Guia de bolso
sobre os novos
rótulos da UE
para os produtos
da pesca
e da aquicultura
Pescas1
Sabia que as regras de rotulagem de
todos os produtos da pesca e da
aquicultura para os consumidores da
União Europeia (UE) vão mudar a partir
de 13 de dezembro de 2014? O presente
guia de bolso explica o que deve figurar
nos novos rótulos e as informações
adicionais que estes podem ostentar.
Trata-se de um guia prático de ajuda à
aplicação das novas regras. Não é um
documento jurídico ou formal nem uma lista
exaustiva de requisitos.
Para mais informações, queira consultar os
atos legislativos enumerados na página 15
e as ligações constantes da contracapa
do presente guia.
Guia de bolso
sobre os novos
rótulos da UE
para os produtos
da pesca
e da aquicultura
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A. Produtos da pesca
e da aquicultura não
transformados e certos
produtos transformados
Os seguintes requisitos são aplicáveis aos produtos da pesca e da aquicultura constantes do
anexo 1 [alíneas a), b), c) e e)] do Regulamento OCM.
Em suma, estas exigências são aplicáveis a todos os produtos não transformados e a alguns
produtos transformados (por exemplo, produtos salgados e fumados, camarões cozidos com
casca). Estes produtos podem ser «pré-embalados» e «não pré-embalados».
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1. Informações
obrigatórias
Produtos pré‑embalados
e não pré‑embalados
Denominação comercial
e nomes científicos:
➜ É necessário indicar tanto a denominação comercial como o nome científico, que devem corresponder aos constantes da lista oficial elaborada e publicada por cada país da UE.
➜ A correspondência entre estas designações e o género alimentício pode ser total (Regulamento ICGA) ou parcial, por exemplo se forem acrescentadas menções complementares à designação.
Método de produção:
➜ O método de produção deve ser indicado utilizando as seguintes designações:
«capturado...», ou
«capturado em água doce...», ou «cultivado...».
➜ As misturas de produtos da mesma espécie obtidos com métodos de produção diferentes devem indicar o método de produção para cada lote.
Zona de captura/país e massa
de água/país de produção:
➜ A zona de captura do pescado capturado no mar é a zona, subzona ou divisão da FAO em que a captura foi realizada.
O peixe capturado no Atlântico Nordeste, no Mediterrâneo e no mar Negro deve indicar o nome da subzona ou divisão, juntamente com um nome de fácil compreensão para o consumidor, ou um mapa ou pictograma que substitui o nome da zona.
Para o resto do mundo, só deve ser indicado o nome da zona.
A lista das zonas, subzonas e divisões (CIEM) é publicada pela FAO http://www.fao.org/fishery/cwp/handbook/h/en.
➜ O peixe capturado em água doce deve indicar tanto o nome da massa de água (rio, lago, etc.) como o país onde o produto foi capturado.
➜ O peixe de cultura (aquicultura) deve indicar o país de produção.
➜ As misturas de produtos da mesma espécie capturados
em diferentes zonas de captura ou colhidos em diferentes países com aquicultura devem, no mínimo, indicar a zona/ /país do lote mais representativo em termos de quantidade, e indicar que os produtos provêm de diferentes zonas/países.
Arte de pesca:
➜ O peixe selvagem deve indicar uma das seguintes categorias de artes de pesca utilizadas na captura: «rede
envolvente‑arrastante», «redes de arrasto», «redes de emalhar e redes semelhantes», «redes de cerco e redes de leva», «anzóis e aparelhos de anzol», «dragas» e «nassas e armadilhas».
➜ As misturas de produtos da mesma espécie capturados
com diferentes categorias de artes de pesca devem indicar a categoria de arte de pesca para cada lote.
Descongelado:
➜ O rótulo deve indicar se o produto foi descongelado. No caso dos produtos pré‑embalados, essa informação deve acompanhar a denominação comercial. No caso dos produtos não pré‑embalados, não é necessário que a informação acompanhe o nome do género alimentício, embora deva figurar em painéis ou cartazes.
ç Esta informação não é necessária se os produtos da pesca e da aquicultura:
• forem ingredientes presentes no produto final, ou • tiverem sido previamente congelados por motivos
sanitários, ou
• tiverem sido descongelados antes de fumagem, salga, cozedura, salmoura, secagem ou uma combinação destes processos, ou
• forem géneros alimentícios para os quais a congelação é uma etapa tecnologicamente necessária.
