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CALL com Mercado. Projeto Integração. das Clearings. Sistema de Cadastro icad-x 15/03/2013

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CALL com Mercado

Projeto Integração

das Clearings

Sistema de Cadastro iCAD-X

15/03/2013

A implantação da integração das clearings da BM&FBOVESPA e do novo sistema de risco CORE (Closeout Risk Evaluation) depende de prévia autorização dos órgãos reguladores

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

A Sra. Mediadora - Bom-dia, e bem-vindos à audioconferência da BM&FBOVESPA

sobre o novo sistema de cadastro iCAD-X. Neste momento, todos os participantes estão conectados apenas como ouvintes, e mais tarde iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando as instruções para os senhores participarem serão fornecidas. Caso necessitem de alguma assistência durante a audioconferência, queiram, por favor, solicitar a ajuda de um operador, digitando “*0”. Cabe lembrar que esta audioconferência está sendo gravada. Gostaria agora de passar a palavra a Sra. Isabela Münch. Por favor, Sra. Isabela, pode prosseguir.

A Sra. Isabela Perle Münch - Bom-dia a todos. Eu sou Isabela Mint, da Diretoria de

Projetos Pós-Negociação. E primeiramente gostaria de agradecer a participação de todos vocês neste call sobre o novo cadastro, o iCAD-X. É o primeiro de uma série de

calls do projeto de integração, das Clearings e do novo sistema de risco, CORE, para

respondermos suas dúvidas. Semana que vem será a vez do tema liquidação, onde trataremos de todos os processos de liquidação, com toda a equipe presente. Mas nós vamos ainda enviar um comunicado a todos sobre isso, dando as datas e os horários.

Hoje, aqui temos a equipe de cadastro, com pessoas de negócio, TI, e o SINACOR. Gostaria, então, de passar a palavra agora a Marcelo Wilk, da Diretoria Depositária, e responsável pelo projeto do cadastro.

O Sr. Marcelo Wilk - Bom-dia a todos. Quem fala aqui é o Marcelo. Primeiro, eu queria

agradecer a presença de todos vocês. Nós temos uma expectativa de que seja bastante produtivo esse período que nós vamos passar juntos, agora. E antes de abrir para as perguntas, eu queria só falar rapidamente, relembrar a todos o cronograma deste projeto de cadastros, para que nós depois abramos o debate para esclarecimento das dúvidas e auxílio a vocês.

Todo o processo de unificação do cadastro deve ter abertura de certificação ao mercado já na segunda quinzena do mês de abril. Sempre lembrando que nesse primeiro momento nós estamos tratando de segmentos de derivativos. Então, no mês de abril, na segunda quinzena, nós abrimos a certificação das telas. E a previsão de nós entrarmos em produção para o segmento de derivativos já no modelo atual que nós temos, na atual clearing de derivativos, ocorre no mês de junho, na virada de junho para julho. E, mais pra frente, em novembro, nós entramos com a parte de mensageria, já adaptada ao modelo na nova Clearing. Então, apenas lembrando esse cronograma a vocês. E eu abro agora para que os senhores e senhoras façam as perguntas e nós possamos esclarecer as dúvidas de todos vocês sobre este novo modelo. Muito obrigado. Um bom-dia a todos.

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

A Sra. Mediadora - Com licença, senhoras e senhores. Iniciaremos agora a sessão de

perguntas e respostas. Para fazer uma pergunta, por favor, digitem “*1”. E Para tirar a pergunta da lista, digitem “*2”.

Nossa primeira pergunta vem da Sra. Renata Neves, Credit Suisse.

A Sra. Renata Neves - Bom-dia. Lendo o workshop de cadastro da documentação, na

página 21, vocês mencionam a estrutura de contas unificadas. Pelo que eu entendi (queria só validar o meu entendimento), mesmo que o participante escolha a estrutura unificada, membro de compensação e participante, ainda assim, se algum cliente quiser manter duas contas divididas, segregadas por segmento, ele vai poder? Obviamente que, perdendo a otimização das margens e tudo o mais, mas o cliente vai poder manter conta nos dois segmentos, independentemente, mesmo se outros clientes do mesmo participante optarem pela estrutura unificada?

O Sr. Marcelo Wilk - Bom-dia, Renata. É o Marcelo falando aqui. A resposta é sim.

Embora você eventualmente escolha a unificação da estrutura de membro de compensação, participante de negociação, você sempre vai ter a faculdade de abrir uma ou mais contas para o cliente embaixo desse participante de negociação, de modo que você possa segregar e controlar, eventualmente, mercados e até mesmo instrumentos, de acordo com a necessidade de controle da sua instituição. Eventualmente, ao fazer isso, de fato, você acaba em alguns casos perdendo o benefício de eventualmente algum tipo de consolidação de margem. Mas, sim. Respondendo à sua pergunta, sim, é possível você manter essa estrutura dessa forma que você colocou.

A Sra. Renata Neves - Se porventura eu precisar dessa segregação por controle, mas

ainda assim eu optar pela consolidação da margem, vamos supor, um cliente queira ter duas contas, uma no segmento BOVESPA e outra no BM&F, por controle, por questão de controle operacional e tudo o mais. E seu eu optar pela consolidação da margem? Nesse caso eu não perco, o cliente não iria perder o benefício da margem unificada, correto?

O Sr. Marcelo Wilk - Apenas para esclarecer. Vamos pegar uma hipótese onde você

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

consolidação de margem. Se você tiver feito essa operacionalização, a resposta é sim, você consegue fazer na conta escolhida a consolidação de margem para efeito de cálculo de risco e chamada de colaterais.

Entretanto, é preciso deixar bem claro aqui para você que embora você tenha essa consolidação de margem nesses moldes que nós falamos agora, eventualmente, compensações entre operações nas duas contas não ocorrerão nesse caso. Eventualmente. Então é importante dizer. Eu vou dar outro exemplo: vamos supor que você manteve duas contas para segmento de equities, só para nós fazermos um exemplo aqui. Você deu uma ordem de compra em uma e a mesma ordem de venda em outra. Eventualmente, se você tivesse feito isso em uma única conta, poderia existir um casamento de, eu vou usar aqui a palavra day trade, mas o correto seria uma compensação entre a entrega e a compra do ativo, de modo a você ficar só com o financeiro no final, supondo que seja o mesmo ativo, na mesma quantidade.

Se você fizer essa operação em duas contas separadas, embora você possa, como nós comentamos, ter um benefício de consolidação de margem, que não se aplica nesse caso que nós estamos falando mas, enfim, só para exemplificar, você não conseguiria fazer o casamento, a compensação efetiva para efeito de liquidação.

A Sra. Renata Neves - Se daria um benefício operacional e não financeiro, certo?

O Sr. Marcelo Wilk - Para efeito de liquidação, de compensação e entrega de ativos.

Agora acabei confundindo um pouco você. Deixe-me separar em dois pontos, então. O primeiro ponto, efeito de margem, chamada de margem. Se você usar mais de uma conta embaixo de uma participante de negociação e fizer a consolidação, os vínculos de consolidação de margem, você consegue, embora tenha contas separadas, ter o benefício de enxergar um portfólio único. Nós vamos fornecer esse tipo de funcionalidade para vocês. Ponto. Encerrou a parte de margem.

Para efeito de compensação de operações, aí sim, o fato de você segregar em contas não implica que você vai ter a compensação propriamente dita pelo benefício do neting, que nós falamos aqui. Nível da conta. Obviamente, você tem isso no nível de compensação para efeito de financeiro. Ficou claro, Renata?

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A Sra. Mediadora - A próxima pergunta vem da Sra. Cíntia Abreu, BTG Pactual. Com

licença, Sra. Cíntia, a sua linha está aberta.

A Sra. Cíntia Abreu - Alô, bom-dia. Vocês poderiam explicar um pouco melhor como é

que vão funcionar os vínculos?

O Sr. Marcelo Wilk - Oi Cíntia, é o Marcelo, tudo bem? Explica um pouco melhor a sua

pergunta, Cíntia. É um vínculo específico, vínculos em geral?

A Sra. Renata Neves - Os vínculos de repasse.

O Sr. Marcelo Wilk - Vamos lá. Os vínculos de repasse funcionarão da seguinte forma.

