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112 Rev. Soc. Bras. Med. Trop. Vol. XIV -N9s 1-3

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Academic year: 2021

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Adotam os o seguinte critério para inclusão dos pacientes no estudo :

a) ter mais de cinco anos de idade;

b) ter exame de fezes positivo para S. ster- coralis e/ou T. trichiurus e pelo menos outro helminto;

c) não apresentar condições ou doenças que pudessem desaconselhar o ensaio, tais como, hepatopatia, nefropatia, al­ coolismo, desnutrição acentuada, doença mental, cardiopatia, úlcera gastroduode- nal, gravidez ou hipersensibilidade a dro­ gas.

A p ó s o exame clfnico de cada paciente, colhíam os material para exame parasitológico em dias diferentes. O material constava de três amostras de fezes e de três fitas gomadas aplicadas nas margens do ânus. O s exames parasitológicos foram processados no Núcleo

até 25kg (± 5-7 anos) de 20 a 30kg (± 7 a 10 anos) de 31 a 45kg (± 11 a 15 anos) acima de 45kg (acima de 15 anos)

Tratam os 30 doentes com E. vermicularis, 41 com S. stercoralis, 158 com T. trichiurus, 123 com A. lumbricoides e 67 com ancilosto- mídeos.

N o subgrupo A2, adm inistram os o medica­ mento, também sob a form a de suspensão

até 30kg (± 5 a 10 anos) de 31 a 45kg (± 11 a 15 anos) acima de 45kg (acima de 15 anos)

N o subgrupo A2, tratamos 2 8 doentes com E. vermiculares, 37 com S. stercoralis, 123 com T. trichiurus, 97 com A. lumbricoides e 4 6 com ancilostomídeos.

Inclu ím os cada centro em um dos dois sub­ grupos pela randomização. N o final, 201

doen-abaixo de 5 anos: 5-9 anos: 10-19 anos: 2 0-29 anos: 30-39 anos: 4 0-49 anos: acima de 4 9 anos: idade não especificada: Com relação ao peso dos pacientes havia 53 pesando m enos de 20 quilos, 6 6 entre 20-29 quilos, 33 entre 30-39 quilos, 5 4 entre 40-49 quilos, 8 2 entre 50-59 quilos, 67 entre

de Medicina Tropical e Nutrição, da Univer­ sidade de Brasília, e consistiram no seguinte: a) contagem de ovos de Ascaris lumbricoides,

Trichocephalus trichiurus e ancilostom ídeos pelo m étodo de Kato, m odificado por K a tz1 0 , b) pesquisa de larvas de Strongyloides sterco­ ralis pelo método de Baermann - M ora is12 e pesquisa de ovos de E. vermicularis pelo mé­ to do de G raham 9 .

Atendendo a com posição dos medicamen­ tos, subdividim os o grupo A em dois subgru­ pos ( A l e A 2 ). N o subgrupo A1, dem os o me­ dicamento sob a form a de suspensão oral ou com prim idos. Cada 5m l da suspensão oral encerra 100m g de mebendazol e 250m g de tiabendazol e cada com prim ido contém 100m g de mebendazol e 500m g de tiabendazol. A po­ sologia total, tom ada em duas vezes ao dia, durante dois dias, foi a seguinte:

10 a 2 0 ml 4 com prim idos 6 com prim idos 8 com prim idos oral o u com prim idos, mas 5m l ou 1 com prim i­ do continham 100m g de mebendazol e 166m g de tiabendazol. A posologia total, dada em duas vezes ao dia, durante três dias, foi a se­ guinte:

3 0 ml 6 com prim idos 12 com prim idos tes ficaram no subgrupo A1 e 1 7 4 no subgrupo A 2 . D o s 3 7 5 pacientes tratados, 2 2 3 eram do sexo masculino, 150 do fem inim o e dois não es­ pecificados. Quanto à cor havia 136 brancos, 82 pretos, 154 pardos e três não especificados. A idade dos pacientes era a seguinte:

3 pacientes 9 9 pacientes 75 pacientes 7 3 pacientes 54 pacientes 3 8 pacientes 31 pacientes 2 pacientes

6 0-69 quilos, 16 entre 70-79 quilos e quatro pe­ sando mais de 80 quilos.

