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NCE/19/ Decisão de apresentação de pronúncia - Novo ciclo de estudos

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NCE/19/1900015 Decisão de apresentação de pronúncia - Novo ciclo de estudos

NCE/19/1900015 Decisão de apresentação

de pronúncia - Novo ciclo de estudos

Decisão de Apresentação de Pronúncia ao Relatório da

Comissão de Avaliação Externa

1. Tendo recebido o Relatório de Avaliação/Acreditação elaborado pela Comissão de Avaliação Externa relativamente ao novo ciclo de estudos Gestão e Negócios

2. conferente do grau de Licenciado

3. a ser lecionado na(s) Unidade(s) Orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.) Escola Superior de Negócios Atlântico

4. a(s) Instituição(ões) de Ensino Superior Escola Superior de Negócios Atlântico 5. decide: Apresentar pronúncia

6. Pronúncia (Português):

1 A Escola Superior de Negócios Atlântico (ABS) entende que o CE deve ser acreditado porque cumpre com TODOS OS REQUISITOS LEGAIS definidos no art.º 50 do RJIES e nos art.º 6.º e 57.º do DL n.º 65/2018.

A CAE reconhece o CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS RELATIVOS AO CORPO DOCENTE (CD) (5.2 do Relatório Preliminar), RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS (6, 7), COORDENADOR (5.1) e ATIVIDADES DE FORMAÇÃO E INVESTIGAÇÃO aplicada (8.3 e 8.4), confirmando-o de forma EXPLÍCITA nas Conclusões (4, 5 e 6, cap. 13.1).

2 Os OBJETIVOS GERAIS e os OBJETIVOS ESPECÍFICOS do CE foram ajustados de acordo com as recomendações da CAE.

3 As DESIGNAÇÕES e os CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS das UC bem como o PLANO E ESTRUTURA CURRICULAR do CE foram ajustados de acordo com as recomendações da CAE. 4 Foram explicitados o REGIME DE AVALIAÇÃO POR EXAME e as METODOLOGIAS DO ENSINO B-LEARNING, as quais, tendo sido devidamente testadas, devem ser entendidas como um recurso pedagógico complementar utilizado apenas em casos especiais para enriquecer o processo de ensino aprendizagem.

5 A CAE recomenda a melhoria (i) da integração em UNIDADES DE INVESTIGAÇÃO (UI) (8.1) e (ii) das PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS (8.2).

Por um lado, salienta-se que ambas fazem parte da estratégia da ABS, com dinâmicas várias, das quais se salienta o ATLÂNTICO BUSINESS SUMMIT, organizado por um Consórcio de IES e

Associações empresariais, e o ATLÂNTICO BUSINESS JOURNAL, com um corpo editorial de 4 IES (uma internacional). Fruto dessa e outras iniciativas, as publicações científicas aumentaram, tendo os 21 docentes do CE sido responsáveis por pelo menos 63 publicações nos últimos 5 anos, e

intensificou-se a integração do CD em UI, estando a maior parte dos professores inseridos nas 11 UI (7 internacionais) referidas no RAA.

Por outro lado, nenhum dos dois critérios constitui requisito obrigatório para os Institutos Politécnicos (IP):

(i) A integração dos docentes em UI AVALIADAS PELO FCT apenas constitui requisito obrigatório para as Instituições Universitárias, não o sendo para os IP (artº 42.º e 44.º do RJIES). Além disso, os resultados da avaliação da FCT apenas são obrigatórios e relevantes para a acreditação os cursos de

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NCE/19/1900015 Decisão de apresentação de pronúncia - Novo ciclo de estudos doutoramento (nº 1 do artº 54.º-A do DL n.º 65/2018).

(ii) As PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS não constituem requisito obrigatório para a acreditação de um CE de um IP. Tanto o RJIES (artº 3.º, 7.º, 42.º e 44.º) como o DL n.º 65/2018 (artº 6.º, 8.º e 60.º) distinguem os IP das Instituições Universitárias, estabelecendo diferentes critérios para o processo de acreditação dos CE.

6 A COMPARAÇÃO COM CE DE REFERÊNCIA foi ajustada no sentido de obter uma maior objetividade.

7 Foram explicitados os MECANISMOS DE QUALIDADE DO ESTÁGIO, demonstrando que a atuação de todos os intervenientes no processo obedece a Regulamentos vários (Regulamento

Estágio, Regulamento do GIA, Regulamento Tutoria), estando enquadrado pelo Sistema de Gestão da Qualidade da ABS, certificado pela norma ISO 9001:2015.

7. Pronúncia (Português e Inglês, PDF, máx. 150kB): (impresso na página seguinte)

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No texto que se segue, desenvolveremos os argumentos apresentados na Pronúncia. Como teremos ocasião de demonstrar, o Ciclo de Estudos (CE) conducente ao grau de Licenciado em Gestão e Negócios CUMPRE TODOS OS REQUISITOS LEGAIS para ser acreditado. Para além disso, a Escola Superior de Negócios Atlântico (ABS – Atlântico Business School) aceitou a maior parte dos comentários e sugestões da CAE, tendo efetuado ajustamentos que permitem ultrapassar as reservas expostas no Relatório Preliminar (RP).

1. REQUISITOS LEGAIS DE ACREDITAÇÃO

O CE cumpre os requisitos legais definidos no art.º 50 do RJIES (Decreto-Lei n.º 62/2007 de 10 de setembro) e no n.ºs 1 e 2 do art.º 57.º, conjugados com os n.ºs 5, 6, 7, e 8 do artigo 6º do Decreto-Lei n.º 65/2018 para as Instituições de Ensino Politécnicas: a) corpo docente; b) recursos humanos e materiais; c) coordenador; d) atividades de formação e investigação baseadas na prática.

1.1. CORPO DOCENTE, COORDENADOR E RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

A CAE reconhece ao longo do RP (nos pontos 5, 6 e 7) o CUMPRIMENTO DOS 3 PRIMEIROS REQUISITOS, confirmando-o de forma EXPLÍCITA nas Conclusões (pontos 4 e 5 do capítulo 13.1).

Ao nível do CORPO DOCENTE (CD), embora não seja relevante porque o CE já cumpre todos os rácios legais, a ABS é da opinião que a CAE devia aceitar os professores referidos no ponto 5.7.1 como especializados na área do CE, nos termos do disposto no ponto 3.2 do Apêndice com os “Critérios de Decisão e Orientações de Preenchimento” do “Guião para Elaboração do Relatório de Avaliação/Acreditação de Ciclos de Estudos em Funcionamento” (AACEF 2018-2023), de agosto de 2018 da A3ES:

“Na contabilização do número de doutores especializados na área ou áreas fundamentais do ciclo de estudos são de incluir: os docentes doutorados na área; os docentes com formação de base na área e doutoramento em área afim; e os doutores em área afim com produção científica na área”.

Embora a avaliação seja um processo subjetivo, não se entende como é que a CAE não aceitou pelo menos dois dos docentes apresentados.

Assim, o Prof. Paulo Teles é licenciado em Economia, inserida na área do CE, e doutorado em Estatística, área afim. O CE está classificado nas Ciências Empresariais (340), uma ÁREA TRANSVERSAL que abarca todas as temáticas relacionadas com as Ciências Empresariais, de acordo com o ponto “IV - Classificação das áreas de educação e formação da Portaria n.º 256/2005 de 16 de março que aprova a Classificação Nacional das Áreas de Educação e Formação. Desta forma, o docente estará enquadrado na segunda categoria do regulamento acima mencionado (“docentes com formação de base na área e doutoramento em área afim).

Já o Prof. Reinaldo Ferreira, licenciado em Engenharia, tem doutoramento em área afim (Gestão da Informação) com produção científica na área, estando enquadrado na terceira categoria do regulamento (“doutores em área afim com produção científica na área”). Como se pode verificar na Ficha Curricular de Docente (FCD), este professor apresenta 5 publicações científicas na área, 5 atividades de desenvolvimento profissional de alto nível e 5 outras publicações (o máximo de itens que a FCD permite em cada categoria).

A falta de espaço impede a apresentação de mais elementos referentes aos Docentes, os quais poderão ser disponibilizados quando solicitados.

1.2. ATIVIDADES DE FORMAÇÃO E INVESTIGAÇÃO BASEADAS NA PRÁTICA E ORIENTADAS PARA O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

Na análise deste ponto, deve-se ter em atenção que a ABS está inserida no subsistema do ensino politécnico, pelo que as suas atividades de investigação se devem centrar na investigação aplicada, em consonância com a MISSÃO DO ENSINO POLITÉCNICO de acordo com o art.º 6.º do DL n.º 65/2018 (5d: “Desenvolvam atividades de formação e INVESTIGAÇÃO BASEADA NA PRÁTICA e orientadas para o desenvolvimento profissional...”). Em consequência, a sua avaliação deve ser distinta de uma instituição do ensino universitário, aliás de acordo com a alínea a) do nº 1 do artigo 54.º-A do DL n.º 65/2018.