Eu vou falar como eles funcionam hoje e como eles passam a funcionar no iCAD-X, no novo modelo. Posso ir nessa linha?

Bom, hoje, como funciona? Você efetua, ocorre o cadastramento de um vínculo. Esse vínculo recebe uma numeração. Sempre lembrando que hoje os vínculos de repasse são aplicados somente ao segmento BM&F. Ao segmento BOVESPA nós não temos esse tipo de funcionalidade explicita. Você acaba utilizando o investidor qualificado para emular um repasse.

Então, falando um pouquinho do repasse hoje, no segmento BM&F. Ele é feito através da criação do vínculo, o vínculo recebe uma numeração e, uma vez que você aloca a operação, você indica o número desse vínculo e, automaticamente, ocorre o repasse em tempo de alocação, sendo que esse repasse pode ou não ser rejeitado por quem está recebendo o repasse.

A Marina está junto aqui comigo, ela vai complementar uma parte.

A Sra. Marina Penachio Caldas - Uma das mudanças também que acontece é que hoje

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O Sr. Marcelo Wilk - Isso, agora vamos falar para o modelo novo. No modelo novo,

como é que vai funcionar? O vínculo não recebe mais uma numeração. Ele passa a ser um relacionamento efetivo entre contas. Quem faz o cadastramento do vínculo é o participante destino, com uma posterior confirmação do participante origem. Então, tem uma pequena mudança de fluxo nesse sentido.

A Sra. Renata Neves - Vai ser igual ao vínculo PLD atual?

O Sr. Marcelo Wilk - Exato, igual ao vínculo PLD atual. Sendo que esse modelo se

expande para o segmento BOVESPA a partir de 2014. Então, em 2013, em novembro, nós entramos com essa primeira etapa, trazendo todos os processos de derivativo para a nova clearing e, na consolidação, em 2014, nós expandimos esse processo de vínculo de repasse para o segmento BOVESPA também. E é importante citarmos nesse segundo ponto que existe uma mudança em relação ao atual cliente qualificado que vocês utilizam no segmento BOVESPA. A tendência é que ele seja substituído por vínculos de repasse: repasse direto para a corretora, repasse para um PLD e assim por diante.

A Sra. Renata Neves - Ainda na parte de BM&F, hoje nós conseguimos relacionar uma

conta e colocar vários vínculos nela. Nós vamos ter que criar agora, para cada vínculo, uma conta? O cliente vai ter que ter mais de uma conta para poder ter mais de um vínculo?

O Sr. Marcelo Wilk – Hoje, o que acontece? Você faz um para ñ. Você joga um vínculo

em uma única conta, você consegue fazer vários vínculos e dar várias numerações para

ñ destinos. No modelo novo, o relacionamento passa a ser entre contas, um para um.

Perdão, ñ para um. Então, você não vai conseguir usar a mesma numeração.

A Sra. Renata Neves - Mas como é que isso será operacionalizado?

A Sra. Marina Penachio Caldas - Então, a origem terá que ter diversas contas. Por

exemplo, hoje você tem um cliente que tem uma conta na origem e saem vários vínculos dessa origem. Você terá que abrir as contas como se fossem esses vínculos.

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

Mas o contrário não é real. Você pode ter diversas origens para um único destino. Ficou claro ou não?

A Sra. Renata Neves - E na visão destino, como é que vai ser?

A Sra. Marina Penachio Caldas - Na visão destino, você consegue consolidar vários

vínculos para uma única conta.

A Sra. Renata Neves - Perfeito então.

A Sra. Marina Penachio Caldas - A mudança é mais na origem mesmo.

A Sra. Renata Neves - Ok, obrigada.

O Sr. Marcelo Wilk - Está respondido, Cíntia? Ou sobrou alguma dúvida?

A Sra. Mediadora - Com licença, nossa próxima pergunta vem do Sr. Marcos Bacon,

J.P.Morgan.

O Sr. Marcos Bacon - Bom-dia a todos. Bom-dia, Marcelo. A minha dúvida é quando

falamos que vamos fazer a implementação para o segmento derivativo daqui a pouco, em 2013. E a dúvida é o que muda para o segmento, se algo muda para o segmento BOVESPA, já que já fizemos a unificação dos cadastros e, quando fazemos o (inaudível)

para o segmento derivativos, teremos já tudo na nova base. Hoje, o (inaudível) no segmento BOVESPA, via arquivo. Mas aí sabemos que os novos arquivos vão apenas entrar em produção posteriormente, em novembro. Então não ficou claro para mim como é esse faseamento, qual é o impasse para o segmento de BOVESPA.

O Sr. Marcelo Wilk - Bom-dia, Marcos. Obrigado pela pergunta. Funciona da seguinte

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

segmento de derivativos. Você tocou em um ponto bom. Previamente a essa entrada no meio do ano nós já estamos conversando com vários de vocês, um processo que nós chamamos de harmonização de contas. O que é esse processo? É um processo onde nós, ao final dele, para um único código, ele deveria em tese refletir um único investidor operando, podendo operar para um ou para ambos os segmentos.

O que eu quero dizer com isso? Hoje, eventualmente, com a conta número dez embaixo do mesmo código de um participante de negociação, você pode ter dois clientes, porque os cadastros não são unificados. Lá na frente, com a harmonização, esse tipo de situação não vai poder ocorrer mais. Então, essa questão, essa higienização na base, ocorre agora e já entra em definitivo no meio do ano, junto com a primeira etapa da nova plataforma de cadastro.

Nessa primeira etapa, nós estamos substituindo as telas do atual sistema CP do BM&F Serviços pelas telas do iCAD-X. Só isso acontece nesse primeiro momento. As telas e funcionalidades que vocês utilizam hoje para o segmento BOVESPA, dentro do CIN, e os arquivos de dados, aqueles arquivos texto CCIN, PCIN, GCIN e outros arquivos continuam da forma como estão hoje nessa primeira etapa.

Segunda etapa, em novembro, o que acontece? Nós passamos a fornecer a vocês interfaces automatizadas via arquivos xml, no padrão ISO-20022, somente nesse primeiro momento para o segmento de derivativos. Então, a partir do momento que vocês tenham essa interface automatizada no final do ano, ainda assim existirão duas plataformas: a atual de BOVESPA e essa nova, utilizada exclusivamente para derivativos.

Quando ocorre a mudança efetiva dos processos de BOVESPA? Nós temos uma previsão de entrada, ou de consolidação do cadastro, fornecendo as funcionalidades para vocês, no meio de 2014. Provavelmente, entre julho e agosto, vocês devem fazer a migração efetiva das funcionalidades, hoje nos sistemas BOVESPA, para usarem integralmente o iCAD-X.

Acho que com isso eu espero ter conseguido esclarecer os momentos em que as coisas ocorrem, Marcos. Mas sempre lembrando que nesse momento inicial o segmento BOVESPA não é afetado. A única coisa que vocês vão fazer em conjunto conosco é o processo efetivo de harmonização das numerações das contas.

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

O Sr. Marcos Bacon - Isso, perfeito, respondido. Obrigado, Marcelo.

A Sra. Mediadora - Próxima pergunta, vem do Sr. Walter Tavares, J.P.Morgan.

O Sr. Walter Tavares - Bom-dia a todos. Muito obrigado. A minha questão já foi

esclarecida com a pergunta anterior do meu colega do J.P. Obrigado.

O Sr. Marcelo Wilk - Obrigado, Walter.

A Sra. Mediadora - Próxima pergunta vem da Sra. Elza Cager, Itaú Unibanco.

O Sr. Guedes - Bom-dia. Primeiro eu queria esclarecer que não é a Sra. Elza falando.

Bom-dia. Guedes está falando. Minha pergunta é sobre harmonização de contas. Harmonização é a criação de contas novas para as contas que são coincidentes nos segmentos BM&F e BOVESPA. Nos arquivos de contas duplicadas estão vindo também as contas que duplicam conta BOVESPA versus número de vínculo BM&F. A pergunta é: para o vínculo, será necessário criar um vínculo novo também?

A Sra. Marina Penachio Caldas - Guedes, é a Marina, tudo bem? Para o vínculo será

preciso, sim. Porque hoje nós temos uma regra que nós vamos ter que manter inicialmente no sistema, no iCAD-X, em que uma conta não pode ter o mesmo código de um vínculo. Então, na harmonização, nós não podemos ter esse tipo de situação.

