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Fatores de riscos assistenciais relacionados a contaminação de profissionais de enfermagem por Covid-19: Uma revisão da literatura / Assistance risk factors related to contamination of nursing professionals by Covid-19: A literature review

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53348-53360 jul. 2020. ISSN 2525-8761

Fatores de riscos assistenciais relacionados a contaminação de profissionais de

enfermagem por Covid-19: Uma revisão da literatura

Assistance risk factors related to contamination of nursing professionals by

Covid-19: A literature review

DOI:10.34117/bjdv6n7-833

Recebimento dos originais: 03/06/2020 Aceitação para publicação: 30/07/2020

Elen Cristiane Gandra

Doutoranda e mestre em enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais. Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais.

Endereço: Rua José Bernardes Coelho, 104 – Tirol, Belo Horizonte-MG, Brasil. 30.662.288 E-mail: elengandra@yahoo.com.br

Michele Fabiana da Silva

Bacharel em Administração e Pós-Graduanda em urgências e emergências em pediatria e neonatologia pela Faculdade Estácio.

Instituição: Faculdade Estácio. E-mail: michelefabianasilva@hotmail.com

Edna Sirlene Torres da Silva

Especialista em Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica pela Pontifícia Universidade Católica-Minas Gerais

Instituição: Prefeitura Municipal de Betim. E-mail: edna.bst@gmail.com

Isabela Corgozinho Vieira Regly

Especialista em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva pela Pontifícia Universidade Católica-Minas Gerais

Instituição: Prefeitura Municipal de Betim. E-mail: isabela.cvieira@yahoo.com.br

Cátia Maria Rocha Silva

Graduanda em Enfermagem pela faculdade Pitágoras Betim Instituição: Faculdade Pitágoras Betim.

E-mail: catiarochaferreira@hotmail.com

RESUMO

Introdução: Na atual pandemia de Covid-19 evidenciamos no Brasil números cada vez maiores de mortes e profissionais de enfermagem contaminados pelo novo corona vírus (SARS-CoV2), causador da COVID-19, se comparado a outros países. Objetivo: Compreender os fatores de riscos relacionados a contaminação de profissionais de enfermagem pelo corona vírus. Método: Trata-se de uma revisão de literatura a partir de pesquisa nas bases de dados SCIELO, LILACS, e BDENF - Enfermagem via portal BVS, no período entre janeiro a junho de 2020. Incluímos estudos científicos publicados na íntegra na língua portuguesa, espanhola ou inglesa. Excluímos estudos que não

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apresentam o abstract on-line na íntegra. Resultados: Identificou-se 10 estudos relacionados ao tema no período de início da pandemia do coronavírus até os dias atuais. Os fatores de riscos assistenciais para infecção de profissionais de enfermagem pelo coronavírus estão relacionados ao contato próximo e desprotegido com secreções ou excreções de pacientes infectados; a superlotação das unidades de saúde, a falta de leitos para internação e de equipamentos para cuidados; a exposição frequente e prolongada a pacientes potencialmente contaminados, a intensificação da jornada e a maior complexidade das tarefas de trabalho, com redução das pausas e descanso; escassez de equipamentos de proteção individual (EPI) e o não treinamento adequado para o uso correto e consistente dos mesmos; a insegurança vivenciada pelas constantes mudanças de fluxos de atendimento e protocolos institucionais. Conclusão: Profissionais de enfermagem estão frente a um recente agravo epidemiológico e impactos a saúde desses profissionais tem sido descrito. Enfatiza-se diante disso, a relevância da manutenção de contínua atualização técnico científica pelos pesquisadores, gestores e profissionais de saúde.