4
«Consumir de preferência antes
de»/«Data‑limite de consumo»:
➜ A data de durabilidade mínima corresponde à data «consumir de preferência antes de» ou «consumir de preferência antes do final de...».
➜ A todos os produtos pré‑embalados que não sejam muito perecíveis deve ser aposta a data «Consumir de preferência antes de». Em contrapartida, aos produtos muito perecíveis deve ser aposta a data‑limite de consumo.
➜ Para todos os produtos não pré‑embalados
e pré‑embalados para venda direta ou no embalados no local de venda a pedido do consumidor, os países da UE podem decidir adotar disposições nacionais que prevejam a indicação «Consumir de preferência antes de...» ou «Data‑limite de consumo».
➜ No caso dos bivalves vivos, a data «Consumir de preferência antes de» pode ser substituída por «Estes animais devem encontrar‑se vivos no momento da compra».
Alergénios:
➜ No caso dos produtos pré‑embalados, a lista de
ingredientes deve conter uma referência clara ao nome de qualquer alergénio, indicado através duma grafia que o distinga claramente da restante lista de ingredientes (por exemplo através dos caracteres, do estilo ou da cor do fundo).
➜ Esta indicação também é obrigatória nos produtos não
pré‑embalados e pré‑embalados para venda direta ou embalados no local de venda a pedido do consumidor. No entanto, os países da UE podem adotar medidas nacionais sobre o «modo» como esta informação é comunicada.
➜ Na falta de uma lista de ingredientes, a presença de alergénios deve ser indicada da seguinte forma: «Contém...».
ç Esta indicação não é exigida caso a denominação do género alimentício faça claramente referência a alergénios.
Requisitos adicionais para
produtos pré‑embalados
No caso dos produtos pré-embalados, devem ser
fornecidas as seguintes informações, além das
acima enumeradas:
Lista de ingredientes:
➜ Uma lista de todos os ingredientes, enumerados por ordem decrescente de peso, deve figurar a seguir ao termo «Ingredientes».
ç Tal não é necessário no caso dos géneros alimentícios constituídos por um único ingrediente e cuja denominação seja idêntica à desse ingrediente.
Quantidade de ingredientes:
➜ A quantidade deve ser expressa em percentagem.
➜ A quantidade deve ser indicada quando o ingrediente: • figure na denominação do género alimentício; • seja destacado no rótulo;
• seja essencial para caracterizar um género alimentício.
ç Estão previstas algumas exceções a esta regra, por exemplo quando é indicado o peso líquido escorrido.
Quantidade líquida (peso líquido):
➜ Deve ser expressa em gramas ou quilogramas.
➜ O peso líquido escorrido do género alimentício também
deve ser indicado em caso de presença de um género alimentício no estado líquido (também congelado ou ultracongelado).
➜ Se o género alimentício tiver sido vidrado, o peso líquido declarado deve excluir o peso da camada de gelo. Neste caso, uma das seguintes quatro possibilidades deve ser indicada no rótulo (exemplo de 250 g):
a) peso líquido = 250 g e peso líquido escorrido = 250 g b) peso líquido = peso líquido escorrido = 250 g c) peso líquido escorrido = 250 g
d) peso líquido (sem camada de gelo) = 250 g
Condições de armazenagem
e de utilização:
➜ Devem ser indicadas as condições especiais de armazenagem e/ou as condições de utilização.
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O nome ou a firma e o endereço
do operador da empresa
do setor alimentar:
➜ Deve ser indicado o nome e o endereço do operador do setor alimentar responsável pela informação sobre os géneros alimentícios e em cujo nome o género alimentício é comercializado.
➜ Se o operador não estiver localizado na UE, deve ser indicado o nome e o endereço do importador.
País de origem ou local
de proveniência:
➜ Deve ser indicado sempre que a sua omissão seja
suscetível de induzir em erro o consumidor.
Instruções de utilização:
➜ Só se necessário.
Declaração nutricional (a partir de 13
de dezembro de 2016):
➜ Inclui o valor energético e a quantidade de gordura, ácidos gordos saturados, hidratos de carbono, açúcares, proteínas e sal por 100 g ou por 100 ml. Pode incluir as vitaminas, sais minerais e outros nutrientes especificados.
➜ Além disso, pode igualmente ser expressa «por dose» ou como percentagem da «dose de referência».
➜ São dispensados desta obrigação os produtos não transformados compostos por um único ingrediente ou categoria de ingredientes.
