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REGULAMENTO MUNICIPAL DE UTILIZAÇÃO DE VEÍCULOS MUNICIPAIS

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REGULAMENTO MUNICIPAL

DE UTILIZAÇÃO DE VEÍCULOS MUNICIPAIS

(Aprovado na 17.ª Reunião Ordinária de Câmara Municipal,

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REGULAMENTO MUNICIPAL

DE UTILIZAÇÃO DE VEÍCULOS MUNICIPAIS

CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

PREÂMBULO

Considerando a necessidade de adequar o Regulamento de Utilização de Viaturas e Máquinas Municipais em vigor, aprovado pela Câmara Municipal de Loures em 2002, a novos procedimentos que visem a segurança, a disciplina, a organização e o planeamento da utilização e cedência dos veículos municipais. Considerando que, a gestão racional, eficiente e centralizada da frota municipal torna premente uma alteração do Regulamento supra identificado.

Considerando que, a utilização dos veículos municipais objectivando-se a racionalização da despesa e a optimização dos recursos municipais carece de regulamentação actualizada.

Considerando que, de acordo com a macroestrutura da Câmara Municipal de Loures, são atribuições técnicas do Departamento de Transportes e Oficinas desta Edilidade, entre outras:

“Analisar a qualidade do serviço de transportes prestados às unidades da Câmara, Juntas de Freguesia, escolas do Município, colectividades e outros organismos que solicitem igualmente esses serviços”;

“Assegurar o planeamento e programação da distribuição de viaturas, equipamentos …”; “Analisar custos…”;

“Controlar todo o processo de compras de veículos …”.

E ao abrigo do disposto nos artigos 238.º e 241.º da Constituição da República Portuguesa, na alínea a) do n.º 7 do artigo 64.º do Regime Jurídico de Funcionamento dos Órgãos dos Municípios e das Freguesias aprovado pela Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e esta rectificada pelas Declarações de Rectificação n.ºs 4/2002 e 9/2002, de 6 de Fevereiro e de 5 de Março, respectivamente, e no Código do Procedimento Administrativo aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 6/96, de 15 de Novembro, procede-se à alteração do Regulamento de Utilização de Viaturas e Máquinas Municipais.

Nestes termos, ao abrigo da alínea a) do n.º 7 do artigo 64.º do Regime Jurídico de Funcionamento dos Órgãos dos Municípios e das Freguesias aprovado pela Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e esta rectificada pelas Declarações de Rectificação n.ºs 4/2002 e 9/2002, de 6 de Fevereiro e de 5 de Março, respectivamente, e por deliberação da Câmara Municipal de Loures tomada na 17.ª Reunião Ordinária, realizada em 9 de Setembro de 2009, é aprovado o Regulamento de Utilização de Veículos Municipais.

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º

Lei habilitante

O presente Regulamento é elaborado ao abrigo e nos termos dos artigos 238.º e 241.º da Constituição da República Portuguesa, na alínea a) do n.º 7 do artigo 64.º do Regime Jurídico de Funcionamento dos Órgãos dos Municípios e das Freguesias aprovado pela Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e esta rectificada pelas Declarações de Rectificação n.ºs 4/2002 e 9/2002, de 6 de Fevereiro e de 5 de Março, respectivamente, e no Código do Procedimento Administrativo aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 6/96, de 15 de Novembro.

Artigo 2.º Objecto

O Regulamento de Utilização de Veículos Municipais, adiante designado por Regulamento, visa definir regras para a utilização de veículos municipais, satisfazendo as exigências actuais de eficácia, segurança e economia.

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Artigo 3.º Âmbito de aplicação

1. O presente Regulamento aplica-se, sem prejuízo do estipulado no número seguinte, aos veículos propriedade do Município de Loures e aos que, independentemente da sua propriedade, se encontram ao seu serviço, nomeadamente por contrato de locação.

2. O presente Regulamento não é aplicável aos veículos afectos aos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Loures, ao Serviço Municipal de Protecção Civil e ao Plano de Emergência para Evacuação das Viaturas Municipais.

