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PNL Aplicada à Criatividade

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Academic year: 2021

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PNL Aplicada à

Criatividade

Sátiro Ramos

Coach de Carreira e Negócios l

Practitioner em Programação Neurolinguística Analista Comportamental Estado atual PNL (Ferramentas) Estado desejado (Meta)

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Sumário

Introdução a PNL ... 3

Histórico e Conceitos da PNL ... 3

Pressupostos da PNL ... 6

PNL Aplicada a Criatividade ... 10

Pensamento Lateral ... 10

Brainstorming ... 13

Estratégia de Criatividade Disney ... 15

Desenvolvendo a Intuição ... 20

Referências ... 22

Direitos Autorais

Este E-book não pode ser editado ou ter seu conteúdo alterado de qualquer forma. No entanto, pode ser distribuído livremente.

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Introdução a PNL

Histórico e Conceitos da PNL

A PNL - Programação Neurolinguística é o estudo da estrutura da experiência subjetiva. Ela estuda os padrões (programação) criados pela interação entre o cérebro (neuro), a linguagem (lingüística) e o corpo. Ela estuda como se processa o pensamento.

Pensar é usar os sentidos internamente. Pensamos vendo imagens internas, ouvindo sons ou falando internamente e tendo sensações. Também estuda a influência da linguagem que, embora seja produto do sistema nervoso, ativa, direciona e estimula o cérebro e é também a maneira mais eficaz de ativar o sistema nervoso dos outros, facilitando a comunicação.

Adicionalmente O`Connor e Seymour (1995) afirmam que a PNL é a arte e a ciência da excelência, ou seja, das qualidades pessoais. É a arte porque cada pessoa imprime sua personalidade e seu estilo àquilo que faz. E é ciência porque utiliza um método e um processo para determinar

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os padrões que as pessoas usam para obter resultados excepcionais naquilo que fazem.

A PNL nos ensina a entender e a modelar nossos sucessos, para que possamos repeti-los. Trata-se de uma maneira de descobrir e revelar nossa genialidade, de uma forma de darmos o melhor de nós e extrairmos o melhor dos outros. É uma ferramenta prática que cria os resultados que queremos obter. É uma análise do que diferencia um resultado excepcional de um resultado apenas médio.

Por outro lado apresenta uma série de técnicas extremamente eficazes que podem ser usadas no campo da educação, da terapia, e no mundo profissional (O`CONNOR e SEYMOUR, 1995).

Em suma, a PNL é uma ferramenta de

desenvolvimento pessoal no sentido amplo, sendo este, portanto, seu objetivo.

Há cerca de 30 anos Richard Bandler estudava matemática e psicologia na Universidade de Santa Cruz na Califórnia. Nos finais de semana trabalhava gravando workshops e ficou muito impressionado com a habilidade de comunicação e com os resultados de dois terapeutas

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com que teve contato, Fritz Perls (criador da Gestalt-terapia) e Virgínia Satir (terapeuta de família). Ele ficou interessado em aprender o que eles faziam e pediu a ajuda de seu professor de lingüística, John Grinder.

Estudando os vídeos, eles começaram a decodificar os padrões de linguagem e de comportamento daqueles dois excelentes terapeutas e escreveram o livro “A Estrutura da Magia”, mostrando que algo que parecia magia tinha uma estrutura.

Assim foi criado o primeiro modelo da PNL, o metamodelo de linguagem. Em seguida, eles passaram algum tempo estudando com Milton Erickson, médico e psicólogo e um dos maiores hipnoterapeutas da história. E escreveram outro livro “Os Padrões de Linguagem Hipnótica” de Milton Erickson. Erickson escreveu o prefácio do livro e comentou que ao trabalhar com hipnose não tinha consciência clara de como fazia e dos padrões de linguagem que usava e que foram descritos por Bandler e Grinder.

Juntamente com as esposas e amigos, eles formaram um grupo de estudo para aplicar os modelos aprendidos e logo, mesmo sem serem terapeutas, começaram a obter os

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mesmos resultados daqueles que eles modelaram. Quando resolveram dar um nome para o que estavam fazendo, escolheram Programação Neurolingüística.

Então a PNL começou como um processo de modelagem, que para Robbins (1987), é o processo de descobrir, exata e especificamente, o que as pessoas fazem para conseguir um resultado específico. Se alguém faz muito bem uma coisa, com a PNL podemos levantar o processo, a estratégia, fazer igual e obter os mesmos resultados.

