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Uma análise sobre o problema do caixeiro viajante alugador com passageiros e seus subproblemas / An analysis of the traveling car renter with passengers and its subproblems

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761

Uma análise sobre o Problema do Caixeiro Viajante Alugador com

Passageiros e seus subproblemas

An analysis of the Traveling Car Renter with Passengers and its

subproblems

DOI:10.34117/bjdv5n11-129

Recebimento dos originais: 09/10/2019 Aceitação para publicação: 12/11/2019

Gustavo de Araujo Sabry

Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil Endereço: Av. Sen. Salgado Filho, 3000 - Candelária, Natal - RN, 59064-741

E-mail: gustavo.sabry@ifbaiano.edu.br

Bruno de Castro Honorato Silva

Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil Endereço: Av. Sen. Salgado Filho, 3000 - Candelária, Natal - RN, 59064-741

E-mail: bruno@crateus.ufc.br

Marco Cesar Goldbarg

Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil Endereço: Av. Sen. Salgado Filho, 3000 - Candelária, Natal - RN, 59064-741

E-mail: gold@dimap.ufrn.br

Elizabeth F. Gouvêa Goldbarg

Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil Endereço: Av. Sen. Salgado Filho, 3000 - Candelária, Natal - RN, 59064-741

E-mail: beth@dimap.ufrn.br

Matheus da Silva Menezes

Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil Endereço: Av. Sen. Salgado Filho, 3000 - Candelária, Natal - RN, 59064-741

E-mail: matheus@ufersa.edu.br

Zailton Sachas Amorim Calheiros

Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil Endereço: Av. Sen. Salgado Filho, 3000 - Candelária, Natal - RN, 59064-741

E-mail: zailtonsac@gmail.com

RESUMO

Neste artigo apresentamos uma análise sobre o Problema do Caixeiro Viajante Alugador com

Passageiros (CaRSP) e seus subproblemas. O CaRSP é uma variante do clássico Problema do Caixeiro Viajante (PCV) que leva em consideração duas tendências atuais no sistema de transportes: o aluguel e o compartilhamento de veículos. A variante do PCV que trabalha com

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761 aluguel de veículos se chama Problema do Caixeiro Alugador (CaRS). Este trabalho apresenta uma correção de um modelo matemático já relatado na literatura para o CaRS. Também é proposta uma versão do PCV que trabalha apenas com o compartilhamento de veículos chamada de Problema do Caixeiro Viajante com Passageiros (PCV-P). Estas variantes tem o potencial de aumentar a taxa de ocupação dos automóveis em estradas ou cidades e minimizar custos a partir da divisão de despesas. Além disso, também podem reduzir a quantidade de veículos transitando e, consequentemente, os impactos ambientais causados pela poluição, os engarrafamentos e áreas ocupadas por carros estacionados. O trabalho apresenta a descrição, o estado da arte e a formulação matemática de três problemas: CaRS, PCV-P e CaRSP. Cada problema envolve decisões no que se refere à sequência de cidades visitadas, à ordem de veículos utilizados e/ou ao esquema de embarque de passageiros ao longo do percurso. Estes modelos são implementados em um solver e submetidos para solucionar um grupo de 30 instâncias. Os resultados obtidos são analisados e conclusões são tecidas à cerca do desempenho de cada modelo.

Palavras-chave: Problema do Caixeiro Viajante Alugador com Passageiros, Problema do

Caixeiro Viajante, Aluguel de Veículos e Compartilhamento de Veículos.

ABSTRACT

In this study we present an analysis of the Traveling Car Renter with Passengers (CaRSP) and its subproblems. It is a variant of the classic Traveling Salesman Problem (TSP) that concerns about two current trends in the transportation system: car rental and vehicle sharing. The TSP combined with car rental is called the Traveling Car Renter Problem (CaRS). This paper presents a correction of a mathematical model already reported in the literature for

CaRS. It is also proposed a version of TSP concerning vehicle sharing called the Traveling

Salesman Problem with Passengers (PCV-P). These variants have the potential to increase the occupancy rate of cars on roads or cities and to minimize costs by sharing expenses. In addition, they can also reduce the amount of vehicles in transit and, consequently, the environmental impacts caused by pollution, traffic jams and areas occupied by parked cars. The work presents the description, the state of the art and the mathematical formulation of three problems: CaRS, PCV-P and CaRSP. Each problem involves decisions regarding the sequence of cities visited, the order of vehicles used and/or the passenger boarding scheme along the tour. These models are implemented in a solver and submitted to a group of 30 instances. The results are analyzed and conclusions are made about the performance of each model.

Keywords: Traveling Car Renter with Passengers, Traveling Salesman Problem, Car Rental

and Vehicle Sharing.

1 INTRODUÇÃO

O Problema do Caixeiro Viajante (PCV) é um dos mais tradicionais e conhecidos problemas de programação matemática (APPLEGATE et al., 2007). É considerado um problema clássico na área de otimização combinatória e consiste na busca de uma rota para um caixeiro em que seja percorrida a menor distância possível, começando em uma cidade qualquer, visitando cada uma das cidades uma única vez e regressando à cidade inicial. Ou seja, dado um grafo ponderado G = (V, A), no qual V representa o conjunto de vértices e A o

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761 conjunto de arestas, o objetivo do PCV é encontrar um ciclo Hamiltoniano de custo mínimo. É classificado como um problema NP-Difícil (LAPORTE, 1992) e possui inúmeras aplicações práticas em diversas áreas, como sistemas de manufatura, transportes, escalonamento de tarefas, problemas de coletas e entregas de produtos, roteiros de veículos, localizações de facilidades, roteamentos, redes de telecomunicações, dentre outros (GOLDBARG; LUNA, 2005).

O Problema do Caixeiro Viajante Alugador com Passageiros (CaRSP) foi proposto inicialmente por Sabry, Goldbarg e Goldbarg (2016). É uma variante do PCV caracterizada pela adição de aluguel e compartilhamento de veículos. O Problema do Caixeiro Alugador ou

Traveling Car Renter Problem (CaRS) (GOLDBARG; ASCONAVIETA; GOLDBARG,

2012) relata uma variante do PCV em que se utilizam veículos alugados em sua rota. O Problema do Caixeiro Viajante com Passageiros (PCV-P), proposto neste trabalho, descreve uma variante do PCV onde o motorista pode compartilhar o uso de seu veículo com passageiros ao longo do percurso.

