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Influência do fortalecimento do músculo reto abdominal sobre função pulmonar em tetraplégico: relato de caso / Influence of abdominal right muscle strengthening on tetraplegic pulmonary function: case report

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Influência do fortalecimento do músculo reto abdominal sobre função

pulmonar em tetraplégico: relato de caso

Influence of abdominal right muscle strengthening on tetraplegic pulmonary

function: case report

DOI:10.34117/bjdv5n12-061

Recebimento dos originais: 07/11/2019 Aceitação para publicação: 05/12/2019

Fabiana Santos Franco

Docente Faculdade Morgana Potrich - FAMP

Mestre em Ciências Aplicas a Saúde – Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí Instituição: Faculdade Morgana Potrich - FAMP

Endereço: Avenida Carlos Paniago, nº 75, Setor Mundinho, Mineiros - Goiás – Brasil E-mail: dra_fabianafranco@hotmail.com

Isadora Nogueira Borges

Graduanda em Fisioterapia

Instituição: Faculdade Morgana Potrich - FAMP

Endereço: Avenida Carlos Paniago, nº 75, Setor Mundinho, Mineiros - Goiás – Brasil E-mail: isadoranogueira27@hotmail.com

Michelle Inacio dos Santos

Graduanda em Fisioterapia

Instituição: Faculdade Morgana Potrich - FAMP

Endereço: Avenida Carlos Paniago, nº 75, Setor Mundinho, Mineiros - Goiás – Brasil E-mail: michelle.insantos@gmail.com

RESUMO

A lesão medular (LM) pode ser descrita como uma agressão à medula, que resulta em uma síndrome neurológica complexa que causa danos incapacitantes relacionados às funções motora, sensitiva, trófica, visceral e sexual. A LM pode ser classificada como paraplegia e tetraplegia. Lesões acometidas abaixo da primeira vertebra torácica T1 e consequentemente os membros inferiores são denominados como paraplegia, já à tetraplegia são tidas por lesões acima de do nível medular T1 e então acomete os quatro membros, ou seja, superiores e inferiores podendo ainda acometer o sistema respiratório. Objetivo: Associar a influência do fortalecimento do músculo reto abdominal de forma ativa e por eletroestimulação neuromuscular sobre a CFP em um paciente tetraplégico. Metodologia: Trata-se de um relato de caso, prospectivo analítico descritivo, ou seja, será realizado uma descrição detalhada de um caso clinico, contendo características importantes sobre o tratamento do sujeito utilizando o fortalecimento do reto de forma ativa e posteriormente eletroestimulação para a verificação da melhora da CFP. Resultados: Assim que foram finalizadas as dez sessões de fortalecimento ativo de reto abdominal, ficou constatado os seguintes resultados, sendo calculado sobre o valor médio obtido entre a 1° e a 10° seção VEF1 67 ± 7,07 (P=0,04), PFE - pico de fluxo expiratório 64,50±10,60 (P=0,07), CVF - capacidade vital forçada 67±1,41 (P=0,01), relação entre volume expiratório forçado no primeiro segundo e capacidade vital forçada 102±12,72 (P=0,05). FEF 25-75% 71,5±23,33 (P=0,14). Após o termino da décima sessão de eletroestimulação observou-se os resultados sendo calculado sobre o valor médio obtido entre a 1° e a 10° seção VEF1 74,50±3,53 (P=0,02), PFE 72±0,00, CVF 66,50±0,70 (P=0,00), VEF1/CVF 114±4,24 (P=0,01). FEF 25-75% 93±7,07 (P=0,03). Ambas as técnicas de fortalecimento reto-abdominal se demonstraram eficazes

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sob a CFP do paciente. A técnica por meio de eletroestimulação pode ser considerada mais eficaz, pois em seus resultados a técnica foi capaz de alterar e melhorar o desempenho de variáveis da função muscular respiratória, tendo um aumento mais significativo sob a CFP do paciente. Portanto, a EENM pode ser considerada um método promissor para melhorar a função respiratória desse grupo de pacientes.