Palavras-chave: Infecções por Coronavírus, Profissionais de Enfermagem, Enfermagem. ABSTRACT

Background: In the current Covid-19 pandemic in Brazil, we have seen increasing numbers of deaths and nursing professionals contaminated by the new coronavirus (SARS-CoV2), which causes COVID-19, when compared to other countries. Objective: understand the risk factors related to contamination of nursing professionals by the coronavirus. Method: This is a literature review based on research in the databases SCIELO, LILACS, and BDENF - Nursing via the VHL portal, between January and June 2020. We include scientific studies published in full in Portuguese, Spanish or English . We excluded studies that do not fully present the online abstract. Results: 10 studies related to the topic were identified in the period from the beginning of the coronavirus pandemic to the present day. The care risk factors for infection of nursing professionals by the coronavirus are related to close and unprotected contact with secretions or excretions from infected patients; the overcrowding of health units, the lack of beds for hospitalization and equipment for care; frequent and prolonged exposure to potentially contaminated patients, intensified work hours and greater complexity of work tasks, with reduced breaks and rest; shortage of personal protective equipment (PPE) and the lack of adequate training for its correct and consistent use; the insecurity experienced by the constant changes in service flows and institutional protocols. Conclusions: Nursing professionals are facing a recent epidemiological problem and the health impacts of these professionals have been described. Therefore, the relevance of the maintenance of continuous scientific technical updating by researchers, managers and health professionals is emphasized.

Keywords: Coronavirus infections, Nursing professionals, Nursing. 1 INTRODUÇÃO

Adentramos o ano de 2020 com desafio de combater a pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV2), causador da COVID-19. Esse agravo tem mobilizado a atenção de gestores, profissionais de saúde e os serviços de saúde, tanto público e privado, em todo o mundo. Em dezembro de 2019, a Organização Mundial de Saúde (OMS) começou a monitorar um aumento de casos de pneumonia de causa desconhecida na cidade de Wuhan, na China. Em 30 de janeiro de 2020, a OMS declarou, em, que o surto da doença causada pelo novo coronavírus constitui uma

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Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional – caracterizado pelo mais alto nível de alerta da Organização. Devido a sua progressão e comportamento em nível mundial, em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi qualificada pela OMS como uma pandemia (BRASIL, 2020a).

No Brasil, em 20 de março de 2020, por meio da Portaria n° 454, foi declarado que a transmissão do novo coronavírus passou a ser considerada comunitária em todo o território nacional (BRASIL, 2020b). Não tão recente em nossa história a temática da biossegurança teve tanto destaque, assim como a segurança do paciente e segurança do trabalhador, sendo conceitos bastante difundidos e estudados mundialmente diante essa pandemia, tanto no contexto comunitário como nos serviços de saúde.

Enquanto isso no Brasil, no dia 18 de julho de 2020 o Ministério da Saúde (MS) reporta, em relatórios diários em redes sociais e sites oficiais 2.046.328 milhões de casos confirmados, 77.851 mil mortes decorrentes da infecção, 647.441 casos em acompanhamento, 1.321.036 recuperados desde o caso nº 1 em 26/02/2020 na cidade de São Paulo, capital (BRASIL, 2020c).

Na atual pandemia de Covid-19 e no âmbito dos serviços de saúde, os profissionais da enfermagem brasileira e internacional são diariamente desafiados no atendimento aos pacientes acometidos ou com suspeita da doença. Nesse aspecto, chama atenção aos fatores de risco que esses profissionais estão expostos, pois atua diretamente com os pacientes e suas enfermidades e comorbidades, bem como com os equipamentos que os auxiliam no cuidado.

No que tange a mortalidade dos profissionais de enfermagem pela COVID-19, evidenciado no Brasil, números cada vez maiores se comparado a outros países. Segundo os levantamentos do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e do Conselho Internacional de Enfermagem (ICN) do dia 15 de junho de 2020, apontam que “o Brasil superou duas centenas de mortes de profissionais de Enfermagem. Três em cada dez óbitos são de profissionais brasileiros” (COFEN, 2020a).

