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Aula - 01B - Introdução a Inst. Prediais Hidráulicas (1)

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(1)

Conceitos Básicos

Conceitos Básicos

(2)

Conceito de pressão

Conceito de pressão

Seja um recipiente cheio d’água e, Seja um recipiente cheio d’água e,

imerso nela, um cilindro imerso nela, um cilindro imaginário, de área

imaginário, de área A A e de alturae de altura hh,,

a partir da superfície líquida, ver a partir da superfície líquida, ver Figura.

Figura.

Se 1m³ de água pesa 1000 kgf, já Se 1m³ de água pesa 1000 kgf, já que o peso específico da água é que o peso específico da água é

g

g= 1000 kgf/m³, então o peso= 1000 kgf/m³, então o peso WW dodo

cilindro será: cilindro será: W = W = ggVV onde: onde: W =

W = Peso do cilindro [kgf]Peso do cilindro [kgf] V =

V = VVolume do olume do cilindro [m³]cilindro [m³]

Como

Como V = AhV = Ah, então:, então: W =

(3)

Conceito de pressão

Conceito de pressão

Seja um recipiente cheio d’água e, Seja um recipiente cheio d’água e,

imerso nela, um cilindro imerso nela, um cilindro imaginário, de área

imaginário, de área A A e de alturae de altura hh,,

a partir da superfície líquida, ver a partir da superfície líquida, ver Figura.

Figura.

Se 1m³ de água pesa 1000 kgf, já Se 1m³ de água pesa 1000 kgf, já que o peso específico da água é que o peso específico da água é

g

g= 1000 kgf/m³, então o peso= 1000 kgf/m³, então o peso WW dodo

cilindro será: cilindro será: W = W = ggVV onde: onde: W =

W = Peso do cilindro [kgf]Peso do cilindro [kgf] V =

V = VVolume do olume do cilindro [m³]cilindro [m³]

Como

Como V = AhV = Ah, então:, então: W =

(4)

No Sistema Internacional de Unidades (SI) o peso

No Sistema Internacional de Unidades (SI) o peso

específico da água é

específico da água é

gg

  = 9800 N/m³, ou seja, 1 m³ de

  = 9800 N/m³, ou seja, 1 m³ de

água pesa 9800 newtons. Como o cilindro está em

água pesa 9800 newtons. Como o cilindro está em

equilíbrio no interior da massa líquida, caso contrário

equilíbrio no interior da massa líquida, caso contrário

afundaria, existe, então, uma força

afundaria, existe, então, uma força

, igual ao seu peso,

, igual ao seu peso,

exercida pela água sob sua base. Definimos

exercida pela água sob sua base. Definimos

 pressão

 pressão

como sendo a relação entre a força

como sendo a relação entre a força

FF

e a área

e a área

 A

 A

sobre a

sobre a

qual ela é aplicada:

qual ela é aplicada:

Como:

Como:

F = W =

F = W =

gg

 Ah

 Ah

então:

então:

 A

 A

 p

 p

h

h

 p

 p

 A

 A

 A

 Ah

h

 p

 p

g  g  

g  g  

(5)

Observe, portanto, que

Observe, portanto, que

 pressão

 pressão

não tem nada a

não tem nada a

ver com o

ver com o

 peso

 peso

da

da

água

água

. De fato, a pressão só

. De fato, a pressão só

depende da altura da água acima do ponto

depende da altura da água acima do ponto

considerado. Na Figura, as pressões nos pontos

considerado. Na Figura, as pressões nos pontos

(1), (2) e (3) serão, respectivamente:

(1), (2) e (3) serão, respectivamente:

 p

 p

11

 =

 =

gg

h

h

11

 p

 p

22

 =

 =

gg

h

h

22

 p

 p

33

 =

 =

gg

h

h

33

(6)

Na figura, temos dois vasos comunicantes de seções

Na figura, temos dois vasos comunicantes de seções

diferentes. A água contida no recipiente (A), cuja seção

diferentes. A água contida no recipiente (A), cuja seção

transversal é enorme, mantém-se em equilíbrio com o

transversal é enorme, mantém-se em equilíbrio com o

recipiente (B), apesar da área da seção transversal desse

recipiente (B), apesar da área da seção transversal desse

recipiente ser muito menor.

recipiente ser muito menor.

As pressões nos pontos (1), (2) e

As pressões nos pontos (1), (2) e (3) serão iguais entre si:

(3) serão iguais entre si:

 p

(7)

Por esta razão a bomba que recalca uma vazão

Q

para o

interior do recipiente (A) recalcará a mesma vazão

Q

para

o interior do recipiente (B). Isto porque essa bomba

trabalhará contra a mesma pressão, e não contra o

 peso

da água

de um ou de outro recipiente.

