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ZONEAMENTO GEOAMBIENTAL E TRANSFORMAÇÕES DA PAISAGEM DOS MUNICÍPIOS PORTO SEGURO E SANTA CRUZ CABRÁLIA-BA

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Academic year: 2019

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ZONEAMENTO GEOAMBIENTAL E TRANSFORMAÇÕES

DA PAISAGEM DOS MUNICÍPIOS PORTO SEGURO E SANTA

CRUZ CABRÁLIA-BA

Cristiano Marcelo Pereira de Souza1 Ana Maria Souza dos Santos Moreau2 Ednice de Oliveira Fontes3

RESUMO

A realização do estudo de zoneamento geoambiental proposta por meio de uma abordagem sistêmica para os municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália é importante porque são áreas que sofrem pressão da ação antrópica a mais de cinco séculos. Assim, o estudo objetiva delimitar unidades geoambientais, tornando possível um prognóstico das fragilidades e propondo medidas de intervenção, preservação para cada unidade. Para atingir tal meta, considerou-se a análise funcional da paisagem com a finalidade de entender como a mesma está estruturada e quais são as relações funcionais de seus elementos (naturais e sociais). Para análise e delimitação das unidades geoambientais utilizou-se como método à associação de mapas temáticos: hierarquia de rede de drenagem, topografia, carta de níveis altimétricos e clinográfico. Estes resultaram de imagens de radar SRTM e cartas topográficas do IBGE. Também foram produzidas cartas de compartimentação geomorfológica, uso da terra e evolução da mancha urbana pela análise visual e classificação supervisionada de imagens de satélite landsat 5TM, analisaram-se ainda os aspectos geológicos e pedológicos da área de estudo. Para confecção dos mapas utilizou-se os softwares Arc Gis 9.3 e Erdas Imagine 9.2, realizou-se também uma análise social e econômica dos municípios. Os

mapas temáticos produzidos, aliado a trabalhos de campo subsidiaram a elaboração do Mapa de Unidades Geoambientais, que corresponde uma documentação cartográfica síntese, que revela um modelo de ocupação desordenada, caracterizado pela intensa urbanização, ocupando áreas de mangues, encosta, e matas ciliares. O zoneamento geoambiental considerou como relevante o aspecto geomorfológico, apresentando onze classes geoambientais, analisando-as por meio da caracterização natural/uso do solo, considerando o solo, geologia, geomorfologia, hidrografia e uso da terra; análise morfométrica através da altimetria e declividade; aspectos socioeconômicos; e ambiental apresentando recomendações para cada unidade. Sendo que os estado ecológico apresentaram-se desde medianamente estável a muito crítico.

Palavras Chave: Ocupação Antrópica, Planejamento Regional, Abordagem Geossitêmica.

1Bolsista ICB, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) Ilhéus - BA. Licenciatura em Geografia

E-mail: cmps-geografia@gmail.com;

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1. INTRODUÇÃO

O presente relatório representa um estudo de zoneamento geoambiental, proposta por meio de uma abordagem geossistêmica para as regiões de Porto Seguro e santa Cruz Cabrália. Essas regiões são área de povoamento pioneiro e se desenvolveram de forma desordenada e as recentes transformações de uso refletem na dinâmica de equilíbrio dos sistemas fisiográficos da paisagem, não deixando também de refletir no aspecto social.

Os danos provocados em ambientes costeiros podem ser observados por todo território brasileiro, onde é possível observar desmatamento da mata atlântica, degradação dos recursos hídricos, e avanço de construções inadequadas. Assim um dos fatores que dificultam o estabelecimento de relações sustentáveis, consiste na destruição dos frágeis, porém vitais ecossistemas, a excessiva concentração populacional, a inadequação no uso da terra de acordo com sua capacidade. Porém analisando como se dá esse processo de ocupação; os sistemas fisiográficos da paisagem e quais as fragilidades ambientais das áreas; viabiliza a possibilidade de organização de medidas de preservação ao uso do espaço, uma vez que, em uma sequência lógica é necessário levantamento de informações analisando cada aspecto, de modo que proporcione um planejamento e que determinados usos possam ser implantado com sucesso.

Além do mais o planejamento deve ser a união do aspecto social econômico com aspectos ambientais para que reduzam quadros conflitantes no uso da terra que poderia levar determinados sistemas a níveis de instabilidade.

