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Análise de custos e lucros numa empresa de telecomunicações

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Academic year: 2020

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(1)

Rui Manuel de Sá Faria

Janeiro de 2012

Universidade do Minho

Escola de Ciências

UMinho|20 12 R ui Manuel de Sá F aria

ANÁLISE DE CUSTOS E LUCROS NUMA

EMPRESA DE TELECOMUNICAÇÕES

ANÁLISE DE CUSTOS E L

UCROS NUMA EMPRESA DE TELEC

OMUNIC

A

(2)

Rui Manuel de Sá Faria

Universidade do Minho

Escola de Ciências

Trabalho efetuado sob a orientação da

Prof. Dª. Isabel Espírito Santo

e do

D. Fernando Romero

Dissertação de Mestrado

Mestrado em Estatística de Sistemas

ANÁLISE DE CUSTOS E LUCROS NUMA

EMPRESA DE TELECOMUNICAÇÕES

(3)

É AUTORIZADA A REPRODUÇÃO PARCIAL DESTA DISSERTAÇÃO APENAS PARA EFEITOS DE INVESTIGAÇÃO, MEDIANTE DECLARAÇÃO ESCRITA DO INTERESSADO, QUE A TAL SE COMPROMETE;

Universidade do Minho, ___/___/______

(4)
(5)

”O treino ´e a principal fonte de aperfeic¸oamento das nossas faculdades.” Hugh Blair.

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(7)

Agradecimentos

Quero deixar aqui expresso a minha gratid ˜ao `a Dr. Ana Cristina Alves Correia meu orientador externo, pela oportunidade que me deu para a realizac¸ ˜ao deste est ´agio e pela experi ˆencia que me transmitiu ao longo destes seis meses.

Agradec¸o tamb ´em aos Professores Dra. Isabel Esp´ırito Santo e Dr. Fernando

Romero pela sua disponibilidade e pela maneira como me cativaram na construc¸ ˜ao deste relat ´orio de est ´agio, na sua estrutura e no lanc¸amento de novas ideias. Obrigado pelos apontamentos que me forneceram para uma melhor compreens ˜ao de novas metodologias.

Em geral, agradec¸o a todos os funcion ´arios da EMPRESA, que t ˜ao bem me rece-beram e acompanharam ao longo do est ´agio, tornando a integrac¸ ˜ao neste estabeleci-mento f ´acil e r ´apida.

Gostaria tamb ´em de agradecer `a Diana Alves, minha colega de est ´agio na empresa pela sua inesgot ´avel simpatia e boa disposic¸ ˜ao dada ao longo do est ´agio.

Um ´ultimo agredecimento `a minha fam´ılia, pela forc¸a e ajuda que me deram para toda a minha formac¸ ˜ao.

(8)
(9)

Resumo

O presente relat ´orio tem como objectivo descrever o trabalho realizado durante o est ´agio curricular, trabalho esse onde foram aplicados conhecimentos e compet ˆencias te ´orico pr ´aticas, adquiridas atrav ´es das disciplinas do mestrado. O est ´agio est ´a en-quadrado no plano de curso do Mestrado em Estat´ıstica de Sistemas - Engenharia e Estat´ıstica da Universidade do Minho.

O est ´agio foi realizado no per´ıodo de 3 de Janeiro a 30 de Junho de 2011 na EMPRESA, com um hor ´ario laboral de 8 horas di ´arias, orientado e supervisionado pela Dr.a Ana Cristina Alves Correia, por parte da empresa, e pelos professores Dr.a Isabel Esp´ırito Santo e Dr. Fernando Romero, por parte da Universidade.

O objectivo na empresa foi: familiarizar e integrar-me numa ´area espec´ıfica do neg ´ocio, analisar e verificar a exist ˆencia de factores que levassem a fundamentar novos m ´etodos aplic ´aveis, com vista `a melhoria e/ou ao aumento dos lucros na ´area envolvente, para isso dediquei parte do est ´agio `a an ´alise de bases de dados da ´area de neg ´ocio, melhorando a gest ˜ao do stock de equipamentos. Estive dentro do pro-cesso de facturac¸ ˜ao, contribuindo com a minha an ´alise nas margens dos proveitos com parceiros econ ´omicos.

Nos dias de hoje assiste-se a uma crescente globalizac¸ ˜ao dos mercados sendo vis´ıvel uma forte concorr ˆencia quer ao n´ıvel do n ´umero de concorrentes, quer ao n´ıvel das diferentes e vastas opc¸ ˜oes de produtos e servic¸os disponibilizados aos clientes, o que exige dos gestores dar uma maior import ˆancia `as quest ˜oes relativas aos custos. Por isso, sugiro neste relat ´orio o m ´etodo ABC (Activity-Based Costing) como potencial aplicac¸ ˜ao na an ´alise dos custos na empresa.

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Abstract

The following report has the purpose of describing the work performed during the cur-ricular internship period, where the theoretical knowledge and extensive practical skills, attained through the Masters curricular courses, was applied. The internship period is part of the Curriculum of the Masters Degree in Systems Statistic - Engineering and Statistic from University of Minho.

The internship was held between the periods of January the 3rd and June the 30th, 2011, in the COMPANY, with a working schedule of 8 daily hours, and was conducted and supervised by Dr. Ana Cristina Alves Correia, as a representative of the Company, and by teachers Dr. Isabel Esp´ırito Santo and Dr. Fernando Romero, as representa-tives from the University.

The main goals to achieve whilst in the company were: to familiarize and integrate into a specific area of business, analyse and verify the existence of various factors that would lead to new and justified applicable methods, as to improve and/or rise of profits in the main areas of activity. Consequently, part of the internship period was commit-ted to databases analysis and improving management over stock equipment, in this business area. Adding to this, I was involved in the billing process, through methodical margin profits analysis that the Company holds with its economical partners.

In light of today’s world, where markets are increasingly globalized, a strong com-petitiveness is visible, not just to the high number of competitors, but also due to the high number of variety of products and services accessible to customers, which de-mands Managers to ponder over matters of expenditures. Therefore, what is suggested by this report is the ABC method (Activity-Based Costing) as a potential application to be utilized in company’s expenditures analysis.

(12)
(13)

Conte ´

udo

Agradecimentos . . . v

Resumo . . . vii

Abstract . . . ix

Lista de Figuras . . . xvi

Lista de S´ımbolos . . . 1

I

Introduc¸ ˜ao

1

1 Hist ´oria das Telecomunicac¸ ˜oes 3 1.1 Breve resenha hist ´orica . . . 3

1.2 Evoluc¸ ˜ao das telecomunicac¸ ˜oes em Portugal . . . 6

1.3 Evoluc¸ ˜ao da EMPRESA . . . 12

1.3.1 Apresentac¸ ˜ao da Empresa . . . 12

1.3.2 Breve Hist ´oria . . . 13

1.3.3 Politica da Qualidade . . . 15

1.3.4 Produtos e servic¸os . . . 17

II

Actividades realizadas durante o est ´agio

19

2 Actividades na Empresa 21 2.1 Apresentac¸ ˜ao do Neg ´ocio . . . 21

2.2 Ordem de Trabalhos na EMPRESA . . . 26

2.2.1 An ´alise dos equipamentos avariados . . . 26

2.2.2 An ´alise dos equipamentos novos . . . 30

(14)

2.2.4 Acompanhamento e elaborac¸ ˜ao dos Autos da EMPRESA-MULTIMEDIA. 34

2.3 Resumo dos processos melhorados . . . 34

III

Um estudo de caso

37

3 Rede Cliente - Um estudo de caso 39 3.1 Rede Cliente . . . 39

3.1.1 Tipo de Servic¸o . . . 39

3.1.2 An ´alise por Tipo de Servic¸o ou Actividade . . . 40

3.1.3 Receita por Servic¸o . . . 42

3.1.4 Despesa por Servic¸o . . . 43

3.1.5 Receita vs Despesa . . . 44

3.1.6 Gest ˜ao de Stocks . . . 45

3.1.7 Previs ˜ao de Facturac¸ ˜ao . . . 50

IV

Proposta de um m ´etodo de an ´alise

57

4 O Custeio Baseado em Actividades 59 4.1 O Custeio Tradicional . . . 59

4.2 Origem do m ´etodo ABC . . . 60

4.3 Definic¸ ˜ao de ABC . . . 61

4.4 Conceitos do modelo ABC . . . 63

4.5 Modelo de C ´alculo de Custos . . . 65

4.5.1 Modelo do c ´alculo de custos utilizado pelas empresas portuguesas 65 4.5.2 O ABC em Empresas Comerciais . . . 66

4.5.3 O ABC em Empresas P ´ublicas . . . 67

4.5.4 O ABC como factor de competitividade da empresa . . . 67

4.6 Vantagens e limitac¸ ˜oes do ABC . . . 68

4.6.1 Vantagens do ABC . . . 68

4.6.2 Limitac¸ ˜oes do ABC . . . 69

4.7 Modelo de implementac¸ ˜ao do ABC . . . 70

4.8 Implicac¸ ˜oes . . . 72

(15)

V

Considerac¸ ˜

oes finais

81

(16)
(17)

Lista de Figuras

1.1 Evoluc¸ ˜ao cronol ´ogica das telecomunicac¸ ˜oes. . . 4

1.2 Utilizadores de internet a nivel Mundial. . . 6

1.3 Principais operadores moveis em Portugal. . . 8

1.4 Servic¸o de Televis ˜ao em Portugal. . . 9

1.5 Tr ´afego de acesso `a Web no territ ´orio nacional. . . 11

2.1 Organograma do precedimento das Ot’s na EMPRESA-MULTIMEDIA. . 23

2.2 Evoluc¸ ˜ao da an ´alise de equipamentos avariados. . . 27

2.3 Evoluc¸ ˜ao dos equipamentos avariados pendentes. . . 28

2.4 Quadro dos equipamentos avariados na posse dos t ´ecnicos. . . 28

2.5 Evoluc¸ ˜ao dos equipamentos avariados na posse dos t ´ecnicos. . . 29

2.6 Equipamentos avariados na posse dos t ´ecnicos por antiguidade. . . 30

2.7 Stock de equipamentos novos. . . 31

2.8 An ´alise dos equipamentos novos. . . 32

2.9 Equipamentos novos em stock com mais de 120 dias. . . 33

3.1 Quadro de Facturac¸ ˜ao. . . 40

3.2 Total de Facturac¸ ˜ao. . . 42

3.3 Receita por Servic¸o. . . 43

3.4 Despesa por Servic¸o. . . 44

3.5 Relac¸ ˜ao entre Receita e Despesa. . . 45

3.6 Facturac¸ ˜ao Anual . . . 47

3.7 Produtos com maior facturac¸ ˜ao anual. . . 48

3.8 Curva ABC da Facturac¸ ˜ao Anual. . . 50

3.9 Quadro da facturac¸ ˜ao no periodo de Mai-10 a Abr-11 e previs ˜oes para o periodo de Mai-11 a Abr-12 com e sem sazonalidade. . . 52

(18)

3.10 Quadro de factor sazonal para a previs ˜ao de Facturac¸ ˜ao. . . 53

3.11 Previs ˜ao de Facturac¸ ˜ao para o periodo com factor de sazonalidade. . . 54

4.1 Modelo ABC. . . 63

4.2 Algoritmo matricial de c ´aculo do modelo ABC. . . 71

4.3 Matriz Recurso-Actividade. . . 76

4.4 Matriz Recurso. . . 77

(19)

Lista de S´ımbolos

ABC – (Activity Based Costing). Custeio baseado em atividades. ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicac¸ ˜oes.