(8)

Nas normas de instalações hidráulicas prediais, as pressões são sempre mencionadas em quilopascal , ou kPa.

Um quilopascal corresponde a 1000 pascals, ou 1000 Pa, ou 10³ Pa. Por sua vez, 1 Pa é a pressão que resulta da aplicação de uma força de 1 Newton (1 N) sobre a área de 1 metro quadrado (1m²).

Ora, foi visto que 1 m³ de água pesa 9800 N, ou aproximadamente 10000 N, para simplificar os cálculos.

Assim sendo, se for colocado, sobre uma superfície de 1 m², um paralelepípedo de água com altura de 1 m, ele terá volume de 1 m³ e pesará aproximadamente 10000 N.

Portanto a pressão exercida por esse peso sobre essa área será:

O plural de pascal é pascals, de acordo com http://www.inmetro.gov.br/consumidor/unidLegaisMed.asp, acessado em 13/12/2009

kPa

Pa

m

 A

 p

10000

10

1

10000

2

(9)

Logo, 10 kPa é o valor da pressão exercida por

uma coluna

d’água

 de 1 m de altura, ou 1 kPa é o

valor da pressão exercida por uma coluna

d’água

(10)

Em projetos de instalações prediais, a pressão atmosférica soma-se à pressão de praticamente todos os seus pontos, e acaba sendo “cancelada”

nos cálculos. Por esse motivo, quase sempre nós a desconsideramos  – o

que equivale a considerá-la igual a zero  –  salvo em cálculos muito

específicos, como o da sucção das bombas.

Quando, em nossos cálculos, consideramos nula a pressão atmosférica, dizemos que estamos trabalhando com pressões efetivas.

Quando levamos em conta seu valor real, dizemos que estamos trabalhando com pressões absolutas.

Pressão Absoluta = Pressão efetiva + Pressão Atmosférica

Quando, na engenharia, nos referimos à pressão em certo ponto, sem explicar especificamente que se trata de pressão absoluta, fica subentendido que estamos lidando com a pressão efetiva.

(11)

Exercício resolvido 1

Determine as pressões nos pontos A, B e C

mostrados na Figura, estando fechadas as

torneiras dos pontos B e C. Apresente os

resultados em kPa.

(12)

Resolução:

Como o ponto A está na superfície, ou seja, nenhuma

coluna

d’água

 exerce pressão sobre ela, então:

 p

 A

= 0

kPa

Lembrar que, na realidade, sabemos que sobre A atua a

pressão atmosférica.

A coluna

d’água

 sobre o ponto B mede 19,00 m. Portanto:

 p

B

= 190

kPa

A coluna

d’água

 sobre o ponto C mede 16,00 m. Portanto:

(13)

Conceito de carga

Todos os corpos possuem certa quantidade de energia, quantidade essa que, como todas as demais grandezas estudadas na física, depende do referencial adotado.

Um corpo de massa m, situado a z metros acima do referencial considerado,

Figura , possui, no mínimo, uma energia E = mgz em relação a esse

referencial, onde g é a aceleração da gravidade no local. Essa energia é

denominada energia potencial , porque representa o  potencial , ou a capacidade, que esse corpo possui de realizar um determinado trabalho.

(14)

Energia Cinética

Suponha que esse mesmo corpo, que num dado instante

encontra-se a uma altura

z

, esteja agora animado com uma

velocidade média

U

, Figura.

Nesse caso, uma outra parcela soma-se à energia potencial do

exemplo anterior: a

energia cinética

, igual a Um²/2.

(15)

Energia de Pressão

Finalmente, considere-se uma partícula líquida, de massa m, de um fluido

incompressível, caso em que, quase sempre, pode ser enquadrada a água. Sobre ela existe uma coluna de água, de altura h, e que exerce sobre a

partícula uma pressão p. É sabido que, se g for o peso específico do líquido,

então a pressão no ponto em que se situa a partícula será:

 p = gh

ou seja, há uma nova altura h transmitindo energia potencial à partícula, de

(16)

A energia total da partícula líquida será, portanto:

Se dividirmos todos os membros da equação anterior por

mg

, obteremos a expressão da energia da partícula, por

unidade de peso, também denominada de

equação de

Bernoulli :

mg 

 p

mg 

mgz 

2

2

g  

 p

mg 

2

2

g  

(17)

Conceito de Carga

A energia por unidade de peso denominamos carga. Assim

sendo, a carga total da partícula será igual à somatória de três

parcelas:

Observe que as três parcelas anteriores têm, por unidade, o

comprimento

, ou seja, o metro, no nosso caso.

carga de posição  z

carga de pressão ou piezométrica  p/ g

carga de velocidade ou taquicarga U²/ 2g

 p

mg 

2

2

g  

(18)

Exercício resolvido 2

A água escoa no interior de uma canalização de

diâmetro 50 mm com vazão de 3 litros por

segundo. Determine suas cargas: total, de

posição, piezométrica e cinética; numa seção

dessa canalização situada 25 m acima do plano

tomado como referência e sabendo-se que a

pressão ali remanescente é igual a 200 kPa.

