• Nenhum resultado encontrado

Terapia nutricional como auxílio no controle da hipertensão arterial sistêmica: uma revisão integrativa / Nutritional therapy as a support in controlling systemic arterial hypertension: an integrative review

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2020

Share "Terapia nutricional como auxílio no controle da hipertensão arterial sistêmica: uma revisão integrativa / Nutritional therapy as a support in controlling systemic arterial hypertension: an integrative review"

Copied!
13
0
0

Texto

(1)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 10, p. 80992-81004 oct. 2020. ISSN 2525-8761

Terapia nutricional como auxílio no controle da hipertensão arterial sistêmica:

uma revisão integrativa

Nutritional therapy as a support in controlling systemic arterial hypertension:

an integrative review

DOI:10.34117/bjdv6n10-501

Recebimento dos originais:01/10/2020 Aceitação para publicação:23/10/2020

Luara da Silva Rego

Formação acadêmica: Discente de graduação em Nutrição Instituição: Faculdade de Floriano - FAESF

E-mail: luarasilvarego@gmail.com Simone dos Santos Barros Rodrigues

Formação acadêmica: Discente de graduação em Nutrição Instituição: Faculdade de Floriano - FAESF

E-mail: simonebarrosrodrigues2017@gmail.com Nicole Debia

Formação acadêmica: Mestre em Gerontologia; nutricionista; docente de graduação em Nutrição Instituição: Faculdade de Floriano - FAESF

E-mail: nicoledebia@hotmail.com RESUMO

A terapia nutricional tem sido considerada o principal fator no tratamento não farmacológico para controle da hipertensão arterial sistêmica. Esta revisão integrativa, a partir de publicações indexadas, consistiu em averiguar quais terapias nutricionais são mais eficazes no controle desta doença crônica. Os modelos alimentares que se demonstraram mais aplicáveis e eficazes foram o padrão alimentar DASH, dieta do Mediterrâneo e redução do consumo de sódio, além da manutenção do peso corporal adequado, exercícios físicos e interrupção do tabagismo. Portanto, a conscientização e o comportamento alimentar adequado dentro dos padrões qualitativos e quantitativos é primordial para minimizar os impactos causados pela hipertensão arterial na saúde. São sugeridas orientações nutricionais compatíveis e direcionadas ao indivíduo, associadas a mudanças graduais no estilo de vida, além de monitoramento frequente do consumo alimentar e níveis pressóricos.

Palavras-chave: Hipertensão arterial sistêmica, Terapia nutricional, Dieta DASH, Dieta do Mediterrâneo, Sódio, Comportamento alimentar.

ABSTRACT

Nutritional therapy has been considered the major factor in non-pharmacological treatment to control systemic arterial hypertension. This integrative review based on indexed publications consisted in verifying which nutritional therapies are most effective in controlling this chronic disease. The dietary patterns that proved to be most applicable and effective were DASH diet, Mediterranean diet and reduced sodium intake, in addition to an adequate body weight, physical exercises and smoke cessation. Therefore, being aware and having an adequate eating behavior with quality and adequate amounts of food are the central focus to minimize the impacts of arterial

(2)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 10, p. 80992-81004 oct. 2020. ISSN 2525-8761

hypertension in health. We suggest consistent nutritional guidelines individually and its association with gradual changes in lifestyle, in addition to a monitored food consumption and blood pressure levels.

Keywords: Systemic arterial hypertension, Nutritional therapy, DASH diet, Mediterranean diet, Sodium, Feeding behavior.

1 INTRODUÇÃO

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA), com valor sistólico > 140 mmHg e diastólico > 90 mmHg. Caracteriza-se por um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo e frequentemente está associado às alterações funcionais e estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e às alterações metabólicas, com aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais (SBC, 2019).

A edição de 2019 da pesquisa anual realizada pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) mostrou que a HAS atinge 24,5% dos moradores nas capitais do Brasil, sendo que a frequência de diagnóstico médico de HAS foi maior entre mulheres (27,3%) do que entre homens (21,2%). Neste contexto, o Ministério da Saúde preconiza que sejam trabalhadas as modificações de estilo de vida, como adoção de uma alimentação saudável, prática de exercícios físicos, redução ou abandono do consumo de álcool e tabagismo, entre outros que são fundamentais no processo de controle e tratamento da doença (BRASIL, 2020). Entre os modelos dietéticos comumente propostos para o controle da HAS destacam-se a dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension), a dieta hipossódica e a dieta do Mediterrâneo (BRASIL, 2013).

