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In: Cadernos de pesquisa em Lingüística (Sessões temáticas do 6 Encontro Nacional sobre Aquisição da Linguagem-2003). Porto Alegre, v1, n1, agosto de 2005.

As formas harmônicas da linguagem infantil e a atuação das

restrições [S

PREAD

] e [A

GREE

]

Ana Ruth Moresco Miranda

Universidade Federal de Pelotas

Este estudo trata das formas harmônicas encontradas em dados de crianças que estão adquirindo o português do Brasil. Após apresentar algumas propostas encontradas na literatura tais como a análise com base em planos segregados para consoantes e vogais (Macken, 1979; Lleó,1997), a interpretação da vogal como gatilho da regra (Levelt, 1994) e a proposta de subespecificação (Stemberger e Stoel-Gammon, 1991), apresentarei uma reanálise dos dados já estudados por Miranda (1997) com base na Economia Representacional formulada por Clements (2001). Duas famílias de restrições propostas pelo autor, [SPREAD] e [AGREE], mostraram-se adequadas para a explanação das formas harmônicas oferecendo uma interpretação uniforme tanto para casos considerados de assimilação de consoantes como para aqueles comumente tratados como reduplicação.

Considerando que o maior problema para a análise das formas harmônicas encontradas nos dados de aquisição da linguagem reside no fato de haver um espraiamento de traços entre duas consoantes não adjacentes, ou seja, que possuem uma vogal interveniente e que isso não é permitido pela Proibição de cruzamento de linhas (No-Crossing Constraint de Goldsmith, 1976), foram propostas diferentes alternativas para análise do fenômeno.

A alternativa de análise a partir da segregação planar, como o próprio nome sugere, supõe que existam dois planos nas representações fonológicas, um para consoantes e outro para vogais. Essa proposta foi adotada por Macken (1979) e Lleó (1997) para dar conta dos casos de assimilação da linguagem infantil evitando, dessa forma, o problema do cruzamento de linhas auto-segmentais. Lleó, baseada na teoria de princípios e parâmetros para a aquisição da fonologia, propõe um parâmetro com duas posições: segregação de consoantes e vogais (sim/não). Nas primeiras etapas da aquisição seria escolhida a biplanaridade e, nos estágios mais avançados, a uniplanaridade.

A segunda interpretação, segundo a qual o gatilho da regra é a vogal e não a consoante, foi proposta por Levelt (1994). Diante de exemplos tais como a produção de crianças holandesas que dizem [pum] para a forma alvo [sχun], considerados pela autora como casos de assimilação, surgiria a pergunta sobre a origem do traço [labial] que espraia. Para Levelt, o traço só poderia espraiar da vogal.

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A terceira possibilidade de análise para o fenômeno é a subespecificação. Autores como Stemberger e Stoel-Gammon (1991) explicam os casos de assimilações que envolvem consoantes coronais considerando que tal classe de consoantes tem o nó de ponto de articulação não especificado e que, portanto, não bloqueiam a regra.

Tomemos primeiramente três exemplos bastante comuns nos dados do português 1

forma alvo forma infantil

a [soR’vetSi] [fo’vetSi] ‘sorvete’ b [‘tSigRi] [‘kigi] ‘tigre’ c [koR’neta] [toR’neta] ‘corneta’

Como podemos observar, a solução apontada pela segregação planar demanda uma uniformidade na produção da criança. Em outras palavras, não se poderia esperar a concorrência de formas resultantes da harmonia de consoantes, como temos exemplificado em 1, com palavras que apresentam formas palatalizadas, casos típicos de espraiamento que envolve uma consoante e uma vogal como podemos observar na sílaba final do terceiro exemplo em 1a.

O exemplo 1b, acima, serve como contra-exemplo para a explicação da vogal como gatilho da regra. As crianças produzem [‘kigi] ao invés de [‘tSigi], exemplo claro de espraiamento do traço dorsal, ainda que a vogal interveniente seja coronal.

A proposta de subespecificação1 não dá conta do fato de que para a aplicação de qualquer regra fonológica, mais especificamente para que haja assimilação, é preciso um gatilho e um alvo. O primeiro dispara o processo que precisa chegar a algum lugar, ao alvo. Sendo assim, um segmento subespecificado não pode ser gatilho porque não tem o que espraiar. Só podendo ser, então, alvo. Temos, porém, em 1c, a evidência de que o coronal pode espraiar.

