 5,15% 82,69% 2,79% 0,14 Minas Gerais 5,03% 80,20% 5,19% 83,52% 3,18% 0,16 Paraná 4,99% 79,38% 5,15% 82,69% 3,21% 0,16 Santa Catarina 4,98% 79,18% 5,14% 82,48% 3,21% 0,16 Brasilia 4,85% 76,53% 5,01% 79,79% 3,30% 0,16 Média Nacional 4,95% 78,56% 5,10% 81,65% 3,03% 0,15

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COMPORTAMENTO DAS TAXAS DE JUROS DO CREDIÁRIO POR SETOR

SETORES jan/15 fev/15 Variação % Var.pontos

percentuai s

Taxa Mês Taxa Ano Taxa Mês Taxa Ano ao mês

Gdes.Redes 2,71% 37,83% 2,84% 39,94% 4,80% 0,13 Med.Redes 5,17% 83,11% 5,32% 86,26% 2,90% 0,15 Peq.Redes 5,80% 96,71% 5,99% 100,99% 3,28% 0,19 Emp.Turismo 4,13% 62,52% 4,31% 65,92% 4,36% 0,18 Art.do Lar 6,50% 112,91% 6,65% 116,54% 2,31% 0,15 Ele.Eletron. 4,97% 78,97% 5,11% 81,86% 2,82% 0,14 Importados 5,58% 91,86% 5,73% 95,15% 2,69% 0,15 Veiculos 1,90% 25,34% 1,99% 26,68% 4,74% 0,09 Art.Ginástica 6,88% 122,21% 7,03% 125,98% 2,18% 0,15 Informática 4,72% 73,92% 4,87% 76,94% 3,18% 0,15 Celulares 4,39% 67,46% 4,55% 70,56% 3,64% 0,16 Decoração 6,66% 116,78% 6,81% 120,47% 2,25% 0,15 Média Geral 4,95% 78,56% 5,10% 81,65% 3,03% 0,15

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ALTERAÇÕES NOS PRAZOS MÉDIOS DE FINANCIAMENTO

Prazos de Financiamento Veículos Outros Financiamentos Antes da mudança cambial (janeiro/99)

Máximo Média 36 meses 24 meses 24 meses 18 meses Após mudança cambial (até janeiro/99)

Máximo Média 24 meses 18 meses 18 meses 8 meses Fevereiro/2000 Máximo Média 49 meses 26 meses 24 meses 13 meses Fevereiro/2001 Máximo Média 60 meses 29 meses 48 meses 14 meses Fevereiro/2002 Máximo Média 50 meses 24 meses 36 meses 12 meses Fevereiro/2003 Máxima Média 48 meses 24 meses 24 meses 8 meses Fevereiro/2004 Máxima Média 48 meses 24 meses 24 meses 12 meses Fevereiro/2005 Máxima Média 60 meses 24 meses 24 meses 13 meses Fevereiro/2006 Máxima Média 60 meses 28 meses 36 meses 16 meses Fevereiro/2007 Máxima Média 72 meses 32 meses 36 meses 18 meses Fevereiro/2008 Máxima Média 72 meses 42 meses 36 meses 18 meses Fevereiro/2009 Máxima Média 60 meses 33 meses 24 meses 12 meses Fevereiro/2010 Máxima Média 80 meses 42 meses 36 meses 16 meses Fevereiro/2011 Máxima Média 60 meses 40 meses 24 meses 12 meses Fevereiro/2012 Máxima Média 60 meses 40 meses 24 meses 12 meses Fevereiro/2013 Máxima Média 60 meses 40 meses 24 meses 12 meses Fevereiro/2014 Máxima Média 72 meses 40 meses 24 meses 12 meses Janeiro/2015 Máxima Média 60 meses 40 meses 24 meses 12 meses Fevereiro/2015 Máxima Média 60 meses 40 meses 24 meses 12 meses

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TAXAS DE JUROS MARÇO/2013 X FEVEREIRO/2015