APCER – Associac¸ ˜ao Portuguesa de Certificac¸ ˜ao.

Centro de Custos – S ˜ao aqueles sectores da empresa onde se processa a fabricac¸ ˜ao dos produtos. Divididos por cada departamento ou processo.

Custeio Racional – O custeio por absorc¸ ˜ao que utiliza quotas racionais denomina-se de custeio racional, ou custeio por absorc¸ ˜ao moderado.

Custeio Total – O Custeio Total ou Completo caracteriza-se por considerar todos os custos industriais (fixos e vari ´aveis) como custos do Produto.

Custeio Vari ´avel ou Directo – ´E um m ´etodo de custeio usado para alocac¸ ˜ao apenas dos custos vari ´aveis ao produto.

Custos Directos – S ˜ao os custos sucet´ıveis de serem identificados com os bens ou servic¸os resultantes, ou seja, t ˆem parcelas definidas apropriadas a cada unidade ou lote produzidas. Geralmente s ˜ao representados por m ˜ao-de-obra direta e pelas mat ´erias primas.

Custos Indirectos – S ˜ao todos os outros custos que dependem da adoc¸ ˜ao de algum crit ´erio selectivo para a atribuic¸ ˜ao `a produc¸ ˜ao.

Custos Fixos – s ˜ao os custos cujo, valor total n ˜ao altera-se com a variac¸ ˜ao da quan-tidade de bens ou servic¸os produzidos, mas o seu valor unit ´ario altera-se de forma inversamente proporcional `a alterac¸ ˜ao da quantidade produzida.

(20)

Custos Vari ´aveis – s ˜ao os custos cujo, o valor unit ´ario n ˜ao se altera com alterac¸ ˜oes nas quantidades produzidas, por ´em, os valores totais variam em relac¸ ˜ao directa com a variac¸ ˜ao das quantidades produzidas.

DTH – (Direct to home). O servic¸o de Distribuic¸ ˜ao de Sinais de Televis ˜ao e de ´Audio por Assinatura Via Sat ´elite.

IPTV – Internet Protocol TV.

ISO – (International Organization for Standardization). Organizac¸ ˜ao Internacional de Normalizac¸ ˜ao.

MMCI – Empresa MMCI Multimedia S.A. Ot – Ordem de Trabalho.

PIB – Produto Interno Bruto. PT – Portugal Telecomunicac¸ ˜oes. PTC – PT Comunicac¸ ˜oes

TLCI – Empresa TLCI-Soluc¸ ˜oes Integradas de Telecomunicac¸ ˜oes, S.A. Vpp – Vendas porta a porta.

WEB – Rede.

(21)

Parte I

Introduc¸ ˜ao

(22)
(23)

Cap´ıtulo 1

Hist ´

oria das Telecomunicac¸ ˜

oes

1.1

Breve resenha hist ´

orica

A hist ´oria das Telecomunicac¸ ˜oes remonta ao final do s ´eculo XVIII, quando os princi-pais sistemas foram empregados para a transmiss ˜ao a dist ˆancia. Entretanto, a sua implantac¸ ˜ao definitiva ocorreu na segunda metade do s ´eculo XX, como consequ ˆencia do avanc¸o acelerado da electr ´onica e das ci ˆencias associadas `a automatizac¸ ˜ao.

Do S ´eculo XIX ao s ´eculo XXI as telecomunicac¸ ˜oes v ˆem revolucionando a vida das pessoas, colocando-as cada vez mais perto uma das outras. Se no princ´ıpio foi de forma t´ımida, agora as mudanc¸as s ˜ao profundas e r ´apidas impulsionando a economia do Planeta e influenciando o modo de vida das pessoas.

Existem tr ˆes invenc¸ ˜oes que constituem marcos essenciais da evoluc¸ ˜ao das telecomunicac¸ ˜oes at ´e os dias de hoje. Em 1844, Samuel Morse inventou o tel ´egrafo. Passados 32 anos,

em 1876, Graham Bell inventou o telefone; finalmente em 1895 Marconi, o r ´adio. Mas ´e Graham Bell que se destaca como a grande figura mundial das telecomunicac¸ ˜oes. Professor e cientista, Bell criou o primeiro prot ´otipo do telefone, aos 29 anos.

Foi a 14 de Fevereiro de 1876 que Graham Bell ingressou com o pedido de patente de seu invento na US Patent Office, e contou com a ajuda de um modelista talentoso como Thomas Watson, que trabalhou junto com Bell no desenvolvimento do prot ´otipo do primeiro telefone.

(24)

Em 25 de Junho de 1876, em Filad ´elfia, Graham Bell demonstrou, pela primeira vez em p ´ublico, que o seu invento funcionava. E foi o imperador D. Pedro II, ´unico monarca convidado para aquela festa, quem inaugurou o telefone. A uma dist ˆancia de 150 metros, ele p ˆode ouvir Graham Bell declamar o famoso verso de Shakespeare: ”To be or not to be...”Com o fone no ouvido ele exclamou maravilhado: ”My God, it talks!”.

Ao longo de 150 anos de telecomunicac¸ ˜oes, a evoluc¸ ˜ao dos servic¸os, inventos e as aplicac¸ ˜oes nunca pararam, como se verifica na figura 1.1:

Figura 1.1: Evoluc¸ ˜ao cronol ´ogica das telecomunicac¸ ˜oes.

Fonte: Biblioteca On-line de Ci ˆencias da Comunicac¸ ˜ao.

Iniciamos o s ´eculo XXI com o avanc¸o das telecomunicac¸ ˜oes, que nos ´ultimos anos apresentam um salto evolutivo muito al ´em de qualquer previs ˜ao. A digitalizac¸ ˜ao deu `as telecomunicac¸ ˜oes a mesma linguagem dos computadores. Nasceram as redes de computadores e, entre elas, a de maior impacto na vida das pessoas: a Internet.

(25)

permitiram a conquista do espac¸o. Os sat ´elites de telecomunicac¸ ˜oes s ˜ao, talvez, os maiores frutos dessa conquista. Al ´em de permitirem a retransmiss ˜ao de programas da televis ˜ao educativa e comercial, eles abriram novas perspectivas para a comunicac¸ ˜ao telef ´onica, a transmiss ˜ao de dados, fax, internet e muitos outros servic¸os especializa-dos.

Com a introduc¸ ˜ao de sat ´elites de baixa ´orbita (os chamados LEOS - abreviatura de Low Earth Orbtit Satellite), que s ˜ao menores e mais econ ´omicos, comec¸a a revoluc¸ ˜ao da comunicac¸ ˜ao m ´ovel via telem ´ovel.

A fibra ´optica ´e outra inovac¸ ˜ao muito importante. Surgida no final do s ´eculo XX, essa tecnologia da informac¸ ˜ao permite a transmiss ˜ao r ´apida e simult ˆanea de milhares de chamadas telef ´onicas e dezenas de imagem por um filamento de vidro, s´ılica, ny-lon ou silicone de alt´ıssima transpar ˆencia e da espessura de um fio de cabelo humano.

O desenvolvimento da tecnologia permitiu a digitalizac¸ ˜ao de todas as formas de comunicac¸ ˜ao como voz, dados, imagem, transformados em bits, que significam a menor unidade de informac¸ ˜ao, levando `a converg ˆencia de sons, dados e imagem trata-dos em conjunto pelo computador, originando a multim ´edia e a realidade virtual.

A pr ´oxima figura 1.2 mostra o n ´umero de utilizadores dentro de um pa´ıs que se ligam `a Internet. As estat´ısticas variam de pa´ıs para pa´ıs e podem incluir os uti-lizadores que se ligam `a Internet pelo menos v ´arias vezes por semana, e / ou aqueles que se ligam `a Internet pelo menos uma vez dentro de um per´ıodo de v ´arios meses.

(26)

Figura 1.2: Utilizadores de internet a nivel Mundial.

Fonte: CIA World Factbook, Janeiro 2011

´

E dif´ıcil hoje em dia imaginar um mundo sem utilizac¸ ˜ao das facilidades providas pelas Telecomunicac¸ ˜oes. Hoje em dia ´e dif´ıcil imaginar, tanto em termos sociais como econ ´omicos, a vida sem comunicac¸ ˜ao atrav ´es do sistema de telefonia desenvolvido por Alexandre Bell, ou imaginar a nossa civilizac¸ ˜ao desprovida de ferramentas como a r ´adio difus ˜ao, as comunicac¸ ˜oes por sat ´elite, ou sem as transmiss ˜oes de dados provi-das pelas fibras ´opticas que hoje conectam os cinco continentes.

As telecomunicac¸ ˜oes s ˜ao de facto, a base tecnol ´ogica das nossas sociedades, que a transformaram de formas muito radicais.

1.2

Evoluc¸ ˜ao das telecomunicac¸ ˜

oes em Portugal

As primeiras experi ˆencias com aparelhos de telecomunicac¸ ˜oes em Portugal surgiram em 1877, um ano depois da descoberta do telefone por Alexander Graham Bell, lig-ando Lisboa e Carcavelos e os observat ´orios da Escola Polit ´ecnica e da Tapada da Ajuda.