Clements (2001) defende a idéia de que há diferentes níveis de representações na descrição fonológica, os quais funcionam diferentemente: o lexical, o fonológico e o fonético. Segundo seu modelo, as representações lexical e fonológica contêm todos e apenas aqueles traços ou valores de traços ativos no sistema. São considerados ativos todos os traços ou valores que sejam necessários para expressar contrastes lexicais ou regularidades fonológicas, que incluam tanto padrões fonotáticos estáticos como padrões de alternância. Dessa forma, traços e valores de traços somente podem ser determinados através do exame dos padrões de sons e do sistema de contrastes de uma dada língua. A tarefa da criança, ao adquirir o sistema de sons de sua língua, é descobrir quais são os traços ativos e quais são as restrições operativas no sistema.

A economia representacional prevê que um traço ou valor pode vir a ser ativado somente na fonologia e que os traços redundantes somente são especificados em segmentos nos quais sejam ativos, ou seja, se forem necessários para definir oposições ou forem mencionados por uma restrição

1 Para Clements (2001), a subespecificação, tal qual vem sendo formulada nos inúmeros trabalhos desenvolvidos desde a

década de 80, defende que a especificação lexical de valores de traços previsíveis ou não-distintivos é omitida das representações lexicais, sendo inserida por regras de redundância no curso da derivação. Segundo o autor as críticas dirigidas a essa proposta teórica exaltam a complexidade excessiva das gramáticas que contêm muitas regras de redundância e, consequentemente, trazem uma sobrecarga para o aprendiz. Além disso, a indeterminação na escolha entre formas alternativas de subespecificação de um dado inventário fonêmico e os problemas técnicos como o potencial uso do zero como terceiro valor ou a caracterização de classes naturais subespecificadas colaboram para uma tendência ao abandono do modelo em favor de abordagens que não admitem regras de redundância.

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é porque foram ativados. A determinação do valor do traço a ser especificado deve estar de acordo com uma Escala Universal de Acessibilidade de Contraste, que se caracteriza por ter, no seu topo, traços muito utilizados nos sistemas de fonemas das línguas em geral e, na sua base, aqueles que são usados distintivamente por um número reduzido de línguas. Segundo essa hierarquia o contraste mais básico ocorre entre plosivas coronais /t/ e nasais coronais /n/. Essa escala mostra também a emergência do [coronal] e do [labial] antes do [dorsal], o que confirma os estudos na área de aquisição e o ranking universal para restrições de marcação que governa ponto de articulação (Kager, 1999). Traços intermediários, tais como [posterior], [contínuo] e [lateral], por estarem localizados entre o topo e a base da escala, são menos acessíveis; traços pertencentes à base, o [apical], por exemplo, são de difícil aquisição e são usados contrastivamente em poucos sistemas lingüísticos.

Ainda segundo essa proposta, a projeção de camadas auto-segmentais é regulada pelo critério de proeminência, segundo o qual traços e nós para serem proeminentes terão de ser ou termo de restrição ou traço flutuante. Caso não tenham proeminência, todos os traços ficam presos ao nó raiz e nenhuma camada adicional é projetada.

Para o estudo da harmonia consonantal, dois tipos de restrições estão sendo considerados: SPREAD e AGREE. De acordo com Clements (2001), SPREAD é uma restrição que caracteriza processos assimilatórios em que não há nós ou traços intervenientes. Já AGREE funciona como uma restrição de estrutura morfêmica estática e é caracterizado como um processo de cópia, não de espraiamento. O autor defende o uso de restrições de dois níveis, isto é, uma formulação que contenha ao mesmo tempo a restrição e o reparo. As representações relativas à atuação dessas restrições podem ser observadas a seguir, considerando-se que Cs são consoantes de onsets adjacentes: SPREAD F a) b) C .. C C .. C [αF] [βF] [αF] AGREE F a) b) C .. C C .. C [αF] [βF] [αF] [αF]

Os dados utilizados neste trabalho foram coletados transversalmente. A amostra é composta de 84 crianças brasileiras, com idades entre 2 anos e 3 anos e 10 meses, divididas em 12 grupos etários. Todas as crianças vivem nas cidades de Pelotas e Porto Alegre, Rio Grande do Sul, e apresentam

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padrões normais de desenvolvimento. Os dados foram obtidos através de um instrumento proposto por Yavas, Hernandorena e Lamprecht (1991). Esse instrumento contém desenhos temáticos que permitem a obtenção dos dados a partir da nomeação espontânea de palavras isoladas.

Foi necessário avaliar o conjunto de dados de cada informante para que pudesse ser determinada a ocorrência de harmonia, fenômeno que só pode ser detectado se o nó ou traço envolvido no processo estiver presente no inventário fonológico da criança.

Nos dados, foram encontrados casos de harmonia na fala de 65 crianças, em um total de 91 casos. O quadro a seguir mostra a freqüência encontrada.

