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Crianças com transtorno do espectro autista e habilidades práxicas: uma revisão sistemática / Children with autistic spectrum disorder and practical skills: a systematic review

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p.60982-60997 aug. 2020. ISSN 2525-8761

Crianças com transtorno do espectro autista e habilidades práxicas: uma

revisão sistemática

Children with autistic spectrum disorder and practical skills: a systematic

review

DOI:10.34117/bjdv6n8-495

Recebimento dos originais: 24/07/2020 Aceitação para publicação: 24/08/2020

Aline Mara de Oliveira

Professora Adjunta do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Santa Catarina

Endereço: Eng. Agronômico Andrei Cristian Ferreira, Bairro: Trindade; CEP 88040-900 – Florianópolis

E-mail: fgaalinemaraoliveira@gmail.com

Layla Aparecida dos Passos Marcelino Graduanda

Universidade Federal de Santa Catarina

Endereço: Eng. Agronômico Andrei Cristian Ferreira, Bairro: Trindade; CEP 88040-900 – Florianópolis

E-mail: laylapmarcelino@gmail.com

Alexsandra Ribeiro Ferreira Graduanda

Universidade Federal de Santa Catarina

Endereço: Eng. Agronômico Andrei Cristian Ferreira, Bairro: Trindade; CEP 88040-900 – Florianópolis

E-mail: alexsandraribeiroferreira01@gmail.com

Laura Faustino Gonçalves Graduanda

Universidade Federal de Santa Catarina

Endereço: Eng. Agronômico Andrei Cristian Ferreira, Bairro: Trindade; CEP 88040-900 – Florianópolis

E-mail: laurafaustinog@outlook.com

Patrícia Haas

Professora Associada ao Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Endereço: Eng. Agronômico Andrei Cristian Ferreira, Bairro: Trindade; CEP 88040-900 – Florianópolis

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p.60982-60997 aug. 2020. ISSN 2525-8761 RESUMO

Objetivo: Investigar as habilidades oromotoras (práxicas) em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Estratégia de pesquisa: os descritores utilizados foram [(Autism Spectrum Disorder) AND (Apraxia) AND (Children)] e quando necessário a adaptação para [(Transtorno do Espectro Autista) AND (Apraxia) AND (Criança)], nas bases de dados eletrônicos, Medline (Pubmed), LILACS, SciELO, Cochrane Library durante o período de janeiro de 2008 até Maio de 2019. Critérios de seleção: Foram admitidos estudos que relacionam o Transtorno do Espectro Autista, Apraxia de Fala em crianças ou adolescentes de 2 a 12 anos de idade. Análise dos dados: 164 estudos foram localizados, após as etapas de triagem foi admitido um artigo. Resultados: Observa-se um indicativo de que crianças com TEA podem apresentar déficits no desempenho motor orofacial, porém ainda não existe um consenso na literatura. Conclusão: Faz-se necessário ampliar a investigação dashabilidades oromotoras das crianças diagnosticadas e não diagnosticadas com TEA.

Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista, Apraxias, Criança, Linguagem infantil, Fonoaudiologia.

ABSTRACT

Objective: To investigate oromotor skills (praxis) in children with Autistic Spectrum Disorder (ASD). Research strategy: the descriptors used were [(Autism Spectrum Disorder) AND (Apraxia) AND (Children)] and when necessary adaptation to [(Autism Spectrum Disorder) AND (Apraxia) AND (Child)], in the databases electronic, Medline (Pubmed), LILACS, SciELO, Cochrane Library during the period from January 2008 to May 2019. Selection criteria: Studies relating to Autistic Spectrum Disorder, Apraxia of Speech in children or adolescents from 2 to 12 years old. Data analysis: 164 studies were located, after the screening steps an article was admitted. Results: There is an indication that children with ASD may have deficits in orofacial motor performance, but there is still no consensus in the literature. Conclusion: It is necessary to expand the investigation of the oromotor skills of children diagnosed and not diagnosed with ASD.

