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NITERÓI CATÓLICO JESUS, DE CRISTO MINHA CARNE EU CONFIO EM VÓS! EDIÇÃO ESPECIAL NOVA CATEDRAL COMPLETO NA A FÉ EM QUESTÃO! O QUE FALTA AOS SOFRIMENTOS

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Academic year: 2021

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Ano 55 / ABRIL 2020 / Nº 646 www.arqnit.com.br Fundado em 1964

NITERÓI CATÓLICO

EDIÇÃO ESPECIAL

PÁGINA 3

A VOZ DO PASTOR

COMPLETO NA

MINHA CARNE

O QUE FALTA AOS

SOFRIMENTOS

DE CRISTO

Arquidiocese de Niteroi

PÁGINA 7

JESUS,

EU CONFIO EM VÓS!

PÁGINA 6

A FÉ EM QUESTÃO!

NOVA CATEDRAL

SÃOJOÃOBATISTA

ACESSE:

NOVACATEDRAL.COM

Acesse novacatedral.com para acompanhar a construção

21%

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MITRAARQUIDIOCESANADENITERÓI RuaGaviãoPeixoto,250-Icaraí Niterói-RJ-CEP:24230-103 CaixaPostal:105.091(CEP24231-970) Tel.:(21)3602-1700 ArcebispoMetropolitano: DomJoséFranciscoRezendeDias BispoAuxiliar: DomLuizAntônioLopesRicci NITERÓICATÓLICO OrgãodeComunicaçãoOficial daArquidiocesedeNiterói Publicaçãomensal- FundadoemAgostode1964. Tels.:(21)3602-1717 Site:www.arqnit.org.br REDAÇÃO Jornalismo:jornalismo@arqnit.org.br Opiniãodosleitores:jornalismo@arqnit.org.br Coordenação:PadreRicardoMota JornalistaResponsável:PadreRicardoWhyte Jornalista:JoãoDias-jornalismo@arqnit.org.br Revisão:MarleneGomesMendes ProgramaçãoVisual:ThiagoMaia arq.comunicacao@gmail.com DepartamentoComercial:SECOM Impressão:Infoglobo Tiragem:15.000exemplares Circulação:ParóquiasdaArquidiocese AssinaturaAnual:R$60,00 EDIÇÃOENCERRADA:25demarçode2020 *Éterminantementeproibidaareprodução destestextos,emjornaiseoutrosmeiosde comunicação,semautorizaçãoporescrito doautoroudoSetordeComunicação Arquidiocesano

ARQNIT

SECOM

EDITORIAL

Caros leitores, chegamos ao mês de abril, vamos fazer nosso caminho, com Jesus, de vida, paixão, morte e ressurreição até a Páscoa! Vamos juntos, e em casa, percorrer o itinerário da fé, fortalecidos pela penitência frutuosa da quares-ma e renovados pela experiência do Cristo, ven-cedor da morte. Certamente, teremos um ano

cheio de questões à responder, mas desde já, precisamos ter consciência, que Deus é a respos-ta. Nesta edição, vamos compartilhar diversas notıćias sobre a Igreja, no Brasil e no mundo. Que a misericórdia divina nos ajude a superar as difi-culdades e transformar, com a graça divina, tudo em fortaleza.

DIÁCONOS REFLETEM SOBRE

CAMINHADA MINISTRAL

O Hotel Solar do Amanhecer, em Charitas, Nite-rói, acolheu nos dias 7 e 8 de março, o Retiro Canôni-co dos DiáCanôni-conos Permanentes da Arquidiocese de Niterói, do ano de 2020. O Retiro que teve a prega-ção do Bispo de Duque de Caxias, Dom Tarcıśio, refletiu sobre a caminhada ministral.

O encontro teve a presença de 73 diáconos, que aprofundaram sobre a caminhada no diaconato. O Bispo de Duque de Caxias propôs que os diáconos refletissem sobre “...buscar e encontrar a vontade

divina..."; "a obra de Deus é que creiais naquele que enviou"; "esta é a vontade de Deus: vossa santifica-ção”; “E vós quem dizeis que eu sou?”; “seguir Jesus Cristo, como discıṕ ulos e Missionários” e “configu-rados a Cristo Servidor”.

O retiro espiritual dos diáconos permanentes também contou com a presença e participação do Arcebispo de Niterói, Dom José Francisco, do Bispo Auxiliar de Niterói, Luiz Antônio e do responsável pelos diáconos na Arquidiocese, Padre Wallace.

ESCOLA DIACONAL MARIA

AUXILIADORA INICIA ANO

LETIVO DE 2020

Por João Dias com informações do diácono Reynald

Ao final da Santa Celebração, os candidatos ao diaconato foram convidados para um lanche, acompanhados de suas famıĺias, servido no refei-tório do Centro Pastoral. Após o lanche, Monse-nhor Guedes fez a leitura da carta de boas-vindas, para os candidatos do ano de 2020, no auditório. O curso será aos sábados, das 8h às 13h, na Paró-quia de São Sebastião, em Araruama.

Na manhã de sábado, dia 29 de fevereiro, durante a Celebração Eucarıśtica, foi reaberta a Escola Diaconal Arquidiocesana “Maria Auxilia-dora” (EDMA), da Arquidiocese de Niterói. A Santa Celebração foi na Paróquia São Sebastião, em Araruama, sob a presidência do Arcebispo de Niterói, Dom José Francisco, concelebrada por Dom Luiz Antônio, Bispo Auxiliar, Monsenhor João Guedes (Coordenador da escola e pároco da Paróquia São Pedro em SPA), e Frei Luiz Fernan-do, pároco da São Sebastião.

O Concilio Vaticano II reativou, na Igreja, a Ordem do Diaconato, como se lê nos Atos dos Apóstolos (VI, 1-6). O diaconato é o primeiro grau do Sacramento da Ordem, seguido pelo pres-biterato, que consagra o padre ou o sacerdote, e cuja plenitude é o episcopado.

Os diáconos são homens casados, de vida cristã fervorosa, que estudam teologia, para então serem ordenados para o ministério diaco-nal. Recebem, pela imposição das mãos episcopa-is, o Sacramento da Ordem, no primeiro grau e, assim ordenados, podem administrar o Batismo,

distribuir a sagrada comunhão, pregar o Evange-lho, auxiliar a vida paroquial. Várias paróquias da Arquidiocese de Niterói contam com o precioso auxıĺio dos diáconos.

(3)

A VOZ DO

PASTOR

Um rabino, que perdeu um filho muito cedo, escreveu um livro sobre o sofrimento humano. Ele afirma que a maior limitação de sua vida, diante do sofrimento que se abateu sobre ele com a perda do filho, foi o fato de não ser cristão. Como seria mais simples, dizia ele, acreditar no que os cristãos acre-ditam: que há um Deus ressuscitado, e que Ele – só Ele – pode responder à inquietação da alma, quando a alma não for mais capaz de fazer isso, sozinha.

No entanto, como é intrincado e difícil entender e aceitar o mistério do sofrimento humano! Dentro de nossas casas, celebramos o

Amor Maior na Semana Santa. Neste momento, os sentimentos que invadem os nossos corações são diversos: de um lado, sentimentos de solidão, incer-teza e impotência, por outro, de comunhão fraterna, de solidariedade e confiança em Deus.

O rabino, homem de uma intensa vida interi-or, capaz de traduzir em palavras o que vai na alma das pessoas, não recebeu a graça das graças: a graça de crer em Jesus, de receber o dom do Batismo, que frutifica na vida onde mais a vida exige desse fruto. A nós, essa graça nos foi dada. Por nada deste mun-do, podemos abrir mão dela.

Onde o pecado se faz presente, a graça se manifesta ainda maior (Rm 5,20). Enquanto o

sofrimento e a morte rondam nossas vidas, perce-bemos, por todo lado, sinais da Páscoa, que celebra-mos em famıĺia, dentro de nossas casas. O Cristo, vitorioso da morte, nunca irá abandonar os seus. Podemos recordar alguns sinais da vida pascal, que estamos testemunhando: o cuidado dos profissio-nais da saúde para amenizar o sofrimento e salvar a vida dos enfermos; a dedicação daqueles que traba-lham nos serviços essenciais, correndo o risco de serem infectados; a solidariedade fraterna daque-les que oferecem a comida aos mais pobres e aos irmãos, em situação de rua; o ficar em casa em obe-diência às orientações sanitárias; o conviver em famıĺia, com os conflitos que daı ́podem surgir, exi-gindo muitas vezes o perdão e a reconciliação; o

carinho e a paciência com os idosos, na sua dificul-dade de entender o momento que vivemos; a oração e a comunhão na dor com aqueles que perderam seus entes queridos nessa pandemia. Tantos outros sinais de vida podem ser enumerados.

