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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Breve história da tradição oral, da

leitura (do leitor), da escrita (do

(2)

Antes da Escrita

 O homem sempre buscou meios de se comunicar e de

aprimorar as suas formas de expressão e relação com o mundo e seus semelhantes.

 Antes da existência da escrita o homem se comunicava

utilizando outros recursos:

 Gestos; Desenhos; Sons;

(3)

Antes da Escrita

 Após desenvolver a fala, a

principal forma

transmissão do

conhecimento foi a

tradição oral, que ainda hoje é o principal meio de comunicação de muitas comunidades ao redor do mundo.

(4)
(5)
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(7)

A Escrita

 Uma das grandes

“invenções” da humanidade foi a escrita, que surgiu a partir da necessidade do homem de conservar e transmitir sua memória, facilitar as tarefas da vida cotidiana, criar registros, armazenar dados e enfim, preservar sua história.

(8)

Fases da Escrita

 O termo significa forma

de escrita pela qual idéias são transmitidas através de desenhos.

 Formada por ideogramas

que representavam uma palavra, assim sendo, eram

necessários diversos

signos pictóricos para

representar tantos

quantos objetos ou idéias fossem necessários.

(9)

Fases da Escrita

Sistemas

mnemônicos,

de cordões ou conchas

formados por fios de lã

de cores diversas, nos

quais se colocam, em

alturas diferentes, nós

mais

ou

menos

combinados de modo a

formar representações

simbólicas

do

pensamento.

Mnemônica

(10)

Fases da Escrita

 O homem na tarefa de fixar e de

transmitir o pensamento, percebeu que lhe era possível substituir a imagem visual pela sonora, colocar o

som onde até então tinha

obstinadamente a figura.

 Escrita alfabética: na qual o

sistema se funda em “grupos de sons”, representado por um sinal;

 Escrita silábica: consiste que cada

sinal corresponde a uma letra.

A B C

D E F

G H I

(11)

Fases da Escrita

 É a escrita feita com o

auxílio de objetos em formato de cunha. Foi criada pelos Sumérios por volta de 3.500 a.C.

 Eram utilizadas tabuletas

de argila que depois de escritas eram tostadas em fornos.

(12)

Fases da Escrita

 A ideografia começou por

representar os objetos por um sinal que os interpretasse

graficamente e as idéias

por outros sinais

adequados. Os tipos clássicos de escrita ideográfica são os ideográficos chineses, os caracteres cuneiformes e os hieróglifos.

Ideografia

(13)

Fases da Escrita

 Surgiram por volta de

4.000 a.C., na região do

Egito, eram chamados

medjunetjer

, que significava palavras dos

deuses. Os gregos a

batizaram de hieróglifos.

 O termo é junção das

palavras gregas

glyphein

, que significa inscrever, gravar, e

hieros

, que significa sagrado.

(14)

Fases da Escrita

 Alguns pesquisadores

consideram o alfabetismo o último aperfeiçoamento da escrita.

 Podemos definir como um

conjunto de símbolos de gráficos que representam sons vocais, que serão combinados e pronunciados de acordo com os idiomas.

Alfabeto

A B C

D E F

G H I...

(15)

Suportes

Os suportes são os materiais, superfícies que

possibilitaram o homem de gravar, imprimir

fisicamente a representação de uma informação...

(16)

Suportes

Tabletes de argila:

inscritos com um

instrumento pontiagudo e, então, secados a fim de se ter o registro definitivo. Eram os mais baratos e um dos mais duráveis suportes para a escrita.

Pedras: eram escritas à

caneta de ferro;

Tabletes de cera: placas

de madeiras cobertas com cera onde se inscrevia com estilete de metal.

(17)

Papiro

 O mais célebre dos

produtos vegetais usados na escrita antiga, tanto na importância da técnica quanto dos registros que manteve.

 Usado pelos egípcios desde

o ano 2.400 a. C., era feito do entrelaçamento entre várias tiras de uma planta aquática abundante no rio Nilo,

Cyperus papyrus

.

(18)

Pergaminho

O grande material do

reino

animal

empregado na escrita,

extraído da pele de

animais.