Segundo o Diário Indústria & Comércio (2019), no Brasil, a expansão da indústria de aluguel de veículos está causando um aumento de 15% nas frotas das locadoras de automóveis e o faturamento bruto anual do setor atingiu R$ 15,3 bilhões em 2018. Afirma-se ainda que isto se deve ao crescimento do segmento de terceirização de frotas e uma mudança cultural por parte dos brasileiros em relação ao uso do carro.

Um estudo divulgado pelo jornal Gazeta do Povo (2019) indicou que cidades brasileiras como São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Belo Horizonte/MG, Curitiba/PR, Brasília/DF, Porto Alegre/RS e Campo Grande/MS estão entre as mais congestionadas do mundo. Esta pesquisa usa informações de 300 milhões de fontes diferentes, incluindo dados de vias, transporte público, estacionamento, gasto de combustível, pontos de interesse e outros.

De acordo com o Ministério da Saúde (2019), no Brasil, as mortes em decorrência da poluição atmosférica aumentaram 14% entre 2006 e 2016. Segundo o jornal O Estado do Maranhão (2019), as principais fontes de emissão de poluentes nas regiões metropolitanas são causadas por veículos automotivos como carros, ônibus, caminhões e motos.

Práticas como o aluguel e o compartilhamento de veículos tem o potencial de aumentar a taxa de ocupação dos automóveis em estradas ou cidades e minimizar custos a partir da divisão de despesas. Além disso, também podem reduzir a quantidade de veículos transitando e, consequentemente, os impactos ambientais causados pela poluição, os engarrafamentos e áreas ocupadas por carros estacionados.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761 O CaRSP é descrito em Sabry et. al (2019) como uma variação do PCV onde o caixeiro vai reduzir suas despesas combinando o uso de diferentes carros alugados e otimizando a ocupação dos assentos dos veículos. O objetivo do caixeiro é viajar com o menor custo possível. Os automóveis possuem custos e limite de passageiros diferentes. Existem uma lista de possíveis passageiros distribuídos pelas cidades. Cada solicitação de viagem possui uma origem, um destino e um limite financeiro a ser pago pela viagem. Uma vez a bordo, o passageiro só poderá desembarcar em seu destino e deve, obrigatoriamente, respeitar seu limite financeiro. O custo de percorrer uma aresta é dividido igualmente entre os ocupantes do veículo, incluindo o motorista, ou seja, o caixeiro. O caixeiro deve pagar uma taxa extra quando um carro for devolvido em uma cidade diferente da qual foi alugado. O problema é composto por várias decisões interligadas, tais como a sequência das cidades visitadas, a ordem dos carros utilizados, as cidades onde os automóveis devem ser alugados/devolvidos, bem como o esquema de embarque dos passageiros.

Este trabalho apresenta a descrição, o estado da arte e a formulação matemática para o

CaRS, PCV-P e CaRSP. Para o CaRS, é sugerida uma correção em um dos modelos relatados

na literatura. Os modelos do PCV, CaRS, PCV-P e CaRSP são implementados em um solver e submetidos à 30 instâncias. O experimento permite observar o tempo computacional para solucionar as mesmas instâncias em cada modelo e, assim, analisar o desempenho de acordo com as decisões que os compõem cada um dos problemas.

Seções 2, 3 e 4 apresentam a descrição, revisão da literatura e formulação matemática do CaRS, PCV-P e CaRSP respectivamente. O modelo matemático apresentado na seção 2.3 sugere uma correção para uma formulação para o CaRS já relatada na literatura. A seção 3.3 propõe uma modelagem para o PCV-P ainda não existente na literatura. Os resultados dos experimentos computacionais são relatados na seção 4. Finalmente, conclusões são apresentadas na seção 5.

2 CARS

Esta seção apresenta detalhes sobre o CaRS. O problema é descrito na seção 2.1. A revisão dos trabalhos relacionados ao problema é apresentada na seção 2.2. Já a seção 2.3 define a modelagem para o CaRS e propõe uma correção para um modelo já relatado na literatura.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761 2.1 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

Considera-se um grafo G = (V, A), onde V é o conjunto de vértices (cidades) e A é um conjunto de arestas (estradas). O caixeiro, que é também o motorista, deve viajar com veículos alugados. Um conjunto de carros, C, está disponível para o caixeiro. Os veículos podem ser alugados e devolvidos em qualquer cidade. Custos operacionais específicos são associados a cada carro, incluindo deslocamento, consumo de combustível, pagamento de pedágio e custos referentes ao aluguel. Existe uma taxa extra a ser paga relacionada ao custo da empresa para levar um carro da cidade onde foi devolvido de volta à cidade onde foi alugado. Cada carro só pode ser alugado uma vez. O tour começa e termina no vértice 1, que é considerado como uma base para o caixeiro. O objetivo é encontrar o ciclo de custo mínimo, em G, considerando todos os aluguéis e devoluções de carros durante o trajeto.

2.2 ESTADO DA ARTE

O CaRS foi proposto inicialmente por Asconavieta (2011), apresentando o problema, suas definições e um banco de instâncias. As soluções iniciais propostas foram a partir do uso das meta-heurísticas GRASP (Greey Randomized Search Procedure), Algoritmo VND (Variable Neighborhood Descent), GRASP hibridizado com VND, Algoritmo Memético, Algoritmo de Colônia de Formigas e Algoritmo Transgenético. Também foi apresentada uma primeira solução exata para o problema a partir da implementação de um backtracking, técnica que implicitamente enumera todas as possíveis configurações utilizando permutações dos carros disponíveis.

Goldbarg, Asconavieta e Goldbarg (2012) apresenta o problema geral do CaRS, assim como suas variantes. Além disso, são apresentadas duas abordagens a partir do uso das meta-heurísticas Algoritmo Memético e GRASP hibridizado com VND. O trabalho relata um experimento computacional em um conjunto de 40 instâncias, divididas em Euclidianas e não-Euclidianas.