Keywords: Autistic Spectrum Disorder, Apraxias, Child, Children's language, Speech, Language and Hearing Science.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p.60982-60997 aug. 2020. ISSN 2525-8761 1 INTRODUÇÃO

O desenvolvimento da linguagem consiste em um evento contínuo que normalmente necessita de influências externas, além de fatores biológicos para o seu progresso. Em crianças portadoras de TEA e/ou com alterações neuromotoras, este início da aquisição acaba sendo prejudicado devido ao déficit existente em cada distúrbios (Pinto & Maciel, 2019).

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM- 5) (DSM-V, 2020)define TEA como um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por déficits na comunicação e na interação social, acompanhados de comportamentos restritos e repetitivos. Já o CID-10 (Classificação Internacional de Doenças) aponta carência referente ao funcionamento em todas as três áreas de interação social, comunicação e comportamento restrito e repetitivo. Aponta, ainda, que os sinais se manifestam antes dos três anos de idade (Mergl & Azoni, 2015; Tierney,2015; Peter, 2019; DSM-V, 2020).

Outro evento neurológico que pode afetar as crianças é a Apraxia de Fala Infantil (AFI), que consiste especificamente um déficit no planejamento motor da fala sem que haja danos anatômicos nas estruturas responsáveis pelos movimentos articulatórios da fala (Peter, 2019). Segundo a ASHA (American Speech-Language-Hearing Association) (ASHA, 2020), a AFI está incluído no rol dos distúrbios do som da fala (DSF) e trata-se de uma alteração neurológica na infância (pediátrica), em que a precisão e a consistência dos movimentos subjacentes à fala são prejudicados na ausência de déficits neuromusculares, por exemplo, reflexos anormais ou tônus anormal. A AFI pode ocorrer como resultado de comprometimento neurológico conhecido, associado aos distúrbios neurocomportamentais complexo de origem conhecida ou desconhecida ou como um distúrbio do som da fala neurogênico idiopático. O comprometimento central no planejamento e/ou programação de parâmetros espaço-temporais das sequências de movimentos resulta em erros na produção e prosódia do som da fala (ASHA, 2020, ASHA, 2020).

As crianças com AFI apresentam erro na produção de consoantes e vogais, metátese (troca de fonemas em uma mesma palavra), repetição de sílabas e palavras, coarticulação, diadococinesia e dificuldades nos contrastes acentuados. Durante a repetição de palavras é frequente a inconsistência na produção das repetições, assim como nos erros. Pode-se citar o exemplo da palavra alvo “boneco”, na qual a pessoa repete: “boteco”, “boleco”, “boneto”, demonstrando a inconsistência nos erros. Dentre estes, a coarticulação é um dos elementos chaves para o diagnóstico de AFI pois isso consiste na busca da pessoa para a pronúncia correta da palavra (Peter, 2019).

Crianças com AFI possuem dificuldades na comunicação, bem como as pessoas com TEA, porém com enfoques diferentes. A fala da criança com AFI poderá ser interpretada pelo ouvinte

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com inteligibilidade prejudicada, já que a emissão do som da fala é prejudicada devido ao planejamento motor alterado. Além desta condição neuromotora, a comunicação também acontece de forma corporal, onde é possível perceber por meio do esforço que a pessoa faz para emitir fala e pelo tateio ao tentar articular os sons. Junto a isto, um episódio que é comum entre TEA e AFI são os atrasos de linguagem expressiva (Peter, 2019; Catrini; Lier-Devitto, 2019).

Observa-se que possivelmente uma condição que diverge nas ações de TEA e AFI é o contato visual. No estudo realizado por Newmeyer et al. (2009) crianças com AFI podem apresentar uma atenção maior em olhar para outras pessoas durante a fala, assim, a criança com AFI vê como é elaborado e emitido aquela configuração dos órgãos fonoarticulatórios para, em seguida, efetuá-la. Esta necessidade de concentração pode ser explicada devido às dificuldades no planejamento sensorial ou na concentração em uma determinada tarefa de programar a fala (Dalton, Crais, Velleman, 2017). Já a criança com TEA evita este contato, fazendo que suas habilidades sociocomunicativas sejam prejudicadas já que não há uma intenção comunicativa. Este fator é o que auxilia o diagnóstico autístico dos outros transtornos de linguagem e, também o mais notado pelos pais (Zanon, Backes, Bosa, 2014).