O Sr. Guedes - Obrigado.

A Sra. Mediadora - Próxima pergunta vem da Sra. Michele Barreira Rocha, HSBC.

A Sra. Michele Barreira Rocha - Bom-dia a todos. A pergunta é: o prazo para a

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

O Sr. Marcelo Wilk - Oi Michele, é o Marcelo, tudo bem? Só acho que vale a pena nós

falarmos mais aberto sobre essa mudança, para todo mundo entender do que nós estamos falando aqui.

O que acontece? Hoje, no segmento BM&F, vocês possuem três modalidades de vínculo. Um primeiro vínculo, que é o vínculo de brokeragem, e outras duas modalidades, que são vínculos tripartites, sendo que nós atualmente chamamos de tipo dois, ele vai do broker para uma conta, e o tipo três vai para uma conta embaixo de um broker para outra conta embaixo de outro broker.

Especificamente na sua pergunta, você se refere ao vínculo tipo dois. Nós acabaremos, nós informamos isso na apresentação do novo modelo de cadastro, que a nossa intenção é acabar agora, no fim de março, com a possibilidade de vocês realizarem novos vínculo tipo dois. Na virada da atual plataforma para a nova esses vínculos tipo dois deixariam de existir.

Em relação a esse cronograma, nós devemos soltar entre hoje e o começo da semana que vem um comunicado esclarecendo as datas e os procedimentos que vocês devem utilizar nessa transição. Mas, já adiantando, o que nós estamos prevendo? Nós estamos prevendo, no meio de abril, nós já vamos bloquear a possibilidade de vocês criarem novos vínculos tipo dois. Nós vamos sugerir fortemente que vocês transformem esse vínculo em vínculo tipo três, que é o vínculo tripartite, onde as contas do investidor em ambos os participantes de negociação são identificadas e vinculadas, sendo que vocês terão isso até final de junho ou até a virada da plataforma para execução dessa transformação. E ao final de tudo isso, vínculos que não tiverem sido transformados serão automaticamente desconsiderados.

Então assim, respondendo efetivamente à sua pergunta, nesse final de março e primeira quinzena de abril nós devemos colocar isso no ar. E sempre lembrando que vocês terão prazo aí, até a virada da plataforma, para fazer atualizações desses vínculos. Respondido, Michele?

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A Sra. Mediadora - Próxima pergunta vem do Sr. Mateus Escoldeiro, Clear.

O Sr. Mateus Escoldeiro - Alô, bom-dia a todos. A minha pergunta é relativa a cadastro

por conta e ordem. Hoje em dia nós operamos com conta e ordem em outra instituição. Eu queria saber quais são as mudanças que vão acontecer nesse processo.

O Sr. Marcelo Wilk - Deixa ver se eu entendi a sua pergunta, Mateus, desculpa que

ficou muito baixo. Vocês hoje operam o segmento BM&F por conta e ordem. Entendi. Você gostaria de saber como vai ser feita essa transição?

O Sr. Mateus Escoldeiro - Isso.

O Sr. Marcelo Wilk - Em um primeiro momento, até novembro, o que nós vamos

fazer? Deixa eu só te fazer uma pergunta, uma curiosidade antes de eu responder. Vocês são agentes de custódia no segmento do BOVESPA também?

O Sr. Mateus Escoldeiro - Isso.

O Sr. Marcelo Wilk - E vocês também utilizam essa estrutura por conta e ordem para

operar no segmento BOVESPA?

O Sr. Mateus Escoldeiro - Na verdade, não. No segmento BOVESPA, nós operamos

direto. Só no segmento BM&F nós operamos por conta e ordem.

O Sr. Marcelo Wilk - O que nós pretendemos fazer? A ideia é abrir um código

operacional para vocês dentro da plataforma de cadastro. Então, por exemplo, hoje você tem o código, eu não me recordo aqui no segmento BOVESPA.

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O Sr. Marcelo Wilk - 308. Vamos supor que você abra, hipotético aqui. Nós daríamos

para você o código 309 no segmento para você operar por conta e ordem. As contas que você hoje utiliza serão migradas para baixo dessa estrutura. Um investidor é investidor. Nós faremos isso em conjunto com vocês e vamos reconstruir os vínculos de por conta e ordem desses que você utiliza hoje no segmento BM&F. Na prática, essa migração tende a ser um caminho muito suave, e o seu modo de operar continua o mesmo. Mas é algo que nós estamos entrando em contato com cada uma das instituições que utilizam por conta e ordem para desenhar, porque cada uma tem um jeito diferente de fazer. Então, nós estamos tentando, para cada uma das instituições, e a Clear era uma das que estavam aqui na lista. Nós devemos entrar entre a semana que vem e a outra em contato com vocês, para que possamos desenhar em conjunto essa mudança.

A Sra. Marina Penachio Caldas - Marcelo, deixa eu só complementar um item que hoje

vocês têm, o que nós chamamos de máscara, que é o identificador do cliente final. Essa máscara vai ser transformada que nem BOVESPA. Ela vai virar uma conta embaixo do participante. E nós vamos entrar em contato com vocês para fazer já uma operação e pegar essa indicação de conta, antes da virada em junho. Então, nós vamos fazer um trabalho junto com vocês para transformar essas máscaras em conta e nós vamos suprir no sistema já nessa forma de conta.

O Sr. Marcelo Wilk - Deixa eu só fazer um comentário em relação ao por conta e

ordem é isso. Esclareceu, Mateus?

O Sr. Mateus Escoldeiro - Na verdade, as dúvidas ainda ficam. Quando vocês entrarem

em contato é que nós vamos entender o que é. Mas, para esclarecer, nós vamos ter que aguardar um pouco.

O Sr. Marcelo Wilk - Isso, mas o que eu consigo te dizer é que é um procedimento que

está sendo construído por participante. Nós não vamos conseguir ter um padrão único, porque cada um tem uma peculiaridade.

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A Sra. Mediadora - Com licença, lembrando que para fazer perguntas, por favor,

digitem “*1”. Com licença, nossa próxima pergunta vem da Sra. Adriana Ferreira, XP Investimentos.

A Sra. Adriana Ferreira - Bom-dia, Marcelo. Bom-dia a todos. Eu sou da área de

cadastro da XP Investimentos., Eu gostaria de saber como vai ficar hoje no cenário atual da corretora. Nós fazemos uma importação através de um robô, que leva todos os cliente para a BM&F Serviços. Devido à demanda que nós temos, nós não teríamos como fazer isso cliente por cliente, pontualmente. Eu gostaria de saber se tem algum procedimento já em script para nós podermos alterar esse nosso robô para a nova plataforma de BM&F que está vindo por aí.

O Sr. Marcelo Wilk - Deixa eu só entender, Adriana. Hoje você usa um robô em tela, é

isso?

A Sra. Adriana Ferreira - É um robô que leva todos os clientes que são cadastrados no SINACOR e que enviam para a BM&F Serviços.

O Sr. Marcelo Wilk - Mas é um robozinho que preenche os campos da atual tela?

A Sra. Adriana Ferreira - Isso mesmo.

O Sr. Marcelo Wilk - A princípio, esse robozinho deveria ser adaptado às telas novas.

Isso até novembro. A partir de novembro, estou com o pessoal do SINACOR aqui. O próprio SINACOR já vai disponibilizar a vocês as interfaces automatizadas para esse tipo de utilização. Nós estamos falando de um gap entre julho e novembro, onde, eventualmente, algum tipo de adaptação nós teríamos que sentar com vocês para entender a melhor forma de ajustar o robô ou como causar o menor impacto nesse ajuste.

A Sra. Adriana Ferreira - Você acha que existe alguma possibilidade de, de repente,

vocês desenvolvendo algum script, não sei, pelo menos nesse período, para irmos adaptando o nosso robô para isso? É possível essa mudança?

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

O Sr. Marcelo Wilk - Nós precisamos sentar com vocês para entender a necessidade

específica, Adriana. Não consigo te responder nem sim nem não neste momento.

A Sra. Adriana Ferreira - Ok, então. Obrigada, Marcelo.

A Sra. Mediadora - Com licença, nossa próxima pergunta vem do Sr. Carlos Godoy, BM

Capital Market.