(19)

Resolução:

A carga de posição  será igual ao desnível entre a seção e o plano de referência, ou seja:

z

= 25

m

A carga piezométrica correspondente à pressão em causa será:

A velocidade média de escoamento da água será:

Portanto, a carga de velocidade será:

e a carga total pode então ser calculada:

m  p kPa  p  200   20 g  

m s  x  D Q  A Q U  1,5 / 05 , 0 003 , 0 4 4 2 2         m  x  g  U  12 , 0 8 , 9 2 5 , 1 2 2 2   m U   p z  H  25 20 0,12 45,12 2       

(20)

Linha de carga e linha piezométrica

Consideremos a água escoando no interior da tubulação

mostrada na Figura. Imaginemos que essa massa líquida, que se

desloca inicialmente de posição (1) para posição (2), e

posteriormente para a posição (3), o faça sem dissipar energia

(21)

Linha de carga e linha piezométrica

Neste caso, a energia total, em relação ao plano de referência

tomado, permanecerá inalterada em todas as três posições, ou

seja:

 p

 p

 p

2

2

2

2 3 3 3 2 2 2 2 2 1 1 1

g   g   g  

Sendo que os termos

z,  p/ g  

e

U

²/2

g

têm

dimensões

de

comprimento, ou seja,

cada um dos três é

dado em metro.

(22)

Linha de carga e linha piezométrica

Pode, então, ser construído o diagrama indicado na Figura, no

qual, deve ser observado que em todas as seções (1), (2) e (3), a

soma das cargas da partícula é a mesma, e igual a

H

, ainda que

variem os três termos. Então, teremos que:

(

z

) é cada vez menor.

(

U

²

 / 

2

g

) é inicialmente

pequeno; depois

cresce porque a seção

diminui e, portanto,

aumenta a velocidade.

(

 p/ g  

) é inicialmente

grande; depois diminui

e torna a aumentar.

(23)

Linha de carga e linha piezométrica

A linha traçada no gráfico, acima de todas na Figura, e que

representa a carga da partícula ao longo de todo o tubo,

denomina-se

linha de carga.

A linha traço-ponto,

ainda na Figura, e que

representa a soma das

parcelas

z

e

 p/ g  

,

denomina-se

linha  piezométrica

porque

permite determinar o

valor da pressão em

cada seção.

(24)

Se furado o tubo em qualquer seção, e ali

colocada

uma

mangueira

transparente

ascendente, o nível

d’água

  em seu interior

(25)

Se nesse mesmo furo for colocada uma mangueira

transparente ascendente, porém com sua extremidade

voltada contra o sentido de escoamento, então o nível

(26)

Exercício resolvido 3

Determine a pressão na seção A, representada na

Figura, admitindo não haver perda de carga no

escoamento da água.

(27)

Resolução

Se não há perda de carga, então a carga total na seção A é igual à

carga imposta pelo NA no reservatório, ou seja:

Nessa expressão temos:

Assim sendo, obtemos:

ou seja:

g  U   p z   A A  A 2 40 2

g   m z  A

25,00

g  m U  s m  x  U  A  A 0,16 2 / 76 , 1 019 , 0 0005 , 0 4 2 2

  m  p A 84 , 14 16 , 0 25 40

g  

kPa

 p

 A

148

,

4

(28)

Perda de Carga

Quando a água escoa, suas partículas atritam entre si e com as paredes da tubulação. Por isso, a água “ perde energia”, ou seja, há

uma “ perda de carga” . A energia, ou carga, na realidade não se perde,

apenas se transforma em calor, embora o aquecimento resultante seja imperceptível. Entretanto, para efeitos práticos, é considerado que ela se perde. Assim sendo, embora, a rigor, não seja correto falar em perda de carga, ou perda de energia, essa expressão será utilizada ao longo do curso, por estar disseminada e aceita no meio técnico.