O núm ero de ovos por grama de fezes dos pacientes tratados era o seguinte:

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Janeiro-Junho, 1981 Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 113

m enos de 1 0 0 1 00-249 2 5 0-4 9 9 5 0 0 -9 9 9 mais de 999

Trichocephalus 6 4 42 3 8 41 76

Áscaris 23 8 15 8 143

An cilostom íde os 4 9 15 10 7 24

A valiam os a tolerância ao medicamento através de perguntas procurando não referir-se especificamente a nenhum a manifestação. Em caso de menção de reações de toxicidade ou de efeitos colaterais procuram os obter informações mais completas sobre sua natureza, intensidade, início e término. Consideram os as queixas co­ mo de leve, moderada ou severa intensidade.

O controle de cura constou de quatro exa­ mes executados no perfodo de uma a quatro semanas após o tratamento, nas mesmas con­ dições dos três exames antes do tratamento e já referidos. Para cada helmintose havia m enos de uma dezena de pacientes que fizeram dois ou três exames de controle ao invés dos qua­ tro programados. Q uando se obteve somente

um exame pós-tratamento o paciente foi e xcluído na avaliação da cura. Isto sucedeu com 19 doentes com enterobiose, 7 com estrongiloidose, 20 com tricocefalose, 20 com ascaridiose e 27 com ancilostomose.

GRUPO B — O grupo B foi constituído por 45 doentes, do sexo masculino, com idade entre 17 e 20 anos e pesando entre 4 9 e 73 quilos. Nenhum deles era portador de enterobiose e havia 26 com estrongiloi­ dose, 41 com tricocefalose, 16 com ascari­ diose e 37 com ancilostomose.

O núm ero de ovos por grama de fezes era o seguinte:

m enos de 100 100-249 2 5 0-4 9 9 5 0 0-999 acima de 999

Trichocephalus 5 7 9 15 7

Áscaris — 2 4 1 9

A n cilo stom íd e os 14 5 8 4 8

C o m o no grupo A , fizem os o tratamento com os dois medicamentos, constituindo-se assim dois subgrupos ( B I e B2). N o subgrupo B1, tratam os 12 pacientes com estrongiloidose, 21 com tricocefalose, oito com ascaridiose e 17 com ancilostomose. N o subgrupo B2, trata­ m os 14 doentes com estrongiloides, 2 0 com tri­ cocefalose, oito com ascaridiose e 2 0 com anci­ lostomose. N o grupo B, ao contrário d o grupo A , fizem os a avaliação da tolerância através resposta a um questionário contendo uma lista de manifestações de toxicidade e efeitos colaterais. A nalisam os as queixas quanto a sua intensidade, do mesmo m odo que no grupo A.

Fizem os o controle de eficácia terapêutica do mesmo m odo com o o do grupo A. No grupo B, ao contrário do sucedido no grupo A, todos os pacientes foram internados e vistos pelos m esm os investigadores, e a medicação foi dada na boca. A lém disto, na semana anterior ao tratamento e no dia imediato ao térm ino do mesmo realizamos os seguintes exames de laboratório: dosagem de hem oglo­ bina, contagem global e específica dos leucó- citos e das hemácias, eletrocardiograma, exame de sedimento e pesquisa de elementos anor­ mais na urina, determinação das transami- nases. glutamico-oxalocética e pirúvica, da

fosfatase alcalina, da creatinina, das bilirrubi- nas e das proteínas no sangue. Todos os pa­ cientes fizeram quatro exames de fezes como controle de cura.

