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FISCALIDADE. Questões sobre IMT IMI - IS CÂMARA DOS SOLICITADORES DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO CASCAIS 15 DE FEVEREIRO DE 2013

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(1)

Questões sobre

FISCALIDADE

IMT – IMI - IS

CÂMARA DOS SOLICITADORES – DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO

CASCAIS – 15 DE FEVEREIRODE 2013

Apresentação coordenada por Ana Paula Guimarães(apg_furtado@hotmail.com e Clara Gariso (clara_gariso@hotmail.com)

(2)

1.

Grupo I - Introdução

2.

Grupo II - IMT

3.

Grupo III - IMI

4.

Grupo IV - ISelo

5.

Lei 55-A/2012

6.

Lei 66-B/2012 - OE/2013

P

LANO

DE

S

ESSÃO

(3)

INTRODUÇÃO

3

(4)

A. foi notificada de uma liquidação de IMI referente a um prédio de que não era proprietária no atual momento. Assustada, pagou a quantia e só depois se dirigiu ao Serviço de Finanças para tentar esclarecer o sucedido. Foi-lhe transmitido que o prédio figurava em seu nome no sistema e que nada poderia ser feito.

Como poderá A., reagir contra este ato e o que poderá obter?

4

(5)

CIMI - Art.º 8.º:

1 - O imposto é devido pelo proprietário do prédio em 31 de Dezembro do ano a que o mesmo respeitar (DL 287/03, de 12.11).

….

4 - Presume-se proprietário, usufrutuário ou superficiário, para efeitos fiscais, quem como tal figure ou deva figurar na matriz, na data referida no n.º 1 ou, na falta de inscrição, quem em tal data tenha a posse do prédio.

5 - …

Deve entregar uma Reclamação Graciosa, nos termos do art.º 68º e seguintes do CPPT. Se já está pago não será de utilizar o art.º Artigo 95.º-A - Procedimento de correção de erros da administração tributária do CPPT, pois que se desconhece se o erro é imputável aos serviços ou não.

5

(6)

Distinga

caducidade

e

prescrição

tributárias e identifique

traços essenciais dos respetivos regimes jurídico-tributários.

6

(7)

Caducidade do direito à liquidação (art.º 45º LGT)

▫ O direito de liquidar os tributos caduca se a liquidação não for validamente notificada ao contribuinte no prazo de quatro anos, quando a lei não fixar outro.

Prescrição (art.º 48º LGT)

▫ As dívidas tributárias prescrevem, salvo o disposto em lei especial, no prazo de oito anos …:

7

8 anos: IMT e IS transmissões gratuitas ou da

aquisição onerosa do direito de propriedade …bens imóveis, verba 1.1. da TGIS

(8)

LGT - Artigo 45.º - Caducidade do direito à liquidação

1 - O direito de liquidar os tributos caduca se a liquidação não

for validamente notificada ao contribuinte no prazo

de

quatro anos, quando a lei não fixar outro.

6 - Para efeitos de contagem do prazo referido no n.º 1, as

notificações sob registo

consideram-se validamente

efetuadas no 3.º dia posterior ao do registo

ou no 1.º

dia útil seguinte a esse, quando esse dia não seja útil.

[Lei 53-A/2006, de 29DEZ - OE]

8

Vide a forma de contagem do prazo de caducidade Grupo I

(9)

Artigo 45.º - Caducidade do direito à liquidação

Exemplo:

A é notificado da liquidação de IRS de 2008 no dia 4JAN2013

O registo foi entregue em Cabo Ruivo pela AT em 27DEZ2012

A liquidação foi validamente notificada

no prazo de 4 anos! (vide n.º6 art.º45º LGT)

Nota: De igual forma para o IMT

9

(10)

O prazo de caducidade do IVA e do IMT, apesar de serem impostos de obrigação única são contados de forma diferente. O IVA é sempre reportado a 31DEZ (art.º 45.º n.º 4 da LGT)

4 - O prazo de caducidade conta-se, nos impostos periódicos, a partir do termo do ano em que se verificou o facto tributário e, nos impostos de

obrigação única, a partir da data em que o facto tributário ocorreu, (IMT), exceto no imposto sobre o valor acrescentado e

nos impostos sobre o rendimento quando a tributação seja efetuada por retenção na fonte a título definitivo, caso em que aquele prazo se conta a partir do início do ano civil seguinte àquele em que se verificou, respetivamente, a exigibilidade do imposto ou o facto tributário.

10

(11)

Um serviço de finanças pretende tributar B. no âmbito do

Imposto do Selo, baseando-se num ofício circulado que aplica

analogicamente certas regras da LGT e do CIS em matéria de

incidência. B. não pretende pagar e socorreu-se do parecer de

um solicitador nessa matéria e de diversas sentenças judiciais

que dão razão a contribuintes em casos semelhantes.

11

(12)

LGT art.º 11.º, n.º 4

4 - As lacunas resultantes de normas tributárias abrangidas na

reserva de lei da Assembleia da República

não são

susceptíveis de interpretação analógica.

LGT art.º 8.°, n.º 1

1 – Estão sujeitos ao princípio da legalidade tributária a

incidência, a taxa, os benefícios fiscais, as garantias dos

contribuintes, a definição dos crimes fiscais e o regime geral

das contraordenações fiscais.

12

Não o pode fazer por força dos artigos:

(13)

Na ação executiva, refira a intervenção ao nível fiscal, do agente de execução na “penhora de imóveis”.

