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Técnico em eletrônica Quarto módulo

2018/1

Sistemas de broadcasting

Filipe Andrade La-Gatta filipe.lagatta@ifsudestemg.edu.br

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Televisão por assinatura Introdução

Introdução

A transmissão de televisão por radiodifusão iniciou-se nos Estados Unidos em 1941.

Inicialmente utilizaram-se os canais 1 a 13, hoje as frequências utilizadas pelo canal 1 estão sendo utilizadas para serviços de rádio móvel devido a problemas de interferência.

Temos os canais 2 a 6 para a faixa baixa de VHF (Very High Frequency ) que está contida entre as frequências de 54 a 88 MHz, e do 7 ao 13 para a faixa alta de VHF contidos na faixa de frequência de 174 a 216 MHz.

Em 1952 foram adotados novos canais, 14 a 83, na faixa de 470 a 890 MHz, chamada de UHF.

Em 1953 este padrão foi alterado para inserir informações de cor, que foi desenvolvido a partir de sistemas mecânicos e com largura de banda maior que 6 MHz.

Em 1954 foi adotado como padrão nos Estados Unidos o NTSC (National Television Systems Committee).

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Televisão por assinatura Introdução

Sua característica básica é uma subportadora de crominância em 3,58 MHz multiplexada com a portadora de vídeo.

Nos primeiros anos da TV comercial nos Estados Unidos, iniciaram-se na Europa estudos para resolver ou minimizar alguns problemas de desempenho que o sistema NTSC apresentava.

Estes estudos resultaram em outras duas propostas, que vieram a originar novos sistemas que passaram a ser implementados em diversos países.

O sistema PAL (Phase Alternating Line), concebido na Alemanha, que o adotou a partir de 1967, e em 1969 pelo Brasil.

O sistema SECAM (Sequential à Memoire), originário na França.

Em 1962, a transmissão de TV para todo o mundo tornou-se possível pela primeira vez, pelo uso de um satélite sobre a Terra.

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Televisão por assinatura Introdução

Hoje existem dezenas de satélites em órbita.

Em 1984, foi compatibilizado para transmissão de som estéreo.

Em 1986, o Brasil adotou o padrão BTSC (Broadcasting Television System Committee).

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Televisão por assinatura Sistemas disponíveis

Sistemas disponíveis

Como alternativa a transmissão por radiodifusão, são utilizados basicamente três meios de distribuição de TV por assinatura:

Microondas (MMDS - Multi-Channel Multi-Point Distribution System) Satélite (DBS - Direct Broadcasting System) - (DTH - Direct-to-Home) Cabo (CATV - Community Antenna Television / Cable Television)

O cabo opera na faixa de rádio-frequência (50-750 MHz), o sistema de microondas opera em tomo de 2,5 GHz e o satélite nas bandas C (DBS) e Ku (DTH).

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Televisão por assinatura MMDS

MMDS

Os sistemas MMDS caracterizam-se pela distribuição multicanal de sinais de TV através de portadoras de microondas.

O equipamento de recepção de sinais de satélite e o equipamento transmissor ficam localizados num ponto de fácil recepção e retransmissão para os diversos assinantes.

No transmissor, o processamento dos canais de TV se dá de forma semelhante ao processamento de Headend de CATV.

A portadora, contendo a composição de vários canais de TV, é irradiada através de uma antena com diagrama de radiação setorial.

No outro extremo, cada assinante possui um antena receptora que fica posicionada em visada direta com a antena transmissora.

O sinal da portadora de microondas é recebido e convertido para a faixa de VHF, que é em seguida processado pelo Set-Top-Box ou conversor de TV do assinante.

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Televisão por assinatura MMDS

Normalmente os sistemas MMDS possuem capacidade para a transmissão de 31 canais analógicos de TV, operando com frequências de portadoras de 2,5 GHz a 2,7 GHz.

A desvantagem desse sistema é que o sinal propaga-se na horizontal, montanhas, prédios ou outros obstáculos podem impedir sua recepção.