Palavras-chave: contração muscular, quadriplegia, estimulação elétrica transcutânea, espirometria.

ABSTRACT

Spinal cord injury (SCI) can be described as a spinal cord injury that results in a complex neurological syndrome that causes disabling damage related to motor, sensory, trophic, visceral and sexual functions. ML can be classified as paraplegia and quadriplegia. Injuries affected below the first thoracic vertebra T1 and consequently the lower limbs are referred to as paraplegias, whereas quadriplegia are affected by lesions above the T1 medullary level and then affect the four limbs, ie, upper and lower and may still affect the respiratory system. Objective: To associate the influence of the strengthening of the rectus abdominis muscle actively and by neuromuscular electrostimulation on CFP in a quadriplegic patient. Methodology: This is a case report, prospective descriptive analytical, that is, a detailed description of a clinical case will be performed, containing important characteristics about the treatment of the subject using the strengthening of the rectum actively and later electrostimulation for verification. CFP improvement. Results: As soon as the ten active rectus abdominis strengthening sessions were completed, the following results were found, being calculated on the average value obtained between the 1st and the 10th section FEV1 67 ± 7.07 (P = 0.04 ), PEF - peak expiratory flow 64.50 ± 10.60 (P = 0.07), FVC - forced vital capacity 67 ± 1.41 (P = 0.01), ratio between forced expiratory volume in one second and forced vital capacity 102 ± 12.72 (P = 0.05). FEF 25-75% 71.5 ± 23.33 (P = 0.14). After the end of the tenth session of electrostimulation, the results were observed and calculated on the average value obtained between the 1st and the 10th section FEV1 74.50 ± 3.53 (P = 0.02), PEF 72 ± 0, 00, FVC 66.50 ± 0.70 (P = 0.00), FEV1 / FVC 114 ± 4.24 (P = 0.01). FEF 25-75% 93 ± 7.07 (P = 0.03). Both recto-abdominal strengthening techniques have been shown to be effective under the patient's CFP. The technique through electrostimulation can be considered more effective, because in its results the technique was able to alter and improve the performance of respiratory muscle function variables, having a more significant increase under the patient's CFP. Therefore, NMES can be considered a promising method to improve the respiratory function of this group of patients.

Keywords: muscle contraction, quadriplegia, transcutaneous electrical stimulation, spirometry.

1 INTRODUÇÃO

A lesão medular (LM) e considerado um acometimento grave, resultando em sequelas irreversíveis, comprometendo a funcionalidade e a qualidade de vida do indivíduo. No Brasil, a incidência da LM por ano é cerca de 6 a 8 mil novos casos, tendo um predomínio de causas traumáticas quando comparado a outros países que apresentam um elevado índice anual. Trata-se de uma patologia de alto impacto socioeconômico para o país (VAILLANT; MOLEGRAAF; FERREIRA, 2010).

A LM pode ser completa ou incompleta. A lesão completa gera perda das funções motoras e sensitivas abaixo da área lesionada. Já a lesão incompleta, gera menor sequela sentiva-motora e distúrbios neurodegenerativos. Ainda pode ser classificada como paraplegia e tetraplegia. Lesões

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acometidas abaixo da primeira vertebra torácica T1 e consequentemente os membros inferiores são denominadas como paraplegia, já à tetraplegia são tidas por lesões acima de do nível medular T1 e então acomete os quatro membros, ou seja, superiores e inferiores podendo ainda acometer o sistema respiratório (PIRES et al., 2013).

Normalmente, o processo de respiração acontece basicamente através da ação dos músculos intercostais e do diafragma. Entretanto, na tetraplegia o controle dos músculos respiratórios que são inervados abaixo do nível de lesão é afetado, causando a disfunção muscular respiratória. O enfraquecimento da força muscular inspiratória reduz o volume pulmonar que leva a tosse ineficaz e dificuldade de remoção de secreções (ABREU et al., 2016).

