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JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS, COMO MECANISMO DE RESOLUÇÃO RÁPIDA DE LITÍGIOS

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Academic year: 2021

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JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS, COMO MECANISMO DE

RESOLUÇÃO RÁPIDA DE LITÍGIOS

FANTIN, Flávia Sanches1. HAYASSHIDA, Fábio Yuji Yoshida2

RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo principal trazer alguns apontamentos sobre os Juizados Especiais Cíveis, Lei nº 9.099/95, como mecanismo de resolução rápida nos litígios. Utilizou-se como método a pesquisa bibliográfica no qual se buscou por autores que tratam do respectivo assunto. A temática quanto a razoável duração do processo, está inserida na Constituição Federal de 1988 sendo um dos direitos fundamentais do cidadão e com isso, parte da pesquisa discute-se o acesso à justiça, tratando da necessidade quanto à celeridade processual um dos princípios dos Juizados Especiais para ter-se uma efetiva e lícita resolução dos litígios que ainda encontra-se lenta ao solucionar os processos.

Palavras-chave: Juizados Especiais Cíveis. Princípios. Celeridade Processual. ABSTRACT: The present work has as main objective to bring some notes about the

Special Courts, Civil Law No. 9.099/95, as a mechanism for rapid resolution in disputes. It was used as a method to bibliographical research in which they sought by authors who deal with the matter. It was used as a method to bibliographical research in which they sought by authors who deal with the matter. The theme for the reasonable duration of the process, is inserted in the Federal Constitution of 1988 is one of the fundamental rights of citizens and with this part of the research discusses the access to justice, addressing the need for speedy procedure is one of the principles of special courts to have an effective and lawful resolution of disputes which is still slow to resolve the processes.

Keywords: Civil Special Courts. Principles. Speed up the procedures.

1 Faculdade de Apucarana - FAP. Acadêmica do curso de Direito, turma 2014. E-mail:

flavia_sfantin1@hotmail.com.

2 Faculdade de Apucarana - FAP. Graduação em Direito na Universidade Estadual de Londrina,

Especialista em Direito Empresarial com ênfase em Direito Tributário na UNOPAR e Mestre em Direito

Negocial na Universidade Estadual de Londrina. Professor do curso de Direito FAP, turma 2018. E-mail: fabionpj@outlook.com

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Introdução

As relações na sociedade trazem inúmeros resultados, tendo como consequências os litígios em decorrência dessas relações. O direito processual é o mecanismo que dá prosseguimento aos processos, sendo empregado o rito ordinário para a resolução das demandas, concebidas de formalidades, sendo indispensáveis para o bom andamento das demandas.

Com o tempo, as formalidades processuais utilizadas no rito ordinário deixaram de exercer seu papel que é dar rumo ao processo com segurança jurídica eficaz às partes, vindo a ocasionar morosidade na resolução das demandas conduzidas ao Judiciário.

Devido a essa situação, criou-se os Juizados de Pequenas Causas, atualmente Juizados Especiais Cíveis, devido a carência pelo acesso à justiça ás pessoas sem poder aquisitivo que necessitava pleitear ações em busca de seus direitos diante do Poder Judiciário, pois antes para ajuizar uma ação era preciso pagar um advogado, onde muitas vezes acaba levando a renúncia da reclamação de direitos.

Objetivo

Este trabalho tem como objetivo principal abordar o mecanismo dos Juizados Especiais Cíveis, conforme proposta da Lei n. 9099/95, no qual a sua finalidade é a facilitação do acesso à Justiça, visando resolver litígios, de ações de menor valor e menor complexidade, tornando-se um procedimento célere e econômico, trazendo maior acessibilidade e segurança à Justiça, baseando-se nos princípios norteadores do Juizado Especial Cível.

Método

Este trabalho será desenvolvido com base de pesquisa bibliográfica, a partir de doutrina relacionados ao tema, jurisprudência, legislação, artigos de sites de internet, que sejam necessários para fundamentar a pesquisa, e obter conhecimento sobre os Juizados Especiais Cíveis, como mecanismo de resolução rápida de litígios.

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Resultado

Os Juizados Especiais Cíveis surgiu através da Lei Federal n° 7.244/84, no qual através do legislador acabou demonstrando sua apreensão em executar uma justiça mais célere e econômica, proporcionando maior efetividade na prestação jurisdicional. A Lei n° 7.244/84 procurou apresenta r melhores resultados quanto à prestação de serviço público, sobretudo, em estabelecer uma justiça especial ao Poder Judiciário, em 1995 surge a Lei n. 9.099/95 designada aos Juizados Especiais Cíveis, fazendo menção a Lei n. 7.244/84, simbolizando um progresso legislativo.