A PNL logo se expandiu para além do campo da comunicação e da terapia e começou ser utilizada no campo de aprendizagem, saúde, criatividade, liderança, gerenciamento, vendas, consultoria e treinamento em empresas.

Dos Estados Unidos da América ela se expandiu praticamente para o mundo todo (PRIMECURSOS, 201

Pressupostos da PNL

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- A realidade não é conhecida e, sim, percebida

neurologicamente através dos cinco sentidos e,

subsequentemente, representada internamente através de imagens, sons, sensações e palavras;

- Cada indivíduo cria modelos (mapas) do mundo, a partir de informações sensoriais do ambiente, recordações do passado e interpretação do que seja a realidade;

- As pessoas interagem com este mapa do mundo e não diretamente com a realidade. O mapa determina como se interpreta os acontecimentos na vida e o significado que damos a eles. Geralmente é o mapa individual que limitam não o mundo em si;

- Não há fracassos. Na verdade, existem somente resultados, que podem fornecer “feedback” do que precisa ser modificado;

- Nenhum mapa individual do mundo é mais verdadeiro ou real do que o mapa de qualquer outra pessoa;

- Enriquecer o mapa pessoal promove mais escolhas ao lidar com um mundo complexo. Conhecer o mapa do outro possibilita melhorar a comunicação e os relacionamentos.

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A vida e a mente são processos sistêmicos

- Um indivíduo é um sistema dentro de um sistema maior;

- Mente e corpo são partes de um sistema cibernético; mente e corpo formam um conjunto;

- Nenhuma parte pode ser isolada das outras. Todas têm influência recíproca. Não se pode deixar de influenciar nem de ser influenciado.

Variabilidade e Flexibilidade

- Em qualquer sistema aberto, a parte do sistema que exibir maior flexibilidade sobrevive e tende a dominar o sistema;

- Ter escolhas é melhor do que não ter escolhas nenhuma;

- Se uma ação não obtém os resultados desejados, o indivíduo flexível varia o seu comportamento até conseguir o que quer.

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Mudança

- A natureza do universo é mudança;

- As pessoas dispõem de todos os recursos de que precisam para mudar;

- Se não consegue o que se deseja, é porque falta acesso aos recursos necessários.

Todo comportamento tem uma intenção positiva

- Existem “n” partes internas operando e orientando o comportamento; e todas elas têm uma intenção positiva;

- As pessoas fazem as melhores escolhas possíveis, de acordo com os recursos disponíveis. Quando o cérebro tem acesso a uma escolha melhor, naturalmente opta por ela;

- Comportamentos “problemáticos” muitas vezes

decorrem de decisões feitas no passado e, tendo ficado “congelados” no tempo, são agora inadequados e desatualizados.

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- Independente da intenção, o significado da

comunicação é a resposta que se obtém;

- O conteúdo verbal corresponde a apenas 7% da comunicação; o modo como se fala corresponde a 38% e o não-verbal a 55%.

Impacto na Comunicação

PNL Aplicada a Criatividade

“A imaginação é mais importante do que o conhecimento”.

Albert Einstein

Pensamento Lateral

A solução de problemas pode ser comparada à procura de um tesouro pela escavação de um terreno. Se

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já existe um poço, tendemos a escavá-lo mais profundo. Quanto mais fundo o poço, mais difícil enxergar o que está acontecendo em outras partes do terreno. Se alguém se aproxima, nós o encorajamos a se juntar a nós no buraco.

O efeito geral é chamado inércia psicológica. Quanto mais cavamos, mais comprometidos ficamos com o poço que escolhemos. Se não conseguimos resolver o problema, julgamos que nosso fracasso se deve ao fato de que não cavamos o suficiente.

Novos recursos são usados para acelerar a escavação:

 Mais escavadores.

 Melhores pás.

 Treinamento dos escavadores.

 Substituição dos escavadores, próprios ou terceirizados.

 Mecanização e informatização do processo de

escavação.



Abandonar o poço não é uma decisão fácil. A todo o momento, aparecem indícios de que o tesouro está próximo, decidimos cavar um pouco mais e vamos-nos enterrando. Ao invés de ser resolvido, o problema cresce e o buraco acaba por se tornar a sepultura de iniciativas bem intencionadas, mas mal direcionadas.