Pessoa Física

Março/2013 Fevereiro/2015

TIPO DE

FINANCIAMENTO

Taxa Mês Taxa Ano Taxa Mês Taxa Ano Elevação em pontos percentuais Comércio 4,00% 60,10% 5,10% 81,65% 21,55 Cartão de Crédito 9,37% 192,94% 11,67% 276,04% 83,10 Cheque Especial 7,72% 144,09% 9,44% 195,20% 51,11 CDC Bancos 1,52% 19,84% 1,99% 26,68% 6,84 Emp. Pessoal-Bancos 2,91% 41,09% 3,90% 58,27% 17,18 Emp.Pessoal Financeiras 6,88% 122,21% 7,50% 138,18% 15,97 TAXA MÉDIA 5,40% 87,97% 6,60% 115,32% 27,35

Ressaltamos que o período de março/2013 a fevereiro/2015 o Banco Central elevou a taxa básica de juros Selic em 5,00 pontos percentuais (elevação de 68,97%) de 7,25% ao ano em março/2013 para 12,25% ao ano em fevereiro/2015. Neste período a taxa de juros média para pessoa física apresentou uma elevação de 27,35 pontos percentuais (elevação de 31,09%) de 87,97% ao ano em março/2013 para 115,32% ao ano em fevereiro/2015.

Pessoa Jurídica

Março/2013 Fevereiro/2015

TIPO DE

FINANCIAMENTO

Taxa Mês Taxa Ano Taxa Mês Taxa Ano Elevação em pontos percentuais Capital de giro 1,49% 19,42% 2,15% 29,08% 9,66 Desc. De duplicatas 2,22% 30,15% 2,69% 37,51% 7,36 Conta garantida 5,46% 89,26% 6,34% 109,10% 19,84 TAXA MÉDIA 3,06% 43,58% 3,73% 55,19% 11,61

Ressaltamos que o período de março/2013 a fevereiro/2015 o Banco Central elevou a taxa básica de juros Selic em 5,00 pontos percentuais (elevação de 68,97%) de 7,25% ao ano em março/2013 para 12,25% ao ano em fevereiro/2015. Neste período a taxa de juros média para pessoa jurídica apresentou uma elevação de 11,61 pontos percentuais (elevação de 26,64%) de 43,58% ao ano em março/2013 para 55,19% ao ano em fevereiro/2015.

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Informações e Recomendações ao Consumidor

O sistema financeiro vêm expandindo cada vez mais o crédito às empresas e às pessoas físicas, contribuindo assim com o desenvolvimento econômico do Brasil.

Este crescimento do volume de crédito tenderá a se acentuar nos próximos meses/anos em virtude do crescimento econômico.

Com crédito os mercados se desenvolvem, as empresas investem, ampliam suas vendas, geram empregos e as pessoas antecipam a realização de seus sonhos.

Assim com o crescimento do crédito é preciso que você saiba como usar o mesmo para melhorar a sua vida sem gerar problemas, motivo pelo qual listamos abaixo algumas informações e recomendações:

Primeiramente organize a sua vida financeira elaborando um orçamento doméstico como forma de definir quais são as suas reais necessidades e planejar todos os seus gastos

considerando sempre a sua renda disponível e não a renda disponível mais crédito, ou seja os seus gastos têm que caber dentro de seu salário.

Preferencialmente gaste menos do que tem de renda como forma de fazer uma reserva financeira para fazer frente a eventuais gastos extras não previstos ou até para planejar a compra de algum bem no futuro.

Lembre-se que toda a vez que você gasta mais do que ganha ou ficará inadimplente e com isso sujeita a todas conseqüências de ter o nome negativado, não tendo aceso a qualquer tipo de crédito ou terá que recorrer a empréstimos e assumir o pagamento de juros.

As taxas de juros se encontram em patamares elevados no país, seja pelo baixo volume de crédito disponível que representa hoje 58,5% do PIB quando a média internacional passa de 100%, seja pelos custos que incidam sobre as taxas.