Dessa forma a pesquisa realiza a classificação das paisagens geomorfológicas e elementos que a compõe, analisando o aspecto econômico social e a ação antrópica no espaço, partindo também de uma visão pretérita de uso, de modo integrar informações em uma análise do espaço e sua funcionalidade e seu estado ambiental.

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ permite a classificação das inter-relações determinando seu desenvolvimento e evolução a partir de estudos dos estágios históricos de formação e estruturação da paisagem; e o princípio estrutural sistêmico, utilizado na classificação geossistêmica, permite determinar a inter-relação entre as partes do todo com suas partes.

Objetivou-se ainda a análise por meio do enfoque funcional da paisagem (RODRIGUEZ, SILVA E CAVALCANTI, 2002), que tem por finalidade esclarecer com a paisagem é estruturada, definindo seu estado ecológico de sustentabilidade de acordo com sua funcionalidade em um período de tempo, quais são as relações funcionais de seus elementos, por que está estruturada de determinada maneira e para que estejam estruturadas de certa forma quais as funções naturais e sociais.

2. METODOLOGIA

2.1ÁREA DE ESTUDO

O estudo aplica-se a região costa do descobrimento do estado da Bahia, considerando para análise os municípios de Porto Seguro e Santa cruz Cabrália, estes municípios estão situados no litoral da região econômica, extremo sul da Bahia, as áreas de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália respectivamente é de 2.421 Km2 e 1.472,29 Km2, estão situados entre as coordenadas geográfica 16º46’ a 16º93’ de latitude sul e de 39º57’ a 38º94’ de longitude W Gr. Vide Figura 1.

Figura 1. Mapa de Localização da área de estudo (costa do descobrimento) Porto seguro e Santa Cruz Cabrália.

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ Adotou-se como metodologia a análise integrada de sistemas ambientais e sociais. Realizou-se um levantamento de base cartográfica e cartas-base em escala que variam de 1: 100.000 e 1:250. 000, que englobava a área de estudo. Como imagens de radar da SRTM (Shutlle Radar Topography Mission), utilizando as folhas SE-24-VB e SE-24-XA, na escala 1:200. 000 resolução do pixel 90m. Base digital Cartográfica do Instituto Estudo do Sul da Bahia – IESB (2002), cartas e base digital da CPRM (2000) e Base Digital da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) (2004).

Foram utilizadas também imagens de Satélite Landsat 5 TM (resolução espacial de 30m), coloridas nas combinações 5, 4,3 e das setes bandas, para o ano de 1988, 1996 e 2007. Foram utilizados os quadrantes das órbitas 215 e 216, tornando necessário realizar um mosaico com as duas imagens. As imagens utilizadas foram tratadas, de acordo com seguintes procedimentos: Georreferenciamento, Correção radiométrica – tem por finalidade corrigir variações nas intensidades dos pixels (RITCHER, 2000)

Para a realização dos mapas utilizou os softwares Arc Gis 9.3, Arc Sene 9.3, Erdas Imagine 9.2, Global Mapper 9.2, Google earth beta 5.0.

Por meio da base reunida, foi elaborada a Carta de Hierarquia de Drenagem dos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, tendo como referencial imagens de radar SRTM e, rede de drenagem escala 1: 100.000. As imagens de radar foram adicionadas em ambiente de Sistema de Informações Geográficas (SIG), no Arc Gis 9.3, em que se realizou a extração fluxos de acumulação, fluxos de direção, e empregado o método classificatório automático de rede hierárquica de drenagem, baseado no método definido por Strahler apud Christofoletti (1981). A hierarquização da rede foi registrada numa tabela de atributos criada no Arc Gis 9.3, o objetivo deste mapa foi verificar como o arranjo da rede de drenagem se especializa na totalidade dos municípios.

Utilizando ainda imagens de radar SRTM, foi possível elaborar a Carta Topográfica, extraindo curvas de nível com eqüidistâncias de 40 metros, e digitalização manual de áreas de inundação considerando a associação com imagens de Satélite landsat 5 TM, colorida nas combinações 5, 4,3.

A partir da curvas de nível da carta topográfica foi possível elaborar a Carta de Níveis Altimétricos, e Carta Clinográfica, Objetivando caracterizar o grau de inclinação das vertentes.

