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As condições de subscrição para os trabalhadores das sociedades portuguesas do Grupo Saint-Gobain no sistema S1-12, são as seguintes:

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AUMENTO DE CAPITAL DA COMPANHIA SAINT-GOBAIN

RESERVADO AOS TRABALHADORES DO GRUPO

SUBSCRIÇÃO DE ACÇÕES E SUA GUARDA JUNTO DO

BNP PARIBAS SECURITIES SERVICES

PLANO DE SUBSCRIÇÃO DE ACÇÕES POR PARTE DOS

TRABALHADORES DO GRUPO SAINT-GOBAIN PEG 2012 – SISTEMA S1-12

SUPLEMENTO LOCAL PARA PORTUGAL – NOTA INFORMATIVA

Este documento é uma descrição do aumento de capital reservado a trabalhadores do Grupo. Este documento foi elaborado de acordo com o disposto na alínea c) do nº 2 do artigo 134º do Código de Valores Mobiliários.

Companhia Saint-Gobain (Compagnie de Saint-Gobain), uma sociedade anónima de direito francês, cujas acções estão admitidas à negociação no mercado regulamentado da Eurolist da Euronext Paris (doravante “Saint-Gobain”) espera implementar uma oferta de subscrição das suas acções, no âmbito do plano do Grupo Saint-Gobain de subscrição de acções reservado a trabalhadores, subordinado à decisão do seu CEO, que se espera venha a ocorrer em 26 de Março de 2012. O presente documento contém um sumário dos termos da oferta expectável, informação específica relativa ao território nacional e as principais consequências fiscais relativas a essa mesma oferta.

O Conselho de Administração da Saint-Gobain, decidiu oferecer aos trabalhadores do Grupo no activo a possibilidade de subscreverem acções da Saint-Gobain, sempre que estes, em termos gerais, se comprometam a manter a titularidade das acções subscritas.

É expectável que as acções da Saint-Gobain sejam oferecidas a todos os trabalhadores elegíveis das subsidiárias do Grupo Saint-Gobain, nos termos de um aumento de capital reservado a tais trabalhadores. Em Portugal, a oferta de acções da Saint-Gobain deverá ser feita de acordo com o plano “clássico”, tal como descrito nesta Nota Informativa. Se o conjunto dos pedidos de subscrição de acções ultrapassar as acções oferecidas, o número de acções que pediu poderá ser reduzido. Nesse caso, cada subscritor será pessoalmente notificado.

Este documento deve ser lido em conjunto com o documento anexo “Informações Fiscais para os Trabalhadores Residentes em Portugal”, o qual faz parte integrante desta Nota Informativa, e outros materiais que lhe foram distribuídos.

As condições de subscrição para os trabalhadores das sociedades portuguesas do Grupo Saint-Gobain no sistema S1-12, são as seguintes:

NÚMERO DOS VALORES MOBILIÁRIOS OBJECTO DA OFERTA

O número de acções objecto da oferta, em virtude de um aumento de capital da Saint-Gobain, resulta da conjugação de três factores: o valor de subscrição de cada acção (a fixar em função dos critérios abaixo indicados); o número de trabalhadores abrangidos pela oferta em Portugal (que no momento da elaboração da presente informação é de aproximadamente 1.105 trabalhadores) e os limites de subscrição de acções fixados (cf. informação infra).

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Todos os trabalhadores no activo das sociedades do Grupo Saint-Gobain em Portugal, maioritariamente participadas, directa ou indirectamente, pela Saint-Gobain sempre que tenham uma antiguidade mínima de 3 meses. Esses três meses podem ser contínuos ou interpolados. O período relevante para medir tal antiguidade é desde 1 de Janeiro de 2012 até ao último dia do período de subscrição e esse trabalhador deve estar empregado no último dia do período de subscrição.