(27)

empresa pertencente ao Estado, sendo ainda escassa a utilidade do telefone junto das empresas, comerciantes e profiss ˜oes liberais, dada a boa qualidade do existente servic¸o de tel ´egrafo.

Foi s ´o nos finais da d ´ecada de 20 que surgiram as ligac¸ ˜oes com o estrangeiro, montando-se as primeiras centrais telef ´onicas autom ´aticas, prescindindo-se das tele-fonistas.

A partir de 1936, comec¸am os primeiros servic¸os de ”valor acrescentado”, tais como as transmiss ˜oes de desafios de futebol e concertos e o servic¸o informativo. Comec¸ava a desenhar-se o futuro das telecomunicac¸ ˜oes, passando do telefone como aparelho de uma s ´o func¸ ˜ao para m ´ultiplas func¸ ˜oes que incluem a transmiss ˜ao de voz, som, imagem e dados.

Em 1985, surge a Telepac, liderando desde ent ˜ao o mercado de dados e internet, e tr ˆes anos depois surgem os primeiros telem ´oveis, pesados, fixos em autom ´oveis e com um raio de comunicac¸ ˜ao muito limitado. Este sector surgiu em Portugal com o lanc¸amento do Servic¸o M ´ovel Terrestre, pelo operador constitu´ıdo pelos CTT e TLP, em cons ´orcio, que daria posteriormente origem `a TMN (ANACOM, 2009).

Em 1992, a Telecel inicia a sua actividade como operadora de telecomunicac¸ ˜oes, dando posteriormente origem `a Vodafone Portugal em 2001, por integrac¸ ˜ao na Voda-fone, plc. A terceira operadora a entrar em actividade no nosso pa´ıs foi, em 1998, a Optimus, pertencente ao grupo Sonae.com. Por fim, em 2008, surge a Zon Mul-tim ´edia, por desmembramento da Portugal Telecom.

(28)

Figura 1.3: Principais operadores moveis em Portugal.

Fonte: Di ´ario Econ ´omico, 2008.

Apesar da actual exist ˆencia de quatro operadoras no neg ´ocio das telecomunicac¸ ˜oes, observa-se na figura 1.3 que este ´e um mercado dominado por dois operadores, onde a TMN lidera com 42% da quota de mercado seguida de perto pela Vodafone com 40% e as restantes operadoras com 18% (Di ´ario Econ ´omico, 2008).

Nestes dez anos de hist ´oria do sector das telecomunicac¸ ˜oes m ´oveis em Portugal assistiu-se a um crescimento exponencial do n ´umero de assinantes, que levou a que se ultrapassasse rapidamente o n ´umero de habitantes residentes em Portugal, pelo que neste momento existem cerca de 15 milh ˜oes1 de assinantes para 10.555.8532 habitantes, segundo os resultados preliminares dos Censos 2011.

S ´o em 1994 surge a televis ˜ao por cabo, disponibilizada pela TV Cabo Portugal, 1Segundo a ANACOM, no final do 1.otrimestre de 2009 existiam 14,923 milh ˜oes de assinantes do Servic¸o Telef ´onico M ´ovel, o que representa um aumento de 0,1% face ao trimestre anterior e mais 9,1% do que no trimestre hom ´ologo.

2Segundo os resultados preliminares dos Censos 2011 apresentados pelo Instituto Nacional de Es-tat´ıstica. A populac¸ ˜ao cresceu 1,9 por cento desde 2001, data dos anteriores Censos.

(29)

uma empresa do grupo Portugal Telecom. Foi tamb ´em nesta altura que surgiu a Por-tugal Telecom, resultado da fus ˜ao dos anteriores operadores de telecomunicac¸ ˜oes nacionais.

O n ´umero de assinantes do servic¸o de televis ˜ao por subscric¸ ˜ao ultrapassou os 2,73

milh ˜oes de pessoas, em finais de Setembro de 2010.

Figura 1.4: Servic¸o de Televis ˜ao em Portugal.

Fonte: ANACOM, Setembro 2010.

A ZON Multim ´edia, Servic¸os de Telecomunicac¸ ˜oes e Multim ´edia, SGPS, SA (ante-riormente conhecida por PT Multim ´edia) ´e um grupo empresarial portugu ˆes, cujos prin-cipais servic¸os s ˜ao no ramo de TV por assinatura, Internet, distribuic¸ ˜ao de conte ´udos audiovisuais, cinema e telecomunicac¸ ˜oes, sendo a ZON a marca aplicada a cada um dos servic¸os.

3Segundo os dados da ANACOM, no final de Setembro de 2010, o n ´umero total de assinantes do servic¸o de TV por subscric¸ ˜ao ultrapassava os 2,7 milh ˜oes, mais 65 mil que no trimestre anterior e mais cerca de 272 mil do que no per´ıodo hom ´ologo.

(30)

Esta empresa det ´em cerca de 69 por cento do mercado da televis ˜ao por subscric¸ ˜ao, seja por cabo ou sat ´elite, que possibilita o acesso a mais de 100 canais atrav ´es da TV Cabo.

Como ´e apresentado na figura 1.4 o grupo Zon Multim ´edia lidera o mercado dos servic¸os de distribuic¸ ˜ao de televis ˜ao por cabo com uma quota superior a 59,2%, en-quanto na segunda posic¸ ˜ao aparece a PT Comunicac¸ ˜oes com uma quota de mercado ligeiramente inferior a 28,3%. A Cabovis ˜ao ´e o operador que ocupa a terceira posic¸ ˜ao com 10% de quota de mercado no territ ´orio nacional.

Em termos de Internet apresentou outros produtos bem sucedidos, como ´e o caso da ZON Netcabo, um servic¸o de Internet por Cabo.

O n ´umero de utilizadores de Internet em Portugal Continental aumentou dez vezes nos ´ultimos 13 anos. No final do terceiro trimestre de 2010, perto de 4,84 milh ˜oes de

portugueses acedem regularmente `a Internet, de acordo com os dados da ANACOM.

De acordo com os dados publicados pela Anacom (Junho de 2009), o n ´umero de utilizadores com acesso `a Web ultrapassou 5,2 milh ˜oes, enquanto existiam mais de 3,4 milh ˜oes de assinantes de acesso `a Internet em banda larga m ´ovel, o n ´umero de utilizadores do acesso fixo ultrapassou 1,8 milh ˜oes de utilizadores.

4Segundo os dados da ANACOM no terceiro trimestre de 2010, o n ´umero de alojamentos preparados para aceder `a internet de alta velocidade atinge os 4,8 milh ˜oes, contra quatro milh ˜oes no final de 2009.

(31)

Figura 1.5: Tr ´afego de acesso `a Web no territ ´orio nacional.

Fonte: ANACOM, Junho 2009.

Segundo os dados publicados pela Anacom, o grupo Zon Multim ´edia lidera o tr ´afego de acesso `a Web no territ ´orio nacional com uma quota de mercado de 45%, enquanto o grupo PT ocupa a segunda posic¸ ˜ao com uma quota de mercado de 31,7%. O grupo Sonae.com aparece com uma quota de 10%.

Nos dados apresentados pela Zon Multim ´edia relativos ao segundo trimestre de 2011 sobressaem o n ´umero total de clientes (1,552 milh ˜oes), os clientes de triple Play, com servic¸os de televis ˜ao, telefone e internet (678,5 mil) e os clientes equipados com o servic¸o de sat ´elite (395 mil). O comunicado do operador adianta ainda que j ´a foram instaladas 929 mil Zon Boxes de nova gerac¸ ˜ao e que 50 mil clientes j ´a contam com a nova interface ´Iris introduzida no passado m ˆes de Janeiro.

O sector das telecomunicac¸ ˜oes ´e determinante para a economia dos pa´ıses eu-ropeus, com um elevado n ´umero de utentes, representando, em m ´edia, 2% do PIB europeu. Em Portugal o peso deste sector ´e superior `a m ´edia europeia, cifrando-se

(32)

em cerca de 5%5do PIB, pelo que ´e indiscut´ıvel o interesse do estudo do sector das

comunicac¸ ˜oes m ´oveis portuguesas, o qual ´e visto como um dos mais desenvolvidos, din ˆamicos e competitivos no panorama mundial e europeu.

Em pouco mais de dez anos, surgiram novas potencialidades e servic¸os inovadores, aos quais se foram associando tamb ´em novas necessidades por parte dos consumi-dores, num ambiente de converg ˆencia tecnol ´ogica.

1.3

Evoluc¸ ˜ao da EMPRESA

1.3.1

Apresentac¸ ˜ao da Empresa

A EMPRESA surge em 1992 com a liberalizac¸ ˜ao do sector das Telecomunicac¸ ˜oes em Portugal e em aproveitamento das oportunidades da´ı resultantes. A EMPRESA orgulha-se da sua experi ˆencia no mercado nacional das Comunicac¸ ˜oes.

A EMPRESA ´e uma empresa de servic¸os, e ´e uma das principais empresas na-cionais no neg ´ocio das telecomunicac¸ ˜oes assentando a sua estrat ´egia na comercializac¸ ˜ao de servic¸os e produtos diversos de telecomunicac¸ ˜oes, atendendo `a cada vez maior necessidade e exig ˆencia por parte do cliente.

Atrav ´es de parcerias com a PT Comunicac¸ ˜oes e a TMN, a EMPRESA fornece pro-dutos e servic¸os integrados de comunicac¸ ˜oes pessoais, residenciais e empresariais.

As principais marcas comercializadas pela EMPRESA s ˜ao as seguintes: TMN, MEO e SAPO.

Com uma presenc¸a de ˆambito nacional, a EMPRESA tem a sua Sede em Nogueira, Braga e possui Certificac¸ ˜ao de Qualidade ISO 9001:2000 pela APCER (Associac¸ ˜ao Portuguesa de Certificac¸ ˜ao), pautando a sua actuac¸ ˜ao no mercado pela observ ˆancia dos requisitos de qualidade no desempenho dos processos da organizac¸ ˜ao.

(33)

Disp ˜oe de escrit ´orios em tr ˆes capitais de distrito e possui 28 lojas especializadas de telecomunicac¸ ˜oes localizadas em diversos pontos do Pa´ıs. A juntar `a rede de re-talho especializado (com imagem exclusiva TMN/PT) a EMPRESA possui uma vasta rede de Agentes que congrega mais de 300 entidades a n´ıvel nacional.

