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O uso indiscriminado do termo logística social / The indiscriminate use of the term social logistics

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O uso indiscriminado do termo logística social

The indiscriminate use of the term social logistics

DOI:10.34117/bjdv6n5-390

Recebimento dos originais: 10/04/2020 Aceitação para publicação: 20/05/2020

Geovana de Araújo Queiroz

Técnica em Logística (IFRN) Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Rua Carlos Guedes Alcoforado, S/N, Centro, São Gonçalo do Amarante-RN, Brasil E-mail: ageovana409@gmail.com

Elany Tais Maia Felizardo

Técnica em Logística (IFRN) Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Rua Carlos Guedes Alcoforado, S/N, Centro, São Gonçalo do Amarante-RN, Brasil E-mail: elanytais2013@gmail.com

Paulo Guilherme Macedo de Oliveira

Técnico em Logística (IFRN) Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Rua Carlos Guedes Alcoforado, S/N, Centro, São Gonçalo do Amarante-RN, Brasil E-mail: paulofic0000@gmail.com

Beatriz da Silva Rocha

Técnica em Logística (IFRN) Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Rua Carlos Guedes Alcoforado, S/N, Centro, São Gonçalo do Amarante-RN, Brasil E-mail: beatriz.silvarocha014@gmail.com

Marcus Vinicius Dantas de Assunção

Doutor em Engenharia (UFRN) Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Rua Carlos Guedes Alcoforado, S/N, Centro, São Gonçalo do Amarante-RN, Brasil E-mail: marcus.assuncao@ifrn.edu.br

Fabíola Taise Da Silva Araújo

Mestre em Ciência Sociais (UFRN) Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Rua Carlos Guedes Alcoforado, S/N, Centro, São Gonçalo do Amarante-RN, Brasil E-mail: Fabiola.araujo@ifrn.edu.br

RESUMO

Com a consolidação do sistema econômico capitalista, avanço tecnológico e a crescente urbanização, observa-se que os indivíduos estão inseridos numa sociedade que vive em um constante processo de mudança, o que influencia no surgimento de problemas sociais como: desemprego, desigualdade, poluição, etc. Diante dessa perspectiva, a logística social torna-se uma ferramenta relevante a fim de se reduzir esse contraste, no entanto, por ser uma temática em ascensão, o conceito é utilizado para fins diversos. Nesse contexto, a pesquisa objetiva analisar o uso indiscriminado da terminologia

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logística social a partir de uma pesquisa bibliográfica com dez autores nacionais e internacionais. Os resultados demonstram o uso indiscriminado do termo logística social, uma vez que a temática ainda não está pacificada.

Palavras-chaves: logistíca; logística social; terminologia.

ABSTRACT

With the consolidation of the capitalist economic system, technological advancement and increasing urbanization, it is observed that the individuals are inserted in a society that lives in a constant process of change, which influences in tthe emergence of social problems as: unemployment, inequality, pollution, etc. From this perspective, social logistics becomes a relevant tool in order to reduce this contrast, however, because it is an issue on the rise, the concept is used for different purposes. In this context, the research aims to analyze the indiscriminate use of social logistic terminology from a bibliographical research with ten national and international authors. The results demonstrate the indiscriminate use of the term social logistics, since the theme is still not pacified.

Keywords: logistics; social logistics; terminology.

1 INTRODUÇÃO

A Segunda Guerra Mundial tornou-se um ponto relevante para a evolução da logística, devido ao fato de que as nações envolvidas no conflito precisavam desempenhar um papel logístico eficiente a fim de garantir sua sobrevivência na guerra. As atividades inerentes a esse processo necessitavam assegurar o abastecimento, entre outros, de armamentos, medicamentos, alimentos, kits de primeiros socorros; e a distribuição desses recursos nas áreas de combate precisava acontecer de forma que atendessem às necessidades dos combatentes em tempo hábil.

Com o fim da guerra, o conhecimento logístico desenvolvido nesse período passou a ser aplicado às empresas. A logística empresarial envolve as atividades de movimentação e armazenagem e administra os fluxos de materiais desde o ponto de aquisição de matéria- prima até o consumidor final, assim como os fluxos de informações que são responsáveis por colocar os produtos em movimento, com a finalidade de elevar o nível de serviço prestado ao cliente e reduzir custos desnecessários (BALLOU, 2006).

Sob outra perspectiva, o avanço tecnológico, a globalização, o desmatamento e as transformações ocorridas no período das Revoluções Industriais culminaram com o advento de problemas sociais como: desemprego, desigualdade, aumento da violência, poluição, etc.

Diante dessa realidade, a logística social torna-se uma ferramenta essencial com o objetivo de proporcionar um gerenciamento mais eficiente dos recursos e das ações, influenciando de forma positiva na qualidade do serviço prestado à sociedade.