13

(14)

Art.º 248.º do CPPT

1 - A venda é feita preferencialmente por meio de leilão eletrónico ou, na sua impossibilidade, de propostas em carta fechada…. [Lei 55-A/2010 - OE]

2 - … leilão eletrónico, … durante 15 dias, … valor base 70% do determinado nos termos do artigo 250.ºCPPT.[Lei 55-A/2010 - OE]

3 - Inexistindo propostas nos termos do número anterior, a venda passa imediatamente para a modalidade de proposta em carta fechada, que decorre durante 15 a 20 dias, baixando o valor base referido no número anterior para 50% … 14

Pode ser 1 € !!!

Grupo I Intervenção do AE na “penhora de imóveis”.

(15)

Art.º 248.º do CPPT

4 - Não sendo apresentadas propostas nos termos fixados nos números anteriores, é aberto de novo leilão eletrónico, que decorre

durante 15 dias, adjudicando-se o bem à proposta de valor mais elevado. [Lei n.º 64-B/2011 – OE]

5 - O dirigente máximo do serviço pode determinar a venda em outra modalidade prevista no Código de Processo Civil.[Lei n.º 55-A/2010, de 31DEZ - OE]

6 - Os procedimentos e especificações da realização da venda por leilão eletrónico são definidos por portaria do Ministro das Finanças. [Lei 55-A/2010 - OE] (Vide Port. 219/2011)

15

Grupo I

Intervenção do AE na “penhora de imóveis”.

(16)

Art.º 250.º do CPPT

1 - O valor base para venda é determinado da seguinte forma:

a) Os imóveis urbanos, inscritos ou omissos na matriz, pelo valor patrimonial

tributário apurado nos termos do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis

(CIMI); [Lei 53-A/2006 - OE]

b) Os imóveis rústicos, pelo valor patrimonial atualizado com base em fatores de correção monetária, nos termos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro; [Lei 64-B/2011, de 30DEZ - OE]

c) Os móveis, pelo valor que lhes tenha sido atribuído no auto de penhora, salvo se outro for apurado pelo órgão da execução fiscal, podendo esse apuramento ser precedido de parecer técnico solicitado a perito com conhecimentos técnicos especializados. [Lei n.º 53-A/2006, de 29DEZ - OE]

16

Grupo I

Intervenção do AE na “penhora de imóveis”.

(17)

2 - O órgão da execução fiscal promove oficiosamente a avaliação dos prédios urbanos ainda não avaliados nos termos do CIMI, que estará concluída no prazo máximo de 20 dias e será efetuada por verificação direta, sem necessidade dos documentos previstos no artigo 37.º do respetivo Código. [ Lei 53-A/2006, de 29DEZ - OE]

3 - A avaliação efetuada nos termos do número anterior produz efeitos imediatos em sede do IMI. [Aditado pela Lei 53-A/2006, de 29DEZ - OE]

4 - O valor base a anunciar para venda é igual a 70% do determinado nos termos do n.º 1. [ Lei 67-A/2007, de 31DEZ - OE]

Art.º 250.º do CPPT

17

Grupo I

Intervenção do AE na “penhora de imóveis”.

(18)

Qual o mecanismo da restituição do remanescente nas execuções ?

18

(19)

Art.º 81.º do CPPT:

1 - O remanescente do produto de quaisquer bens vendidos ou liquidados em

processo de execução ou das importâncias nele penhoradas

poderá ser

aplicado no prazo de 30 dias

após a conclusão do processo para o

pagamento de quaisquer dívidas tributárias de que o executado seja

devedor à Fazenda Nacional e

que não tenham sido reclamadas nem

impugnadas.

2 -Findo o prazo referido no número anterior, o remanescente

será

restituído ao executado.

19

(20)

IMT

(21)

X. (promitente-vendedor), celebrou um contrato de promessa de

compra e venda, com Y. (promitente-comprador), no qual existia uma cláusula de cedência de posição contratual no valor de 40.000 €,

de um imóvel sito em Cascais. O imóvel em questão destina-se a habitação própria e permanente, e este apenas pretende habitar o referido imóvel após a realização da escritura. A data marcada para a sua realização é 6 de Julho de 2012.

Valor da escritura: 245.000 €

Valor Patrimonial Tributário do Imóvel: 200.000 €

21

(22)

a.

Quais os atos sujeitos a IMT?

b.

Identifique o sujeito passivo do imposto?

c.

Qual o valor tributável?

d.

Calcular o IMT

e.

Em que momento se deverá proceder à

liquidação do imposto?

22

(23)

a)

Incidência objetiva ou real:

Estas figuras caiem no âmbito da incidência da alínea e) do nº 3 do artigo 2º, (cedência de posição contratual), e no nº 1 do artigo 2º para a figura da aquisição definitiva de habitação

própria e permanente.

b)

Incidência subjectiva ou pessoal

:

Cedência de posição contratual: X. nos termos da g) do artigo 4º do CIMT (contraente originário não lhe sendo aplicável qualquer

isenção...)

Transmissão definitiva: Y. nos termos do corpo do art.º 4º CIMT

23

(24)

c) Cedência de posição contratual: 40.000 € nos termos do

artigo 12º

nº 4 regra 6 CIMT

, calculado s/ o VPT, ou s/valor de contrato, se

superior.

Transmissão definitiva: 245.000 €, nos termos do

nº1 do artigo nº

12 CIMT,

calculado s/ o VPT, ou s/valor de contrato, se superior.

d)

e) Antes do ato ou do contrato, nos termos do

nº1 do artigo 22º do

CIMT

11-03-2013

(25)

e.

Apure o montante do IMT a pagar na situação

descrita, mas apenas para a escritura.

f.