Embalado em atmosfera protegida:
➜ Esta indicação deve ser incluída se o produto foi embalado em determinados gases.
«Data de congelação»
ou «Data da primeira congelação»:
➜ Aplica‑se apenas aos produtos não transformados. ➜ A data deve ser indicada do seguinte modo: «Congelado em dia/mês/ano».
Água adicionada:
➜ A água adicionada deve ser indicada na lista de ingredientes, em conformidade com os requisitos do Regulamento ICGA.
➜ No caso dos produtos da pesca que tenham a aparência de um corte, quarto, posta, porção, filete ou de um produto da pesca inteiro, a denominação de um género alimentício deve ostentar uma indicação da água adicionada se esta representar mais de 5% do peso do produto acabado.
Proteínas adicionadas de origem
animal diferente:
➜ A denominação do género alimentício deve ostentar
uma indicação da presença de proteínas adicionadas e da sua origem animal.
«Peixe reconstituído»:
➜ Produtos que dão a impressão de ser constituídos por uma peça inteira de peixe, mas são na verdade formados por peças diferentes combinadas com outros ingredientes (por exemplo aditivos alimentares e enzimas alimentares) ou por outros meios, devem incluir essa indicação.
➜ O operador é obrigado a utilizar a menção «peixe reconstituído».
Marca de identificação:
➜ Quando o produto é produzido na UE, deve ser indicado o nome do país, o número de aprovação do estabelecimento de produção e a marca CE, ou a sua tradução noutras línguas da UE.
➜ No caso dos produtos importados, só são obrigatórios o nome do país e o número de aprovação do estabelecimento.
Data da embalagem:
➜ Esta data deve ser indicada no caso dos moluscos bivalves vivos.
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2. Informação voluntária
Para além das informações obrigatórias exigidas,
podem ser prestadas as seguintes informações,
desde que sejam claras, inequívocas e verificáveis
e não induzam o consumidor em erro.
As informações voluntárias não podem ser
apresentadas em prejuízo do espaço disponível
para as informações obrigatórias.
Data de captura/colheita:
➜ De acordo com a documentação adequada.
Data do desembarque:
➜ De acordo com a documentação adequada.
Porto de desembarque dos produtos
da pesca:
➜ O nome do porto em que o pescado foi desembarcado pela primeira vez.
Pormenorização das artes de pesca:
➜ De acordo com a documentação adequada.
➜ Para além das sete categorias de artes de pesca obrigatórias enumeradas na secção 1, podem ser acrescentadas informações mais pormenorizadas, como por exemplo as artes de pesca enumeradas nas colunas 2 e/ou 3 do anexo III do Regulamento OCM. Pode encontrar mais informações sobre o Regulamento OCM no final do presente guia.
➜ Se o peixe tiver sido capturado por outras técnicas de
pesca não enumeradas (por exemplo, à mão ou por mergulho), tal pode ser indicado a título voluntário.
Estado de pavilhão do navio:
➜ De acordo com a documentação adequada.
Informações de caráter ambiental,
ético ou social:
➜ De acordo com a documentação adequada.
Técnicas e práticas de produção:
➜ De acordo com a documentação adequada.
Conteúdo/Declaração nutricional:
➜ Os operadores de empresas do setor alimentar são encorajados a apresentar, a título voluntário, a declaração nutricional nos seguintes casos:
• até que se torne obrigatória, em 13 de dezembro de 2016;
• para os produtos abrangidos por uma das isenções da apresentação da declaração nutricional obrigatória no anexo V do Regulamento ICGA. Pode encontrar esse regulamento no sítio web da Comissão Europeia constante da lista da contracapa.
➜ A partir de 13 de dezembro de 2014, aplicar‑se‑ão à informação voluntária as mesmas regras de expressão e de apresentação da declaração nutricional obrigatória.
Outros:
➜ Quaisquer outras informações que o operador de uma empresa do setor alimentar considere úteis para o consumidor, desde que sejam claras, inequívocas e verificáveis.