Porém, em meio a esta situação dramáti-ca que estamos vivendo, não podemos nos esquecer do grande sinal de antecipação da Pás-coa, que foi realizado pelo Papa Francisco, em sua emocionante oração pela humanidade, pedindo a Deus o fim da pandemia. Através do

seu testemunho de comunhão fraterna, da sua oração de abandono e confiança em Deus, o Papa Francisco, com sua serenidade confiante, comoveu a todos nós e ao mundo, em sua comunhão com a dor da humanidade. O seu exemplo é um chamado para a construção de um mundo novo, fundamentado nos valores do Evangelho, no respeito e na defesa da vida, na convivência frater-na em nossa casa comum, e no amor para com Deus, que vence o mal e a morte.

Nada do que disserem, mais tarde, será capaz de explicar ou atenuar a nossa atual incapaci-dade de entender o que anda acontecendo na socie-dade humana. Tivemos uma Quaresma bastante sofrida. Sofrida demais! Todo o sofrimento e morte, divulgados pelos noticiários, por causa do corona-vıŕus, revelam a tristeza dessa pandemia e o sofri-mento que atingiu a todos nós, obrigados ao isola-mento social. Tudo o que vimos e ouvimos, nesta Quaresma, não nos deixa dúvida do quanto ainda é preciso completar, em nossa própria carne, o que falta à Paixão do Senhor (Cl 1,24). O que torna tudo claro em nossa vida é pensar “que os sofrimentos do

momento presente nem se comparam com a glória futura que será revelada em nós” (Rm 8,18).

Acreditar que a morte nunca terá a última palavra é o primeiro indício de que a Vida do Ressuscitado vive em nossa vida e que, por uma sublime transfusão, o seu Sangue derramado corre nas veias de nossa alma e, a partir de nós, vivifica o mundo.

De todo o meu coração, eu lhes desejo uma santa Páscoa, a Páscoa que o Senhor, neste ano, quis ardentemente comer conosco em família, dentro de nossas casas. Que a luz de Cristo resplandecente ilumine as trevas de nosso coração e de nosso mundo!

Feliz Páscoa!

Nada do que disserem, mais tarde, será capaz de explicar ou atenuar a nossa incapacidade de entender o que anda acontecendo na sociedade humana. Estamos por dema-is perto dos acontecimentos. Não se con-segue ler uma página quando o nariz, como se diz, está colado ao papel. O exces-so de proximidade e de distância impede a visão das coisas. No entanto, é Páscoa. E a luz que já nos chega, resplandecente do túmulo vazio, começa a inundar nossa alma de todas as certezas de que precisamos para suportar tudo o que vivemos e sublimar o que não conseguimos suportar. Pois quanto mais escura for a madrugada, maior é a aurora que ela carrega em seu bojo (Dom Hélder Câmara).

COMPLETO NA MINHA CARNE

O QUE FALTA AOS

SOFRIMENTOS DE CRISTO

+D.JoséFranciscoRezendeDias-ArcebispoMetropolitanodeNiterói

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O Papa, abordando temas referentes à origem da vida, ao seu desen-volvimento e à sua fase final, denuncia profética e criticamente a assim deno-minada “cultura da morte”, ao mesmo tempo em que indica os sinais positi-vos a favor da “cultura da vida”, fazendo um anúncio esperançoso, evangéli-co e inevangéli-condicional a favor da vida humana – em qualquer fase e evangéli-condição em que ela se encontre. A encıćlica é um grito, forte e argumentado, contra o obscurecimento da consciência coletiva referente ao valor intangıv́el da vida humana. “A presente encıćlica, fruto da colaboração do Episcopado de cada paıś do mundo, quer ser uma reafirmação precisa e firme do valor da vida humana e da sua inviolabilidade, e, conjuntamente, um ardente apelo dirigido em nome de Deus a todos e a cada um: respeita, defende, ama e serve a vida, cada vida humana! Unicamente por esta estrada, encontrarás justiça, progresso, verdadeira liberdade, paz e felicidade” (n.5).

A expressão cultura da morte, indicada em 1992, pela Conferência de Santo Domingo, foi desenvolvida de modo profundo e corajoso por João Paulo II, na Evangelium Vitae. Também hoje, “nos encontramos no meio de uma luta dramática entre a ‘cultura da morte’ e a ‘cultura da vida’” (n.50). A partir dessa provocante frase, coloca-se a seguinte questão: o que significa dizer que hoje existe uma cultura da morte? Alguns criticam essa expressão, por acreditarem ser injusto falar de cultura da morte numa época em que são inúmeros os sinais que apontam, cada vez mais, para uma crescente sen-sibilidade no que diz respeito ao valor e inviolabilidade da vida humana. Inclusive, João Paulo II, nesta sua encıćlica e em outros pronunciamentos, reconhece os inúmeros sinais positivos em favor da vida (cf. nn. 25-28),

porém acrescenta que ainda existem muitas formas de negação da vida que ajudam a desenvolver a assim denominada cultura da morte, que pode ser, apropriadamente, denominada de “anticultura”, pois não cultiva a vida. Neste sentido, a cultura da morte não é somente um conceito, mas um drama contemporâneo, que interpela e inquieta, exigindo de todos e de todas um incansável empenho pela vida. A vida humana, segundo o Papa, sempre este-ve ameaçada, contudo, hoje se “apresentam novas caracterıśticas em rela-ção ao passado e levantam problemas de singular gravidade: é que, na cons-ciência coletiva, aqueles tendem a perder o caráter de ‘delitos’ para assumir, paradoxalmente, o caráter de ‘direitos’. Tudo isto explica, pelo menos em parte – como possa o valor da vida sofrer hoje uma espécie de ‘eclipse’, ape-sar da consciência não cesape-sar de o apontar como valor sagrado e intocável” (n.11).

Evangelium vitae (Evangelho da Vida) é a décima primeira encıćlica do saudoso Papa São João Paulo II, publicada na Solenidade da Anunciação do Senhor, em 25 de março de 1995, na qual ele afirma, fortemente, o valor e o caráter inviolável da vida humana. Uma expressão recorrente na encıćlica é a “cultura da morte”, que torna a vida humana vulnerável e vulnerada, exposta a inúmeras formas de violência e, por isso, abreviada quando nasci-da ou interrompinasci-da antes de nascer.

Ao falar das “atuais ameaças à vida humana” (sem desconsiderar aquelas tradicionais: injustiça, fome, pobreza, doenças, violências e guer-ras) e de uma espécie de “eclipse do valor da vida”, João Paulo II alerta para a gravidade dos atentados à vida e apela para que o homem contemporâneo possa procurar “as múltiplas causas que os geram e alimentam” (n.10). Para ele, algumas ameaças “são agravadas pelo descuido culpável e pela negli-gência dos homens que, não raro, lhes poderiam dar remédio”(n.10), ou seja, poderiam ser evitadas. Dentre as ameaças citadas por ele, cabe desta-car aquela relacionada às crianças e pobres: “como não pensar na violência causada à vida de milhões de seres humanos, especialmente crianças, cons-trangidos à miséria, à subnutrição e à fome, por causa da inıq́ ua distribuição das riquezas entre os povos e entre as classes sociais?” (n.10).

Na Solenidade da Anunciação do Senhor, este ano celebrada neste difıćil momento, diante de tantas incertezas, acolhemos o Anúncio do Anjo Gabriel e o “Sim” de Maria, com alegria e gratidão ao bom Deus que fez nela e em nós maravilhas. E a partir da “Boa Notıćia”, anunciada pelo Arcanjo, pro-clamada e consumada por Jesus Cristo, que nós seguimos tocando em frente, administrando com fé e serenidade as más notıćias, agradecendo as que já chegaram e esperando as boas, que certamente virão. Acreditamos, com o Papa Francisco: “com efeito, onde houver uma necessidade peculiar, Ele (o Espıŕito Santo) já infundiu carismas que permitam dar-lhe resposta” (QA, n. 94).