Admita que Y., por motivos alheios à sua vontade,

não realizou a escritura na referida data. No entanto,

teve a possibilidade de habitar o referido imóvel

antes da celebração da mesma, efetuando a entrega

de um sinal no montante de 5.000 €. À luz do CIMT

discuta tal problemática.

25

(26)

e) Nos termos do nº1 do artigo nº12 CIMT, o valor que servirá de base para a liquidação será 245 000 €

a) do nº 1 do artigo 17º do CIMT, calculado nos termos do nº3

IMT= 172.348 * 1,7274% + (245.000 – 172.348) * 7% IMT= 2.977,14 + 5.085,64 IMT= 8.062,80 Tabelas práticas: IMT= 245000 * 7% IMT= 17.150 – 9.087,19 IMT= 8.062,80

f) Nos termos da a) do nº 2 do art.º 2º do CIMT, exclui-se de tributação na esfera do IMT o sinal, apesar de haver tradição do mesmo, mas como se trata de habitação própria e permanente, não há lugar ao mesmo.

26

(27)

IMI

(28)

A partir de que momento é devido o IMI, no caso de um terreno para construção que figure nos ativos correntes de uma sociedade residente, que tenha por objeto a construção de edifícios para venda ?

O termo “ativos correntes” foi atualizado para “inventários” (âmbito mais restrito):

Inventários: São ativos:

a) Detidos para venda no decurso ordinário da atividade empresarial; b) No processo de produção para tal venda; ou

c) Na forma de materiais ou consumíveis a serem aplicados no processo de produção ou na prestação de serviços.

inventários

28

(29)

Art.º 9.º do CIMI

1 - d) Do 4.º ano seguinte, inclusive, àquele em que um terreno para construção tenha passado a figurar no inventário de uma empresa que tenha por objeto a construção de edifícios para venda;

4 - Para efeitos do disposto nas alíneas d) e e) do n.º 1, devem os sujeitos passivos comunicar ao serviço de finanças da área da situação dos prédios, no prazo de 60 dias contados da verificação do facto determinante da sua aplicação, a afetação dos prédios àqueles fins.

5 - … se a comunicação for apresentada para além do prazo referido, o imposto é devido por todo o tempo já decorrido, iniciando-se a suspensão da tributação apenas a partir do ano da comunicação, cessando, todavia, no ano em que findaria caso tivesse sido apresentada em tempo. [Lei

64-B/2011]. Antes do OE 2012 era a

partir do ano seguinte Ver n.º 5

29

(30)

Identifica alguma

isenção de IMI

, destinada a prédios

urbanos destinados a

habitação própria e permanente ?

30

(31)

46.º do EBF:

1 - Ficam isentos de IMI, nos termos do n.º 5, os prédios ou parte de prédios urbanos habitacionais construídos, ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso,

destinados à habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar, cujo rendimento coletável, para efeitos de IRS, no ano anterior, não seja superior a € 153.300, e que sejam efetivamente afectos a tal fim, no prazo de seis meses após a aquisição ou a conclusão da construção, da ampliação ou dos melhoramentos, salvo por motivo não imputável ao beneficiário, devendo o pedido de isenção ser apresentado pelos sujeitos passivos até ao termo dos 60 dias subsequentes àquele prazo. [Lei 64-B/2011, de 30DEZ – OE)

5 - … o período de isenção a conceder é de três anos, aplicável a prédios urbanos cujo valor patrimonial tributário não exceda € 125.000. (Lei 64-B/2011, de 30DEZ - OE]

31

(32)

Restando ainda um ano para o final do período transitório (DL 287/03 de 12 de Novembro de 2003), quais as taxas de IMI aplicáveis a tais imóveis?

E aos imóveis já avaliados nos termos do artigo 38º do

CIMI?

32

(33)

Art.º 112.º do CIMI

1 - As taxas do imposto municipal sobre imóveis são as seguintes: a) Prédios rústicos: 0,8%;

b) Prédios urbanos: 0,5% a 0,8%; [Lei 64-B/2011, de 30DEZ - OE]

c) Prédios urbanos avaliados, nos termos do CIMI: 0,3% a 0,5%. [Lei 64-B/2011, de 30DEZ - OE]

A Lei 60-A/2011, de 30nov, veio reconfirmar o n.º 4 do art.º 15.º do DL 287/2003 na sua versão inicial: 10 anos. A alínea b) deixará de existir após a avaliação geral.

33

(34)

Quais os prazos de liquidação e pagamento do

IMI ?

34

(35)

Art.º 113º do CIMI

1 - O imposto é liquidado anualmente, …, com base nos valores patrimoniais tributários dos prédios e em relação aos sujeitos passivos que constem das matrizes em 31DEZ do ano a que o mesmo respeita.

2 – A liquidação é efetuada nos meses de Fevereiro e Março do ano seguinte.

4 - As restantes liquidações, …, são efectuadas a todo o tempo, sem prejuízo do disposto no artigo 116.ºdo CIMI.

6 - Não há lugar a qualquer liquidação sempre que o montante do imposto a cobrar seja inferior a € 10.

35

(36)

Por vezes, e quando se verifica atraso nas avaliações, o sujeito passivo é notificado de 2 ou mais anos em simultâneo. Nesse caso pode beneficiar do disposto no nº 3 do at.º 120.ª.

3 - Sempre que no mesmo ano, por motivos imputáveis aos serviços, seja liquidado imposto respeitante a dois ou mais anos e o montante total a cobrar seja superior a € 250, o imposto relativo a cada um

dos anos em atraso é pago com intervalos de seis meses

contados a partir do mês seguinte inclusive ao da notificação referida no número anterior, sendo pago em primeiro lugar o imposto mais antigo.