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ uma imagem de satélite Landsat, colorida nas combinações das setes bandas, utilizando o nível true color criando no software Arc Sene 9.3, uma imagem em 3D, associado também com o mapa clinográfico, objetivando cria a Carta de Risco de Escorregamento. A Carta Geomorfológica e Carta geológica foram organizadas a partir do mapa da base da CPRM (2000). A Carta de Pedológica baseou-se no mapa pedológico da SEI. A Carta de Evolução de Mancha Urbana foi elaborada a partir da análise e vetorização de fotografias aéreas para o ano de 1975 disponíveis no site da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), e imagens de satélite Landsat 5 TM, para o ano de 1988, 1996, 2007. A Carta de Uso da Terra foi elaborada a partir da classificação supervisionada no software Erdas Imagine 9.2 das imagens de satélite landsat 5 TM colorida, nas combinações das sete bandas, extraindo a assinatura espectral de cada classe de uso.

Para aumentar a acurácea da classificação a classe de uso de eucalipto foi digitalizada manualmente no Google earth beta 5.0, considerando as áreas de alta resolução, metodologia proposta por Almeida, 2009 e Góes et al 2009, após a delimitação do eucalipto, utilizou-se o software Global Mapper 9.0 para conversão dos arquivos de formato Keyhole Markup Language (KML), para shapefile (Shp), e posteriormente no Arc Gis 9.3 o mapa de uso foi corrigido baseado no método de correção matricial gabaritado a partir das áreas de eucalipto digitalizado. Esse procedimento foi realizado devido que as áreas de eucalipto apresentam assinatura espectral semelhante ao da mata atlântica em estágio avançado de regeneração (figura 2).

Figura 2. Semelhança das assinaturas espectrais da mata atlântica em estágio avançado de regeneração e eucalipto.

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ Associado à caracterização ambiental realizou-se também a caracterização socioeconômica e histórica dos municípios, baseado no levantamento de dados junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teses, dissertações, monografia e documentos históricos, e outros meios científicos. Tendo como finalidade caracterizar o histórico de ocupação e avaliar a função do município frente a relações econômica regional, e entender o modelo de desenvolvimento econômico e suas interferências no espaço.

Baseado nos mapas temáticos produzidos, aliado a trabalhos de campo foi elaborado o Mapa Geoambiental, baseado no método proposto por Rodriguez, Silva e Cavalcanti (2002), e também classificando a paisagem baseado no seu estado ambiental conforme a metodologia de zoneamento proposto Rodriguez, Silva e Cavalcanti (2002) e Mattos e Perez filho (2004).

O mapa geoambiental servirá como documento de identificação de áreas susceptíveis a ocorrência de processos naturais e/ou fragilizadas pela ação antrópica, em decorrência das características físicas das paisagens.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1HISTÓRICO DE OCUPAÇÃO

A primeira referência de solos brasileiros foi feita por Pero Vaz de Caminha em que descrevia: “Esta terra... traz ao longo do mar, em algumas partes, grandes barreiras vermelhas, e outras brancas e a terra em cima é toda chã e muito cheia de arvoredos...”. Mais a primeira vista de solo brasileiro foi o Monte Pascoal que se integra ao município de Porto Seguro. Foi nessa área em que está situada uma larga faixa de tabuleiros costeiros que ocorreu a concentração inicial dos primeiros núcleos de povoamento. A expansão se estendeu com exploração madeireira e crescimento gradativo da agricultura (CAR. apud ARAÚJO, 2000). Sendo que a exploração madeireira ocorreu de forma desordenada e sem precedentes levando quase que total redução da mata atlântica.

No século XX, ocorre com mais intensidade a interiorização, com base na pecuária, que de acordo com Resende In Araújo (2002), a pecuária foi o elemento capaz de ocupar o território nacional de modo mais contínuo. Esse tipo de atividade somente expandiu onde a vegetação era naturalmente aberta ou mais tarde, onde as condições permitissem a formação de pastagens com uso do fogo.

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ rural, o processo de urbanização já era registrado desde os anos 70, principalmente em virtude da construção da BR 101 e BR 367, na qual propiciaram uma via de acesso a outras regiões.