O Sr. Carlos Godoy - Bom-dia,. Marcelo. Eu escutei uma explicação sua sobre a

possibilidade de existirem códigos diferentes para o mesmo cliente. E um ponto que você colocou é que seria possível a consolidação de margem nessas contas. A única coisa que eu fiquei em dúvida é que nesse novo modelo de margem ela seria netada entre ela, que seria o diferencial do modelo que existe hoje. No caso dele ficar comprado, você até deu um exemplo que o cliente fica comprado em uma conta, vendido na outra, não teria o day trade.

O Sr. Marcelo Wilk - É que são duas coisas diferentes, Carlos. Eu talvez deveria ter

focado só na margem.

O Sr. Carlos Godoy - Não, está bem em linha com o que eu estou imaginando. Só que

nesse caso, falando em derivativos, ele seria chamado em margem na posição comprada e margem na posição vendida, correto?

O Sr. Marcelo Wilk - Se você fizer o vínculo de consolidação da margem, o sistema de

risco vai enxergar como sendo um portfólio único.

O Sr. Carlos Godoy - Nesse caso, mesmo que eu tenha conta separada, ele conseguiria

enxergar que uma neta outra?

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

O Sr. Carlos Godoy - Interessante. Está bom.

O Sr. Marcelo Wilk – Então, o que acontece? Só para melhorar o exemplo, vamos

supor que você tem opções de BOVESPA em uma conta e futuros em outra, só para darmos o exemplo. O que vai acontecer? Você vai ter que eleger uma dessas contas para ser a conta consolidadora. É lá que vai ser feito o depósito de colaterais. E o sistema de risco, quando ele enxergar, vai enxergar as duas contas como margens colaterais com um portfólio único para efeito do cálculo das disposições e das margens chamadas. E aí vai chamar um pela carteira total.

O Sr. Carlos Godoy - Perfeito. Muito obrigado.

A Sra. Mediadora - A próxima pergunta vem da senhora Carolina Alvim, ICAP

Corretora.

O Sr. Sérgio Amâncio - Bom-dia, não é a Carolina, é o Sérgio Amâncio. Nós queríamos

saber como está a entrega das novas versões do SINACOR+, porque nós mandamos um pacote de melhorias que nós entendemos que são impeditivos que gerarão impacto no IPN e tínhamos uma data inicial de que esse pacote viria agora em março. Só que o pacote recebido pela ICAP não contém essas melhorias que nós tínhamos indicado como impeditivas no passado. Nós gostaríamos de saber como anda esse processo.

O Sr. Kleber - Bom-dia Sérgio, tudo bem? As alterações que foram programadas para

março já subiram no site do SINACOR e já estão publicadas para uso.

O Sr. Sérgio Amâncio - Isso, nós já até validamos, inclusive, só que não vieram essas

melhorias que nós tínhamos apontado.

O Sr. Kleber - O que foi subido no site agora foi a entrega daquela instalação teste do

SINACOR. A versão que subiu agora contempla aquelas telas faltantes de cadastro de documentos e importação de arquivos de clientes especiais. As telas de consulta estão

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

sendo analisadas para melhorarmos as telas de consulta. Elas ainda não subiram para produção.

O Sr. Sérgio Amâncio - O senhor tem previsões de data para isso, Kleber?

O Sr. Kleber - Olha, o trabalho que está sendo executado planejamos para que a

entrega seja feita agora em maio.

O Sr. Sérgio Amâncio - Maio? Ok, está bom. Nós vamos depois enviar para você os

pontos novamente, porque tem mais algumas coisas, enfim, abertas. Nós precisamos discutir. Está joia?

O Sr. Kleber - Perfeito.

O Sr. Sérgio Amâncio - Obrigado.

A Sra. Mediadora - Nossa próxima pergunta vem da Sra. Adriana Gomes, Merrill Lynch. A Sra. Adriana Gomes - Bom-dia, Marcelo; bom-dia, Marina. Na verdade, a nossa

dúvida é com relação à harmonização das contas. Só para especificar um caso, nós temos um participante que tem contas diferentes nos segmentos BOVESPA e BM&F. Para esse caso, fica a nosso critério definir qual conta nós vamos manter ou não. Nós precisamos inativar ambas as contas e criar um novo número para ele?

O Sr. Marcelo Wilk - Vamos lá. Tudo bem Adriana? Bom-dia! Eu estou entendo que

nesse caso específico você está falando de um cliente que mantém dois códigos de conta, só que este, e mais, eu vou acrescentar uma condição, e esses códigos de conta são exclusivos desse cliente, ou seja, você não tem o mesmo código usado por clientes diferentes em segmentos diferentes. Só para nós podermos fazer o exemplo aqui.

Sendo esse caso, você tem duas, na verdade, você tem três opções, que passa a ser uma faculdade sua. A primeira é eleger uma das contas e encerrar o código da outra,

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

porque em tese você não tem duplicação, dois caras usando a mesma. Esse seria um jeito.

O outro é você, inclusive, manter as duas. De novo, passa a ser uma decisão de negócios da Merrill Lynch. E uma terceira opção, que talvez não faça tanto sentido nesse caso específico que você falou, é encerrar as duas e abrir uma terceira. Nós temos recomendado encerrar as contas e abrir uma terceira nos casos onde o mesmo código de conta é usado por clientes distintos nos segmentos distintos, que não me parece ser o caso que você expôs aqui.

A Sra. Adriana Gomes - Não, é. Na verdade, esse é o último caso que nós temos

mesmo. É o terceiro caso. Eu entendo que para esse cara nós temos a mesma titularidade, alterando com códigos diferentes nos segmentos. A decisão tem que ser: inativa nos dois e cria um novo para ficar equalizada a base, não é?

O Sr. Marcelo Wilk - Exato, inclusive pela manutenção de históricos e afins.

A Sra. Adriana Gomes - Tá bom, ótimo. Muito obrigada.

A Sra. Mediadora - A próxima pergunta vem da Sra. Leila Mota, Banco do Brasil.

A Sra. Leila Mota - Bom-dia. Bom-dia, Marcelo, Mariana. Eu tenho o seguinte

posicionamento: um item específico com relação a cadastro. Atualmente, o cadastro faz algumas restrições do tipo: o menor eu preciso encaminhar documentação etc. Na plataforma iCAD-X, isso também vai preservar, ou não, ou o arquivo vai, digamos assim, não vai fazer essa restrição para um CPF de menor, por exemplo?

O Sr. Marcelo Wilk - Você está dizendo na plataforma como um todo, já na primeira

entrada dela, certo?

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

O Sr. Marcelo Wilk - Vamos separar então BOVESPA de BM&F no mundo atual. No

mundo atual BM&F, salvo engano aqui, você já não consegue abrir esse tipo de conta. Você só consegue isso no atual segmento BOVESPA.

A Sra. Leila Mota - Perfeito.

O Sr. Marcelo Wilk - A ideia neste primeiro momento, quando nós implantarmos o

segmento BM&F, nós estamos implantando também sem essa possibilidade, a princípio. E a ideia é que na segunda etapa nós tentemos causar o menor impacto possível em termos de procedimento do que vocês utilizam hoje. O que equivale a dizer que nós vamos carregar essas contas que hoje são de menores e, a princípio, nós devemos manter, de novo a princípio, porque é algo que nós estamos dando uma finalizada até em termos de legislação, para ver como isso está colocado. Mas, a princípio, a ideia é manter um pouco do processo que é feito hoje. Nós não estamos pensando em simplesmente liberar, e fim de papo. Nós tendemos a ser um pouco mais restritivos nesse aspecto.

A Sra. Leila Mota - Então, deixa eu ver se eu compreendi. Eu preciso preparar meu

sistema para restringir esse tipo de cadastro, ou seja, inibir o envio de um CPF para a plataforma iCAD-X, um CPF de menor.

O Sr. Marcelo Wilk - Você está falando isso para o segmento BOVESPA?

A Sra. Leila Mota - Eu estou falando isso para o segmento BM&F, plataforma iCAD-X,

que entrará em vigor agora, este ano.

O Sr. Marcelo Wilk - Nesse caso, você não vai conseguir fazer, como você, de novo,

hoje, no atual segmento de derivativos, você já não consegue fazer esse tipo de coisa. Nós estamos mantendo essa restrição.

