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Brasileiro de. PNQC prepara-se para salto de qualidade - Submarinos estimulam economia

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A revista brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos. Ano 25 / edição 140. Especial 26º CBM

Edição E

sp

ec

ial • 1

40

26º CoNGrESSo

BrASilEiro dE

MANutENção

ExPoMAN 2011

CuritiBA ABrE AS PortAS PArA oS GrANdES

EvENtoS dE GEStão dE AtivoS do BrASil

(2)

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registradas da ExxonMobil Corporation ou de uma de suas subsidiárias.

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manutenção

Sumário

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evistaoficialdaabRaman

|

ano

25 |

n

º 140

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2011

Nossa Capa

«

Curitiba, capital do 26º CBM

Sensor

«

Notícias empresariais

Ponto de Vista

«

Soldagem na indústria sucroalcooleira

Manutenção, Ciência e Inovação

«

Sobressalentes em manutenção

Programação Oficial

Destaque

«

Submarinos brasileiros

«

Manutenção em Itaipu

«

Nova escola na Revap

Ação Brasil

«

Seminário Internacional em SP

«

Certificação no Ceará

PNQC

«

Novo patamar

05

09

12

18

20

20

28

30

39

Palavra do Presidente

«

A Primavera da Gestão de Ativos

Edição ESpEcial

Saudação aos Congressistas

«

Ricardo Barros, secretário da Indústria e Comércio do Paraná

(4)

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gosto

2011

04

Correspondente InternaCIonaL

França

Celso de Azevedo

(ASSETSMAN)

cazevedo@assetsman.com

MANUTENÇÃO é uma publicação

bimestral da ABRAMAN – Associação Brasileira de Manutenção ISSN 0102-9401

Endereço

Avenida Marechal Câmara 160, grupo 320, Edifício Orly - Centro CEP 20 020-080

Rio de Janeiro, RJ Tel.: (21) 3231-7000 Fax: (21) 3231-7002

Críticas, dúvidas e sugestões:

revistamanutencao@abraman.org.br www.abraman.org.br

As ideias expressas nos artigos assi-nados não refletem necessariamente a opinião da ABRAMAN.

Presidente

João Ricardo Barusso Lafraia

(PETROBRAS / REDUC)

Vice-presidente

Rogério Arcuri Filho

(ELETRONUCLEAR)

Diretor de Administração

Bernardo Frydman

(PETROBRAS)

dIretores naCIonaIs

Carlos Waldemar Wilke Diehl

(BRASKEM)

Evandro de Figueiredo Neto

(ARCELORMITTAL TUBARÃO)

Hélio Burle de Menezes

(CHESF)

Pedro Augusto Cardoso da Silva

(METRÔ RIO)

Ricardo Medeiros

(FURNAS)

Gerente executivo

Athayde Araújo Tell Ribeiro

(ABRAMAN)

dIretores das FILIaIs

FILIAL I (PA-AC-AP-RO-RR)

Wladson de Souza Lima

(ENGENORTE ENGENHARIA)

wladson@engenorte.com.br

FILIAL II (BA-SE)

Carlos Alberto Stagliorio

(STAGLIORIO ENGENHARIA)

stagliorio@stagliorio.com.br

FILIAL III (MG)

Hiram Reis Filho

(COMAU)

hiram.reis@comau.com.br

FILIAL IV (RJ)

Ernesto Roberto Pinto de Oliveira

(METRÔ-RIO)

eroberto@metrorio.com.br

FILIAL V (SP-MS)

Célio Cunha de Almeida Prado

(SABESP)

ccprado@sabesp.com.br

FILIAL VI (RS)

José Luís Casarotto

(BRASKEM)

jose.casarotto@braskem.com.br

FILIAL VII (PR-SC)

Takao Paulo Hara

(HARA ENGENHARIA)

takaophara@gmail.com

FILIAL VIII (DF-GO-MT-TO)

Carlos Humberto de Souza E Silva

(ELETRONORTE – TOCANTINS)

carloshumberto@eln.gov.br

FILIAL IX (ES)

Paulo Barbosa

(ASSERTEC ENGENHARIA)

assertec.vix@gmail.com

FILIAL X (MA-PI)

Roger Toledo Gissoni

(CEMAR)

roger.gissoni@cemar-ma.com.br

FILIAL XI (CE-RN)

Cícero Roberto de Oliveira Moura

(PETROBRAS)

crmoura@petrobras.com.br

FILIAL XII (PE-AL-PB)

Marco Antonio Souza Brito

(CPS – TEROTEC)

terotecbrito@uol.com.br

FILIAL XIII (AM)

Douglas Lopes Alvarenga

(PETROBRAS)

douglas.lopes@petrobras.com.br

ConseLho edItorIaL

Alexandre Fróes

(NSK)

Antonio Carlos Vaz Morais

(PETROBRAS)

Arlete Paes

(SKF)

Bruno Ferreira

(CEGELEC)

Carlos Alberto Barros Gutiérrez

(NM ENGENHARIA)

Jornalista Responsável

A

ntonio

A

lberto

P

rAdo AAPrado & Associados

Projeto Gráfico, Diagramação

e Pré-Impressão

Retrato Falado

Lucas Leme de Moura

Impressão

Laser Press

manutenção

Danielle Ricci

(MANSERV)

Eduardo de Santana Seixas

(RELIASOFT)

Fabiana Gimenez

(SKANSKA)

Joazir Nunes Fonseca

(ELETROBRÁS - UNISE)

Renata Gonçalves Ramos

(COMAU)

Thiago Gadelha

(METRÔ RIO)

Wagner Gorza

(5)

PALAVRA DO PRESIDENTE

A Primavera da

Gestão de Ativos

Nossas boas-vindas aos congressistas

que, neste mês de setembro, às vésperas

da Primavera, reúnem-se na hospitaleira e

bem estruturada Curitiba para celebrar o 26º

Congresso Brasileiro de Manutenção.

Este é o momento maior da Manutenção

brasileira, quando a ABRAMAN, promove

mais uma edição do Congresso e da Expoman,

dando sequência a uma ação que se repete, sem

interrupção, há mais de um quarto de século e

destaca-se no cenário internacional como um

dos principais eventos do setor. A experiência

da ABRAMAN saltou fronteiras com o

Congresso Mundial de Manutenção, iniciativa

pioneira de nossa associação, definitivamente

incorporada à agenda dos grandes eventos

mundiais do segmento.

Esta semana a capital paranaense será o

marco emblemático da Primavera da Gestão

de Ativos no Brasil, quando os conceitos

inovadores incorporados pela Manutenção

brasileira evoluem para um novo patamar de

qualidade de nossas atividades, sob a liderança

da ABRAMAN.

A visão estratégica que nos orienta é

agregar às qualificações tradicionais dos

mantenedores novas competências que

alavanquem nossos profissionais para o

patamar de Gestor de Ativos.

Destacamos alguns pontos basilares de Gestão de

Ativos que irão compor este novo perfil profissional:

brasileiras que podem ostentar um acervo de realizações

que tem elevado continuamente o prestígio de seus

João Ricardo Lafraia, Presidente da ABRAMAN

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PALAVRA DO PRESIDENTE

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Primavera de Gestão de Ativos. A escolha desta cidade

é emblemática, pois o Paraná tem se destacado por seu

expressivo surto de desenvolvimento em vários setores,

acrescentando ao tradicional cartão postal baseado

nas atividades florestais um variado caleidoscópio de

indústrias no estado da arte da tecnologia.