36

Grupo III - IMI

Nota: A AT nunca o faz e o suj. passivo terá de o reclamar perante os SF, que são muito relutantes neste caso

(37)

Como se pode

reclamar da avaliação de um

prédio urbano?

37

(38)

Atualmente pode-se afirmar que existem 4 tipos de pedidos de 2.ª avaliação:

DL 287/2003

▫Art.º 15 F (Lei 60-A/2011) CIMI

▫Art.º 76.º n.º 2

▫Art.º 76.º n.º 4

▫Art.º 130.º

CPPT

▫Art.º 58.º CPPT- Avaliação Prévia (bens ou direitos que constituam a base de incidência de quaisquer tributos – pode interessar antes da realização do negócio jurídico - aplica-se o art.º 76.º)

Supletivo: Recorre ao 76.º do CIMI

38

(39)

DL 287/2003

Art.º 15 F (aditado pela Lei 60-A/2011)

1 - …o sujeito passivo… não concordem com o resultado da avaliação geral de prédio urbano, podem, …, requerer ou promover a segunda avaliação, no prazo de 30 dias a contar da data em que o sujeito passivo tenha sido notificado.

2 - A segunda avaliação é realizada nos termos do artigo 1.º - D, por um perito avaliador independente designado pela Comissão Nacional de Avaliação de Prédios Urbanos (CNAPU) e é concluída no prazo de 60 dias após a entrada do pedido.

Apenas “UM”: não há comissão ≠ art.º 76.º

39

(40)

DL 287/2003

Art.º 15 F (aditado pela Lei 60-A/2011)

3 - O pedido de segunda avaliação é dirigido ao chefe do serviço de finanças

da área da situação do prédio e instruído nesse serviço periférico local.

4 - Ficam a cargo do sujeito passivo as despesas da segunda avaliação efetuada a seu pedido, com o limite mínimo de 2 UC, sempre que o

valor contestado se mantenha ou aumente.

(UC=102 €)

5 - ...

6 - A decisão da segunda avaliação é notificada nos termos do artigo anterior.

40

(41)

Imposto

de Selo

(42)

Distinga

sujeito passivo

de imposto do titular

do

encargo de imposto

no âmbito do IS.

42

(43)

Artigo 2.º - Incidência subjetiva

1 - São sujeitos passivos do imposto:

a) Notários, conservadores dos registos civil, comercial, predial e de outros bens sujeitos a registo, outras entidades públicas, incluindo os estabelecimentos e organismos do Estado, bem como todas as entidades ou profissionais que autentiquem os documentos particulares, relativamente aos atos, contratos e outros factos em que sejam intervenientes, com exceção dos celebrados perante notários relativos a crédito e garantias concedidos por instituições de crédito, sociedades financeiras ou outras entidades a elas legalmente equiparadas e por quaisquer outras instituições financeiras, e quando, nos termos da alínea n) do artigo 5.º, os contratos ou documentos lhes sejam apresentados. [Redação dada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro - OE]

Distinga sujeito passivo de imposto do titular do encargo de imposto no âmbito do IS.

43

(44)

Artigo 2.º - Incidência subjetiva

2 - Nas transmissões gratuitas, são sujeitos passivos do imposto as

pessoas singulares para quem se transmitam os bens, sem prejuízo das

seguintes regras:

a) Nas sucessões por morte, o imposto é devido pela herança, representada pelo cabeça de casal, e pelos legatários;

b) Nas demais transmissões gratuitas, incluindo as aquisições por usucapião, o imposto é devido pelos respetivos beneficiários.

3 - Não obstante o disposto no n.º 1, nos atos ou contratos da verba 1.1. da tabela geral, são sujeitos passivos do imposto as pessoas singulares ou coletivas para quem se transmitam os bens. [Aditado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro - OE]

Distinga sujeito passivo de imposto do titular do encargo de imposto no âmbito do IS.

44

(45)

Artigo 3.º - Encargo do imposto

1 - b) …/…O imposto constitui encargo dos titulares do interesse económico nas situações referidas no artigo 1.º

2 - Em caso de interesse económico comum a vários titulares, o encargo do imposto é repartido proporcionalmente por todos eles.

3 - Para efeitos do n.º 1, considera-se titular do interesse económico:

a) Nas transmissões por morte, a herança e os legatários e, nas

restantes transmissões gratuitas, bem como no caso de aquisições onerosas,

os adquirentes dos bens;

Distinga sujeito passivo de imposto do titular do encargo de imposto no âmbito do IS.

45

(46)

Para efeitos da verba 1.2 da Tabela Geral IS, indique situações consideradas “transmissões gratuitas”.

46

(47)

Artigo 1.º - Incidência objetiva

3 - Para efeitos da verba 1.2 da Tabela Geral, são consideradas

transmissões gratuitas, designadamente, as que tenham por objeto:

a) Direito de propriedade ou figuras parcelares desse direito sobre bens imóveis, incluindo a aquisição por usucapião;

b) Bens móveis sujeitos a registo, matrícula ou inscrição;

c) Participações sociais, valores mobiliários e direitos de crédito associados, ainda que transmitidos autonomamente, títulos e certificados da dívida pública, bem como valores monetários, ainda que objeto de depósito em contas bancárias; [Redação dada pela Lei n.º 39-A/2005, de 29 de julho] (Vide art.º 63-A CIS)

“transmissões gratuitas”

47

(48)

Artigo 1.º - Incidência objetiva …/.. d) Estabelecimentos comerciais, industriais ou agrícolas;

e) Direitos de propriedade industrial, direitos de autor e direitos conexos;

f) Direitos de crédito dos sócios sobre prestações pecuniárias não comerciais associadas à participação social, independentemente da designação, natureza ou forma do ato

constitutivo ou modificativo, designadamente suprimentos, empréstimos,

prestações suplementares de capital e prestações acessórias pecuniárias, bem como

quaisquer outros adiantamentos ou abonos à sociedade; (vide art.º 89-A LGT)

g) Aquisição derivada de invalidade, distrate, renúncia ou desistência, resolução, ou

revogação da doação entre vivos com ou sem reserva de usufruto, salvo nos casos previstos

nos artigos 970.º e 1765.º do Código Civil, relativamente aos bens e direitos enunciados

nas alíneas antecedentes.