O Ministério da Saúde, em seu boletim sobre a Covid-19 da Semana Epidemiológica 27 (28/06 a 04/07/20), destaca que 173.440 profissionais de saúde foram diagnosticados com Covid-19. Desses, 697 foram internados e 138 vieram a óbito. Enquanto isso, no canal de comunicação de contaminados pelo COVID-19 do COFEN, o chamado observatório da enfermagem, no dia 18 de julho de 2020 foram comunicados 27.276 profissionais de enfermagem, incluindo enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem. Desses, 289 vieram a óbito (COFEN, 2020b).

Para o enfrentamento da pandemia, as regras no âmbito da biossegurança são fatores determinantes para minimizar seus efeitos sobre os profissionais de saúde e na população em geral (BRASIL, 2020a). No entanto, precisamos compreender os fatores de riscos que os profissionais de enfermagem estão enfrentando e o que tem impactado o crescente número de óbitos e de

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profissionais contaminados. De acordo com o número de denúncias registradas nos Conselhos de Enfermagem indica descaso do poder público com as condições de trabalho e de assistência à Saúde. Desde o início da pandemia, os conselhos de enfermagem receberam um total de 7.742 denúncias de falta de Equipamento de proteção individual (EPI) e sobrecarga de trabalho associada ao subdimensionamento profissional (COFEN, 2020a).

Diante essa problemática, questiona-se quais os fatores de riscos associados a contaminação dos profissionais de enfermagem pelo COVID-19? Atualmente, a temática em questão está em evidência devido à pandemia mundial Covid-19, e esse estudo torna-se relevante pela necessidade dos profissionais de saúde devem compreender, a partir da patologia e sua transmissão, que precauções devem adotar, assim como requerer da empresa ou instituição empregadoras condições de trabalho e acesso a equipamentos de proteção individuais específicos.

2 OBJETIVO

Propõe-se um estudo que tem como objetivo geral: compreender os fatores de riscos relacionados a contaminação de profissionais de enfermagem pelo coronavírus.

3 METODOLOGIA

Com intuito de estabelecer o rigor metodológico e atingir a prática baseada em evidências (PBE) o presente estudo foi desenvolvido adotando as recomendações da revisão da literatura. Trata-se de uma revisão da literatura, que Trata-segundo Rother (2007) são publicações amplas, apropriadas para descrever e discutir o desenvolvimento ou o "estado da arte" de um determinado assunto, sob ponto de vista teórico ou contextual.

A condução da pesquisa de revisão de literatura procedeu-se mediante a construção de um protocolo de pesquisa e foi realizada pela busca em periódicos científicos nacionais disponíveis na

Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de dados da enfermagem (BDENF – Enfermagem) via portal

da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), compreendendo o período de Janeiro a Junho de 2020, período de início da pandemia do coronavírus até os dias atuais. Devido a temática ser recente e decorre das normas e protocolos institucionais do Ministério da Saúde do Brasil, adotou-se uma busca complementar na plataforma digital do Ministério da Saúde e ANVISA, a fim de captar as atuais informações referente as medidas preventivas para os profissionais da saúde.

Para levantamento dos artigos foi adotado da estratégia de busca utilizando os seguintes descritores de saúde (Decs): (tw:(Infecções por Coronavirus)) AND (tw:(Profissionais de

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Enfermagem)). Adotou-se como critérios de inclusão estudos científicos publicados na íntegra na língua portuguesa, espanhola ou inglesa. Excluiremos os estudos que não apresentam o abstract on-line na íntegra nas bases de dados pesquisadas.

