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Coordenação: Nivea Maria Machado de Melo Mestre em Psicologia (Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro RJ)

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Academic year: 2021

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ATUALIDADES EM TCC PARA TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Coordenação:

Nivea Maria Machado de Melo – Mestre em Psicologia (Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro – RJ)

1.3 - Endereço para correspondência:

Rua Sorocaba, 264 – Botafogo, Rio de Janeiro, RJ. CEP 22271-110 1.4 – Telefone Residencial/Celular: (21)3186-5984 / 9265-6229. 1.5 - E-mail: melo.nivea@gmail.com ou niveamelo2000@yahoo.com.br 1.6 - Nome completo dos autores apresentadores e respectivas afiliações:

Heitor Pontes Hirata (Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro – RJ). heitorph@gmail.com

Nivea Maria Machado de Melo (Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro – RJ). melo.nivea@gmail.com

Jessye Almeida Cantini (Laboratório de Pânico e Respiração, Instituto de Psiquiatria, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro – RJ). jessyecantini@yahoo.com.br Letícia Ribeiro (Programa de Pós- Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, RS). letypsicologa@gmail.com

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TERAPIA METACOGNITIVA PARA TRANSTORNOS DE ANSIEDADE: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Heitor Pontes Hirata** (Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ).

Bernard Pimentel Rangé (Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ).

Introdução: Os transtornos de ansiedade estão entre os mais frequentes nos consultórios de psicoterapia. No decorrer da história da psicologia clínica, diversas conceitualizações sobre os estados de ansiedade têm sido descritas na literatura por autores dos mais distintos referenciais teóricos. Atualmente, as terapias cognitivo-comportamentais vêm ocupando um papel central no que se refere ao entendimento e tratamento de tais quadros. Desde a década de 1980 quando diversos trabalhos sobre terapia cognitiva aplicada aos transtornos de ansiedade surgiram. Muitos deles envolvem o desenvolvimento de abordagens alternativas à terapia cognitiva tradicional. Uma dessas propostas foi sugerida por Adrian Wells nos anos 1990 e foi denominada terapia metacognitiva (TMC). Considerada uma abordagem cognitivo-comportamental, este referencial parte do princípio de que as desordens emocionais são causadas e mantidas por crenças a respeito de processos cognitivos como as preocupações, ruminações, monitoramento das ameaças etc. Ao armazenar conhecimentos específicos sobre as cognições o indivíduo com transtorno de ansiedade, ao se deparar com situações ansiogênicas, ativa um processo denominado síndrome cognitiva atencional. Este se refere à mobilização de recursos de atenção para as preocupações, ruminações, obsessões ou outro processo mental. Tendo por base este enfoque, Wells desenvolveu intervenções que buscassem educar o cliente sobre o funcionamento que mantém o transtorno. Além disso, técnicas que têm por objetivo desafiar crenças metacognitivas, treinar a atenção e promover o distanciamento em relação às preocupações e ruminações foram elaboradas. Em uma de suas publicações mais recentes o autor descreve protocolos de dez sessões para os transtornos de ansiedade generalizada (TAG), obsessivo-compulsivo (TOC) e de estresse pós-traumático (TEPT). Objetivo: Este trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão sistemática sobre terapia metacognitiva para os transtornos de ansiedade. Método: Foram buscados em bases de pesquisa artigos científicos publicados nos últimos vinte anos que envolvessem intervenções em indivíduos com TAG, TOC e TEPT. Resultados: Foram encontrados onze artigos que atendiam aos critérios de inclusão. Todos eles apontam para o sucesso da TMC aplicada aos transtornos de ansiedade. Embora os efeitos da abordagem sejam animadores, grande parte das pesquisas apresenta limitações importantes como baixo número de indivíduos tratados e não comparação do tratamento com protocolos de eficácia comprovada. Discussão: Na discussão dos resultados, sugere-se que as estratégias de TMC, aliadas a outros procedimentos, possuem grande valor no tratamento dos transtornos de ansiedade, muito embora o seu uso isolado não seja comprovadamente eficaz.

Apoio financeiro: CAPES

Palavras-chave: Terapia metacognitiva, transtornos de ansiedade, metacognições. Mesa Redonda

Área temática: Transtornos de ansiedade heitorph@gmail.com

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SUPRESSÃO COGNITIVA E TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO

Nivea Maria Machado de Melo (Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ).