A espirometria é um teste fisiológico para avaliar o aspecto funcional dos pulmões usando um indicador objetivo para medir a quantidade máxima de ar que um paciente pode inspirar e expirar. Para o teste de espirometria ser considerado aceitável precisa ser conduzido três vezes por um método aceitável e reproduzível para determinar a capacidade vital forçada (CVF) (SIM et al., 2017). Até que os resultados de três testes atendam aos critérios de reprodutibilidade, o teste deve ser repetido até oito vezes. A interpretação da espirometria deve ser clara, concisa e informativa. Além disso, a espirometria deve garantir a qualidade ideal antes dos resultados da interpretação da espirometria (SIM et al., 2017).

O teste de espirometria é considerada a ferramenta mais utilizada na avaliação funcional respiratória, pois possui uma ampla aplicabilidade e reprodutibilidade na grande maioria dos pacientes, além dos valores de fluxos e volumes que podem ser obtidos por meio do exame, a analisa da morfologia de sua curva expiratória e inspiratória trazem informações diagnósticas significativas e relevantes (TRINDADE; SOUSA; ALBUQUERQUE, 2015). Vários parâmetros são utilizados na técnica de espirometria, dentre eles estão a capacidade vital (CV), Volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), Relação VEF1/CV, Fluxo respiratório forçado intermediário (PEF25-75%) e Pico de fluxo- volume (TRINDADE; SOUSA; ALBUQUERQUE, 2015).

A cinesioterapia consiste num englobamento de exercícios diversificados, como exercícios passivos, ativos, ativos-assistidos e resistidos. Sua grande relevância é a busca da independência funcional do lesado medular. O exercício físico ativo impulsiona efeitos fisiológicos, como suporte sanguíneo, sistema respiratório e outros. O psicológico também é beneficiado além da promoção de sensação de bem-estar, qualidade de vida e autoestima (CAVENAGHI et al., 2005).

É possível utilizar métodos para se obter o aumento de força muscular respiratória por meio de recursos fisioterapêuticos, tais como: exercícios respiratórios, com utilização manobras de fortalecimento e eletroestimulação neuromuscular (EENM), consiste na utilização de impulsos elétricos no sistema nervoso periférico com o intuito de promover potenciais de ação. O uso de

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corrente terapêutica durante tarefas funcionais é nomeada de estimulação elétrica funcional, que é reconhecida internacionalmente como Functional Electrical Estimulation (FES) (COSTA et al., 2013).

A estimulação elétrica tem se mostrado útil para indução respiratória diafragmática. Estudos comprovaram que o treinamento muscular ventilatório realizando a eletroestimulação, com a corrente FES, houve o fortalecimento, melhorando a capacidade pulmonar e aumentando a resistência muscular (REGENGA, 2000).

Este estudo se justifica a partir do interesse em corroborar para o esclarecimento de fatores que comumente estão expostos em pacientes tetraplégicos, aos quais apresentam uma série de disfunções decorrentes do não tratamento correto.

Portanto, mediante a escassez de pesquisas sobre esta temática, objetivou-se com este estudo, associar a eletroestimulação transcutânea e exercício ativo sobre a Capacidade Funcional Pulmonar (CFP) em um paciente tetraplégico no momento pré e pós intervenção.

2 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de caso descritivo, aprovado pelo comitê de ética e pesquisa UNIFUNEC, parecer: 3.675.892. A amostra contou com um indivíduo pós-traumático há 13 anos com lesão raquimedular em nível de C6-C7, com quadro de tetraplegia, gênero masculino, com 31 anos de idade, apresentando condições mentais e físicas para responder e realizar quesitos relacionados aos instrumentos metodológicos da pesquisa.

O paciente passou por avaliações e intervenções fisioterapêuticas sendo realizadas em um consultório no âmbito da clínica escola de fisioterapia da Faculdade Morgana Potrich-FAMP no setor de neurologia. Primeiramente o sujeito foi submetido a anamnese por meio de uma ficha de avaliação, contendo dados pessoais, e as seguintes escalas: American Spinal Injury Association (ASIA), ASHWORTH e Medida de Independência Funcional (MIF), e avaliação da Capacidade Funcional Pulmonar (CFP) por meio da espirometria, após a avaliação o voluntario foi submetido a dez sessões de fortalecimento de reto abdominal de forma ativa, sendo realizada 3 vezes por semana nos dias de segunda, quarta e sextas – feiras, em horário matutino 8:00 horas ás 8:50 horas.