3. A utilização de veículos municipais por entidades externas ao Município é objecto de Regulamento próprio.

4. As normas constantes do presente Regulamento são aplicáveis a todos os trabalhadores que prestam serviço ao Município de Loures, independentemente do vínculo laboral.

CAPÍTULO II – GESTÃO DA FROTA MUNICIPAL Artigo 4.º

Princípios

1. A gestão da frota municipal deve ser centralizada, visando obter uma melhor rentabilização das aquisições, das manutenções, das reparações e das utilizações.

2. A gestão da frota municipal deve obedecer a critérios de índole económica como o preço, os custos de manutenção e o consumo; bem como a critérios de protecção ambiental.

3. A gestão da frota deve acautelar:

a) A utilização de veículos do tipo utilitário de baixo custo, a combustível o menos poluente possível, com mecânica fácil e divulgada, com consumo reduzido e com manutenção pouco dispendiosa;

b) A incorporação e utilização de um sistema de localização e monitorização nos veículos municipais classificados, quanto ao uso, de uso geral.

Artigo 5.º Competência

1. A gestão da frota municipal é da competência do Departamento de Transportes e Oficinas.

2. Todo e qualquer contrato de aquisição e/ou aluguer de veículos, envolvendo ou não transferência de propriedade, deve ser precedida de parecer técnico emitido pelo Departamento de Transportes e Oficinas.

CAPÍTULO III – VEÍCULOS MUNICIPAIS Secção I – Disposições genéricas

Artigo 6.º Definição

1. Para efeitos do presente Regulamento, consideram-se veículos municipais os motociclos, os ciclomotores, os triciclos, os quadriciclos, os veículos automóveis ligeiros e pesados, de passageiros, mercadorias, mistos ou especiais, e as máquinas.

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2. Consideram-se:

a) Motociclos – os veículos dotados de duas rodas, com ou sem carro lateral, com motor de propulsão com cilindrada superior a 50 cm3 ou que exceda em patamar a velocidade de 45Km/h;

b) Ciclomotores – os veículos dotados de duas ou três rodas, com uma velocidade máxima não superior a 45Km/h, e cujo motor tenha cilindrada não superior a 50 cm3 ou potência máxima não superior a 4Kw;

c) Triciclos – os veículos dotados de três rodas dispostas simetricamente, com motor com cilindrada superior a 50 cm3 ou que exceda em patamar a velocidade de 45Km/h;

d) Quadriciclos – os veículos dotados de quatro rodas, classificando-se em ligeiros quando se trata de veículos com velocidade máxima não superior a 45Km/h, cuja massa sem carga não exceda 350Kg e com motor de cilindrada não superior a 50cm3 ou potência máxima não superior a 4Kw. E em pesados quando se trate de veículos com motor de potência não superior a 15Kw e cuja massa sem carga não exceda 400Kg ou 550Kg, consoante se destinem, respectivamente, ao transporte de passageiros ou de mercadorias;

e) Veículos automóveis ligeiros de passageiros – os veículos com peso bruto igual ou inferior a 3.500Kg e com lotação não superior a nove lugares, incluindo o do condutor, e que se destinam ao transporte de pessoas;

f) Veículo automóveis ligeiros de mercadorias – os veículos com peso bruto igual ou inferior a 3.500Kg e com lotação não superior a nove lugares, incluindo o do condutor, e que se destinam ao transporte de carga;

g) Veículos automóveis ligeiros mistos – os veículos com peso bruto igual ou inferior a 3.500Kg e com lotação não superior a nove lugares, incluindo o do condutor, e que, sem modificação da estrutura, se possam utilizar para o transporte de passageiros ou mercadorias;

h) Veículos automóveis pesados de passageiros – os veículos com peso bruto igual superior a 3.500Kg ou com lotação superior a nove lugares, incluindo o do condutor, e que se destinam ao transporte de pessoas;

i) Veículos automóveis pesados de mercadorias – os veículos com peso bruto igual superior a 3.500Kg ou com lotação superior a nove lugares, incluindo o do condutor, e que se destinam ao transporte de carga; j) Veículos automóveis especiais – os veículos de passageiros e de mercadorias que se destinam ao desempenho de função diferente do normal transporte de passageiros ou de mercadorias e que por possuírem determinados requisitos técnicos se destinam a serviços de certa especificidade;

l) Máquinas – os veículos que se caracterizam por possuírem determinados requisitos técnicos, destinando-se, por isso, a serviços de certa especificidade.