A Missão e a Filosofia Business School da ABS inserem-se com naturalidade nas prioridades que os diversos normativos em vigor (artigo 3.º do RJIES) exigem a um Instituto Politécnico (IP), estando a sua atividade formativa e de investigação orientada para atividades de natureza profissional (artigo 7.º do RJIES). Na realidade, A INVESTIGAÇÃO APLICADA É INERENTE À ATIVIDADE DA ABS, decorrendo de forma espontânea dos diferentes processos e atividades da Escola.

Esta análise é corroborada no RP, considerando a CAE que existem “ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO” (8.3) bem como “INTEGRAÇÃO EM PROJETOS E PARCERIAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS”

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(8.4) o que, tendo em consideração o enquadramento da ABS no subsistema do ensino politécnico, confirma a satisfação do requisito.

O cumprimento deste critério é ainda reforçado pela CAE no ponto 6 das Conclusões (13.1 do RF), “O corpo docente revela envolvimento em atividades de formação avançada, desenvolvimento e prestação de serviços à comunidade com relevância para o CE.” A CAE reconhece ainda como um PONTO FORTE (8.5.2) “A existência de inúmeras parcerias, a nível nacional e internacional, com múltiplos objetivos, designadamente formação, investigação e prestação de serviços à comunidade”.

Contudo, a CAE coloca reservas à produção científica e à integração em Unidades de Investigação (UI) avaliadas pelo FCT, respondendo “em parte” às “Perguntas 8.1 e 8.2”. Não sendo a produção científica e a integração em unidades de investigação um requisito legal para a creditação do CE, analisaremos essa problemática no capítulo 3.

2. CICLO DE ESTUDOS

A ABS procurou seguir todas as RECOMENDAÇÕES da CAE expostas no RP de forma a não existirem objeções à acreditação do CE.

2.1 OBJETIVOS DO CE

A CAE considera que os objetivos do CE apontam para áreas de intervenção da gestão, mas os conhecimentos, aptidões e competências não estão bem definidos.

Nesse sentido, a ABS ajustou o PONTO 3.1 DO RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO (RAA) que passa a ter a seguinte redação:

“O CE destina-se a jovens com o 12º ano e a maiores de 23 com experiência empresarial, tendo como OBJETIVO formar PROFISSIONAIS DE GESTÃO capazes de satisfazer atuais e futuras necessidades, desafios e oportunidades empresariais.

As metodologias de ensino constituem o CARÁCTER DISTINTIVO do CE, complementando os CONHECIMENTOS TEÓRICOS E EXPERIMENTAIS obtidos com um importante conjunto de experiências vividas em contacto com a realidade dos NEGÓCIOS.

O Estudante ficará qualificado para exercer FUNÇÕES DE RESPONSABILIDADE na Gestão Estratégica, Gestão Financeira e Fiscal, GSI, Economia Digital, Gestão do MKT e GRH. Terá ainda a capacidade para participar no lançamento de um novo negócio ou empresa, conhecendo os trâmites legais e contabilístico-fiscais, em comunhão com o ambiente e a comunidade local.

O CE fornecerá APTIDÕES AVANÇADAS e COMPETÊNCIAS pessoais e profissionais para que intervenha na gestão de negócios nas áreas referidas com AUTONOMIA, sentido ético e social.”

O PONTO 3.2 DO RAA passa a ter a seguinte redação:

“O Estudante adquire CONHECIMENTOS APROFUNDADOS em áreas de suporte (áreas comportamentais, MQ) e Gestão Empresarial (Finanças, MKT, GRH, GSI), especializando-se de acordo com as opções/projetos escolhidos, e desenvolvendo os soft skills necessários ao desempenho de funções de gestão.

Desenvolve APTIDÕES AVANÇADAS para interpretar a informação e resolver problemas complexos no financiamento de uma empresa ou negócio, na gestão emocional de RH ou na implementação de políticas de MKT, analisando as suas implicações legais e contabilístico-fiscais; negociar e comunicar de forma fundamentada com diferentes stake holders; utilizar MQ na elaboração de planos de negócios e de MKT, estudos de mercado ou económicos; adotar atitudes críticas e inovação para analisar tecnologias, modelos de negócio e soluções nos SI.

Tem COMPETÊNCIAS PESSOAIS E PROFISSIONAIS para participar na gestão de um negócio, empresa/departamento, e executar estratégias financeiras, MKT, GRH, GSI e Economia Digital.”

2.2. UNIDADES CURRICULARES

Tendo em consideração o exposto no RP, a ABS propõe os seguintes ajustamentos de forma a que todas as UC estejam de acordo com as RECOMENDAÇÕES da CAE:

- a UC “ECONOMIA DA EMPRESA” envolve conteúdos programáticos de Macroeconomia, porque os mesmos são necessários para que um gestor possa ter uma visão completa dos princípios da economia e de como eles afetam a empresa e a sua atividade de administração; por isso, admite-se que eventualmente a designação da UC não seja a mais adequada, pelo que se propõe a sua mudança para “ECONOMIA PARA GESTORES”, tendo então mais sentido que a UC envolva também princípios de macroeconomia.

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- a UC “GESTÃO DE EMPRESAS” procura proporcionar aos Estudantes um primeiro contacto com as empresas, em geral, e com o mundo dos negócios, em particular; por isso, aceita-se a recomendação da CAE e altera-se designação da UC para “INTRODUÇÃO À GESTÃO E AOS NEGÓCIOS”; além disso, o ultimo capítulo dos Conteúdos Programáticos (“A especificidade da gestão para PMEs”) foi substituído por um capítulo denominado “Ciclo de Gestão: Planeamento, Organização, Direção e Controlo”.

- a UC “MÉTODOS E TÉCNICAS EM ECONOMIA E FINANÇAS” deixa de incluir os pontos 3.7, 3.8, 3.9 e 3.10, diminuindo os conteúdos a lecionar.

- a UC “DIREITO DOS NEGÓCIOS” deixou de incluir o ponto “V – Direito Laboral”, diminuindo os conteúdos a lecionar; ressalve-se que esta UC não pretende pormenorizar todos os conceitos e normas das áreas jurídicas que abrange, mas apenas fornecer uma visão geral dos ramos do direito mais importantes para um gestor, de forma a que, posteriormente, se for do seu interesse, possa escolher os que pretende aprofundar.

- a UC “ANÁLISE DE INFORMAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS” passará a denominar-se “ESTATÍSTICA APLICADA”, de forma a adequar-se melhor aos seus conteúdos, sendo retirado o capítulo 4 (“4 – Controlo Estatístico de Qualidade”), diminuindo os conteúdos a lecionar.

- os conteúdos da UC “FINANÇAS DA EMPRESA” foram ajustados de acordo com os comentários da CAE. O capítulo 1 e o capítulo 2 foram fundidos, eliminando-se a componente de cálculo financeiro, reordenando e complementado os conteúdos programáticos.:

1. Análise de investimentos

1.1. Etapas do projeto de investimento 1.2. Fases do projeto de investimento 1.3. Tipos de projeto de investimento 1.4. Cash Flows

1.5. Taxas de juro

1.6. Critérios de avaliação de projetos 1.6.1. VAL

1.6.2. TIR 1.6.3. PAYBACK 1.6.4.ROI

2. Estrutura e custo dos Capitais 2.1. Tipos de capitais

2.2. Custo do capital próprio 2.3. Custo do capital alheio

2.4. Custo médio ponderado do capital 2.5. A estrutura ótima de capitais

O capítulo 3 e o capítulo 4 permaneceram inalterados.

Tendo em consideração as recomendações da CAE, efetuam-se ainda os seguintes ajustamentos ao PLANO DE ESTUDOS:

- a UC “CONTABILIDADE DE GESTÃO”, que era de opção, passou a UC obrigatória por substituição de “INVESTIGAÇÃO APLICADA À GESTÃO E NEGÓCIOS”, a qual passou a ser de opção;

- a UC “GESTÃO FINANCEIRA”, que era de opção, passou a UC obrigatória por substituição com a “UC “SEMINÁRIOS”, a qual deixou de fazer parte do Plano de Estudos.

É necessário ter em atenção as ESPECIFICIDADES das UC cujos conteúdos são referidas pela CAE como carecendo de maior objetividade.

