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Processo de Retificação Aspectos Gerais Análise

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Academic year: 2021

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(1)

Processo de Retificação

Prof. Assoc. Renato Goulart Jasinevicius

SEM0534– Processos de Fabricação

Mecânica

Processo de Retificação

Aspectos Gerais

Análise

SEM0534– Processos de Fabricação

Mecânica

(2)

SEM0534– Processos de Fabricação

Mecânica

Retificação é o processo aplicado a peça após todos os outros processo de usinagem já terem sido aplicados Outros processos abrasivos: a) Brunimento,

b) Lapidação, c) Polimento, d) Superacabamento,

Operação final: Retificação

Exemplo

Recebimento T T T T Fr Fu Fr Fr Fu R R R M M Expedição

(3)

Operação final: Retificação

Exemplo

Recebimento T T S HFr VFr VFr R Expedição

Retificação: processo de remoção de material no qual partículas abrasivas imersas em um meio ligante (Rebolo) operam a altas velocidades superficiais • Rebolo geralmente tem formato de disco e é

precisamente balanceado para elevadas velocidades • Pode ser usado para todo tipo de material

(4)

Retifica Plana

Máquinas Ferramenta

Retificação Horizontal

(5)

Retificação cilíndrica

Externa Interna

Processos Abrasivos

Retificação Centerless

(6)

Esmeril

Rebolo Tampa

Superfície

lateral Mesa de apoio

Superfície frontal

Processos Abrasivos

Afiação de Ferramenta

(7)

Acabamento de Superfície

Processos Abrasivos

Automação

(8)

Processos Abrasivos

Brunimento “Honing”

Retificação por Megulho “Creep Feeding”

Comparação entre (a) retificação convencional e (b) retificação por mergulho.

Mergulho Prof. : 1 a 6 mm

(9)

Ferramentas para Retificação - Rebolo

• Material Abrasivo

• Tamanho de grão

• Grau do rebolo

• Estrutura do rebolo

• Material Ligante

Parâmetros do Rebolo

(10)

Material abrasivo: Propriedades

• Alta dureza

• Resistência ao desgaste

• Tenacidade

• Friabilidade – capacidadede fraturar quando

perde a aficação, de forma que novas arestas

sejam expostas

Materiais Abrasivos

• Oxido de Alumínio (Al2O3) - Abrasivo mais comum – Usado para retificar aço e ligas ferrosas de alta

resistências

• Carboneto de Silício (SiC) - mais duro que Al2O3 porém menos tenaz

– Usado em Al, latão, aço inox, alguns FoFo´s e determinadas cerâmicas

(11)

Novos Materiais Abrasivos

• Nitreto Cúbico de Boro (cBN) – muito duro e caro – Apropriado para aços

– Usado para materiais duros tais como aço ferramenta e ligas aeroespaciais

• Diamante – Mais duro e mais caro – Natural ou sintético

– Não aplicado para aço

– Usado em materiais duros, abrasivos tais como cerâmicas, Metal duro, e vidro

Propriedades Materiais

Material abrasivo Dureza Knoop

Óxido de Al 2100

Carboneto de Si 2500

cBN 5000

Diamante (sintético) 7000

(12)

• Grãos pequenos produzem melhores acabamentos • Grãos grandes permitem maior remoção de material

(TRM maior)

• Materiais mais duros exigem tamanhos de grão menores para corte mais eficaz

• Materiais mais dúcteis exigem granulometrias maiores

Tamanho de grãos abrasivos

Tamanho de grãos abrasivos

• Tamanho de grão é medido usando o procedimento de peneira screen mesh

– Tamanhos pequenos refere-se a peneiras com numeros elevados para o screen mesh e vice versa

– Tamanhos de grãos em rebolos geralmente entre 8 (muito grosso) e 250 (muito fino)

Peneira 8 Peneira 24 tamanho de grão 24

Peneira 60 tamanho de grão 60

Tamanho de peneiras para seleção de tamanho de grãos. Quanto maior o número da peneira (no. de aberturas por polegada quadrada), menor será o tamanho de grão

(13)

Tamanho de grãos abrasivos

0,297-0,250 60 0,350-0,297 50 0,840-0,710 24 0,420-0,350 46 1,190-1,000 20 2,000-1,680 12 0,590-0,500 36 1,410-1,190 16 2,380-2,000 10 0,710-0,590 30 1,680-1,410 14 2,830-2,380 8 Tam. grão No. Tam. grão No. Tam. grão No. Médio Gosso Muito grosso 0,007-0,003 800 0,013-0,010 600 0,053-0,040 240 0,125-0,105 120 0,016-0,013 500 0,062-0,053 220 0,149-0,125 100 0,020-0,016 400 0,074-0,062 200 0,177-0,149 90 0,030-0,020 320 0,088-0,074 180 0,210-0,77 80 0,040-0,030 280 0,105-0,188 150 0,250-0,210 70 Tam. grão No. Tam. grão No. Tam. grão No. Muitíssimo fino Muito fino Fino