1.3.2

Breve Hist ´

oria

Como j ´a referido anteriormente, a liberalizac¸ ˜ao do sector das telecomunicac¸ ˜oes ´e um marco da d ´ecada de 90 em Portugal e ´e neste contexto que surge a EMPRESA, com o objectivo de dar corpo a um projecto empresarial que aproveitasse as oportunidades resultantes desse processo, a comec¸ar pelas telecomunicac¸ ˜oes m ´oveis. Constitu´ıda em 1992, a EMPRESA assina um Contrato de ag ˆencia com a Telecel que duraria at ´e 1998, dedicando-se, neste primeiro per´ıodo ao neg ´ocio das telecomunicac¸ ˜oes m ´oveis. Como passo marcante desta actividade abre, em 1994, a primeira loja de Agente Au-torizado a n´ıvel nacional, em Guimar ˜aes.

Em 1994 lidera o n ´ucleo fundador da Bragatel - Companhia de Televis ˜ao por Cabo de Braga, S.A., a primeira empresa a obter licenc¸a de televis ˜ao por cabo em Portugal Continental e formaliza a entrada no capital da Sipare - Engenharia e Telecomunicac¸ ˜oes, Lda.

Esta empresa de Braga, dedicava-se `a comercializac¸ ˜ao de equipamentos e servic¸os de telecomunicac¸ ˜oes fixas, de inform ´atica e de equipamentos de escrit ´orio.

Em 1998, a EMPRESA assina um Acordo Global com o Grupo Portugal Telecom (PT). Em consequ ˆencia, celebra Contratos de Ag ˆencia com a TMN, a TVCabo, a PT Comunicac¸ ˜oes e a PT Prime, abandonando anteriores parcerias. No ˆambito da parceria com a TV Cabo, a EMPRESA ´e uma das primeiras empresas a envolver-se no neg ´ocio do DTH (plataforma sat ´elite de distribuic¸ ˜ao de conte ´udos TVCabo). No mercado empresarial, as parcerias tecnol ´ogicas com a Microsoft, a Siemens, entre outros, permitem `a EMPRESA fornecer, aos seus clientes, soluc¸ ˜oes integradas de telecomunicac¸ ˜oes.

(34)

Em 2000 ´e constitu´ıda uma holding que det ´em a 100% a EMPRESA. Com a mesma composic¸ ˜ao accionista e administradores, a holding tem como objectivos a participac¸ ˜ao noutras sociedades para o alargamento do portf ´olio de produtos e servic¸os de telecomunicac¸ ˜oes e tecnologias de informac¸ ˜ao e investimentos de diversificac¸ ˜ao de compet ˆencias.

Em 2004, e no ˆambito da parceria com a PT Comunicac¸ ˜oes, a EMPRESA inicia a comercializac¸ ˜ao dos produtos/servic¸os desta empresa para o mercado residencial constituindo, para este efeito, equipas de vendas porta a porta na ´area metropolitana do Porto levando `a abertura dos escrit ´orios na Maia.

Os anos de 2005 e 2006 s ˜ao, para a EMPRESA, de consolidac¸ ˜ao como fornece-dor privilegiado de produtos e servic¸os de telecomunicac¸ ˜oes e de alargamento da sua presenc¸a nacional atrav ´es da abertura de escrit ´orios em Aveiro, Lisboa e Faro.

Em Junho de 2006 a ES Capital (Esp´ırito Santo Capital) adquire 55% do capital da empresa no ˆambito de uma operac¸ ˜ao de Owners BuyOut. Em resultado desta, dois dos principais accionistas reforc¸aram para 45% a sua participac¸ ˜ao accionista na EM-PRESA.

Em 2007 e 2008 a EMPRESA perspectiva oportunidades de crescimento e ex-pans ˜ao. O mercado das telecomunicac¸ ˜oes reestrutura-se, assistindo ao aparecimento de mais concorr ˆencia e de novas ofertas multiplataforma, orientadas para uma cada vez maior necessidade de personalizac¸ ˜ao por parte do cliente. A simplicidade de acesso est ´a na ordem do dia atrav ´es do triple Play e do quadruple Play. A concorr ˆencia no sector agudiza-se: do spin-off da PT Multim ´edia (PTM) do Grupo Portugal Telecom (PT) surge a ZON Multim ´edia, detentora da Zon TV Cabo, e a PT Comunicac¸ ˜oes (PTC) lanc¸a um produto inovador de televis ˜ao digital de alta definic¸ ˜ao atrav ´es de acessos de internet banda larga.

Em Outubro de 2008, concretiza-se o spin-off da EMPRESA, da ´area de neg ´ocio Multim ´edia, surgindo outra empresa, aqui designada por EMPRESA-MULTIMEDIA,

(35)

que ´e parceira da ZON Multim ´edia e aporta da EMPRESA toda a experi ˆencia, know-how e conhecimento.

Em Outubro de 2009 altera-se a estrutura da Comiss ˜ao Executiva e do Conselho de Administrac¸ ˜ao. Inicia-se o processo de alterac¸ ˜ao da imagem das lojas TMN para PT Bluestore em toda a rede de lojas EMPRESA.

Em 2010 surge a abertura de novas lojas PT Bluestore no Continente da Amadora, Viana do Castelo e Felgueiras.

Em Junho de 2010 a empresa obt ´em a lideranc¸a na venda de servic¸os PT, desig-nadamente no r ´acio de vendas da rede fixa/rede m ´ovel, em todo o universo de retalho de lojas PT Bluestore.

1.3.3

Politica da Qualidade

A EMPRESA possui a certificac¸ ˜ao da Qualidade, norma ISO 9001:2000 pela APCER (Associac¸ ˜ao Portuguesa de Certificac¸ ˜ao). O Sistema de Gest ˜ao da Qualidade (SGQ)

implementado fundamenta-se na observ ˆancia do desempenho dos processos da organizac¸ ˜ao e dos requisitos da qualidade e tem como refer ˆencia o modelo de gest ˜ao NP EN ISO

9001:2000.

A Administrac¸ ˜ao da EMPRESA estabeleceu as seguintes orientac¸ ˜oes gen ´ericas: Miss ˜ao, Vis ˜ao e Cultura para a Organizac¸ ˜ao. O conjunto de intenc¸ ˜oes e orientac¸ ˜oes estrat ´egicas ´e formalizado na Politica de Qualidade.

Miss ˜ao

A EMPRESA ´e um agente na economia digital contribuindo com a sua oferta de soluc¸ ˜oes de comunicac¸ ˜ao para o desenvolvimento da sociedade do conhecimento.

Vis ˜ao

• Ser uma empresa de refer ˆencia nas Telecomunicac¸ ˜oes a n´ıvel Nacional;

(36)

• Consolidar a capacidade de integrac¸ ˜ao de soluc¸ ˜oes de Telecomunicac¸ ˜oes; • Promover a qualidade dos servic¸os e a inovac¸ ˜ao dos processos e ser

recon-hecida como Empresa Inovadora.

Cultura

• Orientac¸ ˜ao para o cliente; • Orientac¸ ˜ao para resultados;

• Planeamento e gest ˜ao por objectivos;

• Flexibilidade e capacidade de resposta `a mudanc¸a; • Rigor e exig ˆencia profissional.

Pol´ıtica

Tendo como objectivo dar cumprimento `a Vis ˜ao estabelecida, para cada ´area de neg ´ocio da EMPRESA, estabeleceu-se um conjunto de intenc¸ ˜oes e orientac¸ ˜oes es-trat ´egicas:

• Identificar e satisfazer as necessidades dos clientes prestando um servic¸o de excel ˆencia;

• Prospecc¸ ˜ao permanente de novos neg ´ocios e novas parcerias, com vista `a concentrac¸ ˜ao do crescimento sustentado dos neg ´ocios e da empresa;

• Definic¸ ˜ao anual de objectivos e metas, promovendo iniciativas que os permitam concretizar e melhorar;

• Promover parcerias estrat ´egicas com fornecedores de forma a dinamizar a mel-horia continua dos produtos e servic¸os;

• Fomentar a produtividade da empresa, garantindo n´ıveis de qualificac¸ ˜ao acad ´emica e profissional adequados ao desempenho das diversas func¸ ˜oes;

• Cultura Digital; • ´Etica.

(37)

1.3.4

Produtos e servic¸os

Um dos principais players nacionais no neg ´ocio das telecomunicac¸ ˜oes e multim ´edia, a EMPRESA possui uma oferta de produtos e servic¸os, assentes na multiplataforma e orientados para a maior necessidade de personalizac¸ ˜ao por parte do cliente.

Atrav ´es de parcerias com a PT Comunicac¸ ˜oes e a TMN, a EMPRESA, S.A. fornece produtos e servic¸os integrados de comunicac¸ ˜oes, aliando as capacidades das redes de telecomunicac¸ ˜oes, do computador e da televis ˜ao. As marcas comercializadas pela EMPRESA s ˜ao as seguintes: TMN, MEO, SAPO, Telepac.

Telecomunicac¸ ˜oes M ´oveis

A EMPRESA est ´a no neg ´ocio das comunicac¸ ˜oes m ´oveis desde Outubro de 1992. Desde a´ı, acumulou experi ˆencia no neg ´ocio e uma vasta carteira de clientes e ac-tualmente, ´e um dos principais agentes TMN a n´ıvel nacional, actuando nas duas vertentes do neg ´ocio: Consumo e Empresarial.

Por todo pa´ıs, a EMPRESA possui uma rede de retalho de 28 lojas com imagem ex-clusiva TMN e uma oferta dedicada ao segmento empresarial, baseada numa equipa de Comerciais de Venda Directa TMN Empresas , com escrit ´orios em Braga, Porto e em Lisboa. Estes profissionais est ˜ao aptos a visitar os clientes, directamente nas suas instalac¸ ˜oes, com soluc¸ ˜oes de optimizac¸ ˜ao de custos.

As Telecomunicac¸ ˜oes M ´oveis da EMPRESA possuem uma rede de Distribuic¸ ˜ao atrav ´es de Agentes a n´ıvel nacional e possuem tamb ´em equipas de comerciais, cuja actividade ´e a venda porta a porta, actuando atrav ´es da marcac¸ ˜ao de demonstrac¸ ˜oes do produto ou servic¸o, na casa das pessoas.

