• Nenhum resultado encontrado

A CAMPANHA INTERNACIONAL CIDADES RESILIENTES: A IMPORTÂNCIA DO NÍVEL LOCAL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A CAMPANHA INTERNACIONAL CIDADES RESILIENTES: A IMPORTÂNCIA DO NÍVEL LOCAL"

Copied!
25
0
0

Texto

(1)

A CAMPANHA INTERNACIONAL CIDADES RESILIENTES:

A IMPORTÂNCIA DO NÍVEL LOCAL

Luís Carvalho

Promotor Nacional da UNISDR Cidades Resilientes

(2)

1. EVOLUÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS/ESTRATÉGIAS

INTERNACIONAIS

2. CAMPANHA CIDADES RESILIENTES

2.1. Enquadramento

2.2. Resiliência

2.3. Principios

2.4. Vantagens

2.5. Adesão

2.6. Plataforma Nacional para a Redução de Catástrofes

3. NOTAS FINAIS

(3)

1.

EVOLUÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

DAS ESTRUTURAS/ESTRATÉGIAS INTERNACIONAIS

(4)

1.

EVOLUÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

DAS ESTRUTURAS/ESTRATÉGIAS INTERNACIONAIS

(5)

Inundações, Espanha (2015) Tsunami, Japão (2011)

Furacão Sandy, EUA (2012) Terramoto, Haiti (2010)

(6)
(7)

1.

EVOLUÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

DAS ESTRUTURAS/ESTRATÉGIAS INTERNACIONAIS

1990-1999 : DÉCADA INTERNACIONAL PARA A REDUÇÃO DE DESASTRES NATURAIS: Promoção da redução do risco e garantir o compromisso técnico

1994: PLANO DE AÇÃO DE YOKOAMA: Primeiro plano para a criação de uma politica de redução de desastres (orientação social e comunitária)

2000: ESTRATÉGIA INTERNACIONAL PARA A REDUÇÃO DE DESASTRES (UNISDR): Foco no compromisso comunitário e de desenvolvimento de parcerias para a redução do risco de desastre (RRD)

2005-2015: QUADRO DE AÇÃO DE HYOGO (UNISDR): RRD como uma prioridade do nível

nacional e local, identificação de riscos e vulnerabilidades, RRD nas escolas, garantir uma melhor capacidade de prevenção, resposta e recuperação

2015-2030: QUADRO DE AÇÃO DE SENDAI (UNISDR): Prevenir novos riscos e reduzir os riscos de desastres existentes nos diferentes níveis (nacional, regional e local), prevenção e redução da exposição a perigos e vulnerabilidades a desastres, aumentar o grau de preparação para

resposta e recuperação e assim reforçar a resiliência TSUNAMI ASIÁTICO (2004)

CAMPANHA CIDADES RESILIENTES (2010)

(8)
(9)
(10)

2.

CAMPANHA INTERNACIONAL

CIDADES RESILIENTES

(11)
(12)

2.

CAMPANHA INTERNACIONAL

CIDADES RESILIENTES

ENQUADRAMENTO

RESILIÊNCIA

PRINCIPIOS

VANTAGENS

ADESÃO

(13)

2.

CAMPANHA INTERNACIONAL

CIDADES RESILIENTES

2.1. ENQUADRAMENTO

O Quadro de Ação de Hyogo 2005-2015 e o Quadro de Ação de Sendai 2015-2030 apresentam-se como um compromisso que visa guiar os diversos responsáveis pelas políticas, bem como as comunidades, a participarem mais, sistematicamente na redução do risco de desastre e a apostarem mais nos processos de resiliência.

Para responder aos desafios do Quadro Hyogo e do Quadro de Sendai, a Estratégia Internacional para a Redução de Desastres das Nações Unidas (UNISDR) lançou em 2010 a campanha “MAKING CITIES RESILIENT – MY CITY IS

GETTING READY”

A campanha aborda a necessidade das comunidades locais enfrentarem o problema do fatalismo associado ao desastre e desenvolverem um conjunto de boas práticas que lhes permitam resistir, adaptarem-se e recuperarem (resiliência) de uma situação de desastre.

Para a UNISDR a definição de uma estratégia para a redução do risco de desastre (tendo em conta o Quadro de Açao de Sendai 2015-2030), à escala local, passa pela adesão dos

(14)

2.

CAMPANHA INTERNACIONAL

CIDADES RESILIENTES

2.1. ENQUADRAMENTO

1º Periodo da Campanha 2010-2015 | 2º Periodo da Campanha 2016-2020

2914 CIDADES MUNDIAIS 486 CIDADES EUROPEIAS 7 CIDADES PORTUGUESAS (Amadora, Lisboa, Cascais, Funchal

(15)

2.