No entanto, pouco se discute sobre como a mudança do estilo de vida, especificamente sobre como a terapia nutricional auxilia positivamente no controle dos níveis pressóricos por meio de mudanças nos hábitos alimentares e adesão a padrões específicos direcionados para esta doença.

Sendo assim, o objetivo desta revisão foi verificar por meio integrativo se intervenções alimentares têm sido eficazes para auxiliar no tratamento não farmacológico e controle da HAS.

2 MÉTODO

Tratou-se de uma revisão do tipo integrativa com busca de publicações nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific

Eletronic Library Online (SciELO) e National Library of Medicine (PUBMED) a partir dos

(3)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 10, p. 80992-81004 oct. 2020. ISSN 2525-8761

para hipertensão arterial sistêmica; terapia nutricional; e “or” para dieta DASH; dieta do Mediterrâneo; sódio; comportamento alimentar em suas versões em inglês hypertension; nutritional

therapy; DASH diet; Mediterranean diet; sodium; feeding behavior e, em espanhol hipertensión arterial sistémica; terapia nutricional; dieta DASH; dieta Mediterránea; Sodio; Conducta alimentaria, entre novembro de 2019 e março de 2020. A partir da coleta das publicações, a primeira

triagem se deu pela leitura do título e respectivos resumos. Após a seleção inicial, os artigos foram lidos na íntegra e avaliados por duas avaliadoras considerando os métodos e os resultados. A seleção final se deu pela elegibilidade segundo critérios de inclusão descritos a seguir.

2.1 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

Foram definidos como critérios de inclusão artigos originais publicados em periódicos indexados após o ano de 2014 em português, inglês e espanhol com público adulto e idoso, publicação completa e gratuita com abordagem do tema proposto pela presente pesquisa, além da demonstração clara e adequada dos métodos empregados.

3 RESULTADOS

Foram identificados 70 artigos na pesquisa inicial, a partir dos descritores citados anteriormente. Após a triagem, foram considerados oito artigos para análise e discussão dos resultados. A seleção das publicações e os critérios de exclusão podem ser visualizados na figura 1.

(4)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 10, p. 80992-81004 oct. 2020. ISSN 2525-8761

Figura 1. Representação esquemática do método de identificação, triagem, elegibilidade e inclusão dos artigos

3.1 CARACTERÍSTICAS METODOLÓGICAS E CLÍNICAS

Os níveis de evidência dos estudos científicos são hierarquizados de acordo com o grau de confiança que está relacionado diretamente à qualidade metodológica, aqui representados por meio da Pirâmide de Evidência Científica (figura 2) apenas em relação a pesquisas originais consideradas no presente estudo.

(5)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 10, p. 80992-81004 oct. 2020. ISSN 2525-8761

Figura 2. Produções científicas e níveis de evidência

Abreviações: RS: randomized study; ECR: ensaio clínico randomizado. Fonte: Adaptado de COOK et al., 1995.

Das oito publicações analisadas 37,5% são ECR, 37,5% são prospectivos e 25% são transversais. Ao observar a incidência de temas, as intervenções com nutrientes específicos foram vistas em 50% dos artigos, a saber: nitrato (BONDONNO et al., 2015), vitaminas lipossolúveis (GONZÁLEZ et al., 2015) e sódio (VARLETA et al., 2015; NERBAS et al., 2015). Já os padrões dietéticos foram observados em 50% das publicações, com abordagem à dieta DASH (JENCKINS

et al., 2015; PAULA et al., 2015; KIM & KONG, 2015) e dieta mediterrânea (LAU et al., 2015).

Os estudos e suas principais características podem ser vistos na tabela 1.

Sendo assim, nos artigos que abordaram os padrões dietéticos DASH e mediterrâneo também foram associados a outras intervenções além da dieta, por exemplo, a prática regular de exercício físico leve a moderado, manutenção de peso corporal adequado, perda ponderal em situações de excesso de peso e limitação da ingestão de bebida alcoólica.

(6)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 10, p. 80992-81004 oct. 2020. ISSN 2525-8761

Tabela 1. Resultados da revisão integrativa

4 DISCUSSÃO 4.1 NITRATO

Por ser fonte de nitrato, Bondonno et al. (2015) avaliaram o consumo do suco de beterraba como um auxiliador na redução nos níveis da pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) em 27 pacientes que faziam uso de medicamentos anti-hipertensivos. A intervenção consistiu no consumo de 70 ml de suco de beterraba ingerido duas vezes ao dia (desjejum e jantar) com a ingestão total de 100 mg/dia de nitrato. A PA foi monitorada semanalmente, 2 a 3 horas após o jantar e os participantes foram orientados a seguir normalmente com suas atividades diárias. Os resultados obtidos demonstraram a não observância de eficácia na

