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A import ncia da Educa o F sica no Primeiro Ano do

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UNIVERSIDADE DE BRASË

LIA

FACULDADE DE EDUAd­O FË

SICA

CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAd­O FË

SICA

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - P

ÏLO BARRETOS

A importkncia da Educaomo Ft

sica no Primeiro Ano do

Ensino Fundamental de uma escola P~blica de Barretos

Rozemary Carvalho Pereira de Souza

BARRETOS

2012

A importkncia da Educaomo Ft

sica no Primeiro Ano do

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ROZEMARY CARVALHO PEREIRA DE SOUZA

TCC- Trabalho de Conclusmo de Curso apresentado como requisito final para aprovaomo na disciplina de Trabalho de Conclusmo de Curso II do Curso de Licenciatura em Educaomo Ftsica do Programa UAB da Universidade de Brastlia - Pylo Barretos

ORIENTADOR: DANIEL CANTANHEDE BEHMOIRAS

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Dedico este trabalho a minha famtlia, especialmente ao meu marido e anjo da guarda Jucimar e da minha razmo de viver que smo minhas filhas Thainm e Luiza pela pacirncia e compreensmo durante minha ausrncia.

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9 INTRODUd­O...

1

AGRADECEMOS

A Deus pela presenoa constante nesse caminhar

As amizades construtdas ao longo do curso e por todos os momentos de alegria e afliomo compartilhados.

Ao professor e Tutor Paulo Cesar Campos pela maestria e atenomo dedicada a cada aluno.

Ao meu orientador Daniel Cantanhede Behmoiras pelo total apoio nesta diftcil missmo, que mesmo sobrecarregado, atendeu e colaborou em todos os momentos.

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64 REFERÇNCIAS... 6 60 CONCLUS­O... 5 46 ANÈLISE E DISCUSS­O DOS DADOS... 4

43 A Educaomo Ftsica...

3.4

41 Anilise do Projeto Polttico Pedagygico da Escola... 3.3

38 Ensino Fundamental 1ž Ano... 3.2

36 A Escola...

3.1

35 APRESENTAd­O DOS DADOS...

3

31 O Papel do Professor de Educaomo Ftsica nesse Processo... 2.4 28 Brincadeiras... C) 25 Brinquedos... B) 23 Jogos... A) 22 Conceito de Jogos, Brinquedos e Brincadeiras... 2.3

19 A Importkncia do L~dico na Formaomo da Crianoa... 2.2

14 Contextualizaomo, Caractertstica da Crianoa de Seis Anos... 2.1

13 REVIS­O DE LITERATURA...

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Listas de Siglas, Abreviao}es e St

mbolos

LDBEN - Lei de Diretrizes e Bases da Educaomo Nacional

PCN - Parkmetro Curricular Nacional

PPP - Projeto Polttico Pedagygico

RCNEI - Referencial Curricular Nacional da Educaomo Infantil

Listas de Tabelas

Tabela 1 : Quadro de carga horiria do currtculo do 1ž ano da escola

Tabela 2: Quais smo as principais influencias que as aulas de educaomo ftsica, refletem com os alunos dentro da sala de aula

Tabela 3 Quais smo os objetivos a serem alcanoados com as aulas de educaomo ftsica no primeiro ano

Listas de Gr

ificos

Grifico 1 Qual p a concepomo pedagygica que embasa suas aulas para as

professoras regentes do 1ž ano.

Grifico 2. Quais os mptodos utilizados para avaliar os alunos para as professoras

regentes do 1ž ano

Grifico 3 Existe um trabalho multidisciplinar com os alunos do 1ž ano e a

Educaomo Ftsica

Grifico 4 Na sua avaliaomo qual o papel que a educaomo ftsica desenvolve com os alunos do 1ž ano

Grifico 5 Qual a sua metodologia de ensino para os Professores de Educaomo

Ftsica do 1ž ano

Grifico 6 Qual p a concepomo pedagygica que embasa suas aulas do 1ž ano

Grifico 7 Quais os mptodos utilizados para avaliar os alunos do 1žano? A educaomo Ftsica faz parte desta avaliaomo

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Este projeto visa estudar a importkncia da Educaomo Ftsica das crianoas iniciantes do primeiro ano do ensino fundamental, atravps de um estudo de caso partindo para campo de estudo um escola p~blica municipal da cidade de Barretos, observando as aulas ministradas por um professor especialista e realizando uma entrevista semi-estruturada com a gestmo, coordenaomo pedagygica, professoras regentes e os professores especialistas e analisando a avaliaomo dos alunos para detectar a real importkncia da Educaomo Ftsica com as crianoas de seis anos para o primeiro anos do ensino fundamental, levando em conta a concepomo pedagygica utilizada e a influrncia de jogos brincadeiras e brinquedos como metodologia adequada no processo de ensino aprendizagem. Concluindo que as aulas de Educaomo Ftsica se constituem em um fator fundamental no processo de desenvolvimento da crianoa.

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ABSTRACT

This project aims to study the importance of physical education for children beginning the first year of primary school, through a case study for starting field of study a public school in Barretos, observing classes taught by a specialist teacher and performing a semi-structured interviews with management, coordinating education, teachers and specialist teachers regents and analyzing student assessment to detect the real importance of physical education to children of six years for the first years of primary education, taking into account the design pedagogical influences and used games as games and toys suitable methodology in teaching learning process. Completing the Physical Education classes constitute a fundamental factor in the development of the child.

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1- INTRODUd­O

Este projeto visa estudar a importkncia da Educaomo Ftsica na aprendizagem das crianoas iniciantes do primeiro ano do ensino fundamental, e como a Educaomo Ftsica para esta faixa etiria pode colaborar com o processo de ensino e de aprendizagem das crianoas.

Este projeto de pesquisa p de relevkncia, pois esti embasada na nova lei que integra o ensino no ciclo de nove anos, a Lei Federal n. 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, que instituiu o ensino fundamental de nove anos para todos os sistemas, alterando artigos da Lei de Diretrizes e Bases da Educaomo Nacional (LDBEN), ou seja, as crianoas da Educaomo Infantil na faixa etiria de seis anos estmo sendo incluindo agora no Primeiro ano do Ensino Fundamental.

Art. 32. O ensino fundamental obrigatyrio, com duraomo de 9 (nove) anos, gratuito na escola p~blica, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, teri por objetivo a formaomo bisica do cidadmo. LDB (9394/96)

A Lei de Diretrizes e Base da Educaomo Nacional (LDB nž. 9.394/96) entende a Educaomo Ftsica como componente curricular obrigatyrio da educaomo bisica, se integrada j proposta pedagygica da escola, o que p previsto em seu artigo 26 † 3ž alterada pela lei nž. 10793, de 01/12/2003.

A Educaomo Ftsica constitui em uma irea de conhecimento dentro educaomo formal.

Art. 1o O † 3o do art. 26 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de

1996, passa a vigorar com a seguinte redaomo:

"Art. 26 † 3o A educaomo ftsica, integrada j proposta pedagygica

da escola, p componente curricular obrigatyrio da educaomo bisica. LDB (9394/96)

Fazendo parte assim de todo o currtculo que se aplica dentro da educaomo bisica, parte do currtculo smo as aulas de Educaomo Ftsica, regidas por um professor espectfico da irea.

As aulas de Educaomo Ftsica na escola municipal ³Ana Carvalho Castanho´ que no caso p o palco deste estudo a partir de agora smo ministradas por um professor Licenciado em Educaomo Ftsica.

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Segundo o Munictpio de Barretos que atribuiu js aulas de Educaomo Ftsica do Ensino Fundamental ciclo I para os professores da irea habilitados em licenciatura em Educaomo Ftsica de ntvel superior.

Partindo do problema de pesquisa "Qual a importkncia da Educaomo Ftsica ministrada por um especialista para os alunos do primeiro ano do ensino fundamental de uma escola p~blica de Barretos?

Para tanto este projeto pretende estudar assim a sua atuaomo e identificar as mudanoas importantes e relevantes dos alunos que agora contam com duas aulas semanais de Educaomo Ftsica regida por um professor de Educaomo Ftsica.

E com a vinda de crianoas mais novas para o Ensino Fundamental p necessirio o conhecimento sobre atividades que garantam o ensino e a aprendizagem destes alunos respeitando a fase de desenvolvimento que estmo passando.

Os Parkmetros Curriculares Nacionais de Educaomo Ftsica, que em seu pryprio tttulo ji se explica, traz parkmetros para os conte~dos a serem ministrados dentro do Ensino Fundamental, e logo na abertura que sua proposta procura democratizar, humanizar e diversificar a pritica pedagygica da irea, ampliando a vismo do trabalho em todas as ireas desde a biolygica como a afetiva, cognitiva e sociocultural dos alunos, colocando o professor responsivel de aplicar todas as dimens}es com qualidade dentro do ambiente escolar na disciplina de Educaomo Ftsica subsidiando assim discuss}es, os planejamentos e as avaliao}es da pritica.