O Paraná moderno ostenta uma pujante indústria

automobilística, que tem seus fundamentos na

excelência do setor metal-mecânico. A indústria naval

cresce, impulsionada pelo fornecimento de serviços

e equipamentos para as atividades de exploração do

pré-sal. A logística de transportes tem no Estado um

importante entroncamento para acesso ao Mercosul.

Estes são alguns dos vários segmentos de destaque,

além da cadeia da soja e de produtos agropecuários

que conquistaram fatias importantes dos mercados

internacionais.

Neste 26º CBM reservamos um espaço especial

para ampliar a discussão de Gestão de Ativos, com

a presença das grandes instituições internacionais e

para lançar a PAS 55 em português, num movimento

liderado pela ABRAMAN visando a introduzir

a futura norma de Gestão de Ativos no Brasil e

certificar os profissionais habilitados a introduzir os

novos conceitos em nossas empresas.

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Vivemos um momento excepcional do

desenvolvimento econômico brasileiro e

precisamos estar preparados para enfrentar os mares

eventualmente revoltos das crises mundiais, às quais

não estamos imunes.

Os sinais de retomada do processo de crescimento

econômico e seus reflexos nas atividades de

Manutenção e na formação de nossos profissionais estão

evidenciados nos últimos levantamentos do Documento

Nacional, apresentado neste 26º CBM. Os indicadores

apontam para o aumento consistente da procura por

profissionais cada vez mais qualificados, com visão

mais ampla e habilidades que ultrapassam o domínio

das competências técnicas e que avançam para áreas de

gestão. É esta, em resumo, a tarefa que temos pela frente.

Em Curitiba, a ABRAMAN completa mais um

ciclo deste processo virtuoso e qualifica-se como uma

associação brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos,

seguindo a tendência internacional e ampliando o seu

escopo de atividade.

Bem-vindos a este admirável mundo novo.

Desfrutem esta semana de conhecimento e de

fortalecimento de contatos profissionais e encantem-se

com a hospitalidade curitibana.

(7)

SAUDAÇÃO AOS CONGRESSISTAS

O Paraná Saúda

a Comunidade de

Manutenção

Ricardo Barros - Secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul do Estado do Paraná

A realização do 26º Congresso Brasileiro de

Manu-tenção em Curitiba oferece oportunidade valiosa para

aprofundarmos o diálogo com os profissionais

direta-mente envolvidos com as atividades relacionadas com

Gestão de Ativos nas indústrias e nos serviços, que

atu-am em toda a extensão da cadeia produtiva, a começar

pelos estudos de viabilidade econômica, passando

pe-las pranchetas dos planejadores, chegando aos

opera-dores das máquinas que geram as riquezas e encerrando

este ciclo virtuoso da produção com a substituição dos

equipamentos em condições ambientalmente corretas.

Este é um cenário do processo produtivo que se

en-caixa perfeitamente nas estratégias de

desenvolvimen-to que o governo do Paraná vem implementando para

aumentar a competitividade do Estado, atrair

investi-dores e posicionar-se diante das demais unidades da

Federação no grande esforço nacional para produzir,

criar postos de trabalho e distribuir renda.

A presença em nossa hospitaleira capital de

gesto-res, engenheiros, técnicos e consultores de empresas

industriais, fornecedores de serviços e consultores é

mais uma demonstração do interesse que o

desenvol-vimento paranaense tem despertado junto à classe

em-presarial e lideranças que tomam decisões estratégicas.

O programa Paraná Competitivo, que reúne

di-ferentes linhas de ação do governo, é um dos pilares

mais expressivos da política paranaense de atração de

tado - uma associação dos órgãos que trabalham com

comércio exterior e relações internacionais como

câ-maras de comércio, consulados e associações – há um

trabalho conjunto para trazer delegações estrangeiras e

levar empresários paranaenses para expandir e

diversi-ficar a nossa balança comercial

Numa confirmação dessa política paranaense de

Secretário Ricardo Barros

(8)

SAUDAÇÃO AOS CONGRESSISTAS

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sando à redução de custos e de prazos para instalação

de novos empreendimentos.

Em síntese, com o Paraná Competitivo estamos

criando as condições necessárias para uma nova e firme

decolagem do desenvolvimento paranaense.

Estamos, assim, agregando novos elementos ao

tra-dicional cartão postal do Estado. A base florestal e

agrí-cola caminha ao lado da indústria de alta tecnologia

para gerar riquezas. Temos impulsionado a

industriali-zação através do apoio ao processamento de nossas

ma-térias primas para exportar maior valor agregado

visan-do ao aumento da renda visan-do produtor. No agronegócio,

temos a industrialização da madeira, o processamento

de carnes e a verticalização da cadeia da soja, entre

ou-tros segmentos.

Nosso panorama industrial ostenta, também, um

setor automotivo pujante, importante vetor de

desen-volvimento que percorre uma extensa cadeia, além de

um vigoroso pólo da indústria do vestuário, um setor

sucroalcooleiro altamente produtivo e um parque de

celulose e papel em franco crescimento.

A exploração do pré-sal abre novas perspectivas

para o setor metal-mecânico, com grandes

empreende-dores que fortalecem a construção naval e as atividades

de manutenção e de abastecimento voltadas para as

ati-vidades offshore.

Somos competitivos em logística, com o porto de

Paranaguá e uma rede rodo-ferroviária que tem no

Esta-do um importante entroncamento, com posição

estraté-gica em relação ao Mercosul.

Todos esses esforços têm permitido avanços que se

refletem na melhoria do ambiente para investimentos

no setor produtivo e tornam o estado mais atraente para

empreendedores de todas as partes do mundo.

Nesta semana de trabalho em Curitiba os

congressis-tas da ABRAMAN – Associação Brasileira de

Manuten-ção poderão debruçar-se sobre as amplas oportunidades

que o nosso desenvolvimento abre para os profissionais

de Gestão de Ativos, em todas as suas várias funções.

Os especialistas poderão estabelecer uma estimulante

troca de experiências com nossos profissionais que os

levará a consolidar a imagem do Paraná como o local

ideal para empreendimentos com visão de futuro e

al-tos índices de qualidade de vida.

Desejamos a todos uma agradável estada em nosso

Estado e um proveitoso Congresso. Voltem sempre!

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(9)

sucesso do Seminário

Internacional de

Manu-tenção, realizado no

fi-nal de junho último em

São Paulo, com mais de 300

parti-cipantes e um total de nove

pales-trantes reconhecidos

mundialmen-te em suas especialidades, aponta

para a renovação desta atividade

em anos vindouros.

O evento foi aberto pelo diretor

da Filial V (SP/MS), Célio Cunha

de Almeida Prado, que apresentou

o presidente da ABRAMAN, João

Ricardo Lafraia, para a o início

ofi-cial dos trabalhos. Lafraia lembrou

a oportunidade do debate

promo-vido em São Paulo, diante da

am-pliação da discussão em torno da

futura norma internacional PAS

55, que esteve no centro do

temá-rio do último Global Forum, com a

presença das principais entidades mundiais

reu-nidas na Austrália.