Multim ´edia e Internet

As comunicac¸ ˜oes por via electr ´onica, nomeadamente, o Correio Electr ´onico e a Inter-net, vieram para ficar. Comodidade, acesso universal a informac¸ ˜ao, tecnologias s ˜ao algumas das ofertas dos servic¸os da EMPRESA atrav ´es de acessos de Internet, Mail Boxes, Hospedagem Est ´atica e Interactiva, Intranets e Extranets, equipamentos de

(38)

videoconfer ˆencia e multim ´edia para empresas e consumo.

Servic¸os da PT Comunicac¸ ˜oes

A EMPRESA disp ˜oe de todos os servic¸os PTC (PT Comunicac¸ ˜oes) para o segmento empresarial e consumo, tais como, acessos RDIS, Linhas de Rede, Circuitos, Voice Mail, Internet e IPTV. Oferece-se aos clientes grande diversidade de servic¸os e soluc¸ ˜oes que se estende aos servic¸os da rede fixa, `as comunicac¸ ˜oes de dados e `as soluc¸ ˜oes de banda larga. A televis ˜ao digital de alta definic¸ ˜ao com acesso atrav ´es de internet de banda larga ´e um dos mais recentes lanc¸amentos da PTC (Meo). Atenta `as neces-sidades actuais, a EMPRESA tem como objectivo proporcionar aos seus clientes os mais modernos meios de comunicac¸ ˜ao como instrumentos de acesso `a sociedade de informac¸ ˜ao.

Assist ˆencia P ´os Venda e Manutenc¸ ˜ao

A EMPRESA presta assist ˆencia a todas as soluc¸ ˜oes que instala com uma equipa de t ´ecnicos formados e especializados. Procura ter uma capacidade de resposta in-stant ˆanea, consent ˆanea com as actuais exig ˆencias do mercado para o qual tempo ´e dinheiro.

(39)

Parte II

Actividades realizadas durante o

est ´agio

(40)
(41)

Cap´ıtulo 2

Actividades na Empresa

2.1

Apresentac¸ ˜ao do Neg ´

ocio

Nos primeiros dias foi feita uma apresentac¸ ˜ao da empresa, todos os departamen-tos, ´areas de neg ´ocio, bem como todos os colaboradores. Depois de uma breve apresentac¸ ˜ao da empresa, fui direccionado para um departamento espec´ıfico, para a EMPRESA-MULTIMEDIA.

´

E em 2007 que a EMPRESA obt ´em a Certificac¸ ˜ao de Qualidade ISO 9001 em to-dos os seus processos e servic¸os e o mercado das telecomunicac¸ ˜oes em Portugal torna-se mais din ˆamico e concorrencial com o spin-off e consequente autonomizac¸ ˜ao da PT Multim ´edia, actual ZON Multim ´edia, do grupo PT.

Para a EMPRESA, estas mudanc¸as no mercado das comunicac¸ ˜oes nacional troux-eram resultados reais em 2008, com a decis ˜ao de spin-off e autonomizac¸ ˜ao do De-partamento Multim ´edia que lida directamente com a ZON Multim ´edia.

A ´area do Multim ´edia d ´a os seus primeiros passos, quando a EMPRESA, em 1994, lidera o n ´ucleo fundador da Bragatel - Companhia de Televis ˜ao por Cabo de Braga, S.A., a primeira empresa a obter licenc¸a de televis ˜ao por cabo em Portugal Continen-tal.

Esta empresa aporta consigo, todo o know-how, produtos e servic¸os comercializa-dos pela Zon Multim ´edia, atrav ´es da Zon TV Cabo.

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Numa primeira fase, e como parceira da Zon, a EMPRESA-MULTIMEDIA disp ˜oe de toda a oferta desta operadora: ofertas triple play (pay-tv, internet e telefone fixo) e quadruple play (pay-tv, internet, telefone fixo e telefone m ´ovel) - oferta integrada de telecomunicac¸ ˜oes.

´

E intenc¸ ˜ao estrat ´egica da EMPRESA-MULTIMEDIA estabelecer-se como agente global deste tipo de servic¸os, nomeadamente ligados ao pay-tv, internet, telefone fixo, telefone m ´ovel, ou seja, ofertas integradas de telecomunicac¸ ˜oes e multim ´edia. A EMPRESA-MULTIMEDIA ´e uma empresa de ˆambito nacional, com intervenc¸ ˜ao nos canais de distribuic¸ ˜ao (rede sub-agentes), D2D e retalho.

A EMPRESA-MULTIMEDIA disp ˜oe de toda a oferta actual multim ´edia, designada-mente, na plataforma da rede Cabo e DTH (Sat ´elite). Desenvolve actividades de comercializac¸ ˜ao (D2D - venda porta-a-porta) e instalac¸ ˜ao de servic¸os de comunicac¸ ˜ao digital de dados e comunicac¸ ˜ao audiovisual - servic¸os de CABO, Pay-Tvs e NET-CABO. Prestam-se servic¸os de concepc¸ ˜ao e construc¸ ˜ao de infra-estruturas para a comunicac¸ ˜ao digital.

A EMPRESA-MULTIMEDIA tem como oferta base todos os produtos da ZON TV cabo.

De seguida ´e apresentado um organograma na figura 2.1 com as diversas eta-pas de que s ˜ao processados todos os servic¸os desde o cliente at ´e `a EMPRESA-MULTIMEDIA:

(43)

Figura 2.1: Organograma do precedimento das Ot’s na EMPRESA-MULTIMEDIA.

Depois de feita a apresentac¸ ˜ao da EMPRESA-MULTIMEDIA, comecei por aprofun-dar os meus conhecimentos nas diversas ´areas de neg ´ocio. Por fim comecei a de-sempenhar algumas tarefas que at ´e a´ı eram da responsabilidade dos colaboradores a´ı presentes.

Vou agora descrever detalhadamente o funcionamento deste departamento, orientando-me pelo organograma da figura 2.1 atr ´as apresentado.

Quando um cliente pretende um servic¸o da Zon Multim ´edia, tem que contactar a Zon Multim ´edia. A Zon Multim ´edia vai definir o servic¸o pretendido de acordo com as cinco actividades predefinidas que s ˜ao: Instalac¸ ˜ao, Restabelecimento, Alterac¸ ˜ao de Servic¸o, Assist ˆencia T ´ecnica e Desligamento. De seguida a Zon Multim ´edia envia

(44)

para o sistema da EMPRESA-MULTIMEDIA as Ot’s (ordens de trabalho)..

Posto de Controlo

No final de cada dia, recolhe-se todas as Ot’s relativas ao dia seguinte do sistema, ´e elaborado um mapa de trabalho com as Ot’s e de seguida s ˜ao enviadas as respecti-vas Ot’s aos t ´ecnicos. Ao longo do dia, faz-se um acompanhamento dos t ´ecnicos na realizac¸ ˜ao das Ot’s, via SMS, registando o estado das Ot’s:

• Registar a hora de abertura da Ot; • Registar a hora de fecho da Ot;

• Anotar o pedido de alterac¸ ˜ao da hora de trabalho da Ot por parte dos t ´ecnicos; • Registar os motivos dos incumprimentos.

T ´ecnicos

A EMPRESA-MULTIMEDIA tem cerca de 50 t ´ecnicos, dos quais somente um t ´ecnico ´e que pertence `a EMPRESA-MULTIMEDIA, sendo os restantes contratados. Esta equipa de t ´ecnicos ´e respons ´avel pela realizac¸ ˜ao das OT’s na casa dos clientes.

Apoio T ´ecnico

Um colaborador est ´a diariamente em constante contacto com os t ´ecnicos para melhor servir e organizar os trabalhos dos t ´ecnicos, como tamb ´em dialogar com o cliente com vista a resolver poss´ıveis anomalias que possam p ˆor em causa o devido cumprimento das Ot’s. Verifica junto dos t ´ecnicos, a necessidade de fardas, telem ´oveis e PC’s para o bom funcionamento do trabalho di ´ario.

Encomendas

Para o devido funcionamento das Ot’s ´e necess ´ario um departamento que esteja re-spons ´avel pela gest ˜ao de stock dos materiais ou equipamentos no nosso armaz ´em, pronto para dar apoio de material ou equipamentos aos t ´ecnicos, bem como gerir o stock e pedidos dos t ´ecnicos. O equipamento ´e adquirido `a ZON, sendo posterior-mente instalado pelos t ´ecnicos na casa do cliente.

(45)

Controle e Qualidade Ot’s

Uma equipa respons ´avel pela qualidade das Ot’s, faz uma an ´alise da performance das equipas no terreno. Esta equipa faz:

• An ´alise dos incumprimentos; • An ´alise dos n´ıveis de Sinal;

• Verificac¸ ˜ao das bonificac¸ ˜oes ou penalizac¸ ˜oes das Ot’s; • Analise das garantias;

• Analise das reclamac¸ ˜oes.

Esta equipa analisa os incumprimentos e tenta recoloc ´a-los como uma nova Ot. Ao fim de instalar um equipamento, verifica-se se o cliente ficou com um bom servic¸o atrav ´es do n´ıvel de sinal, numa escala de 0 a 100%.

Durante a realizac¸ ˜ao das Ot’s, os servic¸os podem ser efectuados em menos tempo ou demorar mais tempo do que era previsto, da´ı pode originar atrasos para os pr ´oximos trabalhos, por isso existem as bonificac¸ ˜oes para trabalhos efectuados antes da hora marcada, e existem penalizac¸ ˜oes para trabalhos efectuados com atrasos.

Comiss ˜oes

Este departamento est ´a respons ´avel pela an ´alise das comiss ˜oes dos agentes, pelos servic¸os, produtos ou equipamentos facturados durante cada m ˆes.

Recepc¸ ˜ao das Ot’s

V ´arios colaboradores est ˜ao diariamente respons ´aveis pela recepc¸ ˜ao das Ot’s.

No final do dia de trabalho, os t ´ecnicos entregam na recepc¸ ˜ao as Ot’s em papel realizadas durante o dia. No dia seguinte estas Ot’s v ˜ao ser registadas no sistema. Estas Ot’s cont ˆem v ´aria informac¸ ˜ao, como: tipo de servic¸o que foi efectuado, onde foi efectuado, que material e equipamentos foram utilizados, como tamb ´em qual o t ´ecnico que fez o trabalho.