Para o fortalecimento ativo (sem auxílio de instrumentos ou profissionais) o paciente foi posicionado em decúbito dorsal sobre uma meia lua posicionada na região tóraco-lombar, os braços cruzados sobre o tórax, joelhos fletidos e apoiados pelo fisioterapeuta. O indivíduo realizou os exercícios de fortalecimento do músculo reto abdominal, sendo solicitado ao mesmo que flexionasse o tronco realizando a contração da musculatura supra citada, seguindo a cronometragem de 3 segundos (seg), mantendo-se sustentada a contração por 10 seg e desçer de volta a posição inicial

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em um tempo de 3 seg, com um repouso de 20 seg entre cada abdominal, esse período foi cronometrado através de um cronometro de mão digital da marca incoterm modelo T-TIM-0010.00, cada sequência de contração do músculo reto abdominal ocorreu em um intervalo de tempo total de 36 seg, sendo realizado sucessivamente pôr um período de 40 minutos.

Após a décima sessão de intervenção (exercício ativo), o paciente foi submetido a uma nova avaliação e, em seguida submeteu-se o indivíduo a dez sessões de fortalecimento de reto abdominal através da eletroestimulação pelo aparelho de estimulação elétrica funcional (FES), modelo Fesvif 995 de marca Quark, possuindo um total de 6 canais, um total de 12 eletrodos em tamanho 3 x 5 centimetros. O equipamento foi modulado e parametrizado em uma: largura de pulso 250μs; frequência de 100Hz; tempo de rise 3; tempo ON 10 seg; decay 3; tempo OFF 20s e a intensidade ocorreu de acordo com a resposta verbal do paciente, o tempo total de cada intervenção foi de 40 minutos. Posterior adécima sessão foi feito reavaliação da CFP.

3 ANALISE ESTATÍSTICA

Para analisar os dados utilizou-se o software SPSS versão 20.0 para o Windows. Os dados serão apresentados como média (±) desvio padrão. Para a análise da normalidade dos dados foi aplicado o teste de Shapiro-Wilk e posteriormente de acordo com a distribuição de normalidade foi utilizado nas análises de comparação o teste T. Para as análises de correlação foi utilizado o teste de Spearman. Utilizou-se como valor estatisticamente significante p < 0,05.

4 RESULTADOS

Os dados foram analisados nos momentos antes da 1ª sessão e após a 10ª sessão de fortalecimento ativo do reto abdominal e antes da 1ª sessão e após a 10ª sessão fortalecimento do mesmo músculo com auxílio de eletroestimulação.

Assim os resultados observados para o fortalecimento ativo de reto abdominal, analisado no momento antes da 1ª e a após 10ª sessão VEF1 - 67 ± 7,07 (P=0,04), PFE - 64,50±10,60(P=0,07), CVF - 67 ± 1,41 (P=0,01), VEF1/CVF - 102 ± 12,72 (P=0,05), FEF (25-75%) - 71,5 ± 23,33 (P=0,14) conforme segue a tabela 1.

Tabela 1 - Fortalecimento ativo

Variáveis Média ± DP P

VEF1(% previsto) 67 ± 7,07 0,04*

PFE (% previsto) 64,50±10,60 0,07

CVF (% previsto) 67 ± 1,41 0,01*

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FEF (25/75%) (% previsto) 71,5 ± 23,33 0,14

VEF1 volume de expiração forçada, PFE pico de fluxo expiratório, CVF capacidade vital forçada, relação

entre volume expiratório forçado no primeiro segundo e capacidade vital forçada. FEF 25-75% fluxo

expiratório forçado entre 25 -75 % da capacidade vital forçada. Teste T-Student.

