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São Paulo e ex-ceo trocam farpas públicas após demissão

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Academic year: 2021

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São Paulo e ex-CEO trocam

farpas públicas após demissão

O F E R E C I M E N T O

Q U A R TA - F E I R A , 1 6 D E S E T E M B R O D E 2 0 1 5

R$ 100 mi

foi o déficit apresentado pelo São

Paulo em 2014, um dos piores

resultados do clube na história

N Ú M E R O D O D I A

E D I Ç Ã O • 3 4 1

A primeira experiência do São Paulo com um CEO durou pouco e terminou com acusações públi-cas entre as partes envolvidas.

Após três meses no comando executivo do clube paulista, Ale-xandre Bourgeois foi demitido. E, no canal fechado Sportv, não pou-pou críticas ao seu antigo chefe, o presidente Carlos Miguel Aidar. O dirigente tricolor aumentou o cli-ma publicamente hostil com ucli-ma carta que descrevia os problemas enfrentado pelo profissional em sua curta passagem.

As acusações de Bourgeois foram as mais diversas. Na mais grave delas, o ex-executivo do São Paulo afirmou ter sido amea-çado por dirigentes no momento de sua demissão. Em uma sala com oito pessoas, uma delas teria dito que iria agredi-lo. “Ele falou que é faixa preta de judô e que me bateria se me cruzasse na rua”, afirmou ao Sportv.

Bourgeois também afirmou que a imagem de clube

profis-sional do São Paulo não condiz com os bastidores do Morumbi, e que as questões políticas ficam acima das práticas de boa ges-tão. Durante sua passagem pela agremiação, o profissional alegou que esteve afastado dos porme-nores cotidianos; nem mesmo aos contratos ele teria tido acesso.

Durante a transmissão da entre-vista, Carlos Miguel Aidar enviou uma nota com oito motivos para a demissão de Bourgeois. Entre elas, uma suposta quebra de confiança por vazar informações e uma articulação política nos

bas-tidores. O presidente são-paulino chegou a ironizar o executivo: “Falta de iniciativa de integração com as várias áreas do clube, à exceção do CT para tirar fotos”. A carta termina com um contunden-te “não disse a que veio”.

A situação explicitamente insus-tentável se encerrou oficialmente na última semana, quando Bour-geois foi demitido. O São Paulo, no entanto, insistiu em um CEO e contratou Paulo Ricardo de Oliveira, ex-presidente da Penalty, antiga fornecedora de material esportivo do clube.

POR DUDA LOPES

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POR DUDA LOPES

Diretor de Novos Negócios da Máquina do Esporte

Mesmo com “melhor” Pan, Toronto abre

mão de candidatura nas Olimpíadas

POR ADALBERTO LEISTER FILHO Após abrigar o Pan-Americano no mês de

ju-lho, Toronto desistiu oficialmente da candidatura para as Olimpíadas de 2024. “Não digo não aos Jogos Olímpicos. Digo não desta vez”, afirmou o prefeito da cidade, John Tory.

A ideia é investir em infraestrutura, mas não re-lacionada aos Jogos. Para Tory, Toronto pode ofere-cer “instalações de nível mundial” para o evento. Por ora, será criada uma comissão consultiva para

avaliar as necessidades e os meios necessários para apresentar um dossiê competitivo numa futura candidatura para sede olímpica.

A decisão vai de encontro à estratégia ca-nadense nos últimos meses. A cidade investiu

pesado para realizar os melhores Jogos Pan--Americanos da história, de olho na Olimpíada. Do previsto inicialmente, houve estouro de qua-se 150% no orçamento, que acabou qua-sendo de R$ 6,5 bilhões. Patrocinadores privados bancaram

apenas 30% dessa conta. “Não posso olhar nos olhos das pessoas e dizer-lhes que uma candidatura olímpica seja o melhor uso dos nossos recursos”, afirmou Tory.

Meses antes do início do Pan, Toronto se aproximou do Rio de Janeiro. As cidades se tornaram irmãs, em movimento que buscava a troca de experiências em organização de megaeventos e oportuni-dades de negócios. O Rio, sede do Pan-2007 e agora dos Jogos, era o espelho dos canadenses.

Gestão profissional é o modo como

qualquer clube do mundo pode e

deve se organizar para crescer. Para

isso ser possível, não é preciso que

exista uma empresa; o que não

fal-tam são empresas administradas

da forma mais amadora possível.

Entende-se por gestão profissional

aquele que possui um sistema bem

definido de governança corporativa.

Essa transição entre uma gestão

amadora, ou familiar, a uma

pro-fissional de fato é, invariavelmente,

uma incumbência melindrosa.

En-volve a criação de uma missão bem

determinada da empresa e um

ali-nhamento de interesse nessa

dire-ção por todos os envolvidos, a fim

de otimizar o valor da organização.

Na gestão de um clube, esses

inte-resses flutuam entre os sócios.

Indi-car uma direção é tarefa árdua,

espe-cialmente para um profissional “de

fora”. O lado bom é que o processo

leva à sustentabilidade do negócio,

e a transparência do novo sistema

adotado cria maior credibilidade.

Os episódios que envolveram o

São Paulo explicitaram um grande

enrosco na gestão Carlos Miguel

Aidar justamente quando o

diri-gente queria mostrar o contrário ao

mercado. É embaraçoso relacionar

uma administração focada em

inte-resses pré-definidos a uma demissão

de um CEO em três meses. Deixa

clara a má condução desse processo.

Talvez o futebol brasileiro

generi-camente não esteja preparado para

o profissionalismo, ainda que toda a

conjuntura econômica aponte isso

como uma necessidade latente.

