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COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR FINAL DE CAMARÕES MARINHOS EM FLORIANOPOLIS - SC

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(1)

CENTRO CIÊNCIAS

MÉRILIN MAKUFKA

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR FINAL DE CAMARÕES MARINHOS EM FLORIANOPOLIS - SC

(2)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

Curso de Graduação em Ciências Econômicas

A Banca Examinadora resolveu atribuir a nota

X/

a aluna Mérilin Nilakufka na disciplina

cr\im

5420 - Monografia, pela apresentação deste trabalho.

Banca examinadora:

Prof. Franciscb Geiinski Neto - Presidente

Prof. L0E-Ca—rime Carvalho Jr. - Membro

(3)

Ao professor Gelinski, que acompanhou de perto todo o desenvolvimento do trabalho. A Rita de Cássia Cordini Rosa e Frederico Santos da Costa, engenheiros da aquicultura — CEDAP, pelo apoio recebido em todo andamento da pesquisa.

Aos meus amigos e colegas de turma. As minhas irmãs ledda, Manley e minha tia Mariane, por

(4)

O objetivo do presente trabalho *5 estudar o consumo de camarões em Florianópolis, e verificar o consumo em relação ao camarão de cultivo. Apresenta-se uma análise através de pesquisa direta realizada com 188 consumidores, com a aplicação de um questionário padronizado, para verificar o consumo de camarões em Florianópolis. Avaliando-se freqüência de consumo, qualidade do produto, local de compra, quantidade comprada, forma de apresentação do produto, renda familiar e hábito de consumo. As análises foram feitas através dos dados levantados, e em seguida foram avaliados os hábitos dos consumidores que informaram o intervalo de

sua renda, 60% dos entrevistados. Em termos de percentuais mais relevantes do total dos entrevistados, foram verificados a preferência predominante do consumidor em relação ao tamanho do camarão médio, com 76%. No fator decisão na compra do camarão, 53% qualidade e 39% o prego. Local de maior aquisição do produto no

Mercado Público com 54%. Observa-se que 65% dos consumidores tem um consumo esporádico, e que 59% prefere comprar o camarão com cabeça. E dos que observam

(5)

Pág.

LISTA

DE

FIGURAS 07

LISTA DE QUADROS

08

CAPÍTULO

1

09

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

E

COLOCAÇÃO DO PROBLEMA 09 1.2.1 Especificação

do

Problema

de

Pesquisa 10

1.3 OBJETIVOS 13

1.3.1

Geral

13

1.3.2 Específicos 13

1.4 METODOLOGIA 13

1.4.1 Concepção

Geral

13

1.4.2 Area

de Estudo

15

1.4.3 Variáveis

de

análise

de consumo

15

1.4.4 Descrição

das

variáveis 15

1.4.5 Método e descrição

das

Variáveis 16

2 CAPITULO 2 18

2 INTRODUÇÃO 18

2.1 CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS 18

2.2 DECISÃO

DE COMPRA

22

2.3

VALOR PARA

0 CLIENTE 23

2.4

MARKETING

25

2.5

POTENCIAL DE MERCADO

26

2.6 PREFERENCIA

DO CONSUMIDOR

29

3 CAPITULO 3 31

3.1 INTRODUÇÃO 31

3.2 CARCINICULTURA BRASILEIRA 33

3.3 CARCINICULTURA CATARINENSE 36

(6)

4.2 HABITO

DE

CONSUMO 38

4.3

LOCAL DE

CONSUMO E

LOCAL DE

AQUISIÇÃO 40

4.4

TAMANHO DO CAMARÃO

41

4.5

FORMA DE

APRESENTAÇÃO E

QUALIDADE

42

4.6

FATORES PREDOMINANTES NA

HORA

DA

COMPRA 44

4.7

VOLUME DE

AQUISIÇÃO E FREQÜÊNCIA 47

4.8

DisposIgÃo

DE

INFORMAR

A

RENDA E

A RENDA

CONSTATADA 48

4.9 TAMANHO

DA

FAMiLIA 49

4.10 RENDA E

LOCAL DE

CONSUMO 50

4.11 RENDA E

VOLUME DE

AQUISIÇÃO 51

4.12 RENDA E

FORMA DE

APRESENTAÇÃO 52

4.13

RENDA

E FREQÜÊNCIA 53

4.14 RENDA E

FATOR

DECISÃO 54

4.15

RENDA

E

LOCAL DE

AQUISIÇÃO 56

4.16

RENDA SOBRE FORMA DE

COMPRA 57

4.17

OUTRAS

OBSERVAÇÕES 58

4.18 RESPONDENDO

A

PERGUNTA

DE

PESQUISA 59

5 CAPÍTULO 5 60

CONCLUSÃO 60

5.1 RECOMENDAÇÕES FINAIS 61

5.2 LIMITAÇÕES, DIFICULDADES

PARA A

REALIZAÇÃO

DA

PESQUISA 61

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 62

(7)

Pág. Figura 1: Justificativas dos não consumidores 39

Figura 2: Local de consumo 40

Figura 3: Tamanho do camarão 42

Figura 4: Forma de apresentação do produto 43 Figura 5: Classificação do camarão comprado 44 Figura 6: Fatores de decisão na compra do camarão 45

Figura 7: Compra do camarão 46

Figura 8: Freqüência de consumo 47

Figura 9: Renda familiar 49

Figura 10: Tamanho da família 50

Figura 11: Local de consumo 51

Figura 12: Quantidade consumida 52

Figura 13: Forma de apresentação do produto 53

Figura 14: Freqüência de consumo 54

Figura 15: Fator determinante na compra de camarão 55

Figura 16: Local de consumo 56

(8)

Pág.

Quad ro 2.1 — Detew layau da dal I 'au 1.-5otencial 2E3

Quadro 3.1 — Principais produtores de camarão: produção em toneladas, área em

hectare e produtividade 2003 e 2004 32

Quadro 3.2 — A carcinicultura resultado por Estado: n° de fazendas, área, produção e

produtividade, ano de 2003 34

(9)

CAPÍTULO 1

1 INTRODUÇÃO

1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO E COLOCAÇÃO DO PROBLEMA

Atualmente, o mundo está passando por diversas transformações no sistema produtivo mundial, fazendo com que diversos países se especializem em novas alternativas de produção, devido o aumento de demanda e escassez de produtos naturais. 0 cultivo de camarões marinhos é uma das atividades que mais tem se desenvolvido na aquicultura, surgindo como uma alternativa para aumentar a oferta desse produto.

O número de fazendas de camarão no Brasil cresceu 33% no ano passado, segundo o censo da Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC). Em 2003, a produção passou de 60 mil para 90 mil toneladas de camarão. Para 2004, a projeção da ABCC é fechar o ano com uma produção de 117 mil toneladas, com uma produtividade média de 6,5 nnil quilos de camarão por hectare/ano. JA as exportações devem totalizar 76 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 300 milhões. (Exportações..., 2004)

No Estado de Santa Catarina a atividade de cultivo de camarões marinhos tomou novo impulso a partir dos excelentes resultados obtidos com a introdução da espécie

Litopenaeus vannamei no ano de 1998. Estima-se que no litoral catarinense exista um

potencial de aproximadamente 10 mil hectares de terras propicias à implantação de fazendas de cultivo de camarões. (Costa, 2000)

(10)

Os estados das Regiões Sudeste e Sul mesmo com restrições de temperaturas para o crescimento do camarão durante o inverno, estão demonstrando viabilidade técnica e econômica da produção comercial do L. vannamei, com dois ciclos anuais de produção. Em Santa Catarina, por exemplo, com um sistema de base de pequenos produtores, alguns empreendimentos vêm obtendo elevada produtividade, o que coloca as duas regiões brasileiras mencionadas em condições de igualdade com vários países asiáticos e centro-americanos, tradicionais produtores. (Agronegócio...,2004)

Relativamente à distribuição da produção no Brasil, o Estado do Rio Grande do Norte é o maior produtor brasileiro tanto em área cultivada, quanto no número de viveiros e volume de produção de camarões, em seguida em ordem de produção decrescente aparecem o Estado do Ceará, Bahia, Pernambuco, Paraiba, Piaui e Santa Catarina.