Diante do exposto, as circunstâncias presentes em cada distúrbio dificultam o convívio das crianças diagnosticadas com TEA e AFI com as crianças consideradas por apresentar um desenvolvimento típico. O estudo de Dalton, Crais e Velleman (2017) aponta a possibilidade de comorbidade entre estes dois eventos, ao observarem o aumento da ocorrência de AFI em crianças com TEA.

Considerando a necessidade de compreender como se dá as manifestações linguísticas-cognitivas nas crianças que apresentam TEA e AFI associadas, a fim de direcionar diagnósticos e intervenções fonoaudiológicas mais precisas e eficazes, este estudo trata de uma revisão sistemática da literatura com foco nas evidências científicas que relacionam Transtorno do espectro autista (TEA) e Apraxia de Fala da Infância (AFI).

2 OBJETIVO

O presente estudo tem como objetivo investigar as habilidades oromotoras (práxicas) em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), vislumbrando identificar e caracterizar as manifestações motoras orais por meio de evidências científicas de uma revisão sistemática.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p.60982-60997 aug. 2020. ISSN 2525-8761 3 ESTRATÉGIA DE PESQUISA

Realizou-se uma revisão sistemática, conduzida conforme as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) (Moher, 2015).

As buscas por artigos científicos foram conduzidas por dois pesquisadores independentes nas bases de dados eletrônicas (PubMed, CAPES, Scielo, LILACS, BIREME, MEDCARIB) referentes ao período de janeiro de 2008 até Maio de 2019, totalizando assim 11 anos de investigação. A pesquisa foi estruturada e organizada na forma PICOS, que representa um acrônimo para População alvo, a Intervenção, Comparação, Outcomes (desfechos), Study (Tabela 1)

Tabela 1. Descrição da estratégia PICOS.

Acrônimo Definição Descrição

P Paciente ou problema Crianças com idade entre 2 e 12 anos

diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista

I Intervenção Não se aplica

C Controle ou comparação Crianças diagnosticadas com TEA e sinais

de Apraxia de fala

O Desfecho “outcomes” Relação entre o TEA e a Apraxia de fala

S Tipo de estudo Estudos de caso Estudos transversais Estudos longitudinais Estudos randomizados Estudos de preferência

Fonte: Desenvolvido pelos autores

4 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

A presente pesquisa incluiu estudos publicados sobre o Transtorno do Espectro Autista e Apraxia de Fala na Infância. Os critérios de inclusão foram estudos que relacionam o Transtorno do Espectro Autista, Apraxia de Fala em crianças ou adolescentes de 2 a 12 anos de idade em algum aspecto, sem restrição de localização e de idioma de publicação.

Foram excluídos estudos com a características de Revisões de literatura, revisões sistemáticas, meta-análises e apenas resumos. Estudos mal descritos, pouco claros ou inadequados também foram excluídos desta pesquisa. A Tabela 2 retrata a síntese dos critérios de inclusão e exclusão da presente pesquisa.

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Tabela 2. Síntese dos critérios de inclusão/exclusão.

Critérios de Inclusão Delineamento Estudos de caso Estudos transversais Estudos longitudinais Estudos randomizados Estudos de preferência

Localização Sem restrição

Idioma Sem restrição

Período Sem restrição

Critérios de Exclusão Delineamento Revisões de literatura Revisões sistemáticas Meta-análises

