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REPLICAÇÃO, PATOGENIA CONTROLE VIRAL

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Academic year: 2021

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REPLICAÇÃO, PATOGENIA –

CONTROLE VIRAL

Microbiologia Geral

(2)

TIPOS DE INFECÇÃO

-

INFECÇÃO CONGÊNITA

- A infecção viral durante a gestação pode causar lesões ou morte do embrião.

- A infecção materna pode alcançar o feto por viremia e promover uma

infecção transplacentária, ou por

infecção vaginal ascendente, atingindo a membrana amniótica.

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ALGUMAS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS

• AIDS • linfoma de Burkitt

• varicela • resfriado

• febre por carrapatos de Colorado

• dengue • encefalite

• herpes labial • verrugas genitais

• gastroenterite • herpes genital

• rubéola • hepatite

• gripe • leucemia

• câncer de fígado • sarampo

• mononucleose • parotidite

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PATOGÊNESE DAS INFECÇÕES VIRAIS

“A patogenia das infecções virais é determinada pela combinação entre os efeitos diretos e indiretos da

replicação viral e as respostas do hospedeiro à infecção.”

(8)

PATOGÊNESE DAS INFECÇÕES VIRAIS

- Muitas infecções virais são subclínicas

- A mesma doença pode ser causada por uma variedade de vírus

- O mesmo vírus pode causar várias doenças

- A doença não tem relação com a morfologia viral

- A evolução de qualquer caso específico é determinado pelos fatores genéticos virais e do hospedeiro

(9)

TRANSMISSÃO

- HORIZONTAL

- Indivíduo-indivíduo, intra ou inter-espécie Contato direto – indivíduo infectado → susceptível

Indireto – fômites, aerossóis, agulhas… - veículos

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TRANSMISSÃO

- VERTICAL: mãe para filho EFEITOS TERATOGÊNICOS:

rubéola- causa cataratas congênitas no recém-nascido citomegalovírus (CMV) – doenças graves no rn

MORTE FETAL:

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PATOGÊNESE DAS INFECÇÕES VIRAIS

- Mecanismos que estabelecem uma doença - Destruição de um tecido

- Resposta inflamatória destrutiva - O que agrava a doença?

- Tecido-alvo

- Características do vírus e do hospedeiro - Imunidade protetora

(12)

PATOGÊNESE DAS INFECÇÕES VIRAIS

- VIAS DE DISSEMINAÇÃO - Local

- Nervos periféricos - Linfática

- Sanguínea (viremia ativa ou passiva)

Os vírus podem circular livres: Hepadnavírus, Togavírus Ou associados à células: HIV

(13)

PATOGÊNESE DAS INFECÇÕES VIRAIS

- PERÍODOS DA INFECÇÃO:

INCUBAÇÃO: da infecção ao início dos primeiros sintomas

PRODRÔMICO: sintomas inespecíficos

DOENÇA: sintomas específicos/característicos da doença

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PATOGÊNESE DAS INFECÇÕES VIRAIS

- EXCREÇÃO DE VÍRUS POR:

- SECREÇÃO OROFARINGE:

- Muco ou gotículas por tosse e espirro (sarampo, rubéola, varicela)

- Transmissão direta por saliva ou muco (CMV, EBV)

- FEZES ENTEROVÍRUS (não envelopados)

- PELE: Contato direto (herpes genital, papiloma) - URINA: Arenavírus

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PATOGÊNESE DAS INFECÇÕES VIRAIS

- DISPERSÃO DE VÍRUS POR:

- Leite: HIV e CMV

- Secreção genital: HIV, HSV, HPV, HBV, HCV, HTLV

- Sangue e fluidos corporais: HBV, HCV,HIV, HTLV,

arbovírus, vírus que causam febres hemorrágicas

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IMUNOPATOGÊNESE

- Lesões que a resposta imunológica pode produzir no hospedeiro

- Deposição de imunocomplexos - Autoimunidade

- Imunopatologia mediada p/Linfócitos TCitotoxicos - Imunosupressão

- Resultam de reações inflamatórias e de

hipersensibilidade induzida pela imunidade antiviral - IFN, Citocinas, complemento, imunocomplexos

Ex.: Sarampo, caxumba, dengue, hepatite B

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RESPOSTA DO HOSPEDEIRO

- Inflamação

- Ativação do complemento

- Complexos solúveis Antígeno-Anticorpo

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SEQUENCIA DE EVENTOS IMUNOLÓGICOS APÓS INFECÇÃO VIRAL

(21)

- MEDIADA POR CÉLULAS E MOLÉCULAS BARREIRAS PRÉVIAS:

- Pele, pêlos, muco, Enzimas, baixo pH, epitélio ciliado CARACTERÍSTICAS:

- atua imediatamente após o contato com o agente; - não discrimina diferentes tipos de antígenos;

- atua com intensidade relativamente constante e não possui memória.