Já em Goldbarg et al. (2013), é proposta a primeira formulação matemática para o problema, um modelo de programação quadrática inteira. Este modelo é linearizado e validado a partir de experimentos computacionais. Além disso, o trabalho também apresenta uma meta-heurística, o Algoritmo Transgenético.

Menezes (2014) apresenta dois modelos não-lineares para o CaRS, dos quais um é proposto pelo autor. As formulações são linearizadas a partir de duas técnicas diferentes, dando origem a quatro modelos linearizados. Todos os modelos são validados a partir de

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761 experimentos computacionais. Além disso, o trabalho também apresenta uma variante do

CaRS denominada pCaRS (Prize Collecting Traveling Car Renter Problem), onde há um

bônus associado à visita de cada cidade. O total de bônus coletado durante o percurso é denominado de satisfação e o problema pré-estabelece satisfações mínimas que devem ser atendidas. O objetivo do problema é selecionar um subconjunto de cidades a serem visitadas, visando a minimização do custo total de viagem, incluindo os aluguéis e devoluções dos veículos e que a satisfação mínima seja respeitada. Um banco de instâncias é proposto para o problema. Uma formulação matemática para o pCaRS é apresentada e validada. Além disso, são apresentadas as meta-heurísticas GRASP, Algoritmo Memético e Algoritmo Transgenético para solucionar o pCaRS.

Temos em Rios, Goldbarg e Quesquén (2017) a proposta de um modelo de programação inteira mista para o problema. O trabalho relata a implementação de uma meta-heurística híbrida composta por Algoritmos Científicos (AC) e ALSP (Adaptive Local Search

Procedure). Um estudo de caso com 21 instâncias é relatado.

O trabalho de Goldbarg et al. (2017) apresenta três formulações matemáticas para o

CaRS, onde duas tinham funções objetivo quadráticas e uma tinha restrições quadráticas. Os

modelos são linearizados e implementados em diferentes solvers. Um experimento computacional com 50 instâncias é reportado.

Em Rios (2018), são apresentados procedimentos híbridos que combinam o uso de meta-heurísticas e métodos baseados em Programação Linear. São hibridizados: Algoritmos Científicos, VND, ALSP e uma variante do ALSP chamada IALSP (Iterated Adaptive Local

Search Procedure). As seguintes técnicas são propostas para solucionar o CaRS: AC+ALSP, AC+IALSP e AC+VND+IALSP. O trabalho relata experimentos computacionais para 56

instâncias, divididas em Euclidianas e não-Euclidianas.

2.3 MODELAGEM MATEMÁTICA

Este é um dos modelos propostos em Goldbarg et al. (2017) baseado na formulação de Dantzig-Fulkerson-Johnson (1954) para o PCV. O problema é formulado em (1)–(11) e possui características não-lineares, visto que há multiplicação de variáveis nas equações (6)–(8). Os parâmetros e variáveis são definidos da seguinte forma.

Parâmetros

C: conjunto de índices dos carros disponíveis;

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761 𝛾𝑖𝑗𝑐: taxa de retorno do carro c do vértice j para o vértice i, (i,j) ∈ A, c ∈ C.

Variáveis

𝑓𝑖𝑗𝑐: variável binária que indica se carro c atravessa a aresta (i, j) de i para j (𝑓𝑖𝑗𝑐 = 1) ou não (𝑓𝑖𝑗𝑐 = 0);

𝜔𝑖𝑗𝑐: variável binária que indica se carro c é alugado no vértice i e devolvido no vértice j (𝜔𝑖𝑗𝑐 = 1) ou não (𝜔𝑖𝑗𝑐 = 0);

𝑦𝑖𝑐: variável binária que indica se carro c é alugado no vértice i (𝑦

𝑖𝑐 = 1) ou não (𝑦𝑖𝑐 = 0);

𝑧𝑖𝑐: variável binária que indica se carro c é devolvido no vértice i (𝑧

𝑖𝑐 = 1) ou não (𝑧𝑖𝑐 = 0);

𝑢𝑖: ordem em que o vértice i é visitado no tour.

 

 

     C c ij N c ij c ij C c i j N c ij c ijf d , , min   (1) sujeito a 1 



Cc j N c ij f N i  (2) 1 



 C c iN c ij f jN (3) n ui   2 iN\{1} (4)              C c c ij j i u n f u 1 1 1 i,jN\{1} (5)             

 

    c Cc ch N c hi N j c ij c i f f y ' , ' ' , c C i N     (6)             

 

    c Cc chN c ih N j c ji c i f f z ' , ' ' , c C i N     (7) c i c j c ijy z   c C,i j, N i, j (8)    C c c y1 1 (9) } 1 , 0 { , , , ci c i c ij c ij y z f  i,jN   c C, l L (10)   i uiN\{1} (11)

A função objetivo (1) soma o custo de percorrer as arestas do grafo usando carros diferentes com as taxas de retorno para devolver os carros alugados às suas origens. Restrições (2) e (3) asseguram que cada vértice é visitado apenas uma vez. Restrição (2) garante que apenas um carro deixa o vértice i percorrendo uma aresta. Restrição (3) garante que apenas um carro percorre uma aresta e chega ao vértice j. Restrições (4) e (5) previnem subtours e correspondem à formulação DFJ para o PCV (DANTZIG; FULKERSON; JOHNSON, 1954). Restrição (4) assegura que o vértice i é o 𝑢𝑖-ésimo vértice visitado. Já que o problema requer

que o tour se inicie no vértice 1, este vértice foi removido do grupo de nós considerados nas restrições (4) e (5). Restrição (5) relaciona as variáveis 𝑓𝑖𝑗𝑐 e 𝑢𝑖. Restrição (6) afirma que se

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761 carro c é alugado na cidade i, carro c viaja de i para outra cidade j, e algum outro carro, 𝑐′, é usado para chegar em i vindo de outra cidade h. Semelhante à equação (6), a restrição (7) relaciona as variáveis 𝑓𝑖𝑗𝑐 e 𝑧𝑖𝑐 considerando a devolução do carro c à cidade i. Restrição (8) relaciona as variáveis 𝜔𝑖𝑗𝑐 , 𝑦

𝑗𝑐 e 𝑧𝑖𝑐. Restrição (9) assegura que um carro é alugado na cidade

1. Restrição (10) define as variáveis binárias e a restrição (11) define variáveis 𝑢𝑖 para o intervalo de inteiros não-negativos.