NATUREZA DOS VALORES MOBILIÁRIOS E TIPO DE ACÇÕES QUE SE SUBSCREVEM

Os valores mobiliários objecto da oferta são acções da Saint-Gobain, as quais são subscritas e ficam registadas como acções nominativas administradas, pelo que têm duplo direito de voto na Assembleia Geral a partir do segundo ano, isto é, cada acção registada e detida continuamente durante dois anos em nome de um subscritor confere o direito a dois votos em Assembleia Geral. PREÇO PREFERENCIAL DAS ACÇÕES

Prevê-se que o preço de subscrição por acção Saint-Gobain na oferta PEG 2012 seja fixado no dia 26 de Março de 2012 pelo CEO Grupo Saint-Gobain (em conformidade com a delegação efectuada pelo Conselho de Administração) sendo comunicado de imediato aos trabalhadores.

Para o cálculo do valor da subscrição será tomada como referência a média dos valores de cotação de abertura das vinte sessões da Bolsa de Paris imediatamente anteriores a 23 de Março de 2012, ao qual se aplicará um desconto de 20%.

POSSIBILIDADE DE RATEIO

Se o conjunto de pedidos de subscrição de acções por parte de todo o pessoal do Grupo Saint-Gobain, nos termos do sistema S1-12, ultrapassar os 5,3 milhões de acções, será necessário proceder a um rateio proporcional.

Se tal vier a acontecer, o número de acções a que cada subscritor terá direito poderá ser inferior ao número solicitado.

ABONO COMPLEMENTAR DA SOCIEDADE

No sentido de promover o aumento do número de accionistas, a entidade empregadora de cada trabalhador subscritor comparticipará com uma importância em função do valor total final das acções atribuídas, de acordo com o seguinte escalonamento:

 Até 3.000 €: 25% do investimento neste escalão;  De 3.001 a 13.000 €: 5% do investimento neste escalão.  PEDIDO DE FINANCIAMENTO

Adicionalmente, o subscritor pode ainda solicitar um empréstimo à sua entidade empregadora (o qual poderá ser concedido a título de adiantamento do respectivo vencimento) para financiar total ou parcialmente a sua subscrição de acções no âmbito da oferta, nas seguintes condições:

 Para poder solicitar o empréstimo e justificar esse pedido, deverá apresentar a página 2 do boletim de subscrição, assinado e carimbado.

 O montante máximo do empréstimo será o menor dos seguintes valores: 25% do vencimento ilíquido fixo anual, ou o montante da comparticipação que pela sua subscrição receberá na conta bancária que tiver indicado para o efeito (cf. informação infra).

 O juro a aplicar neste empréstimo será de 2,5% ao ano.

 Este financiamento terá de ser cancelado / pago pelo subscritor antes de 31 de Dezembro de 2012 e sempre antes de proceder ao desbloqueio das acções subscritas no PEG 2012.  MODALIDADES DA SUBSCRIÇÃO

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 Período de subscrição:

É expectável que o período de subscrição se inicie no dia 26 de Março de 2012 e termine no dia 10 de Abril de 2012 (inclusive). Para participar na oferta, o trabalhador precisará de devolver o boletim de subscrição até 10 de Abril de 2012.

Limites de subscrição:

O valor da subscrição pessoal no sistema S1-12 do PEG 2012 não pode exceder 25% da remuneração ilíquida anual de cada subscritor, entendendo-se neste caso como remuneração ilíquida o valor referido na declaração de IRS de 2011, ou seja, o número de acções finalmente subscritas multiplicado pelo preço de cada acção, menos o abono complementar da respectiva sociedade, não pode ser superior ao limite de 25%.

Irrevogabilidade da subscrição:

Uma vez que cada subscritor preencha, assine e entregue o seu pedido de subscrição de acções, esta decisão será irrevogável por parte do subscritor. Não serão igualmente admitidas, fora do período de subscrição, novas subscrições ou modificação das subscrições recebidas.

Pagamento das acções e outros pagamentos:

Depois de terminado o período de subscrição e após o eventual rateio, o pagamento das acções subscritas será efectuado na sua totalidade (deduzido o abono), através de cheque a depositar, ou transferência bancária para a conta de Depósitos à Ordem a ser, atempadamente, informada pelo Responsável pelo PEG da sua entidade empregadora / centro de trabalho ou outro que venha a ser indicado, por cada sociedade portuguesa. Os pagamentos relativos a empréstimos que não sejam concedidos a título de adiantamento do respectivo vencimento serão realizados para a mesma conta.