Quadro 1 Freqüência % Harmonia de CO 55 60,43 Harmonia de [nasal] 22 24,17 Harmonia de [lateral] 11 12,10 Harmonia de [voz] 3 3,29 Total 91 100

Os resultados acima revelam que a harmonia envolvendo traços de Cavidade Oral, mais especialmente as de ponto de consoante2, são significativamente mais freqüentes do que a de outros tipos. A análise da harmonia de traço de ponto mostrou que o traço de ponto mais preservado é o labial que sofreu apenas 13% das alterações. O mais vulnerável ao processo foi o coronal, que apresentou índice de 49%, seguido do dorsal, alterado em 38% dos casos analisados. Esse resultado confirma o que mostra a escala proposta por Clements, cuja base é a aquisição e os inventários das línguas do mundo. O coronal, assim como o dorsal, acaba sendo mais suscetível, o primeiro porque é o ponto de articulação considerado não marcado e o último por ocupar posição mais baixa na escala de acessibilidade.

Os exemplos que serão apresentados a seguir estarão organizados em 4 quadros que nos permitirão, ao final, alcançar generalizações para a análise dessas produções que vêm sendo, muitas vezes, tratadas como um fenômeno assistemático.

Em 2, estão algumas produções em que houve uma mudança apenas no traço de ponto de articulação.

2.

forma alvo forma infantil forma alvo forma infantil

[gwaRda’Suva] [dada’Suva] ‘guarda-chuva’ [taRta’Ruga] [kaka’uga] ‘tartaruga’ [ga’liña] [da’liña] ‘galinha’ [dRa’gãw] [ga’gãw] ‘dragão’ [koR’neta] [toR’neta] ‘corneta’ [‘tigRi] [‘kigi] ‘tigre’ [so’fa] [fo’fa] ‘sofá’ [gaR’fiñu] [ba’fiñu] ‘garfinho’ [ka‘fE] [pa‘fE] ‘café’ [kava‘liñu] [pava‘liñu] ‘cavalinho’

A observação dos exemplos revela que em todos os casos a mudança obedece à mesma direção, da direita para a esquerda, atuando sempre sobre a borda da palavra. Nos exemplos em 3, a seguir, podemos observar outro conjunto de dados:

2Neste estudo, os casos de harmonia que envolvem somente ponto de articulação foram computados juntamente com aqueles

que, além de ponto, envolvem o [contínuo]. Esse tipo de fenômeno foi definido como Harmonia de Cavidade Oral. (cf. Clements and Hume (1995) que apresentam evidências para o funcionamento independente deste nó).

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3. a)

forma alvo forma infantil b) forma alvo forma infantil

[Zaka’RE] [kaka’lE] ‘jacaré’ [ka’SoXu] [ka’XoXu] ‘cachorro’

[Soko’latSi] [koko’latSi] ‘chocolate’ [pi‘pçka] [pi‘kçka] ‘pipoca’

[sapa’tSiñu] [papa’tSiñu] ‘sapatinho’ [mo’tçka] [mo’kçka] ‘motocicleta’

[sa’bãw] [pa’bãw] ‘sabão’ [is’kova] [is’fova] ‘escova’ [‘zebRa] [‘beba] ‘zebra’ [istRa’gow] [isga’gow] ‘estragou’

Nos dados apresentados acima, como nos anteriores, temos um conjunto de exemplos que se caracteriza pelo fato de haver uma mudança unidirecional, direita/esquerda, que atua sobre a borda da palavra. Nesses casos, porém, o traço alterado não foi apenas o de ponto de consoante, mas também o traço [contínuo]. Se observarmos os exemplos da primeira coluna, 3a, nos quais o segmento modificado está na borda, veremos que a harmonia ocorre para eliminar a fricativa do primeiro onset da palavra, evidenciando um caso harmonia que parece estar vinculado à estrutura da palavra, ou melhor, um caso de sequenciamento obrigatório de traços do primeiro e segundo onsets. Na segunda coluna, 3b, temos a harmonia de ponto de articulação e de traço [contínuo] que não está na borda, mas tem sempre a mesma direcionalidade. Até aqui, pelo que se pôde observar é possível dizer que há um padrão bastante claro, pois estamos diante de um processo motivado sintagmaticamente, ou seja, essas formas são resultantes da atuação de restrições relacionadas com a seqüência de segmentos. Vejamos ainda os exemplos de assimilação de nasal apresentados em 4. 4.

a)

forma alvo forma infantil b) forma alvo forma infantil

[ZoR’naw] [no’naw] ‘jornal’ [maR’tElu] [ma’tEnu] ‘martelo’

[ba’nãna] [ma’nãna] ‘banana’ [panE’liña] [panE’niña] ‘panelinha’

[bu’nEka] [mu’nEka] ‘boneca’ [Za’nEla] [Za’nEna] ‘janela’