Mais foi a partir dos anos 90 que os dois municípios vivenciam um salto na taxa de crescimento e evolução urbana como se demonstra na tabela 1e figura 3. Assim são registradas altas taxas de crescimento demográfico urbano; em Porto Seguro (84,80 %) e Santa Cruz Cabrália (105,70%), entre os anos de 1990 e 2000. Segundo Fontes (2007), e Almeida (2005), os fatores que propiciaram a mudança repentina foram: a crise da lavoura cacaueira na Costa do Cacau e dos pequenos produtores da Costa do descobrimento, já que obrigaram parcelas populacionais de outros municípios migrarem para Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália; sendo que esta recepção foi proporcionada devido às duas cidades despontarem no cenário nacional como roteiro turístico nos anos de 1990; além disso, o incremento da celulose expulsou famílias da zona rural elevando o grau de urbanização das cidades. Favorecendo dessa forma um crescimento populacional principalmente para o município de Porto Seguro e fora do estudo Eunápolis.

A expansão da atividade turística desencadeada a partir da década de 70, principalmente para Porto Seguro, permitiu a constituição de uma ampla rede de serviços, cujos investimentos concentram-se, sobretudo, na implantação de equipamentos de hospedagem e contribuiu também para o acelerado e desordenado crescimento urbano, atualmente a concentração urbana de Porto Seguro representa apenas 0,35 % da totalidade do município, com uma densidade de 3.710,18 hab/Km2.

Tabela 1. População dos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália

Ano Município Situação do

domicílio 1970 1980 1991 2000 2007*

Taxa de Crescimento

(1970-2000) (%)

Total 33.108 46.300 34.661 95.721 114.459 30,40

Urbana 3.588 5.725 23.315 79.619 - 117,4

Porto Seguro-BA

Rural 29.520 40.575 11.346 16.102 - -14

Total 27.171 49.375 6.535 23.888 25.110 -3

Urbana 1.761 1.546 3.197 13.527 - 66

Santa Cruz Cabrália -

BA Rural 25.410 47.829 3.338 10.361 - -20

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Figura 3. Mapas de evolução Urbana de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália Fonte: Imagens de satélite e fotografias aéreas

3.2DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

O início da destruição da mata atlântica remonta ao descobrimento do Brasil pelos portugueses, primeiramente com extração predatória do pau Brasil, posteriormente com implantação da monocultura da cana de açúcar e paralelamente introduzindo a pecuária, práticas que se caracterizavam pelo uso indiscriminado do solo e em grande escala.

Nos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália a vegetação é representada pela mata atlântica floresta tropical úmida rica em espécies e com alto grau de endemismo. Para esses municípios a vegetação encontra-se altamente ameaçada, motivado pela exploração madeireira e mais recente à implantação de culturas como cacau, mamão, silvicultura etc. e também pelo secular uso da pecuária extensiva, tais vetores descaracterizaram a vegetação original, atualmente existe apenas fragmento de matas em estágio inicial a médio em regeneração, distribuídos de forma não uniformizada que apresenta composição florística heterogênea, com espécies pioneiras abundantes de porte variado e outras com fisionomia arbórea e/ou arbustiva predominando sobre a herbácea, constituindo estratos diferenciados, que se distribuem de forma espaçada pela área de estudo.

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ 400,56 Km2, representados principalmente pelo Parque Nacional do Monte Pascoal e Parque Nacional de Pau Brasil.

As áreas de mangues estão situadas em áreas de influência direta das marés, sendo que existe degradação de mangues em toda área de estudo Os manguezais vêm sofrendo contínua agressão das ações antrópicas (figura 4.a e b.), com instalação de palafitas, drenagens e aterros, para posterior ocupação por bares e restaurantes, bem como a construção de estradas e implantação de empreendimentos mobiliários. O mapa de vegetação é apresentado na figura 5.

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ Figura 5. Mapa de cobertura vegetal de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália.

As modificações na flora da região se deram principalmente pelo uso da pecuária, que está presente em maior extensão dos municípios, e de forma mais recente o que é possível observar é a substituição das áreas de pastos por reflorestamento com eucalipto, que de acordo com Almeida (2009), o crescente uso com eucaliptocultura deve se ao fato que a região apresenta características edafoclimáticas favoráveis: clima solo aplainado (com algumas limitações reversíveis), disponibilidade de mão-de-obra e ainda estímulos do governo federal. Atualmente o reflorestamento com eucalipto apresenta uma área de 502,04 KM2.