A u to re s N T ip o d e e s tu d o O b je ti v o s P ri n c ip a is r e s u lt a d o s C o n c lu s õe s B o n d o n n o e t a l., 2 0 1 5 2 7 E n sa io c lín ic o ra n d o m iz a d o co n tr o la d o A va lia r o e fe ito d a in g e st ão d e n itr a to o riu n d o d o s u co d e b e te rr a b a n a P A A P A p e rm a n e ce u in a lte ra d a d o in ic io : P A S 1 2 7 ,5 m m H g ( p = 0 ,6 2 ) P A D 7 3 ,0 m m H g ( p = 0 ,5 3 ) a o f in a l d o e st u d o P A S 1 2 7 ,4 m m H g ( p = 0 ,0 8 ) P A D 7 3 ,8 m m H g (p = 0 ,1 3 ) O n itr a to d ie té tic o n ão s u rt iu e fe ito n a P A e m h ip e rt e n so s tr a ta d o s co m m e d ic a m e n to s V a rle ta e t a l., 2 0 1 5 3 1 0 P ro sp e ct iv o lo n g itu d in a l M o n ito ra r a a d e sã o e a ss o ci a çã o e n tr e co n su m o d e s ód io e o im p a ct o n o s va lo re s p re ss ór ic o s A P A m éd ia d e a d e re n te s e n ão a d e re n te s fo i si g n ifi ca tiv a m e n te m e n o r q u e 7 8 ± 1 2 m m H g 8 1 ± 1 7 m m H g ( p < 0 ,0 1 ). A m e n o r in g e st ão d e s ód io r e d u zi u a P A si g n ifi ca tiv a m e n te N e rb a s e t a l., 2 0 1 5 1 6 0 7 C o o rt e p ro sp e ct iv o A co m p a n h a r a in g e st ão d e s ód io e o e fe ito so b re a P A O b se rv o u -s e q u e 8 8 % d a s p e ss o a s p e rm a n e ce ra m n a m e sm a c a te g o ria d e in g e st ão d e s ód io , 6 ,5 % d im in u íra m o c o n su m o e a P A M f o i r e d u zi d a 1 a 2 m m H g ( p = < 0 ,0 0 1 ) E vi d e n ci a d a d im in u iç ão d a P A a tr a vé s d a re d u çã o d a in g e st ão d e s ód io L a u e t a l., 2 0 1 5 2 7 4 P o p u la ci o n a l p ro sp e ct iv o A va lia r a a ss o ci a çã o e n tr e a a d o çã o d a d ie ta M e d ite rr ân e a e v a lo re s d e P A A a d o çã o d a d ie ta r e co m e n d a d a c o m p o st a d e ve g e ta is , le g u m in o sa s, f ru ta s, c e re a is , ca rn e s, p ro d u to s lá ct e o s e g o rd u ra m o n o in sa tu ra d a re d u zi ra m o s va lo re s d e P A ( p = 0 ,0 1 ) O b se rv a d a r e d u çã o d a P A e c o n ce n tr a çã o m a is b a ix a d e m a rc a d o re s in fla m a tó rio s K im & K o n g . ,2 0 1 5 3 0 8 2 T ra n sv e rs a l A va lia r o n ív e l d e a d e rê n ci a à d ie ta D A S H d e in d iv íd u o s ci e n te s d e s e u e st a d o d e sa úd e e t a m b ém a o s d ia g n o st ic a d o s e n ão a te n to s a o s e u e st a d o d e s a úd e A r e co m e n d a çã o c o m o m e n o r n ív e l d e a d e rê n ci a f o i a d o çã o d e u m a d ie ta d e t ip o D A S H ( 1 0 ,6 % ), s e g u id a p e la r e co m e n d a çã o d e r e d u çã o d a in g e st ão d e só d io ( 1 7 ,8 % ) (p < 5 % ) U m a d a s p rin ci p a is li m ita çõ e s p a ra a a d e sã o à d ie ta D A S H f o i a c o n d iç ão so ci o e co n ôm ic a d o s p a rt ic ip a n te s G o n zá le z e t a l., 2 0 1 5 1 5 1 3 T ra n sv e rs a l A va lia r se a in g e st ão d e v ita m in a s A , D e E tê m im p a ct o r e d u to r n a P A N ão f o ra m e n co n tr a d a s d ife re n ça s n a in g e st ão d e vi ta m in a A , D e E , e n ão f o ra m o b se rv a d a s d ife re n ça s e st a tis tic a m e n te s ig n ifi ca tiv a s O b se rv a d a n ão r e la çã o e e fe ito s e fic a ze s e n tr e a in g e st ão d a s vi ta m in a s A , D e E e a r e d u çã o d e n ív e is p re ss ór ic o s Je n ck in s e t a l., 2 0 1 5 2 4 1 E n sa io c lín ic o ra n d o m iz a d o co n tr o la d o A n a lis a r o im p a ct o d e u m a in te rv e n çã o n u tr ic io n a l d o t ip o D A S H c o m c a ra ct e rí st ic a s ve g e ta ria n a s à D A S H p a d rã o n o c o n tr o le d o s n ív e is p re ss ór ic o s A d ie ta d e D A S H v e g e ta ria n a r e d u zi u a P A S , P A D e P A M e m 2 ,1 m m H g ( p = 0 ,0 5 6 ), 1 ,8 m m H g ( p = 0 ,0 1 3 ) e 1 ,9 m m H g ( p = 0 ,0 1 5 ), r e sp e ct iv a m e n te O b se rv a d a r e d u çã o n a P A e t a m b ém re d u çã o n o s e sc o re s d e r is co ca rd io va sc u la r P a u la e t a l., 2 0 1 5 4 0 E n sa io c lín ic o ra n d o m iz a d o co n tr o la d o A va lia r o s e fe ito s d a d ie ta D A S H s o b re n ív e is d e P A P a rt ic ip a n te s q u e a d e rir a m à d ie ta D A S H t iv e ra m a P A S r e d u zi d a e m m éd ia p a ra 1 2 m m H g ( d iu rn a ) e 1 1 m m H g ( n o tu rn a ) A d e sã o a o p a d rã o D A S H é f u n d a m e n ta l p a ra c o n tr o la r a P A A b re vi õe s: P A p re ss ão a rt er ia l; P A M p re ss ão a rt er ia l m éd ia ; P A D p re ss ão a rt er ia l di as tó li ca ; P A S p re ss ão a rt er ia l si st ól ic a; D A S H d ie ta ry a pp ro ac he s to s to p hy pe rt en si on