“transmissões gratuitas”

48

(49)

No

trespasse de um estabelecimento

comercial ou

industrial, identifique de quem é

encargo do imposto do

selo

e

quem é o sujeito passivo

do mesmo.

49

(50)

Artigo 2.º - Incidência subjetiva

3 - Não obstante o disposto no n.º 1, nos atos ou contratos da verba 1.1 da tabela geral, são sujeitos passivos do imposto as pessoas

singulares ou coletivas para quem se transmitam os bens. [Aditado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro - OE]

Operação gratuita “trespasse” – verba 1. 2 TGIS; taxa 10% Operação Onerosa “trespasse” – verba 27 TGIS, taxa 5%

de quem é encargo do imposto do selo e quem é o sujeito passivo do mesmo.

50

(51)

Artigo 3.º - Encargo do imposto

1 - O imposto constitui encargo dos

titulares do interesse

económico

nas situações referidas no

artigo 1.º

de quem é encargo do imposto do selo e quem é o sujeito passivo do mesmo.

51

(52)

Em determinado Serviço de Finanças foi entregue um contrato de arrendamento comercial, nos termos do qual não haveria qualquer renda, durante os três primeiros anos de vigência do mesmo, uma vez que as obras de adaptação ficariam a cargo do inquilino, tornando-se, no entanto, propriedade do senhorio, sem direito a qualquer indemnização. Decorridos os três primeiros anos do contrato, a renda seria fixada por uma comissão escolhida pelas partes.

Haverá na situação apresentada lugar a Imposto do Selo ?

52

(53)

Artigo 1.º - Incidência objetiva

1 - O imposto do selo incide sobre

todos os atos, contratos,

documentos, títulos, papéis e outros factos ou

situações jurídicas previstos na Tabela Geral,

incluindo

as transmissões gratuitas de bens.

[Redação dada pela Lei n.º 55-A/2012, de 29 de outubro]

Haverá lugar a Imposto do Selo ?

53

(54)

Artigo 9.º - Valor tributável

….

3 - Nos

contratos de valor indeterminado

, a sua

determinação é efetuada pelas partes, de acordo com

os critérios neles estipulados

ou, na sua falta,

segundo juízos de equidade.

Haverá lugar a Imposto do Selo ?

54

(55)

Suponha que

E.,

casado no regime de comunhão de adquiridos,

com

F.,

ambos residentes no Concelho de Soure.

E.,

faleceu em

04 de Fevereiro de 2012, deixando um prédio urbano

identificado pelo artigo 39 na citada freguesia, inscrito na

matriz com o

VPT de 180.000 €

. Tal prédio ainda não tinha

sido avaliado nos termos do CIMI.

Quais as

obrigações

fiscais a cumprir e quais os

prazos que se deverão ter em conta ?

55

(56)

Artigo 26.º - Participação da transmissão de bens

1 - O cabeça de casal e o beneficiário de qualquer transmissão gratuita

sujeita a imposto são obrigados a participar ao serviço de finanças competente a doação, o falecimento do autor da sucessão, a declaração de morte presumida ou a justificação judicial do óbito, a justificação judicial, notarial ou efetuada nos termos previstos no

Código do Registo Predial da aquisição por usucapião ou qualquer outro ato ou contrato que envolva transmissão de bens. [Redação dada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro - OE]

Obrigações fiscais e prazos

56

(57)

Artigo 26.º - Participação da transmissão de bens

2 - A participação a que se refere o número anterior é de modelo oficial, (Modelo 1 e anexos I Selo), identifica o autor da

sucessão ou da liberalidade, as respetivas datas e locais, bem como os sucessores, donatários, usucapientes ou beneficiários, as relações de parentesco e respetiva prova, devendo, sendo caso disso, conter a relação dos bens transmitidos com a indicação dos valores que devam ser declarados pelo apresentante.

Obrigações fiscais e prazos

57

(58)

Artigo 26.º - Participação da transmissão de bens

3 - A participação deve ser apresentada até ao final do 3.º mês seguinte ao do nascimento da obrigação tributária, em qualquer

serviço de finanças ou noutro local previsto em lei especial. [Redação dada pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro - OE]

4 - O cabeça de casal deve identificar todos os beneficiários, se

possuir os elementos para esse efeito, caso em que os mesmos ficam desonerados da participação que lhes competir.

Obrigações fiscais e prazos

58

(59)

Artigo 26.º - Participação da transmissão de bens

5 - Os

prazos são improrrogáveis

, salvo alegando-se e

provando-se motivo justificado, caso em que o

chefe

de finanças pode conceder um adiamento até ao

limite máximo de 60 dias

.

Obrigações fiscais e prazos

59

(60)

Em que circunstâncias

poderá ser suspensa

a liquidação em sede de Imposto do selo?