A Sra. Leila Mota - Perfeito, então em mantenho essa restrição para inibir o envio de

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

O Sr. Marcelo Wilk - Exato.

A Sra. Leila Mota - E no segmento BOVESPA, lá na frente, como é que vai ficar?

O Sr. Marcelo Wilk - Desculpa, eu estava tentando; é que deu um corte aqui. No

segmento BOVESPA, a ideia nossa, de novo, hoje você já tem um estoque de contas abertas com essa característica, correto?

A Sra. Leila Mota - Perfeito.

O Sr. Marcelo Wilk - Nós vamos fazer a migração dessas contas, mantendo essas

características. E a ideia é que para esse tipo de operação nós mantenhamo, que tenha a possibilidade de vocês continuarem abrindo contas para operar especificamente nesse mercado.

A Sra. Leila Mota - Compreendo. Para o mercado, segmento BOVESPA, equities, no

caso, haverá a permissão. E para o segmento de derivativos não.

O Sr. Marcelo Wilk – Isso! Nós estamos procurando manter exatamente o modus

operandi atual.

A Sra. Leila Mota - Perfeito, ok. Eu tenho outra pergunta com relação a cadastro de

vínculo. Pode ser neste momento?

O Sr. Marcelo Wilk – Claro! Fique a vontade.

A Sra. Leila Mota - Bem, eu estou entendendo que o cadastro do vínculo segue

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

O Sr. Marcelo Wilk - No modelo novo, deixa eu só entender, Leila. Você está falando

assim: nas novas interfaces automatizadas que serão disponibilizadas ao mercado, se vai existir a possibilidade de automação dos vínculos. É essa a pergunta?

A Sra. Leila Mota - Mais ou menos. Nesse novo padrão do iCAD, eu envio um arquivo

no padrão de mensageria 2122, incluindo o investidor. Nessa inclusão, eu já identifico o vínculo, ou seja, para uma conta eu já tenho uma conta desse investidor, envio nesse arquivo essa informação e também todos os vínculos, todos os códigos que eu destinaria como vínculo para essa conta. É isso?

O Sr. Marcelo Wilk - Não, são momentos distintos. Você tem um primeiro momento

que é abertura da conta e o cadastramento do investidor, que é um conjunto de interfaces, é um determinado arquivo, um determinado código de mensagem que eu não vou me lembrar do nome agora. E você tem um segundo conjunto de mensagem de arquivos para efetivar a vinculação. Então, em termos de fluxo, você tem um primeiro momento, abertura, e num segundo momento a vinculação. Não é um momento único, onde você consegue fazer as duas coisas.

A Sra. Leila Mota – Compreendi, a vinculação segue depois. Só mais uma questão.

Baseado no que foi colocado na questão das telas, agora, já a partir de maio, junho, já serão, nós já conheceremos as telas da plataforma iCAD-X, no segmento BM&F. É possível num primeiro momento eu criar, digamos assim, um aplicativo para preenchimento dessas telas? Essas telas vão continuar, é claro. Mas, enfim, em um primeiro momento, o preenchimento dessas telas poderia ser feito automatizado, digamos assim, ao invés do envio do arquivo?

O Sr. Marcelo Wilk - Olha, é um pouquinho a pergunta que nós respondemos da XP.

Em relação, se o desejo da instituição for, nós não recomendamos, mas se o desejo da instituição for construir um robô que pegue os dados de um lugar e preencha automaticamente em uma tela no outro, é uma faculdade que vocês têm de preencher, é algo que vocês devem estudar internamente. Sempre lembrando que a partir de novembro vocês passam a ter efetivamente os arquivos. Precisa fazer um trade-off, uma escolha do que eventualmente adaptar e em qual momento adaptar. Mas, de novo, é algo que se torna uma opção da própria instituição.

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

Em termos tecnológicos - o pessoal de TI está falando aqui -, em tese, é possível você construir, sim. Mas, enfim, é algo que vocês terão de avaliar dentro de casa.

A Sra. Leila Mota - Compreendi. Mais uma questão: os vínculos, são vários vínculos.

Ocorrerá o vínculo de consolidação de margem, o vínculo de repasse, etc. Para cada vínculo, são códigos diferentes, é isso? Ou o tipo de vínculo, ou seja, a numeração, é que vai, digamos assim, definir se é um vínculo de repasse ou vínculo de consolidação de margem?

O Sr. Marcelo Wilk - Não. Um dos campos do vínculo vai ser o tipo dele. O que vai

definir a finalidade ou a utilização dele é o tipo dele e não a numeração. Por exemplo, você tem um vínculo que chama consolidação de margem. Ele é tipo consolidação de margem. Você tem outro vínculo que é tipo repasse. Você tem outro vínculo que é tipo exercício de opções. E aí por diante. Então, não é a numeração, mas sim a tipagem que é um dos campos dele.

A Sra. Leila Mota - Ok. E para uma conta, digamos, uma conta de um investidor, aqui

do PLD, digamos. Nós podemos ter ñ vínculos para ñ corretoras?

O Sr. Marcelo Wilk - O destino, o PLD como recebedor dos repasses, pode ter vários

vínculos para uma conta origem. Você pode ter ñ contas origem ligadas a um único destino. Exemplificando: você tem o fundo A no PLD, que opera pela corretora Um, Dois, Três e Quatro. Corretoras A, B, C e D. Então, você pode abrir uma conta de repasse para cada uma, uma conta desse fundo, e fazer um vínculo de repasse para cada uma dessas corretoras, sendo que o destino é essa única conta, embaixo do PLD.

A Sra. Leila Mota – Então, eu vou precisar ter várias contas por conta de trabalhar com

ñ corretoras.

O Sr. Marcelo Wilk - Esse é um modelo. Você pode usar um outro modelo, que é você

abrir uma conta de brokeragem, operar utilizando mecanismos de brokeragem com essas corretoras, você receber em uma conta brokeragem dentro do PLD e depois fazer a distribuição.

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

A Sra. Leila Mota - Sim, aí eu fico responsável pela alocação.

O Sr. Marcelo Wilk - Exato. São essas duas formas de se trabalhar, sendo que na

primeira você faz um repasse automático.

A Sra. Leila Mota - Perfeito.

O Sr. Marcelo Wilk - Dá direto no nível da conta.

A Sra. Leila Mota - Ok, muito obrigada.

A Sra. Mediadora - Próxima pergunta vem da senhora Tauana Lima, BRB

Investimentos.

A Sra. Tauana Lima - Bom-dia. No segmento BOVESPA, a BRB DTVM possui o cadastro

dos seus clientes debaixo do participante e os arquivos ficam custodiados lá. No segmento BM&F, nós operamos com nossos ativos custodiados em corretoras, em contas cadastradas nas corretoras. Isso também vai mudar?

O Sr. Marcelo Wilk - Isso tem a ver com a pergunta do Mateus, da Clear, sobre o por

conta e ordem. Então deixa eu tentar reproduzir o que você perguntou aqui, para ficar claro para todo mundo e para nós mesmos.

Hoje você tem um código da BRB no segmento BOVESPA, onde você é agente de custódia, e guarda os ativos com você. Eventualmente, você pode até vir a operar um por conta e ordem nesse segmento, mas sempre guardando as posições junto com você. No segmento de derivativos, você utiliza a estrutura de por conta e ordem, escondendo os clientes embaixo das diversas corretoras por onde você opera.

Como é que fica isso lá na frente? Você tem duas possibilidades, e aí vocês vão ter que estudar dentro da estrutura de vocês. Se o desejo da instituição for passar a carregar posições lá na frente e ser responsável pela liquidação, vocês passam a ter a possibilidade de se tornarem um PL, participante de liquidação, onde você poderia receber repasses, guardar as posições de derivativos e, eventualmente, fazer o

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

controle das garantias diretamente e operacionalizar a liquidação junto ao membro de compensação diretamente. Esse é um modelo possível.

O segundo modelo que vocês devem estudar é a manutenção dessa estrutura com conta e ordem. E para isso, cai um pouco na resposta que nós tínhamos dado para o Mateus, a princípio, de modo geral, nós vamos, em termos de estrutura de participantes, você vai ganhar um código dentro do segmento BM&F. Todos os cadastros de clientes seus migrarão para baixo desse código e serão estabelecidos vínculos por conta e ordem nas corretoras que você já opera hoje, para que elas possam carregar as posições. Bem parecido com a forma que você utiliza atualmente.