A cultura da morte não se reduz a uma série de opiniões ou atitudes emotivas ou comportamentais, mas se plasma, principalmente, em certas estruturas sociais, às quais o Papa denomina “estruturas de pecado”. A expressão “cultura da morte”, quando utilizada pela primeira vez, na Evan-gelium vitae, vem imediatamente precedida por aquela de “estrutura de pecado”. Duas expressões estreitamente relacionadas, em que a primeira deriva da segunda. “Estamos diante de uma realidade mais vasta, que se pode considerar como verdadeira e própria ‘estrutura de pecado’, caracteri-zada pela imposição de uma cultura antisolidária, que em muitos casos se configura como verdadeira ‘cultura de morte’”(n.12). As estruturas de peca-do são criadas pelos pecapeca-dos pessoais peca-dos seres humanos, senpeca-do estruturas injustas que possibilitam a manutenção ou expansão do mal.

Dentre tantos temas que poderıámos abordar à luz da Evangelium Vitae, considerando, principalmente, o tempo quaresmal, o insistente convi-te à conversão e a Campanha da Fraconvi-ternidade 2020, julgamos oportuno falar da “cultura da morte”, não por conta da COVID-19, mas em vista da reflexão pessoal, avaliação de condutas, formação e conscientização para a constru-ção do seu oposto, a “Cultura da Vida”, urgente e factıv́el. Objetivamos forta-lecer a esperança e renovar o nosso compromisso com a vida, dom de Deus, confiada a nossos cuidados pelo Criador, que tudo cria, recria e restaura “eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21,5).

CULTURA DA MORTE NA EVANGELIUM VITAE:

POR OCASIÃO DOS 25 ANOS

DE SUA PUBLICAÇÃO (1995-2020)

PALAVRA

DOM RICCI

A cultura da morte não se reduz a uma

série de opiniões ou atitudes emotivas

ou comportamentais, mas se plasma,

principalmente, em certas estruturas sociais,

às quais o Papa denomina “estruturas de pecado”.

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A expressão “pecado estrutural ou social” foi cunhada e elaborada pela teologia latino-americana, sendo rapidamente assimilada pelo conjunto da teologia e citada nos documentos do Magistério Pontifıćio. Em âmbito lati-no-americano, o conceito pecado social é citado no Documento de Puebla, quando se fala das angústias que nascem da pobreza material: “nesta angús-tia e dor a Igreja discerne uma situação de pecado social, cuja gravidade é tanto maior quanto se dá em paıśes que se dizem católicos e que têm a capaci-dade de mudar” (n.28). Confirma-se aqui, a constatação e corajosa advertên-cia conciliar: “Este divórcio entre a fé que professam e o comportamento coti-diano de muitos, deve ser contado entre os mais graves erros do nosso tem-po” (GS, n.43).

As situações de pecado e pecado social implicam o não reconhecimen-to da dignidade humana, ferindo o princıṕ io de igualdade fundamental entre todos os homens que “têm a mesma natureza e origem; e, redimidos por Cris-to, todos têm a mesma vocação e destino divino. Embora entre os homens haja justas diferenças, a igual dignidade pessoal postula, no entanto, que se chegue a condições de vida mais humanas e justas. Com efeito, as excessivas desigualdades econômicas e sociais, entre os membros e povos da única famı-́ lia humana, provocam o escândalo e são obstáculo à justiça social, à equidade, à dignidade da pessoa humana” (GS, n.29).

A relação existente entre pecado (pessoal e social) e cultura de morte aparece claramente no Documento de Santo Domingo. “Nisso reconhecemos a origem dos males individuais e coletivos… enfim, tudo o que caracteriza uma cultura de morte” (n.9). Situa-se aqui a primeira referência ao conceito de cultura de morte, retomado e alargado três anos mais tarde na Evangelium Vitae. A realidade é marcada pelo cıŕculo vicioso: estruturas de pecado – cul-tura da morte – mistanásia (morte social, precoce e evitável), esta última como “subproduto” ou consequência direta das desigualdades injustas cau-sadas pelas duas primeiras.

Na raiz das negações e destruições que afetam diretamente a vida está aquilo que à luz da fé chama-se pecado pessoal e estrutural: “estruturas de pecado que geram e mantêm a pobreza, subdesenvolvimento e degradação. Tais estruturas são edificadas e consolidadas através de muitos atos concre-tos de egoıśmo humano” (Compêndio Doutrina Social, n. 332). O recurso ao conceito de pecado estrutural não permite desconsiderar a existência de uma trágica concatenação de causa e efeito. O pecado é pessoal e social ao mesmo tempo. Pessoal, porque é um ato de liberdade da pessoa e social, porque tem incidência e consequência no tecido social. Assim, pecado social é toda forma de agressão direta ou indireta à vida humana. Em sua raiz está sempre o peca-do pessoal, o egoıśmo humano. Por essa razão, o pecapeca-do social ou estruturas de pecado não desconsidera a responsabilidade pessoal. Ressalta-se que as estruturas de pecado estão sempre ligadas a atos concretos de pessoas con-cretas. Por essa razão, a insistência na conversão pessoal e vivência cotidiana dos valores cristãos.

Os “sinais de morte” e “situação de pecado” agora são identificados como “cultura de morte”, ou seja, algo mais difuso e cristalizado e, portanto, de difıćil remoção ou transformação, com exigência de renovado esforço e compromisso. Nesse sentido, a evangelização não pode prescindir do lugar social e da evangélica opção pelos pobres, referenciais indispensáveis em vista do diagnóstico, planejamento e ações evangelicamente eficientes.

Sabe-se que é tarefa e dever da Igreja evangelizar as estruturas sociais e transformá-las, com os critérios que emanam do Evangelho da Vida, inde-pendente de ideologias e partidos polıt́icos. “A formação de estruturas justas não é, imediatamente, um dever da Igreja, mas pertence à esfera da polıt́ica,

isto é, ao âmbito da razão autorresponsável. Nisto, o dever da Igreja é media-to, enquanto lhe compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais, sem as quais não se constroem estruturas justas, nem estas permanecem operativas por muito tempo” (Bento XVI, Deus Caritas Est, n.29).

Desse modo, após abordar a cultura da morte, sinais e causas, João Paulo II, procurando evitar certo sentimento de conformismo e pessimismo, faz um convite à esperança em Cristo, vencedor da morte. “Frente às inúme-ras e graves ameaças contra a vida, presentes no mundo contemporâneo, poder-se-ia ficar como que dominado por um sentido de impotência insupe-rável: jamais o bem poderá ter força para vencer o mal! Este é o momento em que o Povo de Deus, e nele, cada um dos crentes é chamado a professar, com humildade e coragem, a própria fé em Jesus Cristo, o Verbo da vida (n.29).

A cultura da morte exige reforço e revigoramento da fé em Cristo e um renovado anúncio de seu Evangelho da vida, pois Jesus é “o caminho, a verda-de e a vida” (Jo 14,6). Jesus verda-de Nazaré é o amante da vida. Acolhe a vida e anun-cia que Deus guarda e protege, com muito amor, a vida de cada homem. Cristo é o Evangelho da vida e Nele está a verdade do homem. Esta afirmação signifi-ca que o anúncio cristão, sobre a dignidade e inviolabilidade da vida, está escrito no coração de cada ser humano. A encıćlica afirma que mesmo na pre-cariedade da vida humana, Jesus realiza, plenamente, o sentido da vida: “Como Deus, amante da vida (Sb 11,26), já tinha tranquilizado Israel no meio dos perigos, assim agora o Filho de Deus anuncia a quantos se sentem amea-çados e limitados na própria existência, que a sua vida é um bem, ao qual o amor do Pai dá sentido e valor” (n.32). E com essa fé madura e perseverante que seguiremos, enfrentando as ameaças à vida, a emergente, que é a pande-mia do novo Corona Vıŕus e as persistentes, que seguem ceifando vidas e que nem sempre são contempladas e enfrentadas com a mesma e necessária mobilização, tanto de nossa parte, como do poder público. Ainda temos um longo caminho… “O anjo do Senhor tocou-o e disse: ‘Levanta-te e come! Ainda tens um caminho longo a percorrer’. Elias levantou-se, comeu e bebeu e, com a força desse alimento, andou quarenta dias e quarenta noites até o Monte de Deus, o Horeb” (1 Rs 19, 7-8). Sigamos no percurso quaresmal e na “quarente-na”, em pé, no olhar da fé e na certeza da Páscoa. Coragem! Em frente, com serenidade! Enfrente com fé, força e esperança!