Os que domarem as artérias

ama-doras fatalmente triunfarão. Não é

agora que o São Paulo será exemplo.

Profissionalizar gestão ainda

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O Barcelona foi à Itália buscar o seu novo diretor comercial.

Francesco Calvo, que estava na Juventus, chega ao clube catalão no dia 1º de outubro com a mis-são de acelerar a abertura de um escritório no Brasil, que servirá como base para os negócios do clube na América Latina.

O mercado latino é uma das prioridades do presidente Josep Maria Bartomeu, eleito em julho.

Nesta semana, o clube anun-ciou a abertura de sua primeira loja fora da Espanha e a praça escolhida foi o México. A opção pelo país não foi casual, já que as vendas de produtos oficiais no país dispararam nos últimos anos. O faturamento no México com produtos licenciados representa 1,25% do total arrecadado pelo

clube em 2014. No Brasil, o Barcelona acertou no fim de agosto uma parceria com a C&A para a venda de uma coleção oficial do clube no estilo casual. Segundo a

Máquina do Esporte apurou, o time de Neymar ficará com um percentual sobre as vendas.

Além do acordo com a C&A, o Barcelona tem negócio com a Gillette e também aparece nas peças publicitárias da Tenys Pé, patrocinadora de Neymar. Além disso, tem na Telefónica parceira de negócios na América Latina

por 13 milhões anuais. O clube quer que esses contratos sejam administrados o mais breve possí-vel do escritório em São Paulo.

As unidades de vendas, a coor-denação das “sedes” em Hong Kong e Nova York, a exploração do Camp Nou, o marketing e as áreas audiovisual e digital estarão sob responsabilidade de Calvo.

POR PRISCILA BERTOZZI

Barcelona contrata executivo

para agilizar escritório no Brasil

Dois meses após chegar ao Flamengo, o atacan-te Paolo Guerrero ganhou o seu primeiro produto oficial: um boné alusivo à seleção peruana com as iniciais do jogador e o escudo do clube. A peça chegará às lojas oficias rubro-negras no fim do ano e custará R$ 159. Os sócios-torcedores terão 10% de desconto na aquisição do novo item.

“Queríamos fazer um produto para o Guerre-ro, já que sabemos que existe uma demanda da torcida para isso. Pensamos em usar como refe-rência o país deles, a possibilidade de venda tanto para rubro-negros como para turistas peruanos, que queiram algum souvenir do Flamengo e do

atleta”, afirmou Dirceu Rodrigues, gerente de marketing flamenguista.

O executivo conta que o atleta participou da confecção do modelo. “O Guerrero participou da confecção no seguinte sentido: demos a ideia para a New Era, a fabricante fez o desenho e mandamos para o Guerrero ver. Ele gostou e ain-da sugeriu que colocássemos borain-dado na lateral PG9, como uma marca registrada dele”.

Apresentado no início de julho, Guerrero é apontado como peça fundamental na ascensão do time no Brasileirão. Após um início instável, o Flamengo está em quarto lugar, com 41 pontos.

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Ainda em 2013, a Ambev anun-ciou seu patrocínio aos Jogos Olímpicos de 2016. A marca esco-lhida para ser a cerveja oficial do evento não foi a Brahma, parceira da Copa do Mundo, mas sim a Skol, até então sem grandes afi-nidades com o esporte. Até esta semana, a empresa não havia incorporado o novo investimento em sua comunicação. No último sábado, no entanto, isso mudou. A Skol lançou uma nova cam-panha focada no esporte, graças a um novo produto. Foi lançada a Skol Ultra, que contém menos caloria e menos carboidrato, com puro malte leve. Os arcos olím-picos não apareceram no novo filme, mas estão estampadas na embalagem da bebida.

Para promover o novo produto, a Skol usou o conceito de “cerve-ja oficial para atletas não oficiais”, uma brincadeira para abrir es-paço à bebida aos atletas ama-dores. O foco não está no alto

rendimento, mas nos conceitos de bem-estar e vida equilibrada. Apesar do apelo do esporte e do mote olímpico, a empresa ressaltou à Máquina do Esporte que a marca usada nos Jogos de 2016 será a da própria Skol, sem o uso da sub-marca Ultra.

Mesmo com o logo olímpico na embalagem e uma primeira campa-nha focada no esporte, a Skol selecionou três embaixadores para a cerveja que não estão ligados aos Jogos de

2016. Bob Burnquist, skatista, Carlos Burle e Maya Gabeira, surfistas, são os rostos “profissio-nais” que farão parte da Ultra.

A principal questão para a Skol é que o planejamento para os Jogos Olímpicos ainda não está

definido. Ainda que o lançamen-to da Skol Ultra esteja inserido nesse contexto, a empresa não abre mais detalhes de quais serão os próximos passos. O plano é fazer uma associação ao evento apenas nos próximos meses, mais perto do início dos Jogos no Rio.

POR DUDA LOPES

Skol ativa Olimpíada com

cerveja para “atleta amador”

O Méliuz, parceiro do Movimento por um Fute-bol Melhor, está promovendo o “Super Saldão”, com descontos para sócios-torcedores em várias lojas online. A promoção vai até esta sexta-feira.

Para participar, basta ser associado de um dos 66 clubes participantes do Movimento, programa que reúne mais de 1 milhão de torcedores sócios

em todo o país. O sócio-torcedor precisa se ca-dastrar no site da empresa parceira para ter aces-so aos descontos oferecidos por várias empresas.

Ao efetuar a compra pelo site do Méliuz, o associado recebe de volta em sua conta corrente o desconto, que varia de 6% a 66%. Dez lojas par-ticipam dessa ação promocional do Movimento.

Referências

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