Embora numa aula de Educaomo Ftsica os aspectos corporais sejam mais evidentes, mais facilmente observiveis, e a aprendizagem esteja vinculada j experirncia pritica, o aluno precisa ser considerado como um todo no qual aspectos cognitivos, afetivos e corporais estmo inter-relacionados em todas as situao}es. (PCN, Educaomo Ftsica. P.22)

A Educaomo Ftsica segundo o PCN faz com que a crianoa observa formas de pensar diferente da sua, alpm de defender posio}es, a crianoa supera e avanoa na sua condiomo atual e assim acredita - se que o professor adquiriu em suas bagagens um diagnystico mais positivo para a qualidade dos saberes a serem passados e novas ferramentas para a intervenomo eficiente na atuaomo do desenvolvimento do aluno.

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dos alunos partindo do princtpio de anilise das priticas das aulas de Educaomo Ftsica com os devidos conte~dos focados para o desenvolvimento das crianoas estas que carregam especificidades, como grandes teyricos analisam, garantindo as aulas o brincar como instrumento de transmissmo e construomo para a crianoa que exercita sua motricidade, percebendo o funcionamento de seu organismo em um determinado espaoo e tempo.

Com as devidas coletas de dados e discuss}es, pretende-se atravps deste trabalho entender e saber identificar a real importkncia das aulas de Educaomo Ftsica no primeiro ano do ensino fundamental dos alunos de seis anos pertencentes ao primeiro ano do ensino fundamental Ciclo de nove anos

Analisar as estratpgias utilizadas pelos professores para aplicar as aulas l~dicas visando o desenvolvimento das crianoas.

Refletir sobre as tpcnicas utilizadas como jogos e brincadeiras como ferramenta do processo de ensino - aprendizagem dentro da aula.

Verificar a forma de avaliaomo destes alunos para descobrir a importkncia da Educaomo Ftsica neste processo.

Para a realizaomo deste trabalho seri utilizada uma metodologia que esti direcionada para a de estudo de caso, tendo em vista os procedimentos a serem utilizados como a observaomo, entrevistas semi estruturadas e anilise do PPP Projeto Polttico Pedagygico da escola.

Com uma abordagem metodolygica de investigaomo adequada para este p~blico, observando as caractertsticas e especificidades procurando compreender, descrever, e analisar todo o contexto que envolve a situaomo de aprendizagem dentro do ambiente escolar formal, o estudo de caso possibilita uma investigaomo levando em conta as variiveis do ambiente escolar e coletando de melhor forma dados para responder ³qual a importkncia da Educaomo Ftsica no primeiro ano´.

Desta maneira este trabalho vem dividido em capttulos onde primeiramente aborda o contexto e as caractertsticas das crianoas de seis anos de idade, estas crianoas que formam o p~blico alvo para o estudo, sendo assim demonstra o universo atravps de sua contextualizaomo e todos os aspectos e peculiaridades destes alunos.

No segundo momento a pesquisa reflete entmo a importkncia dos jogos, brinquedos e brincadeiras, ou seja, as atividades l~dicas como estratpgia de ensino e aprendizagem dos alunos do primeiro ano.

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processo de desenvolvimento da crianoa dentro do ambiente formal escolar, colaborando assim com a pesquisa, fornecendo dados sobre a importkncia da Educaomo Ftsica no primeiro ano do Ensino Fundamental.

Apys estes levantamentos e fundamentado em base teyrica, o trabalho apresenta entmo o dados coletados na escola que foi o palco do estudo, apresentando todas as informao}es entrevistas e observao}es realizadas durante a pesquisa de campo.

Realizando a anilise e discussmo de todo o material coletado, possibilitando assim atingir o objetivo proposto do trabalho sobre a importkncia da Educaomo Ftsica no primeiro ano do Ensino Fundamental.

Fechando com a conclusmo de todo este processo e assim concluindo o trabalho de forma coerente, garantindo assim um estudo de campo com informao}es para a qualidade da formaomo acadrmica.

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REVIS­O DE LITERATURA

Ao tocar no assunto Educaomo Ftsica dentro do ambiente escolar, fica evidente o leque de estudos e pesquisas que colabora para o tema, o que pretende - se com este trabalho p especificamente compreender a importkncia da Educaomo Ftsica ministrada por um especialista para crianoas de seis anos que estmo entrando no primeiro ano do Ensino Fundamental.

Para este tema foram selecionados alguns teyricos que apresentam com propriedade conhecimentos sobre a importkncia da Educaomo Ftsica, as principais caractertsticas dos alunos de seis anos e os mptodos mais adequados de atuaomo do professor como, por exemplo, a utilizaomo de jogos brinquedos e brincadeiras, ou seja, a utilizaomo do l~dico como ferramenta do processo de ensino aprendizagem para alunos de seis anos.

Tambpm faz parte desta pesquisa uma breve anilise da avaliaomo dos alunos, embasando assim a real importkncia das aulas de Educaomo Ftsica ministrada por um especialista para os alunos do primeiro anos.

Para melhor entendimento foram organizadas em diferentes typicos as teorias e as principais considerao}es, assim entender com critprios a importkncia da Educaomo Ftsica no primeiro ano do Ensino Fundamental.

Entende desta maneira que o professor especialista desempenha um papel fundamental neste processo, o que foi levado em conta durante a realizaomo das observao}es e entrevistas semi estruturadas.

Levando em conta as concepo}es de Vygostky (1998) para a Educaomo, ele apresenta contribuio}es interessantes e de extrema importkncia, pesquisando suas teorias encontramos o l~dico relacionado j aprendizagem da crianoa, pois aponta o ser humano como um ser de essrncia social onde a aprendizagem se realiza dentro das relao}es com o meio, com o ambiente e com as relao}es das pessoas pryximas a que esta inserida.

A crianoa com a idade de seis anos apresenta caractertsticas que deve ser analisada e entendida, o que vai ser abordado a seguir, para entmo partir para o campo da educaomo.

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Para contextualizar a crianoa de seis anos partimos primeiramente para os aspectos sociais que o ambiente formal escolar proporciona.

A escola p um dos principais grupos sociais no qual a crianoa esti inserida, ela representa o local onde uma grande parcela de crianoas se desenvolve e di seus primeiros passos rumo j vida social.

Ao ingressarem na escola, as crianoas ji trm uma sprie de conhecimentos sobre movimento, corpo e cultura corporal, frutos de experirncia pessoal, das vivrncias dentro do grupo social em que estmo inseridas e das informao}es veiculadas pelos meios de comunicaomo. (PCN, 1997, p.45)

O ambiente nmo poderi ser aquele apenas para acolher crianoas, mas suas necessidades de viver uma infkncia em sua plenitude, onde ser estimulado p essencial, ser identificado como pessoa, de forma a ampliar suas experirncias e conhecimentos.

Um ambiente que privilegie os vtnculos afetivos, que favoreoa as recuperao}es de referrncias e valores, que tenha um atendimento global.

Pensar o espaoo e sua arquitetura parece-me tarefa imprescindtvel para a educaomo, tanto no kmbito da educaomo infantil quanto nos outros ntveis de ensino. A organizaomo do espaoo configura o ambiente do contexto educativo, influenciando as relao}es humanas. As pessoas produzem o espaoo e sua arquitetura e, ao mesmo tempo, smo produzidas pelo espaoo e sua arquitetura. (AYOUB, 2001 p.53)

Os aspectos cognitivos proporcionados tambpm smo de relevkncia para este estudo, pois o ambiente escolar p um local de ensino-aprendizagem, onde a crianoa possa construir seus conhecimentos, pois p um ser pensante que em sua interaomo social, cognitiva e emocional, elabora uma bagagem cultural de valor inestimivel.

Um ambiente que enseja j crianoa a necessidade por cuidados metodolygicos, objetivos e afetivos, coerentes com sua realidade e ntvel cognitivo.

No que diz respeito j Educaomo Ftsica, p de reconhecimento geral que oportunidades de movimento, adequadas js caractertsticas e necessidades da crianoa, smo fundamentais para o seu desenvolvimento global. (MACEDO, 2001, p.85)

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E para esta pesquisa, vamos relacionar os aspectos ftsicos para a crianoa que precisa de espaoo para se movimentar, explorar, brincar, criar e etc., um ambiente seguro, aconchegante, estimulante, que possibilite a crianoa viver o faz-de-conta e de se sentir parte desse espaoo.