Com o meu abraço fraterno, comunhão solidária e gratidão, Dom Luiz Antonio Lopes Ricci.

A promoção integral da pessoa humana passa pela evangelização da cultura de morte. Desse modo, o anúncio vigoroso do Evangelho eleva o que é bom nas culturas e, ao mesmo tempo, purifica o que se encontra marcado pelo pecado. Por isso, “a Igreja não se cansará de denunciar tudo aquilo que produz morte. A morte, inclusive a morte natural, é produto e consequência do pecado” (O. Romero). Não basta apenas viver ou sobreviver. Deus não criou o homem “sobrevivente” ou “vıt́ima”, mas sim o “homem vivente e livre”. A concepção extremamente restritiva do conceito vida é perigosa não coinci-de com o coinci-desıǵnio criador e salvıf́ico coinci-de Deus. Nesse sentido, “não matarás” na versão contemporânea e cotidiana é, também, não deixar morrer. Entretanto, não apenas para garantir a sobrevivência ou conservação da vida humana, mas para o “bem viver” com dignidade de “filhos e filhas de Deus”. A solidari-edade concreta, entendida como “princıṕ io” social e virtude cristã pode supe-rar e transformar as estruturas de pecado que afetam as relações humanas em “estruturas de solidariedade”. Dessa maneira, o homem é convidado, em cada época, a responder ao imperativo ético fundamental da existência: “es-colha a vida” (Dt 30,19).

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GRÁFICO DA CONSTRUÇÃO

NOVA CATEDRAL

SÃOJOÃOBATISTA

Finalizamos o ano de 2019 com

100% do que estava planejado, com

muito sacrifıćio e trabalho. Esperamos

chegar em janeiro de 2021 com essa

mesma alegria de meta cumprida.

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JESUS,

EU CONFIO EM VÓS!

Pe.DouglasAlvesFontes-ReitordoSeminárioSãoJosé

A FÉ EM QUESTÃO!

Na estrada da revelação da oração, depois de refletirmos sobre a caminhada da oração do Povo de Israel, através do Catecis-mo, chegamos à Plenitude do Tempo. Agora, somos convidados a contemplar Jesus que ora, ensina a orar, ouve a oração e a contem-plar a Virgem Maria, como modelo de oração e de vida.

Ao contar três parábolas sobre a ora-ção, no capıt́ulo 18 de S. Lucas, Jesus recorda a necessidade de conservarmos três caracterıś-ticas da oração: ela deve ser persistente, deve ser perseverante, sem esmorecimento e forta-lecida pela fé; por último, deve ser humilde.

Não nos esqueçamos que o salmista já nos descreveu como terra seca, desejosa da água, que é o próprio Senhor: “O Deus, tu és o meu Deus, desde a aurora te procuro. De ti tem sede a minha alma, anela por ti minha carne, como terra deserta, seca, sem água.” (Sl 63,2) Ou vamos ao Seu encontro, para saciar nossa sede, como a Samaritana (Jo 4) e fazermos jorrar do nosso interior um rio de água viva ou, como diz o profeta, vamos continuar procu-rando saciar nossas sedes em cisternas defei-tuosas (Jr 2,13).

Precisamos nos aproximar de Jesus e aprender d'Ele a nos voltarmos para Deus. Os discıṕ ulos viam o que os Evangelhos nos apre-sentam. Ele, o Filho de Deus encarnado, se vol-tava ao Seu e nosso Pai, com um coração huma-no, filial e sedento. Ele próprio, conduzido pelo Espıŕito, se dirige ao deserto para entrar em comunhão com Deus e ser tentado. Seu testemunho de pessoa orante chamava a aten-ção dos discıṕ ulos, sobretudo dos apóstolos.

A proximidade com Jesus despertava, nos seus contemporâneos, o desejo de apren-der a orar. Por isso, os discıṕ ulos pedem que Ele os ensine a orar (Lc 11,1). Nesse sentido, poderıámos lembrar uma distinção que costu-mam fazer entre orar e rezar, de acordo com a etimologia das duas palavras. O orar é um diá-logo espontâneo, enquanto o rezar é o mesmo que recitar orações prontas.

Por último, o Catecismo recorda que o próprio Senhor atende a nossa oração. O Evan-gelho está cheio de exemplos de homens e mulheres que se dirigiram a Jesus, apresen-tando suas necessidades. Reconheciam que, n'Aquele homem, estava algo que extrapolava uma humanidade edificante ou um homem exemplar. Viam que, para eles, Ele apontava para Deus, era sinal de Deus, na vida daquele povo. Ou, nas palavras do próprio Jesus, o dedo de Deus estava no meio do povo.

Assim, o Catecismo nos coloca diante da grande escola da oração que as Sagradas Escrituras nos apresentam. Só depende de nós, acolhermos e vivermos esse dom, ou

seguirmos uma vida meramente horizontal, na qual esquecemos de que podemos nos diri-gir a um Deus que nos ama e não ficou distante de nós, mas se tornou um Deus próximo, a tal ponto que Se encarnou e Se fez um de nós.

Desta maneira, faz-se necessário recordar sempre que podemos e devemos aprender a orar. Nossa catequese não pode ser contentar em ensinar a rezar, transmitindo

orações prontas, precisa ensinar o catequizan-do a viver essa experiencia de diálogo pessoal com Deus, com Jesus, com o Espıŕito e com os santos. Muitas vezes, nos damos conta de que não sabemos orar, porque não aprendemos e porque não treinamos.

O tempo da Quaresma nos recorda a centralidade da oração como um dos eixos do tripé quaresmal. Sem dúvida, podemos dizer que orar é como nadar. Só aprendemos nadan-do, só aprendemos se estivermos dentro da piscina. Ademais, precisamos sempre reco-nhecer a oração como um diálogo pessoal e ıń timo, para não perdermos sua importância.

Além disso, o Catecismo nos coloca diante do exemplo edificante da Virgem Maria. Ao mesmo tempo, os Evangelhos nos apresen-tam a oração da Virgem, no seu Fiat e no

Mag-nificat, mostrando-nos sua intercessão. Deste

modo, ela não apenas se torna um modelo, mas uma verdadeira intercessora, a quem diri-gimos nossa oração!

“Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo!”(Sl 42, 3)

O tempo da

Quaresma

nos recorda a

centralidade

da oração como um

dos eixos do

tripé quaresmal.

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Por isso, temos que prestar atenção nas

informações que circulam nas redes sociais, com orientações sobre supostas terapias mila-grosas no campo da nutrição. Alimentos isola-damente milagrosos, shots, sucos e chás estão sendo capazes de prevenir ou combater o coro-navıŕus, por meio do fortalecimento do siste-ma imunológico. Não caia nessa! O fortaleci-mento da imunidade acontece diariamente, com a prática de hábitos e de uma alimentação saudável.

Como já escrito por inúmeras vezes, nesta coluna de saúde, nada substitui uma alimentação saudável, rica em micronutrientes (minerais e vitaminas), associada a substâncias bioativas (não nutrientes), presentes em alimentos que possuem atividade de redução do risco de doen-ças, se utilizados de forma habitual, e que possam condicionar a um sistema imunológico mais efici-ente, com menor risco de doenças.

Precisamos de diversidade alimentar, não de supostos superalimentos isolados. Ela deve ser adequada a cada indivıd́ uo, conforme assistência prestada pelo nutricionista. A prescrição dieté-tica deste profissional envolve o plano alimen-tar, e deve ser elaborada com base nas diretri-zes estabelecidas no diagnóstico de nutrição, que consiste na identificação e determinação do estado nutricional do paciente, elaborado com base na avaliação do estado nutricional, e durante o acompanhamento individualizado e presencial.

Neste momento, todo esforço é válido! Tenhamos consciência de que além dos hábitos saudáveis, devemos adotar as medidas preventi-vas recomendadas.