As verbas que tenham de ser creditadas (tais como, eventuais empréstimos da entidade empregadora para subscrição das acções do PEG 2012 ou dividendos) para efeitos de execução do PEG serão creditadas, na conta que o trabalhador indicar para esse efeito ao Responsável pelo PEG da sua entidade empregadora (em geral, nos Recursos Humanos ou Serviços de Assuntos Sociais) ou, na falta de qualquer instrução, por crédito na conta indicada para efeitos de processamento de salários, se existir.

Dividendos e Direitos de voto

O direito aos dividendos das acções subscritas pertence ao trabalhador subscritor. O trabalhador pode exercer os direitos de voto correspondentes às acções subscritas.

Sistema de subscrição:

A subscrição será directa e pessoal. As acções nominativas administradas, ficam na custódia do BNP Paribas Securities Services, numa conta de custódia em nome de cada trabalhador.

Para realizar a subscrição das acções, estarão à disposição dos interessados um de dois sistemas de preenchimento do boletim de subscrição:

 Mediante Intranet da Delegação http://intranet.saint-gobain.es, para os trabalhadores com Chave de Acesso à mesma;

 Ou dirigindo-se ao Responsável pelo PEG da sua entidade empregadora / centro de trabalho para que este preencha informaticamente o boletim de subscrição de acordo com as suas indicações e as regras aplicáveis.

Uma vez preenchidos os boletins, imprimem-se, assinam-se e procede-se da seguinte maneira: A página 1

Será entregue pelo subscritor que tenha acesso à Intranet ao Responsável pelo PEG (em geral, nos Recursos Humanos ou Serviços de Assuntos Sociais) da sua entidade empregadora / centro de emprego ou será retida pelo mesmo se este preencher o respectivo boletim de acordo com as indicações do trabalhador;

A página 2

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No caso de trabalhadores subscritores que tenham acesso à Intranet, salienta-se que não serão validadas pelo responsável pelo PEG da sua entidade empregadora / centro de trabalho e, por conseguinte, processadas, quaisquer subscrições de acções enquanto a pág. 1 do boletim de subscrição não for entregue ao referido responsável devidamente preenchida e assinada.

CUSTOS DE SUBSCRIÇÃO / AQUISIÇÃO E CUSTÓDIA DAS ACÇÕES

Os montantes destes gastos são assumidos pela sociedade do trabalhador subscritor até à venda das acções nominativas. Os gastos com a liquidação dos dividendos são por conta do subscritor.

EXERCÍCIO DO DIREITO DE VOTO

Para garantir que os direitos de voto inerentes às acções que venha a subscrever no PEG 2012 estejam representados e sejam exercidos na Assembleia Geral de Accionistas da Companhia Saint-Gobain, pode nomear o BNP Paribas Securities Services como seu representante para que assista a qualquer assembleia, ordinária ou extraordinária, que seja convocada pela Companhia Saint-Gobain em 2012, dando-lhe instruções para votar, em virtude das acções subscritas, a favor de todas as deliberações propostas ou aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia Saint-Gobain e contra todas as demais.

A nomeação que realize terá vigência durante o ano de 2012 e renovar-se-á automaticamente, por períodos sucessivos de um ano, até ao máximo de cinco anos, salvo se, e até que, o subscritor revogue tal nomeação ou retire as suas acções do Plano.

Esta nomeação poderá ser revogada em qualquer momento após a subscrição, preenchendo e assinando a Solicitação de Revogação que deverá ser enviada ao BNP Paribas Securities Services para que produza efeitos. Esta solicitação está disponível na Intranet ou poderá solicitá-la ao Responsável pelo PEG da sua entidade empregadora / centro de emprego.

BLOQUEIO DAS ACÇÕES

As acções subscritas ficarão bloqueadas durante um período aproximado de 5 anos, até 1 de Julho de 2017, sem a possibilidade de venda, salvo se ocorrer alguma das condições que a seguir se indicam.

DESBLOQUEIO E VENDA; DOCUMENTAÇÃO A APRESENTAR

As acções subscritas podem ser desbloqueadas antes de decorridos os 5 anos, nas seguintes situações e sempre que previamente o subscritor tenha cancelado o financiamento feito na sua sociedade, caso exista.