As instituio}es devem assegurar e valorizar, em seu cotidiano, jogos motores e brincadeiras que contemplem a progressiva coordenaomo dos movimentos e o equiltbrio das crianoas. Os jogos motores de regras trazem tambpm a oportunidade de aprendizagens sociais, pois ao jogar, as crianoas aprendem a competir, a colaborar umas com as outras, a combinar e a respeitar regras. (RCNEI, 2001, p.35)

Segundo Macedo (1994) que estuda Jean Piaget, este que traz a teoria da Epistemologia Genptica que p o estudo das transformao}es que ocorrem na crianoa ao longo de todo o seu desenvolvimento, para este pesquisador j crianoa atp a fase adulta passa por quatro fases que smo a Assimilaomo, Acomodaomo, Esquemas e Equilibraomo.

No caso da nossa pesquisa aqui apresentada p importante relacionar que tal teoria apresenta um conceito sobre as caractertsticas do nosso p~blico alvo que smo as crianoas de seis anos, pois Piaget apud. Macedo (1994) defende o l~dico como uma atividade assimiladora e acomodativa, compreensmo que leva a aomo.

Defender a atividade espontknea da crianoa, a vida em grupo, a manipulaomo e a experimentaomo com materiais nmo significa que o professor deva ser permissivo e passivo diante delas. Nmo significa tambpm dar-lhes lio}es e usar de sua autoridade para determinar o curso dos acontecimentos (MACEDO, 1994, P. 50)

As crianoas de dois atp os sete anos de idade estmo segundo Piaget (1971) na fase Prp - Operatyria esta fase segundo o teyrico a crianoa passa a utilizar como vetculo de desenvolvimento a linguagem e as crianoas ji conseguem utilizar o meio como condiomo a sua aprendizagem.

Entre 2 e 7 anos a crianoa experimenta o desenvolvimento avanoado da linguagem, o que lhe possibilita realizar ao}es mentais, e nmo somente no plano ftsico, reconstruindo suas experirncias passadas e conduzindo a socializaomo de suas ao}es, alpm de outras caractertsticas como, por exemplo, o pensamento egocrntrico. Nessa fase, a percepomo ainda domina o racioctnio. (PIAGET, 2005, Apud. Macedo, 2009, p.300)

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Ji a Assimilaomo a crianoa parti dos conhecimentos prpvios de determinada conceito para intermediar a aquisiomo de uma nova experirncia, consegue organizar esquemas de acordo com novos dados adquiridos.

Ou seja, a fase da Acomodaomo e a fase da Assimilaomo acabam por si sy se completando para a construomo do desenvolvimento cognitivo e ftsico da crianoa.

A assimilaomo p a incorporaomo de um elemento exterior (que pode ser um objeto ou um acontecimento) js estruturas existentes no indivtduo. Ou seja, ocorre inclusmo de novos eventos em esquemas ji existentes. Segundo Piaget (1971, p.14)

Dessa forma, a crianoa constryi esquemas motores e esquemas cognitivos.

Todo esquema de assimilaomo tende a alimentar-se, isto p, a incorporar elementos que lhe smo exteriores e compattveis com sua natureza. A assimilaomo pode ser definida como rectproca quando hi criaomo de um novo esquema a partir da assimilaomo e da coordenaomo de outros, com relao}es interligadas a outros esquemas, como por exemplo, olhar e pegar um objeto; neste sentido hi incorporaomo de elementos que smo compattveis com sua natureza. (PIAGET, Apud. Queiroz. et.al, 2009, p.299)

E as crianoas que estmo na faixa de dois atp os sete anos estmo na fase do jogo simbylico que faz com a crianoa represente, utilize da imaginaomo e criatividade para representar uma situaomo ou um objeto, que nmo esta ali naquele momento, p algo subjetivo, mas com significado para a crianoa.

A fase do jogo simbylico esti presente no pertodo prp - operacional, e uma caractertstica muito forte desta fase p o egocentrismo, o professor de Educaomo Ftsica deve estar atento ao fato de estar trabalhando com estas crianoas que necessitam uma atenomo espectfica.

Embora numa aula de Educaomo Ftsica os aspectos corporais sejam mais evidentes, mais facilmente observiveis, e a aprendizagem esteja vinculada j experirncia pritica, o aluno precisa ser considerado como um todo no qual aspectos cognitivos, afetivos e corporais estmo inter-relacionados em todas as situao}es. (PCN, 1997, p.27)

Considerando sua fase de desenvolvimento e suas especificidades, para tanto a qualificaomo e atuaomo do professor de Educaomo Ftsica deve estar

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embasada em atividades concretas, com o apoio do l~dico, ou seja, para um p~blico especifico as atividades devem ser espectficas.

A maneira de brincar e jogar sofre uma profunda modificaomo no que diz respeito j questmo da sociabilidade. Ocorre uma ampliaomo da capacidade de brincar: alpm dos jogos de cariter simbylico, nos quais as fantasias e os interesses pessoais prevalecem, as crianoas comeoam a praticar jogos coletivos com regras, nos quais trm de se ajustar js restrio}es de movimentos e interesses pessoais. (PCN, 1997, p45)

Dentro da base de conhecimentos as crianoas desenvolvem potencialmente dentro da fase prp-operacional todas suas caractertsticas, e o profissional conhecendo assim desenvolve com qualidade o trabalho com os alunos.

A partir destes conhecimentos obtidos, entende-se que a crianoa, independente de sua contextualizaomo e momento histyrico, tem suas peculiaridades que devem ser respeitadas, haja visto, que para atingir o objetivo maior de desenvolvimento do aluno, este por sua vez deve estar atento as especificidade de cada individuo e as transformao}es que ocorrem ao longo do ano letivo que afeta todo o processo de desenvolvimento.

A crianoa de seis anos que atp pouco tempo estava na Educaomo Infantil recebendo determinadas orientao}es e supervismo, foi lanoada devido a mudanoa na LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educaomo Nacional) ao ambiente escolar sistematizado, com metas e objetivos a serem cumpridos para tanto a crianoa nmo deixou para tris as caractertsticas que eram ressaltadas na Educaomo Infantil.

Nesse sentido, as instituio}es devem favorecer um ambiente ftsico e social onde as crianoas se sintam protegidas e acolhidas, e ao mesmo tempo seguras para se arriscar e vencer desafios. Quanto mais rico e desafiador for esse ambiente, mais ele lhes possibilitari a ampliaomo de conhecimentos acerca de si mesma, dos outros e do meio em que vivem. (RCNEI, vol3, 2001,p.15)

A seguir conforme Vygotsky (1998), que em sua obra afirma a importkncia do papel da escola na formaomo das crianoas, pois estmo expostas a relao}es com pessoas, com o ambiente e tambpm inter-individuais diferente do seu convtvio familiar, onde as crianoas adquirem as suas primeiras relao}es sociais, a pesquisa

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2.2. A Importkncia Do Jogo L~dico Na Formaomo Da Crianoa

O que pretende neste capttulo p entender o brincar, a forma de brincar e principalmente seu papel dentro do ambiente escolar. Nmo p o brincar por brincar, o deixar brincar e sy ³pajear´ p o brincar dentro da forma l~dica de trabalhar os conte~dos com as crianoas.

Tambpm, p por meio das atividades l~dicas que as crianoas podem desenvolver-se em um ritmo pryprio, o conhecimento e conte~do, trabalhando de maneira integrada e sistematizada nas diferentes ireas do conhecimento, de forma prazerosa, ativa e desafiadora. (LEITE, et.al. 2005, p. 14)

No livro ³Homo Ludens´ de Johan Huizinga, o escritor mostra que o ³jogo´ esti presente e faz parte da vida do ser humano. O jogo p o fato mais antigo que a prypria cultura, demonstra virias teorias sobre a origem do jogo, sendo uma delas p que o jogo p usado para se descarregar toda energia vital, que p muito abundante no ser vivo.

Mas a teoria que pessoalmente concordo p que o jogo surgiu pela necessidade que o ser tem de se desenvolver.

Em outra parte, deixa ainda mais claro a teoria de que o jogo p uma necessidade do ser vivo. Ele diz: ³que o jogador usa todo esforoo para levar o jogo atp um objetivo, quando ele quer que algo aconteoa, que o objetivo seja alcanoado a custa do seu pryprio esforoo´. Com isso o jogador ganha um valor ptico, pois supera os questionamentos sobre suas habilidades e qualidades.

Reforoa que fica claro a necessidade do jogo na vida do ser vivo como foi colocado pelo escritor, durante todo o tempo de jogo tudo p ritmo e mudanoas, mas quando o arbitro apita o final do jogo, a vida volta a sua realidade.

Veja de novo a importkncia do jogo na vida do ser vivo em outro ponto, quando se trata das representao}es sagradas das antigas civilizao}es, usavam os rituais com realizao}es e representao}es para se conseguir uma boa colheita.