Além disso, o alcance obtido na emissão de microondas é relativamente pequeno (potências típicas de transmissão de 2, 10, 50 e 100 Watts são conseguidas com esses sistemas, abrangendo uma área de atendimento entre 20 a 50km),

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Televisão por assinatura DBS

DBS

O DBS em BANDA C, é um sistema de distribuição de sinal de vídeo analógico via satélite (TecSat, e sinais de parabólica abertos).

É um sistema que pode ser utilizado em locais como sítios fazendas navios e até mesmo para retransmissões de sinal.

Um dos satélites usados para esse tipo de transmissão é o BRASILSAT B1(NET). Que usa ˜4 GHz para transmissão e ˜6 GHz para recepção.

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Televisão por assinatura DTH

DTH

O DTH BANDA Ku, transmissão de sinais digitais de TV por satélite.

O sinal é captado em qualquer local do país por uma mini-parabólica de 60 a 110 cm, dependendo da localização e um decodificador menor que um videocassete, com imagem cinematográfica e som de CD.

Centros de transmissão realizam o “uplink” do sinal digital até o satélite (Galaxy III - R e Galaxy 8i(Directv), PAS - 3R e PAS 6(SKY), Intelsat 709(Tecsat)). O transponder é o dispositivo chave do satélite, responsável pela recepção e envio do sinal até à sua casa.

A área de abrangência coberta pelo satélite é chamada de footprint.

Simplificando, quem está dentro do footprint pode receber o sinal sem problemas e quem estiver fora não receberá o sinal ou terá que utilizar uma antena

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Televisão por assinatura CATV

CATV

Uma alternativa a transmissão por radiodifusão, onde não se tinha sinais de boa qualidade ou o sinal não chegava devido a problemas de sombra ou outro qualquer, foi utilizar uma rede de cabo coaxial.

Em 1948, em Astoria, no Oregon, um homem chamado Ed Parson, construiu o primeiro sistema de CATV, que consistia de algumas antenas e um amplificador para melhorar os sinais fracos de TV que ele recebia e um cabo com fios paralelos amarrados de telhado em telhado, até as casas de seus amigos e vizinhos, para conectá-los ao sistema.

Em 1950, Bob Tartton construiu um sistema em Lansford, Pennsylvania, comprando o direito de passar cabo coaxial pelos postes da cidade.

Surgindo assim os primeiros sistemas de CATV (Community Antenna Television). Na década de 60, com o advento da TV colorida exigiu-se uma manutenção mais cuidadosa do sistema.

Nesta época surgiu o conceito de canal de retorno, na faixa de 5 a 30 MHz, utilizada inicialmente para “status monitoring” (monitoração da rede de distribuição coaxial a partir do Headend).

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Televisão por assinatura CATV

A partir do meio desta década tornou-se viável economicamente a utilização de canais de satélite específicos para CATV, uma vez que surgiram grandes distribuidoras nacionais para as redes de CATV, e emissoras especializadas em esportes, educação, compras, previsão do tempo, filmes, etc.

No final dos anos 80, sistemas a cabo com largura de banda de 50 a 450 MHz já eram comuns e a capacidade de algumas operadoras já chegava a 78 canais. Amplificadores mais sofisticados foram desenvolvidos para acompanhar esta demanda.

Hoje já estão disponíveis amplificadores na faixa de 50 a 750 MHz e até a faixa de 1GHz.

E estão disponíveis muitos canais que não estão no ar, canais disponíveis por Pay-Per-View (PPV), ou Impulse-Pay-Per-View (IPPV) para filmes, jogos, etc, os quais utilizam o canal de retorno, ou telefone (automaticamente ou não), ou ainda serviços de dados e telefonia.

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Televisão por assinatura CATV

O sistema pode ser separado CATV em dois grandes sistemas. O Headend e a Rede

Headend Característica de provedor de serviços

Pode haver muitos tipos de serviços, entre eles temos os voltados a vídeo, telefonia e dados.

Serviços de Vídeo:

CATV (Community Antenna Television): Serviço básico de transporte de canais broadcast para uma comunidade servida pelo cabo.