(29)

Perda de Carga Contínua

As perdas de carga da água escoando no interior de tubulações funcionando sob pressão, ou escoando em canais, são denominadas contínuas porque ocorrem ao longo de todo o comprimento dessas canalizações. A Figura representa graficamente as linhas de carga e

piezométrica, que já incorporam as perdas de carga contínuas, ao longo da canalização. A linha de carga cai uniformemente no sentido do escoamento da água, de modo que comprimentos iguais de canalizações iguais perdem cargas iguais.

(30)

A linha piezométrica nessa figura é paralela à linha de carga, tendo em vista que a velocidade não se altera, ou seja, vazão constante; área da seção reta da canalização constante; logo velocidade constante e, consequentemente, o termo U² / 2g também é

constante.

Para o cálculo das perdas de carga, foram desenvolvidas muitas fórmulas empíricas, das quais quatro são mostradas a seguir, sendo, respectivamente, três para as canalizações destinadas à condução de água fria e uma para as de água quente.

(31)

Fair-Whipple-Hsiao –  água fria

Aplicável a tubos diâmetro até 50 milímetros.

Aço carbono galvanizado

Cobre e Latão

88 , 4 88 , 1

002021

,

0

D

Q

 j 

75 , 4 75 , 1

000859

,

0

D

Q

 j 

(32)

Hazen-Williams –  água fria

Aplicável a tubos de diâmetros iguais ou superiores a 50 mm,

correspondente a (

C

= 100).

Aço carbono galvanização

87 , 4 85 , 1 00178 , 0

D

Q

 j 

(33)

Flamant –  água fria

PVC

75 , 4 75 , 1 000824 , 0 D Q  j 

(34)

Fair-Whipple-Hsiao –  água quente

Aplicável a tubos de diâmetro até 50 milímetros.

Cobre ou latão

75 , 4 75 , 1

000692

,

0

D

Q

 j 

(35)

A expressão final da perda para as quatro fórmulas

anteriores é:

h

 f 

=

 jL

onde:

h

 f 

 = Perda de carga [mH

2

O]

 j 

 = Perda de carga que cada metro de canalização

aplicará à água em escoamento [mH

2

O]

L

= Comprimento da tubulação [m]

Q

 = Vazão com que água escoa [m

3

 /s

]

D

 = Diâmetro da canalização [m]

(36)

Exercício resolvido 4

Determine a perda de carga que ocorrerá ao

longo de dez metros de tubulação de aço

carbono galvanizado, de diâmetro igual a 25,4

mm, no interior da qual deverá escoar 1 litro por

segundo de água a 20ºC.

(37)

Resolução:

Utilizando a fórmula de Fair-Whipple-Hsiao,

obtemos:

(38)

Exercício resolvido 5

Determine a perda de carga que ocorrerá ao

longo de dez metros de tubulação de PVC, de

diâmetro igual a 25,4 mm, no interior da qual

deverá escoar 1 litro por segundo de água a

20ºC.

(39)

Resolução:

(40)

Perdas de carga localizadas

Essas perdas ocorrem sempre que as condições de escoamento da água sejam, de alguma forma, modificadas.

Assim sendo, curvas, joelhos, tês, registros, entradas e saídas das canalizações, produzem perdas de carga localizadas.

Há vários métodos para a sua determinação. Um deles é o dos

comprimentos virtuais, que se baseia na substituição da peça especial ou da conexão, apenas para efeito de cálculo, por um certo comprimento virtual de tubo, com o mesmo diâmetro do conduto em análise, capaz de

provocar a mesma perda de carga ocasionada pela peça substituída.

As Tabelas de perda de carga localizadas, apresentadas a seguir, mostram os comprimentos virtuais para diversos elementos em PVC e ferro maleável.

Dessa forma, por exemplo, introduzir numa canalização de PVC, com diâmetro de 85 mm, um registro de globo aberto, equivale a acrescentar mais 40 metros de tubulação no sistema original

(41)
(42)
(43)
(44)
(45)

Exercício resolvido 6

Determinar a perda de carga no sistema representado na Figura, a partir de sua entrada de Borda, passando por um tê de passagem direta, um registro de gaveta aberto e dois joelhos de 90º. Em sua extremidade final, há uma torneira que só deixa passar a vazão de 0,50

(46)

Resolução:

Aplicando a fórmula de Fair-Whippe-Hsiao:

Tubulação 12,00 m

1 entrada de Borda 0,50 m

1 tê de passagem direta 0,12 m

1 registro de gaveta 0,10 m

2 joelhos 90º 1,40 m

Comprimento equivalente total L = 14,12 m

m m  j  0,32 / 019 , 0 0005 , 0 002021 , 0 88 , 4 88 , 1   h f 

=

 jL

 = 0,32

m/m x

14,12

m

 = 4,52

m

(47)