JulianaMontesso

NutricionistaMestreemSaúdePública

SAÚDE

COMO A NUTRIÇÃO PODE AUXILIAR O

SISTEMA IMUNOLÓGICO

(7)

05 / ABRIL

- DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR -

09:00

- QUINTA-FEIRA SANTA - Missa da Ceia do Senhor -

09 / ABRIL

19:00

SEXTA-FEIRA SANTA - Ação Litúrgica da Paixão -

10 / ABRIL -

15:00

SÁBADO SANTO - Vigília Pascal -

11 / ABRIL -

19:00

DOMINGO DE PÁSCOA -

12 / ABRIL -

09:00

0 96 1 1892

ON LINE

TRANSMISSÃO AO VIVO PELO FACEBOOK E YOUTUBE DA ARQUIDIOCESE DE NITERÓI

arqnit

CATEDRAL DE

SÃO JOÃO BATISTA

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VENCEREMOS!

Olá meus amigos(as)! Paz e Avivar!

Como tenho escrito ou mandado em áudio, para muitos, repito: estamos ISOLADOS, mas não estamos SOLITARIOS! Neste tempo em que estamos em casa, podemos dar e rece-ber atenção daqueles (as) que, por vezes, a correria do dia a dia não nos permite fazer. Me lembro aqui de uma belıśsima pregação do agora Servo de Deus, Pe. Léo, intitulada “Jesus

está disfarçado em sua casa”, e como descobrir essa verdadeira graça? Olhando para os

nossos, assim como nosso Senhor que “...fixou nele o olhar, amou-o...” (cf. Mc 10,21). Lhe garanto que grandes milagres acontecerão em sua casa, a partir do momento em que você voltar a fixar os olhos no olhar dos que estão tão

perto de você, sorrindo com eles, sentando à mesa, partilhando a vida e o Amor que os fez constituir sua Famıĺia!

Luis Marcelo B. Damasceno

“Tem ânimo, pois, e sê corajoso...” (cf. Js 1,7) Este trecho da Sagrada Escritura tem

feito tanto sentido nesses tempos em que vivemos! O Papa Francisco bem nos disse:

“Den-sas trevas cobriram as nos“Den-sas praças, ruas e cidades; apoderaram-se das nos“Den-sas vidas, enchendo tudo dum silêncio ensurdecedor e um vazio desolador, que paralisa tudo à sua passagem: pressente-se no ar, nota-se nos gestos, dizem-no os olhares. Reve-mo-nos temerosos e perdidos. ” (Momento Extraordinário de Oração, Basílica de São

Pedro, Vaticano – 27/03/2020) E de fato, este tempo de isolamento social tem feito

desper-tar em muitos, sentimentos e pensamentos, por vezes, tristes e nebulosos. Mas venho até você que me lê, do meu isolamento, para semear ESPERANÇA! Sim, ESPERANÇA! Mas, Mar-celo, diante deste quadro, falar de Esperança? Sim, meu (minha) caro(a)! Sejamos cada um de nós esses mensageiros de Esperança, onde o caos tenta se implantar! Percebamos o que o Bom Deus nos proporciona viver nestes tempos! Olhemos ao nosso redor! Vamos tentar?

Que a Virgem Santa possa ser nossa companheira neste deserto, que Ela nos ajude a semear ESPERANÇA, a caminharmos unidos em direção ao grande dia em que a tempesta-de passar e putempesta-dermos sair tempesta-de nossos “Cenáculos” com os corações ávidos por construir a verdadeira “Civilização do Amor”! Por isso, oremos confiantes: “Rogai por nós, ó Santa

Mãe de Deus, para sejamos dignos das promessas de Cristo.” Amém!

Mas Marcelo, não podemos ir às Igrejas! Mas estamos sendo convidados a assumir de maneira concreta, o que São João Paulo II repetidas vezes escreveu, em sua Carta aberta às Famı́lias - GRATISSIMAM SANE no ano de 1994 – Somos a

IGREJA DOMÉSTICA! Dar em nossas casas o lugar

devido a Deus! Quantos “bezerros de ouro” foram destituıd́ os em nossos lares, para que o Rei da Glória pudesse entrar! (cf. Sl 23) Acompanhando a Eucaris-tia pelos meios de comunicação, vivendo a comu-nhão espiritual na

“...espera da felicidade da comu-nhão sacramental...”

(Oração para comunhão espi-ritual – Papa Francisco) estamos tendo a rica oportunidade de refletirmos sobre a

impor-tância da Eucaristia, da confissão, de nossa vivência comunitária, de nosso estar em DEUS! Sim, meu (minha) querido(a)!

A dor da saudade deve nos transformar! Deve nos con-verter! Estamos caminhando no deserto à espera do grande dia, da grande notıćia! E como

nos portaremos, quando pudermos estar diante de Nosso Senhor Sacramentado? Como será nossa participação na Santa Missa? Como serão nossas visitas ao Sacrário? Esta refle-xão tem tomado meus momentos de oração, observando os belos crepúsculos que me pas-savam despercebidos.

VENCEREMOS! Sim, VENCEREMOS! Sairemos deste deserto mais fortes, mais san-tos! Assim como nosso Bom Deus voltou do deserto: “...cheio da força do Espírito...” (cf. Lc 4,14) Nós também seremos cheios(as) da força do Espıŕito, que clamaremos em nossas orações, em nossas Missas, pelos meios de comunicação, em nossos terços em famıĺia! Tudo será novo, se assim nos permitirmos tocar pela Força do Alto, que quer nos atingir! Deus está conosco! Ele caminha conosco! Ouçamos a Doce voz Dele a nos dizer: “Isto é uma

ordem: Sê firme e corajoso.” (cf. Js 1,9) Fiquemos em casa! Estamos em nossos CENÁCULOS DOMÉSTICOS em oração! Nossa humanidade já passou por outras grandes

calamidades e TODAS foram superadas. Não duvide! Passaremos por esta também! Agora é hora de cuidarmos uns dos outros! E hora de sermos IGREJA! COMUNIDADE DE IRMAOS! E hora de assumirmos o que a Igreja no Brasil meditou durante a Quaresma, na Campanha da Fraternidade: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele.” (cf. Mc 10,33-34) Sejamos SAMARITANOS! As palavras do momento são: EMPATIA e ESPERANÇA!

Do seu Irmão menor.

Boa meditação! Espalhemos ESPERANÇA! Fiquemos em casa!

QUERER PERDOAR:

UMA DECISÃO

Para saber como perdoar alguém, segundo a psicóloga Marta Bastardas, devemos começar por entender o significado do perdão e do que estamos falando, quando dizemos a alguém "te perdoo" e quais os benefıćios do perdão.

Perdoar é a ação de reagir perante um dano que nos fizeram, que implica esquecer a injustiça que aconteceu conosco, mas acima de tudo, implica uma renúncia da vingança e do rancor, em que a pes-soa, apesar de tudo, procura o melhor para o outro.

Como aprender a perdoar de verdade? Como perdoar e esquecer o passado? Existe um conjunto de atitudes que predispõem a pessoa à liberdade para perdoar. Os primeiros conselhos para apren-der a perdoar são os seguintes:

Amar: conceber o amor em relação a alguém que nos magoou pode parecer algo impossıv́el, em muitos casos. Para poder dar lugar ao ato de amar, é necessário, em primeiro lugar, tomar uma distância, embora seja, interiormente, da pessoa que nos magoou e só nesse momento podemos vê-la na sua totalidade. As pessoas devem ser amadas na sua totalidade, inclusive quando cometem erros, e uma pessoa só pode viver e desenvolver-se plenamente, quando é aceita tal como é. O não perdoar implica que a outra pessoa não se sente aceita na sua totali-dade e, com isso, destruıḿ os a sua identidade que deve ser exposta em liberdade.

Lanço uma proposta: vamos tentar perdoar, ser mais generoso, humilde compreensivo e amoro-so?

Generosidade: perdoar requer generosidade, uma vez que a pessoa não espera nada em troca do seu perdão.

Como perdoar quem nos magoa? Como per-doar uma traição? Ao longo da nossa vida, todos já sofremos injustiças e humilhações que nos machu-caram e, naturalmente, surge a tendência de querer fazer com que quem nos prejudicou sofra também. No entanto, devemos ter claro que esta lei funciona como um boomerang, provocando um grande mal em nós mesmos também. Não é justo, para uma pes-soa, ficar estancada no rancor e na vingança, uma vez que isso a impedirá de avançar.