Os artigos incluídos foram, então, submetidos à leitura analítica para compreensão do estado da arte sobre os fatores de riscos relacionados à infecção de profissionais de enfermagem pelo COVID-19. Para esse fim aplicou-se um instrumento previamente elaborado, incluindo: autores, título, periódico, resultados e os fatores de riscos relacionados a infecção de profissionais de enfermagem pelo COVID-19. Os resultados são apresentados de forma descritiva e analítica para melhor compreensão de alguns aspectos qualitativos dos fatores de riscos relacionados a contaminação.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após levantamento do conteúdo, foram encontrados um total de 92 estudos, que após a leitura crítica do título e resumo, 73 estudos foram excluídos por caracterizarem fuga ao tema ou por não se tratar de texto no formato científico; 09 excluídos por duplicidade nas bases de dados. Para a presente pesquisa 10 artigos foram selecionados, conforme descritos no quadro abaixo:

Tabela 1. Características e principais resultados dos estudos examinados.

Artigo Autor Título Principais Resultados Fatores de risco

1) BVS1 -

LILACS Gallasch CH, Cunha ML, Pereira LAS, Silva-Junior JS Prevenção relacionada à exposição ocupacional do profissional de saúde no cenário de COVID-19.

Práticas organizacionais de prevenção devem ser previstas antes da chegada do paciente ao serviço de saúde, reduzindo o fluxo de atendimento, no primeiro atendimento e durante as ações assistenciais, para minimizar a exposição ocupacional ao agente biológico. Profissionais de saúde classificados como grupo de risco devem ser afastados de atividades de risco de contaminação. Aqueles contaminados ou adoecidos devem permanecer em quarentena para minimizar a propagação da COVID-19.

- Contato próximo e desprotegido com secreções ou excreções de pacientes infectados, principalmente por meio de gotículas salivares; - Outros fluidos corporais não estão claramente implicados na transmissão do novo coronavírus, mas se considera que o contato desprotegido com sangue, fezes, vômitos e urina pode colocar o profissional em risco de adoecimento; - A superlotação das unidades de saúde, a falta de leitos para internação e de equipamentos para cuidados, como os respiradores mecânicos; - Falhas na proteção dos trabalhadores; - Exposição frequente e prolongada a pacientes potencialmente contaminados, a intensificação da jornada e a maior complexidade das tarefas de trabalho, com redução das pausas e descanso; - Escassez de equipamentos de proteção individual (EPI) e o não treinamento adequado para o uso correto e consistente.

2) BVS2 -

LILACS Rodrigues NH, Silva

LGA

Gestão da pandemia Coronavírus em um hospital: relato de experiência profissional.

Descreveu-se a experiência com os fluxos operacionais de serviço, utilização de equipamentos de proteção individual, desafios e potencialidades vivenciados, assim

- Rotina pesada, alguns profissionais mostram-se apreensivos por não possuírem total domínio quanto ao uso adequado de EPI’s;

- Atendimento ao paciente suspeito ou confirmado, carga horária de trabalho,

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como a saúde mental dos profissionais

de saúde durante a pandemia. paramentação, uso correto dos EPI e aumento da complexidade assistencial; - Insegurança vivenciada pelas constantes mudanças de fluxos de atendimento e protocolos institucionais;

- Medo e apreensão frente a exposição. 3) BVS 3 -

Coleciona SUS Organização Pan-Americana da Saúde.

Guía para el cuidado crítico de pacientes adultos graves con coronavirus (COVID-19) en las américas.

Guia de prática clínica desenvolvido com o objetivo de fornecer recomendações para o tratamento de pacientes adultos críticos com COVID-19 atendidos na UTI.

- Realizar procedimentos geradores de aerossóis com uso de máscara cirúrgica;

- Realização de procedimentos geradores de aerossóis não realizados em locais adequados e com pressão negativa.

4) BVS 4 - BDENF - Enfermagem Conselho Federal de Enfermagem. COVID-19. Orientações sobre a colocação e retirada dos equipamentos de proteção individual (EPIs)

Guia de orientações sobre a colocação e retirada dos equipamentos de proteção individual (EPIs)

- As informações contidas neste documento representam medidas de prevenção e controle relacionados à COVID-19, e não descreve os fatores de risco. 5) BVS 5 - LILACS, BDENF - Enfermagem Riboli E, Arthur JP, Mantovani M de F. No epicentro da epidemia: um olhar sobre a COVID-19 na Itália

A epidemia vem impactando a vida dos profissionais da saúde mobilizando vanços em pesquisas em todo o mundo.