[bRiN’kandu] [miN’kandu]

‘brincando’ [pasa’Riñu] [pasa’niñu] ‘passarinho’

[Si’nElu] [ni’nElu] ‘chinelo’ [na’Ris] [na’nis] ‘nariz’

É possível verificar, nos dados apresentados em 4a, que o traço nasal espraia sempre da direita para a esquerda, em direção ao segmento da borda. Isso mostra o mesmo padrão verificado nos dados anteriores, só que agora é o [nasal] o traço envolvido. Esse traço, segundo o modelo auto-segmental (Clements and Hume, 1995), está preso à raiz e pode espraiar de forma autônoma. Temos então em 2, 3 e 4a fatos que ajudam a sustentar a idéia de que realmente temos o eixo sitagmático influindo no processo harmônico.

Os exemplos em 4b), que também envolvem nasais, têm em comum o fato de terem como alvo, sempre uma líquida, segmentos de aquisição tardia na fonologia do português (Matzenauer-Hernandorena, 1990; Miranda, 1996; e outros). Além disso, temos uma mudança no padrão que vinha sendo observado, pois a direção da mudança pode ser tanto da direita para esquerda como da esquerda para a direita. A seguir podemos observar os dados em 5.

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5.

forma alvo forma infantil forma alvo forma infantil

[Xe’lçZu] [le’lçZu] ‘relógio’ [kolo’Ridu] [kolo’lidu] ‘colorido’ [o’Re¥a] [o’le¥a] ‘orelha’ [ba’Ru¥u] [ba’lu¥u] ‘barulho’

[ama’ RElu] [ama’ lElu] ‘amarelo’ [la’RãZa] [la’lãZa] ‘laranja’

O que se pode verificar em 5 é que, nesse caso, o segmento em questão é sempre uma líquida e o processo de harmonia tem sempre como resultado uma seqüência de consoantes laterais. O traço [+lateral] é de mais fácil acesso do que o [-lateral], que caracteriza o ‘r-fraco’ no português. Assim, como observamos em 4b, a harmonia em 5 parece acontecer para que seja eliminado o traço menos acessível, nesse caso o [-lateral] responsável pelo aparecimento do contraste /l/ e /r/. Interessante observar que, nesses casos, o processo é, assim como em 4b, bidirecional. As características apontadas permitem supor que a motivação para esses casos é paradigmática, uma vez que os exemplos em 4b e 5 têm em comum o fato de envolverem traços de acesso mais difícil e também porque a harmonia encontrada pode ser direita/esquerda ou esquerda/direita.

A análise dos dados transversais permite-nos afirmar que existem dois tipos de harmonia: um que sofre influência do eixo paradigmático e outro do eixo sintagmático. O primeiro tipo caracteriza-se por: a) envolver segmentos que ainda não estão totalmente estabilizados, mas aparecem com regularidade nas produções infantis; b) ser bidirecional, esquerda/direita ou direita/esquerda; c) ser identificado como SPREAD F; e d) envolver preferencialmente líquidas, consoantes de domínio tardio.

A harmonia do segundo tipo caracteriza-se por: a) envolver segmentos que já estão estabilizados; b) obedecer sempre ao sentido esquerda/direita; c) ser identificada como AGREE F e necessitar

informação de borda; d) aparecer cedo, o que a identifica com os casos tradicionalmente identificados como reduplicação.

As restrições responsáveis por esses dois tipos de harmonia, considerando-se os dados apresentados em 2 e 5, respectivamente, podem ser informalmente definidas como em 6a e 6b: 6.

a. AGREE([OC]) – Dada uma seqüência Ons1...Ons2 no input, na qual Ons1 e Ons2 são [-soante] e estão na borda esquerda da palavra, o nó de Cavidade Oral de Ons1 deve ser idêntico ao nó de de Cavidade Oral do Ons2, no output.

b. SPREAD [F] – Dada uma seqüência Ons1...Ons2 no input, na qual Ons1 e Ons2 são [+soante], o traço [lateral] deve espraiar no output.

Restrições de marcação tais como AGREE e SPREAD ranqueadas em posição alta nas gramáticas das crianças são as responsáveis pela seleção de formas harmônicas freqüentemente encontradas em determinados estágios da aquisição. Pode-se supor que AGREE, por ser a restrição responsável pelo aparecimento da harmonia sintagmática, ocupa posição alta no ranking nas gramáticas iniciais, dando lugar, em estágios posteriores, ao surgimento da restrição SPREAD, que nos estágios seguintes será demovida para posições mais baixas, deixando de atuar e dando lugar a restrições de

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Fidelidade tais como IDENT (ponto) e IDENT (modo), responsáveis pela ausência de formas harmônicas na fala infantil.

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