Os solos da região são solos velhos em maioria proveniente de sedimentos já pedogeneizados do grupo geológico Barreiras, assim predomina nessas áreas solos oxídicos, de caráter argilo-arenoso. Dentre as macro unidades pedológicas, pode-se afirmar que na área apresenta as seguintes classes de solos:

Latossolos: estes solos compreendem a maior parte da área dos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, os latossolos amarelo, são solos minerais não hidromórficos com horizonte B latossólico. São derivados de sedimentos areno-argilosos ou argilo-arenosos dos tabuleiros costeiros.

Os latossolos amarelos ocorrem nas áreas mais planas; são profundos, permeabilidade restrita e infiltração lenta, apresentando uma tendência a erodibilidade superficial, principalmente quando não apresenta vegetação e quando é utilizada para pastagens.

Vale salientar que os latossolos apresentam limitação ao uso, já que se configura como distrófico, em que apresenta índices iguais ou inferiores a 0,5 Cmolc/ Kg de solos. Porém condições de relevo plano e suave ondulado favorecem a utilização agrícola, desde que sejam manejados adequadamente, toda via o uso excessivo e desordenado torna-se contraproducente, de forma natural os fatores responsáveis pela baixa fertilidade, Haynes (1970) destaca as camadas coesas no topo do horizonte B seguido do clima com má distribuição de chuvas.

Argissolos: Consiste em outra classe de solos, predominante na área de estudo, apresenta-se como: argissolos amarelos e argissolos vermelho amarelo.

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ As condições físicas dos argissolos não oferecem maiores limitações exceto quando apresenta horizonte subsuperficial coeso. A granulometria oferece boa drenagem associado à posição no relevo de áreas pouco movimentadas, favorecendo o uso da mecanização propiciando assim atividades com agrossilvicultura. Porém uma das restrições refere-se à fertilidade, já que apresenta baixos teores de bases trocáveis, associado à coesão de alguns horizontes, que segundo Araújo (2000), alguns argissolos mesmo sob vegetação nativa é confirmado o caráter pedogenético do horizonte coeso em áreas de tabuleiro costeiro. Porém essas características podem ser revertidas com aplicação de doses relativamente baixa de calcários e fertilizantes; e para coesão do solo técnicas de subsolagem.

Neossolos quartzarênicos e flúvicos e Espodossolos hidromórficos: Influenciado pelo depósito de sedimentos fluvial e marinho e/ou fluviomarinho, e própria dissecação do relevo litorâneo, forma-se os neossolos quartzarênicos e espodossolos hidromórficos; que são solos virtualmente destituídos de minerais primários, pouco intemperizáveis.

Os neossolos quartzarênicos, compreende-se como solos minerais casualmente orgânicos, na superfície, essencialmente quartzosos apresentando perfis de extrema simplicidade, devido à constituição essencialmente quartzosa esses solos são pobres em nutrientes para plantas, além de não dispor de reservas nutricionais que possam ser liberadas gradativamente.

Os espodossolos fisicamente se assemelham a classe de neossolos, exceto pela presença do horizonte Bh, espódico sendo que essa característica principalmente a associada a sua localização na paisagem, próximo a foz de rios contribui pra sua propriedade hidromórfica. Estão presentes também nas áreas de baixada do interior devido à dissecação (intemperismo com acidólise destruição da argila), com posterior depósito de sedimentos do próprio Grupo Barreiras.

É possível observar também áreas com gleissolos principalmente nas áreas de várzea dos rios, devido à presença de lençol freático suspenso.

A geologia dos municípios de Porto seguro e Santa Cruz Cabrália é caracterizada por sedimentos que datam do quaternário, sobreposto ao embasamento de rochas graníticas que afloram ocasionalmente datados do Arqueano e Proterozóico.

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ rochoso, que condiciona a forma do modelado sedimentar (TRICART & SILVA, apud AMORIM E OLIVEIRA, 2007).

Os complexos Gnáissicos, granitóides, e complexos kinzigíticos, são rochas do embasamento cristalino, composta por rochas graníticas, gnáissicas e bandadas por quartzos influenciados por processos metamórficos que se afloram principalmente a oeste da área de estudo.

A estrutura sedimentar de vales fluviais apresenta sedimentos argilosos ricos em matéria orgânica que datam do Quaternário. Já nas áreas costeiras, existem os sedimentos provenientes da dissecação do relevo recebendo a influência marinha e/ou fluvial, sendo caracterizado litologicamente por sedimentos arenosos de diferentes estruturas a depender da posição na paisagem (contato com falésias, foz de rios, e proximidade com o mar). A geologia da área de estudo, estar representada na figura 6.