(46)

Facturac¸ ˜ao

Por fim e no final de cada m ˆes efectua-se a facturac¸ ˜ao. S ˜ao retirados do sistema to-dos os servic¸os que foram efectuato-dos, tudo o que foi necess ´ario para a realizac¸ ˜ao to-dos servic¸os, como tamb ´em as comiss ˜oes a receber pelos t ´ecnicos ou agentes. Elabora-se um relat ´orio para cada t ´ecnico ou agente e envia-Elabora-se o respectivo recibo de venci-mento.

2.2

Ordem de Trabalhos na EMPRESA

2.2.1

An ´alise dos equipamentos avariados

´

E necess ´ario recolher todos os equipamentos em que foram detectadas algumas avarias, e proceder `a sua substituic¸ ˜ao por um equipamento novo. Estes equipa-mentos s ˜ao devolvidos `a Zon Multim ´edia, onde se vai efectuar a reparac¸ ˜ao. Estes equipamentos v ˜ao ser recolhidos pelos t ´ecnicos atrav ´es de uma Ot e devolvidos `a EMPRESA-MULTIMEDIA, depois a EMPRESA-MULTIMEDIA encarrega-se de enviar

´a Zon Multim ´edia.

A an ´alise semanal das listagens provenientes da Zon Multim ´edia, de equipamen-tos avariados com evid ˆencia de recolha, mas que ainda n ˜ao foram devolvidos, era elaborada da seguinte forma:

• Retirar semanalmente do sistema a listagem dos equipamentos j ´a devolvidos `a Zon Multim ´edia com a informac¸ ˜ao de node s ´erie, data de envio e no de guia de

envio, acrescentar esta listagem `a listagem geral de equipamentos j ´a devolvidos; • Fazer um cruzamento de dados entre a listagem recebida da Zon Multim ´edia e

a nossa listagem de equipamentos j ´a entregues;

• Elaborac¸ ˜ao de relat ´orios dos equipamentos avariados, com a descric¸ ˜ao do mento, data de antiguidade, onde se encontra o equipamento e o valor do equipa-mento;

• Enviar ´as empresas ou t ´ecnicos a listagem de equipamentos em falta, com o valor em d´ıvida para com a EMPRESA-MULTIMEDIA.

(47)

De seguida apresento o quadro da figura 2.2 com a an ´alise feita de v ´arias listagens de equipamentos avariados:

Figura 2.2: Evoluc¸ ˜ao da an ´alise de equipamentos avariados.

Neste quadro da figura 2.2 temos uma an ´alise de seis listagens de equipamen-tos avariados. Aqui podemos observar onde se encontra o equipamento e h ´a quanto tempo a Zon Multim ´edia deu a ordem de recolha. Nesta descric¸ ˜ao encontram-se os equipamentos j ´a devolvidos `a Zon Multim ´edia mas `a data da listagem ainda n ˜ao tin-ham entrado no sistema. Existem tamb ´em os equipamentos que est ˜ao na EMPRESA-MULTIMEDIA para devoluc¸ ˜ao.

Por ´ultimo os casos mais preocupantes, os pendentes, que s ˜ao aqueles equipa-mentos que deveriam j ´a ter sido entregues mas ainda se encontram em lugar incerto, o que se mostra mais em pormenor no quadro da figura 2.3:

(48)

Figura 2.3: Evoluc¸ ˜ao dos equipamentos avariados pendentes.

Descrevendo o subgrupo de equipamentos pendentes, existem equipamentos que ap ´os a an ´alise verificamos que ainda est ˜ao instalados em clientes ou foram devolvidos pelo cliente em lojas da ZON. Existem equipamentos que ainda n ˜ao foram recolhidos, equipamentos perdidos, por exemplo, o equipamento est ´a em posse de algum t ´ecnico que j ´a n ˜ao trabalha para a EMPRESA-MULTIMEDIA.

Por ´ultimo os equipamentos j ´a recolhidos dos clientes, mas est ˜ao ainda em posse dos nossos t ´ecnicos. Como mostramos no pr ´oximo quadro da figura 2.4:

(49)

Neste subgrupo de equipamentos avariados em posse dos t ´ecnicos, mostra-se mais detalhadamente a antiguidade dos equipamentos em causa, isto ´e, o tempo entre a ordem de recolha e o aviso da Zon Multim ´edia.

Figura 2.5: Evoluc¸ ˜ao dos equipamentos avariados na posse dos t ´ecnicos.

Se observar o gr ´afico da figura 2.5, verificamos que as listagens de equipamentos avariados que a Zon Multim ´edia est ´a a pedir ´e bem mais baixa do que as primeiras semanas da an ´alise, bem como os equipamentos avariados em posse dos nossos t ´ecnicos est ´a a seguir uma tend ˆencia decrescente.

Este resultado ´e positivo, pois o procedimento correcto deveria ser quando o t ´ecnico recolhe o equipamento avariado na casa do cliente, entregar `a EMPRESA-MULTIMEDIA para ser devolvido `a Zon Multim ´edia, e n ˜ao ficar pendente nos armaz ´ens dos t ´ecnicos ou na EMPRESA-MULTIMEDIA.

(50)

Figura 2.6: Equipamentos avariados na posse dos t ´ecnicos por antiguidade.

Segundo o gr ´afico da figura 2.6 conseguimos baixar gradualmente o n ´umero de equipamentos avariados com evid ˆencia de recolha em posse dos nossos t ´ecnicos, como tamb ´em houve uma diminuic¸ ˜ao na globalidade.

Um passo importante foi a diminuic¸ ˜ao do n ´umero de equipamentos avariados com mais de 60 dias, este stock ´e o mais cr´ıtico, pois a demora de entrega pode levar `a perda ou extravio do equipamento.

2.2.2

An ´alise dos equipamentos novos

Os equipamentos novos s ˜ao os equipamentos necess ´arios em stock para manter op-eracionais as ordens de trabalho di ´arias. A an ´alise semanal das listagens de equipa-mentos novos recebidos da Zon Multim ´edia, com evid ˆencia de estarem na posse da EMPRESA-MULTIMEDIA, ´e efectuada de acordo com este procedimento:

• Retirar semanalmente do sistema a listagem dos equipamentos em stock com a informac¸ ˜ao de node s ´erie;

(51)

• Fazer um cruzamento de dados entre a listagem recebida da Zon Multim ´edia e a listagem de equipamentos novos em stock;

• Elaborar um relat ´orio individual por t ´ecnico com a listagem de equipamentos com evid ˆencia de estarem em posse dos t ´ecnicos;

• Comparar a listagem de equipamentos que os t ´ecnicos requisitam para o seu tra-balho di ´ario com a listagem de equipamentos novos obtida no relat ´orio individual de equipamentos novos em posse dos t ´ecnicos, para decidir que quantidade de material pode se levantada pelo t ´ecnico.

Segue o quadro da figura 2.7 o exemplo de an ´alise de tr ˆes listagens de equipa-mentos novos, nesta an ´alise os equipaequipa-mentos novos v ˜ao dividir-se por diferentes gru-pos, de acordo o seu estado ou local de stock, tais como: equipamentos devolvidos, estes j ´a n ˜ao est ˜ao em posse da EMPRESA-MULTIMEDIA, os equipamentos que est ˜ao no stock da EMPRESA-MULTIMEDIA, equipamentos que ap ´os a an ´alise verifica-se que nunca deram entrada na EMPRESA-MULTIMEDIA, equipamentos em posse dos clientes, equipamentos em posse da EMPRESA-MULTIMEDIA para serem devolvi-dos por algum motivo, equipamentos em posse devolvi-dos t ´ecnicos para a realizac¸ ˜ao das ordens de trabalho, equipamentos que foram entregues na distribuic¸ ˜ao para as lojas ou agentes e por ´ultimo os equipamentos do Sibr, estes equipamentos referem-se a equipamentos perdidos em acidente.

Figura 2.7: Stock de equipamentos novos.

Nesta an ´alise descriminamos a antiguidade do equipamento, isto ´e, o tempo desde a entrada no stock at ´e `a data de an ´alise, bem como a descric¸ ˜ao da an ´alise efectuada, ou seja, onde se encontra o equipamento.

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Figura 2.8: An ´alise dos equipamentos novos.

Como observamos o gr ´afico da figura 2.8, o stock de equipamentos novos encontram-se na maioria em posencontram-se dos t ´ecnicos, entre 60% e 70% da totalidade dos equipa-mentos, com vista a proporcionar um bom funcionamento dos trabalhos di ´arios dos t ´ecnicos.

(53)

Figura 2.9: Equipamentos novos em stock com mais de 120 dias.

Segundo o gr ´afico da figura 2.9 de equipamentos novos com mais de 120 dias, verifica-se um aumento dos equipamentos novos nos t ´ecnicos e consequentemente uma diminuic¸ ˜ao destes equipamentos no stock da empresa. Esta evoluc¸ ˜ao vai-se alterando com a quantidade de servic¸os a realizar.

2.2.3

An ´alise mensal dos Autos da EMPRESA-MULTIMEDIA.

Todos os meses depois de conclu´ıdos os Autos de todos os sectores da EMPRESA-MULTIMEDIA, ´e necess ´ario fazer uma an ´alise geral comparativa com os meses ante-riores, para averiguar se existem discrep ˆancias, e como forma de controlo e detecc¸ ˜ao de anomalias. Assim segue-se o seguinte procedimento:

• Analisar detalhadamente a informac¸ ˜ao que vem em cada auto dos diversos sec-tores que a ZON Multim ´edia paga `a EMPRESA-MULTIMEDIA.

(54)

de fidelizac¸ ˜ao, Charge-backs, ajustes, penalizac¸ ˜oes e actividades remuneradas relativas ao m ˆes ou a meses anteriores.

• Elaborar um quadro geral com toda a remunerac¸ ˜ao de todos os Autos da EMPRESA-MULTIMEDIA;

• Fazer a an ´alise comparativa entre os diversos sectores da EMPRESA-MULTIMEDIA, an ´alise comparativa em relac¸ ˜ao aos meses anteriores e uma an ´alise evolutiva do sector.

2.2.4

Acompanhamento e elaborac¸ ˜ao dos Autos da

EMPRESA-MULTIMEDIA.

Acompanhamento e elaborac¸ ˜ao dos autos da EMPRESA-MULTIMEDIA, isto ´e, anal-isar mensalmente os autos que a Zon Multim ´edia envia `a EMPRESA-MULTIMEDIA com a remunerac¸ ˜ao total, cruzar essa informac¸ ˜ao com todas as actividades previstas pela EMPRESA-MULTIMEDIA a serem remuneradas.