R E S U L T A D O S

GRUPO A — A avaliação da tolerância aos m edicamentos m ostrou que no subgrupo A1 135 (7 0 % ) dos pacientes não mencionaram queixa alguma, em comparação com 128 (74% ) do subgrupo A 2 . A s queixas referidas foram leves em 3 4 (1 8 % ) doentes do subgrupo A1 e em 27 (1 5 % ) do A 2 , moderadas em 16 (8%) do subgrupo A1 e 12 (7%) do A 2 e severas em 8 (4 % ) doentes do subgrupo A1 e em sete (4%) do A 2 . N o subgrupo A1 as queixas dura­ ram um dia em 36 pacientes, dois dias em 16 e mais de dois dias em oito. N o subgrupo A 2 a duração foi de um dia em 22 pacientes, dois dias em quatro e mais de dois dias em 20.

N o controle de cura do subgrupo A l os exa­ mes de fezes (Tabela I) tornaram-se negativos em 21 dos 22 pacientes com enterobiose (9 5 % ), em 26 dos 38 com estrongiloidose (6 8 % ), em 92 dos 147 com tricocefalose (6 3 % ), em 85 dos 116 com ascaridiose (72%) e em 36 dos 63 com ancilostomose (57%).

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D O E N T E S C O M E X A M E S D E F E Z E S N E G A T I V O S A P Ó S O T R A T A M E N T O C O M M E B E N D A Z O L (5ml O U U M C O M P R I M I D O = 100m g) + T I A B E N D A Z O L (5ml = 250m g O U U M C O M P R I M I D O = 500m g) ( S U B G R U P O A l ) TABELA I H E L M IN T O S E _______________________ D O E N T E S _________________________________________ C O N T R O L A D O S N E G A T I V O S P Ó S - T R A T A M E N T O N ? N ? % E N T E R O B IO S E 22 21 9 5 E S G R O N G I L O I D O S E 38 26 68 T R I C O C E F A L O S E 147 92 63 A S C A R I D I O S E 116 85 73 A N C IL O S T O M O S E 63 36 57

N os pacientes não curados houve redução acentuada dos ovos nas fezes em 8 1 % dos pa­ cientes com tricocefalose, em 6 5 % com asca­ ridiose e em 1 8 % com ancilostomose, redução moderada em 4 % com tricocefalose, em 6 % com ascaridiose e em 1 8 % com ancilostomose, redução leve em 7 % com ancilostom ose e ne­ nhuma redução em 1 5 % com tricocefalose, em 2 9 % com ascaridiose e em 5 5 % com ancilos­ tomose.

N o subgrupo A 2 houve negativação dos exames de fezes após o tratamento (Tabela II) em 16 dos 17 pacientes com enterobiose (94%), em 25 dos 33 com estrongiloidose (76%), em 77 dos 114 com tricocefalose (68%), em 62 dos 8 4 com ascaridiose (74% ) e em 23 dos 42 com ancilostom ose (55%). N os pacientes não curados houve redução

acentuada no número de ovos nas fezes em 6 4 % dos pacientes com tricocefalose, em 7 1 % com ascaridiose e em 4 0 % com ancilos­ tomose, redução moderada em 1 7 % com tricocefalose, em 5 % com ascaridiose e em 1 5 % com ancilostom ose, redução leve em 3 % com tricocefalose, em 5 % com ascaridiose, em 5 % com ancilostom ose e nenhum a redução em 1 7 % com tricocefalose, em 1 9 % com ascaridiose e em 4 0 % com ancilostomose.

Considerando-se os resultados de acordo com a procedência dos pacientes (Tabela III) verificamos que os percentuais de cura varia­ ram conform e os locais onde foi feito o tra­ tamento, sendo maiores respectivamente onde a atenção aos doentes foi maior (I) e menor onde se deu o contrário (III).