Assim os seres vivos principalmente os seres humanos conseguem provar para si mesmo que smo capazes de superar seus adversirios, de conseguir alcanoar seus objetivos.

Por tanto o jogo p parte integrante e fundamental na vida dos seres vivos.

Dentre as produo}es dessa cultura corporal, algumas foram incorporadas pela Educaomo Ftsica em seus conte~dos: o jogo, o

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esporte, a danoa, a ginistica e a luta. Estes trm em comum a representaomo corporal, com caractertsticas l~dicas, de diversas culturas humanas; todos eles ressignificam a cultura corporal humana e o fazem utilizando uma atitude l~dica. (PCN Educaomo Ftsica p.24)

Os Referenciais aqui citados e apresentados trm em suas concepo}es, diferentes formas de serem abordados dentro do universo infantil, basta os profissionais da Educaomo Ftsica utilizar a ludicidade como um recurso pedagygico. A utilizaomo de recursos l~dicos, como jogos e brincadeiras, auxilia a transposiomo dos conte~dos para o mundo das crianoas.

A intervenomo do professor nmo deve tolher a imaginaomo criativa da crianoa, mas orienti-la, deixando que a brincadeira espontknea surja na situaomo de aprendizagem, pois p atravps dela que a crianoa se prepara para a vida em seus pryprios termos. Respeitando o jogo, o educador poderi desenvolver novas habilidades no repertyrio de seus alunos. (BOMTEMPO, 1999, p.03)

O l~dico aplicado j pritica pedagygica nmo apenas contribui para a aprendizagem da crianoa, como possibilita ao professor aulas mais dinkmicas e prazerosas.

Os professores de Educaomo Ftsica devem estar cientes de que as atividades l~dicas para as crianoas smo necessirias e que ela traz enormes contribuio}es no desenvolvimento da habilidade de aprender a pensar.

Para Kishimoto (2008, p. 114),

A escola, ao valorizar as atividades l~dicas, ajuda a crianoa a formar um bom conceito de mundo, em que a afetividade p acolhida, a sociabilidade vivenciada, a criatividade estimulada e os direitos da crianoa respeitados.

Contribuindo nesse sentido, esta pesquisa demonstra de forma respeitosa as concepo}es de diferentes teyricos sobre as formas de utilizaomo das atividades l~dicas que refletem sobre as possibilidades de intervenomo e de ensino.

Percebemos que existem in~meras possibilidades de intervenomo durante as atividades pedagygicas desenvolvidas na sala de aula.

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por parte do professor.

A introduomo de brinquedos e brincadeiras no currtculo escolar requer espaoo e materiais, esttmulo j interaomo entre as crianoas e compreensmo por parte dos professores das diferentes formas de brincar, relevantes para cada crianoa em determinado momento. (BOMTEMPO, 1999, p.04)

E mesmo as crianoas de seis anos sendo promovido a um ambiente formal de ensino, com as vantagens garantidas dos conte~dos, o professor de Educaomo Ftsica devem estar atento ao fato de que o l~dico, o concreto, pode ser visto tambpm como aperfeiooamento tpcnico desde que seja fonte de satisfaomo e prazer, buscando as propostas de tpcnica aplicadas, com atividades adequadas.

Como se pode perceber o brincar, o jogo a situaomo l~dica tem elevada importkncia quando se trabalha com alunos de seis anos, desta maneira, a seguir o trabalho apresenta de forma pincelada alguns conceitos sobre jogos, brinquedos e brincadeiras.

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CONCEITO DE JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS

Para relacionarmos a importkncia das atividades l~dicas como jogos, brinquedos e brincadeiras smo necessirios entender o que significa estes conceitos e o que podemos caracterizar para dentro do ambiente escolar.

A cada pritica desenvolvida existe um ³saber-fazer´ em constante mudanoa e um conjunto de procedimentos que ao longo do tempo se torna eficiente para a soluomo de determinados problemas e que cada aluno aprenda a superar as dificuldades a cada momento da aprendizagem.

Brincando, a crianoa se inicia na representaomo de pappis do mundo adulto que iri desempenhar mais tarde. Desenvolve capacidades ftsicas, verbais e intelectuais, tornando-se capaz de se comunicar. O jogo ou o brinquedo p, portanto, fatores de comunicaomo mais amplos do que a linguagem, pois propiciam o diilogo entre pessoas de culturas diferentes (Bomtempo, 1999, p. 62).

Com todas estas teorias em relaomo js crianoas de seis anos de idade, deve-se adquirir contato com essas informao}es e um conhecimento especifico para assim saber aplicar as atividades l~dicas dentro da Educaomo Ftsica.

Com capacidade de organizar as atividades de acordo com as diferentes fases de desenvolvimento cognitivo e estimulando o exerctcio que constryi a inteligrncia das crianoas, fornecendo assim possibilidades das crianoas se constitutrem em ser pensantes e ativos dentro de suas transformao}es internas.

Em colaboraomo para maior entendimento sobre estes conceitos apresentados, a pesquisa apresenta a seguir de forma sucinta o conceito de jogos, brinquedos e brincadeiras.

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JOGOS

Esse primeiro parigrafo do texto vem nos mostrar a natureza dos jogos culturais l~dicos na sociedade humana.

De fato podemos observar que o jogo p uma atividade l~dica mais antiga, ou seja;

³O jogo p fato mais antigo que a cultura, pois esta, mesmo em suas definio}es menos rigorosas, pressup}e sempre a sociedade humana; mas, os animais nmo esperaram que os homens os iniciassem na atividade l~dica´. (HUIZINGA, 2000, p.5)

O jogo vem trazer para a sociedade uma forma de prazer e conhecimentos da historia cultural l~dica fundamental para fatores civilizatyrios menos rigoroso, onde as pessoas possam se sentir capaz de exercer suas capacidades emocionais, psicolygicas e entender conceitos de regras sem exageros, de forma que cada pessoa se sinta i vontade para aprender e ao mesmo tempo respeitar uma atividade l~dica que consiste de uma vivencia natural sem esforoo algum.

Seja como for, para o indivtduo adulto e responsivel o jogo p uma funomo que facilmente poderia ser dispensada, p algo supprfluo. Sy se torna uma necessidade urgente na medida em que o prazer por ele provocado o transforma numa necessidade. e posstvel, em qualquer momento, adiar ou suspender o jogo. Jamais p imposto pela necessidade ftsica ou pelo dever moral, e nunca constitui uma tarefa, sendo sempre praticado nas "horas de ycio". (HUIZINGA, 2000, p.10)

Hoje existe varias formas de jogos que se destinam as pessoas prazer e divertimento em realizaomo de algum tipo de jogo, segundo autor (Huizinga 2000) diz na sua obra que o jogo p um ntvel simples de forma animal, realmente ele esta dizendo um verdadeiro conceito de aprendizagem histyrica colocando uma forma que se torna posstvel destacar de como a inteligrncia do homem evoluiu a partir desse conceito, onde foi trabalhado o psicolygico e a fisiologia do animal, acreditando que o individuo possa ter a mesma forma de um aprendizado educativo, visando o lado emocional, sentimentos e aomo de uma atividade ftsica para melhor capacidade de exercitar membros corporais e ate mesmo capacidades mentais do individuo.

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o jogo. Procura determinar a natureza e o significado do jogo, atribuindo-lhe um lugar no sistema da vida. A extrema importkncia deste lugar e a necessidade, ou pelo menos a utilidade da funomo do jogo smo geralmente consideradas coisa assente, constituindo o ponto de partida de todas as investigao}es cienttficas desse grnero. (Huizinga 2000.p.5)

Acredita que o jogo nmo p sy uma forma de competir, pois existe sim o lado imaginirio do ser humano, as vezes pode ser uma forma de mudar regras e criar novas elaborao}es, atravps de sua imaginaomo, com certeza sempre vai haver um mito, mas nada que com seu processo de anilise esse mito se torna uma brincadeira spria e real.

Numa tentativa de resumir as caractertsticas formais do jogo, podertamos consideri-lo uma atividade livre, conscientemente tomada como "nmo-spria" e exterior j vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o jogador de maneira intensa e total. e uma atividade desligada de todo e qualquer interesse material, com a qual nmo se pode obter qualquer lucro, praticada dentro de limites espaciais e temporais pryprios, seguindo uma certa ordem e certas regras(Huizinga2000, p.5)

O autor Huizinga (2000) deixa uma coisa importante para nys, onde se fala sobre a seriedade nos jogos, de fato existem jogos que possui seriedade, onde se vr que esses jogos estmo mais voltados para jogos de competiomo como, por exemplo, o xadrez, p claro que em um jogo de xadrez os participantes tem que agir com seriedade, em foco de concentraomo e dinamismo utilizando de titicas para vencer uma partida, mas em jogos educativos acredita que p uma forma de prazer l~dica que visa dar alegria para os participantes sem esptritos de competiomo, mais sim para treinar suas capacidades e integraomo com os colegas, se socializando de forma civilizada.