60

(61)

Artigos 34.º e 35º- Suspensão do processo por litígio judicial /dividas ativas

Por Litígio Judicial (se for verificável qq. situação:)

Acerca da qualidade de herdeiro

Acerca da validade ou o objeto da transmissão

Expropriação por utilidade pública dos bens transmitidos A suspensão refere-se apenas aos bens em litígio

Por Exigência de Dívidas Ativas

Em processo judicial contra o devedor

Quando ocorra processo de insolvência ou falência

Procede-se à liquidação à medida que se resolvam os litígios

a rt 3 4 º, n 1e 2 IS elo ar t. º 3 5 º ISel o Suspensão da liquidação 61 Grupo IV - IS

(62)

Artigo 34.º - Suspensão do processo por litígio judicial

1 - Se estiver pendente litígio judicial acerca da qualidade de herdeiro, validade ou objeto da transmissão, ou processo de expropriação por utilidade pública de bens pertencentes à herança ou doação, o cabeça de casal, o testamenteiro ou os donatários

podem requerer, em qualquer altura, a suspensão do processo de liquidação, apresentando certidão do estado da causa (DL 287/03, de 12.11)

2 - A suspensão refere-se apenas aos bens que forem objeto do

litígio (DL 287/03, de 12.11).

Suspensão da liquidação

62

(63)

Artigo 34.º - Suspensão do processo por litígio judicial

3 -

Transitada em julgado a decisão,

devem os interessados

declarar o facto

dentro de 30 dias no serviço de

finanças competente, juntando

certidão da decisão

,

prosseguindo o processo de liquidação ou reformando-se no que

for necessário, conforme o que houver sido julgado

(DL 287/03, de 12.11).

Suspensão da liquidação

63

(64)

G.,

de 68 anos, doou ao seu sobrinho H., um prédio

urbano habitacional com o valor patrimonial tributário de €

250.000,00, com o encargo de este lhe dar uma

pensão

vitalícia de € 1.500,00 mensais

.

Apure o valor tributável para efeitos de IMT e

Imposto do Selo.

64

(65)

Art.º 3.º - Incidência simultânea a IMT e a imposto do

selo

(CIMT)

São

simultaneamente sujeitas a

IMT

e a

imposto do selo

,

nos termos do respetivo Código, as transmissões de bens

imóveis:

a)

Por meio de doações

com entradas ou

pensões a favor do

doador,

ou com o encargo de pagamento de dívidas ao donatário

ou a terceiro, nos termos do artigo 964.º do Código Civil

(DL 287/03, de 12.11);

Valor tributável

65

(66)

Artigo 13.º alínea c) - Regras Especiais (CIMT)

c) O valor da pensão ou renda vitalícia determina-se aplicando

ao produto da pensão ou renda anual por 20 as percentagens

indicadas na alínea a), conforme a idade da pessoa ou pessoas de

cuja vida dependa a subsistência da pensão ou renda e, se for temporária, o seu valor atual determina-se multiplicando seis décimas partes da pensão ou renda anual pelo número de anos por que deva durar, não podendo, porém, esse valor exceder o que a pensão ou renda teria se fosse vitalícia

Valor tributável

66

(67)

Artigo 15.º - Aquisições consideradas a título gratuito e oneroso (CIMT)

Nas transmissões de bens imóveis previstas nas alíneas a) e b) do artigo 3.º, o valor sujeito a imposto corresponde:

a) À importância das entradas e das dívidas, ou do valor atual das pensões, calculado este nos termos da alínea c) do artigo 13.º, a título de tributação da aquisição onerosa; [Redação dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de dezembro - OE]

b) Ao excedente do valor dos bens, a título de tributação da

aquisição gratuita.

Valor tributável

67

(68)

Transmissão onerosa

Verba 1.1

da TGIS:

250 .000,00 € IMT => 1500

12

20

30%=

108000.00 €

(valor tributável)

Artº 3- a); artº 13- c) e artº 15- a) CIMT

Transmissão gratuita

Verba 1.2

da TGIS:

(250.000,00 € – 1500

12

20

30%)=

142000.00 €

(valor tributável)

Valor tributável 68 Grupo IV - IS

(69)

I.,

faleceu em 2008

, tendo deixado diversos bens imóveis aos

seus sobrinhos, seus únicos herdeiros, e o usufruto do imóvel

em que habitava a empregada doméstica.

Nesta situação, quais são os sujeitos passivos do

imposto do selo?

69

(70)

Artigo 1.º - Incidência objetiva

(CIS)

1 - O imposto do selo incide sobre todos os atos, contratos,

documentos, títulos, papéis e outros factos ou situações

jurídicas previstos na Tabela Geral,

incluindo as

transmissões gratuitas de bens

.

[Redação dada pela Lei n.º 55-A/2012, de 29 de outubro]

Sujeitos passivos

70

(71)

Artigo 2.º - Incidência subjetiva (CIS)

2 -

Nas

transmissões gratuitas

, são sujeitos passivos do

imposto as pessoas singulares para quem se

transmitam os bens

, sem prejuízo das seguintes regras:

a) Nas

sucessões por morte

, o imposto é devido pela

herança, representada pelo

cabeça de casal

, e pelos

legatários;

71

(72)

72

Grupo IV - IS

J., faleceu em Vila Nova de Milfontes em 15 de Agosto de 2011, no estado de viúvo, e deixando 2 filhos. Da herança fazia parte:

i) um prédio urbano, situado em Lisboa, com o valor patrimonial

tributário de 190.000€;

ii) um prédio urbano, situado em Barcelona, a que foi atribuído o

valor de 540.000€;

iii) um automóvel, registado em Portugal, a que foi atribuído o valor

de 15.000€;

iv) uma conta bancária, em Portugal, com o saldo de 12.500€; v) uma conta bancária, em Espanha, com o saldo de 30.000€.