A atividade é geradora de emprego e renda oriunda da venda interna e de exportações (80 % do volume total) traz benefícios sócio-econômicos para o pais, nova oportunidade de negócio no mercado, sendo uma atividade lucrativa para o produtor. Apesar do alto custo de implementação da atividade, o setor tem crescido, atraindo cada vez mais novos produtores a fazer investimentos nesse setor.

1.2 ESPECIFICAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA

Com a evidente crise que o Brasil está enfrentando, em relação a diminuição cada vez maior do poder aquisitivo, as pessoas compram seus produtos conforme seu nível salarial, salários mais altos aumentam a preferência por produtos mais caros e de melhor qualidade, salários mais baixos ficam restritos a produtos com preços menores.

(11)

Atualmente a comercialização de camarões em Florianópolis, ocorre com a

venda desse produto pelo pescador artesanal e pelos fornecedores de camarões, que

adquirem o produto dos intermediários, que compram a produção de camarões nas fazendas de cultivo do Estado, que são vendidos em supermercados, Mercado

Municipal, restaurantes e peixarias locais.

O camarão possui um grande mercado potencial para consumo, mas necessita atenção quanto a conservação do produto. Para a conservação são necessários

cuidados essenciais, como instalações adequadas para o armazenamento do produto, exigido pela fiscalização dos órgãos competentes; veículos isotérmicos para o

transporte e refrigeradores para a conservação do produto nos estabelecimentos comerciais.

A proteção, qualidade e conservação do camarão devem começar na criação e

cultivo na fazenda até a entrega do produto nos estabelecimentos comerciais, para

garantir a qualidade e agregação de valor do produto até a hora da venda ao consumidor.

Na comercialização do produto, as empresas que lideram o mercado, são

aquelas que são capazes de assimilar o conhecimento do mercado e do consumidor. Necessitando identificar a necessidade do comprador. Urna maneira útil 6 ter urn

contato com as pessoas através de pesquisas diretas, mostrando o que o consumidor

prefere, na hora da compra.

0 sucesso de um produto está relacionado com a qualidade do produto, sabor, o

preço, a necessidade em adquirir e a composição nutricional do mesmo. A decisão de

compra pode ser influenciada pela propaganda e promoções com a redução de preços. 0 consumidor avalia as opções disponíveis no mercado conforme benefícios e o

desejo de comprar.

(12)

mercado) globalização e crescimento do comercio internacional, entre outros". (Sarni et all, 2003, p. 11)

As mudanças que vem ocorrendo no mundo e na economia, faz com que mudem também as relações existentes no mercado. Os avanços na tecnologia e o crescente número de novas cultivos, resulta no aumento do volume do produto no mercado, também as técnicas de melhoria na qualidade do produto, faz com que os consumidores fiquem cada vez mais exigentes com os produtos que consomem.

Este estudo mostra e identifica o comportamento do consumidor em relação a decisão de compra do camardo , O estudo toma por base pesquisa direta com consumidores, principalmente supermercados e peixarias. A pesquisa obteve informações detalhadas a respeito do consumidor final, do mercado de camarões de cultivo.

(13)

1.3. OBJETIVOS

1.3.1. Geral

Estudar o consumidor de camarões em Florianópolis.

1.3.2. Específicos

a) Identificar o mercado para camarões de cultivo em Florianópolis;

b) Verificar a preferência do consumidor com relação ao consumo de camarão de cultivo.

1.4 METODOLOGIA

1.4.1 Concepção Geral

(14)

Preliminarmente, realizou-se estudos bibliográficos para aprofundamento dos assuntos envolvidos visando facilitar a descrição sistemática sobre diversos aspectos a cerca do assunto em tela.

Foram entrevistados consumidores em supermercados para: 1°) verificar a demanda e venda de camarões em suas diferentes formas; 2°) avaliar o hábito de consumo local;

Para a execução deste trabalho, foram entrevistados 188 pessoas entre os meses de outubro e novembro de 2004, onde a entrevista foi pessoal, realizada através de um questionário de perguntas aplicadas no Mercado Público, no supermercado Angeloni Beira Mar e na praça de alimentação do Shopping da Trindade.

Foi considerado para o levantamento dos dados um nível de confiança de 95% para as estimativas da pesquisa, com um erro amostrar em torno de 5% para mais ou para menos, estimativa elaborada por Silva', economista da Epagri, com base no tamanho da amostra da população urbana de Florianópolis. A pesquisa teve apoio d CEDAP (Centro de Desenvolvimento em Aquicultura e Pesca), através do fornecimento de sugestões e material bibliográfico.

Para ter um maior conhecimento sobre o consumo de camarões em Florianópolis, neste trabalho foram levantados dados para a avaliação de variáveis importantes através de uma pesquisa direta com os consumidores.

As variáveis levantadas no estudo são: o hábito de consumo da população, o nível de aceitação e rejeição ao camarão de cultivo, percepção de existência de diferença entre o camarão de cultivo e o extraído do mar, identificação do fator relevante na hora da compra (prego, qualidade, valor nutricional e sabor), freqüência de consumo, volume adquirido pelos consumidores e, renda familiar.

(15)

1.4.2 Area de Estudo

A cidade de Florianópolis.

1.4.3 Variáveis de análise do consumo

A) Mercado

B) Volume de aquisição C) Renda da família D) Produto

E) Local de consumo

F) Rejeição/aceitação do camarão de cultivo G) Freqüência de consumo

H) Local de consumo

1.4.4 — Descrição das variáveis

As variáveis relacionadas no item anterior podem ser explicadas da seguinte maneira:

a) Mercado: "um mercado consiste de todos os consumidores potenciais que compartilham de uma necessidade ou desejo especifico, dispostos e habilitados para fazer uma troca que satisfaça essa necessidade ou desejo." (Kotler, pg. 31, 1998)

(16)

C) Renda da família: "cada pessoa traz três recursos para cada situação de tomada de decisão: (1) tempo, (2) dinheiro e (3) capacidade de recepção e processamento de informações". (Engel, p.93 et all, 2000). Segundo Kotler (pg. 167, 1998) "a família é a organização de compra de produtos e consumo mais importante da sociedade e tem sido extensivamente pesquisada. Os membros da família constituem o grupo primário de referência mais influente." Conforme o nfvel de renda, espera-se um comportamento diferenciado do consumidor.

d) Produto: a base de qualquer negócio é um produto ou serviço. "Uma empresa tem por objeto oferecer algo de maneira diferente e melhor, para que o mercado-alvo venha a preferi-lo e até mesmo pague um prego mais alto por ele." (Kotler, 1999, p. 126). Aqui se pode trabalhar a tipologia do produto. Por exemplo tamanhos (P,M,G) formas de apresentação (congelado, descascado, cozido, empanado, pequenas porções, grandes porções, etc.)

e) Local de consumo: conforme o local de consumo, deverá mudar a estratégia de marketing e também o formato de apresentação do produto, se forem como por exemplo, (semi pronto/ porções adequadas ao número de familiares, etc., espera-se que o consumidor, prefere o produto com facilidade de preparo.

f) Rejeição/aceitação: pretende-se calcular o percentual de aceitação/rejeição do consumidor ao camarão de cultivo. Aqui se identificarão as razões da rejeição, se houverem.

g) Local de compra: da mesma forma que a variável c), esta determinará estratégias diferenciadas para marketing.