Assim, na UC “INVESTIGAÇÃO APLICADA À GESTÃO E NEGÓCIOS”, pretende-se aplicar metodologias de análise e investigação científica a casos práticos, aplicando conjuntamente conceitos e conhecimentos obtidos noutras UC. Os conteúdos mais importantes são os que aparecem na Ficha de Unidade Curricular (FUC), sendo que os conhecimentos a aplicar dependerão do estudo concreto de cada Estudante (capítulo 8 dos conteúdos). Em todo o caso, a escolha do tema de cada investigação é definida em conjunto com o docente de forma a inserir-se nas áreas científicas pretendidas, sendo, pois, possível completar a FUC, especificando melhor as principais áreas e conteúdos:

- Gestão e Estratégia Empresarial: globalização, internacionalização, cultura organizacional, inovação, empreendedorismo, ciclo de gestão, gestão e sustentabilidade, estratégias de ecoeficiência, avaliação ciclo de vida

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- GRH: gestão emocional, dinâmicas de grupo, teambuilding, empowerment, avaliação de desempenho Comunicação: comunicação organizacional, negociação, comunicação empresarial

- MKT: MKT estratégico, MKT organizacional, políticas de MKT, MKT mix - GSI: SI e competitividade, sistemas de apoio à decisão

- Economia Digital: modelos de negócio, transformação digital, avaliação de oportunidades - Economia: microeconomia, macroeconomia, moeda, políticas macroeconómicas

- Contabilidade e Finanças: mercados financeiros, risco e retorno, avaliação ativos financeiros, análise de resultados, rácios, fluxos financeiros

(Refira-se que esta UC passou a ser de opção)

De igual forma, na UC ”CASOS DE ESTRATÉGIA EM GESTÃO E NEGÓCIOS”, procura-se aplicar metodologias de Estudos de Caso a projetos concretos, sendo os conteúdos mais importantes os metodológicos, constantes da FUC. Os estudantes procurarão aplicar conteúdos científicos apreendidos noutras UC e, aplicando-se a metodologia PBL (Problema Based Learning), estudarão novos conteúdos de acordo com a necessidade de cada caso. De todas as formas, sendo a escolha dos projetos e do processo de aprendizagem, incluindo os conteúdos, supervisionados pelo docente, é, pois, possível completar a FUC, especificando melhor as principais áreas e conteúdos:

- Gestão e Estratégia Empresarial: análise estratégica, internacionalização, comércio internacional, Inovação, planeamento, organização e estratégia, planos de negócios

- GRH: dinâmicas de grupo, avaliação de desempenho, recrutamento e seleção - MKT: MKT estratégico, MKT organizacional, políticas de MKT, MKT mix - GSI: SI e competitividade, sistemas de apoio à decisão

- Economia Digital: modelos de negócio, planos de MKT digitais, avaliação de projetos de inovação

- Contabilidade e Finanças: avaliação de ativos financeiros, financiamento, planeamento financeiro, risco e rentabilidade, gestão financeira de curto prazo, gestão de tesouraria, métodos de custeio

- Direito e Fiscalidade: Direito Comercial, Direito das Obrigações, Direito da Insolvência, Direito Europeu, Direito Fiscal Como já referimos, a UC “SEMINÁRIOS DE GESTÃO E NEGÓCIOS” deixou de fazer parte do Plano de Estudos Apesar de se ter seguido as recomendações da CAE, é importante definir que muitas das UC apresentadas são lecionadas noutros cursos da ABS, estando os CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DEFINIDOS ADEQUADOS AO TEMPO DISPONÍVEL (medido em termos de ECTS).

A CAE observa ainda que “Na avaliação das diversas UC, são evidenciadas as modalidades e respetivas ponderações a adotar na avaliação contínua, mas na generalidade dos casos não se refere como se prevê realizar a avaliação final”. Referindo-se o ponto 4.4.7 a “Metodologias de Ensino (Avaliação incluída)”, e sendo o número de caracteres permitido muito reduzido, não se julgou obrigatório colocar as ponderações da AVALIAÇÃO POR EXAME. O entendimento foi que não era solicitado o “Regime de Avaliação”, mas apenas as “Metodologias”, e essas não variam da Avaliação Contínua para a Avaliação por Exame. O que se altera são os pesos das Componentes de Avaliação, e não a Metodologia.

Em todo o caso, o Regime de Avaliação por Exame segue o Regulamento da ABS, segundo o qual, sempre que o Docente não o explicite, a avaliação é feita através de um teste e/ou um trabalho, com o mesmo peso relativo que têm no Regime de Avaliação Contínua.

Por exemplo, na UC de “Contabilidade 1”, cujo Regime de Avaliação Contínua envolve 2 testes com o peso de 45% cada e 10% de participação, o Regime de Avaliação por Exame consistirá num teste (100%).

Já na UC de “Economia da Empresa”, cujo Regime de Avaliação Contínua envolve vários mini-testes com o peso de 30% e vários trabalhos com o peso de 70%, o Regime de Avaliação por Exame consistirá num teste (30%) e num trabalho (70%).

A avaliação da CAE sobre metodologias de ensino, nomeadamente nos pontos 4.11.1, 4.11.3 e 13.1, releva algumas preocupações sobre o sistema de ENSINO A DISTÂNCIA. Importa, por isso, clarificar que a utilização do ensino à distância no CE será complementar e pontual, sempre que necessário com as devidas especificações e diferenciações prévias face ao ensino presencial. A metodologia blended learning constitui um reforço pedagógico, podendo ainda constituir um precioso instrumento de apoio ao estudo por parte de algum estudante que, por razões extraordinárias, não possa estar presente em algumas aulas, como é o caso dos que têm estatuto de trabalhador-estudante. Pode também ser necessária em circunstâncias muito especiais (como a da pandemia do coronavírus), em que seja impossível a presença física do docente e/ou estudantes. Porém, todas as regras e dinâmicas do processo de ensino-aprendizagem são sempre pré-definidas, incluindo os respetivos conteúdos e processo de avaliação.

É necessário ter ainda em consideração que a ABS tem uma larga experiência de utilização dos diferentes métodos de ensino que são preconizados, incluindo as técnicas do blended learning, e que estão sempre perfeitamente definidos

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e estabilizados os requisitos e condições de uso e aplicação dos métodos de ensino e sistemas de avaliação em aplicação nos dois tipos de ensino. Além disso, as ferramentas tecnológicas (e outras) envolvidas no ensino à distância são também utilizadas (embora com menos intensidade) no sistema presencial, pelo que o recurso às plataformas não prejudicará negativamente a dinâmica do processo de ensino aprendizagem.

Contudo se, eventualmente, ainda assim a CAE/CA entender que não deva ser permitido o recurso a metodologias de blended learning, solicita-se que, à semelhança da Decisão do CA no processo NCE/13/00441, o CE seja acreditado sem essa opção.

As FUC das UC foram adaptadas face aos ajustamentos mencionados neste ponto (alteração de designação, de conteúdos e consequente adequação das restantes rubricas, Regime de Avaliação por Exame Final, etc.). Como o espaço é limitado, as FUC ajustadas e demais elementos elucidativos deste ponto não estão incluídos no texto e serão disponibilizados caso a CAE o solicite.

De igual forma, como o espaço é limitado, não é possível incluir a Estrutura Curricular e o Planos de Estudo, os quais serão disponibilizadas caso a CAE o solicite.

2.3. COMPARAÇÃO COM CE DE REFERÊNCIA

Para a preparação do CE foram estudados uma grande diversidade de instituições e CE, sendo o espaço disponível impeditivo de uma análise mais aprofundada. Perante os comentários da CAE, o item foi reformulado de forma a conter comparações com menos instituições e essencialmente do ensino politécnico, tornando possível uma APRECIAÇÃO MAIS OBJETIVA. De todas as formas, refira-se que na Europa são poucos os países com IP (por razões legais e de tradição), razão pela qual continuamos a ter de recorrer a Business Schools no seio do ensino universitário.

Desta forma, o resumo da análise efetuada foi ajustado e passa a ter a seguinte redação:

10.1. EXEMPLOS DE CICLOS DE ESTUDOS EXISTENTES EM INSTITUIÇÕES DE REFERÊNCIA DO ESPAÇO EUROPEU DE ENSINO SUPERIOR COM DURAÇÃO E ESTRUTURA SEMELHANTES À PROPOSTA

“Foram analisados inúmeros CE de toda a Europa, sendo os países e cursos que a seguir se referem os que demonstraram ser apropriados para uma análise comparativa mais objetiva e eficaz.