E nós já temos mapeados todos os participantes que utilizam esse modelo. Em breve, já estamos entrando em contato com alguns, de acordo com uma determinada sequência. O BRB é um deles e, logo logo, nós vamos sentar com você para entender qual é o melhor modelo, qual é o modelo de negócio que vocês desejam para desenhar em conjunto com você a migração do que vocês têm hoje para o que vocês terão no futuro.

A Sra. Tauana Lima - Ok, obrigada.

A Sra. Mediadora - Próxima pergunta vem da Sra. Elza Cager, Itaú Unibanco.

A Sra. Elza Cager - Bom-dia. Já foi respondida a pergunta que nós íamos fazer.

A Sra. Mediadora - Próxima pergunta vem da senhora Cíntia Abreu, BTG Pactual.

O Sr. Rafael Rezende - Bom-dia. Na verdade, é Rafael Rezende, da Pactual. Tudo bom?

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

O Sr. Rafael Rezende - É o seguinte: no segmento BOVESPA, no novo modelo de

contas onde eu posso eventualmente não ter aberto nas corretoras o cliente final, eu ter apenas um vínculo direcionando operações de logísticas para o PLD, ou um vínculo para as opções, existem outros produtos no mercado que têm como base a custódia na corretora, como por exemplo o termo e o aluguel. No caso desses produtos, vai ser possível também direcionar um vínculo para essas operações ou essas operações continuarão sendo registradas nas corretoras?

O Sr. Marcelo Wilk - Rafael, repete o final da pergunta, por favor.

O Sr. Rafael Rezende - Claro. A ideia é a seguinte: o produto ou o aluguel, quando as

operações são registradas em cliente individualizados nas corretoras. Eu poderia ter, eventualmente, um direcionamento da oferta de aluguel para um PLD? Porque eu deixaria de ter as contas do à vista abertas nas corretoras, mas teria que manter esse cadastro lá para poder registrar o aluguel.

O Sr. Agenor - Daniel, essa é uma pendência nossa, se nós vamos fazer repasse no

aluguel ou não. Isso nós estamos discutindo. Como é uma implementação para 2014, nós esperamos proximamente já comunicar essa pendência que ficou conosco. Porque é uma questão mais de modelo, se existirá repasse no aluguel. Não é isso?

O Sr. Rafael Rezende - Não, a minha pergunta é assim.

O Sr. Marcelo Wilk – Então, o Agenor complementou aqui, Rafael. Não sei se ficou

claro. Mas esse é um dos pontos que, inclusive, foi assunto no GT Teste, É uma das definições que nós ainda estamos devendo a vocês, essa eventual mudança do modelo que vocês tem hoje para poder carregar esse tipo de posição e poder recebê-la por meio de repasse. Em breve, nós esperamos divulgar isso.

O Sr. Rafael Rezende – Excelente! Se eu puder continuar, eu tenho dúvida de como é

que são as mudanças na custódia de ouro. Eu estou entendendo que há uma mudança, principalmente nas mensagens. As mensagens vão vir como uma posição em Bolsa e a operação continuar sendo em BM&F. Vocês poderiam explicar um pouquinho como fica o ouro?

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O Sr. Marcelo Wilk - Claro, sem problema algum. Todo ambiente onde é feita a guarda

do ouro, ou a guarda das posições de ouro dos investidores, que hoje utilizam um determinado sistema no segmento de derivativos e main frame, vai migrar essas posições, o controle delas migram para dentro do ambiente da central depositária. Toda a plataforma que vocês hoje utilizam para ações e para renda fixa, privada e afins, vai passar também a contemplar o ouro como um dos ativos a mais dentro da conta do investidor.

Respondendo à sua pergunta, primeiramente nós temos essa mudança de plataforma tecnológica. Ao mudar para a plataforma da custódia, da central depositária, vocês vão ter acesso. Hoje, vocês não têm interfaces para utilização desse produto, ou as interfaces são muito deficientes, ou não atendem totalmente a necessidade de vocês. Vocês passarão, por exemplo, a poder consultar saldos, utilizando os atuais arquivos que vocês usam para ações. Passa a ser um ativo adicional dentro da custódia que vocês têm hoje.

Em termos de negociação, o que muda? Na verdade, vocês hoje já negociam esse ativo no PUMA. Isso não muda; ele continua sendo negociado. Atualmente, toda a parte de alocação e liquidação é feita dentro do main frame, e no modelo atual de derivativos, quando vocês tiverem essa migração, já em novembro, ele tende, ele já entra na clearing unificada. Ele passa a ter um tratamento similar ao atual tratamento de equities, em termos de liquidação, com possibilidade eventual de recompra, e aí vai.

O Sr. Rafael Rezende - Mas então eu vou ter a alteração no segmento de BM&F e a

liquidação via a tarefa de equities?

O Sr. Marcelo Wilk - Na verdade, lá na frente, você não tem mais uma liquidação de

equities ou uma liquidação de derivativos. Você passa a ter uma clearing, uma pós-negociação unificada.

O Sr. Rafael Rezende - Mas isso mais na frente. Nesse primeiro momento fica meio

divido, não?

O Sr. Marcelo Wilk - Em 2013, o que acontece? Você tem uma pós-negociação que só

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

mudou em 2013 numa clearing, e você continua com a CBLC em outro. Isso em 2013. O que nós estamos mudando é plataforma nesse primeiro momento e, eventualmente, algumas mudancinhas de modelo. Mas os mercados ainda continuam segregados em termos de liquidação.

O que estamos mudando é a plataforma nesse primeiro momento e, eventualmente, algumas mudancinhas de modelo. Mas os mercados ainda continuam segregados em termos de liquidação.

O Sr. Agenor Silva Júnior – É importante ressaltar que a liquidação do ouro, agora em

2013, ocorre na câmara de derivativos, mas já usa, vamos dizer assim, parte do

(inaudível), da estrutura que será usada para a liquidação de ações em 2014.

Em termos do controle de produções, operações a liquidar em ouro, já começará a aparecer no controle de produções de maneira semelhante à que aparecerá lá na frente operações a liquidar de ações.

O Sr. Marcelo Wilk – E a custódia efetiva, que aí é outro item. Você tem a página de

negociação, que é o PUMA; você tem a clearing efetivamente, que é isso o que o Agenor complementou agora, e você tem a guarda das posições de ouro.

A guarda das posições de ouro já vai utilizar, aí sim. Essa, já em 2013, passa a utilizar a atual estrutura CBLC da depositária para a guarda dos ativos.

A impressão que eu tenho, Rafael, pela sua pergunta, é que você, eventualmente, está enxergando a parte de depositária junto com a parte de clearing como uma coisa só e que, ao migrar, migraria tudo. Mas não. Vamos enxergar isso como duas linhas separadas, nas quais pegamos toda essa parte de clearing, faz a transformação para essa nova plataforma unificada, que num primeiro momento tem só derivativos, nesse primeiro momento em 2013. A plataforma de depositária, essa sim, já entra unificada a partir de 2013, com equities e ouro nesse primeiro momento.

O Sr. Rafael Rezende – É exatamente isso. Eu deixo de ter a opção de deixar a custódia

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

O Sr. Marcelo Wilk – Exatamente! Você passa a ter uma custódia via BM&FBOVESPA,

já unificada. E sim, precisa estar embaixo de um agente de custódia.

O Sr. Rafael– Ok. Obrigado.

A Sra. Mediadora – Próxima pergunta vem da Sra. Marisa Amaral Tannis, Coinvalores.

A Sra. Marisa Amaral Tannis – Bom-dia.

O Sr. Marcelo Wilk – Bom-dia.

A Sra. Marisa Amaral Tannis – A minha dúvida é sobre a parte de certificação. Nós

hoje somos usuários do SINACOR+ também. Eu gostaria de saber um pouquinho mais. Terá uma parceria do SINACOR junto com a corretora e vocês; vocês disponibilizarão toda a parte de tela da rede de serviço. Poderiam falar um pouquinho desse assunto?