AÇÃO BRASIL

Filial V (SP-MS)

Seminário Internacional abre

um novo cenário para a Filial

O

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çã

O

Este tema será foco de discussões ampliadas

durante o 26º CBM, como destacou Lafraia. “O

avanço da norma internacional e a ação proativa

da ABRAMAN neste cenário marca a história da

globalização de nossa associação” destacou.

Lem-brou que Gestão de Ativos terá um dia específico

para debates em Curitiba, segundo o modelo

ado-tado no Global Forum, no sentido de familiarizar

a comunidade de Manutenção brasileira com este

Célio de Almeida Prado, diretor da filial V (SP/MS)

Abre o Seminário Internacional

d IV u LGA çã O

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AÇÃO BRASIL

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Muito discutido no meio industrial, a PAS 55 deverá

transformar-se em norma internacional com foco nas

boas práticas para a Gestão de Ativos visando a

integra-ção com os objetivos da empresa, como resumiu o

dire-tor da Pragma Academy, da África do Sul, Dean Griffin. A

Pragma é uma parceira da ABRAMAN na área

educacio-nal com a oferta de cursos de MBA para profissionais de

área de Manutenção e Gestão de Ativos.

Segundo Griffin, o objetivo de uma certificação para

Gestão de Ativos é diminuir riscos e manter

eleva-dos os índices de confiabilidade das empresas.

“Nos-sas operações devem ser sustentáveis e isso não se

consegue do dia para a noite. Para tanto, precisamos

agir com uma estratégia preditiva e avaliar quando é

necessária uma substituição de ativo com base nos

riscos envolvidos e em análises críticas que sigam um

padrão de procedimentos”, resumiu. “A PAS 55 é um

guia para Gestão de Ativos que envolve estratégias de

curto médio e longo prazos”.

Suzy Jamieson, diretora executiva do ICML -

Inter-national Council for Machine Lubrification, sediado em

Oklahoma, nos Estados Unidos, discutiu as

certifica-ções concedidas pela chancela da ISO. Ela focou, de

for-ma especial, a série de norfor-mas técnicas internacionais

ISO 18436, desenvolvida recentemente, para a

qualifica-ção e avaliaqualifica-ção de habilidades, direcionada aos

profis-sionais que atuam com o monitoramento de máquinas.

A palestrante ressaltou que as normas feitas para as

indústrias devem ser acompanhadas pelos

profissio-nais responsáveis por Manutenção e Gestão de Ativos

e não somente pelo auditor. “As normas são feitas para

nos auxiliar durante os processos, para que possamos

aferir as nossas práticas e verificar se estão de acordo

com o que é indicado”, completou.

O diretor da Assetsman na França e Brasil, Celso de

Azevedo, estimulou o debate sobre Gestão de Ativos,

tema que possibilitou que Manutenção “mudasse de

sé-culo de forma definitiva”.

“A evolução do chamado Asset Management fez com

que Manutenção entrasse numa nova era”, afirmou

Azevedo. Ele demonstrou a necessidade das empresas

modernas orientarem as suas estratégias de gestão

de Manutenção para as práticas de Gestão de Ativos,

o que impacta as demais funções ligadas aos

diferen-tes segmentos do ciclo de vida dos ativos. “Isto inclui

os projetos, a engenharia, as compras, as operações e

fabricação, as modificações e a gestão do fim de vida

dos ativos”, explicou.

A PAS 55 e o Futuro da

Gestão de Ativos

cas de sucesso aplicadas em outros países.

Célio Prado, diretor da Filial, destacou que o

pro-grama priorizou a exposição de práticas executadas

no Brasil e no mundo, com base em casos reais e

interação entre participantes e expositor. “Além da

interatividade após as explanações, para assimilar o

conteúdo ao dia-a-dia das atividades e tirar dúvidas,

os participantes tiveram a oportunidade de estar em

contato com os conferencistas e patrocinadores nos

intervalos do seminário”, destacou.

O conteúdo técnico do Seminário foi aberto

com Chris Eckert, presidente da Apollo

Associa-ted Services LLC, dos Estados unidos, que

abor-dou Análise de Causa Raiz, tendo descrito

fór-mulas utilizadas para detectar falhas e como as

organizações utilizam o método para melhorar o

desempenho operacional.

A idéia da existência de uma única causa raiz,

como explicou, deve ser gradualmente

substituí-da pelo “pensamento causal”. Ele ressaltou que a

aplicação do diagrama de causa-efeito é uma

fer-ramenta poderosa para desenvolver o pensamento

causal e a realidade comum. “Por meio dele e de

técnicas inerentes, podemos identificar soluções

eficazes e realizar avaliações avançadas, como a

determinação de causas sistêmicas e causas

co-muns (análise dinâmica) e superar barreiras

sistê-micas”, disse.

Lubrificação, um dos temas mais discutidos

du-rante o seminário, foi abordado por Mike Johnson,

da AMMRI, dos Estados unidos. Ele lembrou que

este é um importante ponto a ser trabalhado no

processo de melhoria da confiabilidade industrial

e que as análises devem levar em consideração as

máquinas envolvidas na produção e seu ciclo de

tempo, entre outros aspectos que auxiliam a criar

um programa específico para a confiabilidade do

ponto de vista da lubrificação.

destacou, também, que é preciso manter-se

concentrado na confiabilidade e nos resultados

e assegurar a utilização de produtos e programas

que contribuam com a produtividade e o

gerencia-mento correto do ativo. “Há avanços tecnológicos

simples, que auxiliam o chão de fábrica a cuidar

dos detalhes”, destacou.

“É importante a atenção com a saúde do óleo e

análise de condição da máquina, o que é possível

a partir de alarmes e valores específicos que nos

avisam sobre níveis de sujeira e umidade,

infor-mações que auxiliam a entender o processo

visan-do a realizar a manutenção e lubrificação de forma

eficaz”, resumiu.

(11)

Senai/CE deverá iniciar em

breve a certificação de

solda-dor, conforme o Código ASME

seção IX, por meio do SSCP -

Sistema SENAI de Certificação de Pessoas,

segundo decisão divulgada após reunião,

no final de julho, entre a instituição e

em-presas entre as quais a Lubrificantes e

de-rivados de Petróleo do Nordeste - Lubnor/

Petrobras, representada por Cícero Moura,

que é, também, vice-diretor da Filial XI

(CE/RN), da ABRAMAN, além de

repre-sentantes da Refinaria Premium II e da

Termoceará. Na oportunidade foram

iden-tificadas as demandas reais por processos

de soldagem das empresas no Estado.

“Nossa proposta é trabalhar com a

cer-tificação de soldador por processos de

sol-dagem tais como eletrodo revestido, TIG e

MIG/MAG, conforme o Código ASME IX, e

não com a certificação por normas de

pro-jeto”, explicou Ana Paula Viana, coordenadora do

Centro de Exames para Certificação (CEC) do Centro

de Educação e Tecnologia Alexandre Figueira

Rodri-gues, unidade do Senai/CE, instalada no distrito

In-dustrial de Maracanaú, responsável pela certificação.

“O projeto estimulará as atividades de certificação

de pessoas no Estado e promoverá maior

credibilida-de e assertividacredibilida-de dos processos credibilida-de contratação credibilida-de

profissionais na área de soldagem”, avalia Ana Paula.