Artigo 7.º

Capacidade de circulação

Só podem circular os veículos municipais que possuam os documentos legalmente exigidos e que cumprem o disposto no presente Regulamento.

Secção II – Utilização de veículos municipais Artigo 8.º

Classificação quanto à utilização

Para efeitos do disposto no presente Regulamento, os veículos municipais classificam-se, quanto ao uso, em:

a) Veículos de representação institucional e atribuição individual – veículos automóveis ligeiros de passageiros que se destinam a ser utilizados pelo Presidente e restantes membros do Executivo Municipal;

b) Veículos de atribuição orgânica – veículos automóveis ligeiros de passageiros que se destinam a satisfazer as necessidades e actividades dos serviços, estando afectos aos Gabinetes de Apoio ao Presidente e aos Vereadores;

c) Veículos de uso geral – motociclos, ciclomotores, triciclos, quadriciclos, veículos automóveis ligeiros e pesados, de passageiros, mercadorias, mistos ou especiais e máquinas que se destinam a satisfazer as necessidades de transporte de qualquer unidade orgânica, estando afectos ao Departamento de Transportes e Oficinas.

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Artigo 9.º

Veículos de representação institucional e atribuição individual

A afectação dos veículos de representação institucional e atribuição individual, mencionados na alínea a) do artigo 8.º, compete ao Presidente da Câmara.

Artigo 10.º

Veículos de atribuição individual/orgânica

São responsáveis pela programação e rentabilização da utilização dos veículos de atribuição individual/orgânica, mencionados na alínea b) do artigo 8.º, o Presidente da Câmara ou o Vereador responsável pelo Gabinete ao qual, os veículos, estão afectos.

Artigo 11.º Veículos de uso geral

1. É da responsabilidade do Departamento de Transportes e Oficinas organizar e gerir a utilização de veículos de uso geral, mencionados na alínea c) do artigo 8.º.

2. A utilização destes veículos, pelos serviços municipais, no concelho de Loures por tempo igual ou inferior a três horas, dentro do horário de funcionamento do Departamento de Transportes e Oficinas, carece apenas de requisição pelo utilizador.

3. A utilização destes veículos, pelos serviços municipais, no concelho de Loures por tempo superior a três horas, dentro do horário de funcionamento do Departamento de Transportes e Oficinas, carece de autorização do Presidente da Câmara ou, sem prejuízo dos despachos de delegação/subdelegação de competências em vigor, do Vereador com competência delegada relativa aos serviços a que respeita a deslocação.

4. A utilização destes veículos, pelos serviços municipais, na Área Metropolitana de Lisboa, dentro do horário de funcionamento do Departamento de Transportes e Oficinas, carece de autorização do Presidente da Câmara ou, sem prejuízo dos despachos de delegação/subdelegação de competências em vigor, do Vereador com competência delegada relativa aos serviços a que respeita a deslocação. 5. A utilização destes veículos, pelos serviços municipais, no resto do país, dentro do horário de

funcionamento do Departamento de Transportes e Oficinas, carece de autorização do Presidente da Câmara ou, sem prejuízo dos despachos de delegação/subdelegação de competências em vigor, do Vereador com competência delegada relativa aos serviços a que respeita a deslocação.

6. A utilização destes veículos, pelos serviços municipais, fora do horário de funcionamento do Departamento de Transportes e Oficinas carece de autorização do Presidente da Câmara ou, sem prejuízo dos despachos de delegação/subdelegação de competências em vigor, do Vereador com competência delegada respeitante ao Departamento de Transporte e Oficinas mediante parecer prévio, favorável, do Vereador com competência delegada relativa aos serviços a que respeita a deslocação. 7. A utilização destes veículos por entidades ou organizações que não sejam os serviços municipais,

carece de autorização do Presidente da Câmara ou, sem prejuízo dos despachos de delegação/subdelegação de competências em vigor, de autorização do Vereador com a competência delegada respeitante ao Departamento de Transporte e Oficinas mediante parecer prévio, favorável, do Vereador com competência delegada relativa área relacionada com a acção desenvolvida pela entidade ou organização utilizadora.