(73)

Artigo 4.º - Territorialidade

(CIS)

1 - Sem prejuízo das disposições do presente Código e da Tabela

Geral em sentido diferente, o imposto do selo incide sobre

todos os factos referidos no

artigo 1.º

ocorridos em

território nacional

(DL 287/03, de 12.11).

Logo exclui o prédio de Barcelona

73

(74)

Artigo 9.º - Valor tributável (CIS)

1 - O valor tributável do imposto do selo é o que resulta da

Tabela Geral, sem prejuízo do disposto nos números e artigos seguintes.

…/…

4 - À tributação dos negócios jurídicos sobre bens imóveis,

prevista na Tabela Geral, aplicam-se as regras de

determinação da matéria tributável do Código do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis

(CIMT). [Aditado pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de dezembro -OE]

Valores tributáveis

74

(75)

Transmissões gratuitas

Artigo 13.º - Valor tributável dos

bens imóveis

1 - O

valor dos imóveis é o valor patrimonial tributário

constante da matriz nos termos do CIMI à data da transmissão,

ou o determinado por avaliação nos casos de prédios omissos

ou inscritos sem valor patrimonial.

Valores tributáveis

75

(76)

Transmissões gratuitas

Artigo 14.º - Valor tributável dos bens móveis

1 - O valor dos bens móveis de qualquer natureza que não seja determinado por aplicação de regras específicas previstas no presente Código é o dos valores oficiais, quando existam, ou o declarado pelo cabeça de casal ou pelo beneficiário, consoante o que for maior, devendo, tanto quanto

possível, aproximar-se do seu valor de mercado (DL 287/03, de 12.11).

2 - O valor dos veículos automóveis e motociclos, bem como o das aeronaves de turismo e barcos de recreio, é o valor de mercado ou o determinado nos termos do n.º 7 do artigo 24.º do CIRS, consoante o que for maior ( DL 287/03, de 12.11). Ver Portaria n.º 383/03, de 14.05.

Valores tributáveis

76

(77)

77

Grupo IV - IS

O

valor tributável

será, então, constituído pelos seguintes

valores:

“Conceito de territorialidade”

Imóvel, sito em Lisboa 190.000,00 €

Um veículo automóvel 15.000,00 €

Conta bancária em Portugal 12.500,00 €

(78)

L

EI

55-A/2012

(79)

Alteração ao Código do Imposto do Selo

Os artigos 1.º, 2.º, 3.º, 4.º, 5.º, 7.º, 22.º, 23.º, 44.º, 46.º, 49.º

e 67.º do Código do Imposto do Selo, aprovado pela Lei n.º

150/99, de 11 de setembro, passam a ter a seguinte redação:

Artigo 3.º

79

(80)

Aditamento à Tabela Geral do Imposto do Selo

É aditada à Tabela Geral do Imposto do Selo, anexa ao Código do Imposto do Selo, aprovado pela Lei n.º 150/99, de 11 de setembro, a verba n.º 28, com a seguinte redação:

«28 - Propriedade, usufruto ou direito de superfície de prédios urbanos cujo valor patrimonial tributário constante da matriz, nos termos do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI), seja igual ou superior a € 1 000 000 - sobre o valor patrimonial tributário utilizado para efeito de IMI:

28.1 - Por prédio com afetação habitacional - 1 %;

28.2 - Por prédio, quando os sujeitos passivos que não sejam pessoas singulares sejam residentes em país, território ou região sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável, constante da lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças - 7,5 %.»

80

Lei 55-A/2012

(81)

Disposições transitórias

1 - Em 2012, devem ser observadas as seguintes regras por referência à

liquidação do imposto do selo previsto na verba n.º 28 da respetiva Tabela Geral:

a) O facto tributário verifica -se no dia 31 de outubro de 2012;

b) O sujeito passivo do imposto é o mencionado no n.º 4 do artigo 2.º do Código do Imposto do Selo na data referida na alínea anterior;

c) O valor patrimonial tributário a utilizar na liquidação do imposto corresponde ao que resulta das regras previstas no Código do Imposto Municipal sobre Imóveis por referência ao ano de 2011;

Artigo 6.º

81

(82)

Disposições transitórias

d) A liquidação do imposto pela Autoridade Tributária e Aduaneira deve ser efetuada até ao final do mês de novembro de 2012;

e) O imposto deverá ser pago, numa única prestação, pelos sujeitos passivos até ao dia 20 de dezembro de 2012;

Artigo 6.º

82

(83)

Disposições transitórias

f) As taxas aplicáveis são as seguintes:

i) Prédios com afetação habitacional avaliados nos termos do Código do

IMI: 0,5 %;

ii) Prédios com afetação habitacional ainda não avaliados nos termos do

Código do IMI: 0,8 %;

iii) Prédios urbanos quando os sujeitos passivos que não sejam pessoas

singulares sejam residentes em país, território ou região sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável, constante da lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças: 7,5 %. (vide Port. 292/2011, 08nov)

Artigo 6.º

83

(84)

Disposições transitórias

2 - Em 2013, a liquidação do imposto do selo previsto na verba n.º 28 da respetiva Tabela Geral deve incidir sobre o mesmo valor patrimonial tributário utilizado para efeitos de liquidação de imposto municipal sobre imóveis a efetuar nesse ano.

3 - A não entrega, total ou parcial, no prazo indicado, das quantias liquidadas a título de imposto do selo constitui infração tributária, punida nos termos da lei. (vide RGIT – Lei 15/2001 05jun)

Artigo 6.º

84

(85)

6.Lei 66-B/2012 -

OE/2013

(86)

IMI

Alínea i) do artigo 13º, revogada

Artigo 68º

4 - O disposto nos n.os 2 e 3 não é aplicável

sempre que haja lugar ao pagamento da taxa

prevista no n.º 4 do artigo 76.