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ A geomorfologia expressa à forma, gênese e evolução do modelado do relevo da paisagem, controlada por processos endógenos e/ou exógenos, além do que o seu processo de gênese e dissecação integra com outros sistemas em relação harmônica de equilíbrio não-linear de organização, configurando um modelado que encaixa e “acomoda’ os recursos naturais.

A geomorfologia dos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, apresentam uma feição característica topográfica tabular, dissecada por vales profundos, na qual coincide com área de acumulação de sedimentos fluviais (figura 7).

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ Figura 7. Mapa geomorfológico dos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália Fonte: Elaborado a partir de CPRM 2002.

3.3ANÁLISE DAS UNIDADES GEOAMBIENTAIS

A delimitação de unidades geoambientais, considerou o enfoque adotado por Ross (1992), em que o relevo passa pela compreensão de uma coisa maior que é a paisagem como um todo. Sendo que não e possível abranger a gênese e a dinâmica das formas sem compreender a dinâmica climática, solos, vegetação e mecanismos motores da evolução do relevo. O mapa geoambiental apresentou onze unidades apresentado na figura 8. Os compartimentos geomorfológicos foram considerados para delimitação das unidades, sendo que análise baseou-se nos mapas temáticos produzidos e as unidades estão incorporadas nos domínios geomorfológicos.

Figura 8. Mapa de unidades geoambientais.

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ unidade Colina do Substrato Cristalino apresenta uma área de 110,97 Km2, distribuído no sudoeste e de Porto Seguro e no oeste de Santa Cruz Cabrália.

Nessa unidade apresenta como principal uso as pastagens associada desmatamentos e queimadas nas encostas e nas cabeceiras de drenagem, o que descaracterizou a vegetação original sendo que as pastagens se caracterizam por ocupação irregular de áreas frágeis e Áreas de Preservação Permanente (APP).

Seu estado ecológico se define como medianamente estável, pois apresentam potencial erosivo localmente acentuado, mais essa classificação é em virtude do uso das pastagens inadequadas, mais apresentam ainda uso com plantações de cacau o que auxilia a manutenção da vegetação ainda que alterada.

Assim é recomendada para essa área a preservação da mata original, sendo que em algumas áreas pode ser estabelecido uso com atividades de mineração desde que sejam respeitadas as áreas naturalmente/antrópica fragilizadas.

Os montes residuais não devem ser ocupados, pois apresentam um grande potencial erosivo. Os sítios com potencial histórico e turístico, como o monte Pascoal, devem permanecer como unidade de preservação.

A unidade de colinas tabulares situa-se na parte central e sul da área de estudo, é faixa de transição entre as rochas do embasamento cristalino e as superfícies tabulares pleistocênicas do Grupo Barreiras. As rochas pré-cambrianas do embasamento afloram nos fundos de vales dissecados, subjacentes a camadas pouco espessas do grupo Barreiras. Apresentam uma área de 297, 51 km2.

Os principais problemas encontrados são os desmatamentos, nas encostas e nas cabeceiras de drenagem, os aspectos estruturais (contato litológico por falha), as variações litológicas pedológicas (resistências diferentes de materiais) e o relevo intensamente retalhado por vales profundos constituem problemas para a implantação da monocultura intensiva, a ocupação urbana ordenada e a construção de estradas.

Em virtude da fragilidade natural e ocupação desordenada que ampliou o desmatamento, juntamente com áreas de pastagens que em geral ocupa também os locais frágeis, essa unidade se enquadra como instável.

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ bordas dos tabuleiros (inclusive as falésias) e as encostas dos vales são bastante suscetíveis à erosão devido às altas declividades, terrenos friáveis e ao clima chuvoso dominante.

Unidade de coberturas arenosas, Com área de 222, 77 km2, são áreas degradas em virtude da exploração de sedimentos do horizonte eluvial E dos solos, destinado a construção civil. São áreas fragilizadas com vegetação de porte herbáceo-arbustivo com pouca densidade. Possui grande potencial erosivo, apresentando drenagem aflorante, sendo inadequada para agrossilvicultura, e ocupação urbana, não sendo indicada para atividades de agricultura.