8. Em casos excepcionais e devidamente fundamentados, a utilização de veículos municipais carece apenas de autorização do Director do Departamento de Transportes e Oficinas. Ficando, o processo de autorização sujeito a visto, à posteriori, do Vereador com competência delegada respeitante ao Departamento de Transporte e Oficinas.

9. O horário de funcionamento do Departamento de Transportes e Oficinas para efeitos dos números anteriores é das 08horas às 18horas.

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Artigo 12.º

Utilização de veículos no estrangeiro

Compete ao Presidente da Câmara autorizar a utilização de veículos municipais no estrangeiro.

Artigo 13.º Procedimentos

1. Os veículos municipais devem ser requisitados, ao Departamento de Transportes e Oficinas mediante o preenchimento dum formulário (Requisição de Transporte), disponibilizado por este Departamento, que deve ser assinado pelo dirigente com competência para o efeito e do qual deve constar o serviço requisitante, o tipo de veículo solicitado, a data e horário de utilização, a carga se for caso disso, os locais da sua execução ou de passagem obrigatória, o objectivo da deslocação, a conta da analítica e, se é necessário, a identificação do auto-condutor.

2. Após a recepção da requisição, a Divisão de Transportes informa o serviço municipal requisitante da disponibilidade ou indisponibilidade da utilização solicitada e, no caso de existir a necessidade de recorrer ao aluguer, do seu custo.

3. No caso de existir a necessidade de recorrer ao aluguer, após a informação da Divisão de Transportes, o serviço municipal requisitante, no caso de manter o interesse na utilização de veículos municipais, deve instruir o pedido com a rubrica orçamental que suporta os custos e conta da analítica nos termos do número anterior e as autorizações necessárias nos termos do presente Regulamento e reenviá-lo à Divisão de Transportes.

4. A Divisão de Transportes informa a Divisão de Planeamento e Controlo de Actividades sobre quais os valores que devem ser transferidos da rubrica orçamental indicada pelos serviços municipais nos termos dos números anteriores para a rubrica orçamental relativa a alugueres gerida pela Divisão de Transportes.

5. No caso de existir a necessidade de recorrer ao aluguer, o processo administrativo deve chegar concluído à Divisão de Transportes com 48 horas de antecedência face à utilização solicitada.

6. No caso de existir necessidade da realização de trabalho extraordinário por funcionários afectos ao Departamento de Transportes e Oficinas, devem ser feitas as respectivas previsões e comunicadas com a devida antecedência ao Departamento de Transportes e Oficinas.

Secção III – Recolha de veículos municipais Artigo 14.º

Parqueamento

1. Findo o serviço, os veículos municipais devem recolher e parquear nas instalações do Departamento de Transportes e Oficinas.

2. Os veículos municipais, em situações excepcionais e devidamente fundamentadas, podem recolher e parquear em local diverso do referido no número anterior, desde que devidamente autorizada pelo Presidente da Câmara Municipal ou, sem prejuízo dos despachos de delegação/subdelegação de competências em vigor, pelo Vereador com competência delegada respeitante ao Departamento de Transportes e Oficinas mediante parecer prévio do Vereador com competência delegada relativa ao serviço utilizador do veículo municipal.

3. O disposto no n.º 1 não se aplica aos veículos de representação institucional e atribuição individual e aos veículos de atribuição orgânica.

4. Compete ao Departamento de Transportes e Oficinas a gestão do parqueamento nas Oficinas Municipais, bem como a gestão da entrada e saída das mesmas.

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Secção IV – Disposições genéricas Artigo 15.º

Deveres

do Departamento de Transportes e Oficinas

O Departamento de Transportes e Oficinas deve assegurar as seguintes obrigações em relação aos veículos municipais:

a) Perfeito estado de funcionamento, operacionalidade, segurança e limpeza; b) Bom estado de aparência que corresponda à imagem pública exigida;

c) Existência em cada veículo dos documentos legalmente exigidos e a Guia de Utilização de Veículo; d) Existência de seguro cobrindo os riscos contra terceiros, os riscos de todos os passageiros

transportados e, quando for determinado, os riscos dos bens transportados.