(7)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 10, p. 80992-81004 oct. 2020. ISSN 2525-8761

redução dos níveis pressóricos aferidos ao início: PAS 127,5 mmHg (p=0,62) PAD 73,0 mmHg (p=0,53) e, ao final, PAS 127,4 mmHg (p= 0,08) PAD 73,8 mmHg (p=0,13). A hipótese principal para este resultado é que a ausência de efeito hipotensor maior foi possivelmente mascarado pelo tratamento medicamentoso concomitante.

Estima-se que o consumo diário de nitrato seja de 30 a 180mg em um padrão dietético convencional e que aproximadamente 80% seja proveniente do consumo de vegetais (GANGOLLI

et al., 1994). A beterraba é um vegetal rico neste nutriente, elemento que após ser metabolizado

disponibiliza na corrente sanguínea o óxido nítrico (NO), responsável pela redução dos níveis pressóricos devido à vasodilatação (TAMME et al., 2006; SIERVO et al., 2013).

Apesar de o suco de beterraba ser a fonte de nitrato inorgânico mais utilizada nos estudos científicos, diversos alimentos como espinafre, rúcula, cenoura, aipo e outros vegetais de folhas verdes possuem esse elemento e não devem ser dispensados em uma estratégia alimentar para aumento do consumo de nitrato, conforme revisão de Loureiro e Santos (2017).

4.2 VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS

González et al. (2015) avaliaram a ingestão de vitaminas A, D e E e seu possível impacto redutor da PA. Foram coletadas informações sobre idade, sexo e os pacientes foram submetidos a exame físico no início com aferição do índice de massa corporal (IMC) e relação cintura-quadril (RCQ), além da coleta de recordatório alimentar de 24 horas. As variáveis da ingestão das vitaminas foram categorizadas de acordo com ingestão diária recomendada (IDR). Contudo, puderam observar que a prevalência de HAS da população estudada com idade superior a 40 anos foi de 43,2%, dos quais 18,4% eram novos casos diagnosticados. Em relação ao IMC, os valores médios mais elevados foram obtidos para mulheres com HAS (28,6 kg/m2) do que para os homens (27,3 kg/m2), quando comparados ao grupo de não-hipertensos. Quanto à RCQ, a média mais elevada foi atribuída aos homens (96 cm) em comparação às mulheres (84 cm). No que diz respeito aos valores de ingestão de macronutrientes obtidos a partir do recordatório, os resultados mostraram claramente a ingestão de proteínas, carboidratos e gorduras mais elevados no grupos dos hipertensos. No entanto, as diferenças entre eles não foram estatisticamente significativas. Não foram encontradas diferenças na ingestão de vitamina A, D e E nos grupos de pacientes com HAS.