O serviço é normalmente vendido em pacotes de n canais.

Do ponto de vista da transmissão, são canais broadcast e por assinatura, tipicamente mensal.

Do ponto Canais Premium: São canais pagos separadamente de vista do sistema de transmissão, são canais broadcast, iguais aos de CATV.

O sistema de embaralhamento e de gerência de clientes tratam estes canais de forma diferente.

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Televisão por assinatura CATV

PPV (Pay-Per-View): São canais pagos por evento. Tipicamente para filmes, eventos esportivos especiais, etc.

A maioria das instalações ofertando serviços PPV requerem um pedido prévio do assinante (como no dia anterior ao evento) para liberar o canal.

Sistema mais modernos permitem um certo nível de interatividade por parte do cliente, com liberação instantânea do canal por sinalização pela linha telefônica ou diretamente pela rede de retorno HFC.

NVOD (Near Video On Demand): Ou “Quase Vídeo Sob Demanda” é um serviço permitido ao assinante de escolher um filme, tipicamente de um “menu” de 5 a 10 filmes, para ser visto em horários preestabelecidos (tipicamente com início toda hora ou a cada meia hora).

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Televisão por assinatura CATV

Um filme de 2 horas ofertado como parte de um serviço NVOD com opção de início a cada meia hora será simplesmente transmitido em modo broadcast em quatro canais diferentes, sendo iniciado com meia hora de atraso em um canal e o anterior.

VOD (Vídeo sob Demanda): Um serviço onde o assinante tem escolha de uma grande biblioteca de filmes, podendo iniciar o filme no horário em que quiser, e tendo acesso a funções do tipo “video cassete”.

O VOD é um serviço realmente interativo, não só do ponto de vista do usuário, como também no modo de transmissão.

Um usuário assistindo um filme segura efetivamente de modo exclusivo um canal analógico ou digital, ou ainda pode receber todo o filme antes de mostrá-lo. Programação Local, comunitária, anúncios locais: Este tipo de programação pode ser extremamente interessante para o operador da rede.

O mesmo canal pode ser reutilizado com programas diferentes em cada localidade, e espaço publicitário pode ser vendido para comerciantes locais.

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Televisão por assinatura CATV

Do ponto de vista da arquitetura de rede, estes canais são inseridos nos CDI’s, servindo a comunidade dos CDI’s ou parte da mesma.

Esta técnica de inserção dos sinais na rede para transmissão para uma parte dos assinantes é chamada de “narrowcasting”.

Telefonia: Variam desde telefonia básica, até interfaces dedicadas, digitais e analógicas, incluindo 64kbps, RDSI, com taxas de transmissão até 2Mbps (E1). Serviços de Dados: MAN (Redes Metropolitanas) são redes usando geralmente protocolos assimétricos de pacotes, e agindo como redes “locais” em uma área urbana.

Usuários típicos seriam empresas de grande porte e suas filiais e/ou funcionários, bancos, cadeias de supermercados, universidades, órgãos governamentais, etc (Arquiteturas lógicas em anéis).

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Televisão por assinatura CATV

REDE Tem as seguintes funções:

Condução: Deve-se conduzir os sinais do headend até a casa do assinante (isso é feito através de cabos coaxiais ou fibras ópticas).

Divisão: o sinal de RF tem que ser dividido para que chegue às diversas residências.

Amplificação: o sinal de RF tem que ser amplificado a intervalos regulares ao longo do sistema (rede). Essa amplificação é necessária porque cada assinante da rede consome certa potência do sinal e também porque os cabos coaxiais atenuam significativamente a potência do sinal.

Conexão: Todas as partes, dispositivos, acessórios, etc. que compõe o sistema de TV a cabo devem, ser conectadas de tal forma a proporcionar condução elétrica dos sinais e evitar o “leaking”, ou seja, o vazamento de sinais do cabo ou a entrada de sinais espúrios neste. A entrada de água ou vapor no cabo também deve ser impedida.

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Televisão por assinatura CATV

Obrigado.

Referências

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