No entanto, por se tratar de uma temática emergente, percebe-se diferentes abordagens no uso desse conceito. Sendo assim, o presente artigo tem como objetivo analisar o uso indiscriminado da

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terminologia Logística Social por meio de uma revisão bibliográfica a fim de se apresentar as diferentes abordagens utilizadas em todo o mundo.

2 MÉTODO DE PESQUISA

O principal interesse deste estudo é propor uma análise acerca do uso indiscriminado pelos autores da terminologia logística social, propondo uma discussão abrangendo autores de diversas nacionalidades. Para tanto, foram selecionados dez autores no intuito de se avaliar como o termo Logística Social tem sido abordado na literatura, uma vez que ainda não há uma pacificação acerca desta temática.

O desenvolvimento da pesquisa deu-se por meio de uma análise bibliográfica, buscando-se artigos que mencionassem ou abordassem a temática da logística social, utilizando-se a palavra-chave “Logística Social”, na língua portuguesa, ou “Social Logistics”, na língua inglesa. O universo da pesquisa abrange anais de congresso, dissertações de mestrado, teses de doutorado, e revistas cientificas. Com base nos dados obtidos, realizar-se-á uma discussão acerca do uso do termo pelos autores.

3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 LOGÍSTICA

O advento da globalização e avanço da tecnologia favorecem ao aumento da velocidade no acesso às informações, reduzindo os obstáculos para a entrada de novos concorrentes no mercado, tornando-o cada vez mais competitivo. Dessa forma, faz-se necessária a utilização de ferramentas que ofereçam um diferencial competitivo para as organizações a fim de que essas tenham um bom desempenho nas atividades exercidas (MINTZBERG; AHLSTRAND; LAMPEL, 2009).

Nessa perspectiva, torna-se essencial um bom desempenho logístico a fim de que as instituições possam se manter no mercado, já que a logística administra de forma integrada os fluxos de informações e materiais e tem como missão oferecer a quantidade certa do produto certo, no tempo e no lugar acertado, proporcionando um nível de serviço de excelência ao consumidor final com o menor custo possível (BALLOU, 2006).

Complementando as ideias de Ballou (2006), Christopher (2016) afirma que a logística é o gerenciamento estratégico das atividades de aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados, concomitantemente, com os fluxos de informações. Esse gerenciamento se dá por meio da organização e seus canais de marketing, de modo que otimize o processo logístico a fim de atender as necessidades do cliente em tempo hábil e evitar custos desnecessários.

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A evolução conceitual de logística pode ser melhor compreendida ao ser observada em fases sequenciais. Fleury; Wanke; Figueiredo (2000) complementado por Bowersox et al. (2014), consideram a evolução do pensamento logístico, em cinco eras ou etapas principais: Era do campo de mercado, Era da especialização, Era da integração interna, Era do foco no cliente, Era do Supply Chain e Era Digital. Pode-se observar na Figura 1 a característica principal atribuída a cada uma das Eras.

FIGURA 1 – Era da evolução logística e suas características. Fonte: adaptado de Fleury; Wanke; Figueiredo (2000); Bowersox et al. (2014).

A quinta e a sexta era que vão de meados da década de 80 até o presente momento, buscam na logística um diferencial para alcançar novas vantagens competitivas. A partir disso surge o conceito de Supply Chain Management (SCM) e evolui a um patamar de colaboração entre cadeias, estando inserindo em um ambiente marcado pelo processo da globalização e o uso da tecnologia de informação. Segundo Ballou (2006), a definição da cadeia de suprimentos é um conjunto de atividades funcionais (transportes, controle de estoque, etc.) que se repetem inúmeras vezes ao longo do canal pelo qual matérias primas vão sendo convertidas em produtos acabados, aos quais se agrega valor ao consumidor.

A gestão da cadeia de suprimentos apresenta uma preocupação maior no que diz respeito ao processo logístico como um todo, envolvendo maior controle de toda a cadeia produtiva entre fornecedores, distribuidores e consumidores, buscando-se, para tanto, alinhamento, agilidade e adaptação (LEE, 2004).

3.2 LOGÍSTICA SOCIAL

Com o advento da Revolução Industrial e a consolidação do modelo econômico capitalista, o ser humano passou a estar inserido em uma nova realidade já que a mão de obra humana foi substituída pelas máquinas, o uso dessas e as transformações no sistema de trabalho marcaram uma nova fase da História, sendo perceptível há presença de problemas sociais.

Diante dessa perspectiva, a logística torna-se uma ferramenta indispensável a fim de minimizar esses problemas sociais. Por conseguinte, a logística social abarca os processos que proporcionam as condições básicas para se prestar um serviço comunitário e filantrópico capaz de melhorar a vida dos

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cidadãos, o que a torna ferramenta essencial não só quando o foco está concentrado no lucro, mas promovendo o bem estar societal (TENHUNEN, 2008).

