João Donato Scorvo Filho Pesquisador da Apta Regional do Leste Paulista. scorvo@apta.sp.gov.br
Cenário Atual e Perspectivas Futuras do Mercado da Tilapicultura no Brasil.
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Produção Brasileira da Aquicultura em toneladas (1990 – 2010).
De 1990 a 2010
um aumento de ± 358%
ou
A Aquicultura no Brasil
O Brasil possuiu a maior reserva de água
doce do mundo;
Extensa costa marinha;
Uma população de perto de 200 milhões de
A Aquicultura no Brasil
Baixa demanda de pescado,
porém crescente;
A Aquicultura no Brasil
Cadeia de produção
desestruturada;
Dificuldade de obtenção de
licenças e registros;
A Aquicultura no Brasil
Produção Brasileira de Tilápia em toneladas (2008 a 2010) Fonte: MPA, 2010 111.145,3 132.958,3 155.450,8 80.000,0 90.000,0 100.000,0 110.000,0 120.000,0 130.000,0 140.000,0 150.000,0 160.000,0 2008 2009 2010
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Em três anos
aumento de produção
de ± 40%
Produção Brasileira de carpa, e peixes redondos, em toneladas (2008 a 2010) Fonte: MPA, 2010 Peixe/ano 2008 2009 2010 Carpa 67.624,2 80.895,5 94.579,0 Pacu 15.190,0 18.171,0 21.245,1 Tambacu 15.459,0 18.492,8 21.621,4 Tambaqui 38.833,0 46.454,1 54.313,1 Tambatinga 3.514,6 4.204,3 4.915,6 Peixes redondos 72.996,6 87.322,2 102.095,2
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A Tilapicultura
A Tilapicultura
:h
istóricoA tilápia (Tilapia rendalli)- introduzida em 1953, no Estado de São Paulo, com o intuito de controlar as macrófitas dos reservatórios do Complexo Billings.
Nova introdução foi feita em 1971, no Ceará, com a tilápia nilótica (Oreochromis niloticus) com a finalidade de produção.
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Em 1981 foram introduzida, oficialmente, no Brasil as tilápias vermelhas que vieram da Flórida, USA.
O Brasil hoje, já possui algumas linhagens melhoradas geneticamente que são elas:
Tilápia Tailandesa ou Chitralada: chegou ao
Brasil em 1996, doação do Asian Institute of Technology – AIT (www.ait.ac.th), foi desenvolvida no Japão e melhorada no Palácio Real Chitralada na Tailândia.
Reintroduzida em 2003, pelo DNOCS, no Ceará.
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A Tilapicultura: histórico
SUPREME TILÁPIA AQUABEL:
Melhoramento genético feito pela
empresa GENOMAR
(www.genomar.com).
Introduzida no Brasil em 2002 pela empresa paranaense PISCICULTURA AQUABEL (www.aquabel.com.br) .
A Tilapicultura: histórico
GIFT (Genetic Improved Farmed Tilapia):
Em março de 2005, a Estação Experimental da Universidade Estadual de Maringá (www.uem.br) recebeu tilápias, representantes de 30 famílias, da linhagem GIFT - projeto, apoiado pelo MPA - World Fish Center (www.worldfishcenter.org).
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A Tilapicultura: histórico
GMT (Genetically Male Tilápia): Desenvolvida pela
empresa Fishgen (www.fishgem.com), que aplicou uma técnica de manipulação genética para produção total de machos, conhecida como “tecnologia YY”.
Os machos YY são conhecidos como “Supermachos” e tem a propriedade de conceber somente alevinos machos.
A Empresa deixou de produzir este peixe no final de 2011. (www.fazenda-sta-isabel.com.br)
A Tilapicultura: histórico
Nos anos 80 – produção de alevinos. Década de 90 – aumento das
pisciculturas.
A partir de 2000 crescimento do uso
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MERCADO E SEUS CONCORRENTES
A produção de tilápia está sendo
escoado em diversos mercados.
Pesque-pague (pesqueiro
particular) muito comum na região
Sudeste. Responsável por,
aproximadamente, 15% do
MERCADO E SEUS CONCORRENTES
Mercado local (feiras-livres,
peixarias, etc.). Não é muito praticado na região Sudeste.
Supermercado, tem sido utilizado
como escoamento da produção e a tendência e aumentar sua parcela no mercado.
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MERCADO E SEUS CONCORRENTES
O supermercado recebe
diretamente de processadoras (file) e de produtores (peixe inteiro).
As processadoras consomem 70%
da produção de tilápia do Estado de São Paulo.
MERCADO E SEUS CONCORRENTES
A Cia. de Entrepostos e Armazéns
Gerais do Estado de São Paulo - CEAGESP absorve 10% da produção paulista.
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MERCADO E SEUS CONCORRENTES
Restaurantes, empresas de
distribuição de refeições industriais e, mercados institucionais ainda consomem, uma pequena parte da produção de tilápia mas, se tornará muito importante em um futuro próximo.
MERCADO E SEUS CONCORRENTES
Exportação já foi o grande
objetivo de várias processadoras da região sudeste.
Muitas fecharam após a crise da
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Preços praticados pela tilapicultura.
Os preços praticados na tilapicultura são diferenciados. Variam com a região e com o destino da produção.
Preços praticados pela tilapicultura.
No Ceará a tilápia esta sendo vendida da seguinte forma:
500 g a 600 g = R$4,50 a R$5,00 800 g a 1000 g = R$5,50
Já foram constatada venda de peixes
de Pernambuco com 1.200 g a R$5,00.
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Preços praticados pela tilapicultura.
Em São Paulo a tilápia esta sendo
vendida da seguinte forma:
Média de 700 g = R$ R$4,00
Para pesque pague (800 g) =
R$5,00
Preços praticados pela tilapicultura.
Em Santa Catarina a tilápia esta sendo vendida da seguinte forma: De 300 gramas a 700 gramas = R$ 2,80 a 3,30 (Frigorifico) De 300 gramas a 700 gramas = R$ 3,30 a 4,00 (Pesque-pague) De 701 gramas acima= R$ 3,50 a 3,70 (Frigorifico)
De 701 gramas acima= R$ 4,50 (Pesque-pague)
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Preços praticados pela tilapicultura.
Durante o ano o consumidor pagou:
De pacote de quilo (Filé) = R$ 18,90 a 21,30
(Frigorifico)
De pacote de quilo (eviscerado) = R$ 12,00
(Frigorifico)
De peixe de quilo (vivo) = R$ 5,00 a 7,00
(Pesque-pague)
De peixe de quilo (eviscerado) = R$ 6,00 a 8,00
(Pesque-pague)
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1. País mais competitivo do mundo na produção de proteínas animais tais
como frangos e porcos.
2. 70% do país está localizado em áreas tropicais. Capacidade para produzir 11,32 milhões de toneladas, sustentavelmente.
3. Concentra cerca de 12% das reservas de água doce do planeta, com 8400 km de costa, 5,5 milhões de ha de águas represadas
4. Mão de obra e terra disponíveis
5. Indústria ainda não consolidada no mundo. Altíssimas taxas de crescimento.
6. Produto cada vez mais conhecido, aceito e demandado por consumidores de “filé de peixe branco” em todo o mundo.
Perspectivas da criação da tilápia Porque o Brasil deve se tornar um líder mundial na produção, processamento e exportação de Tilápias ?
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APTA – Agencia Paulista de Tecnologia dos Agronegócios APTA Leste Paulista- Monte Alegre do Sul, SP Tel.: 19 3899.1286 scorvo@apta.sp.gov.br