Casos em que o desbloqueio poderá ser exercido dentro dos 6 meses que se seguem ao facto que o desencadeia:

 O casamento do trabalhador. Documentar com certidão de casamento ou documento equivalente;

 O nascimento ou a adopção de um terceiro filho ou seguintes. Documentar com certidões de nascimento, de adopção ou documento equivalente;

 O divórcio ou separação judicial de pessoas e bens do trabalhador, caso tal decorra de uma decisão judicial ou documento equivalente que determine que o trabalhador terá a guarda de, pelo menos, um filho. Documentar com certidão judicial ou documento equivalente;

 A criação, pelo trabalhador ou pelo seu cônjuge, de uma empresa industrial, comercial, artesanal ou agrícola, seja a título individual ou sob a forma de uma sociedade comercial ou cooperativa. Documentar com Certidão do Registo Comercial ou documento equivalente. A quantidade a desbloquear será igual ou inferior ao capital investido pelo interessado na nova empresa;

 A compra de residência principal para o trabalhador. Neste caso, apresentar-se-á documento comprovativo da compra a efectuar, com data anterior à assinatura da escritura de compra e venda, indicando o valor da operação e a forma de financiamento, de acordo com formulário

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que será entregue pela Saint-Gobain. A quantidade a desbloquear estará compreendida dentro do investimento pessoal inicial e, em caso algum, poderá ser destinada à amortização de um empréstimo hipotecário;

 A ampliação da residência principal com licença de construção. Documentar como no caso de compra de residência principal, juntando ainda licença de construção.

 Invalidez do trabalhador, do seu cônjuge ou de filho a cargo de, no mínimo, 66%. Documentar com fotocópia da atribuição da pensão de invalidez.

Casos em que o desbloqueio poderá ser exercido depois do facto que o desencadeia, sem limite de tempo:

 A morte do trabalhador ou do seu cônjuge. Documentar com certidão de óbito;

 A cessação do contrato de trabalho ou passagem a regime de pré-reforma. Documentar com declaração da entidade patronal.

Para conseguir o desbloqueio antecipado, o trabalhador titular das acções apresentará ao Coordenador dos RH para Portugal (DRH SGSP) a documentação indicada para cada caso.

O Coordenador emitirá um Certificado validando o desbloqueio correspondente, que posteriormente será enviado ao BNP Madrid, assim como, a pedido do trabalhador, a respectiva ordem de venda assinada pelo mesmo juntamente com cópia do seu documento de identificação, todos com cópia para a Direcção de Sistemas de Gestão de RH (Madrid) e cópia aos RH da sociedade respectiva.

Para que qualquer ordem de venda das acções seja efectuada no mesmo dia útil pelo BNP Madrid, a ordem de venda assinada pelo trabalhador; respectivo documento de identificação; a solicitação de desbloqueio, assim como toda a documentação necessária para esse efeito deverá ser recebida pelo Coordenador dos RH para Portugal (DRH SGSP) antes das 11h30 desse dia útil; de outro modo, a venda será efectuada no dia útil seguinte.

Antes de qualquer operação de venda de acções, é conveniente que o interessado contacte com o BNP Paribas Securities Services para conhecer, com antecedência, os custos da operação de venda (os quais serão por conta do vendedor), prazos de liquidação, etc.

Antes do final do período de indisponibilidade, os trabalhadores serão informados da disponibilização do respectivo investimento.

ASPECTOS FISCAIS

A informação relativa a esta matéria encontra-se contida no documento anexo “Informações Fiscais para os Trabalhadores Residentes em Portugal”, o qual faz parte integrante desta Nota Informativa e deve ser lido em conjunto com a mesma.

PROCESSAMENTO DA INFORMAÇÃO E PROTECÇÃO DE DADOS DE CARÁCTER PESSOAL

De acordo com o estabelecido na Lei n.º 67/98, de 26 de Outubro, Lei da Protecção de Dados Pessoais e demais legislação comunitária aplicável nesta matéria, o trabalhador autoriza o tratamento dos dados pessoais recolhidos no âmbito da subscrição, gestão e execução do PEG para fazer valer os seus direitos de subscrição e de voto, para realizar e gerir o programa de subscrição e acções resultantes do mesmo, realizar todas as operações aqui descritas e para cumprir com quaisquer obrigações legais.