Esta unidade encontra-se bastante alterada em toda sua extensão, seu estado ecológico é crítico devido à exploração de areia; a recomendação para essa área é a preservação da vegetação nativa e qualquer atividade exploratória de sedimentos deve obedecer a estudos ambientais minuciosos, periodicamente realizados.

A unidade de tabuleiros pouco dissecados ocorre na região sudeste e noroeste, apresentando uma área equivalente 731,45 km2, São sedimentos arenosos, em superfícies tabulares. Com domínio de argissolos amarelos. Essa unidade apresenta diferentes usos, mais são utilizadas largamente pela eucaliptocultura, as áreas de inter-flúvio aplainadas permitem o uso com plantações de eucalipto mecanizado, e cana-de-açúcar e atividades com agropecuária.

Seu estado ecológico se define como instável em quase toda sua extensão; é preciso rever o modelo de uso com agropecuária, que não respeita as APP, ocupa áreas de encostas e contribuem para os desmatamentos, e amplia a erosão e assoreamento dos rios, sendo que posteriormente pode ser é substituída por plantações de eucalipto.

A unidade de tabuleiros dissecados está presente em quase toda extensão dos municípios, com área de 1.860,73 Km2, correspondente a sedimentos argilo-arenosos do Grupo Barreiras do Terciário com relevo pouco plano sulcados por canais de drenagem.

O principal uso é com plantações de eucalipto principalmente no município de Santa Cruz Cabrália e atividades agropecuárias, apresentando ainda pequenas manchas de vegetação em estágio inicial de regeneração. Nessa unidade estão presentes os parques e reservas florestais com bolsões de vegetação primária.

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ o que atribui a essas áreas um grande potencial de escorregamentos se caracterizando como verdadeiras escarpas degradadas.

O estado ecológico se enquadra como instável, em quase toda sua extensão, em virtude da ocupação desordenada, é recomendado para essa unidade atividades de silvicultura, pastagens que obedeçam as APP, rotação dos piquetes, lotação de animal, e outras medidas de sustentabilidade. É necessário reflorestar as matas ciliares e controlar a exploração madeireira.

Unidade de tabuleiros muito dissecados ocupa a porção leste de Santa Cruz Cabrália e uma pequena área do nordeste de Porto Seguro, com área de 208,71 Km2; são sedimentos pouco consolidados do grupo Barreiras, com relevos planos apresentando colinas com topos arredondados são intensamente dissecados devido ao regime de chuva da região, atingindo cotas de 1.800 a 2.000mm anuais. A potencialidade da área é agrossilvicultura, e implantações de projetos urbanísticos. Com aptidão regular para agricultura.

O estado ecológico e instável, pois os rios apresentam em quase toda sua totalidade ausência de mata ciliar, que promove o assoreamento do rio que é potencializada pelo caráter pouco consolidado dos sedimentos, e alto potencial erosivo dos solos latossolos e argissolos latossólicos, desenvolvidos em relevo forte ondulado.

É recomendado para essa área, atividades de agrossilvicultura manutenção da mata nativa, com reflorestamento da mata original. É possível estabelecer atividades de mineração desde que sejam restauradas as áreas degradadas. As atividades de engenharia devem obedecer a estudos da superfície, em virtude das diferentes estruturas geológicas dos terrenos.

Domínio de planícies flúvio marinhas: Correspondem às acumulações marinhas e flúviomarinha que compõem as feições morfológicas que datam do Quaternário, características da faixa litorânea e que englobam os complexos deltaicos, estuarinos e praiais, em algumas áreas mantendo relação direta com falésias e paleofalésias.

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ Essas regiões apresentam grande potencial erosivo principalmente nas rampas de colúvio e nas áreas escarpadas, sendo que este potencial erosivo amplia-se devido à ação antrópica e os vales são áreas frequentemente inundáveis.

As ações antrópicas se destacam pelo uso com pastagem, desmatamento da mata ciliar, extração de areia do leito dos rios, com despejo de agrotóxicos provenientes da agricultura, e lançamentos de esgotos da área urbana, aterros para ocupação urbana desordenada, bem como obras de drenagem que modificam a estrutura original dos rios.

Essas áreas apresentam lençol freático suspenso que associado a solos que dificultam a drenagem provocam nessa área constantemente inundações. Assim a aptidão para maior parte da área é restrita para a agricultura.