O jogo p uma arte, pode existir varias concepo}es c{micas, seriedade, mas acredita que em todas as concepo}es de jogo tem um lado l~dico de prazer e entusiasmo onde cada indivtduo tem um sentimento verdadeiro expressivos sobre aquele jogo que esta jogando, mesmo que seja por competiomo.

O jogo inicia-se e, em determinado momento, "acabou". Joga-se atp que se chegue a certo fim. Enquanto esti decorrendo tudo p movimento, mudanoa, alternkncia, sucessmo, associaomo, separaomo. E hi, diretamente ligada j sua limitaomo no tempo, uma outra caractertstica interessante do jogo, a de se fixar imediatamente como fen{meno cultural. Mesmo depois de o jogo ter chegado ao fim, ele permanece como uma criaomo nova do esptrito, um tesouro a ser conservado pela memyria. e

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transmitido, toma-se tradiomo. (HUIZINGA, 2000, p.11)

B) BRINQUEDOS

Para entendermos melhor o conceito de brinquedos, vamos direto ao dicionirio onde este escrito literalmente: ³objeto para brincar´.

Isto traz uma reflexmo de como o brinquedo este entrelaoado ao conceito de brincar, haja vista que a principal funomo do brinquedo seja o ato de brincar.

Para tanto virios autores escrevem sobre o brinquedo e o brincar, o que pretendemos neste momento, nmo p inflamar mais ainda estas discuss}es, mas sim entender um pouco mais sobre o brinquedo e sua utilidade dentro do ambiente escolar, ainda mais para as crianoas que vivenciam a Arte de brincar integralmente.

Existem termos que, por serem empregados com significados diferentes, acabam se tornando imprecisos como o jogo, o brinquedo e a brincadeira. (Kishimoto, 2008, p.1)

Sabe-se tambpm o grande aumento de brinquedos industrializados oferecidos atualmente e exaustivamente anunciados nas diferentes mtdias, transformando o interesse natural da crianoa em brincar em lucros dos grandes ind~strias de brinquedos. Sobre isto explica Kishimoto:

Hi, ainda, estudos de natureza histyrica, que situam as brincadeiras infantis ao longo da evoluomo das novas condio}es de vida. A industrializaomo e a urbanizaomo alteraram o panorama das cidades, eliminando os grandes espaoos p~blicos apropriados a expressmo l~dica e levando ao esquecimento grande parte das brincadeiras infantis. (KISHIMOTO, 2008, p. 27)

Quando crianoa, o mundo imaginirio colabora para a crianoa transformar qualquer objeto em brinquedo, como por exemplo, uma vassoura se torna um cavalo, um pedaoo de papel dobrado vira um avimo. Segundo Vygotsky:

Para Vygotsky (1967), hi dois aspectos importantes no brincar: a situaomo imaginiria e as regras. A situaomo imaginiria criada pela crianoa preenche necessidades que mudam de acordo com a idade. Um brinquedo que interessa a um bebr nmo interessa a uma crianoa mais velha. As regras presentes no brincar nmo smo regras expltcitas, mas que a prypria crianoa cria o

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desenvolvimento desses dois aspectos delineia a evoluomo do brinquedo das crianoas (Apud. Edda Bomtempo, 1999, p.1)

Partindo para o conceito de Vygotsky (1998), onde atribui ao brinquedo um papel importante, aquele de preencher uma atividade bisica da crianoa, ou seja, ele p um motivo para a aomo.

Ainda segundo Vygotsky (1998), a imaginaomo p um processo novo para a crianoa, pois constitui uma caractertstica ttpica da atividade humana consciente.

Ou seja, Segundo Vygotsky (1998, p. 125)

O brinquedo ³(...) surge a partir de sua necessidade de agir em relaomo nmo apenas ao mundo mais amplo dos adultos.´, entretanto, a aomo passa a ser guiada pela maneira como a crianoa observa os outros agirem ou de como lhe disseram, e assim por diante. ¬ medida que cresce, sustentada pelas imagens mentais que ji se formou, a crianoa utiliza-se do jogo simbylico para criar significados para objetos e espaoos.

Hi dentro das unidades de ensino uma variedade de brinquedos, e esta variedade vmo de brinquedos pedagygicos como os montar e encaixar como aqueles tmo apresentando e estimulado pela mtdia.

O interessante saber classificar estes brinquedos de acordo com as possibilidades que estes nos fornecem para o trabalho com as crianoas e as devidas interferrncias nos desenvolvimentos delas.

Dando j crianoa acesso a diferentes tipos de materiais como cubos, tintas, areia, igua, brinquedos de diferentes tamanhos e formas, bem como a liberdade para explori-los j sua maneira, estaremos proporcionando o desenvolvimento de sua habilidade de reconhecer objetos e ao}es de distingui-los entre si, de tomar conscirncia de suas similaridades e diferenoas e, finalmente, de abstrair, classificar e simbolizar. E tudo isso viri, naturalmente, de uma rica e ativa vida de brincadeiras. (Bomtempo, 1999, p. 6)

No brinquedo, a crianoa opera com significados desligados dos objetos e ao}es aos quais estmo habitualmente vinculados, entretanto, uma contradiomo muito interessante surge, uma vez que, no brinquedo, ela inclui, tambpm, ao}es reais e objetos reais.

O papel do brinquedo e das atividades l~dicas no desenvolvimento infantil e no trabalho pedagygico aponta para as

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variadas funo}es do l~dico na vida das crianoas, tanto nos seus aspectos sociais quanto em instituio}es de educaomo infantil. O brinquedo p o suporte do jogo; mediador que possibilita a crianoa experimentar e representar situao}es da vida real e concreta ao seu ntvel, do tamanho de sua compreensmo, possuindo uma funomo socializante. (LEITE, et.al. 2005, p. 21)

Isto caracteriza segundo Vygotsky (1998) a natureza de transiomo da atividade do brinquedo: p um estigio entre as restrio}es puramente situacionais da primeira infkncia e o pensamento adulto, que pode ser totalmente desvinculado de situao}es reais.

Vygotsky (1998) reporta ao brinquedo como um objeto que cria na crianoa uma nova forma de pensar, p uma atividade criadora, com o uso da imaginaomo, construindo relao}es sociais com outras pessoas e desenvolvendo seus processos de pensar.

Sabendo a importkncia do brinquedo no processo de ensino aprendizagem dentro das aulas de Educaomo Ftsica, deixa claro que tambpm p necessirio entender as brincadeiras dentro deste mesmo contexto, para tanto o trabalho apresenta a seguir o conceito de brincadeiras

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C)BRINCADEIRAS

Segundo os PCN's o brincar apresenta-se por meio de varias categorias. E essas categorias incluem o movimento e as mudanoas da percepomo resultante essencialmente da mobilidade ftsica das crianoas;

A relaomo com os objetos e suas propriedades ftsicas assim como a combinaomo e associao}es entre eles;

A linguagem oral e gestual que oferecem virios ntveis de organizaomo a serem utilizadas para brincar; os conte~dos sociais, como pappis, situao}es, valores e atitudes que se referem j forma como universo social se constroem;

E, finalmente, os limites definidos pelas regras, constituindo-se em um recurso fundamental para brincar.

Para Kishimoto (2008) a Educaomo Ftsica no primeiro ano do ensino fundamental onde as crianoas estmo na faixa etiria de seis anos, nos leva a pensar o l~dico como importante forma de trabalhar com as crianoas nmo sendo aplicada apenas como diversmo e em momentos de lazer.

Para a autora o desenvolvimento do aspecto l~dico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa sa~de mental, prepara para um estado interior fprtil, facilita os processos de socializaomo, comunicaomo, expressmo e construomo do conhecimento.

Quando falamos de crianoas de seis anos de idade e do ambiente formal que p a escola devemos estar preocupados com as caractertsticas destes alunos, e como pesquisar o desenvolvimento dos alunos sem pesquisar as formas que os conte~dos smo tratados e se estas estratpgias de ensino estmo funcionando como Kishimoto (2008) relata no seu livro a capacidade de pensar esti ligada j capacidade de sonhar, imaginar e jogar com a realidade p fundamental para propor uma nova pedagogia da crianoa.

Segundo Henri Wallon (1981) apud. Leite et.al. que em sua obra afirma a importkncia do papel da escola na formaomo integral das crianoas, pois estmo expostas a relao}es inter-individuais diferente do seu convtvio familiar, onde as crianoas adquirem as suas primeiras relao}es sociais.