Assim, autoriza o tratamento, utilização e cedência dos seus dados pessoais com o fim de efectuar todas as operações referidas no parágrafo anterior, realizar e gerir o programa de subscrição e as acções daí resultantes.

O trabalhador terá direito de acesso, correcção, oposição e cancelamento dos seus dados pessoais, mediante pedido por escrito dirigido à sua entidade patronal.

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COMISSÃO DO MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CMVM)

O conteúdo da documentação relativa à oferta, que não prevê a intervenção de qualquer organismo de investimento colectivo, foi enviada à CMVM antes de ser distribuído aos trabalhadores.

QUESTÕES LABORAIS. INFORMAÇÃO GERAL

Os direitos dos trabalhadores relacionados com a presente oferta não estão, nem podem ser relacionados com quaisquer direitos relativos ao respectivo contrato de trabalho ou entidade patronal. A presente oferta não constitui contrapartida por serviços prestados à Saint-Gobain ou sociedades pertencentes ao grupo da mesma, por parte dos subscritores e não tem uma natureza remuneratória, contínua ou recorrente, não representando ademais parte da retribuição dos trabalhadores. Acresce que a Saint-Gobain não assegura ou garante quaisquer possíveis benefícios aos trabalhadores subscritores, em particular, em resultado do seu investimento, nem pode, por qualquer forma, ser responsabilizada pela subscrição / investimento efectuado pelos trabalhadores. Os subscritores devem ter em conta que o valor do seu investimento variará de acordo com as flutuações do preço das acções da Saint-Gobain, as quais, salvas as excepções aqui previstas, não podem ser alienadas, por qualquer forma, durante o período de bloqueio acima referido. Esta nota tem carácter informativo quanto às condições da oferta aqui descrita e não constitui qualquer recomendação, conselho ou sugestão da Saint-Gobain ou das sociedades pertencentes ao grupo da mesma, no sentido de os trabalhadores subscreverem ou não as acções objecto da oferta, sendo a decisão de investimento a tomar pelos mesmos inteiramente livre. O lançamento da presente oferta resulta de uma decisão discricionária e facultativa da Saint-Gobain, não existindo qualquer obrigação de lançar novas ofertas de subscrição nos anos subsequentes.

SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO SUBSCRITOR

Coloca-se à disposição dos trabalhadores subscritores um serviço telefónico gratuito de Atendimento ao Subscritor, prestado pelo BNP Paribas Securities Services, para qualquer consulta ou esclarecimento que necessite sobre o PEG 2012 ou os anteriores Planos de Acções/Aforro para trabalhadores da Companhia Saint-Gobain em Espanha e Portugal.

INFO•Peg

España

Portugal

900 800 807

800 78 70 70

• Horário de atendimento: de Segunda a Sexta, das 9:00h às 18:00h (hora de Espanha) • Equipa BNP Peg

e-mail: emisorascts@bnpparibas.com

Poderá contactar também o Responsável pelo PEG da sua entidade empregadora / centro de trabalho obter qualquer esclarecimento ou informação relativos aos mesmos assuntos.

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Informações Fiscais para os Trabalhadores Residentes em Portugal

O presente resumo apresenta os princípios gerais em vigor, que se prevêem ser aplicáveis aos trabalhadores: (i) Residentes em Portugal, para efeitos da legislação fiscal portuguesa e da Convenção celebrada entre Portugal e a República Francesa, para evitar a dupla tributação, datada de 14 de Janeiro de 1971 (“Convenção”); e que (ii) têm direito a usufruir dos benefícios da Convenção. Tais regras podem não ser aplicáveis a todos os casos, em função das suas especificidades. O presente sumário tem fins meramente indicativos e não pretende ser completo ou conclusivo. A fim de obter um esclarecimento cabal, os trabalhadores devem recorrer aos seus consultores fiscais no que respeita às consequências fiscais da Oferta.

As consequências fiscais abaixo sumariadas estão de acordo com a legislação fiscal portuguesa e com a Convenção e vigoram à data da Oferta. As normas e princípios fiscais podem sofrer alterações ao longo do tempo.