De acordo com Krause et al. (1998), indivíduos hipertensos tem deficiência de vitamina D e a exposição à radiação ultravioleta (UVB) a partir do sol que pode levar à sua produção limitada pela pele diminui os níveis pressóricos com redução de até 6 mmHg na PAS e PAD.

(8)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 10, p. 80992-81004 oct. 2020. ISSN 2525-8761

Uma combinação de antioxidantes (vitaminas E e C, β-caroteno e zinco) tomada por pacientes hipertensos por oito semanas foi descrita como eficaz para reduzir a pressão e para aumentar níveis de metabólitos do NO na urina (BLOCKA et al., 2008).

4.3 SÓDIO

Em um estudo prospectivo longitudinal do consumo alimentar com enfoque na ingestão de sódio, Varleta et al. (2015) monitoraram a adesão à orientação nutricional e associação entre consumo de nutrientes e o impacto nos valores pressóricos. A amostra teve acompanhamento nutricional com avaliação dos hábitos alimentares a partir da aplicação de questionários dicotômicos sobre o consumo de vegetais, sal de adição, pão com ou sem sal e embutidos. Estimou-se a adequação alimentar a partir das estratificações dos sujeitos em cinco grupos, sendo atribuído o escore 0,0 (zero) para inadequação total (até 9g sal/dia) ate o valor 1,0 (um) para adequação total (até 4g de sal/dia) com obtenção do escore médio de consumo de 0,5g (± 0,21). A partir dessa análise, observou-se que à medida em que houve maior adequação no escore, houve também melhora nos níveis médios de PAS [escore 0,0: 156 mmHg (±20); escore 1: 137 mmHg (±14)] e PAD [escore 0,0: 81 mmHg (± 5); escore 1: 77 mmHg (± 13)], com menores níveis entre mulheres. Já no estudo de coorte prospectivo de Nerbas et al. (2015) foi monitorada a ingestão de sódio durante um ano, com acompanhamento nutricional e verificação da ingestão do nutriente por meio da aplicação de questionário de frequência alimentar (QFA). Observaram que 88% das pessoas permaneceram na mesma categoria de ingestão diária de sódio depois de 1 ano (≤ 2,3mg), 4% na categoria da ingestão recomendada (≤ 2,3 mg), e 6% na categoria de ingestão elevada (> 2,3mg). Notaram que 6,5% dos sujeitos diminuíram o consumo e 4% aumentaram. Uma alteração no estado de consumo de sódio de nível alto para baixo foi associada com uma diminuição na média da PA de 134 x 71 mmHg para 131 x 90 mmHg após um ano, evidenciando que a redução de sódio habitual e progressiva ocasiona diminuição dos níveis pressóricos. Apesar dos resultados positivos, os autores afirmam que não é possível atribuir à restrição dietética de sódio todo o benefício do controle pressórico, mas sim sua associação com a prática de exercícios físicos.

4.4 DIETA DO MEDITERRÂNEO

O padrão alimentar do Mediterrâneo, mais conhecido por dieta mediterrânea é caracterizada pelo elevado consumo de hortaliças, frutas frescas, frutos secos, oleaginosas, leguminosas, cereais, a utilização do azeite de oliva como fonte principal de gordura, ingestão moderada de pescado, ovos

(9)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 10, p. 80992-81004 oct. 2020. ISSN 2525-8761

e produtos lácteos, consumo reduzido de carnes vermelhas e ingestão regular e moderada de bebida alcoólica, principalmente o vinho tinto, durante as refeições (BACH-FAIG, 2011).

Um estudo populacional prospectivo com 274 participantes avaliou a associação da dieta mediterrânea a valores de PA. A ingestão alimentar foi estimada por meio de QFA, considerando o consumo estimado de vegetais, leguminosas, frutas, cereais, carnes, produtos lácteos e gordura monoinsaturada (MUFA). Todos os pacientes foram acompanhados em ambulatório em um intervalo de 3 a 4 meses. A PA foi aferida a cada visita clínica. Ao final do estudo, verificou-se que a população masculina, predominante, consumiu maiores quantidades dos alimentos recomendados do que a população feminina e, consequentemente, apresentou menores níveis de PA (p<0,01), comprovando, assim, os efeitos positivos a longo prazo da adesão à dieta mediterrânea em relação ao controle pressórico (LAU et al., 2015).