Bernard Pimentel Rangé (Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ).

Introdução. Na atual cultura ocidental existem muitas crenças disfuncionais sobre as emoções, em especial as negativas. A experiência destas últimas pode ser muito aversiva e resultar em percepções de intrusão e falta de controle, tendo como resultado a utilização de um repertório de estratégias de regulação emocional (RE) para tentar controlá-las e até mesmo suprimi-las. Déficits na regulação emocional e o uso crônico da supressão como estratégia regulatória têm sido ligados a psicopatologias. Indivíduos com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), por exemplo, tendem a tentar utilizar a supressão de pensamentos eliciadores de emoções negativas com mais freqüência do que pessoas sem este transtorno e como resultado tendem a ser mais vulneráveis ao aumento da freqüência destes. O TOC caracteriza-se pela presença de pensamentos intrusivos e involuntários que desencadeiam emoções desagradáveis, como a ansiedade, (obsessões) e por rituais ou comportamentos feitos para neutralizá-las (compulsões). Com prevalência estimada entre 0,3% e 2,2% ao longo da vida, é um transtorno muito comum e em diversos casos incapacitante, tendo menor probabilidade de remissão espontânea de seus sintomas se comparado a outros transtornos de ansiedade. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) vem desenvolvendo estratégias para ajudar portadores de diversos transtornos a lidar com suas emoções, inclusive auxiliando-os a diminuir o uso crônico da supressão de pensamentos em favor de estratégias de regulação emocional mais adaptativas. Objetivo. O objetivo do presente trabalho é examinar as relações entre a supressão cognitiva, um tipo de estratégia de regulação emocional, e o Transtorno Obsessivo-Compulsivo, incluindo quais medidas terapêuticas estão sendo atualmente utilizadas em Terapia Cognitivo-Comportamental para diminuir seu uso crônico e mal adaptativo. Método. Foi feita revisão de literatura atualizada sobre o tema em bases de dados científicas, com ilustração da problemática e estratégias terapêuticas utilizando-se relatos de casos. Resultados. Foram encontrados diversos artigos em bases de dados sobre as relações entre a supressão cognitiva e o TOC, assim como técnicas das TCCs para evitar o uso crônico desta. Discussão: Portadores de TOC tendem a utilizar cronicamente a supressão de pensamentos indesejados para tentar lidar com emoções desagradáveis, o que contribuiria para a etiologia e manutenção deste transtorno. Estudos mostram que as TCCs têm sido eficazes em ajudá-los a regular suas emoções de maneira mais adaptativa.

Palavras-chave: Supressão Cognitiva, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Terapia Cognitivo-Comportamental.

Mesa Redonda

Área temática: Transtornos de ansiedade melo.nivea@gmail.com

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CONTRIBUIÇÕES DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DO MEDO DE DIRIGIR

Jessye Almeida Cantini (Laboratório de Pânico e Respiração, Instituto de Psiquiatria, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro – RJ).

Adriana Cardoso Silva (Laboratório de Pânico e Respiração, Instituto de Psiquiatria, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro – RJ).