Exemplo de etiqueta
para um produto fresco
não transformado
pré-embalado
CAVALA
(Scomber scombrus)
Redes de arrasto
Quantidade líquida: 250g
Nome comercial e endereço: xxx
➜
Denominação
comercial e nome
científico
➜
Categoria de artes
de pesca
➜
Peso líquido
➜
Operador do
setor alimentar
Marca
de identificação
OBRIGATÓRIO
VOLUNTÁRIO
REGULAMENTO OCM
REGULAMENTO ICGA
8Irlanda
XXX- -YYY- -ZZ
EG
Note que para os produtos não transformados e não pré-embalados as informações
obrigatórias de acordo com o Regulamento OCM devem figurar, entre outros, num
cartaz ou numa tabela de preços
CAVALA
(Scomber scombrus)
Redes de arrasto
Quantidade líquida: 250g
Nome comercial e endereço: xxx
Pescado a norte do mar
Céltico
Desembarcado
em Killybergs em 16.1.15
Data de durabilidade: 18.1.15
Conservar de 0 a 2°C
➜
Porto de
desembarque
➜
Zona de captura
➜
Método de produção
➜
Data de
desembarque
➜
Etiqueta de certificação
➜
Código de
resposta rápida
➜
«Consumir
de preferência antes de...»/
/Data-limite de consumo
➜
Condições
de conservação
➜
.
9YYY Certificado
de sustentabilidade
Spanien Marokko Algerien Tunesien Portugal Malta Italien Frankreich Deutschland Ungarn Rumänien Ukraine Türkei Bulgarien Serbien Kroatien Slowakei Tschechien Polen Weißrussland Österreich Schweiz Bosnien u. Herzegowina Slowenien Maze-donien Alba-nien Monte-negro Griechen-land Molda-wien Belgien Nieder-lande Däne-mark United Kingdom Irland Schweden Norwegen Finnland Russland Estland Lettland Litauen Zypern Ungarn Monaco Schweiz Andorra Island Luxemburg10
B. Outros produtos
da pesca e da aquicultura
transformados
Os seguintes requisitos são aplicáveis aos produtos da pesca e da aquicultura QUE NÃO os constantes
do anexo I, alíneas a), b), c) e e), do Regulamento OCM.
Em suma, estes requisitos são aplicáveis aos produtos transformados, como as conservas, produtos
compostos, panados, etc. Estes produtos podem ser «pré-embalado» e «não pré-embalados».
Aplica-se unicamente o Regulamento ICGA (ver página 15).
11
1. Informações
obrigatórias
Nota: Para os produtos não pré‑embalados, só é obrigatória
a informação sobre os alergénios; as restantes menções obrigatórias não se aplicam, salvo no caso de países da UE que adotem medidas nacionais relativamente a todas ou algumas delas.
Denominação do género alimentício:
➜ Deve ser utilizada a denominação legal ou, na sua ausência, a denominação corrente. Caso esta não exista ou não seja utilizada, poderá ser utilizada uma denominação descritiva.
Descongelado:
➜ No caso dos géneros alimentícios que são congelados antes da venda e vendidos descongelados, a sua denominação deve ser acompanhada da designação «descongelado».
ç Esta informação não é necessária para: • ingredientes presentes no produto final;
• géneros alimentícios para os quais a congelação seja uma etapa tecnologicamente necessária do processo de produção;
• géneros alimentícios para os quais a descongelação não tenha nenhum impacto negativo sobre a segurança ou qualidade do género alimentício.
Lista de ingredientes:
➜ Ver capítulo A.
Qualquer ingrediente ou auxiliar
tecnológico que possa provocar
alergias ou intolerâncias (alergénios):
➜ Ver capítulo A.
Quantidade de ingredientes:
➜ Ver capítulo A.
Quantidade líquida:
➜ Ver capítulo A.
«Consumir de preferência antes
de»/«Data‑limite de consumo»:
➜ Ver capítulo A.
Condições de armazenagem
e de utilização:
➜ Ver capítulo A.
O nome ou a firma e o endereço
da empresa do setor alimentar:
➜ Ver capítulo A.
País de origem ou local
de proveniência:
➜ Ver capítulo A.Instruções de utilização:
➜ Ver capítulo A.Declaração nutricional
(a partir de 13 de dezembro de 2016):
➜ Ver capítulo A.Menções obrigatórias
complementares:
Embalado em atmosfera protegida:
➜ Ver capítulo A.
Água adicionada:
➜ Ver capítulo A.
«Peixe reconstituído»:
➜ Ver capítulo A.
Proteínas adicionadas de origem
animal diferente:
➜ Ver capítulo A.
Produtos enlatados de atum e bonito/
/sardinhas e espécies afins
➜ Existem igualmente normas de comercialização específicas para estes produtos. Essas normas podem ser consultadas nos Regulamentos n.os 1536/92 e 2136/89, respetivamente.