Assim, além de Portugal, a Alemanha e a Finlândia são os países europeus com maior rede de ensino politécnico as quais recebem, agora, a designação de Universidades de Ciências Aplicadas.

O CE da Frankfurt University of Applied Sciences (UAS) é em Business Administration, com 7 especializações (Fiscalidade Corporativa, Controlo, Finanças, MKT, Organizações e Recursos Humanos, Gestão da Produção e Logística, Auditoria).

O CE da Universidade de Ciências Aplicadas Haaga-Helia (HHUAS) de Helsinquia é em International Business (em Inglês), com 5 especializações (Gestão de Clientes, Empreendedorismo, Gestão Financeira, GRH e Gestão da Cadeia de Valor).

Em Portugal, salientam-se os CE de Gestão dos IP de Castelo Branco, Guarda, Lisboa e Leiria (Gestão), e Gestão de Empresas do ISLA e do IP de Tomar.”

10.2. COMPARAÇÃO COM OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DE CICLOS DE ESTUDOS ANÁLOGOS EXISTENTES EM INSTITUIÇÕES DE REFERÊNCIA DO ESPAÇO EUROPEU DE ENSINO SUPERIOR

“Os objetivos gerais dos CE são semelhantes, colocando-se diferenças nos objetivos específicos em função do grau de aproximação às empresas ou das especializações oferecidas. Assim, os conteúdos globais são também semelhantes, resultando as divergências dos mesmos pontos.

Na Alemanha, a licenciatura da UAS distingue-se por ter 7 semestres e 7 especializações. Tem estágio incluído e 4 UC de Línguas.

Na Finlândia, a licenciatura da HHUAS tem 5 especializações e uma forte ligação às empresas.

Em Portugal, ressalta o facto de o IP de Lisboa e o ISLA não terem Estágio ou outra forma de ligação direta às empresas. O ISLA, o IP da Guarda e o de Castelo Branco mencionam o acesso à profissão de Contabilista Certificado. Os IP da Guarda, Leiria e Castelo Branco têm UC de Línguas Estrangeiras.

No caso da ABS, realce-se a maior importância dada à ligação às empresas, traduzida nas metodologias de ensino e avaliação e no Estágio obrigatório, constituindo uma mais valia do CE proposto.”

2.4. ESTÁGIO

A qualidade do estágio é garantida por uma série de MECANISMOS E PROCEDIMENTOS. A atuação de todos os intervenientes no processo de acordo com o descrito no ponto 11.3 obedece a regulamentos, estando enquadrado pelo Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) da ABS, certificado pela norma ISO 9001:2015. O excelente relacionamento

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com o meio empresarial desempenha um papel fundamental, tanto no início (na seleção das empresas de estágio) como no final do processo (com a sua participação no processo de avaliação).

O processo dos Estágios está, como todas as atividades da ABS, inserido no SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ), certificado pela norma ISO 9001:2015. O sistema engloba a gestão coordenada de objetivos, tarefas, decisões e avaliações, permitindo uma constante monitorização das atividades em curso, constituindo esta certificação uma garantia da qualidade de todos os procedimentos da ABS, incluindo os Estágios.

Dentro das metodologias do controlo de qualidade do estágio, conta-se os inquéritos que são feitos ao Estudante, ao Monitor, ao Tutor e aos responsáveis pelas Empresas alvo de Estágio. Os inquéritos são complementados pela perceção que a cada momento a Direção tem desse alinhamento. A discussão dos resultados dos inquéritos é feita também no âmbito do SGQ, de acordo com os Regulamentos, na Comissão Científico-Pedagógica, no Conselho Técnico Científico e no Conselho Pedagógico. Quando necessário, são também discutidos pelo Coordenador de Curso com o Docente da UC.

A partir da análise efetuada, são definidas AÇÕES DE MELHORIA, que, por sua vez, são MONITORIZADAS de forma a confirmar a sua eficácia, de acordo com os processos definidos no SQG. Nos termos da política da qualidade da ABS, qualquer anomalia detetada nos inquéritos (ou detetada de qualquer outra forma), dá imediatamente origem a um incidente, com o tratamento através de uma correção ou de mesmo de uma ação corretiva de acordo com a norma ISO 9001:2015.

A UC “Estágio” tem um REGULAMENTO que define com rigor os deveres e responsabilidades de cada um dos intervenientes (Docente, Estudante, Tutor, Monitor e Entidade Recetora), garantindo a qualidade de todos os processos envolvidos no Estágio.

A participação do GABINETE DE INSERÇÃO ATIVA (GIA) obedece também a um regulamento que inclui várias clausulas enquadrando a sua intervenção, servindo também como garante da qualidade do Estágio, essencialmente ao nível do relacionamento com o meio envolvente. O Artigo 3.º (Integração dos Estudantes no Meio Empresarial) desse regulamento define o papel do GIA nesse processo:

“Para promover a integração dos estudantes no meio empresarial, o GIA deve promover iniciativas e adotar procedimentos, como sejam:

a) Criação de mecanismos de articulação entre o ensino e a investigação para apoiar os Estudantes no contacto com atividades de investigação, inovação e empreendedorismo desde os primeiros anos do curso.

b) Acompanhamento aos estudantes durante o curso, através de entrevistas, inquéritos, reuniões de grupo, etc., de forma a preparar a sua integração na vida ativa.

c) Apoio técnico na elaboração e gestão de um plano de carreira, fundamentado num programa de Orientação Vocacional e Profissional.

d) Organização de sessões de apresentação de empresas, na sua sede ou na Escola.

e) Organização de visitas de estudo, a empresas, associações, feiras, centros de incubação, etc. f) Organização de eventos (seminários, conferências, workshops, etc.).

g) Organização de feiras de empresas, sempre que possível com a participação dos estudantes.

h) Disponibilização constante de ofertas de empregos de empresas parceiras ou recolhidas de anúncios.

i) Organização de sessões de apoio de preparação dos estudantes para os processos de seleção para empregos, ensinando a redigir currículos e preparando-os para as entrevistas.

j) Apoio na preparação dos estudantes para processos de seleção de empregos.

k) Ações de informação aos estudantes acerca das medidas ativas de promoção de emprego e apoio à contratação. l) Apoio às empresas que queiram empregar estudantes da Escola, beneficiando de programas cofinanciados de apoio ao emprego, elaborando a respetiva candidatura, sem custos para a empresa, se tal for necessário.

m) FOLLOW UP AOS DIPLOMADOS TRÊS E NOVE MESES DEPOIS DESTES TEREM TERMINADO O CURSO, ATRAVÉS DA APLICAÇÃO TELEFÓNICA DE UM INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO.

n) Apoio aos estudantes na progressão das suas carreiras académicas durante e após o curso.”

O REGULAMENTO DE TUTORIA define o papel do Tutor no processo, contribuindo para a qualidade do Estágio essencialmente ao nível do apoio e acompanhamento, como se pode verificar nos seguintes pontos:

1) “O/A Tutor/a deverá apoiar o/a estudante durante a vida académica, procurando facilitar a sua entrada na escola, acompanhando a sua evolução e ajudando a sua inserção na vida profissional. …

7) No final do curso, O/A TUTOR/A DEVERÁ APOIAR O TUTORANDO NA INSERÇÃO NO MEIO EMPRESARIAL, SEJA EM SITUAÇÕES DE SELEÇÃO DE EMPREGO SEJA EM PROCESSOS DE CRIAÇÃO DA PRÓPRIA EMPRESA.

8) Em coordenação com o Gabinete de Inserção Ativa, o/a Tutor/a deverá contactar o tutorando três meses e nove meses depois de este ter terminado o curso para conhecer a sua situação profissional e académica, apoiando-o, se necessário, em opções profissionais ou académicas.

9) Terminado o curso, o/a Tutor/a continuará a ser o elo privilegiado do tutorando com a escola, ajudando em eventuais opções profissionais e promovendo a sua progressão de estudos noutros cursos”

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O excelente relacionamento da ABS com a ENVOLVENTE EMPRESARIAL fornece um elevado número de opções de empresas de estágio, permitindo que a escolha esteja de acordo com as necessidades, capacidades e desejos do Estudante. A metodologia de colocação em estágio, com o apoio de uma psicóloga e do Tutor que acompanha o estudante durante todo o seu percurso formativo, garante a melhor adequação de cada local de estágio a cada estudante, fator determinante para a qualidade de todo o processo de aprendizagem.

A avaliação do Estágio e dos projetos por um JÚRI DE EMPRESÁRIOS que, sendo externos à ABS, acaba por avaliar todos os participantes no Estágio, e a própria ABS, desempenha um importante papel no processo. Com este procedimento, a UC passa a funcionar em ciclo aberto, sujeitando-se à avaliação e validação externa, o que constitui um importante mecanismo de garantia de qualidade do Estágio e de todo o CE.