Conforme Wallon (1981), apud Leite et.al. p.15

Ao compreender que a brincadeira esti pautada no real, isto pressup}e contextos sociais, onde adultos e crianoas estabelecem interao}es. As interao}es se constituem em outro eixo organizador do trabalho pedagygico. Organizar o trabalho pressup}e um tipo espectfico de interao}es, ou seja, interao}es

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que possibilitem trocas, qualificando-as enquanto um tipo espectfico de aprendizagem.

Ainda para este pesquisador que defende a importkncia do outro, e as relao}es que acontecem no meio onde a crianoa esta inserida o sentimento de emoomo e ludicidade se transformam em instrumentos para a formaomo cognitiva, ftsica, emocional, afetiva e social, ou seja, na formaomo integral da crianoa

Nas aulas de Educaomo Ftsica dirigida por um professor licenciado e qualificado pode - se propor desafios a partir da escolha de jogos, brinquedos ou brincadeiras determinadas por professor.

Estes jogos orientados podem ser feitos com propysitos claros de promover o acesso a aprendizagens de conhecimentos espectficos como: matemiticos, lingtsticos, cienttficos, histyricos, ftsicos, estpticos, culturais, naturais, morais e etc. E outro propysito p ajudar no desenvolvimento cognitivo, afetivo, social, motriz, lingtstico e na construomo da moralidade e nos valores.

As brincadeiras utilizadas dentro das aulas de Educaomo Ftsica garantem muitas possibilidades para o processo de ensino-aprendizagem, a brincadeira p natural da crianoa desempenhando um papel de motivador no ambiente escolar.

Quando as crianoas jogam ou brincam, passam a ter uma compreensmo maior de como o mundo funciona e de como podermo lidar com ele j sua maneira e possibilidade. As atividades l~dicas transformam-se em afirmao}es do que esti acontecendo e passam a representar o que as crianoas entendem (LEITE, et.al. 2005, p. 21)

Ao se referir js trocas de relaomo das crianoas, fica bem clara a importkncia do crescimento da crianoa como pessoa, como ser humano. O brinquedo p identificado como o objeto da brincadeira.

O brinquedo p o objeto manuseado, manipulado no desenvolvimento da atividade l~dica, portanto pode ser utilizado como tal, tambpm, nos jogos.

As brincadeiras smo fundamentais na formaomo das crianoas, e verdadeiras facilitadoras dos relacionamentos e das vivrncias no contexto escolar.

Para Piaget (1971, p.153),

[...] os jogos e as atividades l~dicas tornam-se significativas j medida que a crianoa se desenvolve, com a livre manipulaomo de

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materiais variados, ela passa a reconstituir reinventar as coisas, que ji exige uma adaptaomo mais completa. Essa adaptaomo sy p posstvel, a partir do momento em que ela prypria evolui internamente, transformando essas atividades l~dicas, que p o concreto da vida dela, em linguagem escrita que p o abstrato.

Piaget (1971) tambpm contribui de forma significativa com o argumento de que o l~dico torna as atividades mais interessantes para as crianoas, as aulas com foco e contexto que interligue a realidade da crianoa, este trabalho transforma simples conte~dos em uma atividade assimiladora e acomodativa.

Proporcionando ao aluno um conte~do para a inteligrncia, dentro das aulas, a aomo de jogar e brincar que p excessivamente aplicado smo necessirios para a compreensmo que leva a aomo

Com estas reflex}es fica claro que tanto os jogos, os brinquedos e as brincadeiras, smo importantes para o desenvolvimento cognitivo das crianoas.

Como bem apresentado pelos teyricos, as atividades l~dicas desempenhadas com qualidade dentro das aulas de Educaomo Ftsica garante o sucesso da aprendizagem das crianoas.

Com a mediaomo certa entre o professor e o aluno, ou seja, amparando todos os momentos de convivrncia com a crianoa, o aluno passa a atribuir significado ao mundo e a ter condio}es de trabalhar com idpias.

Tal ponto de vista p abordado a seguir, levando em conta o papel fundamental do Professor de Educaomo Ftsica de intermediar os conhecimentos a serem adquiridos pelas crianoas e as melhores formas de desenvolver este trabalho com os alunos do primeiro ano.

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2.4 O Papel Do Professor De Educaomo Ftsica Nesse Processo

Para Vygotsky (1998) no intcio do desenvolvimento do indivtduo, os fatores biolygicos herdados dos antepassados, sobrep}em-se aos fatores sociais, mas, na interaomo com os membros do grupo social em que esti inserido, o indivtduo vai se desenvolvendo e construindo os processos psicolygicos superiores, atravps do movimento de internalizaomo das experirncias priticas sociais historicamente construtdas.

Portanto, o desenvolvimento humano ocorre de fora para dentro e, p necessirio que o ser humano esteja inserido em situao}es de aprendizado pra que possa ocorrer o desenvolvimento.

Baseado nestas informao}es o professor de Educaomo Ftsica que esti atuando com as crianoas que estmo entrando no ambiente escolar devem tomar o cuidado de conhecer estes alunos e saber que esta fase p importante no aprendizado e desenvolvimento em todos os aspectos seja ftsico e cognitivo.

O Professor de Educaomo Ftsica deve providenciar que as aulas de Educaomo Ftsica preencham as necessidades da crianoa.

Independentemente de qual seja o conte~do escolhido, os processos de ensino e aprendizagem devem considerar as caractertsticas dos alunos em todas as suas dimens}es (cognitiva, corporal, afetiva, ptica, estptica, de relaomo interpessoal e inseromo social). Sobre o jogo da amarelinha, o voleibol ou uma danoa, o aluno deve aprender para alpm das tpcnicas de execuomo, a discutir regras e estratpgias, aprecii-los criticamente, analisi-los esteticamente, avalii-los eticamente, ressignifici-los e recrii-los. (PCN, 1997,p.24)

Utilizando o conceito de Vygotsky(1998) onde o mundo imaginirio e ilusyrio alivia tens}es provocadas pela lacuna entre o desejo e sua falta de condio}es em realizi-lo.

A imaginaomo p uma atividade tipicamente humana. Sendo assim compor dentro de suas aulas ganchos que conectem o conhecimento a realidade promovendo um desenvolvimento integral da crianoa.

Vygotsky (1998) afirma que:

O comportamento das crianoas em situao}es cotidianas p uma relaomo aos seus fundamentos, o contrario daquele apresentado nas situao}es de brincadeira. A brincadeira cria zona de desenvolvimento proximal da crianoa que nela se comporta alpm do comportamento habitual para sua idade, o que vem criar uma

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estrutura bisica para as mudanoas da necessidade e da conscirncia, originando um novo tipo de atitude em relaomo ao real. Na brincadeira, aparece tanto a aomo na esfera imaginativa numa situaomo de faz -de-conta como a criaomo das inteno}es voluntirias e as formao}es dos planos da vida real, constituindo assim, no mais alto ntvel do desenvolvimento prp-escolar. (VYGOTSKY, 1998, p. 117)

Segundo os PCN 's (Parkmetros Curriculares Nacionais) a educaomo tem metas e objetivos bem claros a serem seguidos e o mais importante levando em conta o publico alvo desta pesquisa que smo as crianoas de seis anos, agora inclutdas no ensino fundamental.

No PCNs (Parkmetros Curriculares Nacionais) Educaomo Ftsica:

As diferentes competrncias com as quais as crianoas chegam j escola smo determinadas pelas experirncias corporais que tiveram oportunidade de vivenciar. Ou seja, se nmo puderam brincar, conviver com outras crianoas, explorar diversos espaoos, provavelmente suas competrncias sermo restritas. Por outro lado, se as experirncias anteriores foram variadas e freqentes, a gama de movimentos e os conhecimentos sobre jogos e brincadeiras sermo mais amplos. Entretanto, tendo mais ou menos conhecimentos, vivido muitas ou poucas situao}es de desafios corporais, para os alunos a escola configura-se como um espaoo diferenciado, onde termo que ressignificar seus movimentos e atribuir-lhes novos sentidos, alpm de realizar novas aprendizagens. (PCN, 1997, p.45)

A intenomo deste debate p a idpia de que virios teyricos importantes na irea da educaomo ressalta a importkncia de trabalhar com qualidade quando conhece os seus alunos e suas capacidades e limitao}es contribuindo com informao}es adequadas sobre a fase que a crianoa pertence e suas diferentes formas de trabalhar com as crianoas conte~dos que desenvolvam de forma integral e sensibilizar os professores de Educaomo Ftsica na atuaomo com crianoas advinda da Educaomo infantil do importante papel que os jogos, as brincadeiras e os brinquedos exercem no desenvolvimento das crianoas.