2. Informação voluntária
Para além das informações obrigatórias exigidas para os produtos da pesca e da aquicultura, podem ser prestadas informações voluntárias, desde que sejam claras, inequívocas, baseadas em dados científicos relevantes e não induzam o consumidor em erro.
As informações voluntárias não podem ser apresentadas em prejuízo do espaço disponível para as informações obrigatórias.
12
Exemplo de etiqueta
para um produto
transformado
(em conserva)
Filetes de cavala em azeite
Peso líquido: 250 g
Nome comercial e endereço: xxx
➜
Quantidade
líquida
➜
Denominação
do alimento
➜
Operador
do setor alimentar
12Marca
de identificação
Marrocos
XX-YYY-ZZ
OBRIGATÓRIO
VOLUNTÁRIO
REGULAMENTO OCM
REGULAMENTO ICGA
13
Filetes de cavala em azeite
Peso líquido: 250 g
Nome comercial e endereço: xxx
Ingredientes: cavala (75%),
azeite, sal
Consumir de preferência
antes de 10/2016
Conservar em lugar fresco e seco
➜
«Consumir de
preferência antes de...»/
/Data-limite de consumo
➜
Lista de ingredientes
(quantidade do ingrediente
principal, alergénios)
➜
Código de barras
➜
Código de barras
1315 09 2014 15 09 14
14
Como devem as informações
obrigatórias ser mostradas
aos consumidores?
➜ A informação obrigatória deve estar disponível e ser facilmente acessível.
• No caso dos produtos pré‑embalados, a informação deve figurar diretamente na embalagem ou num rótulo fixado à mesma.
• No caso dos produtos não pré‑embalados cobertos pelo Regulamento OCM, a informação pode ser fornecida de diferentes formas: rótulos, painéis, cartazes ou outros elementos semelhantes.
➜ Deve ser inscrita num local em evidência, de modo a ser facilmente visível, claramente legível e, quando ade‑ quado, indelével.
Nenhuma outra indicação ou imagem, nem qualquer outro elemento interferente, pode esconder, dissimular, interromper ou desviar a atenção dessa informação.
➜ A informação deve ser impressa na embalagem ou no rótulo de modo a garantir que seja claramente legível, com carateres cuja altura («altura de x») seja igual ou superior a 1,2 mm.
No caso de embalagens ou recipientes cuja superfície maior seja inferior a 80 cm2, o tamanho dos caracteres («altura de x») deve ser igual ou superior a 0,9 mm.
➜ A denominação completa do género alimentício e o peso líquido devem figurar no mesmo campo de visão.
15
Base jurídica
Regulamentos relacionados com a OCM
Regulamento (UE) n.° 1379/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro de 2013,
que estabelece a organização comum dos mercados dos produtos da pesca e da aquicultura, altera
os Regulamentos (CE) n.° 1184/2006 e (CE) n.° 1224/2009 do Conselho e revoga o Regulamento (CE)
n.° 104/2000 do Conselho.
Regulamento (CEE) n.º 1536/92 do Conselho, de 9 de junho de 1992, que fixa normas comuns de
comercialização para as conservas de atum e de bonito.
Regulamento (CEE) n.º 2136/89 do Conselho, de 21 de junho de 1989, que fixa normas comuns de
comercialização para as conservas de sardinha.
Regulamento ICGA
Regulamento (UE) n.º 1169/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2011,
relativo à prestação de informação aos consumidores sobre os géneros alimentícios, que altera os
Regulamentos (CE) n.º 1924/2006 e (CE) n.º 1925/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho e revoga
as Diretivas 87/250/CEE da Comissão, 90/496/CEE do Conselho, 1999/10/CE da Comissão, 2000/13/
/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, 2002/67/CE e 2008/5/CE da Comissão e o Regulamento
(CE) n.º 608/2004 da Comissão.
Regras de higiene
Regulamento (CE) n.º 853/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de abril de 2004, que
estabelece regras específicas de higiene aplicáveis aos géneros alimentícios de origem animal.
Aditivos alimentares
Regulamento (CE) n.º 1333/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de 2008,
relativo aos aditivos alimentares.
Comissão Europeia
Guia de bolso sobre os novos rótulos da UE para os produtos da pesca
e da aquicultura
Luxemburgo: Serviço das Publicações da União Europeia
2014 — 15 p. — 20 x 20 cm
ISBN 978‑92‑79‑43883‑7
doi:10.2771/83772
© União Europeia, 2014
KL
-07-14-010-PT
-N