RESPOSTA IMUNE INATA (NATURAL OU

INESPECÍFICA)

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Componentes:

- Interferon tipo 1 (IFN-I) - Sistema complemento - Células:

Células dendríticas (DCs) Macrófagos

Células NK (natural killer)

RESPOSTA IMUNE INATA (NATURAL OU

INESPECÍFICA)

(23)

- Moléculas que interferem

- São glicoproteinas secretadas por células nucleadas infectadas

- A síntese é induzida por RNA dupla fita, que é gerado durante a infecção.

- Ligam em receptores de superfície em outras células, convertendo-as para um estado antiviral que impede a

replicação de uma grande variedade de RNA e DNA virais

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DEFESA DO HOSPEDEIRO

- Pele : principal barreira contra a infecção. - Aberturas naturais

(boca, olhos, nariz, ouvidos...)

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DEFESA DO HOSPEDEIRO

CÉLULAS da Imunidade Inata (1ª. linha de defesa) MACRÓFAGOS, MONÓCITOS:

- liberação de citocinas: Interleucinas (IL-1, IL-6 e IL-8);

Fator de Necrose Tumoral (TNF-)

- produção de óxido nítrico (NO) inibe a replicação intracelular de alguns vírus

- podem apresentar antígenos para Linfócitos T CÉLULAS NATURAL KILLER (NK)

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CÉLULA NATURAL KILLER (NK)

- Matam as células infectadas por vírus: a lise é independente do reconhecimento de antígenos

- Reconhecem a baixa expressão de MHC I em células infectadas

- atividade citotóxica: liberam grânulos que contém granzimas e perforinas, que induzem a apoptose da célula alvo

(30)

CÉLULAS DENDRÍTICAS (DCs)

A interseção...são os Vigilantes!!!!

- Células mononucleares que estão nos tecidos

periféricos (pele, trato respiratório e digestivo), capturam, fagocitam antigenos e dirigem-se a órgãos linfoides

secundários onde apresentam para linfócitos B e T.

DCs MIELÓIDES

Se originam da medula óssea - Presentes em todos os

tecidos exceto cérebro, olhos e testículos

- Abundantes em Linfonodos, pele e mucosas (locais

DCs PLASMOCITÓIDES

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CÉLULAS DENDRÍTICAS (DCs)

- Reconhecem estruturas moleculares compartilhadas por diferentes agentes infecciosos e que são

denominadas de padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs)

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RESPOSTA IMUNOLÓGICA

RESPOSTA IMUNE ADQUIRIDA –>

HUMORAL e CELULAR Estimulação direta ou indireta dos linfócitos T e B

- especificidade (cada célula reconhece apenas um determinante antigênico)

- diversidade (capacidade de reconhecer uma grande variedade de antígenos)

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FUNÇÃO DOS LINFÓCITOS T AUXILIARES (Th)

- Antígenos, que foram processados após fagocitose, devem ser apresentados juntamente com moléculas de MHC-II por células apresentadoras antígenos (APCs); - Linf Th reconhecem antígenos pelos receptores de membrana (TCRs) juntamente com a molécula

acessória CD4. Reconhecimento dos

ANTÍGENOS+MHC-II pelo TCR+CD4 resulta na ativação dos linfócitos T CD4

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Função dos Linfócitos T Citotóxicos (Tc)

- Proteínas virais, geradas durante o ciclo replicativo viral, são conjugadas com moléculas do MHC-I. Os

complexos MHC-I+ Proteinas virais são transportados até a superfície celular, onde ficam expostos

- Linf Tc reconhecem antígenos pelos receptores de membrana (TCRs) juntamente com a molécula

acessória CD8. Reconhecimento dos peptídeos+MHC-I pelo TCR+CD8 resulta na ativação dos linfócitos T CD8

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Importância (T CD8+) na imunidade antiviral

- O processamento e apresentação de proteínas virais

aos linfócitos Tc em fases iniciais da infecção permite ao hospedeiro identificar e destruir as células infectadas

antes do início da produção da progênie viral DEFESA ESPECÍFICA INICIAL:

IFN-1 E LINFÓCITOS T CD8+

(38)

Função dos Linfócitos B

- Reconhecem antígenos solúveis, independente de apresentação via MHC por APC

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Anticorpos -> Resposta Humoral

- Mediada por anticorpos, produzidos por linfócitos B que encontram o antígeno específico e se diferenciam em plasmócitos.

