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HISTORIOGRAFIA DA ESCRAVIDÃO E ASPECTOS DA OBRA DE LUIZ GAMA.

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HISTORIOGRAFIA DA ESCRAVIDÃO E ASPECTOS DA OBRA DE LUIZ GAMA.

Autor: Bruno Rodrigues de Lima1 Coautora: Luiza Simões Pacheco2

1. Introdução

Ainda que não se mensure exatamente a extensão das demandas judiciais representadas por Luiz Gama, as Ações de Liberdade que se encontram disponíveis ao exame do pesquisador permitem referenciá-lo como ponto chave do questionamento judicial dos limites e da legitimidade da autoridade senhorial e, portanto, do arcabouço legal e retórico que servia de embasamento a manutenção da política da escravidão. Considerando que as ações de liberdade e a obra de Luiz Gama como um todo, nos diferentes tipos de alegações, representaram uma forte pressão que concorreu ao aceleramento do trânsito para a liberdade e que reuniu os mais importantes debates jurídicos da época, tanto em defesa da instituição escravista quanto pela sua abolição imediata e irrestrita, a investigação de seus usos e sentidos possui relevo a merecer destaque - ainda diminuto - no campo da História do Direito.

O enfoque deste trabalho, portanto, busca, na obra de Luiz Gama, investigar uma série de hipóteses que possam vir a contribuir com a teoria e metodologia da disciplina História do Direito no Brasil. Lembrando que, ainda que não seja demais, a centralidade do pensamento político de Luiz Gama neste processo, estranhamente ignorada, é um veio fecundo de interpretação da História do Direito no Brasil, das razões de direito formadoras do estado brasileiro e das temáticas que lhe são associadas.

1 Advogado. Graduado em Direito pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Graduando do

Bacharelado Interdisciplinar em Saúde, na Universidade Federal da Bahia (UFBA). brlima.adv@gmail.com

2 Graduanda de Filosofia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Bolsista do Programa de Bolsas de

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2 Estão presentes na obra de Luiz Gama, reconhecida autoridade em matéria jurisprudencial da escravidão brasileira, entre outros postos não menos importantes, decisivos questionamentos à então imperturbável defesa da propriedade escrava, agarrada que estava, propriamente, como elemento de segurança e ordem do Estado, tais quais, os direitos civis dos libertos, a dimensão irreduzível da liberdade humana e a defesa ética da dignidade humana.

2. Objetivos

O presente trabalho tem como objetivos principais:

- Mapear a produção historiográfica da escravidão brasileira no período histórico que diz respeito à atuação de Luiz Gama, período que coincide com a abertura dos tribunais aos pleitos de ação de liberdade fundamentados na lei de 1871;

- Relacionar as leituras bibliográficas previamente mapeadas com aspectos da obra e atuação de Luiz Gama;

- Analisar a obra de Luiz Gama e compará-lo a partir das categorias de análise da micro história, conceito desenvolvido, entre outros, pelo autor Carlo Ginzburg, em obras como Os andarilhos do bem, O queijo e os vermes e Mito, emblemas e sinais: morfologia e história.

3. Contexto da atuação forense de Luiz Gama

A segunda metade do século XIX representa, na história política nacional, um momento singular do que Chalhoub chama de “movimento da história”. Concentrou-se neste período histórico uma transição política, menos dada ao determinismo do que ao inesperado, entre regimes que delinearam a formação do estado e da sociedade

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3 brasileira. No estudo da disciplina da História do Direito, os processos políticos – da produção política da lei às lutas judiciais movidas por senhores, escravizados e libertos – que informaram essa dinâmica constituem um veio fecundo de hermenêutica jurídica.

O pensamento político de Luiz Gama constrói uma sólida narrativa do processo histórico dos Oitocentos, porém, por razões inerentes à tradição jurídica bacharelesca (ADORNO, 1988), seu nome e sua produção jurídica são diminuídas nas leituras que se fazem. Alçá-las, sob o referencial teórico que se pretende, pode ampliar de modo significativo a interpretação da teoria e da metodologia em História do Direito.

As ações de liberdade demandadas por Luiz Gama – na região que maior concentrava pessoas escravizadas do Brasil, qual seja, o sudeste cafeeiro – questionaram o fundamento do regime escravocrata de tal modo que causaram maior impacto na agenda política do império. No contexto de ascensão do abolicionismo internacional e, também, posteriormente ao término da Guerra da Secessão Norte-americana (1865), a obra de Luiz Gama foi um dos expoentes que melhor permitem contextualizar o período da transição à modernidade no Brasil.