As equações (6) e (9) causam uma inconsistência nesta formulação, visto que a restrição (9) obriga que um carro seja alugado na cidade 1, mas a restrição (6) impõe que para que um carro 𝑐 seja alugado em uma cidade 𝑖, o caixeiro, obrigatoriamente, deve ter chegado em 𝑖 utilizando um carro 𝑐′, tal que 𝑐 ≠ 𝑐′. Desta maneira, o caixeiro não é capaz de realizar um

tour utilizando apenas um veículo. Analogamente, a restrição (7) também causa a mesma

inconsistência no processo de devolução de veículos. Para adequar o modelo, as restrições (6) e (7) são substituídas pelas equações (12)–(15) descritas a seguir.

            

 

    c Cc ch N c hi N j c ij c i f f y ' , ' ' } 1 { \ , i N C c   (12)    N i c c i y f1 1 cC (13)             

 

    c Cc chN c ih N j c ji c i f f z ' , ' ' cC,iN\{1} (14)    N i c c i z f1 1 C c  (15)

Restrição (12) afirma que se carro c é alugado na cidade i, 𝑖 ≠ 1, carro c viaja de i para outra cidade j, e algum outro carro, 𝑐′, é usado para chegar em i vindo de outra cidade h. Restrição (13) assegura que o carro alugado na cidade 1 é utilizado para percorrer a primeira aresta. Semelhante à equação (12), a restrição (14) relaciona as variáveis 𝑓𝑖𝑗𝑐 e 𝑧𝑖𝑐 considerando a devolução do carro c à cidade i, 𝑖 ≠ 1. Restrição (15) assegura que o carro utilizado na última aresta percorrida é devolvido na cidade 1. Assim, o modelo corrigido passa a ser composto por (1)–(5) e (8)–(15).

3 PCV-P

Esta seção apresenta detalhes sobre o PCV-P. O problema é descrito na seção 3.1. A revisão dos trabalhos relacionados ao problema é apresentada na seção 3.2. Já a seção 3.3 propõe uma modelagem ainda não existente na literatura para o PCV-P.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761 3.1 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

Considera-se um grafo 𝐺 = (𝑉, 𝐴), onde 𝑉 é o conjunto de vértices (cidades) e 𝐴 é um conjunto de arestas (estradas). O conjunto de pessoas precisando de caronas, ou seja, passageiros em potencial, é indicado por 𝐿. Cada elemento 𝑙 ∈ 𝐿, possui uma origem, um destino e um limite financeiro. Neste problema, o caixeiro deve realizar seu tour analisando a demanda de caronas ao longo das cidades. Em algumas cidades não haverá potenciais passageiros, mas em outras, poderá haver um ou mais. A origem de l corresponde ao vértice em que este deve ser embarcado. Analogamente, o destino de l corresponde ao vértice em que o mesmo deve ser desembarcado. Todos os possíveis passageiros devem possuir destinos diferentes de suas origens. Cada trecho da viagem é dividido igualitariamente entre os passageiros ocupantes do carro e o caixeiro. O custo total da viagem de cada passageiro deve respeitar sua restrição orçamentária. Os passageiros que embarcarem no veículo devem, obrigatoriamente, desembarcar em seus destinos. Cada pessoa solicitando carona possui um limite financeiro diferente. O veículo utilizado durante o percurso possui uma capacidade k de passageiros que deve ser respeitada. O tour começa e termina no vértice 1, que é considerado como uma base para o caixeiro. O objetivo do problema é encontrar o circuito de custo mínimo, em 𝐺, considerando as despesas compartilhadas com os passageiros ao longo do percurso.

3.2 ESTADO DA ARTE

O PCV-P foi proposto inicialmente por Calheiros (2015), apresentando o problema e suas definições, tal como uma formulação matemática que não foi validada. As soluções iniciais propostas foram a partir do uso das meta-heurísticas Algoritmo Genético e Algoritmo Memético.

Araújo (2016) apresenta em seu trabalho o Problema do Caixeiro Viajante com Múltiplas Caronas (PCV-MCa), que difere do PCV-P pelo fato de que as cidades possuem mais de um passageiro. O trabalho propõe um modelo matemático com características não-lineares, porém não há experimentos que validem a formulação proposta. Foram desenvolvidas as meta-heurísticas Algoritmo Genético, Algoritmo Memético e Algoritmo de Colônia de Formigas.

Calheiros (2017) apresentou um modelo matemático com função objetivo e restrição com características quadráticas, propôs uma técnica de linearização e validou a partir de experimentos computacionais. Além disso, abordou o problema a partir das meta-heurísticas

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761 Algoritmo Genético, Algorimo Memético, Algoritmo GRASP e Algoritmo de Colônia de Formigas.

Já Silva (2017), aborda o Problema do Caixeiro Viajante com Passageiros e Quota (PCVPQ), que inclui no tradicional problema de roteamento com coleta de bônus, o compartilhamento do veículo com passageiros para rateio de eventuais despesas. Além disso, o total de bônus coletado deve atender à uma quota mínima pré-estabelecida. O trabalho propõe e valida uma formulação matemática. Também desenvolveu uma abordagem ingênua e as meta-heurísticas GRASP, Algoritmo Genético e Algoritmo Memético.

Em Bastos (2017), é definido o Problema do Caixeiro Viajante com Passageiros e Lotação (PCV-PL), onde o caixeiro compartilha os custos da viagem com os passageiros e, além disso, pode se valer, também, de descontos aplicados à utilização de faixas de trânsito especiais que isentam o pagamento de pedágio à veículos que estejam utilizando sua capacidade máxima. O trabalho apresenta e valida formulações matemáticas para o problema. Também são desenvolvidas as meta-heurísticas Simulated Annealing, Algoritmo VNS (Variable Neighborhood Search), Algoritmo Colônia de Abelhas e Algoritmo Genético.