11-03-2013

(87)

IMI

Artigo 76º

3 - Não obstante o disposto no número anterior, desde que o valor patrimonial tributário, determinado nos termos dos artigos 38.º e seguintes, se apresente distorcido relativamente ao valor normal de mercado, a comissão efetua a avaliação em causa e fixa novo valor patrimonial tributário que releva apenas para efeitos de IRS, IRC e IMT, devidamente fundamentada, de acordo com as regras constantes do n.º 2 do artigo 46.º, quando se trate de edificações, ou por aplicação do método comparativo dos valores de mercado no caso dos terrenos para construção e dos terrenos previstos no n.º 3 do mesmo artigo.

6 - Sempre que o pedido ou promoção da segunda avaliação sejam efetuados nos termos do n.º 3, devem ser devidamente

fundamentados

11-03-2013

(88)

IMI

Artigo 112.º

12 - Os municípios, mediante deliberação da

assembleia municipal, podem fixar uma redução até

50 % da taxa que vigorar no ano a que respeita o

imposto a aplicar aos prédios classificados como de

interesse público, de valor municipal ou património

cultural, nos termos da respetiva legislação em

vigor, desde que estes prédios não se encontrem

abrangidos pela alínea n) do n.º 1 do artigo 44.º do

Estatuto dos Benefícios Fiscais.

11-03-2013

(89)

IMI

Artigo 120.º

[...]

1 - O imposto deve ser pago:

a) Em uma prestação, no mês de abril, quando o seu

montante seja igual ou inferior a (euro) 250;

b) Em duas prestações, nos meses de abril e

novembro, quando o seu montante seja superior a

(euro) 250 e igual ou inferior a (euro) 500;

c) Em três prestações, nos meses de abril, julho e

novembro, quando o seu montante seja superior a

(euro) 500.

11-03-2013

(90)

IMT

Artigo 2º

e) As entradas dos sócios com bens imóveis para a realização do capital das sociedades comerciais ou civis sob a forma comercial ou das sociedades civis a que tenha sido legalmente reconhecida personalidade jurídica e, bem assim, a adjudicação dos bens imóveis aos sócios na liquidação dessas sociedades e a adjudicação de bens imóveis como reembolso em espécie de unidades de participação decorrente da liquidação de fundos de investimento imobiliário fechados de subscrição particular;

f) ...

g) As transmissões de bens imóveis por fusão ou cisão das sociedades referidas na alínea e), ou por fusão de tais sociedades entre si ou com sociedade civil, bem como por fusão de fundos de investimento imobiliário fechados de subscrição particular;

11-03-2013

(91)

IMT

Artigo 12º

13.ª Na fusão ou na cisão das sociedades ou dos

fundos de investimento referidos na alínea g) do n.º

5 do artigo 2.º, o imposto incide sobre o valor

patrimonial tributário de todos os imóveis das

sociedades ou dos fundos de investimento objeto de

fusão ou cisão que se transfiram para o ativo das

sociedades ou dos fundos de investimento que

resultarem da fusão ou cisão, ou sobre o valor por

que esses bens entrarem para o ativo das sociedades

ou dos fundos de investimento, se for superior

11-03-2013

(92)

CIS

Artigo 2º

o) A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, relativamente aos

contratos de jogo celebrados no âmbito dos jogos sociais do

Estado, cuja organização e exploração se lhe encontre

atribuída em regime de direito exclusivo, bem como

relativamente aos prémios provenientes dos jogos sociais do

Estado;

É aditada a verba n.º 11.4 à Tabela Geral do Imposto do Selo,

anexa ao Código do Imposto do Selo, aprovado pela Lei n.º

150/99, de 11 de setembro, com a seguinte redação:

«11.4 - Jogos sociais do Estado: Euromilhões, Lotaria

Nacional, Lotaria Instantânea, Totobola, Totogolo, Totoloto e

Joker -

sobre a parcela do prémio que exceder (euro) 5000 -

20 %.»

11-03-2013

(93)

S

UPORTE

DE

F

ISCALIDADE

Câmara dos Solicitadores

Departamento de Planeamento e Relações Externas Departamento de Formação

(94)

Os Solicitadores e Agentes de Execução quando têm uma duvida acerca de questões fiscais, podem desde já pedir esclarecimentos através do Suporte de Fiscalidade, entram na página da Câmara dos Solicitadores > ÚTEIS > e… Preenchem os dados de identificação do indagante: 94 Suporte de Fiscalidade

(95)

Em seguida, preenchem os dados relativos à dúvida que pretende ver esclarecida 95 Suporte de Fiscalidade

(96)

Condições:

• O indagador deve ter tentado formular uma resposta antes de colocar a questão pelo que deve apresentar sempre:

1. Indicar qual a sua posição face à questão; 2. Qual a jurisprudência que consultou.

• As respostas não têm natureza vinculativa nem

representam a posição da Câmara dos Solicitadores.

96 Suporte de Fiscalidade

(97)

Suporte de Fiscalidade

97

Os esclarecimentos serão prestados por especialistas, num prazo máximo de 5 dias úteis.

Em casos excecionais o prazo poderá ser superior mas o indagante será sempre informado.

(98)

Questões?

(99)

Questões sobre

FISCALIDADE

IMT – IMI - IS

CÂMARA DOS SOLICITADORES – DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO CONSELHO REGIONAL DO NORTE DA CÂMARA DOS SOLICITADORES

Referências

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