Artigo 16.º Proibições

É expressamente proibido:

a) Levar animais para o interior dos veículos municipais; b) Fumar no interior dos veículos municipais;

c) Ingerir qualquer tipo de bebidas alcoólicas no interior dos veículos municipais.

CAPÍTULO IV – CONDUTORES Secção I – Condução

Artigo 17.º

Capacidade de condução

Sem prejuízo do disposto na secção referente à auto-condução, os veículos municipais devem ser conduzidos por funcionários habilitados e posicionados no grupo profissional assistentes operacionais (antiga carreira de motoristas) que detenham as habilitações válidas para a categoria do veículo a utilizar.

Artigo 18.º Inibição de condução

1. Qualquer trabalhador do Município de Loures pode ser proibido de conduzir um veículo municipal quando apresentar alteração ao seu estado de saúde física ou emocional, ou outro estado incapacitante como o de embriaguez ou sob o efeito de estupefacientes.

2. A proibição de condução é avaliada pelo Encarregado do parque respectivo, que comunicará o facto à Divisão de Transportes.

Secção II – Auto-condução Artigo 19.º

Regime de auto-condução

1. A auto-condução é a autorização concedida a funcionários e agentes do Município de Loures, que não pertençam às categorias de funcionários habilitados e posicionados no grupo profissional assistentes operacionais (antiga carreira de motoristas), mas que possuam licença de condução válida para a categoria do veículo a utilizar, poderem conduzir veículos municipais.

2. A auto-condução tem como objectivo economizar, facilitar, responsabilizar e permitir mais eficácia e prontidão no exercício das funções municipais.

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3. A auto-condução é concedida nos termos do artigo 2.º do Decreto – Lei n.º 490/99, de 17 de Novembro. 4. É desde já autorizada a auto-condução:

a) Ao Presidente da Câmara Municipal e aos membros do Executivo Municipal; b) Ao Chefe de Gabinete de Apoio à Presidência e aos Adjuntos;

c) Aos Directores de Departamento e aos Chefes de Divisão ou equiparados.

5. Os auto-condutores ficam sujeitos às mesmas disposições que regulam a utilização dos veículos municipais pelos motoristas.

6. A suspensão ou o cancelamento da autorização de condução é da competência do Presidente da Câmara ou, sem prejuízo dos despachos de delegação/subdelegação de competências, do Vereador com competência delegada respeitante ao Departamento de Transportes e Oficinas, sob proposta, devidamente fundamentada, do Director do Departamento de Transportes e Oficinas.

7. A condução de viaturas em regime de auto-condução não constitui fundamento para atribuição de qualquer subsídio, abono ou suplemento, nem confere o direito de acesso ao grupo profissional assistentes operacionais (antiga carreira de motoristas).

8. No caso do utilizador do veículo se encontrar num local afastado do parque de estacionamento, deve contactar telefonicamente a Divisão de Transportes que assegurará o seu transporte ao parque de estacionamento.

Secção III – Responsabilidade dos condutores Artigo 20.º

Responsabilidade face ao Código da Estrada

1. Os condutores dos veículos municipais deverão respeitar o Código da Estrada e demais legislação em vigor, bem como o presente Regulamento.

2. Os condutores dos veículos municipais são responsáveis pelas infracções ao Código da Estrada e demais legislação em vigor, cometidas no exercício da condução, nomeadamente pelo pagamento de coimas ou multas.

3. Os condutores de veículos municipais aos quais foram aplicadas sanções inibitórias de conduzir, ou foram sujeitos a proibição médica de o fazer, deverão de imediato, comunicar esse facto ao Departamento de Transportes e Oficinas.