O Sr. Marcelo Wilk – Poderíamos sim. Mas, só reforçando, parceria SINACOR e Bolsa

sempre ocorrerá, independente de qualquer momento. Primeira coisa que eu queria reforçar aqui.

Em termos da certificação dessa plataforma de cadastro, como estamos prevendo? Eu falarei da ótica, um pouquinho das telas do sistema novo primeiro.

Já no final de abril serão liberadas a vocês as novas telas da plataforma de cadastro da Bolsa. O Valter, daqui a pouco, vai complementar do SINACOR+. Isto posto, não estamos prevendo nesse primeiro momento o teste ou a certificação das interfaces automatizadas. Esse teste, essa certificação das interfaces automatizadas, entra a partir de junho/julho, quando entrar todo o resto do programa IPN para certificação.

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

Então, vamos lá: num primeiro momento, somente telas. Num segundo momento, interfaces automatizadas já em parceria total com o SINACOR+, para que vocês possam, em ambiente de certificação, fazer tudo isso. Agora o Valter falará um pouquinho sobre essa segunda parte.

O Sr. Valter Aparecido de Oliveira – Complementando a parte do SINACOR, vocês

receberão uma versão aproximadamente em maio, para que vocês possam fazer as colocações de vocês e levar isso para a profissão e para dar ao SINACOR. Não existe a questão de certificação, exatamente pelo que o Marcelo Wilk comentou.

Nesse primeiro momento, não teremos trocas de arquivos, não terá a mensageria para o iCAD-X. Então, não tem processo de certificação, mas existe um processo de homologação da corretora. A partir de julho, quando entrará a mensageria, aí você passa a fazer uma certificação da parte de mensageria, que são as trocas de arquivos.

A Sra. Marisa Amaral Tannis – Ótimo. Obrigada.

A Sra. Mediadora – Próxima pergunta vem do Sr. Marcos Bacon, J.P. Morgan.

A Sra. Marli Gomes – Bom-dia. É Marli, do J.P. Morgan. Marcelo, em frente aos

códigos de vínculo, quando vocês se referem a códigos de vínculo no mainframe, os códigos serão os números das contas, correto?

O Sr. Marcelo Wilk – Você está dizendo no modelo novo?

A Sra. Marli Gomes – Exato.

O Sr. Marcelo Wilk – Sim. É que hoje, como funciona? A resposta é sim, mas deixe-me

esclarecer um pouco melhor. Hoje você tem numeração de contas e um código adicional que identifica o vínculo.

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

A Sra. Marli Gomes – Fictício. Exatamente.

O Sr. Marcelo Wilk – Esse último cara que falamos agora some e, ao você realizar

locação para a conta, automaticamente o repasse será feito. Então sim, a resposta é: para você fazer um repasse, basta indicar o número da conta que ela passa ao código que você precisa utilizar.

A Sra. Marli Gomes – Perfeito. Eu tenho outra pergunta, Marcelo. Referente à

liquidação da taxa de custódia de ouro, ela se dará no agente de compensação, onde estará alocada a custódia, ou na corretora?

O Sr. Marcelo Wilk – Você pode repetir para mim, Marli, por favor?

A Sra. Marli Gomes – Como fica a taxa de liquidação de custódia? A taxa de custódia

mensal dos clientes será debitada onde, financeiramente falando?

O Sr. Marcelo Wilk – A taxa de custódia, não a taxa de liquidação?

A Sra. Marli Gomes – Não. A taxa de custódia.

O Sr. Marcelo Wilk – Ela será debitada na agente de custódia.

A Sra. Marli Gomes – Está fechado. Ok. Muito obrigada, Marcelo.

A Sra. Mediadora – Próxima pergunta vem do Sr. José Valbusa, Bradesco.

O Sr. José Valbusa – Bom-dia, pessoal. A minha dúvida é a seguinte: como só

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

unificação das contas, apenas nas contas iguais com titularidade BM&F e CBLC, as contas de investimento deverão obrigatoriamente ser tratadas. Como será feito esse tratamento?

O Sr. Marcelo Wilk – Obrigado, José. Boa pergunta. Em relação às contas

investimento, primeiro elas deixam de existir no modelo novo. Para isso, teremos um processo de transição para a extinção dessas contas.

E, como funcionará esse processo? Ele funcionará da seguinte forma: nós estamos fazendo um trabalho junto com vocês para passar essas contas atuais, atacar cada um dos participantes que hoje ainda tem esse tipo de conta. Nós já propusemos um procedimento de desvinculação, inativação e conversão dessas contas de conta investimento para conta de depósito normal. E isso é voluntário atualmente.

O Sr. José Valbusa – Isso é voluntário e é o participante que tem que fazer?

O Sr. Marcelo Wilk – Isso, atualmente. Na virada, o que estamos propondo, e isso será

objeto junto com... Vocês não estavam no comecinho. Então acho que vale a pena só reforçar. Esse tipo de transição em conjunto com a transição dos vínculos será objeto de um ofício comunicado, que deve sair entre hoje e o começo da semana, que vem explicando o procedimento correto e os prazos.

Mas eu já adiantarei aqui para você. Existe esse procedimento, que é voluntário. Uma vez que não seja executado lá na virada, e aí estamos prevendo fazer isso de maio para junho, o que acontecerá? Automaticamente, a BM&FBOVESPA, na virada desse mês, fará a desvinculação e a conversão das contas para os participantes que não tiverem feito esse tratamento ao longo do tempo.

Será uma coisa automaticamente feita de maio para junho. Isso vai dizer o seguinte: se vocês, eventualmente, entenderem que devem aguardar, nós faremos esse tipo de processamento de uma forma mais automatizada para vocês.

Sempre lembrando que uma preocupação inerente a isso é a questão da cobrança. Vale a pena falarmos um pouco sobre isso. Hoje, ao utilizarmos contas de

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

investimento, vocês têm a faculdade de fazer a vinculação entre essa conta e uma conta de depósito normal. Para efeito de cobrança de custódia, emissão de informativos e por aí vai, nós hoje enxergamos isso como sendo uma conta única. Lá na frente, quando fizermos essa desvinculação, não mais isso será enxergado como uma conta única, mas sim como duas contas.

Por isso, é importante vocês fazerem uma transição anterior, que é, eventualmente, a escolha de uma dessas contas, para que ela carregue todas as posições de custódia, de proventos e por aí vai. Para o momento em que fizermos a desvinculação vocês não tiverem uma cobrança dupla. É um ponto de atenção que vocês devem ter. Ficou claro, José?

A Sra. Francinete – Ficou. Posso só fazer mais uma pergunta.

O Sr. Marcelo Wilk – Claro. Quem está falando?

A Sra. Francinete – É a Francinete. Hoje o Bradesco tem uma estrutura de um mesmo

cliente ter mais de uma conta a estabelecer. Nós temos três usuários de custódia, só que por força de carteiras gerenciais, então o mesmo CNPJ dentro de um mesmo usuário tem mais uma conta a CBLC. Nessa nova metodologia, eu poderei continuar usando esse processo?

O Sr. Marcelo Wilk – Estamos falando somente de conta CBLC, certo?

A Sra. Francinete – Certo. De conta CBLC num usuário de custódia.

O Sr. Marcelo Wilk – Esse usuário de custódia não tem nenhum reflexo no BM&F?

A Sra. Francinete – Não, tem só na compensação. Não, mentira. É só agente de

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

O Sr. Marcelo Wilk – Nesse caso específico, se vocês quiserem manter ñ contas para

um mesmo investidor, é a vontade. Isso não estamos mudando.

A única coisa que estamos mudando é se você eventualmente tivesse a mesma numeração de conta utilizada para derivativos em outro investidor. Aí sim, teríamos que fazer um processo de harmonização.

A Sra. Francinete – No caso de um cliente meu que tem nove contas CBLC embaixo do

meu agente de custódia. Se esse cliente tiver conta não participando de negociação igual, tem alguma diferença? Porque ele também opera nas corretoras.

O Sr. Marcelo Wilk – Não tem problema nenhum. Ele pode. São estruturas diferentes.

A Sra. Francinete – É que depende da estrutura do agente participante custodiante,

não é isso?

O Sr. Marcelo Wilk – Isso.

A Sra. Francinete – Obrigada.

O Sr. José Valbusa – Eu tenho outra pergunta. Aqui é o José Valbusa. Está me ouvindo?