- Considera-se que o enfrentamento da doença no país evidenciou o protagonismo da enfermagem como profissão do cuidar e permitirá um novo pensar sobre o ensino, a assistência e a pesquisa da enfermagem. 6) BVS 6 - LILACS, BDENF - Enfermagem Miranda FMA, Santana L de L, Pizzolato AC, Saquis LMM. Condições de trabalho e o impacto na saúde dos profissionais de enfermagem frente a Covid-19.

Reflete sobre as condições de trabalho dos profissionais de enfermagem no enfrentamento ao novo coronavírus e apontar o impacto na vida desses profissionais em meio à pandemia.

- Más condições de trabalho, sobrecarga física e mental, baixa remuneração e ausência de EPI’s adequados para o enfrentamento desse agravo.

7) BVS 7 -

MEDLINE Xin Shen, Xiaoyue Zou,

Xiaofeng Zhong, Jing Yan and Li Li.

Psychological stress of ICU nurses in the time of COVID-19

Estudo descreve os problemas psicológicos comuns entre os enfermeiros na cidade de Wuhan, na China.

- Carga de trabalho, fadiga a longo prazo, ameaça de infecção e frustração com a morte dos pacientes a quem cuidam.

8) Scielo 1 Moreira W C, de Sousa AR, Nóbrega, MPSS . Adoecimento mental na população geral e profissionais de saúde durante a pandemia da covid-19: revisão sistemática.

Identificar e analisar a literatura sobre adoecimento mental na população geral e profissionais de saúde no contexto da pandemia do novo coronavírus.

- O medo de ser infectado e de susceptibilidade à morte, somados a rapidez de disseminação, história natural e curso da doença pouco conhecidos, tornam os impactos à saúde mental aparentes.

9) Scielo 2 Oliveira AC,

Lucas TC, Iquiapaza RA.

O que a pandemia da Covid-19 tem nos ensinado sobre adoção

de medidas de

precaução?

Essa pandemia possivelmente é a mais grave da história recente da humanidade e seu curso pode ser influenciado pelo rigor na adoção de medidas comportamentais individuais e coletivas.

- Apresenta recomendações para a prevenção da infecção, não aponta os fatores de riscos além da exposição aos casos suspeitos/confirmados.

10) Scielo 3 Mendes JJ, Mergulhão P, Froes F, Paiva JA, Gouveia J Recomendações da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos e Grupo de Infecção e Sepses para a abordagem do COVID-19 em medicina intensiva.

Apresenta recomendações que visam facilitar a organização dos serviços de medicina intensiva para a resposta ao COVID-19, proporcionado os melhores cuidados aos doentes e protegendo os profissionais de saúde.

- As informações contidas neste documento representam recomendações e medidas de prevenção e controle relacionadas à COVID-19, e não descreve os fatores de risco.

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Foi realizada leitura analítica dos artigos selecionados que possibilitou a organização dos assuntos por ordem de importância e a sintetização destas que visou à fixação das ideias essenciais para a solução do problema da pesquisa. Para operacionalizar a pesquisa os achados serão discutidos nas categorias a seguir.

4.1 FATORES DE RISCO RELACIONADOS À ASSISTÊNCIA DIRETA A PACIENTES SUSPEITOS OU CONFIRMADOS COVID- 19

Salienta-se que por se tratar de um agravo a saúde recentemente identificado, demanda-se demais estudos e desdobramentos científicos. Todos os estudos encontrados foram publicados no ano de 2020 e trata-se de estudos do tipo reflexão teórica e relato de experiência.