Artigo 21.º

Responsabilidade face ao veículo municipal

1. Todo o condutor é responsável pelo veículo municipal que vai conduzir, competindo-lhe: a) Cumprir o disposto no presente Regulamento;

b) Zelar pela boa conservação e asseio do veículo;

c) Verificar se o veículo tem a documentação e acessórios necessários para poder circular; d) Verificar o nível de óleo e da água, bem como a pressão dos pneus;

e) Participar, em documento próprio e de imediato, ao Departamento de Transportes e Oficinas, qualquer dano, anomalia ou falta de componentes detectada;

f) Respeitar o itinerário e horário autorizados, tempo de estadia e outras condições que lhe forem transmitidas, salvo por motivos devidamente justificados;

g) Preencher e entregar a Guia de Utilização de Veículo.

2. Compete ao condutor verificar a incapacidade técnica do veículo, a existência de riscos para o veículo, condutor ou para terceiros.

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Artigo 22.º

Dependência hierárquica

Os funcionários habilitados e posicionados no grupo profissional assistentes operacionais (antiga carreira de motoristas) não afectos aos Gabinetes de Apoio à Presidência ou aos Vereadores, pertencem ao Departamento de Transportes e Oficinas, estando sob a sua dependência hierárquica, administrativa e funcional, devendo participar a este Departamento as ocorrências.

CAPÍTULO V – PROCEDIMENTOS DE CONTROLO

Artigo 23.º

Registo, cadastro e codificação

1. O Departamento de Transportes e Oficinas mantém um ficheiro actualizado, em suporte informático, com o cadastro de cada veículo municipal.

2. O Departamento de Transportes e Oficinas atribui a cada veículo um número de frota, de acordo com as características do veículo, que permitirá identificar o veículo.

Artigo 24.º

Identificação dos veículos

Os veículos municipais podem ser identificados com o número de frota e símbolos identificativos do Município de Loures.

Artigo 25.º

Guia de utilização de veículo

1. Todos os condutores dos veículos municipais devem obrigatoriamente preencher e entregar, a Guia de utilização de veículo, em formulário normalizado fornecido pelo Departamento de Transportes e Oficinas e que deve ser preenchido com letra legível e com os seguintes elementos:

a) Nome do condutor;

b) Identificação do veículo, matrícula e número de frota; c) Serviço requisitante;

d) Quilómetros e horas do início e do fim da viagem; e) Local de destino;

f) Tipo e quantidades de carga ou trabalhos realizados.

2. A guia deve ser preenchida por cada deslocação do veículo, e entregue no posto de recepção e entrega de veículos ou ao Encarregado do respectivo Parque.

3. No caso dos veículos referidos nas alíneas a) e b) do artigo 8.º as guias podem ser preenchidas mensalmente.

CAPÍTULO VI – ACIDENTE, AVARIA E FURTO OU ROUBO

Artigo 26.º Disposição genérica

Em caso de acidente, avaria, furto ou roubo o condutor deve contactar, telefonicamente, o Departamento de Transportes e Oficinas através do número disponibilizado para o efeito.

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Artigo 27.º Acidente

1. Para efeitos do presente Regulamento, entende-se por acidente qualquer ocorrência com um veículo municipal da qual resultem danos.

2. Compete ao Departamento de Transportes e Oficinas a averiguação detalhada dos acidentes para prossecução dos seguintes objectivos:

a) Aumentar a segurança; b) Obter indemnizações; c) Minimizar custos;

d) Detectar indícios de responsabilidade disciplinar; e) Atribuir responsabilidade civil.

3. O condutor do veículo municipal, em caso de acidente, deve, desde que não seja possível a intervenção das autoridades policiais, adoptar o procedimento que se segue:

a) Obter no momento e no local do acidente a identificação dos intervenientes, os elementos necessários ao completo preenchimento de todos os documentos, bem como a identificação de testemunhas; b) Preencher no local do acidente a Declaração Amigável de Acidente Automóvel, devendo o duplicado ser

entregue no mais curto espaço de tempo no Departamento de Transportes e Oficinas, não podendo ultrapassar as 48 horas;

c) Preencher a Participação Interna de Sinistro, nos termos do formulário normalizado fornecido pela Divisão de Transportes.