Estudos Estudos pouco claros

Mal descritos ou inadequados

Forma de publicação Apenas resumo

Fonte: Desenvolvido pelos autores

A procura foi baseada nas palavras do dicionário Medical Subject Heading Terms (MeSH), para a base de dados Pubmed e Descritores em Ciência da Saúde (DeCS), para as demais bases de dados, descritores e operadores booleanos. A busca por artigos científicos foi conduzida por pesquisadores independentes nas seguintes bases de dados eletrônicos: MEDLINE (via PubMed) (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/) com a seguinte estratégia de busca: ((autism spectrum disorder) and (speech apraxia) and (children) and (randomized controlled trial[pt] OR controlled clinical trial[pt] OR randomized controlled trials[mh] OR random allocation[mh] OR double-blind method[mh] OR single blind method[mh] OR clinical trial[pt] OR clinical trials[mh] OR ("clinical trial"[tw]) OR ((singl*[tw] OR doubl*[tw] OR trebl*[tw] OR tripl*[tw]) AND (mask*[tw] OR blind*[tw])) OR ("latin square"[tw]) OR placebos[mh] OR placebo*[tw] OR random*[tw] OR research design[mh:noexp] OR follow-up studies[mh] OR prospective studies[mh] OR cross-over studies[mh] OR control*[tw] OR prospectiv*[tw] OR volunteer*[tw]) NOT (animal[mh] NOT human[mh])).

Na base Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) (http://lilacs.bvsalud.org/) e na Scientific Electronic Library Online (SciELO) (http://www. scielo.br/), a estratégia de busca utilizada para recuperação dos artigos foi (("Autism Spectrum Disorder" OR "Transtorno do Espectro Autista”) and ("apraxias" OR "speech apraxia") and ("child" OR "children" OR “Criança”) and (randomized controlled trial[pt] OR controlled clinical trial[pt]

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OR randomized controlled trials[mh] OR random allocation[mh] OR double-blind method[mh] OR singleblind method[mh] OR clinical trial[pt] OR clinical trials[mh] OR ("clinical trial"[tw]) OR ((singl*[tw] OR doubl*[tw] OR trebl*[tw] OR tripl*[tw]) AND (mask*[tw] OR blind*[tw])) OR ("latin square"[tw]) OR placebos[mh] OR placebo*[tw] OR random*[tw] OR research design[mh:noexp] OR follow-up studies[mh] OR prospective studies[mh] OR cross-over studies[mh] OR control*[tw] OR prospectiv*[tw] OR volunteer*[tw]) NOT (animal[mh] NOT human[mh])).

Na SciVerse Scopus (Scopus) (https://www.elsevier.com/) e ScienceDirect (https://www.sciencedirect.com/) foi utilizada a seguinte estratégia de busca ((“Autism Spectrum Disorder” OR "Transtorno do Espectro Autista” OR “Autistic Disorder”) and ("apraxias" OR "speech apraxia") and (“Children” OR “Criança”) and (randomized controlled trial[pt] OR controlled clinical trial[pt] OR randomized controlled trials[mh] OR random allocation[mh] OR double-blind method[mh] OR singleblind method[mh] OR clinical trial[pt] OR clinical trials[mh] OR ("clinical trial"[tw]) OR ((singl*[tw] OR doubl*[tw] OR trebl*[tw] OR tripl*[tw]) AND (mask*[tw] OR blind*[tw])) OR ("latin square"[tw]) OR placebos[mh] OR placebo*[tw] OR random*[tw] OR research design[mh:noexp] OR follow-up studies[mh] OR prospective studies[mh] OR cross-over studies[mh] OR control*[tw] OR prospectiv*[tw] OR volunteer*[tw]) NOT (animal[mh] NOT human[mh])).

Para a análise desses artigos, foi necessário dividir em quatro etapas. No primeiro passo, os artigos foram identificados por meio da busca eletrônica, organizados e revisados para verificação de duplicidade pelos dois autores de forma independente. No segundo passo, foram analisados de forma independente os títulos dos artigos e foram excluídos os artigos que não atendiam a algum critério de inclusão. No terceiro passo, os resumos dos artigos selecionados no segundo passo foram lidos. Os artigos que não continham características da população estudada também foram excluídos, pois não atendiam a pergunta norteadora da pesquisa proposta. No quarto passo, os textos completos dos artigos foram recuperados e analisados. Foi admitido um estudo que apresentava dados a respeito da apraxia de fala em crianças com transtorno do espectro autista, como descrito na Figura 1.