3.3 MODELAGEM MATEMÁTICA

A modelagem proposta neste trabalho incorpora restrições relativas ao embarque de passageiros à formulação desenvolvida por Miller-Tucker-Zemlin (1960) para o PCV. O problema é formulado em (16)–(27) e possui características não-lineares, visto que há divisão de variáveis na função objetivo (16) e na restrição (25). Os parâmetros e variáveis são definidos da seguinte forma.

Parâmetros

L: conjunto de índices das pessoas solicitando viagem;

org(l): cidade de origem da solicitação de viagem de l, l ∈ L;

dst(l): cidade de destino da solicitação de viagem de l, l ∈ L;

bud(l): limite financeiro da solicitação de viagem de l, l ∈ L; 𝑘: capacidade do carro;

𝑑𝑖𝑗: custo operacional de se deslocar do vértice i para o vértice j, (i,j) ∈ A. Variáveis

𝑓𝑖𝑗: variável binária que indica se o veículo atravessa a aresta (i, j) de i para j (𝑓𝑖𝑗 = 1) ou não (𝑓𝑖𝑗 = 0);

(11)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761 𝑣𝑙𝑖𝑗: variável binária que indica se passageiro l está embarcado no veículo durante a travessia da aresta (i, j) de i para j (𝑣𝑙𝑖𝑗 = 1) ou não (𝑣𝑙𝑖𝑗= 0);

𝑢𝑖: ordem em que o vértice i é visitado no tour.

 

   N j i L l lij ij ij v f d , 1 min (16) sujeito a 1 

N j ij f N i  (17) 1 

N i ij f jN (18)

ij

j i u n f u  1 1 i,jN\{1} (19) ij L l lij k f v

 i,jN (20) 0 1 1

  i N i l N i li v v lL |org(l)1 ,dst(l)1 (21)

   N i lis N i lri v v lL |rorg(l),sdst(l) (22) 0  

  iN lsi N i lir v v lL |rorg(l),sdst(l) (23)

   N j lji N j lij v v lL,iN| i org(l),idst(l) (24)

 

    N j i L p pij ij ij l bud v f d , ) ( 1 lL (25) } 1 , 0 { , lijij v fi,jN,lL (26)   i uiN\{1} (27)

A função objetivo (16) soma o custo das arestas trafegadas e divide pelo número de pessoas que estão no carro naquele trecho, incluindo o caixeiro. As restrições (17) e (18) garantem que cada vértice deverá ter somente duas arestas adjacentes, uma de entrada e uma de saída. A restrição (19) é a contribuição de Miller-Tucker-Zemlin (1960) no modelo tradicional do PCV, por meio da eliminação de subtours. Ou seja, as restrições (17)–(19) asseguram um ciclo Hamiltoniano para o motorista, representado pela variável 𝑓𝑖𝑗. A restrição (20) certifica que os passageiros irão percorrer o mesmo caminho que o caixeiro e que a capacidade do veículo não será excedida. Restrição (21) assegura que passageiros cuja origem e destino são diferentes da cidade inicial não estarão embarcados nas arestas adjacentes à cidade 1. Ou seja, esta restrição impede o ciclo de passageiros durante o tour, garantindo que no primeiro trecho só poderão estar embarcados passageiros cuja origem seja a cidade inicial e que no último trecho só estarão a bordo passageiros cujo destino seja a cidade 1. A restrição (22) garante que um passageiro que embarcar em sua origem deve, obrigatoriamente, desembarcar em seu destino. Restrição (23) impede que um passageiro chegue em sua origem

(12)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761 e/ou deixe o seu destino. Para garantir que as arestas ativas dos passageiros formem um caminho, é introduzida a restrição (24). Por fim, a restrição (25) incorpora os limites financeiros de cada passageiro. As equações (26) e (27) garantem a integridade e não-negatividade das variáveis de decisão.

4 CARSP

Esta seção apresenta detalhes sobre o CaRSP. O problema é descrito na seção 4.1. A revisão dos trabalhos relacionados ao problema é apresentada na seção 4.2. Já a seção 4.3 define a modelagem para o CaRSP.

4.1 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

Considera-se um grafo 𝐺 = (𝑉, 𝐴), onde 𝑉 é o conjunto de vértices (cidades) e 𝐴 é um conjunto de arestas (estradas). O caixeiro, que é também o motorista, deve viajar com veículos alugados. Um conjunto de carros, 𝐶, está disponível para o caixeiro. Os veículos podem ser alugados e devolvidos em qualquer cidade. Custos operacionais específicos são associados a cada carro, incluindo deslocamento, consumo de combustível, pagamento de pedágio e custos referentes ao aluguel. Existe uma taxa extra a ser paga pelo caixeiro relacionada ao custo da empresa para levar um carro da cidade onde foi entregue de volta à cidade onde foi alugado. O conjunto de pessoas precisando de caronas, ou seja, passageiros em potencial, é indicado por 𝐿. Um pedido de carona é associado a cada passageiro em potencial e consiste nas cidades de origem, destino e na tarifa máxima que ele(a) concorda em pagar por uma viagem. O motorista compartilha o custo para atravessar uma aresta em um veículo específico com os passageiros no carro, ou seja, o custo é dividido igualmente entre os ocupantes do carro naquele trecho. Cada veículo tem sua capacidade específica de passageiros e é uma restrição para o número de pessoas transportadas. Cada carro só pode ser alugado uma vez. O tour começa e termina no vértice 1, que é considerado como uma base para o caixeiro. O objetivo é encontrar o ciclo de custo mínimo, em 𝐺, considerando o ponto de vista do motorista. Dado que o PCV é NP-Difícil (LAPORTE, 1992), um caso especial do CaRSP quando apenas um carro é utilizado no percurso e não existe embarque de passageiros também o torna NP-Difícil.

4.2 ESTADO DA ARTE

O CaRSP foi proposto inicialmente por Sabry, Goldbarg e Goldbarg (2016), apresentando o problema, suas definições e o banco de instâncias desenvolvido. As soluções

(13)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761 iniciais propostas se deram a partir do uso das meta-heurísticas Algoritmo Memético e GRASP para um grupo de 13 instâncias.