A carga disponível junto à torneira será:

H = 7,5 – 4,52 = 2,98m

Para conhecermos a pressão junto à torneira, deve-se subtrair dessa carga a parcela correspondente a (U²/2g). Para tanto, calculamos a velocidade:

donde se obtém:

e a pressão junto à torneira será:

Observe que o valor da carga cinética (U²/2g) é desprezível em relação à carga

total. Faria pouca diferença prática se a pressão fosse 2,98m ou 2,82m. Na verdade, na maioria dos casos de hidráulica predial que encontramos pela frente, nos esquecemos da carga cinética e consideramos que linha de carga e linha piezométrica são a mesma coisa. Entretanto, nem sempre podemos fazer essa consideração. Veja, por exemplo, o caso do Exercício Resolvido 7.

m s  x  D Q U  1,76 / 019 , 0 0005 , 0 4 4 2 2        m  x  g  U  16 , 0 8 , 9 2 76 , 1 2 2 2   m  p 82 , 2 16 , 0 98 , 2    g  

(48)

Exercício resolvido 7

Calcular a pressão junto ao primeiro joelho, no

sentido do escoamento da água da mesma

(49)

Resolução:

As perdas de carga até esse ponto são causadas por:

No Exercício Resolvido 6 foi calculado (

 j

= 0,32m/m), então:

Tubulação 3,00 m

1 entrada de Borda 0,50 m

1 tê de passagem direta 0,12 m

1 registro de gaveta 0,10 m

Comprimento equivalente total L = 3,72 m

m  x 

 jL

(50)

A carga no joelho será igual à carga no reservatório menos as

perdas de carga calculadas anteriormente:

H

= 7,50

 –

 1,19 = 6,31

m

Se subtrairmos deste valor a cota do joelho, teremos:

e a pressão no joelho será:

O valor de (

U

²/2

g

) foi calculado, no Exercício Resolvido 8 e

encontrado igual a 0,16m:

m z  H  g  U   p 31 , 0 6 31 , 6 2 2       g   g  U   p 2 31 , 0 2   g   m  p 15 , 0 16 , 0 31 , 0

g  

(51)

Observe, portanto, que no caso deste exercício, o

valor de (

U

²/2

g

) representa mais da metade de

carga disponível acima da cota do joelho.

Na verdade, a pressão quase se anulou nesse local,

com apenas 15 centímetros de pressão.

Conforme será visto, não é permitida a ocorrência

de pressões nulas ou negativas no interior de

tubulações nas instalações prediais de água fria.

(52)

Fórmula de Manning-Stricker

(53)

A expressão:

é conhecida como

 fórmula de Chézy

.

Ela que pode ainda ser escrita:

em que

S

é a área molhada e, no caso da Figura,

teria para expressão S =

by 

.

CS

Q

(54)

Diversos estudiosos procuraram determinar experimentalmente

o valor de

. São famosos os estudos devidos a Ganguilet-Kutter,

Bazin e Manning-Strickler. Esses últimos autores determinaram:

onde

n

é o

coeficiente de rugosidade ,

que depende das

características da superfície interna do conduto, sendo que a

NBR 10844 recomenda a adoção dos valores reproduzidos na

Tabela.

n R  C  h 6 1  Material

Plástico, fibrocimento, aço, metais não ferrosos 0,011 Ferro fundido, concreto alisado, alvenaria revestida 0,012 Cerâmica, concreto não alisado 0,013  Alvenaria de tijolos não revestida 0,015

(55)

Exercício resolvido 8

Determine a vazão, em litros por segundo, que

uma canalização cerâmica

D

= 100 mm,

destinada ao transporte de esgoto sanitário, é

capaz de transportar, quando trabalhando a

meia seção e sendo sua declividade igual a 0,5%.

Determine também qual será a velocidade

média em seu interior.

(56)

Resolução:

Utilizaremos a expressão:

2 1 3 2 i  R  n S Q

h onde:

Portanto,

0,0039m² 4 100 , 0 . 2 1 4 . 2 1 2 2    D   S  m D P  0,157 2 ) 100 , 0 ( 2        m P  S R h 0,025 157 , 0 0039 , 0   n = 0,013 s L s m i  R  n S Q h 0,025 0,005 0,0018 / 1,8 / 013 , 0 0039 , 0 32 21 3 2 1 3 2     s m S Q U  0,46 / 0039 , 0 0018 , 0  

(57)

Exercício resolvido 9

Determine a declividade mínima que uma

canaleta construída em concreto alisado, com

base e profundidade úteis iguais a 0,30 m,

deverá apresentar para transportar a vazão de

100 litros por segundo.

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