1.4.6 Método de análise das variáveis

(17)

A pesquisa é qualtaiivaiquantitativa com a interação entre pesquisador e pesquisado, com o levantamento de informações, sendo individual.

e

feito um questionário direto com as pessoas entrevistas e preenchido pelo próprio pesquisador, para colher informações a respeito do assunto. (Diehl, 2004)

(18)

CAPÍTULO 2

2. INTRODUÇÃO

2. 1 CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS

No começo das transações comerciais entre consumidor e fornecedor no varejo os vendedores conheciam seus fregueses, individualmente. Conheciam suas preferências em relação a um produto, sua condição financeira, através do contado maior corn o cliente, era um relacionamento mais restrito corn pequenos grupos.

Com o aumento da população estes vínculos foram desaparecendo, a partir do processo do aumento da industrialização, comercialização e crescimento dos negócios. 0 passado vai ficando para trás, através da evolução das mudanças

sociais, econômicas e políticas corn o aumento da competitividade, as empresas querem atrair e manter cada vez mais um maior número de consumidores.

Da mesma forma que o comércio evolui mundialmente, o mercado brasileiro passou por várias mudanças em relação ao consumo, derivado da evolução política-econômica ao longo da historia. Isto vem mudando o comportamento do consumo.

0 consumidor da década de 50/60, segundo Richers (2000), era despretensioso, aceitava o preço como representativo da qualidade. Era uma época marcada pelo

Os-guerra, onde o consumo era basicamente de produtos primários, um período onde a industrialização começava corn poucos produtos industrializados, onde a referência de qualidade vinha dos produtos importados.

(19)

Ainda segundo Richers nos anos de 1870/1980, as empresas já estão mais capazes de oferecer melhores opções de produtos aos consumidores. É feita urna

distinção entre classes sociais, a instrução é maior que seus pais, maior público

feminino antecipado e exigências maiores das empresas de conquistar o cliente com

publicidade e promoção.

Em meados de 1980/1990, surge o cliente que começa a acreditar nos

mecanismos de proteção, como o Procon, e assim aprende a reclamar. Começa a sentir diminuição de sua renda, aprende a negociar e ter vantagens em suas compras.

Fica preocupados com os pacotes governamentais, a crise na economia, os preços e o

desemprego, mas ainda continua otimista em relação ao pais.

0 consumidor dos anos de 1990/2000, estava com mais medo do futuro,

preocupado com emprego. Surgindo o consumidor revoltado, que provocava protestos,

fazendo reclamações, e passeatas públicas, para defender seus direitos. Se tornando mais cauteloso, prevenido, calculista, comparativista e cético.

As mudanças no mercado consumidor observadas no período 60/70, 80/90 e 90/2000 que ocorreram no mercado consumidor, também ocorreram na agricultura,

especialmente ligado a revolução tecnológica. No século XIII aconteceu a primeira revolução agrícola na Europa, segundo (Pinazza et all, 1999), era uma região bem

avançada na agricultura graças as novas técnicas de limpeza do solo através do

arado que preparava o solo para o novo plantio. Mudanças que foram ocorrendo com o tempo em diversas regiões do mundo.

Entre 1840 a 1850, surge a agricultura moderna por intermédio das inovações

mecânicas que modificaram a qualidade e rapidez do trabalho; biológicas; agindo na

conservação e qualidade dos produtos, no congelamento, secagem e silagem; bioquímicas e biológicas aumentando a produtividade da produção. (Pinazza et

all,1999)

Estes fatores aumentaram a produtividade do trabalho na agricultura através de avanços continuos da tecnologia, na biotecnologia, juntamente com a micro eletrônica, que implantaram profundas mudanças na agricultura, que surge como resposta ao

aumento gradativo da população, que necessita urna maior oferta de produtos

(20)

Outros avanços também surgiram na aqüicultura, na produção de camarões, para a tender a demanda deste produto. A compra do camarão pelos consumidores está relacionado com a qualidade, agregação de valor, tecnologia e inovação.

Segundo a ABCC, o camarão criado é a principal espécie na aquicultura na agregação de valor, sendo de qualidade e tamanho uniforme. Entretanto, o consumidor deve preparar de maneira correta, existindo receitas especificas para o preparo do camarão.

0 custo de agregação de valor é variável, envolve equipamentos, trabalho intensivo, gastos para o processamento, bandejas e embalagens do camarão. Onde pode ser vendido inteiro, com cabeça, sem cabeça, o filé, semi-pronto ou já pronto para o consumo.

Conforme dados da ABCC, estima-se que em 2020, que os principais frutos do mar consumidos serão, camarão, tilápia e bagre serão produzidos pela aquicultura, com o propósito de atender a demanda desses produtos, através do aumento da população. (Cultivo... 2004)

2.2 OS PREÇOS E A RENDA

0 preço é um dos fatores que determinam a venda de um produto, "6 um dos responsáveis diretos pela receita de vendas, os outros são os custos de fabricação e de distribuição e a própria concorrência" (Cobra, 1994, p. 407)

Segundo Cobra (1994), o prego se manifesta com maior intensidade nas seguintes situações:

a) Quando a empresa estabelece o preço pela primeira vez no mercado em que atua;

b) Quando a concorrência ameaça os negócios da empresa entrante, com uma política de preços agressiva;

(21)

d) Quando o objetivo da empresa é ter retomo dos investimentos através das vendas,

e) Quando os objetivos de obter lucros e participação do mercado exigem uma política flexível de pregos.

O prego pode ter um valor diferente para cada indivíduo, dependendo da disponibilidade de poder adquirir o produto ou serviço, podendo o prego ser caro ou barato.

Em qualquer economia, fechada ou não, os preços entre os produtos são interdependentes, ou seja, existe uma outra variável que não devemos desprezar ao determiná-lo: a influência dos preços de outros produtos, inclusive da renda disponível das pessoas, que também é um prego — aquele pago ao trabalhador. Se a renda cair, é aconselhável que os pregos dos produtos também caiam para que possam ser vendidos. Isso é que chamamos de recessão. O contrário ocorre quando a conjuntura está em alta, ou seja, quando a população tem poder aquisitivo suficiente para adquirir muitos produtos, sem se preocupar demasiadamente com os preços, esses podem subir sem provocar prejuízos. (Richers, 2000, p. 234)

Segundo (Kotler, 2000), a escolha de um produto é afetado pelas circunstâncias econômicas: renda disponível, economias e bens (incluindo o percentual liquido), débitos, capacidade de endividamento e atitude em relação a gastar versus economizar. As empresas devem prestar atenção As tendências de renda pessoal, economias e taxas de juros.

Um dos fatores na procura de um determinado bem segundo (Penteado, 1998), é a relação existente entre a variação da elasticidade renda e a variação percentual da procura de certos bens. Onde a elasticidade renda da demanda conforme (Varian, 2003), é utilizada para descrever como a quantidade demandada reage a variação de renda.

(22)

Em vez de tentar levar para o mercado o que é mais fácil fazer, devemos descobrir muito mais sobre o que o consumidor, está disposto a adquirir. No mercado atual as empresas tem dificuldade em entender seus consumidores, segundo (Blackwell et all, 2000) o que provoca a decisão de compra dos consumidores são fatores individuais e sociais, mas o comportamento de compra também pode ser influenciado por tendências econômicas, geográficas e sociais.

Outra análise fundamental é dos vários papeis que uma pessoa pode assumir na decisão de compra. Nem sempre é o usuário é que decide a compra. Assim, a compra pode sofrer interferência de um iniciador, que é quem sugere a compra; de um influenciador que contribui corn opiniões sobre a compra; de um decisor; de um comprador efetivo ou ainda, de um usuário. (Kotler, 1998)

Na comercialização de um produto, o cliente tern um papel de destaque por parte das empresas. Os cuidados para agradar o cliente devem ser cada vez melhores a fim de conseguir atingir o objetivo da empresa, a venda.