Ligante

• Deve aguentar elevadas temperaturas e altas forças centrífugas

• Deve resistir a trepidação durante o choque do contato do rebolo/peça

• Deve segurar os grãos abrasivos rigidamente no lugar para o corte e também permitir que grãos

(14)

Estrutura do rebolo

Refere-se ao espaçamento relativo dos grãos abrasivos no rebolo

• Além dos grão abrasivo e do material ligante , os rebolos também possuem vazios ou poros

• Proporções volumétricas de grãos (g), ligante (b do inglês “bond”) e poros (p) pode ser expresso como:

0 1. = + + b p g P P P

Estrutura do rebolo

0 1. = + + b p g P P P 12, 13, 14 9, 10, 11 5, 6, 7, 8 3, 4 1, 2 Poro muito aberto Poro aberto Médio Densa Muito densa

(15)

Estrutura do rebolo: quantificação

• Medida em uma escala que varia entre “aberta" e “densa."

– Estrutura aberta significa Ppé relativamente grande e Pg é relativamente pequeno – recomendado quando “bolsões” para cavaco de materiais dúcteis

– Estrutura densa significa Pp é relativamente pequeno e Pg é grande – recomendado para obtenção de melhores acabamentos e controle dimensional 0 1. = + + b p g P P P

Grau do rebolo

Indica a resistência do ligante para reter os grãos durante o corte

• Depende da quantidade de ligante na estrutura do rebolo (Pb)

• Medida de escala entre macio e duro

– “Macio" perdem grãos prontamente – usados para baixas TRM e materiais duros

(16)

Aplicação do rebolo

• Para metais dúcteis, use

– Tamanhos de grão grande e rebolo de

grau duro

• Para metais mais duros, use

– Tamanhos de grão pequenos e rebolo de

grau macio

Ferramentas – Rebolo - Configuração

Plano Cilindro

Montado Copo Copo Plano

(17)

Ferramentas – Rebolo - Configuração

Formas de rebolos de acordo com norma DIN

B B B B B B B B B Rebolo reto Rebolo Disco forma A Rebolo cônico copo

Rebolo copo forma D Rebolo cilíndrico

Rebolo cônico

Rebolo reto com lado rebaixado

Rebolo reto com dois lados rebaixados

Rebolo Disco forma B

Rebolo com dois lados cônicos, Forma C

Rebolo cônico copo

Forma E Rebolo Disco forma BH DIN69149 DIN69120 DIN69149 DIN69149 DIN69149 DIN69149 DIN69149 DIN69123 DIN69123 DIN69138 D D D D D D D D D D D d d d d d d d d d d d d

Ferramentas – Rebolo - Configuração

Dimensões de rebolos de acordo com norma DIN69100

20-32 8-21 80-250 Disco Foma A e B 13-20 25-50 50-150 Copo cônico 13-20 32-80 50-150 Copo Forma D d B D

Principais dimensões do rebolo, em mm Tipo de Rebolo

(18)

Ferramentas – Rebolo - Configuração

Perfis dos rebolos

90º 65º 65º 60º 60º 60º 65º 60º 60º R R R R R R R B B B B B B B 45º 23º 23º R=B R=38/10 R=79/10 R=8/8 R=8/8

Ferramentas – Rebolo - Configuração

(19)

Montagem do Rebolo - Configuração

(20)

Mecanismos de Desgaste de Rebolo

• Fratura de grão

Attrition – Causado por mecanismos similares

entre si: atrito, difusão e reações químicas

• Fratura do ligante – depende do grau do rebolo – grãos se desgastam por attrition e a força aumenta muito

SEM0534– Processos de Fabricação

Mecânica

Desgaste de Rebolo

Curva típica do desgaste do rebolo. O desgaste é lançado no gráfico como função do volume de material removido, ao invés de ser em função do tempo.

(21)

Rebolo - Reafiação

Mecanismo de remoção de material

Três tipos de ação dos grãos na retificação: (a) corte, (b) sulcamento, e (c) atrito.

(22)

Formação do cavaco

Formação do cavaco

Mecanismo de Formação do cavaco e geometria da ferramenta. +γ α β β -γ α cavaco peça peça Grão abrasivo

(23)

Geometria da Formação do cavaco

Geometria da Formação do cavaco

SEM micrographs of chip types for different values of Vs: (a)

Vs=3000 rpm, Vw=5 m/min, and a=10 μm; (b) Vs=2700 rpm, Vw

=5 m/min, and a=10 μm; (c)

Vs=2400 rpm, Vw=5 m/min, and a=10 μm; (d) Vs=1800 rpm, Vw=5 m/min, and a=10 μm.