Quando realizada a intervenção por meio da eletroestimulação, observou-se os resultados para antes da 1ª sessão e após a 10ª sessão para VEF1 - 74,50 ± 3,53 (P=0,02), PFE - 72 ± 0,00, CVF - 66,50 ± 0,70 (P=0,00), VEF1/CVF - 114 ± 4,24 (P=0,01), FEF 25-75% - 93 ± 7,07 (P=0,03) conforme observado na tabela 2.

Tabela 2 -Fortalecimento com eletroestimulação

Variáveis Média ± DP P VEF1(% previsto) 74,50 ± 3,53 0,02* PFE (% previsto) 72 ± 0,00 CVF (% previsto) 66,50 ± 0,70 0,00* VEF1/CVF (% previsto) 114 ± 4,24 0,01* FEF (25/75%) (% previsto) 93 ± 7,07 0,03*

VEF1 volume de expiração forçada, PFE pico de fluxo expiratório, CVF capacidade vital forçada, relação entre volume expiratório forçado no primeiro segundo e capacidade vital forçada. FEF 25-75% fluxo

expiratório forçado entre 25 -75 % da capacidade vital forçada. Test T-Student

Nota-se que para ambos as técnicas de fortalecimentos, obteve-se valores significantes, no entanto, para o fortalecimento com a eletroestimulação foram apresentadas maiores quantidades de variáveis com resultados significantes.

Portanto, os resultados obtidos sugerem que a melhora na função e na força muscular respiratória do paciente possa decorrer da intervenção através da EENM sobre o músculo reto abdominal.

5 DISCUSSÃO

A maioria dos pacientes paraplégicas de nível alto, bem como todos os tetraplégicos apresentam a função respiratória diminuída imediatamente após a lesão, prosseguindo para uma lesão cardiorrespiratória a longo prazo. A disfunção respiratória é uma das principais causas de morbimortalidade em pacientes com LM (PALEVILLE et al., 2014).

Em adultos com lesão medular, os sintomas de insuficiência respiratória estão correlacionados ao nível e gravidade da lesão medular. Dessa forma, lesões cervicais e torácicas causam maior

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fraqueza ou paralisia dos músculos respiratórios, aumentando diretamente a carga de trabalho respiratória e levando a baixos volumes espirométricos e pressões estáticas na boca. Consequentemente, a ativação expiratória e muscular abdominal prejudicada resulta em diversas complicações, como tosse ineficaz, retenção de muco e aumento do risco de atelectasia e pneumonia (SINGH et al., 2018). Segundo Baydur, Adkins e Milic-Emili (2001) exibem ainda, volumes pulmonares e taxas de fluxo reduzidos como resultado da fraqueza muscular respiratória

Na prática clínica geral e na pesquisa, o teste de função pulmonar (TFP) é usado para avaliar a função motora respiratória. Em pessoas com LM, esse teste inclui medidas espirométricas e de pressão máxima das vias aéreas adquiridas com o sujeito na posição sentada (SINGH et al., 2018).

A posição do corpo influencia os resultados dos TFP, mas a posição e magnitude ideais do benefício variam entre as populações estudadas. Os TFP são realizados rotineiramente na posição sentada, portanto, o teste como paciente tetraplégico foi realizado com ele sentado. Katz et al. (2018) recomenda que os testes de TFP em pacientes com LM e doença neuromuscular sejam realizados em posição sentada porque tal posição é preferível por razões de segurança para evitar cair devido à síncope e também pode ser mais conveniente devido aos dispositivos de medição e ao conforto do paciente (KATZ et al., 2018).

As alterações nas medidas espirométricas na LM dependem do nível e da postura da lesão. Devido a essa particularidade, os pacientes apresentam um fenômeno chamado de platipnéia, ou seja, dispneia ao assumir posições ortostáticas (SCHILERO et al., 2009).

O diafragma é inervado por dois nervos frênicos originários das raízes do nervo cervical C3 a C6. Nervos frênicos direito e esquerdo para inervar o hemidiafragma respectivo e controlar as funções sensoriais e motoras O principal suprimento vascular do diafragma provém das artérias frênicas bilaterais, que são ramos diretos da aorta torácica (KOKATNUR; RUDRAPPA, 2018).