Segundo (Blackwell et all, 2000), as empresas devem captar o que passa na mente do consumidor, urna maneira OW é ter urn contato com as pessoas através de pesquisas, esse estudo faz mostrar os segmentos de mercado que o consumidor prefere, onde as decisões do consumidor seguem as seguintes etapas:

a) - 0 consumidor deve reconhecer sua necessidade e seu problema, fazendo compras confomie sua condição financeira;

b) - Busca de informações no mercado através de propaganda, pesquisa de pregos e opiniões de amigos que o ajudam a comprar o que necessita.

C) - O consumidor avalia as opções disponíveis no mercado conforme os benefícios e o desejo de comprar;

d) - 0 processo de compra é feito conforme a facilidade que atenda melhor a opção de adquirir o produto;

(23)

f) - Desestimulo do consumidor em comprar de uma empresa que causa danos ambientais e sociais através da fabricação de seu produto.

Devido a todas essas razões, as empresas devem estar atentas as mudanças que influenciam o comportamento do consumidor, de modo a deixá-lo satisfeito, motivado e fiel ao produto.

2.4 VALOR PARA 0 CLIENTE

Os produtos e serviços de uma empresa devem atender as necessidades do consumidor, a um prego justo acrescentando uma combinação da qualidade, serviço e preço, para atrair cada vez mais um número maior de clientes.

Segundo (Kotler,1998) define um valor entregue ao consumidor a diferença entre valor total esperado e o custo total do consumidor que é o conjunto de custos esperados na avaliação, obtenção e uso do produto.

"Se os clientes apenas comprassem produtos e não se importassem com serviços e benefícios adicionais e se todos os produtos de todas as categorias fossem iguais, todos os mercados dependeriam apenas dos preços e todas as empresas teriam que aceitar o preço estabelecido pelt) mercado". (Richers, 2000, pg. 177)

0 esforço das organizações em produzirem cada vez mais valor para o cliente, faz com que o valor seja mais dinâmico. Hoje o valor de um produto para um consumidor pode ser diferente com o passar dos tempos devido as novas ofertas no mercado. Mesmo um cliente sendo satisfeito por uma marca não garante a sua fidelidade ao produto. A empresa deve ser competitiva nos serviços, qualidades e preços, para conquistar a satisfação do consumidor, para continuar comprando seu produto.

(24)

expectativa de valor. Sua satisfação e probabilidade de recompra depende dessas expectativas.

Para que a empresa garanta o valor ao cliente e o seu lucro, é necessário que suas atividades atendam as necessidades dos consumidores. A cadeia de valor nada mais é que a identificação de nove atividades fundamentais, sendo cinco primárias e quatro de apoio (Kotler, 1998).

Sendo a atividade primária a entrega do produto, a produção, a distribuição, o marketing e os serviços relacionados a atividade. E as atividades de apoio seria a aquisição, desenvolvimento tecnológico, recursos humanos e infra-estrutura da empresa.

Portanto, a empresa deve examinar cada uma das atividades e identificar as oportunidades de melhoria seja de desempenho, seja de custos, em cada uma delas, concentrando-se nos processos fundamentais e expandindo essa análise inclusive para fora da organização, isto 6, analisando também as cadeias de valor de seus fornecedores, distribuidores e consumidores. Esse é o conceito de rede de valor. (Kotler, 2002).

Nem sempre satisfação de clientes é garantia de fidelidade a uma marca. A empresa deve ser competitiva na qualidade, serviços e pregos, para conquistar uma satisfação superior proposta pelos seus concorrentes. A empresa precisa caminhar por várias direções, reavaliando suas estratégias, pois criar valor é um desafio cada vez maior e necessário para garantir a satisfação do cliente.

(25)

2.5 MARKETING

No passado as empresas tinham a preocupação apenas de vender, com o passar do tempo a concorrência foi aumentando e ficando cada vez mais agressiva, precisando oferecer ao consumidor um conjunto cada vez maior de atributos aos produtos e serviços, com o objetivo de melhor atender as necessidades e desejos dos consumidores.

Segundo (Rocha, 1996) as empresas estão preocupadas em oferecer um bom planejamento de bens e serviços, precisando ter um maior contado com o mercado consumidor, uma maior preocupação com o atendimento ao público, com estratégias de distribuição bem definidas, com acompanhamento sistêmico da satisfação dos consumidores e com seus produtos e serviços oferecidos.

Ao analisar estas transformações, as empresas precisam praticar estratégias de vendas para manter-se no mercado em que atua e visar aumento de vendas. Uma maneira de atrair e chamar a atenção dos consumidores é através da propaganda, que 6 uma das ferramentas utilizadas pelo marketing.

0 conceito de marketing assume que para atingir as metas organizacionais a empresa precisa ser mais eficaz que seus concorrentes em satisfazer as necessidades e desejos de seus clientes. (Kotler, 1998)

Para Peter Drucker (apud Cobra, 1994, p. 36) "o marketing deve ser encarado como uma fórmula para tomar o ato de vender supérfulo. 0 objetivo é conhecer e entender o consumidor

tão

bem que o produto ou serviço seja vendido por si só".

Outra definição de (Kotler, 1999), referente a aplicação de marketing é a administração de marketing, é o processo de planejamento e execução da concepção preço, promoção e distribuição de bens e serviços para criar trocas que satisfaçam metas organizacionais.

(26)

Segundo (Kotler, 2000), sustenta que os quatro Ps vêem o mercado no lado do vendedor e não do comprador na avaliação do produto e serviço, devendo ressaltar melhor a percepção do comprador, interessado em saber as informações além dos pregos, querem saber o custo total de obter um produto, o uso e descarte de um produto. No mix marketing os profissionais devem atender primeiramente aos quatro Cs, os quais são: valor para o cliente, menor custo, conveniência e comunicação, para depois atender os quatro Ps.

Para o marketing atingir o resultado de venda esperado a empresa precisa conhecer melhor seus clientes para atende-los melhor. Uma maneira de fazer isso através da propaganda e publicidade anunciando pregos e promoções de produtos. A empresa precisa destinar uma parte de seu dinheiro em propaganda.

Para (Rocha, 1996), nenhuma organização sobrevive nos ambientes competitivos sem uma orientação adequada para o mercado. Através de estudos e pesquisas referentes ao mercado é que a empresa obtêm informações novas e complementares do mercado.

0 marketing age de fora da empresa para dentro da empresa, tentando descobrir o que o consumidor deseja e cuida para que estas necessidades sejam satisfeitas, desenvolvendo serviços e produtos que atendam as necessidades dos consumidores.

2.6 POTENCIAL DE MERCADO

Segundo (Cobra, 1994), o potencial de mercado é calculado para representar a capacidade de um mercado em uma determinada região ou de uma ramo de atividades em absorver uma quantidade especifica de vendas de um produto. Onde o potencial de mercado pode ser usado de diversas maneiras:

a) - Determinar o desempenho das vendas;

b) - Avaliar as regiões para a alocação de vendas;

(27)

d) - Segmentar o mercado por territórios, produtos, etc.;

e) - Determinar os limites dos territórios de vendas e determinar critérios de vendas a esses mercados;

f) - Ajudar a determinar a previsão de vendas;

g) - Fixar cotas para as linhas de produtos, por territórios e por vendedores; h) - Ter contato com lojas, pontos de vendas, vendedores e filiais de vendas; i) - Estabelecer uma política de distribuição;

j) - Estabelecer o valor de remuneração dos vendedores;

k) - Formular estratégias de marketing por segmento de mercado;

I) - Medir o desempenho dos vendedores ou de representantes de vendas; m) - Comparar e calcular as vendas passadas da empresa e o potencial relativo

do mercado;

n) - Calcular a participação da empresa no mercado em que está atuando.

Para calcular o potencial de mercado em uma economia deve-se usar métodos

de levantamento, mapeamento, registros estatísticos, dados setoriais e métodos de censo para ganhar experiência.

Para (Richers, 2000), a demanda não é fixa, pode variar com o tempo, que pode ser influenciada pelo marketing mix, por pregos, publicidade, mediante variação de preços, e com intensidade de propaganda.