CAMPANHA INTERNACIONAL

CIDADES RESILIENTES

2.2. RESILIÊNCIA

A REDUÇÃO DO RISCO DE

DESASTRE COMEÇA NO

NÍVEL LOCAL

(16)

É UM LOCAL ONDE OS DESASTRES SÃO MINIMIZADOS RECURSOS NECESSÁRIOS AO

DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADES PARA GESTÃO E ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL ANTES, DURANTE E APÓS UM DESASTRE

É ONDE AS AUTORIDADES LOCAIS E A POPULAÇÃO COMPREENDEM OS RISCOS QUE ENFRENTAM E DESENVOLVEM PROCESSOS DE INFORMAÇÃO LOCAL

É ONDE EXISTE O ENVOLVIMENTO DOS CIDADÃOS NA DECISÃO E PLANEAMENTO DE SUA CIDADE EM CONJUNTO COM AS AUTORIDADES E STAKEHOLDERS LOCAIS TECNOLOGIAS DE MONITORIZAÇÃO DE

AVISO E ALERTA PARA A PROTEÇÃO DAS INFRA-ESTRUTURAS, DOS BENS COMUNITÁRIOS E INDIVIDUAIS

É CAPAZ DE RESPONDER, IMPLANTAR ESTRATÉGIAS IMEDIATAS DE RECONSTRUÇÃO E REESTABELECER RAPIDAMENTE OS SERVIÇOS BÁSICOS

2.

CAMPANHA INTERNACIONAL

CIDADES RESILIENTES

2.3. PRINCIPIOS

(17)

PRINCIPIOS

CIDADE RESILIENTE?

1. ORGANIZAÇÃO E COORDENAÇÃOde modo a compreender e reduzir os riscos de desastres, com base na participação da sociedade

2. A DEFINIÇÃO DE UM ORÇAMENTO PARA A REDUÇÃO DO RISCO DE DESASTRESe desenvolvimento de incentivos a todos os setores da sociedade.

3. A ATUALIZAÇÃO PERMANENTE DE TODOS OS DADOS SOBRE OS RISCOS E VULNERABILIDADES EXISTENTES. Análise de risco como base de todos os planos e decisões.

4. A CAPACIDADE DE INVESTIR E MANTER TODAS AS ESTRUTURAS QUE REDUZAM O RISCO, como o sistema de drenagem pluvial, de modo a minimizar os riscos

5. A SEGURANÇA DE TODAS AS ESCOLAS E UNIDADES DE SAÚDE, reforçando-a sempre que necessário.

6. A APLICAÇÃO E O REFORÇO DOS REGULAMENTOS DE SEGURANÇAnos processos construtivos com o objetivo de reduzir os riscos nas infraestruturas.

7. A EXISTÊNCIA DE PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO/SENSIBILIZAÇÃO

sobre a redução do risco de desastres nas escolas.

8. A PROTEÇÃO DOS ECOSSISTEMAS NATURAIScomo forma de mitigar inundações, tempestades e outros perigos a que cidade possa estar vulnerável.

9. O DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE ALERTA PRECOCE E DE GESTÃO DE EMERGÊNCIA EFICAZ. É igualmente importante a realização de exercícios

10. NO PÓS-DESASTRE, AS NECESSIDADES DOS SOBREVIVENTES DEVEM SER CONSIDERADAS NO PROCESSO DE RECONSTRUÇÃO.

2.

CAMPANHA INTERNACIONAL

CIDADES RESILIENTES

2.3. PRINCIPIOS COORDENAÇÃO [Organização] MOBILIZAÇÃO [Convencer, Unir] PARTICIPAÇÃO [Apreender, Informar]

(18)

ECOSSISTEMAS MAIS EQUILIBRADOS

* Ecossistemas equilibrados que alimentam os serviços, como os de fornecimento de água e recreação e que reduzem a poluição.

LIDERANÇA

* Fortalecimento da confiança e da legitimidade nas estruturas e autoridades locais.

* Oportunidade para descentralização de competências e otimização de recursos.

MAIS VALIAS ECONÓMICAS

* Segurança para investidores na antecipação de pequenas perdas por desastres.

* Ampliação do investimento de capital em infraestruturas.

MAIS VALIAS SOCIAIS

* Vidas e propriedades salvas em situações de desastre.

* Participação da comunidade através de uma plataforma para o

desenvolvimento local.

PARTILHA DE EXPERIÊNCIAS

* Acesso a uma rede de cidades nacional e internacional e parceiros. comprometidos com a resiliência * Projeção internacional, nacional e

local da comunidade/municipio.

2.

CAMPANHA INTERNACIONAL

CIDADES RESILIENTES

2.4. VANTAGENS

VANTAGENS?

1º COLOCAR A REDUÇÃO DO RISCO DE DESASTRE NA AGENDA DO MUNICÍPIO 2º GARANTIR A PARTICIPAÇÃO DOS STAKEHOLDERS NA ANÁLISE DE RISCO

(19)

2.