Cícero Moura, da Lubnor, lembra que os dois

FILIAL XI (CE/RN)

Certificação de soldador tem

apoio de indústrias no Ceará

O

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çã

O

Segundo a representante da Coordenação

Nacio-nal do SSCP, Rosa Sobral, a partir da identificação

da demanda, será montado um Comitê Técnico

Se-torial Nacional (CTSN) para a ocupação de soldador

ASME IX visando a validar o esquema de

certifica-ção. Será organizado, também, um banco de

proce-dimentos de soldagem.

A atuação do Senai com a aplicação de

exa-mes para certificação de pessoas começou em

1993 por meio de parcerias com instituições como

A partir da esquerda: Eurico Costa, Refinaria Premium II; José

Herly, Termoceará; Ana Paula Viana, Senai; Daniel Pordeus,

Re-finaria Premium II; César Matias, TOP Inspeções; Cícero Moura,

Lubnor e ABRAMAN; Rosamaria Sobral e Rogério Lima, Senai.

(12)

DESTAQUE

largada do Prosub -

Pro-grama de

Desenvolvi-mento de Submarino, da

Marinha do Brasil, que

prevê investimentos da

ordem de US$ 6 bilhões e que, até 2023,

irá pôr em operação cinco submarinos,

sendo quatro de propulsão convencional

(S-BR), o primeiro dos quais deverá estar

pronto em 2017, e um de propulsão

atô-mica (SN-BR), começa a movimentar a

economia fluminense e a estimular a já

aquecida demanda por profissionais

quali-ficados de nível superior e técnico.

O estaleiro e a base de operações dos

novos submarinos estão em construção em Itaguaí, na

baia de Sepetiba, ao lado do complexo industrial da

Nuclep - Nuclebrás Equipamentos Pesados. A gestão

do mega-projeto está a cargo da Itaguaí Construções

Navais (ICN), empresa constituída em parceria pela

Odebrecht e a DCNS - Direction des Constructions

Navales et Services, gigante estatal francesa da área

de tecnologia e construção naval para defesa, com a

participação da Marinha do Brasil, que detém a

gol-den share, que garante o direito de veto sobre decisões

empresariais.

Será construída, também, uma Unidade de

Fabri-cação de Estruturas Metálicas – UFEM para

produ-zir as seções cilíndricas que formarão os corpos dos

submarinos, com inauguração prevista para o final de

2012. O estaleiro deverá estar pronto em 2014 para

receber o primeiro submarino convencional em 2017.

Os demais submarinos convencionais deverão ser

en-tregues a cada ano e meio. O plano de longo prazo da

Marinha Brasil, até 2047, prevê a entrada em operação

de um total de seis submarinos nucleares e 20

conven-cionais, sendo 15 novos e cinco revitalizados.

Os submarinos convencionais, da classe

Scorpè-ne, de tecnologia franco-espanhola, estimularão um

segmento importante da cadeia metal-mecânica da

região para o fornecimento de peças e equipamentos,

estimando-se que mais de 30 empresas brasileiras

de-verão ser beneficiadas com encomendas. Cada

subma-rino S-BR conterá cerca de 36 mil itens produzidos

no País, como quadros e motores elétricos, válvulas

DESTAQUE

Construção de submarinos

estimula a economia do RJ

A

de casco, bombas hidráulicas, sistema de combate e

de controle, motor a diesel e baterias de grande porte,

além de serviços de usinagem e mecânica. Os

méto-dos, técnicas e processos dos S-BR servirão de base

para o desenvolvimento do primeiro submarino

nu-clear brasileiro, o SN-BR, o que garantirá longevidade

à estrutura industrial de fornecedores.

Os impactos positivos que começam a ocorrer

se-rão sentidos, também, na formação e qualificação de

trabalhadores para preencher os mais de nove mil

em-pregos diretos e outros 27 mil indiretos durante a fase

de construção dos submarinos. A demanda por

profis-sionais no setor de construção naval, que está em alta

impulsionada pela indústria petrolífera, exigirá um

amplo esforço do setor de educação

profissionalizan-te, de acordo com a visão dos analistas do setor.

A Nuclep desde 1979 mantém em Itaguaí uma

Es-cola de Fábrica para a formação profissional e inserção

de jovens em postos de trabalho que requerem

conhe-cimento tecnológico através de cursos em regime de

horário integral. Com ações articuladas e integradas

entre o ensino fundamental do 6º ao 9º ano e

capaci-tação profissional na área metal-mecânica, a Nuclep

forma mão-de-obra qualificada de acordo com os

pa-drões exigidos pela empresa. A empresa desenvolve,

também, parcerias voltadas para a formação básica e

profissionalizante com a Prefeitura de Itaguaí e com

o PNQC da ABRAMAN para a qualificação e

certifica-ção de Caldeireiro de Manutencertifica-ção Nível I.

O processo de capacitação da indústria de defesa

DI v U lg AC ã O

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12

Submarino da Classe SCORPÊNE que

será fabricado no Brasil

(13)

DI v U lg AC ã O

envolve transferência de tecnologia e

na-cionalização de equipamentos, o que

esti-mulará a qualificação de trabalhadores

bra-sileiros, com impactos em todo o espectro

da indústria nacional. O SN-BR terá o reator

nuclear e o sistema de propulsão

desenvol-vidos no País. Entre os acordos assinados

com a França, o contrato de transferência de

tecnologia é visto como o mais estratégico

por especialistas brasileiros pois

compro-mete os franceses a repassar know how para

determinadas indústrias fabricarem no

Bra-sil itens usados nos submarinos.

Segundo o vice-Almirante César Pinto

Correa, gerente de construção de submarinos

do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, em

entrevis-ta ao site A Mídia do Petróleo, a engenharia brasileira

terá um grande impacto com o desenvolvimento do

projeto dos submarinos e a transferência de

tecnolo-gia. “Realizar o reparo e a manutenção de embarcações

e plataformas no país é de vital importância”, avalia.

O vice-Almirante Pinto Correa destaca também

que, além do aumento da geração de empregos e

aplicação de um volume maior de recursos

finan-ceiros no País, passaremos a atuar em um setor hoje

carente de empresas. “O reparo e a manutenção no

país possibilitam uma maior eficácia na gestão

des-tas atividades e podem garantir uma elevada

dispo-nibilidade dos meios marítimos que aqui operam.

O setor petrolífero só tem a ganhar com a

imple-mentação de uma política industrial de incentivo

ao incremento da manutenção e do reparo naval”.

O S-BR de propulsão convencional,

antecedera o SN-BR, nuclear

Conheça os serviços que o SENAI-SP pode oferecer.

Há mais de 10 anos atuando no mercado, o

LELCO (Laboratório de Ensaios em Lubrificantes e Combustíveis) está

preparado para auxiliar as empresas nas manutenções preditivas e pró-ativas. Acreditado pelo

Cgcre/Inmetro desde 2002

possui técnicos especializados e equipamentos de última geração.

Análise em Lubrificantes:

- Monitoramento das condições do lubrificante e do

equipamento;

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14

operação de desmontagem da

Uni-dade geradora 06 (U6) na UHE

Itai-pu para manutenção, concluída no

início de agosto último, marcou, em

três décadas de operação, a primeira

vez que uma unidade geradora da maior usina em

operação no mundo é completamente desmontada.