Em relação ao Estágio, a CAE afirma que o RAA não demonstra com clareza o cumprimento das exigências impostas pela ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS (OCC). Contudo, o que está referido no ponto 6 é “À semelhança de outros cursos de ABS, o estágio está definido de forma a que possa obter a aprovação da OCC para o exercício de Contabilista Certificado“. Não se pretende reconhecer o CE pela OCC como adequado para o exercício da profissão de Contabilista Certificado. O que se pretende é que o ESTÁGIO do CE seja aceite, cumprindo os requisitos para efeitos de estágio em processos de admissão à OCC. São duas situações diferentes. Para que o Estágio seja aceite pela OCC, ele apenas terá que obedecer às normas e ao modelo adotados pela OCC. Se, como se espera, o CE vier a ser acreditado, a ABS iniciará os procedimentos para o reconhecimento do Estágio, à semelhança do que fez, com sucesso, para os outros CE de Licenciatura que leciona.

O reduzido espaço não permite a inclusão dos Regulamentos e outros elementos comprovativos, que serão disponibilizados caso a CAE assim o solicite.

3. PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS E INTEGRAÇÃO EM UI AVALIADAS PELO FCT

Como vimos, a CAE confirmou que a ABS desenvolve atividades de formação e investigação baseadas na prática e orientadas para o desenvolvimento profissional (ponto 8.3 e 8.4 do RP), cumprindo o requisito imposto na alínea d do artigo 5º do DL n.º 65/2018 para as Instituições de Ensino Politécnicas. Contudo, a CAE coloca reservas à PRODUÇÃO CIENTÍFICA e à INTEGRAÇÃO EM UI AVALIADAS PELO FCT, respondendo “em parte” às “Perguntas” 8.1 e 8.2. Ambas as atividades são importantes, mas não constituem requisitos obrigatórios para a acreditação de um CE de licenciatura de um IP. Apesar disso, ambas se integram na estratégia e preocupações da ABS, pelo que se justifica que dediquemos alguma atenção à sua análise.

A ABS tem uma ESTRATÉGIA SUSTENTADA PARA A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA PURA (incluindo a sua divulgação através de publicações), com reflexos extremamente positivos na evolução quer do número quer da qualidade das publicações. De entre as iniciativas e esforços salientam-se o “ATLÂNTICO BUSINESS SUMMIT” e o “ATLÂNTICO BUSINESS JOURNAL”.

O Congresso, organizado pela ABS, associado a três instituições de Ensino (ISPGAYA, ISVOUGA e ISCIA), a quatro “Associações” empresariais (AEP, ANPME, INOVAGAIA e ATLBC) e às Câmaras Municipais de Vila Nova de Gaia e do Porto, com a participação de alguns dos parceiros dos PALOP, teve já 3 edições (2017, 2018 e 2019) com a apresentação de 43 Artigos Científicos e 26 Case Studies, em 5 áreas: Gestão de Empresas, Marketing, Economia Digital, Empreendedorismo e Recursos Humanos.

Na sequência, foi criado o “Atlântico Business Journal”, revista que pretende abarcar trabalhos académicos e trabalhos aplicados em empresas, numa inovadora sinergia constante entre o mundo académico e empresarial, também já com 3 edições. O corpo editorial da revista engloba 4 instituições de ensino superior (uma das quais internacional), tendo sido já editado 3 edições, com a participação de investigadores de 12 universidades (duas das quais internacionais). Assim, fruto desta e outras dinâmicas, a produção científica “pura” tem aumentado de forma sustentada na ABS, tendo os 21 docentes do CE sido responsáveis por pelo menos 63 PUBLICAÇÕES nos últimos 5 anos (na realidade são mais, uma vez que muitos ultrapassaram as 5 publicações, limitação máximo desse campo no RAA).

Apesar disso, nos termos da legislação em vigor, na análise e avaliação desta temática, deve-se ter em atenção que AS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS NÃO CONSTITUEM UM REQUISITO OBRIGATÓRIO PARA A ACREDITAÇÃO DE UM CE DE UM IP. Tanto o RJIES (nomeadamente, nos artigos 3.º, 7.º, 42.º e 44.º) como o DL n.º 65/2018 (nomeadamente, nos artigos 6.º, 8.º e 60.º) distinguem os dois subsistemas de ensino em termos de objetivos e requisitos, estabelecendo DIFERENTES CRITÉRIOS para o processo de acreditação dos respetivos CE.

Assim, nos termos do RJIES, a ABS deve concentrar-se sobretudo em “formações vocacionais e formações técnicas avançadas, orientadas profissionalmente” (artigo 3.º) tendo como objetivo a “criação, transmissão e difusão da cultura

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e do saber de natureza profissional, através da articulação do estudo, do ensino, da INVESTIGAÇÃO ORIENTADA e do desenvolvimento experimental” (artigo 7.º).

A comparação:

- dos requisitos das universidades dispostos no artigo 42.º [d) Desenvolver actividades no campo do ensino e da investigação, bem como na criação, difusão e transmissão da cultura; e) Dispor de centros de investigação e desenvolvimento avaliados e reconhecidos, ou neles participar]

- com os requisitos dos institutos politécnicos dispostos no artigo 42.º [e) Desenvolver actividades de investigação orientada]

é elucidativo para se perceber a diferença de objetivos e, em consequência, de CRITÉRIOS DE ANÁLISE, entre os dois tipos de instituições.

Apesar desta distinção existir pelo menos desde a promulgação do RJIES (2007), na prática, ela não era seguida, pelo que se tornou numa das preocupações do legislador, constituindo uma das recomendações de um estudo com a avaliação do sistema de ensino superior efetuado pela OCDE entre 2016 e 2017 que deu origem ao DL n.º 65/2018, como se pode constatar pela seguinte passagem do preâmbulo do referido decreto:

“Para dar acolhimento às recomendações formuladas pela OCDE, é essencial proceder à revisão do regime jurídico dos graus e diplomas de ensino superior, tendo em vista os seguintes objetivos:

… b) Estimular a diversificação do sistema de ensino superior e das atividades de I&D, designadamente alargando, modernizando e REFORÇANDO O ÂMBITO DE ATUAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR POLITÉCNICO EM MATÉRIA DE FORMAÇÃO SUPERIOR DE NATUREZA PROFISSIONALIZANTE E EM ATIVIDADES DE I&D BASEADAS NA PRÁTICA”.

Na sequência, e para expressamente clarificar a diferença, o DL n.º 65/2018 introduziu duas importantes mudanças face à anterior versão da lei do regime jurídico dos graus e diplomas do ensino superior (DL n.º 63/2016).

(i) POR UM LADO, passa a considerar explicitamente as publicações como requisito obrigatório para as instituições de ensino superior universitárias (alínea d) do nº 2 do artigo 6º), não as colocando como requisito para as INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR POLITÉCNICAS (alínea d) do nº 5 do artigo 6º). Se o DL não referisse as publicações como requisito de nenhum dos subsistemas, poder-se-ia defender que é obrigatório para ambas porque integra os critérios científico e pedagógicos inerentes a uma instituição de ensino superior. Contudo, ao defini-los expressamente como obrigatórios apenas para as instituições universitárias, fica claro que as encara como atividades suplementares para as IP, não as considerando como requisito obrigatório na acreditação de um CE de licenciatura.

(ii) POR OUTRO LADO, e para que não existisse qualquer dúvida sobre a forma como deveriam decorrer os processos de avaliação da A3ES, introduziu um novo artigo (artigo 54.º - A) para estabelecer claramente a necessidade de uma ANÁLISE E AVALIAÇÃO DISTINTAS PARA INSTITUIÇÕES DOS DOIS SUBSISTEMAS. Assim, no nº 1 do artigo 54.º-A do DL n.º 65/2018 (“Procedimento de acreditação e registo de ciclos de estudos”) estabelece-se que:

“1 - O procedimento de acreditação dos ciclos de estudos é fixado por regulamento da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, ... tendo em consideração os seguintes princípios:

a) GARANTIA DE DIVERSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL, DESIGNADAMENTE ENTRE OS SISTEMAS UNIVERSITÁRIO E POLITÉCNICO, adequando os critérios de avaliação e acreditação ao ciclo de estudos em causa e ao tipo de ensino neles ministrado”.