Dos 10 artigos selecionados e analisados, 03 estudos abordam categoricamente sobre os fatores de riscos relacionados a assistência direta aos pacientes com quadro suspeito ou confirmado de COVID-19; 04 estudos apresentam as recomendações e medidas para a prevenção da infecção, não problematiza os fatores de riscos além da exposição aos casos suspeitos/confirmados; 02 estudos abordam os impactos psicológicos e mentais que os profissionais de enfermagem estão sujeitos frente ao contexto da pandemia do novo coronavírus; e apenas um estudo apresenta, por meio de um relato de experiência na Itália, o enfrentamento da doença no país que evidenciou o protagonismo da enfermagem.

Estão presentes os achados que reafirmam os fatores de risco de infecção ao COVID-19 relacionados a assistência de enfermagem. Esses fatores de risco referem-se ao contato próximo e desprotegido com secreções ou excreções de pacientes infectados, principalmente por meio de gotículas salivares (1,2); a superlotação das unidades de saúde, a falta de leitos para internação e de equipamentos para cuidados, como os respiradores mecânicos (2); a exposição frequente e prolongada a pacientes potencialmente contaminados, a intensificação da jornada e a maior complexidade das tarefas de trabalho, com redução das pausas e descanso (1,2,6); escassez de equipamentos de proteção individual (EPI) e o não treinamento adequado para o uso correto e consistente dos mesmos; a insegurança vivenciada pelas constantes mudanças de fluxos de atendimento e protocolos institucionais (1,2,6).

Dentre os achados que relatam sobre os riscos do contato próximo e desprotegido com secreções ou excreções de pacientes infectados, chama atenção o fato de apenas um estudo fazer referência aos riscos associados a outros fluidos corporais, além de gotículas e aerossóis (GALLASCH et al., 2020). Essa observação pode ser justificada aos desafios frente aos estudos disponíveis e que ainda não estão claramente implicados na transmissão do novo coronavírus. No

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entanto, o estudo considera que o contato desprotegido com sangue, fezes, vômitos e urina pode colocar o profissional em risco de adoecimento. Torna-se relevante compreendermos melhor os riscos frente a esses fluidos corporais, para assim recomendar medidas de proteção específicas para esses fatores de risco.

Evidenciamos que os fatores de riscos apresentados nos estudos estão diretamente relacionados as condições e processos de trabalho que a categoria profissional está submetida em sua trajetória histórica e que se mostra acentuada no enfrentamento da pandemia do Covid-19. Os dados corroboram com a constatação da ampla pesquisa “Perfil da Enfermagem no Brasil” que aponta que a enfermagem no Brasil, a maior força de trabalho do setor saúde no país, apresenta condições de subjornada de trabalho, subsalários e subemprego (MACHADO, 2015).

O ambiente e condições adequadas de trabalho são essenciais para que a enfermagem exerça com segurança, eficácia e sem riscos o seu ofício, em distintos espaços e atividades, assim como para garantir a manutenção da integridade física e emocionais de enfermeiras, técnicas de enfermagem e auxiliares de enfermagem (MACHADO et al, 2016). Nesse sentido, no contexto da pandemia do COVID-19 defrontamos com um contexto que potencializa a necessidade de enfrentarmos os desafios relacionados às condições de trabalho, segurança e proteção no ambiente de trabalho, descanso, carga horária, remuneração, acesso a equipamentos de proteção individual (EPI’s), ensino e qualificação dos profissionais de enfermagem.

Diante o aumento crescente de profissionais de enfermagem afastados por acometimento da infecção pelo COVID-19, assim como o número de mortes em todos o mundo, torna-se de imensa relevância a implantação de medidas efetivas pelos empregadores e gestores da saúde na adoção de ações preventivas, disponibilidade de EPI´s; melhoria na condição de trabalho e sobretudo a valorização dos profissionais da saúde. Além disso, destaca-se que em 6 meses de pandemia mundial já evidenciamos os efeitos psicológicos e mentais que os profissionais de enfermagem estão sujeitos frente ao contexto da pandemia do novo coronavírus (XIN SHEN et al., 2020; MOREIRA; de SOUSA; NÓBREGA, 2020).