“Este trabalho está servindo de laboratório, como

uma universidade aberta” destacou o diretor geral

brasileiro, Jorge Samek, que acompanhou a operação

e destacou a importância do trabalho para os

técni-cos da manutenção. “Como as máquinas têm 30 anos

de geração, estava na hora de fazer uma cintilografia,

unidade por unidade”, acrescentou, num paralelo

com o procedimento médico utilizado para ajudar o

diagnóstico em órgãos internos. “É uma ação que será

muito importante para a manutenção das próximas

unidades geradoras”, destacou Samek.

O superintendente adjunto de Manutenção,

Mar-co Cesar Castella, Mar-conMar-corda que o Mar-conjunto da

ope-ração constitui “um aprendizado, uma universidade

para quem está trabalhando”. Castella lembrou que

Itaipu conclui desmontagem

de unidade para manutenção

A

a equipe da Manutenção da usina foi renovada em

65%. “É um pessoal novo, que nunca viu isso, e os

outros 35%, nos próximos anos, estarão deixando

Itaipu. A experiência traz um ganho incomensurável

para quem fica”, registrou.

Segundo o superintendente, todo o serviço de

desmontagem da U6 está sendo realizado pelas

equi-pes da usina. “Além da roda e de vários outros

com-ponentes de pequeno porte, já foram retirados o eixo,

a cruzeta superior, o eixo superior, o rotor, o eixo

in-ferior, a cruzeta inin-ferior, dois servomotores e a

tam-pa”, informou.

A última peça removida foi a roda da turbina, de

300 toneladas, 8,6 metros de diâmetro e 4,5 metros

de altura. O conjunto foi içado por uma das pontes

rolantes da usina. Na roda da turbina está instalado

o anel de desgaste inferior que apresentou fissuras

e será trocado. O problema foi detectado, segundo a

empresa, durante manutenção preventiva, em

setem-bro de 2010. Uma das13 pás da roda também vai

pas-sar por reparos, pois nela foi detectada uma trinca.

De acordo com a Superintendência de

Manuten-ção, a troca do anel e o reparo da roda deverão ser

concluídos em até 45 dias. Antes da remontagem

to-das as peças da unidade serão avaliato-das e, caso não

sejam verificadas inconformidades, a U6 voltará a

operar em março de 2012. Castella explicou que a

roda da turbina é uma das peças mais importantes

da unidade geradora. “É ela que faz movimentar todo

o conjunto girante, o eixo, o rotor, que vai gerar a

energia”. Como o anel de desgaste inferior é a última

peça do conjunto, toda a unidade precisou ser

des-montada, explicou.

Maquina com 30 anos de geração passa por preventiva

Vertedouro de ITAIPU, a maior usina do mundo

FOTO: C HIRSTIAN RIzz I / A g ENCIA DO PO v O FOTO : IT AIPU BINACIONA l

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SKF e distribuidores autorizados CMP

trabalhando em conjunto para aumentar

a produtividade da sua planta

Em comemoração aos 10 anos do programa de certificação SKF para a sua rede de

distribuido-res, inovamos mais uma vez. Agora os distribuidores SKF Certified Maintenance Partners estão

ainda mais preparados em conceitos de manutenção preditiva ou preventiva para apoiá-lo nas

dificuldades diárias da sua planta. Somente a nossa rede de distribuidores possui esse

diferen-cial único de transferência do conhecimento da SKF em engenharia. Isso traz excelência à sua

rede, tanto no fornecimento de produtos quanto na prestação de serviços para otimização de

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Instituto Federal de

Edu-cação, Ciência e

Tecnolo-gia de São Paulo – IFSP

e a Petrobras firmaram

parceria visando a

im-plantação de um campus da instituição de

ensino em São José dos Campos, na área da

Refinaria Henrique lage (Revap), no vale

do Paraíba.O início das atividades da nova

escola está previsto para 2012 e os cursos

oferecidos serão de nível técnico,

incluin-do a cadeia de petróleo e gás natural, para

atender às futuras demandas da indústria

da região. A definição da grade curricular

ocorrerá após levantamento das demandas

regionais, consulta à comunidade local e

elaboração de diagnóstico socioeconômico

da área de abrangência pelo IFSP.

O reitor do IFSP, Arnaldo Augusto Ciquielo Borges,

destacou que o objetivo do instituto “é fazer com que

cada um de nossos campus se torne referência na

edu-cação profissional na região em que está sendo

instala-do, de forma que a sociedade local sinta orgulho de ter

uma parceria conosco”. Segundo o reitor, o campus de

São José dos Campos deverá atender a 1200 alunos.

O Instituto Federal é uma das principais

institui-ções do país no setor de ensino profissionalizante. Foi

criada no começo do século passado como Escola de

Aprendizes Artífices para qualificar jovens em

tornea-ria, mecânica e eletricidade, tendo preparado um

con-tingente de trabalhadores que foi fundamental para o

desenvolvimento da indústria paulista. À época, os

cursos eram em período integral, de nível ginasial, e

ofereciam formação de “mestria”, que distinguiu os

pri-meiros técnicos da época.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecno-logia de São Paulo – IFSP, cujo embrião é a Escola de

Aprendizes, mantém níveis de excelência no ensino

público profissionalizante, conta com mais de 15 mil

alunos e tem ampliado o leque de oferta educacional

para os níveis técnicos, tecnológicos, licenciatura,

en-genharia e educação continuada de trabalhadores. Em

média, os cursos têm três anos de duração, o que

signi-fica cerca de cinco mil jovens saindo da escola por ano.

O IFSP está em processo de expansão e muitas de

Instituto Federal de SP abre

nova escola técnica no Vale

O

suas escolas estão ainda no processo de formação da

primeira turma. Há cerca de cinco anos, o Instituto

tinha escolas em apenas três cidades do estado – a da

capital, que é centenária; a de Cubatão, que tem mais

de 20 anos e a de Sertãozinho, na região de produção

de açúcar e álcool, com mais de dez anos. Nos

últi-mos anos foram postas em funcionamento cerca de

20 novas escolas.

Nesta rede que se expande a nova escola de São José

dos Campos ocupará um espaço cedido pela Petrobras

dentro da Revap composto por três prédios para salas

de aula, um galpão para oficinas práticas e um

restau-rante para 350 pessoas. A estrutura foi construída para

ser utilizada durante a modernização da Revap e, com

o final das obras, a Petrobras optou por disponibilizá-la

para a instalação da escola técnica.

O gerente executivo do Abastecimento - Refino

da Petrobras, José Carlos Cosenza, ressaltou, durante

a cerimônia de assinatura do termo de parceria, que

a formação de mão obra qualificada poderá ser

apro-veitada pela companhia em seus projetos no vale do

Paraíba, litoral norte paulista e na Bacia de Santos.

In-formou que o local da escola dispõe de instalações

elé-tricas, hidráulicas e de telecomunicações, sistemas de

infraestrutura e cabeamento prontos para serem

utili-zados e que o instituto é voltado para o atendimento

de jovens da região.

Escola ocupa instalações construídas para

modernização da Revap

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ENCIA

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asilva

formato: 202.0 x 266.0

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PNQC

eletrônica, responsabilizou-se pela qualificação e

certi-ficação de eletricistas e instrumentistas. Ele reconhece

que, ao longo de quase duas décadas, o PQNC

conso-lidou-se, acompanhando o crescimento das atividades

de Manutenção nas empresas brasileiras, o que pode ser

aferido pelos dados do Documento Nacional que

reve-lam, além do crescimento quantitativo, a ascensão dos

mantenedores a posições de decisão nas empresas.