Neste sentido, a ABS tem enquadrado a sua produção científica “pura” nas atividades de investigação orientada, da qual resulta uma EXTENSA PRODUÇÃO CIENTÍFICA APLICADA DE EXCELENTE NÍVEL, com profunda influência nas empresas intervencionadas e no tecido envolvente, conforme o demonstram os projetos apresentados no ponto 8.4, circunstância que é relevada pela CAE nas suas conclusões e nos PONTOS FORTES (8.5.2).

A ABS considera importante a INTEGRAÇÃO DAS ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO EM UI, razão pela qual A MAIOR PARTE DOS SEUS 21 DOCENTES ESTÁ INSERIDO NUMA DAS 11 UI referidas no RAA. Contudo, o tipo de investigação que, de acordo com a regulamentação em vigor, deve ser desenvolvido pelos IP (investigação baseada na prática e orientada para o desenvolvimento profissional) não se enquadra nos objetivos da maior parte das UI portuguesas, como pode ser comprovado nos regulamentos e estatutos das UI na área da gestão, razão pela qual tem sido DIFÍCIL INTEGRAR A INVESTIGAÇÃO DA ABS EM CENTROS RECONHECIDOS PELO FCT. Essa é uma das explicações para os Docentes da ABS estarem integrados em UI ESTRANGEIRAS (7), algumas bastante reputadas, não deixando de ser relevantes apenas por não estarem reconhecidas pelo FCT.

Apesar disso, nos termos da legislação em vigor, na análise e avaliação desta temática, deve-se ter em atenção que A CRIAÇÃO OU PARTICIPAÇÃO EM CENTROS DE INVESTIGAÇÃO É UM REQUISITO OBRIGATÓRIO DAS INSTITUIÇÕES UNIVERSITÁRIAS, MAS NÃO O É DAS INSTITUIÇÕES POLITÉCNICAS (artigo 42.º e 44.º do RJIES). De igual forma que ao nível das publicações científicas, se nada fosse referido na legislação, poder-se-ia defender que é obrigatório para ambas porque integra os critérios científico e pedagógicos inerentes a uma IES. Contudo, ao defini-lo expressamente como obrigatório apenas para as Instituições Universitárias, fica claro que não o será para um IP. Já a AVALIAÇÃO das UI das instituições universitárias pelo FCT é uma preocupação que resultou também do estudo da OCDE que deu origem ao DL n.º 65/2018, mas unicamente para as instituições que queiram acreditar cursos de

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doutoramento, como se como se pode confirmar na seguinte passagem do preambulo do referido decreto-lei: “É garantido que a acreditação de ciclos de estudos conducentes ao grau de doutor depende da existência de ambientes próprios de investigação de elevada qualidade, designadamente considerando os resultados da avaliação das unidades de I&D, regularmente realizada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I. P., e a integração alargada dos docentes desse ciclo de estudos em unidades com classificação mínima de Muito Bom na área científica correspondente”.

(i) Assim, POR UM LADO, os docentes de instituições que queiram acreditar CE conducentes ao grau de DOUTOR têm de estar integrados em UI, de acordo com a “nova” alínea c) do artigo 29.º do DL n.º 65/2018.

(ii) E, POR OUTRO LADO, OS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DA FCT APENAS SÃO OBRIGATÓRIOS E RELEVANTES PARA A ACREDITAÇÃO DE CURSOS DE DOUTORAMENTO, de acordo com a “nova” alínea d) do nº 1 do artigo 54.º-A do DL n.º 65/2018: “Utilização dos resultados da avaliação desenvolvida pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I. P. às unidades de I&D, para efeitos de acreditação de ciclos de estudos conducentes ao grau de doutor”. Mais uma vez, ao referir explicitamente essa avaliação como obrigatória apenas para os cursos conducentes ao grau de Doutor (e apenas nas instituições universitárias), o legislador está a considerar que a avaliação pela FCT não é requisito obrigatório para os CE conducentes ao grau de Licenciado ou Mestre.

Para terminar, um comentário sobre a AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO DA ABS. Apesar de a legislação ser clara ao nível do tipo de investigação que é exigido e recomendável aos IP, poucas são as instituições em Portugal que desenvolvem atividades de investigação aplicada em gestão. Algumas IP atuam na área das ciências e da tecnologia, mas ao nível das ciências empresariais são raras as que adotam uma abordagem estruturada e sustentada. Para o fazerem, teriam de manter uma dinâmica constante com o meio envolvente (sobretudo o empresarial) o que, infelizmente, não é habitual em Portugal. Além disso, nos processos de acreditação e avaliação continua a ser atribuída mais importância à investigação pura, o que desincentiva esforços no sentido de organizar as atividades nesse sentido.

O reconhecimento da qualidade da atividade de investigação pura de uma instituição universitária decorre da avaliação das suas UI pelo FCT e da credibilidade e classificação das revistas científicas onde os resultados dessa investigação são publicados.

Ao nível da investigação orientada na área da gestão, normalmente associada a atividades de consultoria empresarial, isso não é possível uma vez que esse tipo de investigação não está no âmbito nem do FCT nem da maior parte das revistas científicas. Contudo, isso não impede a avaliação da qualidade dessas investigações, uma vez que existem OUTRAS ENTIDADES DE PRESTÍGIO HABILITADAS PARA A ANÁLISE E AVALIAÇÃO das atividades nas diferentes áreas da investigação aplicada.

Por exemplo, na área da INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO (I&D), a principal entidade avaliadora de projetos é Agência de Inovação (ADI), que tem avaliado e aprovado vários projetos da ABS. A ABS é membro ativo da REDE “PME INOVAÇÃO COTEC”, promovida pela COTEC Portugal - Associação Empresarial para a Inovação, entidade de prestígio que reconhece a ABS como uma entidade inovadora e criadora de valor para o país.

Na área dos PROJETOS E INVESTIGAÇÃO FINANCIADOS POR FUNDOS COMUNITÁRIOS, as entidades mais competentes para os apreciar são os organismos supervisores. Ora, também aí, os projetos que a ABS desenvolve têm sido avaliados positivamente pelas entidades supervisoras, como o QREN, o Compete, o POPH, o POCH, a CCRDN e mesmo o Horizonte 2020. Para além de terem aceite as candidaturas apresentadas pela ABS, estas entidades acompanharam esses projetos e a aprovação final após a sua implementação constitui a garantia explícita e inequívoca do reconhecimento do seu nível e qualidade. Veremos alguns exemplos destes projetos no ponto 2, 3 e 4.

Alguns dos programas comunitários da ABS são também avaliados por ENTIDADES DE SUPERVISÃO INTERMÉDIA que, por delegação das entidades gestoras dos fundos comunitários, analisam candidaturas, acompanham e avaliam os projetos em curso. É o caso da “AEP – Associação Empresarial de Portugal” e do “IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação”, entidades incontornáveis no SETOR EMPRESARIAL em Portugal (ver RAA), responsáveis pelos projetos da Formação Ação que vêm sendo realizados com excelentes resultados pela ABS há mais de 12 anos.

Finalmente, todos os projetos são avaliados pelas ENTIDADES BENEFICIÁRIAS (empresas, autarquias, associações, empreendedores, etc.), através de inquéritos e outras metodologias, sendo o resultado também extramente positivo para a ABS.

O RECONHECIMENTO do trabalho da ABS, em geral, e dos seus projetos de investigação aplicada, em particular, por entidades tão diversas e de reconhecida competência na sua área de investigação aplicada, como sejam a ADI, a COTEC, o QREN, o COMPETE, o POPH, o POCH, a CCRDN, o Horizonte 2020, a AEP e o IAPMEI, comprovam que as atividades de investigação aplicada da ABS são de excelente nível e qualidade, nos termos da alínea d) do artigo 6º do Dec. Lei n.º 65/2018.

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O reduzido espaço disponível não permite apresentar nem os projetos na integra nem as avaliações a que forem sujeitos, que poderão ser disponibilizadas se necessário para comprovar a qualidade dos projetos.

CONCLUSÃO

De acordo com o RP, OS REQUISITOS LEGAIS DO DL N.º 65/2018 SÃO TODOS CUMPRIDOS o que, por si só, deveria ser suficiente para a acreditação do CE.

A CAE manifestou algumas reservas, manifestando a sua opinião, subjetiva e como tal discutível, sobre diversas matérias, a maior parte das quais enquadradas na autonomia pedagógica das Instituições de Ensino Superior, de acordo com o artigo 143.º do RJIES e o artigo 76.º da Constituição da República Portuguesa. Contudo, a ABS aceitou essas opiniões e integrou as preocupações da CAE, fazendo os ajustamentos necessários para, por um lado, seguir as suas RECOMENDAÇÕES e, por outro, resolver todas deficiências e/ou insuficiências enunciadas no RF.