No terreno das ideias, cavar o mesmo poço mais fundo equivale a insistir no uso de abordagens e ideias com as quais estamos habituados, mas que não funcionam com o problema a resolver. Isto acontece, principalmente, por duas razões.

A primeira é a nossa resistência em abandonar soluções e abordagens que funcionaram no passado, a armadilha da experiência. A segunda está ligada à maneira

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como interpretamos e lidamos com os dados e informações sobre o problema, a armadilha das percepções.

O que fazer? Mudar de direção. Se o caminho que você escolheu não o leva a lugar nenhum, mude de caminho, cave outro poço em outro lugar.

A esta mudança de perspectiva e de procura de

enfoques não usuais, Edward De Bono chama de

Pensamento Lateral (Lateral Thinking). O Pensamento Lateral pode ser definido como uma heurística para solução de problemas, em que você tenta olhar o problema de vários ângulos, ao invés de atacá-lo de frente. É o uso de um processo não linear de raciocínio, para checar suposições, mudar perspectivas e gerar novas ideias.

De Bono usa uma história para ilustrar o conceito de Pensamento Lateral. Um comerciante que deve dinheiro a um agiota concorda em resolver o débito com base na escolha de duas pedras, uma branca e outra preta, colocadas numa sacola. Se sua filha tirar a pedra branca, sua dívida será perdoada. Se tirar a pedra preta ela deverá se casar com o agiota.

A moça percebe que o agiota coloca duas pedras pretas na sacola, mas fica calada. Chegada a hora do sorteio, ela tira uma das pedras da sacola e a deixa cair no pátio cheio de outras pedras.

Ela então diz que a pedra que ela tirou deve ser da cor contrária a da pedra que restou na sacola. O agiota, para não passar por desonesto, concorda e a dívida é perdoada.

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O Pensamento

Lateral equivale a cavar poços em outros locais,

ao invés de cavar

mais fundo. Abandonar o poço e cavar em outro lugar equivale a uma ruptura com o modelo de pensamento a que estamos habituados.

Fonte: Jairo Siqueira (2007) ·

Brainstorming

Brainstorming ou tempestade de ideias é uma técnica de geração de ideias, geralmente feita em grupo, no entanto, pode ser feita individualmente. Para que o Brainstorming funcione bem é necessário seguir algumas regras, a saber:

- Foque na quantidade; - Suspenda o criticismo;

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- Combine e melhore as ideias.

Procedimento:

Dar uma situação - problema para as equipes e distribuir blocos de post its para escreverem o que vier a mente por 10 minutos.

Depois grudar os post its na parede e socializar as ideias com os outros grupos. Em consenso escolher a melhor ideia. No processo de escolha os integrantes das equipes podem defender suas ideias.

Exemplos de situações – problema:

- Como conseguir um emprego?;

- Como ser promovido em seu emprego atual?

- Como conseguir dinheiro para pagar uma futura faculdade?

- Como parar de fumar?

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- Etc.

Fonte: DELLISOLA (2010)

Estratégia de Criatividade Disney

Walt Disney tinha uma imaginação fabulosa. Era um sonhador muito criativo. Sonhar é o primeiro passo para criar um objetivo. Todos nós sonhamos, mas como fazer com que esses sonhos se concretizem no mundo real? Como evitar que o sonho se transforme num pesadelo?.

Primeiro Walt Disney criava um sonho ou uma visão do filme inteiro. Imaginava como a história seria vista pelos olhos de cada personagem e quais seriam seus sentimentos. Se se tratava de um desenho animado, pedia aos desenhistas que desenhassem as personagens do ponto de vista desses sentimentos.

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Depois, examinava seu projeto de maneira realista, levando em consideração o custo, o tempo e os recursos necessários para sua realização, ou seja, todas as informações necessárias, para se certificar de que o sonho poderia se tornar realidade.

Depois de criar o sonho do filme, voltava e analisa-lo do ponto de vista do público. Ele se perguntava: Foi interessante? Foi divertido? Tem alguma coisa que não funciona?.

Disney usava três processos diferentes: o do

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Procedimento:

1. Em metaposição, selecione três posições e chame-as (1)

Sonhador, (2) Realista e (3) Crítico. Localize o crítico

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Fonte: INAP (2010).