Humildade: aprender a perdoar implica ser humilde. No perdão, não se busca uma superiorida-de moral, não se procura humilhar o agressor ou dominá-lo moralmente.

O saber perdoar em uma atitude, deixar a ira e o rancor irem e deixar entrar a aceitação do dano do passado. Os benefıćios do perdão são muitos, entre eles, a paz que geram.

Compreender: como seres humanos que somos, devemos compreender que todos somos vulneráveis, que todos podemos ser fracos. Perdoar implica a convicção que, em cada ser humano, atrás de qualquer erro, existe uma pessoa vulnerável com a capacidade de mudar. Perdoar inclui acreditar na capacidade que a outra pessoa tem para se transfor-mar. LuisMarceloB.Damasceno

ESPIRITUALIDADE

ARTIGOS

SUPERANDO

LIMITAÇÕES

DrªLoísedeOliveiraCaputo-PsicólogaePsicopedagoga

‘ ‘

Sairemos deste deserto

‘ ‘

mais fortes, mais santos!

Assim como nosso Bom

Deus voltou do deserto:

“...cheio da força do

Espírito...” (cf. Lc 4,14)

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BOLETIM INFORMATIVO – CAMPANHA CONSTRUÇÃO NOVA CATEDRAL - EDIÇÃO 74 – MARÇO 2020

“FOI ELA

QUEM TUDO FEZ”

“FOI ELA

QUEM TUDO FEZ”

Salve Maria Auxiliadora” Depois desse dia, Leila e eu nos

encon-tramos várias vezes, e paramos para pergun-tar o porquê de espergun-tarmos nos encontrando tanto. Sentimos que a presença de Nossa Senhora estava muito forte entre nós, convi-dando-nos para voltar a rezar o rosário lá na Capela São João Paulo II, pelas obras de cons-trução da Nova Catedral São João Batista. E a gente sentia muito a presença, também, de Dom José Francisco nesse rosário, pra ajudar nessa obra, já que ele está à frente, e nós rezá-vamos muito por ele.

“Durante um dia de renovação das pro-messas da Legião de Maria, no Santuário das Almas, conversando com a Leila convidei a Legião de Maria para fazermos um rosário pela Nova Catedral e elas aceitaram. Agenda-mos para o dia 17/05/2018 e encheu bastan-te, com a ADMA e a Legião de Maria, além de outras pessoas que atenderam ao chamado.

Acho que é por isso que Nossa Senhora nos convida, e já recebemos graças de cura, de pessoas com depressão, querendo se suicidar, que se recuperaram. Vários testemunhos ali,

de gente com câncer que já se recuperou. A própria imagem de Nossa Senhora Auxiliado-ra que está ali, foi doação de uma pessoa que foi curada de um câncer de intestino.

Em 2019, começamos a realizar, men-salmente, a récita do rosário. E nesses momentos de oração, eu conduzindo o terço e a Leila fazendo as orações, sentıámos juntas, sempre, a presença forte de Maria naquele lugar. Nós invocamos muito Nossa Senhora Auxiliadora, São João Batista e a proteção de

São João Paulo II. Mas o que a gente percebe, e que falei várias vezes no rosário, eu, particu-larmente, me senti como se estivesse rezando dentro da própria catedral, dentro de um tem-plo novo.

A tentação de nos acomodarmos no monte é grande, esquecendo assim os desafi-os e desafi-os problemas, e a necessidade de subir o calvário.

Um desses exemplos é o de Selma Tole-do, Coordenadora da Associação de Maria Auxiliadora (ADMA), em seu relato:

Periodicamente, recebemos testemu-nhos de colaboradores, que já veem a Nova Catedral erguida, com as celebrações aconte-cendo, os sacramentos sendo ministrados e as graças sendo recebidas. Temos a graça de quem as recebe, não cair na tentação de se acomodar. Muito pelo contrário, essas pesso-as acabam fazendo parte do grupo que mais apoia e trabalha, em prol da nossa obra de fé.

E todos envolvidos nesse projeto estão de parabéns. Como Dom José comentou comi-go, uma vez, “Dom Bosco disse que foi ela quem tudo fez, então ela fará tudo pela Nova Catedral, com certeza. Ela é padroeira e ela vai nos ajudar nessa construção”.

E gostaria de colocar o mais importan-te: não sou só eu, mas todo o grupo sente que é um lugar santo, é um lugar escolhi-do por Deus, pelo Espıŕito Santo, esse local dessa construção. Isso mostra que essa obra é abençoada, é real-mente uma obra de fé! E nada vai impedir essa construção de ser realizada. E a gente vê, sente, que Nossa Senho-ra tem essa dedicação d e s s a c a s a d o f i l h o d e l a , o n d e

iremos reunir os fiéis da Arquidiocese de Nite-rói, para tomar a Santa Eucaristia juntos. Então todos nós vamos receber essa grande graça, nesse novo templo, nessa Nova Cate-dral. Nada vai impedir essa construção de ser realizada.

No segundo domingo da Quaresma, o Evangelho nos faz memória do evento da Transfiguração de Jesus. Essa passagem bıb́ li-ca tem um signifili-cado tão profundo, que São João Paulo II a incluiu como o quarto mistério luminoso. A Transfiguração é o momento em que Jesus revela sua glória, diante de seus dis-cıṕ ulos, e São Pedro pede para fazer umas ten-das, a fim de perenizar a permanência naque-le momento, no alto, contemplando o brilho do Mestre. Jesus, porém, o lembra que a mis-são ainda não terminou, por isso é necessário descer à planıćie, onde estão os desafios.

(10)

ARTIGOS

Na ocasião do acidente, foram cole-tadas amostras do produto vazado no mar.

Encontramo-nos no próximo mês!,

Saudações Ambientais. Assim, contatando a Capitania

dos Portos, foi possıv́el saber quais as embarcações que navegaram no horá-rio de maior possibilidade de ocor-rência do evento.

Como sabemos, o petróleo tem um DNA, ou seja , uma caracterıśtica que o diferencia, em função do local de onde é extraıd́ o.

Cruzando estes dados , foi possı-́ vel determinar o infrator e penalizá-lo. Em relação aos dutos submari-nos, com produtos quıḿ icos, é funda-mental determinar o local do vaza-mento, consertá-lo e mais: saber qual a causa do rompimento, para que tal fato não se repita. E importante

tam-bém, no caso da implantação dos dutos, priorizar a escolha da área mais adequada, em termos técnicos e de segurança, sobrepondo-as ao custo, evitando que a economia de hoje possa ser transformada em perdas financei-ras muito maiores e, principalmente, em danos ambientais gravı́ssimos , decorrentes do acidente, que por ven-tura venha a ocorrer, em função de uma avaliação equivocada, que rele-gou a segundo plano os já citados aspectos técnicos e de segurança reco-mendados.

Insisto na lembrança do e-mail: paulorents@globo.com, para continu-armos a interação.

Em artigo anterior, focamos nos acidentes de produtos quıḿ icos, transpor-tados por caminhões, nas rodovias.

Neste, faremos considerações em relação aos acidentes marıt́imos, incluindo vazamentos em navios e dutos subma-rinos.

Causas mais prováveis, em ocor-rência deste tipo nas baıás : vazamento de navio passando em suas águas,

lim-peza de lastro dos tanques de embar-cações e vazamento de dutos trans-portando petróleo e seus derivados.

Moradores do local colocam-se à disposição para colaborar com as autoridades, arriscando-se a contraı-́ rem doenças, durante a limpeza das praias. Os animais, em especial as aves contaminadas pelo óleo, apesar do trabalho , inclusive de técnicos especi-alizados , não resistem e muitas delas falecem por intoxicação.

Grandes quantidades de peixes serão contaminadas e morrerão. Com-prometimento da existência de fito-plâncton e corais, acarretando proble-mas para a sobrevivência de várias espécies.

Em lá chegando, constatamos que areia e água estão tomadas por borras de petróleo, impossibilitando que possamos desfrutar daquele lugar paradisıáco, em sua totalidade.

Exemplo: há algum tempo, houve um acidente, de grande reper-cussão na mıd́ ia, oriundo de vazamen-to de petróleo de um navio, numa famo-sa baıá .

Sem comunicação dos infrato-res ao órgão ambiental, do horário do acidente, foi preciso planejar uma estratégia prática e fundamentada, para que os culpados pudessem ser responsabilizados, pelo delito

cometi-do.