Para essa unidade é necessário restringir ao máximo a expansão de atividades econômicas, deve-se evitar ainda ocupação humana, pois além de não estar de acordo com a lei expõe a população a constantes enchentes. No entanto é necessário manter a vegetação ciliar para garantir a sobrevivência dos cursos d’água.

Unidade de planícies marinhas, formada por sedimentos quartzosos inconsolidados, distribuídos sobre áreas de cordões litorâneos do Quaternário. Com área equivalente 43,84 Km2.

O estado ecológico dessa unidade e muito crítico, pois apresentam erosões marinhas pontuais, a vegetação original foi completamente destruída, sendo que a vegetação de restinga vem sendo ameaçada devido à especulação imobiliária, em que loteamentos vêm ocupando indiscrimidamente essas áreas. As construções com finalidades turísticas contribuem para poluição marinha, pois os dejetos desses locais são jogados diretamente nas praias. Ocorrem ainda nas áreas de falésias dos tabuleiros extração indevida de areias.

Unidade de planícies intertidais (mangues), são áreas de mangues, e que estão situadas no litoral, na foz dos principais rios como o Santo Antônio, João de Tiba, dos Frades, do Peixe/Buranhém, Caraíva e Corumbau. Com área de 10,11 Km2.

São terrenos alagados com influência direta da salinidade marinha, com relevos planos com solos argilo-orgânicos, apresentando vegetação de mangue. Essas áreas apresentam grande fragilidade ambiental sensíveis a modificações de seu entorno pelo uso e ocupação urbana, a funcionalidade é paisagística, para atração turística e cata de caranguejo.

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+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ intensa, com destruição da vegetação original, colocação de aterros, lixo e despejo de efluentes domésticos (esgoto e detergentes). É recomendada a preservação permanente sendo necessário reassentar a população instalada principalmente aquela com ocupação não consolidada é preciso recuperar a vegetação nativa de mangue.

Unidade das planícies brejos são depósitos argilo-siltosos ricos em matéria orgânica. Superfícies sub-horizontais constituídas de depósitos argilosos ou argilo-arenosos, em áreas inundáveis localizados próximos à costa.

Com área de 7,49 Km2, são áreas de baixa fertilidade natural, apresentam ocupação urbana indevida, são áreas altamente fragilizadas que qualquer alteração põe em risco a sustentabilidade desse sistema, seu estado ecológico se enquadra como instável, para essa região e necessário a preservação ambiental.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir da análise integrada foi possível observar que as áreas dos municípios encontram-se bastante alterada, os sistemas ambientais dos municípios apresentam fragilidade a processos de degradação natural, e potencializada pelo antropismo, predominando na as unidades geoambientais processos de pedogênese sobre a morfogênese. As classes geoambientais apresentaram estado ecológico de fragilidade ambiental: de medianamente estável, instável, crítico, a muito crítico, sendo esta ultima determinada pelo nível de ocupação urbana acentuado no domínio de planícies marinhas representado pelas unidades intertidais (mangue) e planície marinhas. No entanto é necessário rever o modelo de uso e reabilitar as áreas degradadas de forma minimizar fatores que ampliam a degradação ambiental.

5. REFERÊNCIAS

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AMORIM, R.R.; Análise geoambiental com ênfase aos setores de encosta da área

urbana do município de São Vicente-SP. 2007, 218 p. (Dissertação-Metrado em

(20)

+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ AMORIM, R.R.; OLIVEIRA, R.C. Degradação ambiental e novas territorialidades no extremo sul da Bahia. Revista caminhos de geografia. São Paulo, v. 8, n.22, set. 2007 disponível em: < http://www.caminhosdegeografia.ig.ufu.br/viewarticle. php?id=302 >. Acesso: 10 mar. 2009.

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Figura 1. Mapa de Localização da área de estudo (costa do descobrimento) Porto  seguro e Santa Cruz Cabrália
Figura 2. Semelhança das assinaturas espectrais da mata atlântica em estágio avançado  de regeneração e eucalipto
Tabela 1. População dos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália  Ano  Município  Situação do  domicílio  1970  1980  1991  2000  2007*  Taxa de  Crescimento (1970-2000)  (%)  Total  33.108  46.300  34.661  95.721  114.459  30,40  Urbana  3.588  5.
Figura 3. Mapas de evolução Urbana de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália  Fonte: Imagens de satélite e fotografias aéreas
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