E

preciso saber a demanda efetiva em cada segmento de mercado, em cada período e definir o dinheiro que as pessoas podem gastar.

(28)

28

Quadro 2.1 — Determinação da Demanda Potencial

Como

Medir o

Potencial

Pessoas Com dinheiro Para gastar

Populaplo por município

(Por sexo, idade, grupo étnico, etc.)

ou n° de domicílios

Renda ou indicadores de poder aquisitivo

% da rends aplicada ao bem (ou serviço)

(Como: consumo de energia, depósitos bancários, n° de automóveis, geladeiras, Tvs, telefones etc., salários pagos, nível

desemprego etc.)

(Baseado em: pesquisa primiuia e dados secundários como o n°

de estabelecimentos, concentração de pontos-de- vends, linhas de Ônibus etc.)

Adaptado de Richers, 2000, p. 85

Através desse método apresentado no quadro 2.1, é possível determinar uma demanda provável de produtos em uma determinada região e reestruturar o marketing a esses dados.

(29)

empregado em cada segmento de mercado e aumentar o volume de vendas em cada área geográfica. Onde cada vendedor deve atingir as suas cotas em um determinado período, que maximize os ganho da empresa e seus próprios ganhos.

Para a empresa se tornar mais eficaz e aumentar as suas vendas, precisa fixar parâmetros que melhorem seu sistema de distribuição e vendas e que a tome mais competitiva em cada segmento de mercado, bem como instituir processos confiáveis de previsão e de controle de seu corpo de venda e seus distribuidores. (Richers, 2000).

2.7 PREFERÊNCIAS DO CONSUMIDOR

As diferentes classes sociais, mostram preferências diferentes em relação a marcas e produtos em diferentes áreas, incluindo alimentação, vestuário, automóveis e lazer. Cada indivíduo está restrito a satisfazer suas necessidades conforme a sua condição financeira.

As pessoas satisfazem suas necessidades e desejos com produtos. Um produto pode ser oferecido para satisfazer uma necessidade ou desejo. (Kotler, 1998). Porém, as preferências e escolhas podem ser influenciadas pelas restrições orçamentárias, as quais, em razão dos preços a serem pagos por produtos e serviços, limitam a possibilidade de as pessoas fazerem as suas opções. (Pindyck e Rubinfeld, 1999)

Considerando a variedade de produtos e serviços a venda no mercado e havendo uma grande diversidade de gostos pessoais, as escolhas do consumidor podem ser comparadas ern cestas de mercado.

(30)

consumidor fará a opção de compra conforme a preferência em relação as duas cestas de mercado.

"Para descrever as preferências dos consumidores em relação a todas as combinações de alimentos e vestuário, poderemos traçar um conjunto de curvas de indiferença, no qual se denomina mapa de indiferença" (Pindyck e Rubinfeld, 1999, pg. 70).

Conforme (Pindick e Rubinfeld, 1999), se o consumidor tiver duas opções de cesta de mercado A e B, pode preferir quantidades maiores em vez de menores, pode ter preferências completas e transitivas conforme as três premissas básicas:

a) - O consumidor escolhe a cesta A ou B, conforme a quantidades de produtos e o prego;

b) - As preferências são completas em relação as duas cestas A e B, se o consumidor preferir a cesta A em vez da B ou B em vez da A, ou pode estar satisfeito com qualquer uma das cestas, podendo optar em comprar qual 6 mais barata;

(31)

CAPÍTULO 3

3.1 INTRODUÇÃO

No agroneg6cio da aqiiicultura, a carcinicultura é uma das atividades que mais tem se desenvolvido no contexto mundial, principalmente entre as últimas duas décadas, nos países costeiros da Asia e das América se comparado a outras atividades agrícolas. Sendo um produto de grande demanda no mercado interno e internacional, um negocio gerador de rentabilidade, emprego e divisas para os países produtores. (Rocha, 2004)

Sendo a criação de camarões, uma alternativa de aumento de oferta do produto devido a diminuição da oferta do camarão marinhos, e crescente demandas do produto em diversos países.

As pescas naturais do camarão ocorrem em determinadas épocas do ano,, podendo o produto não ser encontrado em determinados meses do ano, com a , incorporação do camarão de cultivo ampliou-se a quantidade do produto disponível para o consumo durante praticamente o ano todo. E contribuindo para diminuir a extração da pesca das populações naturais, devido a extração excessiva, que pode ocorrer em épocas de reprodução e desovas dos camarões, prejudicando a reprodução da espécie.

0 aprimoramento tecnológico do cultivo de camarões vem se aperfeiçoando, em relação a técnicas de reprodução e produção de larvas, que é o passo inicial no processo produtivo. Onde o adequado manejo de criação e qualidade de Agua nos viveiros de cultivo contribuem para os níveis de produtividade cada vez mais elevados. (Agronegócio...2004)

(32)

Apesar do crescimento da produção de camarões de cultivo, a pesca extrativa é ainda o maior responsável pela oferta do produto. Sendo os mais importantes produtores de camarões de cultivo a China, a Tailândia, Vietnã, Indonésia, Blangladesh e Malásia. (Plataforma... ,2004)

Quadro 3.1 - Principais produtores de camarão: produção em toneladas, Area em hectares e produtividade 2003 e 2004.

Principais

países

produtores

2002 2003

Area em

Produção (há)

Produtividade

(kg/ha/ano) Produção (T) Area em

Produção (ha)

Produtividade

(kg/halano)

Produção (T)

China 337.000 243.600 1.383 370.00C 257.000 1.440

Talilfindia 250.000 64.000 3.906 280.00C 64.000 4.375

Vietnã 195.000 480.000 406 220.00C 500.000 440

Indonésia 164.000 200.000 820 168.00C 200.000 840

Índia 145.000 186.000 780 160.00C 195.000 821

Brasil 60.128 11.016 5.548 90.190 14.824 6.084

Equador 64.875 125.000 519 81.000 130.900 619

Bangladesh 63.164 144.202 438 60.000 145.000 414

México 28.250 26.000 1.087 38.000 27.500 1.382

Malásia 20.000 20.500 976 21.000 20.900 1.005

Outros 127.829 141.782 902 141.81C 146.466 968

Total 1.455.24( 1.642.1000 886 1.630.00 1.701.59( 958

on e: , apud revista panorama da aqUicultura, 2004.

A China apresenta a maior produção mundial de camarões, seguida da Tailândia, que produziu 270.000 toneladas em 2003, ocupando uma Area de produção de 257.000 ha, chegando a uma produtividade de 1.440 kg/ha/ano. Apesar do Vietnã, ocupar a maior área de produção, com 500.000 ha, é o terceiro produtor mundial.

(33)

Apenas Bangladesh, que teve uma diminuição de produção de 2002 á 2003, de 63.164 toneladas para 60.000 toneladas, teve urna queda da produção corno resultado da redução de produtividade. 0 que não aconteceu com os outros países que apresentaram urna elevação da quantidade produzida de um ano para o outro.

3.2 CARCINICULTURA BRASILEIRA

As técnicas de cultivo de camarão começaram a ser iniciadas nos anos de 70, só apenas nos finais dos anos de 80 a produção em países tropicais e subtropicais apresentaram avanços nos cultivos.

No Brasil, a carcinicultura teve inicio em 1970, corn a criação da espécie

Penaeus japonecus, logo em seguida com as espécies nativas Penaeus subtiles,

Penaeus schimitti, Penaeus brasitienses e Penaeus pautensis, devido a baixa

produtividade, ocorreu a desativação das fazendas na região do Nordeste. (Sbrissia e Moraes, 2002).