Originário da cidade

de Pérgamo, na Ásia

Menor, no século II

a.C.,

daí

a

sua

(19)

Papel

Na Antigüidade, o “papel” utilizado era o papiro.

Acredita-se que tenha sido inventado na China

por Ts’ai Lun no ano 105 a.C., fabricado a partir

de fibras de cânhamo trituradas e revestidas

de um fina camada de cálcio, alumínio e sílica.

Na China antes disso, utilizavam como escrita

cascos de tartaruga, seda e depois papel de

seda.

(20)
(21)

Papel

Os primeiros registros de produção de papel na

Europa são dos séculos X e XI na cidade de

Valência - sul da Espanha.

Na Itália o papel chegou cerca de 150 anos

depois, em 1260, com menção do moinho de papel

em Fabriano na província de Vincona.

Assim, da Espanha e Itália, a fabricação do papel

(22)

Papel

O papel chegou ao Ocidente aproximadamente

após 10.000 anos depois de sua invenção na

China;

Até o final do séc. XVIII, a fabricação do papel

era manual em escala que não correspondia ao

aumento da demanda de uso.

(23)

Papel

Outros materiais como

o algodão, o cânhamo,

eram

utilizados

na

confecção do papel;

Atualmente,

as

empresas utilizam em

larga

escala

o

eucalipto,

usado

também

para

reflorestamento

e

novo uso na fabricação

de papel.

Algodão

Cânhamo

Eucalipto Linho

(24)

Papel

Em 1799, o francês Nicolas Louis Robert inventa

uma máquina contínua para fazer papel. Esta

invenção propiciou de uma forma imediata a

fabricação do papel de forma industrial,

prefigurando o processo atual.

Em 1826, empregam-se cilindros de vapor para

secagem do papel.

Em 1839, o químico francês Anselme Payen trata a

madeira com ácido nítrico concentrado, isolando

um material fibroso ao qual chamou de celulose.

(25)

Papel

Em 1840, Friedrich Gottlob Keller deu início ao

processo que mais tarde seria responsável pela

produção da chamada Pasta Mecânica, polpa

produzida através da fricção da madeira contra

uma superfície abrasiva.

Uma vez que a polpa produzida desta forma,

apresenta características de resistência física

não suficientemente elevadas para determinadas

aplicações,

foi

necessário

desenvolver

modificações que permitissem liberação das

fibras da madeira sem danificá-las.

(26)

Papel

Hoje em dia, é produzido a partir do

entrelaçamento de fibras, que posteriormente são

tratadas quimicamente e termicamente.

(27)
(28)

Os formatos de papel

in-plano: folha não dobrada,

contendo então, duas páginas;

in-fólio: folha dobrada em duas

partes, contendo então, 4 páginas;

in-quarto: folha dobrada em

quatro partes, contém 8 páginas;

in-octavo: folha dobrada oito

vezes, contém 16 páginas;

in-doze: resulta da folha

dobrada doze vezes, contendo 24 páginas.

(29)

Xilografia

 A invenção chinesa de tipos separados antecedeu as experiências de

Gutenberg em mais de 400 anos. O inventor foi Pi Shêng por volta do ano 1040 da era cristã. Os tipos eram feitos inicialmente de argila cozida, passando à madeira e por fim, ao bronze. Contudo, esses tipos móveis chineses ficaram restritos à impressão tabulária;

 Nos livros a impressão xilográfica, tabular ou tabelar, o impressor aplicava

as folhas de papel sobre uma matriz de madeira entintada e escavada com imagens, textos ou ambos, obtendo assim um grande número de cópias. Caso fosse necessária correção do texto era preciso confeccionar nova matriz.

(30)

Xilografia

 As primeiras xilogravuras no Ocidente aparecem num livro

impresso em Roma, no ano de 1467. O objetivo era popularizar as histórias bíblicas de maneira artística para que as pessoas que não soubessem ler tivessem acesso à doutrina cristã.

 No Brasil se tornou um forte característica da literatura

(31)

Xilografia

As impressões xilográficas, depois de algum

tempo de desenvolvimento, começaram a ser

reunidas em livros (os livros

tabelares

ou

xilográficos

.