4.5 DIETA DASH

A dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension) enfatiza o consumo de frutas, hortaliças e laticínios com baixo teor de gordura, inclui a ingestão de cereais integrais, frango, peixe, frutas, oleaginosas e redução da ingestão de carnes vermelhas, doces e bebidas açucaradas. Ainda, é rica em potássio, cálcio, magnésio, fibras e contém quantidades reduzidas de colesterol, gordura total e saturada (SBC, 2016). Este padrão alimentar também é recomendado pelas diretrizes dietéticas U.S. Department of Agriculture nas edições de 2015-2020 (USDA, 2015) e pela American

Dietetic Association (ADA, 2019).

Na presente revisão, Paula et al. (2015) realizaram no Brasil um estudo controlado randomizado com participantes diabéticos e hipertensos, onde foram avaliados os efeitos da dieta de intervenção em relação à PA. O grupo de intervenção seguiu dieta DASH adaptada aos hábitos alimentares locais, associada a exercícios físicos, com prescrição individual de 25 a 30 kcal/Kg corporal, 55% de carboidrato, 18% de proteínas e 27% de gordura total. O consumo de frutas, legumes, laticínios com pouca gordura, grãos integrais, carne magra, nozes, sementes e grãos foi estimulado, enquanto desestimou-se o consumo de sal, gorduras e doces. Já no grupo controle, os pacientes receberam recomendações dietéticas de acordo com as diretrizes da ADA também prescrita individualmente: 25 a 30 kcal/Kg corporal, 50% a 60% de carboidrato, 10% a 20% de proteínas e 25% a 30% de gordura total. Foi realizada aferição da PA, IMC e medidas laboratoriais após quatro semanas. Os autores concluíram que a redução da PA foi maior no grupo de intervenção média - 11 a 12 mmHg do que no grupo controle. Não houve diferença entre os grupos com relação à ingestão total de energia e macronutrientes. A ingestão total de fibras aumentou e o IMC diminuiu

(10)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 10, p. 80992-81004 oct. 2020. ISSN 2525-8761

apenas no grupo que seguiu a dieta DASH adaptada. Por conclusão, aderir à dieta do tipo DASH, mesmo com adaptações locais, é fundamental para redução nos níveis de PA em indivíduos hipertensos controlados ou não.

Outro estudo analisou o impacto de uma intervenção nutricional do tipo DASH com características vegetarianas em comparação à DASH padrão no controle de níveis pressóricos. Os participantes foram acompanhados por nutricionista durante seis meses onde receberam uma lista de verificação com alimentos a cada sete dias além do aconselhamento padrão. A intervenção nutricional incluiu proteína de soja, fibras solúveis, nozes e tofu. Os dados do consumo alimentar foram obtidos nas semanas 0, 12 e 24. O estudo mostrou que a dieta de intervenção reduziu a PAS, PAD e arterial média em comparação ao grupo controle em 2,1 mmHg (p=0,056), 1,8 mmHg (p=0,013) e 1,9 mmHg (p=0,015), respectivamente. Observaram redução de 10% no colesterol total e 1,6% nos escores de risco cardiovascular a cada 10 anos. Os resultados foram observados em um ensaio clínico no qual os pacientes foram monitorados e orientados em todas as visitas, o que torna extremamente útil e importante o aconselhamento nutricional direcionado (JENCKINS et al., 2015). Já Kim & Kong (2015) utilizaram participantes do National Health and Nutrition

Examination Survey (NHANES) para avaliar o nível de aderência às recomendações em sujeitos

conscientes em relação ao diagnóstico de HAS e também aos diagnosticados e não atentos. Recomendou-se aos participantes a redução da ingestão de sódio, adoção da DASH, prática de atividade física, manutenção do peso corporal saudável (IMC < 25kg/m2) e verificaram que a recomendação com o menor nível de aderência foi a adoção da dieta DASH (10,6%) seguida pela recomendação de redução da ingestão de sódio (17,8%), sendo que as mulheres tiveram menor probabilidade de adotar dieta do tipo DASH e manter um peso corporal normal. Idosos com HAS demonstraram menor adesão à DASH do que os adultos. Metade dos entrevistados hipertensos mantiveram o peso corporal adequado e estiveram envolvidos em atividades físicas moderadas. Em particular, indivíduos com diagnóstico de HAS apresentaram adesão significativamente maior à DASH do que aqueles que não foram previamente diagnosticados. Portanto, uma das principais limitações para à adesão a dieta DASH foi a falta de atenção e conscientização dos pacientes sobre a condição de hipertensão, demonstrando a necessidade de aconselhamento mais incisivo e estratégias mais eficazes.