A produção de camarões marinhos apresentou êxito apenas na década de 80, corn o aprimoramento de técnicas profissionais e inovações tecnológicas voltadas a atividade, apresentando maior crescimento em 1993, com a introdução da espécie

Litopenaeus vannarnei, conhecido corno camarão branco do pacifico, apresentando

uma grande capacidade de adaptação as diversas conduções de cultivo, aumentando o crescimento dinâmico do setor. (Rocha, 2004)

Embora o potencial de cultivo do crustácio seja grande no pais, a atividade está concentrada nas regiões do Sul e do Nordeste. 0 Brasil possui uma grande potencialidade para a produção, apresentando um clima favorável e uma extensa costa marítima propicia a produção, chegando a 8.000 km de área que podem ser utilizadas para a criação.

(34)

Grande do Norte apresenta o maior número de produtores existentes a nivel nacional. (Agronegócio...,2004)

Quadro 3.2 - A carcinicultura resultado por Estado: n° de fazendas, área, produção e

produtividade, ano de 2003.

Estado N° de fazendas Area Produção Produtividade

(kg/ha/ano)

Tr % Ha ok Ton ok

RN 362 40,0 5.402 36,4 37.473 41,5 6.937

CE 185 20,4 3.376 22,8 25.915 28,7 7.676

BA 42 4,6 1.737 11,7 8.211 9,1 4.728

PE PB PI 79 66 16

8,7 1.131 7,6 5.831 6,5

3,7 3,7 5.156 5.623 4.812 7,3 1,8 591 688 4,0 4,6 3.323 3.309

SC 62 6,9 865 5,8 3.251 3,6 3.758

SE 54 6,0 398 2,7 957 1,1 2.401

MA 19 2,1 306 2,1 703 0,8 2.293

PR 1 0,1 49 0,3 390 0,4 7.959

ES 10 1,1 103 0,7 370 0,4 3.592

PA 6 0,7 159 1,1 324 0,4 2.038

AL 2 0,2 15 0,1 130 0,1 8.667

RS 1 0,1 4 0,0 3 0,0 842

TOTAL 905 100,0 14.824 100,0 90.190 100,00 6.084

Fonte: Revista Panorama da AqUicultura, 2004.

(35)

A tabela 3.2 mostra, quatorze estados brasileiros produtores de carnal -5o. Uma das características em expansão nas áreas de cultivo é o fato de serem áreas costeiras improdutivas, que através da carcinicultura no pais vem gerando empregos

onde não existiam antes, ou até empregando pescadores que tiveram seu sustento

através da pesca marítima.

A atividade de criação tern proporcionado vários benefícios ao pais, na geração

de divisas para a exportação, aumento da produção, geração de empregos, melhora da qualidade de vida da população envolvida e utilização de terras impróprias para o

cultivo de outras atividades agrícolas. (Costa e Beltrame, 2000)

O camarão de cultivo é intensivo em mão de obra, nas condições de tecnologia em uso no Brasil, vem gerando dois empregos diretos por hectare de viveiro produtivo, contribuindo na geração de emprego, dos quais 95% são empregados trabalhadores

não qualificados de comunidades rurais da costa brasileira. (Agronegócio, 2004) Em relação ao nível tecnológico das fazendas de engorda de camarão

emprega-se práticas e procedimentos com a utilização de bandejas fixas para a alimentação, servindo como alimentos rações balanciadas, cuidado com o solo, monitoramento da

qualidade da Agua, e a utilização de aeradores elétricos para melhorar a oxigenação da água.

Conforme Rocha (2004) o domínio do aperfeiçoamento das técnicas de

maturação, reprodução e larvicultura, tern sido importante para assegurar a

existência do cultivo de camarões no pais e permitir o fornecimento de pôs-larvas para as fazendas.

Procedimentos que ajudam no cuidado do desenvolvimento dos camarões e a menor possibilidade de freqüência dos estresses nos camarões que podem diminuir a

qualidade e o equilíbrio da espécie criada.

No modelo institucional que se desenvolve o cultivo de camarões no Brasil, se

caracteriza com a presença da ABCC, como uma entidade que mantém a união entre os atores envolvidos no setor e intercâmbio das informações entre os produtores, e a

comunicação e a parceria destes com o governo. (Rocha, 2004)

(36)

US$ 28,8 milhões, seguidos da Bahia e do Pernambuco, com US$ 20,7 milhões e US$

13,3 milhões. (Agronegácio, 2004)

Onde os maiores países importadores do produto brasileiro são Estados Unidos,

União Européia, França e a Espanha. Chegando o Brasil a exportar 53.455 toneladas de camarão, gerando divisas na ordem de 226 milhões em 2003, apresentando as

exportações de camarões de 1993 a 2003 um crescimento de 14,514% ern volume e 7,968% em valores. (Panorama da Aquicultura, 2004)

Mas as exportações brasileiras, vem sofrendo fortes ameaças provocadas pelas

ação antidumping dos norte americanos, que vem de certa forma desestimulando o

setor tornando os produtores preocupados ern relação a taxação adotada pelos

Estados Unidos.

0 principal reflexo da política antidumping americana são os preços mais baixos

ao produtor e a necessidade de se buscar novos mercados, que atualmente passou a ser o europeu. (Agronegócio...,2004)

3.3 CARCINICULTURA CATARINENSE

As primeiras iniciativas de cultivo de camarões em Santa Catarina foram a partir de 1970, mas a atividade assumiu características comerciais apenas em 1983, com a

implantação de fazendas no Estado, além da construção de um laboratório de larvas

na UFSC , ern 1935. (Costa et all, 2000)

0 cultivo de camarões no estado começou com as espécies nativas

Fancantepenaeus pautenses e Litopenaeus schinitti, mas o desempenho obtido pela

atividade foi muito fraco, ocorrendo a desativação da maioria das fazendas existentes

na época.

A atividade começou a mostrar êxito a partir de 1998, com a introdução da espécie Litopenaeus Varinai?lei, que deu um novo impulso a atividade na costa litorânia catarinense, despertando interesse de novos produtores a prática da

(37)

Um elemento critico no processo de produção é a obtenção de pós-larvas . fornecimento de pós-larvas para a região foi desenvolvido pelo laboratório da UFSC,

em parceria com a EPAGRI, preocupados com a diminuição da pesca extrativa do

camarão, desenvolveram projetos e estudos direcionados ao repovoamento de

camarões na costa.

Estas duas entidades também desenvolveram o programa Estadual de Cultivo de

Camarões Marinhos, para viabilizar a atividade da carcinicultura. Uma das ações do programa é a exigência de licença ambiental através da FATMA (Fundação do Meio Ambiente) para a implementação de fazendas. As propriedades caracterizam-se como pequenas unidades, possuindo áreas em tomo de 10 a 30 ha, por fazenda.

0 litoral catarinense apresenta várias áreas propicias para a implementação de

fazendas, destacando-se as regiões do Complexo Lagunar Sul, Grande Florianópolis, e a Bahia da Babitonga, Areas sem vegetação e arenosas, sendo impróprias para o cultivo de outras atividades agrícolas (Costa, et all, 2000)

Em 2003, Santa Catarina teve uma produção de 3.251 toneladas de camarão

cultivado, numa área de 688 ha, com 62 fazendas, em termos nacionais está na

sétima posição em termos de produção, onde os seis maiores produtores são os Estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Pernambuco, Paraiba e Piaui.

O crescimento da produção nas fazendas deu-se devido ao aumento do processo tecnológico nas práticas de cultivo e uma utilização de rações balanceadas para a engorda dos camarões. Que são fornecidas pelas empresas Purina, localizada em

Canoas, Rio Grande do Sul; a Guabi localizada em São Paulo; e a Nufrifar produzida em Tait), município de Santa Catarina.

(38)

CAPITULO 4

4.1 INTRODUÇÃO

Neste capitulo é desenvolvido a análise das variáveis levantadas junto aos consumidores de Florianópolis e também 6 feito um comparativo com o estudo do SEBRAE, desenvolvido nas cidades de Salvador, Brasilia, Belo Horizonte, Recife, Curitiba, Rio de janeiro, Campinas, Ribeirao Preto, Santos e São Paulo.