“Manutenção transitou de função de apoio para

as áreas de negócios. Para consolidarem-se nas novas

posições de maior relevo, os profissionais têm de

pre-parar-se para assumir funções mais desafiadoras nas

empresas”, destaca.

Ao assumir o cargo de diretor nacional responsável

pelo PNQC, uma de suas primeiras providências foi

pro-mover, com o apoio da diretoria anterior, um balanço

das atividades até então desenvolvidas e a identificação

dos pontos onde correções deveriam ser introduzidas.

“Um de nossos focos foi a identificação das

carên-cias de formação dos profissionais brasileiros, diante

das demandas do crescimento do país, e a contribuição

esperada da ABRAMAN. Temos necessidade de ampliar

a oferta de eletricistas e mecânicos qualificados e

certifi-diretor nacional da

ABRAMAN e responsável

pelo PNQC, Evandro de

Figueiredo Neto, gerente

de Infraestrutura Interna

da ArcelorMittal

Tuba-rão, participará do debate, durante o 26º

Congresso Brasileiro de Manutenção, de

proposta de criação de um novo projeto

de certificação para o PNQC, com foco em

competências que ampliam o rol de

espe-cialidades já contempladas pelo Programa:

o Gestor de Ativos.

Este novo perfil profissional consolidará

a formação técnica dominada pelos

man-tenedores na operação e elevará os

profis-sionais a patamares qualificados de gestão

que envolvem desde projetos a funções de

produção, chegando à participação em

de-cisões relacionadas com a aquisição e

co-misionamento de ativos. Desta forma, profissionais com

estas habilidades ampliadas, serão capazes de preencher

espaços estratégicos que são cada vez mais presentes

numa economia em franco crescimento e com padrões

de excelência de nível mundial, como salienta Evandro.

O diretor nacional destaca que este é um projeto

estratégico da ABRAMAN no qual está empenhado o

presidente João Ricardo Lafraia cuja visão

consolidou--se a partir da experiência do Global Forum, que terá a

sua próxima edição no Brasil, promovida pela entidade.

Evandro destaca que a certificação de Gestor de

Ati-vos significará um salto de qualidade para o já

respei-tado portfólio de formações dominado pelo PNQC. Ele

recorda que seu primeiro contato com o Programa

ocor-reu há mais de 15 anos quando o PNQC começou a ser

introduzido na Siderúrgica de Tubarão, onde ocupava

o cargo de gerente de Manutenção. “Sob a coordenação

de Gilmar Arantes, um dos idealizadores e entusiasta

do PNQC, foi organizado um grupo, no qual me incluí,

para introduzir as novas práticas na empresa”, recorda.

Nos primórdios da introdução do PNQC na

siderur-gia, Evandro, cuja formação é em engenharia elétrica e

O

Certificação de Gestor

de Ativos abre novo

patamar profissional

R

Enhancing Problem Solving Capabilities

ANÁLISE DA CAUSA RAIZ

Enhancing Problem Solving Capabilities

ANÁLISE DA CAUSA RAIZ

E QUEM NÃO TEM PROBLEMAS?

Grandes empresas utilizam Apollo para prospectar soluções.

Clã

Apollo South America

Tel.:13 3219- 2167

www.apollorca.com.br/artigos/artigos_tecnicos.htm

João ricardo lafraia presidente da abraman e Evandro de

figuereido neto, diretor naciona responsavel pelo PNQC

A

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E QUEM NÃO TEM PROBLEMAS?

Grandes empresas utilizam Apollo para prospectar soluções.

Clã

cados, por exemplo. Mas é fundamental que avancemos

para construir uma sólida formação gerencial para estes

especialistas. Este desafio levou-nos a buscar um

upgra-de no sistema upgra-de certificação da ABRAMAN para criar

o programa voltado para Gestor de Ativos. Este será um

novo profissional, com visão mais ampla, para as tarefas

estratégicas”, explica.

“O que queremos é ter um especialista que vá além

do nível de operação, em alinhamento com as

propos-tas avaliadas pelo presidente da ABRAMAN no Global

Forum”, resume.

Evandro explica que a estruturação da nova

pro-posta deverá fortalecer a posição de certificadora da

ABRAMAN, com a qualificação a cargo de instituições

tradicionais e competentes que atuam no mercado,

como os Cefet e Senai, entre outras que cumprem com

eficiência estas tarefas.

Para a formação do Gestor de Ativos, ele crê que

algumas destas instituições estejam preparadas para a

missão. “Outras que queiram entrar no sistema de

quali-ficação, poderão beneficiar-se do apoio da ABRAMAN,

com o conteúdo técnico adequado na fase preparatória,

como fizemos, no início do PNQC para a qualificação de

operadores”, exemplifica. “A ABRAMAN estará focada

na certificação, na aplicação das provas e na avaliação e

no retorno para o candidato”, diz.

Um esboço do novo projeto será submetido à

ava-liação da ABRAMAN, depois do 26º CBM, e aberto ao

debate pela comunidade para, posteriormente, ser

dis-ponibilizado no mercado. “Este passo permitirá a

re-vitalização do nosso PNQC, mantendo os seus pontos

fortes e introduzindo itens que agregam mais valor para

os profissionais de Manutenção”, espera Evandro.

“O crescimento do país exige bons profissionais,

como eletricistas, mecânicos, soldadores, entre

nume-rosas formações. Mas estes quadros devem oferecer,

também, capacidade gerencial e estar preparados para

tanto”. Evandro destaca que o PNQC tem produtos com

foco na educação profissionalizante bem consolidados e

lembra que, segundo dados de março de 2011, mais de

23 mil profissionais haviam passado pelo Programa, dos

quais mais de 15 mil obtiveram a certificação.

“Neste contingente temos uma gama de

profissio-nais, entre os quais supervisores e especialistas, com

plenas condições de beneficiarem-se deste novo

produ-to da ABRAMAN. A vinda da norma internacional PAS

55, com foco em Gestão de Ativos, será outro fator de

estímulo”, conclui.

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investimento

foto: Luiz cost

a/smcs - curitiba

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ualidade

de

vida

é

fator

P

ara

atrair

investimento

uritiba foi considerada pela

organiza-ção dos Estados americanos – oEa

como a capital americana da cultura e

várias vezes escolhida pela revista

Exa-me como a Exa-melhor cidade do brasil para se fazer

negó-cios. foi apontada pelo banco mundial como a capital

brasileira de melhor qualidade de vida. No ranking de

iDH (Índice de Desenvolvimento Humano), é a

segun-da capital do País, atrás apenas de brasília.