(24)

Geometria da Formação do cavaco

SEM micrographs of chip surfaces for different values of Veq: (a) 0.0165; (b) 0.0216 (c) 0.0264 (d) 0.0296; (e) 0.0318 (f) 0.0338 (g) 0.0393 (h) 0.0485.

Geometria do cavaco

• Com o comprimento de contato rolante, o comprimento do cavaco, l:

D = diâmetro do Rebolo, d = profundidade de penetração l = (D· d)1/2

• Taxa de remoção de material, TRM

– v = velocidade da peça, d = profundidade de penetração, b = largura de corte (equivale ao avanço transversal)

(25)

Volume médio de cavaco

• Os cavacos possuem uma seção transversal triangular, e razão (r) da espessura do cavaco (t) Em relção a largura do cavaco (w)

r = w/t ≈ 10 a 20

•Assim, o volume médio de cavaco será

Volcav= (0,5).w . (0,5). t .l = 0,25.w.t.l

Número de cavaco removido por tempo (n)

• O número de cavacos removidos por unidade de tempo (n), onde c = número de arestas de corte (grãos) por unidade de área (típico 0.1 a 10 por mm2, b é a largura do corte, e V =

velocidade periférica do rebolo

(26)

Espessura do cavaco

Combinando TRM = v ·d ·b = n ·Volcav v . d . b = V.b.c. 0,25 wtl w = r.t e l = (D.d)1/2 v · d · b = V · c · b · (0,25) r · t · t · (D· d)1/2 Rearranjando:

(

)

1

/

2

2

4

d

D

r

c

V

d

v

t

=

Espessura do cavaco

(27)

Energia específica do corte

Energia específica da retificação, u

• Consiste da energia da formação do cavaco, do “plowing”, e do deslizamento (atrito)

u = u

c

+ u

p

+ u

d

Força Total de Retificação

Força Total de Retificação

• Força obtida a partir da potência Potência = u . TRM

=

=

F

V

u

v

d

b

Potência

retif

(28)

Força total de retificação

• A partir de resultados empíricos, quando t

diminui, a componente de atrito de u aumenta

⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ = ∝ V b d v t K F t K u ou t u retif 1 1 1 1 1

Força Total de Retificação

Força total de retificação • substituindo V D d v r c d b K F do rearranjan V b d v D d Vcr v K F retif retif ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ = 4 ) / ( ) / ( 4 1 2 / 1 1 2 / 1 1

(29)

Força sobre um único grão

• A força por grão pode ser calculada

t t r t K F t K u e t r w Como t w u F Área u F grão grão grão ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ = ⋅ = ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ = 2 1 2 1 1 1

Força Total de Retificação

(A =área da seção transversal do cavaco)

A

Força de corte no grão

Força sobre um único grão

• Substituindo por t, e rearranjando

D

d

r

c

V

v

r

K

F

grão

=

1

4

2

(30)

Temperatura na retificação

• O aumento de Temperatura ocorre com a liberação de energia por unidade de área

D d c V v d K K T d t K K l b d l b u K T Área energia Unid K T ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ = Δ ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ = Δ ⋅ = Δ 4 1 1 . 2 1 2 1 2 2

Temperatura na Retificação

Temperatura de retificação • Rearranjando

• A Temperatura pode chegar até 1600oC, porém

por um período curto de tempo. D d v r c V K K T ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ = Δ 4 2 1

Temperatura na Retificação

(31)

Exemplo 1

Você está retificando um aço, o qual possui uma energia específica de retificação (u) de 35 W-s/mm3.

• O rebolo gira a 3600 rpm, diâmetro (D) de 150 mm, espessura (b) de 25 mm, e (c) 5 grãos por mm2 (c). O

motor tem potência de 2 kW.

• A peça move-se (v) a 1.5 m/min. A razão de espessura do cavaco (r) é 10.

• Determine A força de retificação e a força por grão. • Determine a temperatura (K2 é 0.2oK-m/N).

Temperatura ambiente é 20oC.

Exemplo 2

Numa operação de retificação plana o diâmetro do rebolo = 150 mm e a profundidade de penetração = 0.07 mm. A velocidade do rebolo (V) = 1450 m/min, velocidade da peça (v) = 0.25 m/s, e a largura de corte (b) = 5 mm. O número de grãos abrasivos ativos por unidade de área da superfície do rebolo (c) = 0.75 grãos/mm2. Determine (a) comprimento médio do

Referências

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