4.2 BIOSSEGURANÇA E OCUPAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM

A biossegurança compreende um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, mitigar ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam interferir ou comprometer a qualidade de vida, a saúde humana e o meio ambiente. Desta forma, a biossegurança caracteriza-se como estratégica e essencial para a pesquisa e o desenvolvimento sustentável sendo de fundamental importância para avaliar e prevenir os possíveis efeitos adversos de novas tecnologias à saúde (BRASIL, 2010).

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No ambiente hospitalar, as práticas de biossegurança são essenciais ao controle de infecções e a diminuição dos riscos de contaminação relacionados ás atividades de assistência aos pacientes de Covid 19. A biossegurança assume um papel de extrema importância para os profissionais de saúde que cumprem um papel crítico na identificação, notificação, cuidado e gerenciamento de possíveis casos de Covid-19.

Compreendemos que os profissionais da enfermagem devido à natureza do seu trabalho estão expostos a diversos riscos ocupacionais, os quais podem causar-lhes adoecimento e/ou acidentes de trabalho (SILVA; LIMA; MARZIALE, 2012). Sendo assim, ao exercerem o seu trabalho os profissionais de enfermagem igualmente aos demais profissionais da saúde, estão em contato com agentes geradores de riscos, como os de origem biológicas, química, física, ergonômica e psicossocial (MUROFUSE, 2004). Estes profissionais são os principais responsáveis pela prevenção e controle da transmissão da infecção da Covid 19 no ambiente hospitalar, por isto é importante garantir que estes sigam as práticas e medidas de biossegurança e a adotem a forma correta do uso dos equipamentos assim como o descarte de todo material de forma correta de acordo com a instituição, para eliminar e/ou diminuir os riscos para seus pacientes, para si próprios e para sua equipe.

A situação de risco está relacionada a múltiplos fatores associados ao mundo do trabalho, como, por exemplo, salário, horas de trabalho, alimentação, lazer, entre outros. Acrescenta-se, no entanto, que, a exposição inadequada a agentes gerados de riscos tem sido relacionada com os próprios processos de trabalho, as condições organizacionais e estruturais dos ambientes de trabalho, assim como a falta de informação dos trabalhadores sobre a identificação do risco, os procedimentos de segurança e a utilização dos Equipamentos de Proteção Coletivos (EPCs) e Individuais (EPIs) (SILVA; LIMA; MARZIALE, 2012).

Os profissionais da saúde precisam estar protegidos e capacitados sobre a utilização correta do EPI que devem ser seguros, inspecionados, mantidos e substituídos regularmente; removidos, limpos e armazenados ou descartados adequadamente, para evitar a auto contaminação e de outras pessoas ou do meio ambiente. O fornecimento de EPI’s como o álcool gel 70%, álcool 70% solução, avental descartável, luvas de procedimento, máscara cirúrgica, máscara N95, óculos de proteção e touca, entre outros insumos, tem sido um dos desafios encontrados para o enfrentamento dessa pandemia, uma vez que há uma tendência retilínea do aumento do consumo de tais produtos, o que pode ocasionar um desabastecimento e possibilidade de colapso na provisão desse EPI pelos serviços de saúde (SARAIVA et al, 2020).

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de acordo com a transmissão das patologias, sendo assim o profissional de saúde deve compreender, a partir da patologia e sua transmissão, que precauções deve adotar, podendo em muitas situações adotar precauções conjuntas e EPIs específicos (LACERDA, 2015). O tipo de EPI usado no atendimento a pacientes com Covid-19 variará de acordo com a configuração e o tipo de pessoal e atividade. O EPI deve ser usado com base no risco de exposição (tipo de atividade) e na dinâmica de transmissão do patógeno (exemplo, contato, gotícula ou aerossol).