Depois de os autos estarem analisados, procedemos `a elaborac¸ ˜ao de relat ´orios individuais por t ´ecnico ou agente para se efectuar a devida facturac¸ ˜ao.

2.3

Resumo dos processos melhorados

A minha contribuic¸ ˜ao para a empresa, alicerc¸ada nos conhecimentos adquiridos ao longo do mestrado, contribuiu de forma significativa para a melhoria dos servic¸os prestados dentro dos sectores da minha responsabilidade no decorrer do est ´agio. Em consequ ˆencia, deixei o meu contributo devido `a implementac¸ ˜ao de novos m ´etodos de an ´alise bem como ideias e ferramentas importantes que se tornaram bastante ´uteis para os meus colegas e colaboradores na empresa, tais como:

• Elaborac¸ ˜ao de um ficheiro com o n ´umero associado ao t ´ecnico, nome do t ´ecnico e empresa para quem trabalha;

• Preparac¸ ˜ao de uma base de dados de devoluc¸ ˜ao de equipamentos `a ZON, com todos os no de s ´erie dos equipamentos, no de guia de devoluc¸ ˜ao e data de

(55)

• Lista de prec¸os dos equipamentos, materiais e servic¸os: custo que a Zon Mul-tim ´edia cobra `a EMPRESA-MULTIMEDIA e custo que a EMPRESA-MULTIMEDIA cobra aos t ´ecnicos;

• Elaborac¸ ˜ao de um template com toda a informac¸ ˜ao dos Autos mensais da rede cliente: relac¸ ˜ao entre tipo de ot, produtos/servic¸os e agentes/t ´ecnicos;

• Composic¸ ˜ao de um ficheiro com o valor que a ZON paga `a EMPRESA-MULTIMEDIA relativamente a todos os Autos da EMPRESA-MULTIMEDIA : DTH Equipamen-tos, Rede Cliente, Rede Exterior, DTH Operacional, Distribuic¸ ˜ao, Cabo Vpp e Retalho com a discriminac¸ ˜ao de pr ´emios de fidelizac¸ ˜ao, Charge-backs, ajustes, penalidades e actividades remuneradas relativas ao m ˆes ou a meses anteriores.

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Parte III

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Cap´ıtulo 3

Rede Cliente - Um estudo de caso

3.1

Rede Cliente

Um dos principais departamentos, e com maior volume de neg ´ocios na EMPRESA-MULTIMEDIA, ´e o departamento da Rede de Cliente. Este departamento interage com os clientes atrav ´es da Zon, e ´e nele que se prestam todos os servic¸os de instalac¸ ˜ao, alterac¸ ˜ao, manutenc¸ ˜ao, restabelecimento e desligamento de todos os produtos Zon, a n´ıvel de Televis ˜ao, Internet e Telefone.

3.1.1

Tipo de Servic¸o

Neste estudo existem cinco actividades, e cada ordem de trabalho ´e enquadrada da por actividade. As actividades s ˜ao as seguintes:

• A Instalac¸ ˜ao; • Restabelecimento; • Alterac¸ ˜ao de Servic¸o; • Assist ˆencia T ´ecnica; • Desligamento.

Cada actividade designa o tipo de servic¸o que o cliente pretende. Se ´e um cliente novo e quer um produto Zon, ent ˜ao faz-se uma Instalac¸ ˜ao. Se o cliente ´e da

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EMPRESA-MULTIMEDIA mas quer outro produto, ent ˜ao faz-se uma Alterac¸ ˜ao de Servic¸o. Quando estamos perante uma situac¸ ˜ao de um cliente n ˜ao ter de momento nenhum produto Zon, mas anteriormente j ´a ter sido cliente, ent ˜ao estamos perante um Restabeleci-mento. Por ´ultimo temos as outras duas situac¸ ˜oes. Quando o cliente tem um produto da EMPRESA-MULTIMEDIA, mas n ˜ao est ´a contente com o mesmo, ent ˜ao pretende que se efectue o Desligamento do servic¸o. Os servic¸os de apoio ao cliente, que po-dem incluir por exemplo, troca de equipamento avariado, programac¸ ˜ao do equipa-mento, actualizac¸ ˜ao de software, etc., s ˜ao enquadrados na actividade da Assist ˆencia T ´ecnica. Estas s ˜ao as actividades que aqui v ˜ao ser abordadas, atrav ´es das quais a EMPRESA-MULTIMEDIA estrutura a prestac¸ ˜ao de servic¸os aos clientes.

3.1.2

An ´alise por Tipo de Servic¸o ou Actividade

Nesta secc¸ ˜ao vamos abordar a facturac¸ ˜ao ao longo de um ano relativa `a Rede Cliente, no per`ıodo de Maio de 2010 at ´e Abril de 2011. A Rede cliente encarrega-se de v ´arias actividades como forma de proporcionar um ´optimo servic¸o de apoio ao cliente. De seguida ´e apresentado o quadro da figura 3.1 com a facturac¸ ˜ao ao longo de um ano, pelas diversas actividades. Neste quadro apresenta-se o valor facturado ao longo de um per´ıodo pelas v ´arias actividades, a receita e despesa por cada actividade.

Figura 3.1: Quadro de Facturac¸ ˜ao.

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A Zon paga `a EMPRESA-MULTIMEDIA os servic¸os efectuados pelos nossos t ´ecnicos na casa dos clientes, e de seguida a EMPRESA-MULTIMEDIA paga aos t ´ecnicos, sub-contratados, o respectivo valor.

Os servic¸os prestados na actividade de Desligamento n ˜ao s ˜ao remunerados pela Zon `a MULTIMEDIA, mas existe a obrigac¸ ˜ao, por parte da EMPRESA-MULTIMEDIA, de o elaborar.

De seguida apresento o quadro da figura 3.2 com a facturac¸ ˜ao total. Estes n ´umeros de facturac¸ ˜ao dizem respeito apenas aos custos directos do servic¸o, n ˜ao englobando custos indirectos; os custos com a electricidade, funcion ´arios, material de escrit ´orio, entre outros, n ˜ao est ˜ao aqui mencionados devido ao facto de n ˜ao serem facultados esses dados. Estes custos s ˜ao de dif´ıcil abordagem porque, geralmente os fun-cion ´arios deste departamento fazerem servic¸os em outros departamentos.

O quadro da figura 3.2 apresenta a facturac¸ ˜ao total num dado per´ıodo, como tamb ´em ´e apresentada uma coluna com a variac¸ ˜ao da relac¸ ˜ao entre receita e de-spesa, com uma variac¸ ˜ao em m ´edia de 21,5%. Esta variac¸ ˜ao m ´edia seria na realidade menor se fosse poss´ıvel adicionar os custos indirectos na despesa, o que implicaria que a m ´edia de lucro iria ser menor.

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Figura 3.2: Total de Facturac¸ ˜ao.

3.1.3

Receita por Servic¸o

A variac¸ ˜ao de facturac¸ ˜ao das cinco actividades no per´ıodo em causa ´e apresentada no gr ´afico da figura 3.3. Destacam-se pela positiva a Instalac¸ ˜ao e pela negativa o Restabelecimento. Instalac¸ ˜ao alta significa que est ´a a fidelizar novos clientes. O restabelecimento baixo deve-se ao facto de ter poucos desligamentos. Verifica-se um aumento significativo na Alterac¸ ˜ao de Servic¸o no per´ıodo entre Setembro e Janeiro. Uma explicac¸ ˜ao poss´ıvel para este facto pode estar relacionada com as condic¸ ˜oes cli-mat ´ericas espec´ıficas da altura do ano, e com o aumento de perman ˆencia das pessoas em casa. A Assist ˆencia T ´ecnica demonstra valores m ´edios e est ´aveis em relac¸ ˜ao aos outros servic¸os, resultados estes devem-se ao facto de os clientes estarem bem servi-dos e n ˜ao terem bastantes reclamac¸ ˜oes servi-dos servic¸os da EMPRESA-MULTIMEDIA. Como referido atr ´as, a empresa n ˜ao recebe nada pelo servic¸o de desligamento, e da´ı o gr ´afico estar a zero.

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Figura 3.3: Receita por Servic¸o.

3.1.4

Despesa por Servic¸o

O gr ´afico da despesa da figura 3.4 assemelha-se ao da receita, o que faz sentido, na medida em que se existem mais servic¸os, a receita ser ´a maior. Por outro lado se existe mais servic¸o, ´e necess ´ario contratar mais t ´ecnicos para o efectuar, e portanto a despesa aumenta.

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Figura 3.4: Despesa por Servic¸o.

Os Desligamentos est ˜ao bastante baixos, e isso ´e positivo, sendo um sinal que os clientes est ˜ao satisfeitos com os servic¸os e produtos. Por outro lado, o Restab-elecimento ´e bastante baixo, o que ´e negativo, porque indica que alguns clientes n ˜ao querem voltar a ter o produto, por variadas raz ˜oes. A curva da despesa da Instalac¸ ˜ao e a Assist ˆencia T ´ecnica segue uma curva id ˆentica `a receita no mesmo per´ıodo.

3.1.5

Receita vs Despesa

O gr ´afico da figura 3.5 apresenta uma relac¸ ˜ao de facturac¸ ˜ao entre receita e despesa, a curva da despesa segue a traject ´oria da receita, com uma diferenc¸a entre 30 a 35 mil euros, a receita superior `a despesa Esta semelhanc¸a de traject ´orias deve-se `a na-tureza dos custos que est ´a a ser considerada (somente custos directos) Quando existe EMPRESA-MULTIMEDIA mais trabalho, a receita aumenta, mas tamb ´em a despesa, de forma proporcional.

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Figura 3.5: Relac¸ ˜ao entre Receita e Despesa.

Existe uma grande subida no per´ıodo de Setembro a Janeiro em relac¸ ˜ao ao restante per´ıodo, e como se disse, poder ´a ter uma explicac¸ ˜ao relacionada com o comporta-mento das fam´ılias. Isto significa que a curva n ˜ao ´e alterada por factores externos, a curva da receita e despesa segue uma tend ˆencia normal, isto ´e, como se trata so-mente de custos directos, se um m ˆes t ˆem mais ordens de trabalho, isso vai aumentar a receita e de forma natural vai ter mais despesa com os servic¸os.