A função deste musculo é prejudicada quando ocorrem lesões nesses níveis. Quando as lesões ocorrem em níveis mais altos (primeira e segunda vertebra cervical) apenas o esternocleidomastóideo e trapézio mantêm a função inspiratória, tornando incompatível com a vida sem assistência ventilatória mecânica. No entanto, caso a lesão seja abaixo da terceira vertebra, é possível que haja uma ventilação espontânea, devido a preservação, mesmo que parcial da função desempenhada pelo diafragma, tal como observado no estudo de caso (LEAL, 2009).

Os músculos abdominais participam ativamente no processo de respiração, consequentemente a sua paralisia torna ineficaz o processo, aumentando a complacência abdominal, deixando o diafragma numa posição inferior e horizontal (LEAL, 2009). Isso acontece por que o conteúdo abdominal funciona como fulcro, expandindo a caixa torácica (WINSLOW; ROZOVSKY, 2003).

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Dessa forma, essa relação parece justificar em partes, as alterações dos volumes e capacidade pulmonar em tetraplégicos durante a imersão, inclinação, e alteração postural.

A fraqueza muscular do paciente reflete diretamente em seus volumes e capacidade funcional pulmonar. A capacidade inspiratória e o volume de reserva expiratório compõem a capacidade vital e no caso desses pacientes a capacidade vital é formada exclusivamente pela capacidade inspiratória, dado o fato de sua reserva expiratória estar diminuída e não há contração dos músculos abdominais. Após três meses de lesão medular, a capacidade vital dos tetraplégicos é de aproximadamente 60%, esse valor pode variar com o nível e extensão da lesão. No entanto, com um ano de lesão, a capacidade vital, inspiratória e a pressão inspiratória máxima aumentam, decorrente da melhora da força muscular combinado ao aumento da estabilidade da parede torácica com o surgimento de espasticidade (LEAL, 2009).

O paciente sofreu uma lesão medular há 13 anos, e segundo Leal (2009) com 10 anos de lesão medular há uma redução brusca da capacidade vital, aparentemente essa redução está relacionada ao processo natural de envelhecimento e ao surgimento de alterações estruturais como cifoescoliose e calcificação das cartilagens costais, levando a uma redução da complacência torácica. Além disso, o autor relata que a capacidade pulmonar total destes pacientes se encontra 74% abaixo do previsto e a capacidade vital representa o maior contribuinte para esta queda evidenciada. A capacidade inspiratória também está reduzida, no entanto em escala menor e sem relação alguma com os níveis de lesão. O volume residual em tetraplégicos ao contrário dos demais parâmetros, está acima dos limites esperados, em 130% (LEAL, 2009).

A partir do exposto é possível notar que a lesão medular cervical resulta em uma disfunção pulmonar restritiva e não parenquimatosa, e que, portanto, alterações mecânicas da caixa torácica decorrentes da paralisia da musculatura abdominal interferem na função diafragmática.

O comprometimento respiratório pode ser evidenciado pela redução da força muscular, estimada pelas pressões inspiratória e expiratória estáticas máximas. A redução das pressões pode ocorrer por vários mecanismos, tais como fraqueza ou paralisia do musculo respiratório, alteração nos volumes pulmonares ou alterações na caixa torácica (EUROPEAN et al., 2002)

Portanto, foi realizado o fortalecimento muscular abdominal com o paciente, em prol de melhorar a sua CFP. Esse fortalecimento baseou-se em duas técnicas: fortalecimento ativo e fortalecimento por eletroestimulação. As duas técnicas demonstraram melhoras significativas na capacidade funcional pulmonar do paciente, entretanto, a técnica com o uso de eletroestimulação demonstrou-se mais eficaz.

Hicks et al. (2011) em seu estudo demonstrou que há fortes evidências de que o fortalecimento ativo realizado 2-3 vezes por semana em intensidade moderada a vigorosa, aumenta a capacidade

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física e a força muscular na população crônica de LM, no entanto não há evidências com relação aos efeitos do exercício na composição corporal ou no desempenho funcional. Galea et al. (2013) realizou uma pesquisa semelhante com cento e oitenta e oito participantes com lesão medular durante 12 semanas, como resultado os autores concluíram que a atividade física regular através do treinamento da parte superior do corpo é eficaz para melhorar a aptidão cardiorrespiratória, a força muscular, bem como o bem-estar psicológico na população de LM.