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Figura 1. Fluxograma do processo de busca.

Fonte: Desenvolvido pelos autores

A avaliação da qualidade metodológica do estudo foi realizada utilizando o protocolo modificado de Pithon et al 13. Foi verificada a qualidade metodológica do artigo incluído, assinalando-se a pontuação obtida, por meio de um protocolo para pontuação qualitativa do estudo selecionado, modificado da literatura, com escores, sendo categorizado como de alta qualidade (entre 13 e 11 pontos), moderada qualidade (entre 10 e 6 pontos) e baixa (aquém de 6 pontos). Foi incluído no trabalho estudo com pontuação ≥ a 6 pontos.

5 ANÁLISE DOS DADOS

A extração dos dados para o processo de elegibilidade do estudo foi realizada utilizando-se uma ficha elaborada pelos pesquisadores em Programa Excel® 2010, na qual os dados extraídos

foram adicionados inicialmente por um dos pesquisadores e então conferidos pelo outro pesquisador. Para os dados obtidos do estudo elegível, estes também foram transportados para uma

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planilha no mesmo programa, a fim de organizar de forma mais detalhada o resultado como apresentado no Tabela 3.

Tabela 3. Síntese do estudo selecionado.

Autores/ Ano Título Objetivos Métodos Resultados Conclusão

Dalton JC, Crais ER, Velleman SL, 2017 Joint attention and oromotor abilities in young children with and without autism spectrum disorde Examinar a relação entre a capacidade de atenção articular e a habilidade de imitação oromotora em três grupos de crianças com e sem TEA, usando tarefas de imitação motora oral, verbal e não-verbal. Foi utilizado um projeto descritivo, não experimental, para comparar a atenção compartilhada e as habilidades oromotoras de 10 crianças em idade pré-escolar com TEA, com dois grupos controles: 6 crianças em desenvolvimen to típico (DT) e 6 crianças com suspeita de Apraxia da Fala na Infância. Observou-se que as crianças com desenvolvimen to típico (DT) apresentaram melhores desempenho nas habilidades oromotoras e de atenção. Os participantes com TEA, notou-se maiores prejuízos na produção de imitação verbal e atenção . As crianças com AFI tiveram dificuldades na elaboração de imitação motora verbal. As crianças com TEA tiveram dificuldades principalmente na imitação verbal, que é um componente importante para o desenvolvimen to da linguagem, é sugestivo desse comprometime nto o prejuízo neural causado pelos neurônios espelhos, responsáveis pelas funções motoras e cognitivas. Essa implicação justifica os danos no desenvolvimen to da práxis

Fonte: Desenvolvido pelos autores

Um conjunto de dados foi extraído do artigo selecionado. Os dados incluíram informações sobre as características demográficas dos pacientes incluídos no estudo, tipo de estudo, avaliações realizadas, componentes avaliados e resultados obtidos.

6 RESULTADOS

Dos 164 artigos selecionados para esta pesquisa, um atendeu os critérios de inclusão citados anteriormente. Com isso, apesar de observamos publicações de artigos sobe TEA e AFA

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individualmente, não foi possível filtrar os dois assuntos associados, pode-se assim, constatar a escassez de trabalhos relacionados à avaliação dessas habilidades em indivíduos com TEA.

A pontuação da qualidade do estudo incluído foi equivalente a 11 pontos no protocolo modificado de Pithon et al (Pithon, 2015), sendo categorizados como de alta qualidade os escores entre 13 e 11 pontos, representando o estudo como aceitável para a pesquisa. Na Tabela 3 é possível verificar as principais características do cada estudo inserido nesta pesquisa.