3.1.6

Gest ˜ao de Stocks

A gest ˜ao de stocks ´e um dos factores cruciais no bom desempenho das empresas de hoje. Stock ´e um termo de origem anglo-sax ´onica, utilizado como denominac¸ ˜ao para as exist ˆencias de produtos acabados, para as exist ˆencias de mat ´erias-primas, etc. Os stocks, normalmente, representam um elevado investimento em sistemas log´ısticos.

A introduc¸ ˜ao de novas orientac¸ ˜oes estrat ´egicas `a gest ˜ao empresarial conduziu `a segmentac¸ ˜ao da intervenc¸ ˜ao das empresas no ciclo total de obtenc¸ ˜ao dos produtos, originando um aumento das aquisic¸ ˜oes de produtos e servic¸os, de modo a permitir a

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concentrac¸ ˜ao dos activos das empresas no n ´ucleo duro do neg ´ocio, a fim de ganhar competitividade.

A gest ˜ao de stocks tem como objectivo manter o servic¸o aos clientes num patamar admiss´ıvel, ou seja, num patamar compat´ıvel com determinados n´ıveis de custo. A quantidade a comprar por encomenda afecta os custos do sistema. Se se encomendar grandes quantidades em cada encomenda, o n´ıvel m ´edio de stocks ir ´a aumentar; no entanto, os respectivos custos de processamento das encomendas poder ˜ao diminuir (n ˜ao variam exactamente na mesma proporc¸ ˜ao).

Quanto maior for o controlo dos stocks maior ser ´a o custo para processar a respec-tiva informac¸ ˜ao. No entanto, existir ˜ao menores situac¸ ˜oes de ruptura de stocks, o que resulta num melhor servic¸o para os clientes.

A pr ´oxima tabela da figura 3.6 apresenta a facturac¸ ˜ao total dos produtos da EMPRESA-MULTIMEDIA durante o per´ıodo de Maio 2010 a Abril de 2011.

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Figura 3.6: Facturac¸ ˜ao Anual

Produtos Qt. Valor(euros) % Parcial % Acumulada Classe X035 12001 510.042,50 28,45% 28,45% A X043 13859 318.757,00 17,78% 46,23% A X031 10260 266.760,00 14,88% 61,11% A X030 9944 144.188,00 8,04% 69,15% A X081 2771 57.498,25 3,20% 72,36% A X029 4052 54.702,00 3,05% 75,41% A X033 925 54.575,00 3,04% 78,45% A X044 1211 43.596,00 2,43% 80,89% A X083 1907 39.570,25 2,20% 83,09% A X038 1473 38.298,00 2,13% 85,23% A X047 1578 31.560,00 1,76% 86,99% B X022 8839 30.936,50 1,72% 88,72% B X064 1680 28.560,00 1,59% 90,31% B X000 482 18.316,00 1,02% 91,33% B X042 1306 17.631,00 0,98% 92,32% B X039 1172 16.994,00 0,94% 93,26% B X034 499 16.716,50 0,93% 94,20% B X091 824 14.008,00 0,78% 94,98% B X076 1701 12.757,50 0,71% 95,69% B X027 958 11.017,00 0,61% 96,30% B X075 1065 7.987,50 0,44% 96,75% B X017 623 7.164,50 0,39% 97,15% B X003 31267 5.315,39 0,29% 97,45% B X082 401 4.980,42 0,27% 97,72% C X069 2032 4.876,80 0,27% 97,99% C X037 258 3.483,00 0,19% 98,19% C X084 84 2.793,00 0,15% 98,34% C X071 156 2.496,00 0,13% 98,48% C X060 2326 2.442,30 0,13% 98,62% C X088 111 2.386,50 0,13% 98,75% C X032 67 2.244,50 0,12% 98,88% C X004 12137 2.184,66 0,12% 99,00% C X072 80 2.080,00 0,11% 99,12% C X050 101 1.969,50 0,10% 99,23% C X070 755 1.766,70 0,09% 99,33% C X065 122 1.525,00 0,08% 99,41% C X061 791 1.202,32 0,06% 99,48% C X002 5065 1.114,30 0,06% 99,54% C X040 13 1.004,77 0,05% 99,60% C X068 350 973,00 0,05% 99,65% C X006 886 886,00 0,04% 99,70% C X009 3547 780,34 0,04% 99,74% C X062 434 772,52 0,04% 99,79% C X090 20 520,00 0,02% 99,81% C X041 10 438,90 0,02% 99,84% C X012 126 378,00 0,02% 99,87% C ... ... ... ... ... ... 27 Produtos 2178 2415,50 0,13% 100% C

Numa empresa, quando existe a necessidade de gerir milhares de produtos, torna-se imposs´ıvel dar a mesma prioridade a todos.

Normalmente, existe uma pequena quantidade de produtos, que contribuem com uma grande percentagem de custos anuais de consumo; por outro lado, uma grande

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quantidade de produtos contribui com uma pequena percentagem de custos anuais de consumo.

De seguida apresenta-se o gr ´afico da figura 3.7 com facturac¸ ˜ao anual da empresa por produto:

Figura 3.7: Produtos com maior facturac¸ ˜ao anual.

Observamos que o produto com refer ˆencia X035 ´e o que atinge maior volume de facturac¸ ˜ao, acima 40% do segundo produto mais transaccionado, o produto X035 det ´em de cerca de 30% do volume total anual facturado. O grande volume facturado anual est ´a nos quatro principais produtos: X035, X043, X031 e X030, estes quatro produtos conseguem atingir cerca de 70% do volume de neg ´ocio total anual, estes valores concretos canseguem-se observar atrav ´es da tabela da figura 3.6.

An ´alise ABC

A classificac¸ ˜ao ABC baseia-se no princ´ıpio 80-20. Ou seja, 20% dos produtos corre-spondem a 80% do valor total do consumo, e 80% dos produtos correcorre-spondem a 20% do valor total das sa´ıdas.

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Esta t ´ecnica de aplicac¸ ˜ao simples ´e uma ferramenta de gest ˜ao de elevado valor na identificac¸ ˜ao dos produtos em stock com maior relev ˆancia.

A an ´alise ABC classifica os produtos em tr ˆes classes: classe A, classe B e classe C; esta classificac¸ ˜ao ´e feita de acordo com a maior ou menor contribuic¸ ˜ao dos produ-tos para o valor do consumo anual.

Os produtos da classe A s ˜ao aqueles que contribuem com uma grande percent-agem para o valor de stock, mas que representam uma pequena quantidade dos ar-tigos em stock. Os produtos da classe C, s ˜ao aqueles que contribuem com uma pe-quena percentagem para o valor em stock, mas representam uma grande quantidade dos artigos em stock. Os produtos da classe B s ˜ao aqueles de valor e import ˆancia interm ´edia.

Atrav ´es da observac¸ ˜ao da tabela, temos que 14% pertencem `a classe A, 18% dos produtos pertencem `a classe B e 68% dos produtos pertencem `a classe C.

O gr ´afico da figura 3.8 apresenta as frequ ˆencias acumuladas da facturac¸ ˜ao total dos transaccionados no per´ıodo de Maio de 2010 a Abril de 2011 na EMPRESA-MULTIMEDIA.

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Figura 3.8: Curva ABC da Facturac¸ ˜ao Anual.

Verifica-se que 14% dos produtos correspondem a 85% do valor do consumo anual. Estes produtos s ˜ao classificados na classe A, e estes produtos devem ter um controlo maior, ou seja, deve ter-se registos exactos e fi ´aveis, com controlo cont´ınuo. Por outro lado, 68% dos produtos correspondem a 2,5% do valor do consumo anual, e estes enquadram-se na classe C, n ˜ao precisando de ser controlados t ˜ao cuidadosamente, devendo o controlo destes ser simples, mas eficaz. Os restantes 18% dos produtos correspondem a 12,5% do valor do consumo anual, e estes pertencem `a classe B, devendo ser objecto de controlo mais cuidado do que na classe C, mas menos do que na classe A.

3.1.7

Previs ˜ao de Facturac¸ ˜ao

Para se efectuar um planeamento eficaz de servic¸os a efectuar, e para bem servir os clientes, ´e necess ´ario ter a noc¸ ˜ao do que vai ser necess ´ario requisitar a n´ıvel de produtos, e equipas subcontratadas para operar nos servic¸os. Torna-se necess ´ario determinar a previs ˜ao de facturac¸ ˜ao para um ou mais produtos no curto, m ´edio ou

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longo prazo, pois atrav ´es destas previs ˜oes que se poder ´a fazer o planeamento de servic¸os e garantir uma boa gest ˜ao de stocks.

De seguida ser ´a elaborado um modelo de previs ˜ao que contribuir ´a para este pro-cesso de gest ˜ao, baseado nos dados dispon´ıveis. O modelo ter ´a melhores resultados se a s ´erie for maior.

M ´etodo dos m´ınimos quadrados

Neste estudo de previs ˜ao s ˜ao utilizados modelos de an ´alise de s ´eries temporais. Estes modelos tentam prever o futuro baseando-se nos dados do passado. Para este estudo da previs ˜ao de facturac¸ ˜ao, foi utilizado o m ´etodo quantitativo: o m ´etodo dos m´ınimos quadrados. Este modelo baseia-se na determinac¸ ˜ao da recta da tend ˆencia, que tem a seguinte f ´ormula:

x = a + b.t onde a = ¯x − b.¯t e b = P(t.x) − ¯x.P t P t2− ¯t.P t

Em que:

x - valor da produc¸ ˜ao a determinar.

t - m ˆes que corresponde ao valor da produc¸ ˜ao a determinar.

A determinac¸ ˜ao da Recta da Tend ˆencia para a facturac¸ ˜ao, com base nos valores da tabela da figura 3.9 , ser ´a assim:

C ´alculo de b: b = P(t.x) − ¯x.P t P t2− ¯t.P t = 12051402, 62 − 151687, 18.78 650 − 6, 5.78 = 1537, 08 C ´alculo de a: a = ¯x − b.¯t = 151687, 18 − 1537, 08.6, 5 = 141696, 16

Imagem

Figura 1.1: Evoluc¸ ˜ao cronol ´ogica das telecomunicac¸ ˜oes.
Figura 1.2: Utilizadores de internet a nivel Mundial.
Figura 1.3: Principais operadores moveis em Portugal.
Figura 1.4: Servic¸o de Televis ˜ao em Portugal.
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