Com o crescente aumento anual da produção de camarão de cultivo, e aumento da oferta do produto nos estabelecimentos comerciais da cidade, pretende-se estudar os hábitos de consumo da população urbana de Florianópolis e a aceitação do produto no mercado.

Por Florianópolis, ter uma grande pesca extrativa com a opção de vários peixes e crustácios, o mercado possui uma grande oferta de produtos pesqueiros e a demanda de camarão em diversas épocas do ano pode ser influenciada pelas diversas opções em termos de qualidade, quantidade, pregos e as safras de peixes que acontecem durante o ano.

4.2 HABITO DE CONSUMO

(39)

Figura 1: Justificativas dos não consumidores

1()

17%

Gosto diferente

Nunca experimentaram

por que não conhecem

44%

Fonte Elaboração da autora

Salienta-se que apenas 10% dos entrevistados declararam que não consumiriam o camarão de cultivo, pelas razões acima, destaca-se o desconhecimento do produto. 0 que deixa bem claro a falta de divulgação do produto, havendo uma

necessidade de práticas de marketing para tornar o produto mais conhecido através de propaganda na TV e em revistas, ou através de demonstrações/degustações, para tornar o produto mais conhecido.

As entidades envolvidas em todo arranjo produtivo, deveriam ter uma preocupação maior em relação a divulgação, pois envolve também o interesse particular em relação aos lucros com a venda e comercialização do produto.

Na pesquisa realizada pelo SEBRAE, a maioria dos consumidores que conhece

(40)

Bar

Restaurante

Casa

4.3 LOCAL DE CONSUMO E LOCAL DE AQUISIÇÃO

Entre os lugares de preferência de consumir o produto, 44,5% dos entrevistados preferem consumir em casa, outros 44,5% gostam de consumir em restaurante e 10%

preferem consumir em bar. É possível notar uma forte preferência de consumo em casa e restaurante, predominante ambos no quesito lugar de consumo.

Figura 2: Local de consumo

Fonte: Elaboração da autora

(41)

Na pesquisa Sebrae realizada em 10 cidades, 7 cidades apresentaram um maior consumo em sua residência, Belo Horizonte com 86,48%, Campinas com 90%, Santos com 80,35%, Ribeirao Preto com 76,60%, Curitiba com 86,48%, São Paulo com 65,15%, Recife com 72,40% dos pesquisados.

Os fatos apontam que o consumo é feito nas residência na maioria das cidades podendo tomar-se mais econômico que consumir em estabelecimentos comerciais. Assim as pessoas muitas vezes fazem as escolhas, levando em consideração os gastos.

4.4 TAMANHO DO CAMARÃO

(42)

Figura 3: Tamanho do camarão

Fonte: elaboração da autora

4.5 FORMA DE APRESENTAÇÃO E QUALIDADE

(43)

43

Figura 4: Forma de apresentação do produto

Camarão Pronto

File com o rabo

Sem cabeça

File

Com cabeça

14%

14%

59%

Fonte - Elaboração da autora

(44)

44

Figura 5: Classificação do camarão comprado

Regular a mim

Bom 66%

Ótimo "

Fonte . Elaboração da autora

4.6 FATORES PREDOMINANTES NA HORA DA COMPRA

(45)

Sabor 15%

Preço

Qualidade

Figura 6: Fatores de decisão na compra do camarão

Fonte: Elaboração da autora

O preço também é um dos fatores que influência a tomada de decisão na hora da compra, podendo interferir ou até mesmo restringir o volume da quantidade comprada.

Entre os lugares de preferência em adquirir o produto, 54% preferem comprar no Mercado Municipal, 23% compram em peixarias, 8% compram em supermercados e os restantes 14% compram diretamente com os produtores ou pronto.

(46)

14%

23%

54% Outros Lugares

Supermercados

Peixarias

Mercado Público

Fonte: Elaboração da autora

0 Mercado Municipal, por se localizar num ponto estratégico do centro e de Figura 7: Compra do camarão

grande circulação de pessoas, devido ao comércio, pode ser favorecido pela preferencia pela aquisição do produto em uma de suas peixarias.

(47)

4.7 VOLUME DE AQUISIÇÃO E FREQÜÊNCIA

Em relação ao tamanho da porção comprada constatou-se ao redor de 1,8 kg, em termos de quantidade, o volume comprado é pequeno, pois muitas vezes quem

está comprado não é apenas para consumir individualmente, mas preparado para consumo dos membros da família.

Em comparação a freqüência de consumo, o índice de consumo quinzenal foi de

24%, o consumo somente nos meses de verão foi 11%, e o consumo esporádico foi

ressaltado em 65% dos consumidores.

Figura 8: Freqüência de consumo

Consumo

esporádico

Somente nos meses de verão

Consumo Quinzenal

(48)

Observa-se desta maneira que

o

consumo habitual, é praticado por apenas um quarto da população, se comparado a pesquisa SEBRAE, os entrevistados apontaram consumir mensalmente.

E

possível

notar baixo consumo se comparado a um consumo semanal, pode-se avaliar que os consumidores por ter várias opções em relação ao consumo, consomem outros tipos de produtos em suas refeições.

4.8

NÍVEL

DE RENDA DOS ENTREVISTADOS

(49)

4')

Figura 9: Renda Familiar

Mais de R$

2500,00/mês 48%

De R$ 1500,00 a

R$ 2499 00/mês 25%

De R$ 600,00 a R$

1499,00/mês 25%

Menos de R$ 600,00/mês

Fonte: Elaboração da autora

Todas as entrevistas foram realizadas no local de venda, sendo possível

verificar que as pessoas que participavam da entrevista tinham a intenção de realizar

algum tipo de compra.

4.9 TAMANHO DA FAMiLIA

Em relação ao tamanho da família, que reside na mesma residência, 26% informaram que a família era constituída de 3 pessoas, 25% de 4 pessoas, 22% informaram que o tamanho da família era de 2 pessoas e 14% que os membros da

(50)

14%

25%

26% 5 pessoas

4 pessoas

3 pessoas

2 pessoas

Figura 10: Tamanho da família

Fonte: Elaboração da autora

410 RENDA E LOCAL DE CONSUMO

Entre as pessoas entrevistadas que informaram aproximadamente o intervalo de renda, com menos de R$ 600,00, 100% preferem consumir camarão em bar, as que recebem de R$ 600,00 a R$ 1499,00, 47% preferem consumir em casa, 40%

consomem em restaurante e 13% consomem em bar, as que recebem entre R$ 1500,00 a R$ 2499,00, 47% preferem consumir em restaurante, 43% preferi consumir em casa e as que recebem mais de R$ 2500,00, 52% preferem consumir camarão em casa, 41% consome em restaurante e 7% consome em bar.

Se comparado a renda e o local de consumo, as pessoas que recebem mais de R$ 2500,00, tem uma preferência maior em consumir em casa, as que recebem entre

(51)

Menos de R$ 600,00 - R$ 1500,00 Mais de R$ R$ 600,00 R$ 1499,00 - R$ 2500,00

2499,00

•Casa •Restaurante OBar 120%

100% 80% 60% 40% 20%

0% —

47%

40% 4 3 4 PX,

-7'3%

EH

52% 41%

7% 100%

se comparado ao total de consumo.