Subsidiariamente aos conceitos tradicionais de logística, Carter e Jennings (2002); Tenhunen (2008) descrevem a logística social como uma ferramenta de suporte a problemas relacionados ao meio ambiente, à diversidade, à segurança, à filantropia e aos direitos humanos. As atividades intrínsecas à Logística Social se assemelham às atividades da Logística Empresarial definidas por Ballou (2006), mas com objetivos distintos.

Santos (2007) atesta esse discurso, ainda, ao afirmar que a logística social é o processo de planejamento, implementação e controle de ações que têm por objetivo potencializar a eficiência dos fluxos de bens, materiais de consumo, serviços e informações solicitados pela sociedade civil no que diz respeito ao atendimento de suas necessidades básicas, de seus direitos legais e humanos, sem levar em consideração o lucro.

Portanto, as atividades desenvolvidas na logística empresarial adaptadas ao contexto social tornam-se essenciais no controle e no planejamento de ações tomadas a fim de atenuar os problemas sociais existentes. No entanto, a utilização do conceito logística social ainda diverge no meio acadêmico, com isso faz-se necessário estudos aprofundados e discussões concernentes à temática.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram selecionados dez trabalhos de autores brasileiros e estrangeiros a fim de se elucidarem suas concepções acerca do uso do termo logística social nos trabalhos que permeiam a área de logística. O Quadro 1 apresenta os autores que utilizaram o termo logística Social em suas pesquisas e suas explicações acerca da temática.

Svensson; Svensson (2006) destacam a necessidade do uso da logística nas mais diversas áreas e mostra que sua atuação não se limita apenas às empresas privadas e de cunho lucrativo, mas também aos órgãos públicos por desempenharem muitas das atividades logísticas e por estas visarem o bem comum da sociedade, os autores a definem como Logística Social.

Corroborando com essa ideia, Twaróg; Sebastian (2011) afirmam que as atividades desenvolvidas nas empresas dependem, em sua maioria, da administração eficiente dos fluxos de informações e materiais, resultando na disponibilidade do produto. Sob outra perspectiva, a logística social torna-se responsável por auxiliar à comunidade a partir da gestão dos recursos materiais e dos fluxos de informações, com o objetivo de trazer resultados significativos para a sociedade e assegurar o seu bom funcionamento.

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QUADRO 1 – Sistematização das percepções dos autores acerca da Logística Social

AUTOR ARTIGO PAÍS USO

Svensson; Svensson (2006) Inmates in motion – metamorphosis a s governmentality – A case of social logistics

Suécia A logística social é usada no setor público.

Tenhunen (2008)

Mobile technology in the village: ICTs, culture, and social logistics in

India

Finlândia Trata a logística social como dinâmica social. Amaral (2008) A logística internacional como diferencial competitivo para as empresas envolvidas nas importações e exportações brasileiras

Brasil o autor não relaciona Logística Social com filantropia.

Wei; Zhenggang; Jin (2009)

Correlation analysis of social logistics demand and economic activities

China Os autores realizaram uma análise da demanda na logística social, porém fazem uso do termo de forma aleatória e sem nenhuma especificação do que seria e de como é usado, a falta de domínio em relação ao tema é notória e seu mal-uso

diante à proposta do artigo. Santana; Neto;

Correa (2010)

Organização do terceiro setor A logística no

terceiro setor

Brasil O autor correlaciona a logística social com o terceiro setor.

Szołtysek; Twaróg (2011)

Establishing of an objectives

bundle of modern supply chains management: conditions for social logistics establishment

Polônia A temática é definida como o nível de satisfação das necessidades sociais, implementada por meio da gestão da logística, em termos da avaliação da qualidade de vida. Destaca no artigo a crescente importância da abordagem sobre o tema e a carência de explicações na literatura referente ao termo “Logística Social”, que são algumas vezes mal-entendidas.

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Zhang; Zhen g (2012)

Research on the Building of Green Logistics System and the Development Strategy in

Jilin Province

China O autor constrói uma relação entre a logística social e a logística reversa.

Twaróg; Szołtysek; Otręba (2012) Shaping alumni' s sensitivity to issues of social logistics

Polônia O autor afirma mais uma vez que a logística social é um meio de satisfazer a sociedade por meio da gestão de informação e materiais, trazendo melhorias a sociedade. Lin, et al. (2014) The influence of transport development level on

Social logistics costs in china

China O autor estabelece uma relação entre custos e logística social.

Barbosa (2015) Caracterização d e plataforma logística para organizações sociais

Brasil O autor utiliza o termo Plataforma Logística Social

apresentando

características ligadas à plataforma Logística e preceitos de gestão da Economia Social.

Fonte: Elaboração própria, 2019.