T A B E L A II D O E N T E S C O M E X A M E S D E F E Z E S N E G A T I V O S A P Ó S 0 T R A T A M E N T O C O M 100m g D E M E B E N D A Z O L + 166m g D E T IA B E N D A Z O L , P O R 5m l ou U M C O M P R I M I D O ( S U B G R U P O A 2 ) H E L M IN T O S E D O E N T E S C O N T R O L A D O S N ? N E G A T I V O S N ? P Ó S - T R A T A M E N T O % E N T E R O B IO S E 17 16 94 E S T R O N G IL O I D O S E 33 25 76 T R IC O C E F A L O S E 114 77 68 A S C A R ID I O S E 8 4 62 74 A N C IL O S T O M O S E 42 23 55

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Janeiro-Junho, 1981 Rev. Soc. Bras. Med. Trop.

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R E S U L T A D O S D O S E X A M E S D E F E Z E S , D E A C O R D O C O M A P R O C E D Ê N C IA D O S P A C IE N T E S , I N D E P E N D E N T E D O E S Q U E M A D E T R A T A M E N T O TABELA III H E L M IN T O S E P R O C E D Ê N C I A D O E N T E S ______________________ C O N T R O L A D O S N E G A T IV O S PÓS-T R A PÓS-T A M E N PÓS-T O N ? % E N T E R O B IO S E I 17 17 100 II 12 11 92 III 7 6 86 E S T R O N G IL O I D O S E I 27 20 74 II 21 15 71 III 22 15 68 T R I C O C E F A L O S E 1 97 81 83 II 54 42 77 III 99 47 47 A S C A R I D I O S E 1 8 4 69 82 II 55 38 69 III 63 40 63 A N C I L O S T O M O S E 1 4 4 30 68 II 18 12 67 III 43 17 40

GRUPO B — A s manifestações de toxici­ dade e os efeitos colaterais mais freqüentes no subgrupo B1 foram tonturas, sonolência, dor abdominal, náuseas e adinamia (Tabe­ la IV). Em bora algumas queixas fossem às vezes de certa intensidade co m o tonturas e dores ab­ dom inais elas desapareceram completamente no dia seguinte ao térm ino do tratamento. Em 3 0 % dos pacientes não houve queixas.

N o subgrupo B 2 foram mais freqüentes a dor abdom inal e a diarréia (Tabela IV ). Em 5 6 % dos pacientes não houve registro de qualquer manifestação de toxicidade.

Nenhum dos dois subgrupos apresentou alterações no núm ero de hemácia, na dosa­ gem de hem oglobina e na determinação do hem atócrito e da velocidade de sedimentação das hemácias. A s alterações leucocitárias, com o eosinofilia, não foram relacionadas ao trata­ mento. N o exame de urina pós-tratamento havia traços de album ina em três pacientes em cada subgrupo, comparativamente com dois pacientes no subgrupo B1 e um no sub­

grupo B 2 antes do tratamento. Em nenhum dos dois subgrupos houve alterações nas tran- saminases, proteinemia, creatininemia e bilir- rubinemia. A fosfatase alcalina, embora ligei­ ramente aumentada em alguns doentes, tam ­ bém o era em outros antes do tratamento, nos dois subgrupos. A lgum as alterações evidencia­ das nos eletrocardiograma não foram relacio­ nadas ao tratamento.

O controle de cura m ostrou exames negati­ vos no subgrupo B1 em 11 de 12 pacientes com estrongiloidose (9 2% ), em 19 de 21 com tricocefalose (90% ), em oito de oito com ascari- diose (1 0 0 % ) e em 14 de 17 com ancilostomose (82% ). N o subgrupo B 2 os exames foram negativos em 13 de 14 pacientes com estron­ giloidose (95 % ) em 19 de 20 com tricocefalose (95%), em sete de oito com ascaridioce (87 % ) e em 17 de 2 0 com ancilostom ose (85%).

E m am bos os subgrupos os doentes não cura­ dos apresentaram acentuada redução no núme­ ro de ovos, exceto em um com ancilostomose, no subgrupo B1, que apresentou redução m o­ derada.