Figura 11: Local de consumo

Fonte: Elaboração da autora

4.11 RENDA E VOLUME DE AQUISIÇÃO

Em relação a quantidade comprada, as pessoas com uma renda menor de R$ 600,00, 50% consome entre 1Kg a 2Kg, e 50% consomem de 2Kg a 3Kg, as que recebem de R$ 600,00 a R$ 1499,00, 17% compram uma porção menor de 1Kg, 73%

(52)

771

57`%,

50 10 50%

400

33%

20%

17%_18% 14%

7 Ty

Menos de

1Kg

De 1Kg a 2Kg a 3Kg 3Kg a 5Kg Mais de 5Kg 2Ka

Menos de R$ 600,00 EI R$ 600,00 - R$ 1499,001 13 R$ 1500,00 - R$ 2499,00 0 Mais de R$ 2500,00

52

Figura 12: Quantidade consumida

Fonte Elaboração da autora

4.12 RENDA E FORMA DE APRESENTAÇÃO

(53)

70% 60% 50% 40%

30% 20% 10% 0%

17%

ri

10%

3,50% 2% 50

Th

File Sem cabeça Com cabeça 0 filé com o Pronto rabo

Menos de R$ 600,00 mg R$ 600,00 - R$ 1499,00

D R$ 1500,00 - R$ 2499,00 D Mais de R$ 2500,00

5 3

Figura 13: Forma de apresentação do produto

Fonte . Elaboração da autora

4.13 RENDA E FREQUÊNCIA

Em relação ao consumo, as pessoas com renda menor de R$ 600,00, 50%

consome somente nos meses de verão, e 50% consome somente em ocasiões especiais, as com renda entre R$ 600,00 a R$ 1499,00, 23% tem um consumo quinzenal, 43% consomem várias vezes ao ano, 27% consomem poucas vezes ao ano

e 7% consome camarão somente nos meses de verão, as com renda entre R$ 1500,00 a R$ 2499,00, 40% tem um consumo quinzenal, 33% consomem várias vezes ao ano,

17% consomem poucas vezes ao ano e 10% consomem somente nos meses de verão, as com renda maior que R$ 2500,00, 36% tem um consumo quinzenal, 43%

(54)

50% 50% 40% 430/43%

(Y03

°'

% 60% 50% 40% 30% 23 20% 10% 0% o a) o o Pou ca

s v

ez es Some nte e m V ár ias vez e s Qu iz e na lmen te

Cl Menos de R$ 600,00 Ill R$ 600,00 - R$ 1499,00 D R$ 1500,00 - R$ 2499,00 El Mais de R$ 2500,00

a R$ 1499 tem um consumo maior em várias vezes ao ano, os que recebem entre R$ 1500,00 a R$ 2499,00 tem um consumo maior quinzenal e os que recebem mais de R$ 2500,00, tem um consumo maior em várias vezes ao ano.

Figura 14: Freqüência de consumo

Fonte: Elaboração da autora

4.14 — Renda e o fator de decisão

O decisão de comprar camarão as pessoas com renda menor de R$ 600,00, o fator decisão 50% é o preço e 50% é a qualidade, as pessoas com a renda entre R$ 600,00 a R$ 1499,00, o fator decisão 47% é o preço, 43% é a qualidade e 10% é o

(55)

Preço Qualidade Valor nutricional Sabor 60%

50% 50% - 47 °/0

40% -

30% -- 3q5%

20%

10%

0% I

57 4%

_20%

17v 10%

Menos de R$ 600,00 D R$ 60000- R$ 1499,00 DR$ 150000- R$ 2499,00 D Ma's de R$ 2500,00

57% é a qualidade, 17% o sabor e 3% o valor nutricional, as com renda maior que R$ 2500,00, o fator decisão 25% é o preço, 54% é a qualidade, 1% o valor nutricional e 20% é o sabor do camarão.

Se comparado a renda com o fator decisão, os que tem renda entre R$ 600,00 a R$ 1499,00, o fator decisão é a renda, e os que tem renda entre R$ 1500 a R$ 2499,00 o fator decisão é a qualidade e os que tem renda acima de R$ 2500,00 o fator decisão é o qualidade do camarão. Mesmo o preço tendo uma grande influência na decisão de compra, a qualidade ainda é fator predominante na hora da compra.

Figura 15: Fator determinante na compra de camarão

(56)

60%64% 53° — 50% 70% 60% 60% 40% 30% 20% 10% 0% 50% 27%

c se

, 6° exc•

zcn o'z' sc. 6 ...,„,

çz. ,ck-• <0 ç

6° a°

cts° .cz<3

6°4°

c"

DMenos de R$ 600,00 •R$ 600,00 - R$ 1499,00 R$ 1500,00 - R$ 2499,00 El Mais de R$ 2500,00

4.15 RENDA E LOCAL DE AQUISIÇÃO

As pessoas com uma renda menor de R$ 600,00, 50% adquire o camarão no Mercado Público e 50% adquire direto do produtor, as com renda entre R$ 600,00 a R$

1499,00, 7% adquirem o camarão no supermercado, 53% adquirem no Mercado Municipal, 20% adquirem na peixaria, 10% adquirem direto do produtor, 7% compram de vendedor ambulante e 3% adquirem o camarão pronto, as pessoas com a renda entre R$ 1500,00 a R$ 2499,00, 3% adquirem no supermercado, 60% no Mercado Municipal, 27% na peixaria, 7% direto do produtor e 3% adquire o produto pronto, os com renda maior que R$ 2500,00, 5% compram no supermercado, 64% no Mercado Municipal, 20% na peixaria, 4% direto do produtor e 7% compram o camarão pronto. 0

local de compra em todos os intervalos de renda é maior no Mercado Público.

Figura 16: Local de consumo

(57)

•Menos de R$ 600,00 NR$ 600,00 - R$ 1499,00

D R$ 1500,00 - R$ 2499,00 D Ma's de R$ 2500,00

90% -84%

80% -- 4q5%

70% • 60%

50'Y

50% 40% 30% 20% 10%

0%

Resfriado Congelado

50 %

3%3%7%

halq4

I

Outros

4.16 RENDA SOBRE FORMA DE COMPRA

Os consumidores com renda menor de R$ 600,00, 50% compram o camarão

resfriado e 50% compram o camarão congelado, as com renda entre R$ 600,00 a R$ 1499,00, 84% compram o camarão resfriado, 10% compram o camarão congelado, 3%

pré-cozido e 3% compram o camarão pronto, os com renda entre R$ 1500,00 a R$ 2499,00, 74% compram o camarão resfriado, 20% compram o camarão congelado, 3%

compram o camarão pré-cozido e 3% compram o camarão pronto, os com renda maior de R$ 2.500,00, 75% compram o camarão resfriado, 11% compram o camarão

congelado, 7% compram o camarão pré-cozido e 7% compram o camarão pronto. A forma de compra que o camarão é comprado em todos intervalos de renda é

predominante o camarão resfriado.

Figura 17: Forma de apresentação do produto

(58)

No momento da realização das pesquisas com os consumidores em Florianópolis, no Mercado Público, notou-se que muitos dos entrevistados que estavam comprando camarão não eram informados se era de cultivo ou não.

Além disto, muitos consumidores compravam o camarão conhecido como de "laguna". Compravam o produto sem saber que era de cultivo, a única informação que tinham sobre o produto que a procedência era de Laguna.

Os vendedores que vendem direto ao consumidor, estão preocupados em vender e não informar e divulgar o tipo de camarão (se de cultivo ou de pesca). Isto torna ainda mais necessário uma campanha de divulgação do produto.

Também foi possível notar que os estabelecimentos comerciais envolvidos na venda de camarão cultivado, só vendiam os que eram produzidos por cidades catarinenses, tendo como destaque os de procedência da região de Laguna.

Através de entrevista com os donos e funcionários de peixarias em diversos pontos comerciais, distribuídos pelos bairros da cidade, ern julho do corrente ano, foi possível verificar que nos meses de inverno, nas peixarias praticamente todo camarão ofertado era o de cuttivo,justificaram que isto era, devido à época. Portanto, não havia captura de camarão, já que o mesmo estava em período de reprodução.

Em visita nos supermercados Angeloni, llippo, Imperatriz, Baia Sul e Comper, todos os camarões eram vendidos em embalagens de plástico ou em bandejas, todos informavam a procedência da cidade, mas não informavam se era extraído do mar ou de cultivo.

Referências

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