Vivenciamos constantes mudanças de fluxos de atendimento e protocolos institucionais com o avançar do enfrentamento e estudos científicos sobre a COVID-19. No entanto, já apreendemos que a transmissão da SARS-CoV-2 ocorre de pessoa para pessoa por meio de autoinoculação nas mucosas (nariz, olhos ou boca) e contato com superfícies inanimadas contaminadas. Diante desse achado, as necessidades de adoção rápida e preventiva de medidas de proteção tem chamado cada vez mais atenção (OLIVEIRA; LUCAS; IQUIAPAZA, 2020).

O cenário de saúde em que vivemos, evidenciamos que os ensinamentos de Florence Nightingale referente a importância de um ambiente adequado para a prevenção, supressão ou contribuição para a doença e a morte do paciente (BORSON, CARDOSO, GONZAGA, 2018) é de fato relevante e atual. No contexto dos serviços de saúde, a limpeza e a desinfecção de ambientes, superfícies, equipamentos e o uso de saneantes, descartes corretos de materiais biológicos e preparo do corpo pós-morte são medidas de controle fundamentais para romper a cadeia epidemiológica das infecções, dentre elas a infecção causada pelo coronavírus.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Embora o vírus ter sido recentemente descoberto e que ainda os estudos sobre o tema estão em construção, os achados deste estudo possibilitaram compreender os fatores de risco relacionados à infecção de profissionais de enfermagem pelo COVID-19, em sua maioria relacionados as condições e processos de trabalho que a categoria profissional está submetida.

Diante do cenário de pandemia e preocupações com o agravamento da COVID-19, salientam-se as discussões sobre os impactos e possíveis desdobramentos. O medo de serem infectados pelo SARS - CoV-2 gera muitas incertezas no ambiente profissional, em especial no que se diz respeito a transmissibilidade. Sendo assim, requer que os profissionais de enfermagem sejam adequadamente capacitados e exerçam práticas seguras e apropriadas de biossegurança.

As regras no âmbito da biossegurança estão amplamente discutidas nas áreas da saúde, no entanto, frente a essa pandemia os protocolos e recomendações sofrem mudanças constantes. Enfatiza-se nesse sentido, a relevância da manutenção de contínua atualização técnico científica

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Alerta-se frente a esta pandemia, a necessidade de os serviços de saúde disporem de mecanismos e estratégias para adequarem as rotinas de trabalho dos profissionais de saúde, a fim de evitar a sobrecarga de trabalho e o esgotamento físico e psíquico dos profissionais atuantes na chamada linha de frente. Como também a adoção de medidas que alertem prontamente suas equipes sobre os casos suspeitos ou confirmados de infecções pelo novo coronavírus, com intuito de minimizar o contato de risco para a doença.

Torna-se relevante nesse contexto o chamado para a atuação das instituições representativas das diversas categorias profissionais em saúde, e nesse estudo precisamente, o Conselho Federal de Enfermagem. A categoria profissional clama por atuações de defesa e garantia da integridade, da saúde e condições de trabalho dos seus membros. E precisamos garantir que a valorização e o protagonismos da enfermagem sejam conquistados sobretudo frente a essa pandemia, em que os profissionais de enfermagem se mostram peças fundamentais para a oferta e manutenção do cuidado a esses pacientes potencialmente críticos. Acrescenta-se ainda que essa luta para a defesa e valorização da enfermagem é de todas e todos os profissionais da enfermagem, no seu fazer e saber diário e contínuo, em busca de condições de trabalho dignos e seguros.

REFERÊNCIAS

BORSON LAMG, GONZAGA MFN. A teoria ambientalista de Florence Nightingale. Revista Saúde em Foco,Edição nº 10,2018. Disponível em: <http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/12/0105_A-TEORIA- AMBIENTALISTA-DE-FLORENCE-NIGHTINGALE.pdf>. Acesso em: 16 jun. 2020.

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Tabela 1. Características e principais resultados dos estudos examinados.

Referências

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