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In the text that follows, we will develop the arguments presented in Pronunciation. As we will have occasion to demonstrate, the Study Cycle (CE) leading to the degree of Master in Management and Business COMPLIES WITH ALL LEGAL REQUIREMENTS to be accredited. In addition, the Superior School of Business Atlântico (ABS - Atlântico Business School) accepted most of the comments and suggestions of CAE, having made adjustments that allow to overcome the reservations exposed in the Preliminary Report (PR).

1.LEGAL ACCREDITATION REQUIREMENTS

The CE complies with the legal requirements defined in art. 50 of the RJIES (Decree-Law no. 62/2007 of 10 September) and in numbers 1 and 2 of art. 57, in conjunction with no. 5, 6, 7, and 8 of article 6 of Decree-Law no. 65/2018 for Polytechnic Education Institutions: a) teaching staff; b) human and material resources; c) coordinator; d) practice-based training and research activities.

1.1.TEACHING BODY, COORDINATOR AND HUMAN RESOURCES AND MATERIALS

CAE recognizes throughout the RP (in points 5, 6 and 7) COMPLIANCE WITH THE 3 FIRST REQUIREMENTS, confirming it EXPLICITLY in the Conclusions (points 4 and 5 of chapter 13.1).

At the level of the TEACHING BODY (CD), although it is not relevant because the CE already complies with all legal ratios, ABS is of the opinion that the CAE should accept the teachers referred to in point 5.7.1 as specialized in the CE area, under the terms of the provisions of point 3.2 of the Appendix with the “Decision Criteria and Guidelines for Completion” of the “Guide for Elaboration of the Assessment / Accreditation Report of Study Cycles in Operation” (AACEF 2018-2023), August 2018 of A3ES:

“When counting the number of doctors specializing in the area or fundamental areas of the study cycle, the following should be included: professors with doctorates in the area; teachers with basic training in the area and PhD in a related area; and doctors in a related field with scientific production in the area ”.

Although the evaluation is a subjective process, it is not understood how the CAE did not accept at least two of the professors presented.

Therefore, Prof. Paulo Teles has a degree in Economics, working in the CE area, and a PhD in Statistics, a related area. The CE is classified in the Business Sciences (340), a CROSS-SECTOR AREA that covers all the themes related to the Business Sciences, according to point “IV - Classification of the areas of education and training of Ordinance No. 256/2005 of 16 March that approves the National Classification of Education and Training Areas. So, the teacher will be placed in the second category of the aforementioned regulation (“teachers with basic training in the area and doctorate in a related area).

1.2.TRAINING AND RESEARCH ACTIVITIES BASED ON PRACTICE AND ORIENTED FOR PROFESSIONAL DEVELOPMENT

In analyzing this point, it should be noted that ABS is inserted in the polytechnic education subsystem, so its research activities should focus on applied research, in line with the POLITECHNICAL TEACHING MISSION according to art. 6 of DL no. 65/2018 (5d: “Develop training activities and INVESTIGATION BASED ON PRACTICE and oriented towards professional development ...”). Consequently, their assessment must be different from that of a university education institution, in fact in accordance with paragraph a) of paragraph 1 of article 54-A of DL no. 65/2018.

ABS's Business School Mission and Philosophy are naturally inserted in the priorities that the various regulations in force (article 3 of the RJIES) require from a Polytechnic Institute (IP), with its training and research activities oriented to activities professional nature (article 7 of the RJIES). In reality, THE INVESTIGATION APPLIED IS INHERENT TO ABS 'ACTIVITY, arising spontaneously from the different processes and activities of the School.

This analysis is corroborated in the RP, considering the CAE that there are “TECHNOLOGICAL DEVELOPMENT ACTIVITIES” (8.3) as well as “INTEGRATION IN PROJECTS AND NATIONAL AND INTERNATIONAL PARTNERSHIPS” (8.4) which, taking into account the ABS framework in the teaching subsystem polytechnic, confirms the satisfaction of the requirement.

The fulfillment of this criterion is further reinforced by the CAE in point 6 of the Conclusions (13.1 of the RF), “The faculty reveals involvement in activities of advanced training, development and provision of services to the community with relevance to the CE.” CAE also recognizes as a STRONG POINT (8.5.2) "The existence of numerous partnerships, at national and international level, with multiple objectives, namely training, research and provision of services to the community".

However, CAE places reservations on scientific production and integration in Research Units (UI) evaluated by FCT, answering “in part” to “Questions 8.1 and 8.2”. Since scientific production and integration in research units is not a legal requirement for the accreditation of the EB, we will analyze this issue in chapter 3.

2.STUDY CYCLE

ABS sought to follow all CAE RECOMMENDATIONS set out in the RP so that there are no objections to CE accreditation.

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2.1.OBJECTIVES OF THE CE

The CAE considers that the objectives of the CE point to areas of management intervention, but the knowledge, skills and competences are not well defined.

In this sense, ABS adjusted POINT 3.1 OF THE SELF-EVALUATION REPORT (RAA), which is replaced by the following:

“The CE is aimed at young people with the 12th grade and over 23 with business experience, aiming to train MANAGEMENT PROFESSIONALS capable of meeting current and future needs, challenges and business opportunities.

The teaching methodologies constitute the CE's DISTINCTIVE CHARACTER, complementing the THEORETICAL AND EXPERIMENTAL KNOWLEDGE obtained with an important set of experiences lived in contact with the BUSINESS reality.

The Student will be qualified to exercise RESPONSIBILITY FUNCTIONS in Strategic Management, Financial and Tax Management, GSI, Digital Economy, MKT and HRM Management. You will also have the ability to participate in the launch of a new business or company, knowing the legal and accounting-tax procedures, in communion with the environment and the local community.

The CE will provide ADVANCED SKILLS and personal and professional SKILLS to intervene in business management in the areas referred to with AUTONOMY, in an ethical and social sense.”

POINT 3.2 OF THE RAA is replaced by the following:

“The Student acquires DEEP KNOWLEDGE in support areas (behavioral areas, MQ) and Business Management (Finance, MKT, GRH, GSI), specializing according to the options/projects chosen, and developing the soft skills necessary for the performance of management functions.

Develops ADVANCED SKILLS to interpret information and solve complex problems in the financing of a company or business, in the emotional management of HR or in the implementation of MKT policies, analyzing its legal and accounting-tax implications; negotiate and communicate in a reasoned manner with different stake holders; use MQ in the preparation of business and MKT plans, market or economic studies; adopt critical attitudes and innovation to analyze technologies, business models and solutions in SI.

It has PERSONAL AND PROFESSIONAL SKILLS to participate in the management of a business, company/department, and to execute financial strategies, MKT, HRM, GSI and Digital Economy.”

2.2.CURRICULAR UNITS

Taking into account the exposed in the RP,ABS proposes the following adjustments so that all UCs are in accordance with CAE RECOMMENDATIONS:- the UC "ECONOMY OF THE COMPANY" involves Macroeconomic syllabus contents, because they are necessary so that a manager can have a complete view of the principles of economics and how they affect the company and its management activity; therefore, it is admitted that eventually the name of the UC is not the most appropriate, so it is proposed to change it to “ECONOMY FOR MANAGERS”, thus making more sense that the UC also involves macroeconomic principles.

- the UC “MANAGEMENT BUSINESS” seeks to provide students with a first contact with companies, in general, and with the business world, in particular; for this reason, CAE's recommendation is accepted and the UC's designation is changed to “INTRODUCTION TO MANAGEMENT AND BUSINESS”; in addition, the last chapter of the Programmatic Content (“The specificity of management for SMEs”) was replaced by a chapter called “Management Cycle: Planning, Organization, Direction and Control”.

- the UC “METHODS AND TECHNIQUES IN ECONOMY AND FINANCE” no longer includes points 3.7, 3.8, 3.9 and 3.10, reducing the content to be taught.

- the UC "LAW OF BUSINESS" no longer includes the point "V - Labor Law", reducing the content to be taught; it should be noted that this UC does not intend to detail all the concepts and rules of the legal areas it covers, but only to provide an overview of the most important branches of law for a manager, so that, later, if it is of interest, he can choose the ones you want to deepen.

- the UC “INFORMATION ANALYSIS AND RISK CONTROL” will change its name to “APPLIED STATISTICS”, in order to better adapt to its contents, removing chapter 4 (“4 - Statistical Quality Control”), decreasing the contents to be taught.