Por todas estas razões a cidade atrai turistas e

em-presários do brasil e do exterior que buscam fruir as

vantagens de uma qualidade de vida invejável,

dian-te das demais capitais brasileiras, como também tirar

proveito do elevado potencial de consumo de seus

quase 2 milhões de habitantes que ostentam uma

ren-da per capita próxima dos r$ 22 mil por ano, com a

segunda maior taxa de classe a do país sendo, ainda,

a cidade onde a classe c mais cresceu, com mais de

55% de aumento contra 43% da média nacional,

se-gundo estudo do instituto Ethos.

com tantos atributos, é fácil entender porque a

ci-dade tornou-se uma das principais opções para novos

primórdios da colonização.

o desenho urbanístico de curitiba, uma das

mar-cas de excelência da cidade, teve o seu primeiro plano

diretor em 1855. com o aumento da população o

pla-nejamento urbano intensificou-se, com a construção

do Passeio Público, o primeiro parque da cidade e

ou-tras obras que foram esculpindo esta feição moderna

e agradável da capital e tornando-a mundialmente

co-nhecida por isto. Em 1912, foi fundada a universidade

federal do Paraná.

outro fator importante para a atração de

investi-mentos é a localização estratégica da cidade no

entron-camento rodo-ferroviário do mercosul, com acesso à

argentina, uruguai, chile e Paraguai e às principais

cidades do sul e sudeste brasileiro. a região

metro-politana da capital paranaense é, atualmente, um dos

mais importantes pólos automobilísticos do País.

os equipamentos de compras e lazer da cidade,

que poderão ser desfrutados pelos participantes do

26º cbm e da Expoman incluem uma exuberante rede

de shopping centers que se equiparam aos melhores

das grandes capitais brasileiros. Entre eles, o

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CAPA

dido de abreu 127, no centro cívico, que foi reciclado

com modernas instalações e recebe mais de 750 mil

pes-soas por mês.

a rua 24 Horas, outra iniciativa inovadora de

curi-tiba, é uma galeria aberta ao público 24 horas por dia.

inaugurada em 1992, foi a primeira rua deste tipo no

brasil. trata-se de um espaço coberto, com opções de

la-zer, comércio e serviços, ponto de encontro e

entreteni-mento para turistas e curitibanos, com lojas de revistas,

roupas, artesanato, bares, restaurantes e lan house.

com mais de 100 metros de extensão e construída

em estrutura metálica tubular, em formato de arcos e

co-bertura de vidro, a rua 24 Horas foi reconstruída e a sua

reabertura para o público estava prevista para este mês

de setembro, a tempo, portanto de ser visitada pelos

congressistas da abramaN. a rua 24 Horas fica numa

transversal das ruas Visconde do rio branco e Visconde

de Nacar, na região central da cidade.

uma forma agradável, prática e econômica de

co-nhecer curitiba é utilizar a Linha turismo, um serviço

de ônibus especial que interliga os principais pontos de

atração da cidade, permitindo conhecer, em curto

es-paço de tempo, os parques, praças e atrações. a Linha

circula a cada 30 minutos e percorre mais de 40

quilô-metros em cerca de 2 horas e meia.

o roteiro começa na Praça tiradentes, com paradas

para embarque e desembarque em qualquer dos pontos

intermediários, com a utilização de uma cartela que

per-mite um embarque e quatro reembarques. os veículos

são equipados com sistema de som com informações

gravadas sobre os locais visitados.

o caráter inovador da cidade manifesta-se, também,

na arquitetura, com destaque para a modernidade do

Ecoville, novo bairro de curitiba e área de acelerado

crescimento vertical, onde está situado o Expounimed

e a universidade Positivo.

situa-se, também, em Ecoville o edifício suite

Vollard, considerado o primeiro edifício giratório do

mundo, com onze apartamentos que oferecem visão de

360° a seus ocupantes, graças a um inovador sistema de

concreto armado e plataformas metálicas que fazem as

unidades girar, de forma independente, em torno de um

eixo. a experiência arquitetônica, embora o edifício não

tenha sido ocupado efetivamente, acabou tornando-se

um case de construção experimental que atrai o

interes-se de arquitetos e urbanistas de todo o mundo.

outra feição interessante da cidade é a rua XV de

Novembro, no centro, com o seu calçadão conhecido

como rua das flores, com um quilômetro de estensão,

considerada a primeira grande via pública exclusiva

para pedestres do brasil, inaugurada em 1972. Na

re-gião estão alguns prédios históricos, como o Palácio

avenida, a reitoria da universidade federal do Paraná

e o teatro Guaíra.

f oto:Luiz c ost a/ smcs

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CAPA

Outras indicações

Comida brasileira.

armazém santo antonio, rua

solimões 344, são francisco, (14) 3077-5505.

Carne.

madero, carnes argentinas e uruguaias. a

matriz fica na rua Jaime reis 262, são francisco, (14)

3013-2300.

Cozinha contemporânea.

terra madre

ristoran-te. rua Desembargador otávio do amaral 515,

bigor-rilho. (14) 3335-6070.

Francês.

bistrot L’Épicerie. rua fernando simas

340, bigorrilho. (14) 3079-1889.

UMA FESTA PARA OS GOURMET

Italiano.

Guega ristorante. rua Voluntários da

Pá-tria, 539, centro, (14) 3023-8244.

Japonês.

Kan. avenida Presidente Getúlio Vargas

3121, Água Verde, (14) 3078-8000.

Peixes e frutos do mar.

bistrô do Vitor. Park

shop-ping barigui, mossunguê, (14) 3317-6920.

Chopp.

schwarzwald, bar do alemão. rua Dr.

clau-dino dos santos 63, são francisco, (14) 3223-2585.

Doces.

bella banoffi, rua itupava 1091, alto da XV,

(14) 3262-0004.

a gastronomia é um dos pontos altos da cidade, com uma lista de restaurantes que reflete a culinária de diversas

regiões do mundo e que mostra a variada formação cultural trazida pelos imigrantes.

um resumo das melhores indicações da edição especial de Veja curitiba destaca o tradicional barreado, prato

da cozinha paranaense, com raízes na cidade de morretes, constituído por um suculento cozido de carne que, após

horas de cozimento, é servido com arroz, banana e farinha. o restaurante Estrela da terra (rua Jaime reis 176, são

francisco, (14) 3222-5007, é um dos templos desta iguaria.

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SENSOR -

NOTÍCIAS EMPRESARIAIS

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A ABB conquistou contrato de US$ 80 milhões da Itaipu Binacional para construir uma

nova subestação no Paraguai e expandir a instalação existente no Brasil. Os recursos serão

gerados pelo FOCEM - Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul. As obras civis

serão realizadas pela ICE, empresa de construção civil paraguaia. A ABB irá construir uma nova subestação

de disjuntores isolados a ar (AIS) de 500/220/66 quilovolts (kV) para conectar a eletricidade gerada em Itaipu

a uma nova linha de transmissão de 500 kV em construção, que ajudará a atender à crescente demanda por

eletricidade no Paraguai. A subestação existente em Itaipu, de 500 kV, também será expandida para permitir

a conexão.

A Manserv lançou programa de reposicionamento de marca para reforçar sua presença no

mercado e chegar a R$ 1 bilhão de faturamento anual em 2012, conforme meta da empresa.

Como resultado do trabalho surgiram as marcas Manserv Manutenção, Manserv Facilities e

Manserv Logística. No design de cada uma delas destaca-se o ícone que simboliza um lápis e mostra a visão

da Gestão do Conhecimento como uma das formas de impulsionar o crescimento e o desenvolvimento de

novas idéias e soluções na empresa.