4. O condutor do veículo municipal deve solicitar obrigatoriamente a intervenção das autoridades policiais quando:

a) O terceiro não apresente documentos da sua identificação, da viatura ou da companhia de seguros; b) O terceiro se ponha em fuga sem se identificar, devendo ser logo anotados todos os dados que

permitam a sua posterior identificação, nomeadamente a matrícula do veículo;

c) O terceiro manifeste comportamento perturbado pelo álcool ou por qualquer outra substância anómala; d) O terceiro não queira assinar a Declaração Amigável de Acidente Automóvel;

e) Haja acidentes pessoais de qualquer dos intervenientes no acidente.

5. O Departamento de Transportes e Oficinas apresenta, ao Presidente da Câmara ou ao Vereador com competência delegada respeitante ao Departamento de Transportes e Oficinas, um relatório sobre os factos apurados através da Participação Interna de Sinistro, que poderá dar origem à abertura de processo de inquérito ou disciplinar em casos graves de falta de zelo ou situações de descuido repetido. 6. A Divisão de Transportes informará regularmente o Vereador com competência delegada respeitante ao Departamento de Transportes e Oficinas dos acidentes ocorridos, com indicação da culpabilidade do condutor.

Artigo 28.º Avaria

1. Quando é detectada uma avaria deve, a mesma, ser descrita pelo condutor do veículo num modelo normalizado que deve ser entregue no Posto de recepção e entrega de veículos ou ao Encarregado do respectivo Parque.

2. Caso o veículo não possa deslocar-se ao parque de estacionamento do Departamento de Transportes e Oficinas em razão da avaria, o Encarregado do respectivo Parque promoverá o seu reboque e posterior encaminhamento para reparação.

3. Na situação do número anterior e no caso de existir disponibilidade, a Divisão de Transportes providenciará a substituição do veículo.

O veículo só se considera reparado depois da Divisão de Oficinas garantir a sua segurança e dos passageiros, bem como o cumprimento das disposições legais em vigor.

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Artigo 29.º Furto ou roubo

1. No caso de ocorrer o furto ou roubo de um veículo municipal, ou de qualquer acessório, deve o seu condutor informar, logo após o conhecimento dos factos, o Departamento de Transportes e Oficinas. 2. A comunicação referida no número anterior pode ser feita via telefone, devendo ser confirmada,

posteriormente, por escrito com relatório onde conste a identificação do veículo, a identificação do condutor, o dia, a hora e o local da ocorrência, a identificação de testemunhas e outros elementos que possam contribuir para a descoberta da verdade.

CAPÍTULO VII – ABASTECIMENTO Artigo 30.º

Veículos abastecidos pelo combustível municipal

Os veículos municipais devem ser abastecidos no posto de abastecimento municipal de acordo com o Regulamento de Combustíveis da Câmara Municipal de Loures.

Artigo 31.º

Abastecimento com cartão

1. Em situações de necessidade devidamente fundamentada, os veículos municipais podem ser abastecidos nas estações de serviço da empresa com a qual o Município de Loures tem contrato, mediante a apresentação de um cartão magnético.

2. Excepcionalmente, os veículos municipais podem abastecer noutros locais, desde que situação particular, devidamente fundamentada, o justifique, devendo ser entregue o comprovativo de abastecimento no Departamento de Transportes e Oficinas.

Artigo 32.º

Entrega de talões e mapas de abastecimento

Todos os condutores dos veículos municipais devem, obrigatoriamente, entregar no Departamento de Transportes e Oficinas, os talões de abastecimento, assinados ou rubricados, pelo responsável do serviço, até ao dia cinco de cada mês.

CAPÍTULO VIII – DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 33.º

Normas de conteúdo técnico

A aprovação do presente Regulamento em nada prejudica a elaboração de normas de conteúdo técnico, de modo a dar cumprimento às suas disposições, designadamente os modelos relativos a:

a) Guia de Utilização de Viatura;

b) Modelo de Requisição de Transporte; c) Modelo de Pedido de Auto-condução; d) Modelo de Participação Interna de Sinistro.

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Artigo 34.º Casos omissos

Os casos omissos e dúvidas suscitadas na interpretação e aplicação do presente Regulamento, que não possam ser resolvidos pelo recurso aos critérios legais de interpretação e integração de lacunas, são submetidos a deliberação dos órgãos competentes.

Artigo 35.º Entrada em vigor

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