Eu fiz um questionamento na Bolsa, e me falaram o seguinte: a Bolsa enviará, quinzenalmente, uma planilha contendo todas as duplicidades de contas iguais em ambos os segmentos com titularidade diferente. Porém, o tratamento dessas informações, assim como a criação de novos códigos de contas, serão de responsabilidade do participante. Poderia esclarecer, por gentileza, como seria essa definição do participante, como o participante vai proceder?

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

O Sr. José Valbusa – Vou reler. A Bolsa enviará, quinzenalmente, uma planilha

contendo todas as duplicidades de contas iguais em ambos os segmentos com titularidade diferente. Porém, o tratamento dessas informações, assim como a criação dos novos códigos de contas, serão de responsabilidade do participante.

O Sr. Marcelo Wilk – Ok. Vou esclarecer então. Esse é o caso típico, onde você tem a

mesma numeração utilizada por investidores em segmentos diferentes. Você tem a conta número 10 para a BM&F, que é utilizada pelo José; a conta número 10 para a BOVESPA, embaixo do mesmo participante, é utilizada pela Fran, por exemplo.

Lá na frente, o que acontece? Qual é o procedimento de transição que estamos sugerindo para vocês? Abre uma conta nova para o José, abre uma conta nova para a Fran, transfere as posições dessas contas, dessa conta nova, de modo que essas contas novas tenham uma numeração única, não possa ser utilizada por mais de um investidor e inativem as contas atuais.

Esse é o procedimento que estamos sugerindo para vocês. E para quê? Para que lá na frente essa conta número 10 não possa mais ser utilizada, porque ela não é nem da Fran nem do José. Se tivermos que optar por alguém, eventualmente, teremos todo o problema com o histórico de operações de cada um deles.

A Sra. Francinete – Só para eu entender melhor, ainda não está muito claro. Por

exemplo, especificando aqui no Bradesco, nós temos três usuários como agentes de custódia, um usuário como agente de compensação. Assim, essa duplicidade de contas, com certeza dentre os usuários de custódia, isso acontece. Você tem um cliente 10, por exemplo, no 2729, que é o José; e o cliente 10 1346, que é a Maria.

O Sr. Marcelo Wilk – Nesse caso, Fran, desculpe te interromper, mas nesse caso

específico você não tem que fazer nada. Mas, deixe-me falar outro caso que vocês têm que fazer. Vocês têm o código da Corretora Bradesco.

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

O Sr. Marcelo Wilk – A Corretora Bradesco opera tanto em derivativos quanto em

equities.

A Sra. Francinete – Segmentos diferentes.

O Sr. Marcelo Wilk – Isso, da mesma corretora 72. Por força histórica, o nosso sistema

de cadastro são segmentos separados. Nesse tipo de situação, você pode ter a conta 10 embaixo da 72, com o José operando com os segmentos de derivativos, e a conta 10 no segmento da CBLC, no segmento BOVESPA, com a Fran operando.

No caso de que estamos falando, com a mesma numeração, com investidores distintos embaixo do mesmo código de participante, o que você tem a fazer é esse procedimento que comentamos agora pouco.

O Sr. José Valbusa – Então não é o nosso caso.

A Sra. Francinete – Entendi.

O Sr. José Valbusa – Então está ótimo. Muito obrigado.

O Sr. Marcelo Wilk – Ótimo, estamos à disposição.

A Sra. Mediadora – Próxima pergunta vem do Sr. Jefferson Macedo, GRADUAL

Investimentos.

A Sra. Lílian – Bom-dia, é a Lílian. O Jeferson está acompanhando. Eu queria fazer uma

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

Nós estamos aqui na GRADUAL num processo de cadastro externo no qual cadastramos e enviamos informações para o SINACOR através de uma tabela que o Valter sabe. A pergunta é a seguinte: por conta do iCAD-X, no segmento BOVESPA, haverá mudança na estrutura dessa tabela?

Porque, nos documentos divulgados pelo SINACOR, mudança de estrutura do banco, eu não encontrei mudança nessa tabela. Então, eu estou me sentindo confortável de que não haverá mudança nenhuma nessa estrutura. Está correto isso?

O Sr. Valter Aparecido de Oliveira – Correto Lílian. Para o primeiro segmento que

entrará no mapeamento não houve necessidade de fazer alteração nessa tabela. Esse é o menor impacto para instituições que utilizam essa tabela para fazer tipo de serviço, ok?

Para o segundo segmento de equities, ok; se surgir alguma necessidade, nós, com antecedência, vamos informá-los, ok?

A Sra. Lílian – Ok, Valter. Aproveitando o ensejo, farei outra pergunta. Eu tenho lido

todos os documentos lá no site, na página do IPN, que diz assim: “mudanças realizadas na tabela tal”, “alterações realizadas na tabela tal”. Isso vocês ainda vão realizar no banco das corretoras, não é?

O Sr. Valter Aparecido de Oliveira – Correto. Aquelas alterações são as versões que

estarão disponibilizadas para o IPN. Você ainda receberá essas versões com essas alterações.

A Sra. Lílian – Sabe por quê? Porque eu acompanho o documento do SINACOR, de

estrutura de banco, e nenhuma tem aqui na GRADUAL alguma modificação.

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CALL com o Mercado – Integração das Clearings

O Sr. Valter Aparecido de Oliveira – Correto. Esse é um documento técnico, para que

vocês possam fazer as análises de impacto no sistema de vocês.

A Sra. Lílian – E é isso que eu estou fazendo todo dia, todo dia que sai uma versão

nova.

O Sr. Valter Aparecido de Oliveira – Correto. O William está aqui e quer

cumprimentá-la.

A Sra. Lílian – Oi, William! Tudo bem com você?

O Sr. William Gouveia – Tudo bem; e você?

A Sra. Lílian – Tudo bem.

O Sr. William Gouveia – Só para dar um pouco mais de esclarecimento no documento.

Na verdade, agora em abril, maio, vocês receberão uma primeira versão que contemplará o iCAD-X referente ao primeiro IPN. Essa TSC que você vê aí no final do documento, você já terá contato com essas alterações agora em maio.

Agora, essa assinatura TMF que você vê, você só conseguirá enxergar isso no SINACOR quando mandarmos a versão de junho/julho, que aí contempla mais módulo do SINACOR. Está bom?

A Sra. Lílian – Maravilha! Obrigada, William. Obrigada, Valter.

A Sra. Mediadora – Com licença. Lembrando que para fazer perguntas, por favor,

(37)

CALL com o Mercado – Integração das Clearings

A Sra. Elza Eraclide – Oi, não é a Cíntia; é a Elza, BTG Pactual. A nossa pergunta é a

seguinte: se eu tiver o mesmo cliente numa conta com marcação de Bolsa e uma segunda conta para o mesmo cliente com marcação de BM&F e eu decido inativar ambas as contas e crio uma terceira, como será feita a migração das posições para essa terceira conta, para a nova conta?

O Sr. Marcelo Wilk – Oi Elza. É o Marcelo. Tudo bem?

A Sra. Elza Eraclide – Tudo joia.

O Sr. Marcelo Wilk – Nessa hipótese de você abrir uma conta nova para fazer a

transferência tanto de BOVESPA quanto de BM&F para esse investidor, primeiro: no segmento BOVESPA você faria... Em ambos os segmentos, na verdade, são os mesmos processos de transferência que você já utiliza hoje para transferir tanto as posições quanto, eventualmente, ativos.

Tanto o processo de abertura que está nas mãos de vocês quanto, eventualmente, os fluxos atuais de transferência é o que vocês tem que utilizar.

A Sra. Elza Eraclide – Ok. Mais uma pergunta aqui da BTG. Nós recebemos uma

listagem dos tipos de vínculo. Nós alteramos os vínculos de Tipo 2 para 3 e estamos finalizando os vínculos Tipo 1. A questão é a seguinte: existem vínculos de Tipo 1 que ainda usamos. Eles serão cancelados, morrerá o Tipo de Vínculo 1, ou ainda permanecerá?

O Sr. Marcelo Wilk – O Tipo de Vínculo 1 é o de Brokeragem, correto?

A Sra. Elza Eraclide – Isso. Correto.

O Sr. Marcelo Wilk – A única coisa que vai acontecer com o vínculo de Brokeragem é

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