A Acquabrasilis, empresa com foco em projetos e soluções para preservação dos

re-cursos hídricos naturais, está em fase de instalação de um conjunto de sistemas de

tra-tamento de águas cinzas (provenientes do chuveiro, banheira, lavatórios e máquina de

lavar roupas, entre outras de baixa contaminação), de aproveitamento de águas pluviais e de dreno de

ar--condicionado para uso da água depois de tratada para fins não potáveis no empreendimento coorporativo

Brookfield Malzoni Faria Lima, da Brookfield Incorporações e Grupo Victor Malzoni, conhecido como “Casa

Bandeirista”. A previsão de entrega é dezembro próximo. O imóvel histórico está sendo restaurado pelos

in-corporadores e localiza-se na Avenida Faria Lima, no bairro Itaim Bibi, em São Paulo.

A Iveco foi premiada no 2º Prêmio Top Etanol com o primeiro

cami-nhão bi-combustível do mundo, o Iveco Trakker Bi-Fuel Ethanol-Diesel,

na categoria Inovação Tecnológica em Transporte, A Iveco desenvolveu o

novo caminhão em parceria com as empresas Raízen, FPT – Powertrain

Tecnologies e Bosch. O prêmio reconhece os melhores trabalhos

acadê-micos, jornalísticos e de inovação tecnológica relacionados ao tema Agro-Energia e Meio Ambiente e é uma

iniciativa do Projeto Agora que reúne empresas da cadeia sucroenergética. O Iveco Trakker Bi-Fuel

Ethanol--Diesel é um protótipo dotado de tecnologia que permite redução no consumo do óleo diesel pela adoção

do etanol, ao mesmo tempo em que eleva o ganho econômico dos operadores do setor canavieiro. O motor

pode ser 100% reversível ao diesel.

SENSOR -

NOTÍCIAS EMPRESARIAIS

Caminhão bi-combustível é premiado

Novas subestações em Itaipu

ABB

Água de reuso em edifícios

Manserv reposiciona marca

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A Boeing, a Embraer e o BID-Banco Interamericano de Desenvolvimento financiarão

análise de sustentabilidade para produção de biocombustível para motores de avião a

jato desenvolvido pela Amyris a partir da cana-de-açúcar . O World Wildlife Fund –

WWF atuará como consultor independente. O estudo avaliará condições ambientais e mercadológicas associadas

ao uso do combustível de fonte renovável. O BID lançou uma cooperação regional para ajudar instituições

pú-blicas e privadas a desenvolverem uma indústria sustentável de biocombustíveis para jatos e o estudo Amyris,

segundo a empresa, é o primeiro a ser financiado pela iniciativa.

A BRASKEM anunciou a aquisição do negócio de polipropileno (PP) da

Dow Chemical numa operação que representa uma etapa importante na

es-tratégia de crescimento da empresa e consolida sua liderança em PP nos

EUA. O Negócio contempla quatro plantas industriais nos Estados Unidos e na Alemanha com capacidade

para produzir 1.050 mil toneladas por ano de polipropileno. As duas plantas localizadas nos Estados Unidos,

no estado do Texas, juntas adicionam mais de 500 mil toneladas ao portfólio e aumentam a capacidade de PP

da Braskem em 50% na região. As duas plantas localizadas na Alemanha possuem capacidade anual de 545

mil toneladas de PP. Segundo a empresa a aquisição torna a Braskem a líder na produção de polipropileno

nos Estados Unidos, o maior mercado de resinas termoplásticas do mundo e também a posição na Europa, um

mercado importante para a estratégia de biopolímeros da Braskem.

A BASF está oferecendo produtos avançados ao segmento de energia eólicas, como tintas

de alta tecnologia para proteção e conservação de pás para usinas eólicas e um leque de serviços agregados à

pintu-ra. As tintas destinadas ao acabamento das pás são produzidas considerando as condições ambientais às quais são

submetidos os equipamentos, à vida útil que devem apresentar e as condições de segurança. Instaladas a cerca de

90 metros de distância do solo e com comprimento de 45 metros, as pás utilizadas para obtenção de energia eólica

são expostas diariamente à ação das intempéries, que eleva o risco de erosão. A empresa apresentou ao mercado

uma tinta resistente ao fenômeno erosivo, desenvolvida com um teor de sólidos maior em relação aos

revestimen-tos convencionais que reduz a emissão de solventes e confere mais proteção para as pás.

Amyris

Arquitetura de dados para Confiabilidade

Líder no mercado de PP dos EUA

Tintas para usinas eólicas

Biocombustível para jatos

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BIBLIOTECA

Fundamentos de caldeiraria e tubulação industrial

Fabricação de tubulações industriais e à caldeiraria pesada: tabelas, ferramentas de

cálcu-lo, instruções e procedimentos aplicados na fabricação e montagem de estruturas metálicas

e de tubulações industriais. Métodos de traçado de peças, informações sobre metalurgia,

soldagem, tratamento térmico e materiais aplicados em construção mecânica.

Autor: Vinicius Rabello de Abreu Lima

Editora: Ciência Moderna

Nº Pág.: 220p.

Acervo: SP

Introdução à química do petróleo

Principais aspectos relativos à química do petróleo propriamente dita, tais como:

compo-sição química, química analítica, inústria petroquímica e química ambiental e a ela

rela-cionada.Também é a incorporado a geopolítica e a relação entre o petróleo e os

biocom-bustíveis.

Autor: Robson Fernandes de Farias

Editora: Ciência Moderna

Nº Pág.: 106p.

Acervo: SP

MSProject 2007: novos recursos para o apoio ao

controle de projetos – 3.ed.

Inovações do software MS Project na sua versão 2007, focando os processos de

con-trole, contribuindo para fechar a lacuna existente, dando a oportunidade de

identifi-car os tipos de controle de projetos existentes e apliidentifi-car aquele mais conveniente à sua

realidade, adptando e aprendendo com os demais tipos.

Autor: Marcus Possi e Elizabeth Borges

Editora: Ciência Moderna

Nº Pág.: 130p.

Acervo: SP

Relatório de sustentabilidade 2010

Trata diretamente do projeto e aplicação do transporte pneumático de produtos

pulverulen-tos nos mais diversos ramos industriais, como de alimenpulverulen-tos, cimento e outros. E também no

transporte de produtos granulados (indústria plástica), de aparas (indústria gráfica) e ainda

no transporte de latas, garrafas PET, pacotes de café ou caixas, através dos sistemas baseados

no “colchão de ar”. Trata também das características explosivas dos materiais na forma de

pó, principalmente os alimentícios, bem como suas características físico-químicas, através de

tabelas práticas desenvolvidas para facilitar seu manuseio.

Autor: Deodoro Ribeiro da Silva

Nº Pág. : 172

Editora: Artliber

Acervo: SP

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O Programa Nacional de Qualifi cação e Certifi cação de Pessoal na Área de

Manutenção - PNQC, desenvolvido pela ABRAMAN em parceria com instituições de

ensino, foi criado para induzir a melhoria da qualidade e produtividade dos serviços

de Manutenção no país, através da certifi cação de profi ssionais do setor.

O profi ssional certifi cado pela Abraman/ PNQC garante o reconhecimento formal

de sua capacidade, diferenciando-se, e valorizando-se no mercado de trabalho.

A empresa que certifi ca seu quadro de colaboradores pelo programa da Abraman/

PNQC assegura melhoria na confi abilidade, segurança e efi ciência de seus processos.

Referências

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