Sabry et. al (2019) apresenta uma descrição formal do problema e propõe dois modelos matemáticos não-lineares. São propostas técnicas de linearização resultando em quatro modelos linearizados. O trabalho apresenta também um novo banco de instâncias para o

CaRSP. Todos os modelos linearizados são testados, validados e submetidos à experimentos

computacionais em um conjunto de 54 instâncias.

4.3 MODELAGEM MATEMÁTICA

Este modelo, proposto em Sabry et. al (2019), une características das formulações do

CaRS e do PCV-P apresentadas, respectivamente, nas seções 2.3 e 3.3. O problema é

formulado em (28)–(47) e possui características não-lineares, visto que há multiplicação de variáveis nas equações (33), (35), (37) e divisão de variáveis na função objetivo (28) e na restrição (44). Os parâmetros e variáveis são definidos da seguinte forma.

Parâmetros

L: conjunto de índices das pessoas solicitando viagem; C: conjunto de índices dos carros disponíveis;

org(l): cidade de origem da solicitação de viagem de l, l ∈ L;

dst(l): cidade de destino da solicitação de viagem de l, l ∈ L;

bud(l): limite financeiro da solicitação de viagem de l, l ∈ L; 𝑘𝑐: capacidade do carro c, c ∈ C;

𝑑𝑖𝑗𝑐: custo operacional do carro c do vértice i para o vértice j, (i,j) ∈ A, c ∈ C; 𝛾𝑖𝑗𝑐: taxa de retorno do carro c do vértice j para o vértice i, (i,j) ∈ A, c ∈ C.

Variáveis

𝑓𝑖𝑗𝑐: variável binária que indica se carro c atravessa a aresta (i, j) de i para j (𝑓𝑖𝑗𝑐 = 1) ou não (𝑓𝑖𝑗𝑐 = 0);

𝜔𝑖𝑗𝑐: variável binária que indica se carro c é alugado no vértice i e devolvido no vértice j (𝜔𝑖𝑗𝑐 = 1) ou não (𝜔𝑖𝑗𝑐 = 0);

𝑦𝑖𝑐: variável binária que indica se carro c é alugado no vértice i (𝑦

𝑖𝑐 = 1) ou não (𝑦𝑖𝑐 = 0);

𝑧𝑖𝑐: variável binária que indica se carro c é devolvido no vértice i (𝑧

𝑖𝑐 = 1) ou não (𝑧𝑖𝑐 = 0);

𝑣𝑙𝑖𝑗𝑐 : variável binária que indica se passageiro l está no carro c atravessando a aresta (i, j) de i para j (𝑣𝑙𝑖𝑗𝑐 = 1) ou não (𝑣

(14)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761 𝑢𝑖: ordem em que o vértice i é visitado no tour.

 

  

       cCij N c ij c ij C c ij N L l c lij c ij c ij v f d , , 1 min   (28) sujeito a 1 



Cc j N c ij f N i  (29) 1 



 C c i N c ij f jN (30) n ui   2 iN\{1} (31)              C c c ij j i u n f u 1 1 1 i,jN\{1} (32)             

 

    c Cc ch N c hi N j c ij c i f f y ' , ' ' } 1 { \ , i N C c    (33)    N i c c i y f1 1 C c  (34)             

 

    c Cc chN c ih N j c ji c i f f z ' , ' ' } 1 { \ , i N C c    (35)    N i c c i z f1 1 C c  (36) c i c j c ijy z   c C,i j, N i, j (37)    C c c y1 1 (38) c c c lij ij l L v k f  

, , | c ( ) c C i j N k cpc c      (39) 0 1 1





    cCi N c i l C c iN c li v v lL |org(l)1 ,dst(l)1 (40)





     C c i N c lis C c i N c lri v v lL |rorg(l),sdst(l) (41) 0  





    cCi N c lsi C c i N c lir v v lL |rorg(l),sdst(l) (42)





     C c j N c lji C c j N c lij v v iN,lL| i org(l),idst(l) (43)

  

     C c ij N L p c pij c ij c ij l bud v f d ) ( 1 , lL (44)    N i c i y 1 c C   (45) } 1 , 0 { , , , , clij c i c i c ij c ij y z v f  i,jN c C, l L (46)   i uiN\{1} (47)

A função objetivo (28) tem duas partes. A primeira parte diz respeito ao custo, para o caixeiro, de percorrer as arestas do grafo usando carros diferentes. Ela soma o custo das arestas e divide pelo número de pessoas que estão no carro naquele trecho, incluindo o caixeiro. Já a segunda parte diz respeito às taxas de retorno para devolver os carros alugados às suas origens. Restrições (29) e (30) asseguram que cada vértice é visitado apenas uma vez. Restrição (29) garante que apenas um carro deixa o vértice i percorrendo uma aresta. Restrição (30) garante que apenas um carro percorre uma aresta e chega ao vértice j. Restrições (31) e (32) previnem

(15)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761 JOHNSON, 1954). Restrição (31) assegura que o vértice i é o 𝑢𝑖-ésimo vértice visitado. Já que o problema requer que o tour se inicie no vértice 1, este vértice foi removido do grupo de nós considerados nas restrições (31) e (32). Restrição (32) relaciona as variáveis 𝑓𝑖𝑗𝑐 e 𝑢𝑖. Restrição (33) afirma que se carro c é alugado na cidade i, 𝑖 ≠ 1, carro c viaja de i para outra cidade j, e algum outro carro, 𝑐′, é usado para chegar em i vindo de outra cidade h. Restrição (34) assegura que o carro alugado na cidade 1 é utilizado para percorrer a primeira aresta. Semelhante à equação (33), a restrição (35) relaciona as variáveis 𝑓𝑖𝑗𝑐 e 𝑧𝑖𝑐 considerando a devolução do carro c à cidade i, 𝑖 ≠ 1. Restrição (36) assegura que o carro utilizado na última aresta percorrida é devolvido na cidade 1. Restrição (37) relaciona as variáveis 𝜔𝑖𝑗𝑐, 𝑦𝑗𝑐 e 𝑧𝑖𝑐. Restrição (38) assegura que um carro é alugado na cidade 1. Restrição (39) garante que a capacidade do carro é respeitada. Restrição (40) assegura que nenhum passageiro cuja origem e destino são diferentes de cidade 1 viaje de/para esta cidade. Restrição (41) assegura que se um passageiro embarca no veículo, ele deve desembarcar apenas em seu destino. Restrição (42) previne passageiros de retornar às suas origens e de deixarem seus destinos. Restrição (43) garante que existe uma rota da origem até o destino de cada passageiro. Restrição (44) assegura que o limite financeiro de cada passageiro será respeitado. Restrição (45) garante que cada carro é alugado no máximo uma vez. Restrição (46) define as variáveis binárias e a restrição (47) define variáveis 𝑢𝑖 para o intervalo de inteiros não-negativos.