PLANO CLÁSSICO A – Tributação em França

A subscrição das acções da Oferta não deverá ser tributada ou sujeita a contribuições para a Segurança Social em França. Nos termos da legislação francesa, quaisquer dividendos que sejam distribuídos pela Saint-Gobain estão sujeitos a retenção na fonte, a uma taxa de 30%. As mais-valias que a venda das acções possa gerar não deverão ser tributadas em França.

B – Tributação em Portugal Subscrição das acções

Os ganhos resultantes dos planos de subscrição de acções criados em benefício dos trabalhadores e auferidos em resultado do seu trabalho ou com ele relacionados, que tenham sido concedidos pela entidade patronal ou por qualquer outra entidade que controle/seja controlada pela entidade patronal, independentemente da respectiva localização geográfica, são qualificados como rendimentos decorrentes de trabalho dependente e estão sujeitos, enquanto tal, a IRS (Categoria A).

O ganho será determinado pela diferença positiva entre o preço de mercado das acções na data da subscrição (que, normalmente, é considerado como sendo o último dia do período de subscrição) e o preço de subscrição e deve ser considerado como tendo sido auferido no momento da subscrição, e nessa qualidade tributado.

A taxa do imposto é progressiva e varia entre 11,5% e 46,5%, dependendo do valor global do rendimento anual do trabalhador.

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Dividendos

Ao abrigo da Lei Francesa, os dividendos pagos por uma sociedade Francesa a não residentes em França estão geralmente sujeitos a retenção na fonte em França à taxa de 30%. Desde que o trabalhador reúna todas as condições para beneficiar da Convenção e sujeito a determinadas formalidades, a retenção na fonte em França será efectuada à taxa reduzida de 15% (em vez da taxa doméstica de 30%). A retenção na fonte será directamente efectuada à taxa de 15%, desde que o trabalhador forneça à entidade pagadora um certificado de residência (declaração do Tesouro Francês Modelo 5000) antes da data de pagamento dos dividendos (estes modelos encontram-se disponíveis na intranet da Delegação Espanha, Portugal e Marrocos – PEG).

Caso o certificado de residência fiscal não seja fornecido à entidade pagadora antes da data de pagamento dos dividendos, a retenção na fonte será efectuada à taxa doméstica de 30%. Nesse caso, poderá o trabalhador obter o reembolso do imposto retido na fonte em excesso da taxa de 15% prevista na Convenção através da entrega às autoridades fiscais Francesas, até 31 de Dezembro do segundo ano seguinte ao ano de pagamento, das declarações do Tesouro Francês Modelo 5000 (certificado de residência) e 5001 (pedido de reembolso) - (estes modelos encontram-se disponíveis na intranet da Delegação Espanha Portugal e Marrocos – PEG).

Ao abrigo da Lei Portuguesa, o montante dos dividendos recebidos por cada trabalhador a respeito das respectivas acções detidas qualificará como rendimento de capital (Categoria E) e será tributável em Portugal no momento em que sejam pagos ou disponibilizados ao trabalhador. Os dividendos não estarão sujeitos a retenção na fonte portuguesa desde que sejam pagos sem a intervenção de um intermediário em Portugal. Assim, os dividendos serão tributados a final, devendo o trabalhador declarar tais dividendos na sua declaração anual de rendimentos (Anexo J), os quais serão tributados autonomamente à taxa de 25% , embora o trabalhador possa optar por os englobar no seu rendimento anual, sendo então tributados a uma taxa progressiva entre 11,5% e 46,5%.

No caso de os dividendos serem pagos através de um intermediário em Portugal, o imposto será retido na fonte em Portugal à taxa de 25% na data em que os dividendos forem pagos ou disponibilizados ao trabalhador.

O trabalhador terá direito a um crédito de imposto em Portugal equivalente ao menor dos seguintes montantes: (i) o imposto retido em França relativamente aos dividendos tributados em Portugal; ou (ii) a fracção do imposto sobre os rendimentos em Portugal, calculada antes da dedução, correspondente ao rendimento anteriormente tributado em França.

Não são devidas contribuições para a Segurança Social.