Com fundamento na Lei n. 7.244/84, o legislador acabou introduzindo na Constituição Federal no artigo 98, inciso I os Juizados Especiais Cíveis a fim de acolher a conquista de uma justiça mais rápida, vindo a consolidar-se com a Lei 9.099/95.

O acesso à Justiça consta nos direitos fundamentais da Constituição da República Federativa do Brasil, nos artigos 5º, inciso XXXV, LXXVIII assegurando que tais direitos cabem aos cidadãos seja na esfera judicial ou administrativa, devendo ter razoabilidade na duração do processo e sua tramitação.

Atualmente vive-se em uma sociedade inquieta aonde se necessita rapidez. As pessoas passaram a ter uma mente mais agitada gerando estresse. Ter calma e tolerância aos contratempos acabaram se tornando artigo de luxo.

Os Juizados Especiais que tem como objetivo proporcionar acesso à justiça vem necessitando de mudanças no Judiciário, onde seja incluído, mudar seus procedimentos para que possa oferecer resultados mais imparciais, novos mecanismo para resolver as causas, instituir procedimentos especiais para certas espécies de causas, mudar as técnicas adotadas na prestação de serviços judiciários.

Ter duração excessiva dos processos, atualmente, deriva não exatamente do procedimento legal, mas sim, de falta de cumprimento, e da insensibilidade e intolerância de certos juízes e tribunais perante as irregularidades procrastinatórios, sem punição cometida por aqueles a quem vem a lucrar com a demora da conclusão do processo.

O julgador precisa ser prático na condução do processo, com a finalidade de buscar, dentro das suas possibilidades o percurso mais simples e apropriado quanto

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ao ato processual, tornando-o mais célere e eficaz para assim atingir seu objetivo essencial, qual seja de maneira célere e eficiente na prestação jurisdicional.

Considerações Finais

Conforme exposto no trabalho, os Juizados Especiais Cíveis vêm exercendo sua função em atender às classes menos favorecidas em se tratando de condições financeiras, de forma célere, econômica e que tenha mais facilidades quanto ao acesso. Deste modo, foi ordenada uma lei que tivesse acessibilidade, com o propósito de garantir um direito aos litigantes menos favorecidos economicamente, com isso, sistematizou os princípios da Lei n. 7.244/84 “Juizados Especiais de Pequenas Causas”, instituindo a Lei n. 9.099/95 chamadas de Lei dos Juizados Especiais.

O assunto escolhido a respeito Juizados Especial Cível serem um mecanismo de resolução rápida de litígios para ter acesso à justiça é preciso abranger o Estado para pleitear a tutela jurisdicional, com a finalidade de solucionar a demanda num tempo admissível. Os Juizados Especiais Cíveis são tidos como órgãos da Justiça cujo propósito é de conciliar, julgar e executar nas causas que lhe compete.

Embora ainda existam problemas existentes no Poder Judiciário, é uma realidade dizer que, os Juizados Especiais Cíveis são considerados uma forma mais rápida de resolver os litígios, levando em consideração como ponto positivo, este instituto ser guiado pelo princípio da celeridade processual, que acaba trazendo mais rapidez ao pleito. Quanto ao acesso à Justiça, verifica-se que as pessoas estão mais cientes de seus direitos, buscando por resultados mais justos.

Por outro lado, não se pode deixar de lado, a necessidade de estruturar melhor o sistema, uma vez, o órgão se depara que falta de servidores, ambientes de trabalho com falta de materiais, ou seja, se carece de estrutura como dar atendimento condizente à população? Assim, é preciso que o órgão seja mais eficiente no acesso à justiça e que tenha praticidade junto à sociedade na resolução dos litígios.

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Referências

CAETANO. Raimundo Carlos. Juizados especiais cíveis, como mecanismo de

resolução rápida 0de litígios. 2015. Disponível em:

< http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=4351>; Acesso em: 12 jul 2018. CHIMENTl, Ricardo Cunha. Teoria e prática dos juizados especiais cíveis

estaduais e federais: (lei n. 9099/95 — parte geral e parte cível, comentado artigo

por artigo em conjunto com a lei dos Juizados Federais-Lei n.° 10.259/2001) 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

DIDIER JÚNIOR, Fredie. Curso de direito processual civil: Introdução ao direito processual civil, parte geral e processo de conhecimento. 17. Ed. Salvador: Ed. Jus Podivm, 2015.

SALOMÃO, Luis Felipe. Roteiro dos juizados especiais cíveis. 4 eds. Rio de Janeiro: Forense, 2009.

SODRÉ, Eduardo. Juizados especiais cíveis: processo de conhecimento. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2005.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. v. 1. 55 eds. Rio de Janeiro: Forense, 2014.

Referências

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