5 EXPERIMENTOS COMPUTACIONAIS

Esta seção apresenta detalhes sobre os experimentos computacionais realizados neste trabalho. A formulação matemática do PCV utilizada neste trabalho foi proposta por Dantzig, Fulkerson e Johnson (1954). Os modelos matemáticos do PCV, CaRS, PCV-P e CaRSP foram implementados no solver GUROBI 8.0. Os experimentos foram executados em um computador com processador Intel Xeon E5-2698 2.3 GHz x 12, memória 32 GB RAM DDR4 e Sistema Operacional CentOS Linux 6.5.

O grupo de instâncias utilizado foi desenvolvido para o CaRSP e apresentado em Sabry

et. al (2019).

Está disponível em http://www.dimap.ufrn.br/lae/downloads/Instances_CaRSP.rar. As instâncias foram nomeadas como < 𝑖𝑑 >< 𝑛 >< tipo de distância >< tipo de custo>, onde id é uma sequência com 3 caracteres, 𝑛 é o número de cidades, tipo de distância “e” (Euclidiano) ou “n” (não-Euclidiano) e tipo de custo “s” (simétrico) ou “a” (assimétrico).

(16)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761 Por exemplo, a instância chamada Afe4ns significa que o id é “Afe”, o problema tem 4 cidades, é não-Euclidiano e simétrico.

Cada modelo foi executado para um grupo de 30 instâncias, divididas em Euclidianas, não-Euclidianas, simétricas e assimétricas. O tempo de cada execução foi limitado a 80000 segundos. Os resultados obtidos são apresentados na Tabela 1 descrita a seguir.

• Instância: nome da instância; • C: número de veículos;

• L: número de possíveis passageiros;

• 𝑺𝒐𝒍: resultado encontrado pela função objetivo;

• 𝑮𝑨𝑷: desvio percentual, dado pela equação (48), do valor mostrado na coluna 𝑆𝑜𝑙 e o limite inferior, LB, calculado pelo solver;

• T(s): tempo de execução em segundos.

100    LB LB Sol GAP (48)

Tabela 1 – Resultados obtidos pelos modelos

PCV CaRS PCV-P CaRSP

Instânci

a |C| |L| Sol GAP T(s) Sol GAP T(s) Sol GAP T(s) Sol GAP T(s) Afe4e 2 10 798 0 0,001 567 0 0,1 292,4 0 0,6 286 0 1 Afe4na 2 10 802 0 0,001 397 0 0,01 754,8 0 0,1 310,5 0 0,2 Afe4ns 2 10 800 0 0,001 395 0 0,01 750,4 0 0,1 262,9 0 0,9 Chi6e 3 13 1166 0 0,1 569 0 0,3 863,7 5 0 5,8 264,1 0 106,7 Chi6na 3 13 1971 0 0,1 631 0 0,5 1939, 3 0 0,3 458,7 0 45,2 Chi6ns 3 13 2012 0 0,1 636 0 0,6 1865 0 0,5 411,6 0 67,2 Paq7e 3 21 1895 0 0,2 647 0 0,2 1849 0 16,6 268,9 0 914,2 Paq7na 3 21 2994 0 0,2 455 0 0,4 2994 0 0,5 321,4 0 145,1 Paq7ns 3 21 3078 0 0,2 463 0 0,5 3078 0 0,7 230,6 0 163,6 Tan9e 3 28 2454 0 0,5 964 0 1,3 2020, 8 0 3224, 7 393,8 98,96 80000 Tan9na 3 28 3928 0 1,3 766 0 4,7 3928 0 24,9 443,5 0 23917, 6 Tan9ns 3 28 3989 0 0,7 759 0 3,9 3865 0 27,3 411,6 0 32899, 7 Arg15e 3 46 2502 0 1,4 1294 0 67,4 2071, 8 99,13 8000 0 1787, 3 100 80000

(17)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761 Arg15na 3 46 3071 0 1,3 1270 0 1885 2873, 3 92,66 8000 0 2168 100 80000 Arg15ns 3 46 3120 0 1,4 1277 0 2726, 4 2894, 8 95,73 8000 0 3747 100 80000 Bra25e 3 65 1039 0 10,3 765 0 380,4 1363, 3 100 8000 0 2168 100 80000 Bra25na 3 65 1137 0 12,4 326 0,07 8000 0 1527 99,48 8000 0 1421 100 80000 Bra25ns 3 65 1152 0 11,1 328 0,05 8000 0 1624 99,84 8000 0 1029 100 80000 Bra30e 4 94 654 0 14,22 654 0 278,8 1270 100 8000 0 1514 100 80000 Bra30na 4 94 818 0 15,14 - - - 940 100 8000 0 1047 100 80000 Bra30ns 4 94 818 0 16,78 - - - 1091 100 8000 0 1047 100 80000 Bra40e 5 114 897 0 1767 3 925 0,09 8000 0 1767 100 8000 0 - - - Bra40na 5 114 1263 0 2023 4 753 0,1 8000 0 - - - - Bra40ns 5 114 1263 0 2151 3 762 0,11 8000 0 - - - - Bra45e 5 133 1200 0 6227 3 1200 0,05 8000 0 - - - - Bra45na 5 133 1739 0 6352 7 822 0,09 8000 0 - - - - Bra45ns 5 133 1739 0 6477 9 829 0,1 8000 0 - - - - Bra50e 5 118 1289 0 7489 2 1009 0,16 8000 0 - - - - Bra50na 5 118 1635 0 7652 7 871 0,1 8000 0 - - - - Bra50ns 5 118 1635 0 7954 1 875 0,11 8000 0 - - - -

O valor “0” na coluna 𝐺𝐴𝑃 indica que a instância foi resolvida de forma ótima. O valor “80000” na coluna T(s) indica que a execução foi interrompida devido ao tempo limite de processamento. O valor “-” nas colunas 𝑆𝑜𝑙, 𝐺𝐴𝑃 e T(s) indicam que o solver não foi capaz de encontrar uma solução. A Tabela 2 resume os resultados computacionais apresentados na Tabelas 1. As linhas apresentam, para cada modelo, as informações a seguir.