Apesar de servirem em sua grande maioria para

ensinamentos religiosos, também existiram livros

de

conteúdo

profano,

principalmente

com

advinhações e baralhos.

A folha tabelar evoluiu para o livro, assim como a

prancha xilográfica evoluiu para os caracteres

móveis.

(32)

Xilografia

(33)

Manuscritos

 Codex: ancestral do livro,

consistia na cópia dos textos bíblicos, a rigor, é o texto escrito à mão, independente do suporte ou técnica, ou instrumento. Por convenção, ao longo do tempo, a palavra manuscrito passou a designar materiais escritos em papiro, pergaminho ou papel.

 Sendo os mosteiros e abadias

locais responsáveis pela escrita dos codex, cada uma possuía seu scriptorium, onde os manuscritos eram copiados, encadernados e ilustrados.

(34)
(35)

Manuscritos

Os

manuscritos

medievais

eram

ilustrados pelos:

Iluminadores

(illuminatores);

Miniaturistas

(miniatores);

As encadernações

predominantes eram

de ourivesaria e couro.

(36)

A imprensa

A palavra incunábulo (do

latim incunabulum, berço) é uma expressão utilizada para designar os livros impressos até o ano de 1500.

 A maior parte dos

incunábulos é impressa em pergaminho. Os mais famosos são a Bíblia Latina impressa por Fust em 1455; o Saltério Latino da mesma tipografia impressa no ano de 1457, as Cartas de Indulgência do papa Nicolau V, impressas em Mogúncia, em 1454 e 1455, atribuída a Gutenberg.

(37)

A imprensa

(38)

A tipografia

 O inventor dos tipos

móveis foi Johann

Gutenberg, nascido na Mogúncia, atual Mainz, Alemanha, cerca de 1400.

 Trabalhou na Casa da

Moeda com a técnica de fundir metais e cunhar moedas, o que favoreceu a criação da liga de chumbo com a qual ele passou a preparar as letras para montar os tipos móveis em metal.

(39)

A tipografia

 Como toda nova tecnologia

a imprensa moderna criada por Johann Gutenberg, ao redor de 1450, nunca foi um invento pacífico. Desde a sua divulgação inicial, a nova arte de imprimir livros provocou temores de toda ordem, pois, para muitos, o livro saído de um prelo, e não da tinta de um monge escriba, tornou-se uma força subversiva, capaz de abalar a fé e de reduzir a autoridade da Igreja.

(40)

A tipografia

 A tipografia (do grego

typos

: “forma”; e

graphein

: “escrita”) é a arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente.

Assim como no

design

gráfico em geral, o

objetivo principal da tipografia é dar ordem estrutural e forma à comunicação impressa.

 Também é um termo usado

para a gráfica que usa uma prensa de tipos móveis.

(41)

A tipografia

(42)

A tipografia – Fundição de tipos

A fundição de tipos se desenvolvia em três

fases:

I fase: gravar punções

II fase: fazer as matrizes

III fase: a fundição

(43)

A tipografia

(44)

Outras técnicas de impressão

Estereotipia:

composto de gesso

para a moldagem da

forma e produziu uma

matriz da mesma. A

partir dessa matriz,

fundia as páginas

(clichés) em metal,

chumbo e antimónio

para a impressão.

(45)

Outras técnicas de impressão

Litografia:

esta

técnica de impressão

utiliza

uma

pedra

calcária de grão muito

fino e baseia-se na

repulsão entre a água

e

as

substâncias

(46)

Outras técnicas de impressão

Monotipo: A máquina

de

composição

Monotype nasceu da

imaginação do

norte-americano

Tolbert

Lanston

. Esta máquina

de composição tinha

duas

componentes:

uma

fundidora

de

tipos e um módulo de

teclado, separado da

fundidora.

(47)

Outras técnicas de impressão

Linotipo:

Com

uma

máquina de composição

da marca Linotype,

equipada com chumbo

em ponto líquido, era

possível compor uma

linha inteira de texto;

esta linha, assim que

batida no teclado da

máquina,

era

logo

(48)

Outras técnicas de impressão

Fotocomposição

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