Por um bom perıó do de tempo, este acidente, conforme expusemos até aqui, trará conseqüências danosas a vários segmentos da espécie huma-na.

Fiz questão de salientar as outras consequências gravıśsimas, da poluição por petróleo e seus deriva-dos, sendo que a primeira a ser desta-cada são os malefıćios à fauna e flora das águas, principalmente, das ensea-das.

Mangues com sua riqueza natu-ral sendo degradada, com a morte de várias espécies, não só na atualidade, mas também futuras, já que se consti-tuem em berçários e criadouros para outras.

Os donos de pousadas e hotéis da região entram em pânico, com o cancelamento das reservas feitas pelos turistas. Com a queda na arreca-dação, vários empregados serão dis-pensados, agravando em muito, a crise social da região.

Os pescadores, por sua vez, ficam desesperados, pois o seu susten-to foi afetado, já que sua pesca estará comprometida, por um longo perıó do.

Domingo de sol. Aprontamo-nos e levamos a famıĺia para uma belıśsima pra-ia.

MEIO AMBIENTE

PauloRenato-Eng.Químico,PósGradEng.AmbientaleEng.Sanitarista.

POLUIÇÃO

ACIDENTAL

No artigo do mês passado, começamos a tratar do tema da Cam-panha da Fraternidade 2020 – Vida: Dom e Compromisso. Nosso olhar, inspirado pelo exemplo de Irmã Dul-ce, se volta ao cuidado com a vida e à compaixão com os pobres. A carida-de, no entanto, não significa acomo-dar-se com as situações de miséria. A Igreja nos ensina que “precisamos crescer numa solidariedade que permita a todos os povos tornarem-se construtores do tornarem-seu destino”

(Po-pulorum Progressio, 65).

Como exorta a

Evangelii Gau-dium, é preciso combater o que

ameaça a vida humana. O manda-mento “Não matarás”, que põe um limite claro para assegurar o valor da vida humana, também nos leva a dizer “não a uma economia da exclusão da morte”. Defender a vida é, portanto, cuidar das pessoas e

transformar a sociedade em que vivemos, promovendo uma nova sociedade a partir de novas rela-ções humanas mais éticas, justas e solidárias.

O projeto de Jesus é instaurar o Reino de seu Pai; por isso, pede aos seus discıṕ ulos: “Proclamai que o Reino do Céu está perto”. Trata-se de amar a Deus, que, na medida em que reina no mundo, a vida social vai se tornando um espaço de fra-ternidade, de justiça, de paz, de dignidade para todos. Por isso, tanto o anúncio como a experiência cristã tendem a provocar conse-quências sociais. Procuremos o seu Reino: «Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais vos será dado por acréscimo» (Mt 6, 33).

São João Paulo II já dizia: “A

Igreja é povo da vida e pela vida!” A

Doutrina Social da Igreja nos con-voca a promover a primazia da vida

na sociedade. O homem, ao desco-brir-se amado por Deus, compre-ende a própria dignidade transcen-dente, aprende a não se contentar de si e a encontrar o outro, em uma rede de relações cada vez mais autenticamente humana. Assim, constrói novas relações sociais ilu-minadas por esta convicção.

O convite da Campanha da Fraternidade é para nos aprofun-darmos na dimensão do cuidado e da compaixão, enquanto uma res-posta de amor ao projeto de Deus. Não se trata apenas de reproduzir uma série de ações para tranquilizar a própria consciência, ou fazer uma soma de gestos pessoais em favor de alguns necessitados, aquilo que o Papa Francisco chama de “caridade por receita”. Também não significa cair no ativismo desenfreado,

bus-cando resultados grandiosos, como se a Igreja fosse uma ONG.

CUIDAR DA VIDA

E PROCLAMAR O REINO

PARTE 2

FÉ E CIDADANIA

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PRIORIDADES APRESENTADAS

AO REGIONAL LESTE 1 PARA

A IVIC DA ARQUIDIOCESE

AS TAREFAS PRINCIPAIS DOS INTRODUTORES:

· favorecer a atuação do Espıŕito Santo;

C) Formação da Comissão para a Iniciação nas paróquias

A) Formação e implementação do Ministério do Introdutor

(Revista de Catequese. jan.julho/2015)

Se uma pessoa, na condição de catequizando ou catecúmeno, deseja aproximar-se de uma comuni-dade eclesial com a vontade de ser evangelizada, será oferecido a ela um introdutor, homem ou mulher, que a acompanhará respeitosa e fraternalmente, para o seu crescimento na vida cristã.(cf. RICA n. 42)

B) Acompanhamento das famıĺias

A FIGURA DO INTRODUTOR/ACOMPANHANTE NOS PROCESSOS DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ

O introdutor é uma pessoa da comunidade, caracterizado pelo acompanhamento durante o “Pri-meiro Tempo”, que preparará o catequizando para acolher, na liberdade, o dom da fé que brota como res-posta ao anúncio da Boa Nova; é ele quem colocará as bases para entrar no Segundo tempo, o Catecumenato propriamente dito, quando um “CATEQUISTA” da comunidade atuará, prioritariamente.

· facilitar a prática familiar do Evangelho na vida

pessoal, social e comunitária do catequizando;

1. A IMPORTÂNCIA DO INTRODUTOR

· estimular o catequizando no processo de

conversão e vivência do Evangelho;

· dar-lhe apoio e testemunho cristão;

· depois da celebração dos Sacramentos, velar pelo progresso do iniciado na dinâmica da sua vida batismal (cf. RICA n. 43).

· auxiliar o catequizando em suas dúvidas e

inquietações;

O Papa Francisco fala da importância dessas pessoas: “Hoje, mais do que nunca, precisamos de homens e mulheres que conheçam, a partir da sua experiência de 'acompanhamento', o modo de proce-der onde reine a prudência, a capacidade de compre-ensão, a arte de esperar, a docilidade ao Espıŕito”.(EN n.171)

A insistência em se ter um introdutor, como acompanhante, num processo de IVIC não é questão acessória; precisamos resgatar a sábia prática das primeiras comunidades, a de acompanhar,

“pessoal-mente”, cada candidato iniciado na fé. Hoje, pouco se

faz e se diz nesse sentido; nem sempre se consegue superar o nıv́el de um atendimento generalizado ou massivo. O acompanhamento espiritual que os intro-dutores realizam, no inıćio da caminhada de fé, é imprescıń divel, a ponto de se poder dizer, com convic-ção, que disso depende o êxito de todo o processo ini-ciático. (Continua)

· ser protagonista da iniciação do catequizando na vida de Cristo e da Igreja;

Ir.InêsMaria-CNSB 

CATEQUESE

E COMO SE VIVE A

MISSÃO

COM NOSSO TESTEMUNHO?

MISSÃO

ARTIGOS

A Infância e Adolescência Missio- nárias da Arquidiocese dê Niterói cele-brarão em nível arquidiocesano, no dia 23 de maio, os 177 anos de Fundação da IAM e 8a Jornada Nacional da IAM

No ano de 2020, a Secretaria Nacio-nal anunciou que as doações do Cofrinho Missionário da IAM de todo o Brasil serão destinadas ao Continente Asiático. O total desta colaboração, vinda de todos os gru-pos de IAM do Brasil, será enviado pelas POM à Secretaria Internacional da Santa Infância, em Roma, que destina os valores a projetos em dioceses carentes da Asia.

Local: Nossa Senhora de Nazaré, em

Saquarema - Vicariato Lagos

Desejamos que todas as crianças, adolescentes e assessores/as da IAM pos-sam vivenciar esse momento com alegria. Que a 8ª Jornada Nacional da IAM favore-ça a experiência do encontro pessoal com Jesus Salvador. Que cada criança, adoles-cente e assessor(a) possa testemunhar em seu modo de ser e de agir a presença de Jesus Salvador, aonde estiver. E ainda, moti-var as famıĺias e as comunidades a realiza-rem a experiencia de que “A vida é mis-são”!

“De todas as crianças e adolescen-tes do mundo! Sempre amigos!”

Observando outros testemunhos, neste ano, queremos dar destaque ao exemplo de Santa Dulce dos pobres, que fez a experiência de acolher especialmen-te aos mais pobres e marginalizados.