CAMPANHA INTERNACIONAL

CIDADES RESILIENTES

2.4. VANTAGENS PREVENÇÃO SOCORRO RECUPERAÇÃO MAIS PREVENÇÃO 1. Informação e sensibilização; 2. Envolvimento e participação dos Stakeholders/parceiros; 3. Desenvolvimento de cenários face ao riscos existentes 4. Exercicios; 5. Adotar medidas preventivas;

MELHOR SOCORRO

1. Comando, controlo e coordenação; 2. Redução de danos e perdas;

3. Eficiência na operacionalização dos procedimentos;

4. Entidades e comunidade facilitam a intervenção;

CICLO DA CATÁSTROFE RÁPIDA RECUPERAÇÃO

1. Reposição da normalidade eficiente; 2. Processo participado; 3. Recolha de ensinamentos;

A CIDADE RESILIENTE É AQUELA QUE APOSTA NA PREVENÇÃO, NA CAPACIDADE DE ANTECIPAÇÃO E ADPTAÇÃO, EM FUNÇÃO DE UM SITUAÇÃO DE DESASTRE

(20)

ADESÃO?

http://www.unisdr.org/campaign/resilientcities/

2.

CAMPANHA INTERNACIONAL

CIDADES RESILIENTES

2.5. ADESÃO

(21)

ADESÃO?

2º PASSO

PREENCHIMENTO DE UM FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO SOBRE A APLICAÇÃO DOS 10 PRINCIPIOS DA CIDADE RESILIENTE E DESIGNAÇÃO DE UMA PESSOA COMO “PONTO FOCAL”

1º PASSO

ACEDER ONLINE AO WEBSITE DA UNISDR

3º PASSO

ELABORAÇÃO DE UMA CARTA DE COMPROMISSO/MOTIVAÇÃO DO PRESIDENTE DA CÂMARA

4º PASSO

ENVIO PARA A RESPONSÁVEL EUROPEIA DA CAMPANHA (BILJANA MARKOVA)

Apoio do Promotor Nacional (UNISDR Advocate) e da Plataforma Nacional para a Redução de Catástrofes (ANPC) ao nível da elaboração da candidatura (adesão) e

do contacto direto com a UNISDR.

2.

CAMPANHA INTERNACIONAL

CIDADES RESILIENTES

2.5. ADESÃO

(22)

2.

CAMPANHA INTERNACIONAL

CIDADES RESILIENTES

2.6. PLATAFORMA NACIONAL DE REDUÇÃO DE CATÁSTROFES

GRUPO DE TRABALHO DAS CIDADES RESILIENTES (G3) COM REPRESENTAÇÃO NA PLATAFORMA NACIONAL PARA A REDUÇÃO DE CATÁSTROFES PARTICIPAÇÃO NA CAMPANHA CIDADES RESILIENTES

=

PARTICIPAÇÃO NAS ESTRATÉGIAS NACIONAIS DEFINIDAS PELA PLATAFORMA

(23)

3.

NOTAS FINAIS

1. A REDUÇÃO DO RISCO DE DESASTRE É UMA TAREFA DE TODOS E PARA TODOS. Além dos

Agentes de Proteção Civil, Organismos de Apoio e Serviços Municipais é fundamental envolver todos os setores da comunidade. No contexto do risco cidadão tem uma papel fundamental;

2. OS DESASTRES, COMO DIVERSAS EXPERIÊNCIAS À ESCALA LOCAL COMPROVARAM, PODEM COMPROMETER SERIAMENTE OS SERVIÇOS ESSENCIAIS DE UMA COMUNIDADE. É urgente garantir uma capacidade de resposta a uma situação de desastre; 3. A PARTICIPAÇÃO DOS MUNICIPIOS/CIDADES NESTA CAMPANHA IMPLICA UM COMPROMISSO em

prol da resiliência, significando isso uma melhoria dos padrões da qualidade de vida e bem estar das populações;

(24)

A CAMPANHA INTERNACIONAL CIDADES RESILIENTES:

A IMPORTÂNCIA DO NÍVEL LOCAL

Luís Carvalho

Promotor Nacional da UNISDR Cidades Resilientes

(25)

Referências

Documentos relacionados

The levels of potential acidity (HAl) also influence the soil pHBC. As OM and HAl reflect the soil pHBC, we hypothesize that they are reliable predictor variables for estimating

blemas referentes à diferenciação de serviços absoluta penalizando demasiadamente algumas classes de serviço, não garantem espaçamento de qualidade entre as classes de serviço,

Segundo Kaminski (2013) o rendimento de grãos é influenciado pela adubação nitrogenada realizada na pastagem, caracterizando efeito residual do nitrogênio, além do mais,

Desta forma, existem benefícios para os clientes que possuem melhores controles internos, como, agilidade na elaboração dos demonstrativos contábeis e até mesmo

Segundo [HEXSEL (2002)], há indicações de que o número de técnicos qualificados é pequeno frente à demanda e, portanto, estes técnicos tornam-se mão-de-obra relativamente

radia¸c˜ ao do campo espalhado para uma perturba¸c˜ ao de 10% na velocidade compressional para modelos: homogˆ eneos (em verde) e final (frequˆ encia de corte de 30 Hz) (em azul) -

In the present study, IPost protected the heart against IR injury in the C-IPost group through the recovery of LVEDP, LVDP and ± dp/dt, whereas no significant effects on the hearts

Gráfico 1 Porcentagem de enraizamento e de brotação A, número médio de raízes e brotos B de estacas caulinares e radiculares de amoreira vermelha Rubusrosifolius tratadas com