Introdução: O medo de dirigir tem sido estudado para uma melhor compreensão clínica e nosológica, uma vez que este problema pode afetar negativamente a vida daqueles com dificuldades em dirigir. Essas pessoas podem experimentar sensações de fracasso, frustração e crenças de falta de liberdade. Apesar de haver poucos dados sobre a prevalência do medo de dirigir, pesquisas indicam que este problema atinge cerca de 7% da população geral, que a maioria das pessoas com este problema é do sexo feminino e que a idade não parece ser um fator determinante. Há evidências de que este problema nem sempre esteja associado a um evento traumático e que não necessariamente acidentes levem a medo mais intenso. Atualmente, compreende-se que a aquisição desse medo é bastante variável, havendo relevância significativa da forma não associativa de se adquirir este problema. Objetivo: O objetivo deste trabalho é informar sobre o medo de dirigir e fornecer bases para um tratamento eficaz segundo o enfoque da terapia cognitivo-comportamental. Método: Foi realizada uma busca em bases de artigos usando o termo medo de dirigir, além de uma revisão na literatura acerca da eficácia da terapia cognitivo-comportamental no tratamento de transtornos de ansiedade. Resultados: Entende-se que o medo de dirigir é uma questão bastante abrangente e de difícil classificação, pois a ansiedade pode ser eliciada por inúmeras situações e crenças. Pesquisas apontam que o medo de dirigir pode estar relacionado aos mais diversos transtornos de ansiedade, e não somente a uma fobia específica. A Terapia Cognitivo-Comportamental tem se mostrado uma boa opção para o tratamento dos transtornos de ansiedade. Discussão: Para um tratamento eficaz do medo de dirigir, é importante realizar uma anamnese detalhada e o uma boa compreensão do sistema de crenças e do padrão comportamental do paciente. Além disso, o profissional deverá se atentar para a habilidade que o paciente tem na direção. Este, por sua vez, é um fator fundamental para a avaliação do medo e para a condução do tratamento, já que a pessoa que não tem conhecimento e experiência no trânsito ou sobre o carro poderá se expor a riscos elevados caso venha a dirigir sem treinamento prévio. Ao formular um plano de tratamento, técnicas como a psicoeducação e a reestruturação cognitiva são bastante úteis, além de um programa de treinamento especializado que vise aumentar as habilidades na direção e dessensibilizar o paciente quanto aos seus medos de forma progressiva e sistemática.

Palavras-chave: Terapia Cognitivo-Comportamental, Medo, Veículos Automotores. Mesa Redonda

Área Temática: Transtornos de Ansiedade jessyecantini@yahoo.com.br

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CARACTERIZANDO A ANSIEDADE DE DESEMPENHO: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Letícia Ribeiro. (Programa de Pós- Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, RS).

Introdução: A Fobia Social (FS) é caracterizada pelo medo acentuado e persistente de demonstrar ansiedade ou ser visto se comportando de maneira socialmente inadequada. Entretanto, há casos de FS em que a ansiedade do sujeito está mais focada na avaliação de sua performance em determinada tarefa do que em sua exposição em si, sugerindo uma ansiedade de desempenho. Ser avaliado envolve algum grau de exposição social, e por este motivo, a ansiedade de desempenho é classificada como uma variante da FS. Entretanto, alguns autores têm discutido esse tipo particular de ansiedade como um transtorno à parte, uma Fobia de Desempenho (FD) propriamente dita. Esses casos têm sido investigados nas últimas décadas principalmente entre músicos e palestrantes profissionais, porém, esse tipo de ansiedade pode ocorrer no desempenho de diversas atividades como a prática de esportes, realização de provas e demais tarefas cognitivas e até mesmo dirigir. Entre seus principais sintomas estão um perfeccionismo irracional e cognições catastróficas sobre fracasso na performance, acompanhados de sintomas fisiológicos de ansiedade e comportamentos evitativos. Objetivo: Este trabalho objetiva uma caracterização da FD através de uma revisão da literatura, bem como, uma discussão sobre a linha de tratamento mais eficaz para estes casos dentro da Terapia Cognitivo – Comportamental (TCC). Método: Foi realizada uma busca em bases de dados científicos com os tópicos ansiedade de performance, FS e TCC. Resultados: Estudos caracterizam essa população como pessoas dotadas de habilidades sociais (HS), porém com alto grau de ansiedade em lidar com situações em que estão sendo avaliadas. São pessoas relativamente hábeis na interação social, mas com marcada ansiedade em falhar na execução de tarefas, o que as leva à evitação. Em vista disso, tem sido discutida uma diferenciação entre FS e FD, baseando-se no o papel das crenças de perfeccionismo e na presença de déficits em HS na gênese e manutenção desses transtornos. Discussão: Entre os principais pontos a serem discutidos neste trabalho estão a possibilidade de uma diferenciação entre FS e FD e as técnicas de tratamento mais eficazes para esta última, que segundo a literatura, é baseada na reestruturação cognitiva orientada para a redução das crenças de perfeccionismo e para o desenvolvimento da tolerância ao fracasso. A discussão sobre o tema pode beneficiar a geração de novas estratégias para o tratamento específico dos casos de ansiedade de desempenho dentro da TCC.

PALAVRAS-CHAVE: Fobia social, ansiedade de desempenho, habilidades sociais MESA REDONDA

Área temática: Transtornos de ansiedade letypsicologa@gmail.com

Referências

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