Este padrão alimentar inicialmente proposto para controlar a HAS, foi concebido na década de 1990 logo após o reconhecimento de que o consumo excessivo de sódio, o alto consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo, excesso de peso corporal e sedentarismo estavam relacionados com aumento pressórico. Estudos sugerem que fatores como consumo alimentar e estilo de vida na

(11)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 10, p. 80992-81004 oct. 2020. ISSN 2525-8761

adoção à DASH, ou ainda, a associação destes, poderiam afetar positivamente a PA. Nessa perspectiva, demostra-se o importante papel do consumo de frutas, legumes, verduras, nozes e cereais integrais no manejo da hipertensão arterial (ROUSE et al., 1983; SACKS; KASS, 1988). Metas de ingestão dos gêneros e grupos alimentares baseados em uma dieta de 2000 calorias diárias foi descrito anteriormente pelo National Heart, Lung and Blood Institute para a efetivo controle da doença (NIH, 2020).

No Brasil, a dieta DASH foi citada pela primeira vez nas “IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial”, documento elaborado pelas Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Brasileira de Hipertensão e Sociedade Brasileira de Nefrologia, no ano de 2004, as quais recomendavam uma dieta saudável e de baixo teor de sódio, fazendo referência ao estudo

DASH-sodium. No entanto, somente na atualização das diretrizes em 2006, houve efetiva recomendação da

dieta DASH como parte do tratamento não farmacológico da HAS. Ressalta-se que este tratamento dietético possui grau de recomendação I e nível de evidência A, sendo excelentes níveis para recomendar rotineiramente a conduta. Desde então, as atualizações de 2010 e 2016das diretrizes continuam indicando a DASH como parte do tratamento da doença (SBC, 2004; SBC, 2006; SBC, 2010; SBC, 2016).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nos achados desse estudo, constatamos que dentre os fatores associados à HAS estão o tabagismo, excesso de peso corporal, dietas ricas em gorduras totais e saturadas, excesso de álcool, sódio e a falta de exercícios físicos regulares, fatores amplamente citados nas publicações. A prevenção primária ou secundária desses fatores deve ser iniciada o mais precocemente possível, com orientação sobre a necessidade de adoção de um padrão alimentar saudável associado ao exercício físico e adequação do peso corporal. Salientamos a importância do impacto positivo do estímulo a mudanças de estilo de vida por meio de orientações fornecidas por profissionais qualificados e a conscientização do indivíduo sobre seu estado hipertensivo e necessidade de controle ou prevenção, no caso dos não diagnosticados. Salientamos que podem haver outros nutrientes envolvidos no controle da pressão arterial, porém não foram mencionados nos estudos encontrados. Por fim, não foram observados efeitos positivos da associação da ingestão de nitrato nos níveis pressóricos, muito possivelmente pelo efeito concomitante de medicamentos para controle da PA. Porém, ressaltamos que esses resultados são baseados em um único estudo que abordou o tema na presente revisão.

(12)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 10, p. 80992-81004 oct. 2020. ISSN 2525-8761 REFERÊNCIAS

ADA - American Diabetes Association. Standards of medical care in diabetes. Diabetes Care. v. 42. 2019.

BACH-FAIG, A. et al. On behalf of the Mediterranean Diet Foundation Expert Group. Mediterranean diet pyramid today. Science and cultural updates. Public Health Nutr. v. 14, n.12. p. 2274–2284, 2011.

BLOCKA, G. et al. The effect of vitamins C and E on biomarkers of oxidative stress depends on baseline level. Free Rad Biol Med. v.45, n.4, p.377-84, 2008.

BONDONNO, C.P. et al. Absence of an effect of high nitrate intake from beetroot juice on blood pressure in treated hypertensive individuals: a randomized controlled trial. Am J Clin Nutr, v.102, n.2, p.368–375,2015.

BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica. Hipertensão Arterial Sistêmica. Brasília, 2013. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_37.pdf Acesso em 03/07/2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2019: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. Disponível em: http://www.actbr.org.br/uploads/arquivos/vigitel-brasil-2019-vigilancia-fatores-risco.pdf Acesso em: 26/05/2020

COOK, D.J. et al. Clinical recommendations using levels of evidence for antithrombotic agents. Chest, v.108, n.4, p.227S, 1995.

GANGOLLI, S.D et al. Nitrate, nitrite and N-nitroso compounds. Eur J Pharmacol; v.292, n.1, p.1-38, 1994.

GONZÁLEZ, A.L. et al. Hypertension and the Fat-Soluble Vitamins A, D and E. International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 2, n.3, p.2793–2809, 2015.