2. Ancore a estratégia apropriada para cada posição. Use a metaposição para ter certeza de que o estado fisiológico associado a cada posição fique “puro”;

a) Pense em um momento em que você foi capaz de sonhar criativamente ou fantasiar sem nenhuma inibição; entre na posição (1) e reviva aquela experiência;

b) Pense em uma situação em que você foi bastante realista e montou um plano específico para colocar uma ideia em ação; entre na posição (2) e reviva aquela experiência;

c) Pense em uma vez que você criticou construtivamente um plano, isto é, ofereceu críticas positivas a construtivas,

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assim como localizou problemas. Entre na posição (3) e reviva aquela experiência.

3. Identifique um objetivo que você quer atingir e entre na posição (1) Sonhador. Visualize você conseguindo o objetivo como se você fosse um personagem de um filme. Permita-se pensar sobre o assunto por alguns minutos, desinibido e livre;

4. Entre na posição (2) Realista; associe-se ao sonho e sinta-se nas posições de todos os personagens importantes. Depois, veja o processo como se fosse uma sequência de imagens;

5. Entre na posição (3) Crítico e descubra o que mais é preciso ou está faltando. Lembre-se que o Crítico critica o plano e não o Sonhador ou o Realista. Às vezes, é conveniente que o Crítico reconheça primeiro os elementos positivos do plano antes de se focalizar no que está faltando;

6. Vá para a metaposição e transforme as críticas em perguntas de “Como..?” para o Sonhador;

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plano, criando soluções alternativas e novos detalhes para responder ás perguntas do Crítico;

8. Depois de ter repetido essas três posições várias vezes, pense (em metaposição) conscientemente em alguma coisa que você gosta e faz bem. Continue andando pelo ciclo das três posições. Isto promoverá pensamento lateral e gestação inconsciente;

9. Continue circulando pelas três posições até que o plano esteja bem congruente para todas elas.

Fonte: INAP (2010)

Desenvolvendo a Intuição

A intuição é o nosso sexto sentido e segundo Van Praagh (2003) “a intuição acontece quando nossas mentes estão relaxadas e não concentradas em uma determinada tarefa. Em geral, quando nos desligamos de um problema, surge a resposta que buscamos”.

Um bom exemplo de intuição aconteceu comigo, certa vez eu estava lendo um livro sobre coaching e em certa

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parte do livro li uma passagem que tratava da tese do psicólogo Roberto Assagioli, o qual aborda o tema psicossíntese. Imediatamente olhei para a estante a minha direita que tenho no meu escritório e lá estava o livro “psicossíntese” do Dr. Assagioli que tinha comprado há vários meses antes e nunca tinha lido. Folheei o livro rapidamente e me deparei com um trecho que tratava de Intuição, tema pelo qual estava pesquisando na época com muito interesse.

Segui minha intuição e encontrei um capítulo de extremo valor. Notem que não fiquei me questionando se devia ou não pegar o livro, eu sabia intuitivamente que tinha que pegar. A intuição é uma espécie de certeza que não precisa de racionalização, precisa sim de ação.

Algumas formas de desenvolver a intuição:

- Meditação com foco na respiração;

- Prestar atenção às reações corporais e

acontecimentos exteriores através dos outros cinco sentidos;

- Ficar em estado de serenidade, quietude, sem preocupações;

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presente);

- Anotar rapidamente qualquer insight ou sonho que tenha, pois a mensagem pode ser comparada a um passarinho que entra no nosso quarto e sai tão rapidamente quanto entrou

Referências

DELLISOLA, A. Mentes Brilhantes: Como desenvolver todo

o potencial do seu cérebro. São Paulo: Universo dos Livros,

2010. 128p.

O`CONNOR, J.; SEYMOUR, J. Introdução À

Programação Neurolinguística: como entender e influenciar pessoas. São Paulo: Editora Summus Editorial, 1995. 227p.

INAP. Apostila PNL Aplicada à Aprendizagem. Rio de Janeiro, 2010. 51p.

INAP. Apostila PNL Aplicada à Criatividade de Ideias e

Soluções. Rio de Janeiro, 2010. 36p.

INAP. Apostila Básico de Programação

Neurolinguística - PNL. Rio de Janeiro, 2010. 98p.

RIBEIRO, N. C. A semente da vitória. 102ª edição. São Paulo: Editora Senac, 2011. 223p.

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VAN PRAAGH, J. O Despertar da Intuição:

desenvolvendo seu sexto sentido. Editora Sextante. 2003.

Referências

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