Impostos e/ou contribuições para a Segurança Social que podem ser aplicáveis na venda das acções

Os ganhos resultantes da venda de acções detidas pelo trabalhador serão qualificados como rendimentos de capital e sujeitos a imposto em sede de IRS, enquanto rendimentos da Categoria G. O rendimento sujeito a imposto corresponderá à diferença positiva entre o valor de mercado das acções à data da subscrição e o preço da alienação das mesmas acções, considerando-se o rendimento obtido no momento da alienação das acções.

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O rendimento sujeito a tributação corresponderá ao saldo positivo anual das mais-valias e menos-valias resultantes da alienação de acções pelo trabalhador, tributado à taxa de 25% , embora o trabalhador possa optar por incluir este rendimento no seu rendimento global anual, que será tributado a taxas progressivas que variam entre 11,5% e 46,5%, dependendo do rendimento anual de cada trabalhador. O saldo positivo anual entre as mais-valias e as menos-valias resultante da alienação de acções, de obrigações e de outros títulos de dívida encontra-se isento de tributação em sede de IRS até ao valor anual de € 500.

Não estão sujeitos a contribuições para a Segurança Social.

Obrigações declarativas relativamente à subscrição, detenção e venda das acções, bem como ao recebimento de dividendos, caso aplicável.

Os trabalhadores devem declarar, na declaração anual de rendimentos a entregar às autoridades fiscais portuguesas, o rendimento tributável resultante da subscrição das acções, as mais-valias resultantes da venda das acções e os dividendos recebidos, caso existam, relativos ao ano em que são auferidos.

A declaração anual de rendimentos deve ser entregue durante o mês de Março do ano seguinte àquele em que os rendimentos tributáveis foram auferidos, caso apenas estejam em causa rendimentos do trabalho/pensões (Categorias A ou H) e durante o mês de Abril do ano seguinte àquele em que tenham também sido auferidos rendimentos de outras categorias (por exemplo, mais-valias, etc.). No caso de as declarações serem entregues por transmissão electrónica de dados, a entrega deverá ocorrer durante o mês de Abril no caso de rendimentos das Categorias A ou H e durante o mês de Maio, nos restantes casos.

Acções subscritas com financiamento da entidade patronal

Nos termos da lei fiscal, prevê-se actualmente a tributação, em sede de IRS, nos financiamentos concedidos pela entidade patronal ao trabalhador, quando sejam feitos a uma taxa de juro inferior à taxa de juro de referência para operações dessa natureza. Todavia, a lei refere também que a taxa de juro de referência será fixada por Portaria do Ministro das Finanças, que até hoje não foi publicada. Nessa medida, tem-se entendido que o financiamento da subscrição das acções não pode ser por ora tributado, dada a omissão da publicação da referida Portaria.

Em termos gerais, se a taxa de juro do empréstimo for inferior à taxa de juro de referência para operações similares (a ser definida por Portaria), os ganhos obtidos durante a relação de trabalho decorrentes destes empréstimos concedidos pela entidade empregadora (ou cujos custos sejam suportados pela entidade empregadora) são qualificados como rendimento em espécie do trabalho dependente, sendo tributados como rendimento da Categoria A para efeitos de IRS. A base tributável deverá ser igual à diferença entre a taxa de juro de 2,5% do empréstimo e a taxa de juro de referência praticada em transacções similares. Esta situação poderá alterar-se a qualquer momento.

O rendimento obtido de empréstimos a taxa de juro reduzida não está sujeito a retenção na fonte mas deverá ser declarado pelo trabalhador na sua declaração anual de rendimentos, juntamente com os seus restantes rendimentos, sendo tributado a uma taxa progressiva entre 11,5% e 46,5%, dependendo do seu rendimento global anual.

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O rendimento obtido de empréstimos a taxa de juro reduzida não está actualmente sujeito a contribuições para a segurança social. Empréstimos concedidos ao trabalhador pela entidade empregadora poderão estar sujeitos a Imposto do Selo à taxa de 0,04% por mês ou fracção sobre o valor em dívida. Caso o reembolso dos empréstimos concedidos se faça através de deduções salariais, estas não poderão exceder 1/6 do salário mensal do trabalhador.

Este documento foi feito de acordo com o disposto na alínea c) do n.º 2 do artigo 134.º do Código dos Valores Mobiliários e está publicado no website da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (www.cmvm.pt).

Referências

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