CONSAGRAÇÃO À OBRA DA IAM

A consagração é um entregar-se, decidir-se livremente, dizer sim. Na Infân-cia e AdolescênInfân-cia Missionária a consa-gração é uma forma de as crianças e ado-lescentes assumirem, pública e solene-mente, a decisão de serem missionári-os/as. E a disposição de colaborar para que todas as crianças e adolescentes do mundo conheçam Jesus, o amem e se amem. As crianças e adolescentes, que se consagrarem, devem ter participação com-prometida de, pelo menos, um ano de caminhada na Infância e Adolescência Missionária. A partir da consagração à

Obra, renova-se anualmente. Os sıḿ bolos oficiais da consagração das crianças e ado-lescentes é o lenço com o boton.

A celebração da Jornada é perma-nente, na agenda anual da IAM no Brasil. Ela acontece no último domingo do mês de maio (exceto se for domingo de Pente-costes), como é o caso neste ano, e por isso será celebrada no 4º domingo de maio, dia 24. O tema e o roteiro são definidos pelas POM, anualmente. Para este ano, teremos “Testemunhando a vida em missão”.

OFERTA DO COFRINHO

Na acolhida de todos, inclusive das crianças e adolescentes, portadoras de deficiências, realizamos a experiência concreta da saudação “De todas as crian-ças e adolescentes do mundo? Sempre amigos!”

No sacrifıćio, com o objetivo de aju-dar outras crianças e adolescentes de outros continentes.

No anúncio, com o protagonismo das crianças e adolescentes, podendo fazer a experiência do anúncio de Jesus Salvador.

COMO CELEBRAR A JORNADA NACIONAL DA IAM

A dimensão do sacrifıćio deve ser trabalhada, principalmente, no encontro do compromisso missionário de todos os Temas Geradores. Durante a celebração da Jornada Nacional, acontece a apresen-tação do Cofrinho, na procissão das ofe-rendas. Posteriormente, o valor do cofri-nho será contado e enviado às POM, via depósito bancário.

C O N T I N E N T E A S I Á T I C O RECEBERÁ AS DOAÇÕES DO COFRINHO MISSIONÁRIO

No ir ao encontro do outro, e nesse encontro poder escutar e perceber o rosto de Jesus que se manifesta e se revela.

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CNBB TRADUZ

E APRESENTA PROPOSTAS

AO DOCUMENTO DAS

CELEBRAÇÕES DA

SEMANA SANTA

Detalhamento das celebrações

Os Decretos, em tempo de Covid-19 II reite-ram que a data da Páscoa não pode ser transferi-da e que, nos paıśes afetados pela doença, onde estão previstas restrições às reuniões e movi-mentos de pessoas, “os bispos e padres celebram os ritos da Semana Santa sem a participação do povo e em local adequado, evitando concelebra-ção e omissão da troca de paz”.

A CNBB, considerando as orientações ema- nadas pelas autoridades competentes do Ministé- rios da Saúde, que indicam o distanciamento soci- al, orienta os bispos que as igrejas podem perma-necer abertas, porém, do modo como tem sido feito até agora, apenas para orações individuais, trans-missões online, etc. Segundo o documento, “não há como entender que os instrumentos legais possam obrigar a reabertura das igrejas, muito menos para a prática de qualquer tipo de aglomeração”.

Subsídios

Ainda no segundo documento da Congrega-ção para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacra-mentos, há também o reforço para que as Confe-rências Episcopais e as dioceses individuais “não deixem de oferecer subsıd́ ios para ajudar a ora-ção familiar e pessoal”. A CNBB tem oferecido materiais para a celebração dominical da Palavra em famıĺia, e também materiais para exercıćios quaresmais.

A Congregação para o Culto Divino e a Disci-plina dos Sacramentos ofereceu uma atualização das indicações e sugestões gerais dadas aos bis-pos, sobre as celebrações da Semana Santa, dian-te da pandemia da Covid-19, causada pelo novo coronavıŕus. Novamente, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) traduziu o docu-mento com as propostas de adequação à realida-de brasileira. Também foram oferecidas suges-tões para as coletas da Solidariedade e para os Lugares Santos.

A orientação é que os fiéis sejam informa-dos do horário de inıćio das celebrações, para que possam participar da oração em seus lares. “Poderão fazer uso diretamente dos meios de comunicação social. Em qualquer situação, conti-nua sendo importante dedicar um tempo ade-quado à oração, principalmente aprimorando a Liturgia das Horas”, lê-se no decreto.

Piedade Popular

Sobre as expressões da piedade popular e as procissões, que ocorrem na Semana Santa e no Trıd́ uo Pascal, a Congregação para o Culto Divino orienta que, no julgamento do bispo diocesano, podem ser transferidas para outros dias adequa-dos, por exemplo, nos dias 14 e 15 de setembro, quando é celebrada a Festa da Exaltação da Santa Cruz.

Distanciamento social

Aqui no Brasil, de acordo com informe divulgado nesta quinta-feira, pelo Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e Secretário-geral da CNBB, Dom Joel Portella Amado, mesmo com o decreto presidencial inserindo as atividades religiosas entre serviços e atividades essenciais, a Confe-rência manteve a indicação de que sejam obede-cidas as orientações das autoridades de saúde,

para se evitar aglomerações e aplicar o isolamen-to social:

1 – Domingo de Ramos. O Memorial da Entrada do Senhor em Jerusalém é comemorado dentro do edifıćio sagrado; nas igrejas catedrais é adotada a segunda forma prevista pelo Missal Romano; nas igrejas paroquiais e em outros luga-res, a terceira.

OBSERVAÇÃO DA CNBB

Sobre a Coleta da Solidariedade, gesto concreto da Campanha da Fraternidade, a Presi-dência da CNBB acolhe algumas sugestões e sub-mete à avaliação dos bispos as datas de 16 e 17 de novembro, Dia Mundial dos Pobres, para esta coleta. Os bispos podem enviar suas manifesta-ções para o endereço secretariogeral@cnbb.org.br.

Neste caso, a CNBB optou por deixar a cada bispo diocesano, administrador apostólico ou administrador diocesano o discernimento de quando celebrar, “para bem atender à realidade local”. A Conferência pede, no entanto, que, den-tro do possıv́el, seja compartilhada a opção feita, “de modo que possamos ter uma visão geral do que está ocorrendo nas diversas dioceses do paıś”.

2 – Missa do Crisma. Ao avaliar o caso

con-creto nos vários paıśes, as Conferências Episco-pais poderão dar indicações sobre uma possıv́el transferência para outra data.

3 – Quinta-feira Santa. O lava-pés, já

opci-onal, é omitido. No final da Missa na Ceia do Senhor, a procissão também é omitida e o Santıś-simo Sacramento é mantido no tabernáculo. Neste dia, os padres recebem excepcionalmente a faculdade de celebrar a missa, sem a participa-ção popular, em um local adequado.

4 – Sexta-feira Santa. Na oração universal,

os bispos cuidarão de preparar uma intenção especial para aqueles que se encontrarem em situação de perda, de doentes e de falecidos (cf. Missale Romanum). O ato de adoração na cruz, através do beijo, é limitado apenas ao celebrante.

OBSERVAÇÃO DA CNBB

Além da oferta desses subsıd́ ios, a CNBB deu indicações adicionais para as celebrações da Semana Santa, como por exemplo as coletas já tradicionais para a Solidariedade e para os Luga-res Santos. Confira o trecho do decreto com deta-lhamento sobre as celebrações e as respectivas observações da CNBB:

OBSERVAÇÃO DA CNBB

Para esta celebração, a Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB disponibilizou uma sugestão de texto para a Oração Universal,

que pode ser baixada em: http://www.cnbb.org.br

A coleta para os Lugares Santos tam-bém deve ser transferida, de acordo com a deci-são dos bispos. A proposta da CNBB é que ocorra, nos dias 14 e 15 de setembro, quando é celebrada a Festa da Exaltação da Santa Cruz. Assim como em relação à Coleta da Solidariedade, os bispos podem enviar suas manifestações para o endere-ço secretariogeral@cnbb.org.br.

5 – Vigília da Páscoa. Deve ser

comemora-da, exclusivamente, em catedrais e igrejas paro-quiais. Para a liturgia batismal, permanece man-tida apenas a renovação das promessas batisma-is (cf. Mbatisma-issale Romanum).

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