JENCKINS, D.J.A. et al. The effect of a dietary portfolio compared to a DASH-type diet on a blood pressure. Nutrition, Metabolism & Cardiovascular diseases. Elsevier. v.25, n.12, p.1132-9, 2015. KIM, Y.; KONG, K.A. Do Hypertensive Individuals Who Are Aware of Their Disease Follow Lifestyle Recommendations Betterthan Those Who Are Not Aware? PloS One. v.10, n.8, 2015. KRAUSE, R. et al. Ultraviolet B and blood pressure. Lancet. v.352, n.9129, p.709-10, 1998. LAU, K.K. et al. Mediterranean-style diet is associated with reduced blood pressure variability and subsequent stroke risk in patients with coronary artery disease. American Journal of Hypertension. v.28, n.4, p.501-7, 2015.

LOUREIRO, L.L.; SANTOS, G.B. Nitrato: suplementação, fontes dietéticas e efeitos na performance. Revista Brasileira de Nutrição Funcional. v. 36, ed.71, p.7-14, 2017.

(13)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 10, p. 80992-81004 oct. 2020. ISSN 2525-8761

NERBAS, F.B. et al. Reduction in sodium intake is independently associated with improved blood pressure control in people with chronic kidney disease in primary care. British Journal of Nutrition, v.114, n.6, p. 936-42, 2015.

NIH - National Institute of Health. National Heart, Lung and Blood Institute. U.S. Department of Health and Human Services. DASH Eating Plan. Disponivel em: https://www.nhlbi.nih.gov/health-topics/dash-eating-plan. Acesso em: 24/07/2020.

PAULA, T.P. et al. Effects of the DASH Diet and Walking on Blood Pressure in Patients With Type 2 Diabetes and Uncontrolled Hypertension: A Randomized Controlled Trial. The Journal of Clinical Hypertension. v.17, n.11, p.895-901, 2015.

ROUSE IL, et al. Blood-pressure- lowering effect of a vegetarian diet: controlled trial in normotensive subjects. Lancet. v.321, n.1, p.5-10, 1983.

SACKS, F.; KASS, H.E. Low blood pressure in vegetarians: effects of specific food and nutrients. Am J Clin Nutr. v.48, ed.3, p.795-800, 1988.

SBC - SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. 7a Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arq. Bras. Cardiol. v.107, n.3, supl.3, 2016.

SBC - SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq. Bras. Cardiol. v.113, n.4, pg. 787-891, 2019.

SBC - SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arq. Bras. Cardiol. v. 82, supl.4, 2004.

SBC - SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arq. Bras. Cardiol. v.89, n.3, 2006.

SBC - SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq. Bras. Cardiol. v.95, n.1, supl.1, 2010.

SIERVO, et al. Inorganic Nitrate and Beetroot Juice Supplementation Reduces Blood Pressure in Adults: A Systematic Review and Meta-Analysis. The Journal of Nutrition. v.6, n.143, p.818-826, 2013.

TAMME, et al. Nitrates and nitrites in vegetables and vegetable-based products and their intakes by the Estonian population. Food Addit Contam. v. 23, p.355-361, 2006.

USDA - Department of Health and Human Services and U.S. Department of Agriculture. 2015– 2020. Dietary Guidelines for Americans. 8th Edition. December, 2015. Disponivel em: https://health.gov/sites/default/files/2019-09/2015-2020_Dietary_Guidelines.pdf Acesso em: 12/06/2020

VARLETA, P. et al. Prevalencia y determinantes de adherencia a terapia antihipertensiva en pacientes de la Región Metropolitana. Rev Med Chile, n.143, p.569-76, 2015.

Imagem

Figura 1. Representação esquemática do método de identificação, triagem, elegibilidade e inclusão dos artigos
Figura 2. Produções científicas e níveis de evidência
Tabela 1. Resultados da revisão integrativa

Referências

Documentos relacionados

1.1 O processo de certificação será de responsabilidade técnica e operacional do CESPEUnB. 1.1.1 A realização desse Programa será regida por este regulamento e compreenderá

Em síntese, a revisão sistemática e a meta- análise identificaram um padrão de prescrição mais alto para terapia combinada para hipertensão arterial sistêmica na

Avaliação do uso de plantas medicinais e interações medicamentosas com a terapia alopática em pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus usuários

· Indicações sobre cuidados médicos urgentes e tratamentos especiais necessários Não existe mais nenhuma informação relevante disponível.. 5 Medidas de combate a incêndios ·

- Não existe uma regra geral de particionamento de Disco, mas é interessante que o sistema e dados de usuário ou serviços não resida em apenas uma partição (

Professor Doutor Manuel Alves Rodrigues | CE da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Professora Doutora Mª da Saudade Lopes | CE do Instituto Politécnico de Leiria.

[r]

Na compilação das planilhas, o digno relator do processo no Colegiado de Pessoal buscou uma adequação que suprisse as deficiências dos registros originais: computou como de