(5)

Q U E I X A S A P R E S E N T A D A S P E L O S P A C I E N T E S D O G R U P O B D U R A N T E O U S O D A M E D I C A Ç Ã O TABELA IV Q U E I X A S P A C IE N T E S S U B G R U P O B1

(%)

S U B G R U P O B 2 T O N T U R A S 61 S O N O L Ê N C I A 26 D O R A B D O M I N A L 26 23 N Á U S E A S 22 9 A D I N A M I A 22 D I A R R É I A 13 18 C E F A L É I A 13 4 V I S T A T U R V A 13 PI R O S E 9 E X C I T A Ç Ã O 9 S U D O R E S E 9 4 S E N S A Ç Ã O D E M A L E S T A R 9 A M N É S I A 4 S A L I V A E S P E S S A 4 S A B O R A M A R G O 4 P E L E F R I A 4 D E F O R M A Ç Ã O D A S L E T R A S 4 C O M E N T Á R I O S

Houve discrepância nos resultados prove­ nientes dos diferentes locais onde foi feito o ensaio. Independentemente do esquema tera­ pêutico, as percentagens de cura foram mais elevadas quando os doentes permaneceram internados, perm itindo que a tomada do medi­ camento fosse assistida pelo médico. N os doentes-ambulatórios (Tabela III) as percenta­ gens de cura foram maiores conform e o grau de vigilância e de atenção prestadas ao ensaio clínico.

Quando devidamente administrado, a as­ sociação do mebendazol com o tiabendazol, em qualquer das duas form ulações usadas, neste ensaio, negativa os exames de fezes em cerca de 9 0 -9 5 % dos pacientes com enterobiose, estrongiloidose, tricocefalose e ascaridiose e entre 8 0 -9 0 % com ancilostomose.

Quanto à comparação sobre a eficácia das duas formulações usadas não houve diferença entre elas. Com respeito à sua tolerância, a associação com menor quantidade de tiaben­ dazol produziu menos efeitos colaterais e reações de toxicidade. Por outro lado há van­ tagem em se poder tom ar a medicação em

dois dias ao invés de em três. Para o tratamento em massa, a necessidade de tom ar a medicação duas vezes ao dia, durante dois ou três dias, representa séria limitação.

N O T A

Participaram do trabalho os seguintes médi­ cos: A d ib Dechoum , A le tício A fo n so dos Sa n ­ tos, A n to n io Carlos Fantini, A n to n io Prestes Neto, A rm an d o Vasconcellos Pessoa, Eliana Terra de Souza Pinto, Fernando A.S. Werneck Cortes, Heitor Coutinho, Herm ann Alexandre V. von Tiesenhausen, Ivan da Costa, João Luiz Pereira, José A u gu sto P. Guimarães, José Maria Ribeiro Bastos Filho, Lino Rodrigues, Lúcia Cristina Gom es Teixeira de Araújo, Lucia M a­ ria Praciano Lima, Maria Dadiane Werneck, M arília Muratori, M ilton Chester de Castro, Natália do Nascim ento Jacob, Nereu de Alm ei­ da Junior, Renato Prandini e Tanus S. Tauk.

A G R A D E C I M E N T O S

Agradecem os ao Dr. A n to n io de M atos Ta­ vares pelo a u xílio prestado.

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Janeiro-Junho, 1981 Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 117

S U M M A R Y

420 patients were treated with a combina- tion o f mebendazol (5m l o r one tablet equaling lOOmg) and thiabendazole (various doses) given twice a day fo r two to three days. The fo/fo- wing indexes o f cure were obtained. Approxi- mately 90-95% fo r Enterobius, Strongyloides, Tricocephalus and Ascaris and between 80-90% fo r hookworm. These results were in hospitali- sed patients w ith a co ntrol o f cure o f fo u r examinations in a month. In outpatients the indices o f cure declined related to the degree o f vigilance observed in relation to drug taking.

Then the dose o f thiabendazole is raised to 166mg-250mg in 5m l o r 500mg in a tablet the duration o f treatment can be reduced to three or two days. However more side effects are observed with this regimen.

R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S

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Referências

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