• Tempo Médio (s): o tempo médio de processamento (em segundos); • GAP Médio: a média dos 𝐺𝐴𝑃’s obtidos;

• #Soluções Ótimas: a quantidade de soluções ótimas encontradas, ou seja, quando o 𝐺𝐴𝑃 é igual a zero;

(18)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761 • #Soluções Aproximadas: a quantidade de soluções aproximadas encontradas, ou seja, quando o 𝐺𝐴𝑃 é maior que zero;

• #Soluções Não Encontradas: a quantidade de instâncias que os modelos não foram capazes de encontrar soluções devido a limites de tempo e/ou memória.

Tabela 2 – Resumo dos resultados obtidos pelos modelos

PCV CaRS PCV-P CaRSP

Tempo Médio (s) 16034,88 31619,66 36513,74 40869,59

GAP Médio 0 0,04 44,86 47,57

#Soluções Ótimas 30 17 12 11

#Soluções Aproximadas 0 11 10 10

#Soluções Não Encontradas 0 2 8 9

Os problemas abordados possuem as seguintes decisões: PCV – cidades; CaRS – cidades e veículos; PCV-P – cidades e embarques, e; CaRSP – cidades, veículos e embarques.

O PCV foi o único modelo capaz de achar soluções ótimas para todos as instâncias, ou seja, seu GAP médio foi zero. Obteve também, a menor média em relação ao tempo de execução em torno de 16000 segundos.

O CaRS resolveu 28 instâncias, sendo 17 de forma ótima e 11 de forma aproximada. Além disso, conseguiu atingir um GAP médio próximo de zero (0,04). Unir a decisão da sequência de cidades e veículos em um mesmo problema possibilita perceber um crescimento considerável no tempo de processamento médio, acima de 31000 segundos. Apenas 2 instâncias não foram resolvidas.

O PCV-P solucionou 22 instâncias, sendo 12 de forma ótima e 10 de forma aproximada. O GAP e o tempo de processamento médio passaram a atingir, respectivamente, os valores de 44,86% e 36513 segundos, ao unir a decisão de sequência de cidades e embarque de passageiros em um mesmo problema. O modelo não foi capaz de solucionar 8 instâncias.

O CaRSP obteve o pior desempenho em todos os critérios abordados na Tabela 2. Fica evidente que as decisões interligadas no que se refere às cidades, veículos e embarque de passageiros tornam o problema muito difícil de ser solucionado. O modelo foi capaz de resolver apenas 21 instâncias, sendo 11 de forma ótima e 10 de forma aproximada. O GAP e

(19)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761 o tempo de processamento médio subiram para, aproximadamente, 50% e 41000 segundos, respectivamente. Além disso, o modelo não foi capaz de solucionar 9 instâncias.

6 CONCLUSÕES

Este trabalho apresentou uma análise sobre o Problema do Caixeiro Viajante Alugador com Passageiros (CaRSP) e seus subproblemas, descrevndo os problemas nos quais se baseia (PCV, CaRS e PCV-P). Foram apresentadas a descrição, uma revisão do estado da arte e a modelagem matemática dos problemas supracitados. O estudo também apresenta uma correção importante para um modelo matemático relatado na literatura para o CaRS e apresenta a primeira formulação para o PCV-P.

O CaRSP é de suma importância, visto que leva em consideração o aluguel e o compartilhamento de veículos, duas tendências atuais no sistema de transportes. Práticas como estas tem o potencial de aumentar a taxa de ocupação dos automóveis e minimizar custos a partir da divisão de despesas. Além disso, também podem reduzir a quantidade de veículos transitando e, consequentemente, os impactos ambientais causados pela poluição, os engarrafamentos e áreas ocupadas por carros estacionados.

Todos os modelos foram implementados em um solver e submetidos a 30 instâncias. Os experimentos computacionais constataram que os modelos que obtiveram piores resultados foram o PCV-P e o CaRSP, os únicos que lidam com a decisão de embarque de passageiros ao longo do percurso.

É possível concluir que gerar um roteiro considerando os custos da viagem aliado às necessidades de possíveis embarques requer um esforço computacional maior que para os outros problemas abordados neste trabalho. E este cenário fica ainda pior quando se há, também, a possibilidade de utilizar diversos veículos durante o trajeto. Assim, o impacto causado pelas decisões interligadas que compõem o CaRSP é evidenciado a partir da dificuldade do solver em encontrar soluções para o problema.

Para trabalhos futuros pretende-se utilizar hibridizações de métodos exatos e/ou meta-heurísticos para solucionar o CaRSP.

AGRADECIMENTOS

As pesquisas de M. C. Goldbarg e E. F. G. Goldbarg são parcialmente financiadas pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), a partir dos processos nº 301845/2013-1 e nº 308062/2014-0. Os experimentos computacionais tiveram o

(20)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761 apoio do NPAD (Núcleo de Processamento de Alto Desempenho) da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).

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(21)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 24449-24470, nov. 2019 ISSN 2525-8761 CALHEIROS, Z. S. A. O Problema do Caixeiro Viajante com Passageiros. Dissertação (Mestrado em Ciência da Computação) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, 2017.

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Tabela 1 – Resultados obtidos pelos modelos
Tabela 2 – Resumo dos resultados obtidos pelos modelos

Referências

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