Tornando-se tambpm fundamental analisar o papel do professor de Educaomo Ftsica neste processo de ensino e aprendizagem e os beneftcios que as aulas de Educaomo Ftsica proporcionam. Como defender a atividade espontknea da crianoa, a vida em grupo, a manipulaomo e a experimentaomo com materiais nmo significa que o professor deva ser permissivo e passivo diante delas.

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determinar o curso dos acontecimentos. Como diz Piaget, "compreender sempre significa inventar ou reinventar e cada vez que o professor di uma liomo, ao invps de possibilitar que a crianoa aja, impede que ela invente as respostas". (Apud, MACEDO, p.50)

E, segundo Vygotsky (1998) na medida em que ela se relaciona com as outras crianoas, ela vai se conhecendo melhor, construindo interiormente o seu mundo.

Como Piaget (1971) ressalta em sua teoria p como se realizam a construomo do conhecimento.

O corpo p acionado e o pensamento tambpm e hi o desafio de desenvolver habilidades que envolvam identificaomo, observaomo, comparaomo, analise stntese e generalizaomo, enquanto a crianoa vai conhecendo suas possibilidades e desenvolvendo cada vez mais, a autoconfianoa. O essencial p estimular a criatividade e a redescoberta.

Para Zabala (1998) o papel do professor p fundamental para as relao}es entre professores - alunos e os conte~dos no processo ensino e aprendizagem, pois este processo significa de participaomo de todos remodelando a forma tradicional estabelecida dentro da escola, priorizando a necessidade de diversificar as estratpgias permitindo uma adaptaomo js necessidades das crianoas levando em conta a participaomo efetiva dos alunos em todos os momentos

O professor de Educaomo Ftsica atuante no primeiro ano do ensino fundamental p um integrador, e construtor, pois em seu trabalho com as crianoas contribuindo para formaomo de cidadmo crtticos capazes de construir seus conhecimentos, em suas aulas o professor p uma ferramenta de busca e conhecimento, com aulas dinkmicas e construtivas propiciando condio}es de aprendizagem concretas e significativas, despertando nas crianoas a fantasia, o interesse da crianoa.

Com todas as informao}es atp aqui analisadas o que realmente pode entender da crianoa de seis anos de forma pritica e efetiva p que esta passando por uma fase de transformaomo que compreende desde os quatro anos, e esta fase p muito importante no desenvolvimento humano.

Para o professor de Educaomo Ftsica desempenhar com sucesso sua atuaomo com um p~blico alvo tmo peculiar, seus mptodos de ensino aprendizagem nmo deve estar totalmente vinculada a um sy tipo formal de ensino com todas as

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suas subseqrncias.

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APRESENTAd­O DOS DADOS

O comeoo foi pela observaomo do ambiente, j estrutura, o PPP, a fundamentaomo e concepomo pedagygica seguida, a vismo, objetivos e metas do ensino.

Coletando dados que embasou a segunda parte que p uma entrevista semi estruturada para as professoras de sala, os professores de Educaomo Ftsica, a coordenaomo pedagygica e a direomo.

O intuito foi de coletar relatos importantes e relevantes sobre a influrncia das aulas de Educaomo Ftsica com o processo de ensino e aprendizagem dentro da sala de aula, onde foram levantados dados sobre as contribuio}es que as aulas de Educaomo Ftsica ministrada por professor espectfico da irea.

Discutindo e analisando os beneftcios para os alunos e como as aulas de Educaomo Ftsica potencializam o acesso ao conhecimento e desenvolvimento das crianoas do primeiro ano.

Nestas quest}es foram perguntado sobre a vismo pedagygica da escola, o papel do PPP e suas metas sobre a Educaomo Ftsica, se hi o l~dico durante as aulas, a contribuiomo de cada profissional para o desenvolvimento do aluno, e para cada profissional apontar os aspectos importantes sobre as atividades l~dicas durante as aulas no primeiro ano.

Com o foco de saber identificar a importkncia de aulas de Educaomo Ftsica das crianoas de seis anos de idade que estmo no primeiro ano do Ensino Fundamental e a influrncia que exerce sobre o ensino e aprendizagem.

Na Educaomo Ftsica os procedimentos smo mais observados pela sua pritica, onde se tem que fazer uma inclusmo do aluno que tenha possibilidade de escolha, onde o professor e o aluno possam fazer uma integraomo de construomo e descoberta.

Para a coleta de dados para esta pesquisa, uma Escola Municipal da cidade de Barretos. Freqentei a escola por aproximadamente trrs semanas, onde tive a oportunidade de conhecer a escola, seus espaoos, ter um contato amplo com a gestmo e coordenaomo esta por sua vez, me deu total apoio para analisar toda a estrutura da Unidade Escolar.

Entrevistei a direomo, a coordenaomo pedagygica, bem como todas as seis professoras do 1žano e dois professores de Educaomo Ftsica que comp}e o quadro da escola.

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Aproveitei um pouco da liberdade que a direomo me deu e assisti quatro aulas de Educaomo Ftsica do professor do pertodo da manhm e duas aulas da professora de Educaomo Ftsica do pertodo da tarde, totalizando seis aulas de Educaomo Ftsica observada.

Dentro da escola tambpm analisei o projeto polttico pedagygico, a forma de funcionamento da escola e tambpm sua rotina.

Aproveitei para relacionar os depoimentos colhidos com a realidade da pratica executada durante as aulas.

3.1. A Escola

A Escola Municipal Ana Carvalho Castanho tem sede em Barretos, j Rua Feltcio Gabriel Miziara, s/n SP CEP 14.781.219 Tel. 33241022, Barretos SP -CNPJ 03.346.036/0001-10. A escola p mantida pela Prefeitura Municipal De Barretos, estabelecida j Rua 30 s/n - Barretos - SP, CEP 14.780.200 - Tel. 3321-1100

A E.M. Ana Carvalho Castanho tem por finalidade e objetivo oferecer servioos educacionais para crianoas a partir de 3 anos atp 6 anos, nos cursos de Educaomo Infantil e Ensino Fundamental, de acordo com a Lei nž.11.274/2006 e LDB 9.394/96, Deliberaomo CEE 01/99 e Indicaomo CEE 04/99 do Conselho Estadual de Educaomo de Smo Paulo. Bem como jovens e adultos nos cursos do Educaomo De Jovens E Adultos EJA - de 1ž a 4ž do Ensino Fundamenta - Lei 2893 de 12 agosto de 1994 e Resoluomo Conselho Nacional de Educaomo - (CEB) nž 1, de 5 de julho de 2000.

A Escola Municipal Ana Carvalho Castanho foi e autorizada a funcionar no dia 21 de setembro de 1996, entrando em funcionamento em 21 de setembro de 1996. Cydigo C.I.E nž 35-270696.

Os alunos da Escola Municipal Ana Carvalho Castanho smo diversificados de classe mpdia alta i baixa, predominando famtlias onde pais e mmes trabalham fora, empregados do comprcio e servioos aut{nomos.

Os pais dos alunos exercem profiss}es variadas: pedreiros, pintores, pequenos agricultores, campistas, funcionirios p~blicos, micro empresirios, moto taxistas, eletricistas, encanadores, comerciirios, dompsticas, atendentes, etc; sendo que a renda familiar tem uma variivel, conforme o ntvel intelectual.

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A diversidade sycia econ{mica, tambpm p refletida na formaomo cultural das famtlias; com pais com curso superior a analfabetos.

A regimo onde a escola esti instalada fica no Conjunto Habitacional Zequinha Amendola. O bairro conta com uma boa infra-estrutura como a irea de esporte e lazer no Centro Esportivo Racibe Rezeck, projetos sociais como o Centro da Juventude e Futuro Certo Ana Kerullis, uma Unidade Avanoada Alegria do Saber (Biblioteca), Posto de Sa~de Drž. Lotfallah Miziara, Centro Municipal Educaomo Infantil Fernanda Teixeira, Escola Municipal Ensino Fundamental Dorothovio do Nascimento com pertodo integral do 2 ao 5žano, Escola Municipal Giuseppe Carmtneo do 6žao 9ž ano.

O atendimento comercial p satisfatyrio as necessidades da comunidade, havendo virios estabelecimentos do tipo: padarias, farmicia, comprcio em geral, alpm de bares. Hi varias igrejas de diferentes credos.

A maioria das ruas da regimo p asfaltada, havendo ainda boa rede de igua, esgotos, eletricidade, correio e telefonia.

A questmo de dois anos formou-se um conjunto de barracos e um terreno conhecido pela comunidade como ³Brejo´, as crianoas residentes neste local, tambpm smo atendidas pela Escola.

O atendimento quanto ao transporte p feito por duas linhas de {nibus Linha Derby Club e Barretos II.