Como referência vale registrar que quando o consumidor faz um empréstimo esta taxa é composta de:

Custo de captação do banco (Quanto o banco paga pelo dinheiro que paga a seus aplicadores ou custo de oportunidade). A referência é a taxa Selic;

Cunha fiscal – Compreende os impostos da intermediação financeira mais os compulsórios (dinheiro dos depósitos que os bancos deixam no Banco Central sem poderem emprestar);

Despesas administrativas – Custos dos processos do banco (funcionários, agências); Risco – Custo da inadimplência dos empréstimos (parte dos empréstimos não são pagos ou demoram para serem recebidos o que embute um risco à instituição);

Margem líquida da instituição – lucro do banco ou depois de todos os itens acima quanto efetivamente sobra para a instituição financeira.

Destacamos que as taxas de juros são livres e as mesmas são estipuladas pela própria instituição financeira não existindo assim qualquer controle de preços ou tetos pelos valores cobrados.

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A única obrigatoriedade que a instituição financeira tem é informar ao cliente quais as taxas que lhe serão cobradas caso recorra a qualquer tipo de crédito.

Tendo em vista existirem expressivas variações entre as taxas de juros nas diversas instituições financeiras recomendamos:

 Quando da contratação de um financiamento pesquise sempre a taxa de juros e demais acréscimos;

 Evite comprometer demasiadamente seu orçamento com dívidas;

 Evite empréstimos de longo prazo que embutem custos maiores;

 Evite entrar no rotativo do cartão de crédito e do cheque especial que possuem as maiores taxas de juros;

 O cheque especial não é renda e deve ser utilizado por um período curto e

emergencial. Se tiver necessidade de usar este limite por um período maior procure a sua instituição financeira e faça um empréstimo pessoal (que tem custos menores) para liquidar o cheque especial;

 Existem linhas de crédito mais baratas como o micro crédito que tem taxa de 2,00% ao mês, penhor de jóias da Caixa Econômica Federal e do crédito consignado com

desconto em folha. Assim caso necessite de crédito veja a possibilidade destes empréstimos mais baratos;

 Salientamos que a linha de crédito consignado com desconto em folha de

pagamento/benefício do INSS já atinge hoje mais de R$ 253 bilhões correspondente a 71,0% do total do crédito pessoal.

 Necessitando de crédito para pagar uma dívida e não tendo condições de faze-lo não deixe suas dívidas crescerem mais por conta dos juros de mora e multas. Procure o credor de sua dívida e proponha uma renegociação do prazo e das taxas de juros em uma condição que consiga cumprir;

 Se possível adie suas compras para juntar o dinheiro e comprar o mesmo à vista evitando os juros. Entretanto caso não seja possível pesquise muito, barganhe e compre nos menores prazos possíveis (quanto menor o prazo menor a incidência de juros).

 Resumindo, use o crédito com moderação e conscientemente;

 Como diz a campanha de uma grande instituição financeira privada de uso consciente do crédito “ O crédito foi feito para você realizar seus sonhos, não para tirar seu sono”.

Dicas para se livrar das dívidas

1) – Identifique todas as suas dívidas;

2) – Tendo recursos aplicados resgate os mesmos para usar nestes pagamentos

mesmo que sejam parciais;

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4) - Reduza suas despesas mensais (comprometa sua família nesta cruzada);

5) - Analise sua capacidade de pagamento para propor acordo a seus credores

(qual o valor mensal que posso dispor?);

6) Estabeleça prioridades (quais despesas devo pagar ou renegociar primeiro (as

mais caras e as que geram penalidades como condomínio, luz, agua, telefone);

7) - Se for possível peça um empréstimo mais barato para liquidar as dívidas mais

caras;

8) - Não sendo possível renegocie com seus credores condições de pagamento

que possa cumprir;

9) - É importante propor algo que consiga cumprir para não ficar novamente

inadimplente após algum tempo. Isto desacredita você;

10)- O ideal é negociar antes de entrar nas listas de proteção ao crédito. Entretanto

só deve fazer isto caso a condição desta renegociação seja boa para você como

prestações baixas e reduções dos juros caso contrário não aceita a renegociação

pois inevitavelmente você não vai conseguir cumprir.

11)- Mude seus hábitos de gastos para não voltar novamente a mesma situação

(não gastar mais de que ganha, não usar cheque especial e rotativo do cartão de

crédito).

MIGUEL JOSÉ RIBEIRO DE OLIVEIRA

Diretor Executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas Anefac – Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade

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Referências

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