As ações judiciais, especialmente as ações cíveis de liberdade, são retratos das tensões insuperáveis entre o direito à propriedade e à liberdade como princípio irrenunciável e inegociável. Estas tensões permearam todo e qualquer debate jurídico de vulto dos Oitocentos – seja na doutrina ou na jurisprudência -, pois a escravidão regulava a vida política e, portanto, jurídica do estado brasileiro. Neste contexto, reconhece-se na historiografia sobre a escravidão que um dos maiores contrastes ideológico, doutrinário e político ao secular estado escravocrata deu-se na atuação forense e jornalística de Luiz Gama. De acordo com Pena (2001, p. 366) “... ele foi o contraponto, em carne e osso, de todo o projeto político idealizado pelos jurisconsultos do IAB”. Ainda não está precisamente mensurada a extensão das ações que demandou – embora fontes primárias manuscritas presentes em pesquisas acerca da obra do jurista atestem uma larga quantidade, nada desprezível.

Pretende-se, neste trabalho, tratar da hipótese destacada pelo Professor Eduardo Pena em sua tese de doutoramento Pajens da casa imperial (2001), qual seja, a

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4 importância histórica da atuação forense de Luiz Gama para a compreensão do estado imperial e a formação ilustrada das bases republicanas do estado. Com isso, busca-se também perceber em que medida a obra de Luiz Gama contribui para reformulações na disciplina de História do Direito.

4. Modos de investigação da obra de Luiz Gama: historiografia e “micro história”

Uma maneira que amplia a perspectiva do trabalho de Luiz Gama, e suas contribuições para o estudo da História do Direito, é o diálogo com estudos fundamentais no campo da historiografia da escravidão, sobretudo com as obras de autores como Sidney Chalhoub, Hebe Mattos, Elciene Azevedo, Eduardo Spiller Pena, Joseli Mendonça, Keila Grinberg e Tâmis Parron.

O historiador Sidney Chalhoub, pesquisador do Centro de Pesquisa em História Social da Cultura da Unicamp (Cecult-Unicamp), desenvolveu uma interessante pesquisa no âmbito de seu doutoramento e a fez de modo peculiar, inspirado, é certo, na tradição da Escola dos Annales de Marc Bloch e Lucien Febvre, bem como em Carlo Ginzburg, referência desde meados dos anos de 1970 com os Andarilhos do bem. Sidney Chalhoub, em sua tese de doutoramento3, trouxe uma importante releitura da micro história ao contexto dos estudos dos Oitocentos, especialmente do trânsito da escravidão para a liberdade.

Com a virada que houve na década de 1980 no campo dos estudos históricos do período escravocrata brasileiro, a saber, mudando o enfoque de uma leitura centrada exclusivamente em aspectos macro econômicos para uma leitura que elege traços da micro história como potencialmente determinantes, ampliou-se a maneira de se compreender a história social, da cultura e também do direito. Os estudos que viriam

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5 neste bojo comprovaram, com sucesso, a transição geracional no modo de se pesquisar o “movimento da história” (CHALHOUB, 1989).

Esta “virada”, determinada pela “crise da metáfora base/superestrutura”, por assim dizer, não foi uma ruptura. Os estudos basilares da Prof. Emília Viotti da Costa, a título de exemplo, são fruto de um momento histórico, escritos dentro de um esquema longamente vigente de sua escola, e continuam de certo modo atuais – sem eles talvez não haveriam os que se seguiram. Assim, Da senzala à colônia (1998) e Da monarquia à república (1999) são expoentes paradigmáticos, os quais merecem referências no processo de análise atual, mesmo ao processo de pesquisa que não esteja diretamente alinhado.

Desde então, uma vasta e rica bibliografia4 do período tem surgido – sobretudo nos programas de pós-graduação em História da Universidade Estadual de Campinas e da Universidade Federal Fluminense -, se desenvolvido e trazido ao debate acadêmico elementos e análises que, antes, sequer tinham espaço para especulações.