- Existem cinco classes de Igs com estruturas e funções diferentes: IgM, IgD, IgA, IgG, IgE)

(40)
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ESTRATÉGIAS DE CONTROLE

- Medidas de controle - Educação

- Preservativos

- Proteção contra fluidos - Saneamento básico - Isolamento - EPI (epidemias) - Controle de vetores - Imunoprofilaxia - Quimioterapia Viral

(42)

PREVENÇÃO E CONTROLE DAS VIROSES

Identificação de pontos frágeis que sejam passíveis de intervenção, visando ao controle e prevenção das

(43)

IMUNOPROFILAXIA

- PASSIVA

- Soro hiperimune (imunoglobinas) - ATIVA

- Vacinas

- vírus vivos atenuados - vírus mortos inativados

- subunidades ou antígenos recombinantes

(44)

IMUNIDADE PASSIVA

Experimentos preliminares realizados por von Behring e Kitasato (1890)

(45)

ESTRATÉGIAS

PARA

CONSTRUÇÃO

DE VACINAS

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(47)

Atenuação de vírus através de cultivo

em linhagens de células não-humanas

(48)

Comparação da resposta imune entre vacinas de vírus vivo e morto

(49)

Construção de vírus atenuado por técnicas de DNA recombinante

(50)

Construção de vetor viral expressando gene da HA do vírus influenza

(51)

Estratégia de uma vacina contra a AIDS: injeção de DNA puro, seguido de reforço de partículas de adenovírus geneticamente modificado com a inserção do gene Gag

(52)
(53)

Tecnologia de

Genética

(54)

Vacinas para HPV

Gardasil (Merck): tipos 6, 11, 16, 18 produzida em S.cerevisae

Cervarix (GlaxoSmithKline): tipos 45, 31 produzida em células de

inseto + AS04

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(56)

Manutenção de um nível mínimo de imunidade

(57)

IMUNIDADE DE REBANHO

- O vírus para de se disseminar quando a probabilidade de infecção cai abaixo do limiar

- O limiar é

específico tanto

para o vírus quanto para a população

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POR QUE VACINAR?

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ANTIVIRAIS

- VACINAS: ineficazes após a infecção

- Por que temos poucos medicamentos antivirais?

- compostos que interferem no ciclo de replicação viral, podem interferir na célula hospedeira

- vírus resistente - Outras considerações

- o composto chegará no local correto e na

concentração adequada? Biodisponibilidade

- a ação do composto persistirá tempo suficiente no

organismo sem perder eficiência? Farmacocinética

- o composto será tóxico? Toxidade e

(63)

ANTIVIRAIS

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ANTIVIRAIS

- Potenciais alvos na terapia

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QUIMIOTERAPIA ANTIVIRAL

- Consiste em usar substâncias que bloqueiam uma das etapas da multiplicação viral sem interferir muito com a biologia normal da célula hospedeira.

- Um antivírico ideal deve apresentar algumas características, tais como:

- Penetrar na célula;

- Possuir um largo espectro;

- Ter especificidade para as enzimas virais ou induzidas por vírus;

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QUIMIOTERAPIA ANTIVIRAL

- Possuir potência suficiente para a inibição completa da replicação vírica;

- Não conduzir ao desenvolvimento de resistências;

- Exibir uma toxicidade mínima para a célula hospedeira;

- Não interferir com os mecanismos normais de defesa celular;

- Não suprimir o processo normal de

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QUIMIOTERAPIA ANTIVIRAL

- Uma droga efetiva deve interferir com: - uma função específica viral

ex.: enzima necessária para o ciclo de replicação viral

- Uma função celular que o vírus necessita para sua replicação

Se interferir com a função celular deve: - ser crucial ao vírus mas não a célula

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Referências

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