Santana; Neto; Correa (2010) relacionam a logística social com o terceiro setor. Este é a junção do setor estatal e do setor privado com a finalidade de atender às necessidades básicas do cidadão a partir de organizações sem fins lucrativos, criadas e mantidas por pessoas voluntárias. O autor objetivou conhecer os métodos que essas instituições utilizam para promover a prestação de serviços à população. Diante disso, concluiu-se que os conhecimentos logísticos (Logística Social) são utilizados a fim de potencializar a eficiência do serviço prestado.

Nesse mesmo sentido, Szoltysek; Twaróg; Otreba (2012) apresentam a logística social como um dos métodos utilizados a fim de aumentar o nível de satisfação no que se refere as necessidades sociais de cada indivíduo. Os autores afirmam também que a logística social satisfaz a sociedade por meio da gestão integrada da informação e do material, resultando em vantagens para a população.

Já Lin et al. (2014) trata a logística social como um custo, dividindo o custo total da logística social em três partes: custo de transporte, custo de armazenamento e custos da gestão logística. Assim o autor pensa na logística social como uma logística empresarial voltada a sociedade, e em sua

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pesquisa da ênfase aos custos totais atribuídos a logística social, onde ele apenas indica os custos e não conceitua o termo, possibilitando ao leitor várias interpretações sobre o termo.

Barbosa (2015) afirma que a Plataforma Logística Social – PLS – é um empreendimento logístico realizado de forma estratégica a fim de integrar, em uma única estrutura, as atividades logísticas (recebimento, armazenamento, transporte, distribuição e tecnologias) e os processos a um sistema de informação eficiente. As atividades desenvolvidas são fundamentadas nos princípios de solidariedade e qualidade de vida a fim de maximizar os ganhos e o bem-estar social dos membros internos e externos ao empreendimento.

Enquanto, Zhang; Zheng (2012) usam a divisão da logística em logística social e logística de negócios. Ao abordarem o tema logística social descrevem como sendo o fluxo físico entre o processo de reprodução social, os vários setores das economias nacionais e nações. Incluem a temática no desenvolvimento do artigo sobre a logística verde.

Abordando uma outra temática, Amaral (2008) utiliza-se da terminologia da Logística Social de modo a enfatizar a responsabilidade social empresarial, a organização torna-se corresponsável pelo desenvolvimento social. A empresa socialmente responsável é aquela que sabe ouvir os interesses da comunidade interna e externa envolvidas na cadeia de suprimentos (proprietários, fornecedores, consumidores, governo, meio ambiente) e consegue integrá-la ao planejamento de suas atividades, objetivando atender as necessidades de todos, não apenas dos proprietários.

Sob outra perspectiva, Tenhunen (2008) faz uso da terminologia “logística social” de forma a retratar o avanço tecnológico da Ásia e África por meio do uso da logística para desenvolver o meio ambiente. A descrição etnográfica conecta o uso do telefone a outros padrões de comunicação e processos contínuos de transformação. Sendo assim esse avanço parte da ideia de que povos dessas regiões utilizam isso como forma de comunicação social e que a tecnologia móvel amplifica os processos contínuos de mudança cultural, mas o faz de forma seletiva.

Por fim, Wei; Zhenggang; Jin (2009) utilizam o termo logística social, mas não realizam nenhuma conceituação, o que resulta numa utilização vaga e sem nenhuma especificação acerca do tema.

Dessa forma, devido à ausência de uma definição delimitada na literatura, há divergência de ideias entre os autores, resultando em diversas interpretações da terminologia utilizadas nos mais diversos países. Isso se dá em virtude da escassez de informações sobre a Logística e do uso indiscriminado de sua terminologia.

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5 CONCLUSÃO

O presente artigo tinha como principal objetivo analisar o uso indiscriminado da termologia Logística Social por meio de uma revisão bibliográfica. A partir desse contexto, pôde-se verificar que o termo Logística social é usado muitas vezes de forma aleatória e sem contexto. Atestou-se ainda que suas definições e ideias sofrem mutações de acordo com o autor que as usa, por não haver uma ideia ou definição concreta do que seria logística social e em virtude disso causa muitas vezes divergências entre eles.

Assevera-se que a Logística social ainda é um tema pouco explorado entre os pesquisadores e não há ainda muitas pesquisas que a envolvam de forma coerente e nem trabalhos ou discussões mais aprofundadas sobre esta temática. Também é notória a falta de compreensão e domínio por parte dos autores sobre o assunto.

Resta esclarecer que a Logística Social é responsável pelo planejamento e controle de ações e fluxos informacionais desde a transformação da matéria-prima até o cliente final, buscando-se o bem-estar social e ambiental, assim como preconizam os estudos de Tenhunen (2008); Twarog et al. (2012).

REFERÊNCIAS

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as empresas envolvidas nas importações e exportações brasileiras. 2008.

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Referências

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