- the contents of the UC “COMPANY FINANCE” have been adjusted according to the comments of CAE. Chapter 1 and Chapter 2 were merged, eliminating the financial calculation component, reordering and complementing the program contents:

1. Investment analysis 1.1. Investment project steps

1.2. Phases of the investment project 1.3. Types of investment project 1.4. Cash Flows

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1.5. Interest rates

1.6. Project evaluation criteria 1.6.1. VAL

1.6.2. TIR 1.6.3. PAYBACK 1.6.4.ROI

2. Capital structure and cost 2.1. Types of capital

2.2. Cost of equity

2.3. Cost of other people's capital 2.4. Weighted average cost of capital 2.5. The optimal capital structure

Chapter 3 and Chapter 4 remained unchanged.

Taking into account the recommendations of the CAE, the following adjustments to the STUDY PLAN are also made: - the UC “MANAGEMENT ACCOUNTING”, which was an option, became the mandatory UC by replacing “INVESTIGATION APPLIED TO MANAGEMENT AND BUSINESS”, which became an option;

- the UC "FINANCIAL MANAGEMENT", which was an option, became the mandatory UC by substitution with the "UC" SEMINARS ", which is no longer part of the Study Plan.

It is necessary to pay attention to the SPECIFICITIES of the UCs whose contents are referred to by CAE as needing greater objectivity.

Thus, in the UC “INVESTIGATION APPLIED TO MANAGEMENT AND BUSINESS”, the intention is to apply methodologies of analysis and scientific investigation to practical cases, jointly applying concepts and knowledge obtained in other UCs. The most important contents are those that appear on the Course Unit Form (FUC), and the knowledge to be applied will depend on the concrete study of each Student (chapter 8 of the contents). In any case, the choice of the theme of each investigation is defined together with the teacher in order to fit into the intended scientific areas, being therefore possible to complete the FUC, specifying better the main areas and contents:

- Management and Business Strategy: globalization, internationalization, organizational culture, innovation, entrepreneurship, management cycle, management and sustainability, eco-efficiency strategies, life cycle assessment - HRM: emotional management, group dynamics, teambuilding, empowerment, performance evaluation

Communication: organizational communication, negotiation, business communication - MKT: strategic MKT, organizational MKT, MKT policies, MKT mix

- GSI: SI and competitiveness, decision support systems

- Digital Economy: business models, digital transformation, opportunity evaluation - Economy: microeconomics, macroeconomics, currency, macroeconomic policies

- Accounting and Finance: financial markets, risk and return, valuation of financial assets, analysis of results, ratios, financial flows

(Note that this UC became an option)

Likewise, in the UC "CASES OF STRATEGY IN MANAGEMENT AND BUSINESS", we seek to apply methodologies of Case Studies to concrete projects, with the most important contents being the methodological ones, contained in the FUC. Students will seek to apply scientific content learned in other UCs and, applying the PBL (Problem Based Learning) methodology, they will study new content according to the needs of each case. In any case, being the choice of projects and the learning process, including the contents, supervised by the teacher, it is therefore possible to complete the FUC, specifying better the main areas and contents:

- Management and Business Strategy: strategic analysis, internationalization, international trade, Innovation, planning, organization and strategy, business plans

- HRM: group dynamics, performance evaluation, recruitment and selection - MKT: strategic MKT, organizational MKT, MKT policies, MKT mix

- GSI: SI and competitiveness, decision support systems

- Digital Economy: business models, digital MKT plans, evaluation of innovation projects

- Accounting and Finance: valuation of financial assets, financing, financial planning, risk and profitability, short-term financial management, treasury management, costing methods

- Law and Taxation: Commercial Law, Law of Obligations, Insolvency Law, European Law, Tax Law.

Although the CAE recommendations have been followed, it is important to define that many of the UCs presented are taught in other ABS courses, with the DEFINED PROGRAM CONTENT SUITABLE FOR THE AVAILABLE TIME (measured in terms of ECTS).

CAE also observes that “In the evaluation of the different UCs, the modalities and respective weightings to be adopted in the continuous evaluation are highlighted, but in most cases it does not refer to how the final evaluation is expected to be carried out”.

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4

Referring to point 4.4.7 to “Teaching Methodologies (Assessment included)”, and the number of characters allowed is very small, it was not considered mandatory to place the weightings of the EVALUATION BY EXAM. The

understanding was that the “Evaluation Scheme” was not requested, but only the “Methodologies”, and these do not vary from the Continuous Evaluation to the Exam Evaluation. What changes are the weights of the Evaluation Components, not the Methodology.

In any case, the Examination Evaluation Scheme follows the ABS Regulation, according to which, whenever the Teacher does not make it explicit, the evaluation is made through a test and / or a work, with the same relative weight that they have. in the Continuous Assessment Scheme.

For example, in the “Accounting 1” UC, whose Continuous Assessment Scheme involves 2 tests with a weight of 45% each and 10% participation, the Examination Assessment Scheme will consist of a test (100%).

At the “Business Economics” UC, whose Continuous Assessment Scheme involves several mini-tests with a weight of 30% and several assignments with a weight of 70%, the Assessment Scheme by Exam will consist of a test (30%) and in a job (70%).

CAE's assessment of teaching methodologies, namely in points 4.11.1, 4.11.3 and 13.1, highlights some concerns about the DISTANCE EDUCATION system. Therefore, it is important to clarify that the use of distance learning in the EC will be complementary and punctual, whenever necessary with the necessary specifications and differentiations before face-to-face teaching. The blended learning methodology is a pedagogical reinforcement, and it can also be a valuable tool to support study by some student who, for extraordinary reasons, may not be present in some classes, as is the case of those who have worker-student status. . It may also be necessary in very special circumstances (such as the coronavirus pandemic), in which the physical presence of the teacher and / or students is impossible. However, all the rules and dynamics of the teaching-learning process are always pre-defined, including the respective contents and evaluation process.

It is also necessary to take into account that ABS has extensive experience in using the different teaching methods that are recommended, including blended learning techniques, and that the requirements and conditions of use and application of the teaching methods are always perfectly defined and stabilized. teaching and assessment systems in use in both types of teaching. In addition, the technological tools (and others) involved in distance learning are also used (although with less intensity) in the face-to-face system, so the use of platforms will not adversely affect the dynamics of the teaching-learning process.

However, if, eventually, the CAE / CA still understands that the use of blended learning methodologies should not be allowed, it is requested that, similar to the CA Decision in case NCE / 13/00441, the EC is accredited without this option.

The UC FUCs were adapted in view of the adjustments mentioned in this point (change in designation, content and consequent adaptation of the remaining items, Evaluation System by Final Exam, etc.). As space is limited, the adjusted FUC and other elements elucidating this point are not included in the text and will be made available if CAE requests it.

Likewise, as space is limited, it is not possible to include the Curricular Structure and Study Plans, which will be made available if CAE requests it.

2.3.COMPARISION WITH REFERENCE CE

For the preparation of the EC, a wide variety of institutions and ECs were studied, with the available space impeding further analysis. In the light of the CAE's comments, the item was reformulated in order to contain comparisons with fewer institutions and essentially of polytechnic education, making possible a MORE OBJECTIVE APPRECIATION. In any case, it should be noted that in Europe there are few countries with IP (for legal and traditional reasons), which is why we continue to have to use Business Schools within university education.

Thus, the summary of the analysis carried out was adjusted and is replaced by the following:

10.1.EXAMPLES OF EXISTING STUDY CYCLES IN REFERENCE INSTITUTIONS OF THE EUROPEAN HIGHER EDUCATION AREA WITH DURATION AND STRUCTURE SIMILAR TO THE PROPOSAL

“Numerous ECs from all over Europe were analyzed, with the countries and courses listed below being those that proved to be appropriate for a more objective and effective comparative analysis.

Thus, in addition to Portugal, Germany and Finland are the European countries with the largest polytechnic education network, which now receive the designation of Universities of Applied Sciences.

The Frankfurt University of Applied Sciences (UAS) CE is in Business Administration, with 7 specializations (Corporate Taxation, Control, Finance, MKT, Organizations and Human Resources, Production Management and Logistics, Audit). The EC of the University of Applied Sciences Haaga-Helia (HHUAS) in Helsinki is in International Business (in English), with 5 specializations (Client Management, Entrepreneurship, Financial Management, HRM and Value Chain Management).

In Portugal, the EC for the Management of the PIs of Castelo Branco, Guarda, Lisbon and Leiria (Management), and the Business Management of the ISLA and the IP of Tomar stand out”.

10.2. COMPARISON WITH LEARNING OBJECTIVES OF EXISTING ANALOG STUDY CYCLES IN REFERENCE INSTITUTIONS OF THE EUROPEAN HIGHER EDUCATION AREA

Referências

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