Formador: Miguel Neto (migasn@gmail.com)
• Na Internet e, em geral, em todas as redes que utilizam os protocolos da arquitetura TCP/IP, os endereços de rede ou endereços IP, desempenham um papel fundamenta;
• São fundamentais para a determinação da localização das
máquinas e, consequentemente, para determinação do caminho a utilizar por qualquer pacote do fluxo de pacotes;
• Embora se possa dizer que um endereço IP simboliza a
• Exemplo:
▶ Um Router que interligue duas redes terá dois endereços IP, um por cada interface de rede que possuir. Para além destes, terá ainda endereços especiais como o endereço de Loopback.
• Ou seja, cada interface de rede de um host ou router
ligado à Internet é identificado através de um endereço ao nível da camada de rede;
• Na versão 4 do protocolo IP são constituídos por 32 bits, organizados de forma a que os bits mais significativos indiquem a rede à qual pertence o host e os menos
significativos identifiquem os hosts que compõem a rede;
• De forma a poder-mos obter redes de diferentes
dimensões, foram originalmente definidas classes de endereços IP;
• De forma a poder-mos obter redes de diferentes dimensões, foram originalmente definidas classes de endereço IP:
• De modo a facilitar a escrita dos endereços IPv4, estes podem ser representados na forma decimal
(dotted-decimal notation), que consiste em quatro números decimais de 0 a 255, separados por pontos;
• Exemplo:
01000001 0000101 00000010 00011110 65.10.2.30
• Assim, das diversas classes apresentadas na figura
correspondem às gamas de endereços da seguinte tabela na forma decimal.
Classe Gama
A(/8) 0.0.0.0 a 127.255.255.255
B(/16) 128.0.0.0 a 191.255.255.255
• No entanto, esta forma de classificar endereços e redes é uma forma ineficiente que desperdiça milhares de
endereços.
• Veja-mos este exemplo:
▶ Considere que pretende uma rede com 500 hosts;
▶ Com o método de classes esta rede teria de funcionar com um endereço de classe B;
• De modo a resolver este introduziu-se um novo endereço também de 32 bits chamado máscara de rede;
• Neste novo mecanismo deixa de existir o conceito de
classe, e passa a ser a máscara de rede a indicar qual é o endereço de rede e os endereços disponíveis para os hosts que compõe a rede;
• Esta nova forma divide o espaço de endereçamento de
• A máscara de rede vem também definir dois endereços que não podem ser atribuídos a dispositivos finais ou routers;
• São eles o endereço da rede e ainda o endereço de
broadcast;
• O endereço da rede é o endereço que define o ”nome”da
rede;
• O endereço de broadcast serve para enviar uma mensagem
• 192.168.1.10/24 • 10.0.6.253/26 • 10.27.30.22/15 • 30.27.64.22/14
• O envio de pacote para rede exige que, os endereços IP sejam transformados em endereços físicos que têm significado para a camada subjacente;
• No entanto este procedimento só é necessário se o host
que pretende transferir os dados esteja ligado a uma rede
Ethernet.
• Este processo de conversão de endereços IPv4 em
endereços Ethernet é levado a cabo pelo protocolo ARP e segue os seguintes passos:
Antes de um pacote ser enviado para um determinado endereço IPv4 (hosts), é consultada um tabela de ARP para determinar se existe um entrada que contenha já a correspondência entre o endereço IPv4 e o endereço físico; se existir, é usado esse endereço físico;
Caso o endereço físico correspondente ao endereço IPv4 pretendido não exista na tabela de ARP, o protocolo ARP envia uma mensagem de broadcast para a rede que será recebida por todos os hosts ligados à rede, solicitando o endereço físico correspondente ao endereço IPv4 em causa.
A máquina com o endereço IPv4 pretendido responderá à mensagem de ARP, enviando uma resposta contendo o seu endereço físico; essa resposta será recebida pela máquina de origem que guardará esse endereço físico na sua tabela de ARP e de seguida enviará o pacote.
• No entanto, o envio de pacotes que têm como destino uma máquina que está fora da nossa rede, não são enviados com endereço físico da máquina destino (em geral, não existe forma de conhecer esse mesmo endereço), mas sim para o endereço físico da interface do router que nos fornece acesso ao exterior.
• A atribuição de IP’s a dispositivos tem um aspeto crucial em qualquer rede;
• Existem duas formas de atribuir-mos IP’s numa rede local;
• Configuração manual; • Configuração automática
▶ Simples de implementar;
Configuração Manual:Vantagens
• Simples de implementar;
• É tipicamente utilizado em redes de pequena dimensão e
onde os utilizadores são praticamente durante longos períodos;
• Menos custo (ex. Não é necessário mais software e
Configuração Manual:Desvantagens
• Não é aplicável a redes de grande dimensão ou que tenham
alta dinâmica de utilizadores;
• Pode acontecer falhas humanas e um endereço ser
duplicado;
• Não aplicável a redes móveis dado o seu critério de
Configuração Automática:Vantagens
• Atribuição é feita através de software(protocolo Dynamic
Host Configuration Protocol - DHCP);
• Permite que qualquer máquina rede obtenha o IP bem
como outras informações como DNS e gateway (ex.
Configuração Automática:Desvantagens
• Exige a instalação e configuração de software;
• Hardware dedicado;
• Arquitetura cliente-servidor;
• Cliente:
▶ Quando o cliente se liga à rede, este envia um pacote para o endereço de broadcast a solicitar um endereço IP;
▶ Obtém informação de endereçamento;
▶ Endereço IP e máscara de rede;
▶ Servidor DNS e Gateway.
• Servidor:
▶ Deve ser configurada uma gama de endereços a atribuir;