Ginis et al. (2011) sugere em sua diretriz de atividade física para pacientes com LM, a prática de pelo menos 20 minutos de exercícios aeróbicos de intensidade moderada a vigorosa, três vezes por semana e exercícios de treinamento de força, tal como realizado em nosso trabalho, ao menos duas vezes por semana, composto por três séries de 8 a 10 repetições cada exercício. Contudo, Ginis et al. (2011) ressalta que pacientes que realizam esses protocolos apresentam melhorias cardiorrespiratórias significativas, bem como melhorias na força muscular.

Um estudo realizado por Mccaughey et al. (2016) demonstrou um aumento agudo da função tosse, bem como na remoção de secreção, ao empregar a técnica de estimulação elétrica na musculatura abdominal. O autor ressalta que a técnica pode reduzir a probabilidade de desenvolver complicações respiratórias em pacientes tetraplégicos.

A técnica é clinicamente viável para pacientes tetraplégicos, especialmente aos dependentes de ventilador agudo, pois desencadeia uma melhora significativa da função respiratória, permitindo que o paciente deixa de usar mais rápido a ventilação mecânica (MCCAUGHEY et al., 2015).

Um resultado semelhante foi obtido no estudo de Cheng et al. (2006) em que após quatro semanas de terapia e acompanhamento aos três meses e seis meses, demonstrou que os pacientes do grupo de terapia EENM apresentaram melhora significativa em seu pico de fluxo expiratório, volume expiratório forçado em 1 segundo, capacidade vital forçada, pressão expiratória máxima e pressão máxima pressão inspiratória, comparada com as do grupo controle (p <0,05). Os pacientes do grupo de terapia NMES também tiveram menos complicações pulmonares no período de acompanhamento. Decorrente aos fatos, o autor concluiu que a estimulação elétrica sobre os músculos abdominais pode melhorar a capacidade de tosse e a função pulmonar na lesão da medula espinhal cervical com tetraplegia. Essa melhoria pode durar 6 meses e as complicações pulmonares podem ser reduzidas.

A melhora da força muscular na posição avaliada justifica-se pelo fato da EENM promover o recrutamento e o disparo de motoneurônios de fibras musculares do tipo IIB, fibras de contração rápida e capazes de produzir mais força, antecedendo a contração das fibras do tipo I (WISNIEWSKI et al., 2013). O autor explica que as fibras de contração rápida são recrutadas em atividades de ações rápidas e de altas tensões, as quais podem promover a hipertrofia muscular. Em seu estudo, o autor acredita que a EENM tenha sido a principal responsável pelo aumento da contração muscular do

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musculo reto abdominal, e que por sua vez, contribuiu para um aumento significativo da força muscular respiratória.

6 CONCLUSÃO

Os resultados deste estudo demonstram que ambas as técnicas de fortalecimento reto-abdominal utilizadas, demonstraram significativas melhoras na capacidade funcional pulmonar do paciente, no entanto, a técnica conduzida por eletroestimulação sob o musculo reto-abdominal demonstrou-se mais eficaz sob a função respiratória, capaz de alterar e melhorar o desempenho de variáveis da função muscular respiratória, pulmonar e de tosse

Pode-se concluir que a eletroestimulação é uma técnica eficaz para o fortalecimento muscular, tornando-se uma técnica terapêutica importante para pacientes vítimas de trauma medular. A ventilação mecânica por longo prazo pode levar a morte do paciente, devido a suas complicações, a EENM se apresenta como um método promissor para melhorar a função respiratória desse grupo de pacientes, e dessa forma, os pacientes com uso de ventilação podem ser desmamados ao melhorar sua capacidade respiratória e força muscular.

REFERENCIAS

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Tabela 1 - Fortalecimento ativo
Tabela 2 -Fortalecimento com eletroestimulação

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