7 DISCUSSÃO

O estudo foi realizado com 22 crianças de 2 a 12 anos de idade, onde 10 apresentam Transtorno do Espectro Autista (TEA), 6 são pacientes com o desenvolvimento típico (DT) e as outras 6 com Apraxia de Fala Infantil (AFI). Todas as crianças que possivelmente participariam da pesquisa foram submetidas a uma bateria de avaliações de Linguagem e audiológicas a fim de caracterizar a amostra. Os participantes que foram selecionados deveriam ter os testes auditivos dentro dos padrões de normalidade, diagnóstico de TEA e ter características contidas na “Lista de Verificação da AFI (Barbara, Jakielski, Thomas, 1998) sendo elas,a dificuldade para manter configurações articulatórias, distorções de vogais e lacuna em produzir o mesmo som.

Foram aplicadas as avaliações, (a) Protocolo de atenção compartilhada ( Watson, Baranek, Poston, 2003); (b) adatapção das funções oromotoras do protocolo Verbal Motor Production

Assessment for Children (VMPAC)(Hayden & Square,1999), incluindo tarefas de imitação não

verbal oral (NVO) e verbal motora (VM). Adicionalmente, foi avaliada a atenção compartilhada durante uma amostra de fala conectada (atividade de contação de história, por exemplo), vislumbrando simular uma situação natural durante uma interação interpessoal, que foi denominada de atenção compartilhada concorrente. Todas as análises foram realizadas em uma sala silenciosa e sem distrações para evitar o desvio do foco das crianças.

No que se refere à atenção compartilhada, as crianças com AFI tiveram melhor desempenho em relação às crianças com TEA. O Protocolo de Atenção Compartilhada (Watson, Baranek, Poston, 2003) tem como objetivo avaliar a percepção da criança decorrente de um estímulo exposto pelo avaliador, de acordo com os critérios adotados com o DSM V (DSM-V, 2020) (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). Nesta avaliação, a criança deverá seguir uma série de comandos atencionais do examinador, o qual terá que perceber quando a criança irá começar a responder suas propostas de atenção. Como exemplo, o examinador pega uma caneta e faz de conta que é um avião. Primeiro ele pega a caneta, faz os movimentos da aeronave com os sons, acompanhando-o com uma série de adjetivos, dessa forma, espera-se que a criança olhe para este

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objeto e siga-o com os olhos de acordo com a locomoção do avião. Corroborando estudo anterior (Menezes, Perissinoto, 2008), a atenção compartilhada encontra-se prejudicada nas crianças com TEA, uma vez que é considerado um forte sinal de alerta e um importante preditor de um eventual diagnóstico (DSV-V,2020).

A avaliação oromotora (Verbal Motor Production Assessment for Children - VMPAC) (Hayden, Square, 1999) avalia a integridade neuromotora do sistema motor da produção de fala em

crianças entre 3 a 12 anos de idade com distúrbios da produção da fala, com o objetivo de avaliar a precisão e a acurácia dos movimentos motores orais. Ao avaliar os grupos de crianças, Dalton, Crais e Velleman (2017) verificaram que o grupo de crianças com DT tiveram melhor desempenho na função verbal motora da fala e na função não verbal oral do que as crianças com AFI. Strand, et al. (2013) também analisaram as habilidades oromotoras de crianças com AFI e, confirmando os dados da presente pesquisa, identificaram prejuízos na acurácia articulatória, na produção de vogais e na consistência nas repetições. No que se refere às crianças com TEA, no presente estudo, apenas o desempenho verbal motor encontrou-se alterado. O desempenho não verbal não apresentou diferença estatística se comparado ao grupo de crianças DT. Isso induziu que a dificuldade na coordenação e no sequenciamento da produção de movimentos verbais é subjacente à imitação, assim, confirmando evidências anteriores (Hort, 2009).