Espaoos da escola: A escola esti situada num terreno de 4.165,23 m2 sendo destes construtdos 632,25m2, com 8 salas de aula, 6 banheiros,1 secretaria , 1 cozinha ,1 quarto de despensa, 1 pitio coberto com irea de recreaomo e lanche (125,34 m2) uma irea descoberta com play-ground gramado e uma quadra poliesportiva coberta onde se faz a maioria das aulas de Educaomo Ftsica.

Conselhos de Classe e Sprie: Smo efetuadas reuni}es dos conselhos de classe e conselhos de sprie, no Ensino Fundamental, para discussmo do processo educativo dos alunos e avaliaomo de seu rendimento escolar.

As reuni}es dos conselhos de classe e sprie smo realizadas no intcio do ano letivo, no final do primeiro semestre letivo e no final do ano letivo, podendo ser convocadas reuni}es extraordinirias, a qualquer tempo, havendo necessidade para que isso ocorra.

A Escola Ana Carvalho Castanho tem um conselho de Escola, formada pela Diretora, Coordenadora Pedagygica, Professores e representante da

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Entidade Mantenedora, trm como finalidade tratar de assuntos ligados ao funcionamento pedagygico e administrativo/escolar do estabelecimento.

A Escola tambpm conta com uma Associaomo de Pais e Mestres, composta da Diretora, Professores e pais de alunos, com atuaomo voltada para a melhoria e aperfeiooamento constantes das condio}es do trabalho educativo e voltada para a realizaomo de trabalhos de assistrncia e promoomo humanas e comunitirios, junto j comunidade onde a Escola esti instalada.

3.2 Ensino Fundamental 1žANO

De acordo com LEI Nž 11.274, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2006. Altera a redaomo dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educaomo nacional, dispondo sobre a duraomo de 9(nove) anos para o ensino fundamental, com matrtcula obrigatyria a partir dos 6 (seis) anos de idade.

"Art. 32. O ensino fundamental obrigatyrio, com duraomo de 9 (nove) anos, gratuito na escola p~blica, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, teri por objetivo a formaomo bisica do cidadmo, mediante:

† 2o O poder p~blico deveri recensear os educandos no ensino fundamental, com especial atenomo para o grupo de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos de idade e de 15 (quinze) a 16 (dezesseis) anos de idade.

I - matricular todos os educandos a partir dos 6 (seis) anos de idade no ensino fundamental;

Nos termos do Art. 32 da LDB no. 9.394/96, smo os seguintes os objetivos ensino fundamental:

O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios bisicos o pleno domtnio da leitura, da escrita e do cilculo.

A compreensmo do ambiente natural e social, do sistema polttico, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade.

O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisiomo de conhecimentos e habilidades e a formaomo de atitudes e valores.

O fortalecimento dos vtnculos de famtlia, dos laoos de solidariedade humana e de tolerkncia rectproca em que se assenta a vida social; e

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O domtnio de competrncias e habilidades que levem j conscirncia da cidadania e facilitem a melhor inseromo do educando no ambiente social.

Nos termos da LDB 9.394/96, os cursos de Ensino Fundamental termo a seguinte duraomo e cargas horirias: Ensino Fundamental: 1000 horas letivas, em 200 (duzentos) dias letivos de efetivo trabalho escolar no ano civil, nmo incluindo reuni}es pedagygicas (que acontecermo fora do horirio letivo), com aulas de 50 (cinqenta) minutos cada. Os currtculos smo organizados de acordo com a Lei nž 11.274/2006, em Componentes Curriculares - Base Nacional Comum e Parte Diversificada.

I - Base Nacional Comum:

- Ltngua Portuguesa; Arte; Educaomo Ftsica; Histyria; Geografia; Cirncias; Matemitica; Ensino religioso.

II - Parte Diversificada -Xadrez

Temas de Transversalidade

- etica e cidadania; Diversidades culturais; Educaomo ambiental; Sa~de; Orientaomo sexual; Trabalho e consumo; Temas locais.

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1000 25 Total 80 2 Xadrez Parte Diversificada 80 2 Ed. Ftsica 80 2 Artes 80 2 Cirncias 80 2 Geografia 80 2 Historia 240 6 Matemitica 280 7 Ltngua Portuguesa Base Comum

MATeRIA Carga Horiria SemanalCarga Horiria Anual

Tabela 1: Quadro de carga horiria do currtculo do 1ž ano da escola

As aulas de Educaomo Ftsica smo ministradas a partir da 1 Sprie, por professor especializado. Todas as aulas trm duraomo de 50 minutos;

O sistema de avaliaomo da Escola Municipal Ana Carvalho Castanho compreende os critprios de: Avaliaomo do aproveitamento escolar e apuraomo de freqrncia.

Ao tprmino do ano letivo smo extratda a mpdia anual final do aluno em cada componente curricular, que seri resultante da mpdia aritmptica das notas de cada bimestre.

Ao tprmino do ano letivo, seri considerado promovido o aluno que obtiver n~mero total de conceitos anual igual ou superior REGULAR em todas as disciplinas e freqrncia anual, igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) em cada componente curricular.

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Analise do Projeto Polttico Pedagygico da Escola

Proposta Pedagygica: A proposta pedagygica da Escola Municipal Ana Carvalho Castanho leva em conta a Lei de Diretrizes e Bases da Educaomo Nacional - LDB 9.394/96, a Constituiomo Brasileira, o Estatuto da Crianoa e do Adolescente, o disposto nos Parkmetros Curriculares Nacionais - PCN e Deliberaomo no. 01/99 do Conselho Estadual de Educaomo de Smo Paulo.

A metodologia de ensino da Escola Municipal Ana Carvalho Castanho esti baseada na proposta sycio-interacionista, ou seja, o objetivo p levar a crianoa a explorar e descobrir todas as possibilidades do seu corpo, dos objetivos, das relao}es, do espaoo e atravps disso, desenvolver a sua capacidade de observar, descobrir e pensar. As atividades smo programadas a inserir o conte~do a ser trabalhado dentro do objetivo a ser alcanoado pela escola.

A Escola Municipal Ana Carvalho Castanho adota a metodologia pedagygica sycio-construtivista para o trabalho com os alunos de Educaomo Infantil e Ensino Fundamental.

Plano de Curso do1ž ANO: De acordo com a Lei no 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, a primeira etapa do Ensino Fundamental o trabalho com a inclusmo das crianoas de seis anos de idade, esti inserida numa metodologia de resoluomo de problemas, ou seja, que a crianoa se depare com situao}es desafiadoras, que as coloque na situaomo de ter que usar todo conhecimento que ela tem dispontvel.

Isto para que descubra o que ainda nmo sabe, isto p, use o que sabe para descobrir o que ainda nmo sabe.

Segundo o Projeto Polttico Pedagygico da escola a gestmo democritica da escola, os materiais diditico-pedagygicos e a formaomo do professor smo fatores determinantes para a qualidade social da educaomo, que forma indivtduos crtticos e criativos, preparados para o pleno exerctcio da cidadania.

e com esse objetivo que o Departamento de Poltticas de Educaomo Infantil e Ensino Fundamental formulam poltticas educacionais, prop}e e coordena suas ao}es.

Assegura um maior n~mero de anos no ensino obrigatyrio a todas as crianoas, um tempo mais longo de convtvio escolar com maiores oportunidades de aprendizagem.

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Segundo o PPP Projeto Polttico Pedagygico da escola, a aquisiomo de conhecimentos e habilidades da leitura e escrita, o desenvolvimento de habilidades e capacidades de produomo e recepomo de mensagens verbais, em diferentes situao}es da vida cotidiana, a compreensmo e a valorizaomo das variedades dialpticas da ltngua, no campo cognitivo, afetivo, ftsico, etc.

Estuda o homem como ser social agindo conjuntamente na transformaomo do meio ftsico e social para a satisfaomo de suas necessidades e construindo para si um mundo.

Atravps do estudo da vida humana presente das instituio}es sociais e do funcionamento da sociedade compreender a relaomo entre os homens e classes sociais.

Tambpm hi no PPP Projeto Polttico Pedagygico a proposta construtivista, ou seja, o objetivo p levar a crianoa a explorar e descobrir todas as possibilidades do seu corpo, dos objetivos, das relao}es, do espaoo e atravps disso, desenvolver a sua capacidade de observar, descobrir e pensar.

As Atividades smo programadas j inserir o conte~do a ser trabalhado dentro do objetivo a ser alcanoado pela escola.

No Ensino Fundamental, a avaliaomo de aproveitamento escolar do aluno tem por objetivo a verificaomo das aprendizagens qualitativa e quantitativa, com a preponderkncia do aspecto qualitativo sobre o aspecto quantitativo.

Os resultados da aprendizagem smo aferidos atravps de avaliaomo sistemitica e conttnua dos trabalhos, pesquisas, experirncias, exerctcios, leituras e provas.

Referências

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