No entanto, a recepção dessa produção sediada no campo acadêmico da História tem, em muito, ficado restrita às discussões entre suas linhas de pesquisa, sem adentrar, com ênfase, por exemplo, nos domínios da história do direito pensada dentro dos colégios jurídicos. Sabemos que esta deficiência, por tradição, deve-se largamente ao viés pouco assimilativo, pra dizer um mínimo, do campo jurídico junto aos saberes empreendidos em outras plagas. Ciente da necessidade de uma revisão da bibliografia da história da escravidão dentro da pesquisa jurídica – para acessar, inclusive, dados decisivos da formação do estado liberal –, o presente trabalho dialoga com os autores

4 Para estudos sobre a escravidão brasileira no século XIX, que fazem uso de ações de liberdade, ver, por

exemplo, Sidney Chalhoub, Visões da liberdade, São Paulo: Companhia das Letras, 2011; Hebe Mattos,

Das cores do silêncio, Campinas: Editora da UNICAMP, 2013; Eduardo Spiller Pena, Pajens da casa imperial, Campinas: Editora da UNICAMP, 2001; Joseli Mendonça, Entre a mão e os anéis, Campinas:

Editora da UNICAMP, 2008; Keila Grinberg, Liberata, a lei da ambiguidade, Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994; Elciene Azevedo, Orfeu de Carapinha, Campinas; Editora da UNICAMP, 1999;Tâmis Parron, A política da escravidão no império do Brasil, 1825 – 1865, dissertação, USP, 2009.

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6 citados, sempre tendo em vista de que maneira sua leitura contribui para o estudo da obra de Luiz Gama.

A compreensão do estado imperial e dos próprios cativos, lembra-nos a Profª Hebe Mattos (2013. p. 195) , passa pela importância que tiveram as Ações de Liberdade no comprometimento da política de domínio senhorial. O questionamento judicial dos limites e da legitimidade daquele poder, as fronteiras legais entre escravidão e liberdade, a extensão do direito de propriedade e a liberdade como princípio-base do ordenamento jurídico, entre outras questões, permeiam o corpo das Ações. As que já foram publicadas, ou ainda as que já tiveram a atenção do pesquisador, reforçam esta hipótese, cada vez mais confirmada, da análise das Ações de Liberdade como

“roteiro dos conflitos e das contradições em que se debateu o Estado imperial em sua pretensão de gerar um direito positivo e constituir uma noção de direitos civis, reconhecidos a toda a população livre na Constituição imperial, numa sociedade escravista”. (MATTOS, 1995. p. 196).

Mas, se é verdade que o enfoque do Professor Sidney Chalhoub, e também da Professora Keila Gringberg, se detiveram nas ações cíveis de liberdade dos arquivos da Corte de Apelação e nos significados de liberdade inscritos neste tipo de processos, Azevedo de certa forma assim procedeu, também, no capítulo quarto de seu Orfeu de carapinha (2001) e no Direito dos escravos (2003). Entretanto, suas análises residiram em fragmentos de ações requisitadas por Luiz Gama - fragmentos parcialmente reproduzidos – e não objetivamente na instância processual em que foram demandadas.

Por um lado, as categorias do paradigma conjectural ou indiciário e suas inerentes questões epistemológicas, sugerem a importância deste tipo de metodologia que privilegia aspectos marginais tidos como irrelevantes para se acessar um nível de realidade social mais aprofundado. Isto já foi empreendido em pesquisas de fôlego.

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7 A análise de ações judiciais não é novidade na historiografia sobre a escravidão; existem décadas de pesquisa que interpretam, em perspectiva histórica, desde dispositivos legais à produção política da lei e os usos também políticos da jurisprudência (PENA, 2001). Já foi dito, no entanto, que essa análise referente à escravidão no Brasil de meados do século XIX teve baixa recepção no campo da pesquisa jurídica, isto é, diversos trabalhos formadores de gerações da mais recente geração de historiadores ainda não chegaram, com o vigor que se enseja, na pesquisa histórica do fenômeno do direito.

Considerando este cenário, um dos primeiros procedimentos a se fazer é buscar reduzir esse afastamento, séria lacuna, levantando as mais recentes produções bibliográficas pertinentes. Assim, este trabalho pretende valer-se de categorias que norteiam o estudo da história política nacional, somando a elas a investigação dos significados da liberdade presentes na obra e atuação de Luiz Gama.

5. Conclusão

Diante do exposto, e baseando-se na bibliografia citada, o presente trabalho trata da obra de Luiz Gama, buscando de que maneira o trabalho teórico deste jurista, junto à sua atuação política, se configuram como bases ricas de compreensão do estado brasileiro e da disciplina de História do Direito.

É importante destacar que este estudo da obra e vida de Luiz Gama se faz importante no cenário atual – da historiografia da escravidão, do direito enquanto disciplina teórica e metodológica – também por conta de ter sido pouco explorado até então. Estranhamente, a obra de Luiz Gama ainda não recebeu o destaque merecido, em função do trabalho realizado por este advogado.

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6. Referências bibliográficas.

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