A atenção compartilhada concorrente (Watson, Baranek, Poston, 2003) visa analisar a atenção da criança dirigida ao terapeuta durante outras atividades que se aproximam de vivências naturais. As crianças com DT tiveram melhor desempenho se comparada às crianças com suspeita de AFI e diagnosticadas com TEA. No entanto, as crianças com TEA apresentaram maiores dificuldades na atenção compartilhada e na atenção compartilhada concorrente se comparado às crianças com AFI. A atenção compartilhada acaba sendo prejudicada, pois ela é capaz de coordenar atenção entre parceiro social, evento e/ou objeto. A implicação para o desenvolvimento de linguagem se dá porque, além da atenção compartilhada, a questão simbólica também auxilia no desenvolvimento linguístico, segundo a perspectiva cognitivista (no estágio pré-operatório). Devido a isto, espera-se que a criança visualize um objeto, gesto ou pessoa e dê um significado e/ou uma função para ele (Bates, 1979; Vihman, 1996). Como pode ser observado neste estudo, nos casos de crianças com TEA, a capacidade que a criança tem em imitar e/ou adquirir gestos e palavras estão alteradas, dificultando o processo de desenvolvimento da linguagem.

A imitação motora, o comportamento, a interação social e a linguagem oral, como pode ser observado acima, são habilidades neurais sob responsabilidade do neurônio espelho, sendo ele

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afetado, a prevalência desses prejuízos passam a ser mais notória (Lameira, 2006; Ferreira, Cecconello, Machado, 2017). É possível comparar estes resultados com a literatura na Tabela 4.

Tabela 4. Abordagens das habilidades pesquisadas.

Habilidades pesquisadas

TEA AFI TEA com alteração

práxicas Desempenho não

verbal

Amato; Fernandes (2010) 24:

O uso de gestos é prevalente como ato comunicativo em crianças verbais e não verbais

. Davis; Velleman (2007) 25: Uso constante de pequenas vocalizações e baixa produção articulatória, afetando assim, a linguagem expressiva. Trecker; Miller-Kuhneck (2004) 26: Existem dificuldades relacionadas às ações não verbais, como as habilidades gestuais e de

imitação.

Desempenho verbal Campelo, et al. (2009) 27:

Os aspectos pragmáticos são afetados. Keske-Soares, et al. (2018) 28: Imprecisão na produção e inconsistência do ato motor. Strand, et al. (2013)18: Dificuldades na habilidade de execução motora articulatória em

crianças com TEA.

Desempenho motor Anjos, et al. (2017) 29:

Atrasos na coordenação motora. Almeida-Verdu (2015) 30: O sequenciamento é o principal prejuízo na categoria de emissão verbal. Hort (2009) 19: Prejuízo no sequenciamento de sentenças.

Kaur; Srinivasan; Bhat (2018) 31: Alterações

práxicas e baixo desempenho na

imitação.

Fonte: Desenvolvido pelos autores

A hipótese de que a Apraxia da Fala na Infância possa estar vinculada ao um subgrupo de crianças com TEA não foi evidenciada neste estudo, não corroborando estudos anteriores (Rogers, Cook, Meryl, 2005; Velleman, Shriberg, 1999).

8 CONCLUSÃO

Com base nesse nos resultados obtidos a partir desta pesquisa, foi possível observar que crianças com TEA apresentam déficits verbais e sociais, dificultando sua interação social.

Embora a literatura não tenha dados consistentes a respeito da relação entre o papel da atenção compartilhada no desenvolvimento da habilidades oromotoras em crianças com TEA. É possível verificar que algumas crianças que apresentam prejuízos persistentes na comunicação social recíproca e na interação social, possuem déficits de imitação motora orofacial, semelhantes aquelas crianças com suspeita de apraxia da fala na infância. Diante do exposto, os resultados permitiram constatar que apenas o desempenho verbal motor encontra-se prejudicados em crianças

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com TEA. Esse déficit pode ser explicado por questões neurológicas associado à fisiologia do lobo frontal ou aos neurônios espelhos.

Em decorrência da falta de consenso e a escassez de estudos com essa temática, faz-se necessário investigar de maneira mais aprofundada as habilidades orofaciais das crianças diagnosticadas com TEA, o que possibilitará melhor eficácia do diagnóstico diferencial entre TEA com e sem alterações práxicas, bem como as condutas terapêuticas direcionadas a esses grupos de crianças.

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Tabela 1. Descrição da estratégia PICOS.
Tabela 2. Síntese dos critérios de inclusão/exclusão.
Figura 1. Fluxograma do processo de busca.
Tabela 3. Síntese do estudo selecionado.
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