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Comutador de derivação em carga OILTAP MS

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Academic year: 2021

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(1)

Instruções de serviço

4440851/00 PT

(2)

Após a conclusão da redação da presente documentação, podem ter ocorrido modificações no produto.

Ficam expressamente reservados todos os direitos às alterações dos dados técnicos ou da estrutura, bem como às alterações do material fornecido.

(3)

Índice

1 Introdução... 6

1.1 Validade... 6

1.2 Fabricante... 6

1.3 Reserva de direito a modificações... 6

1.4 Integridade... 7 1.5 Local de conservação... 7 1.6 Convenções de representação... 7 1.6.1 Símbolos... 7 1.6.2 Sistema de advertência... 8 1.6.3 Sistema de informação... 10 2 Segurança... 11

2.1 Informações gerais de segurança... 11

2.2 Utilização apropriada... 11

2.3 Utilização inapropriada... 12

2.4 Qualificação do pessoal... 12

2.5 Cuidados obrigatórios do proprietário... 12

2.6 Equipamento de proteção pessoal... 13

2.7 Dispositivos de proteção... 14

2.7.1 Relé de proteção RS... 14

2.7.2 Pressostato... 15

2.7.3 Disco de ruptura... 15

2.7.4 Válvula de alívio de pressão MPreC®... 15

2.7.5 Dispositivo de monitoração de comutações... 15

2.7.6 Monitoração da temperatura... 15

3 Descrição do produto... 16

3.1 Material fornecido... 16

3.2 Comutador de derivação em carga... 16

3.2.1 Descrição do funcionamento... 16

3.2.2 Estrutura/Modelos... 17

3.2.3 Placa de características... 20

3.3 Eixo de transmissão... 20

3.3.1 Descrição do funcionamento... 20

(4)

3.4 Relé de proteção RS... 23

3.4.1 Descrição do funcionamento... 23

3.4.2 Estrutura/modelos do relé de proteção... 23

3.5 Pressostato DW... 25

3.5.1 Descrição do funcionamento... 25

3.5.2 Estrutura/modelos do pressostato... 26

3.6 Equipamento de filtragem de óleo OF 100... 28

4 Colocação de funcionamento do transformador no local de instalação... 30

4.1 Testar o acionamento motorizado... 30

4.2 Verificar o relé de proteção... 31

4.2.1 Verificar o relé de proteção (RS 2001, 2001/V, 2001/H, 2001/E, 2001/5, 2001/R, 2003)... 31

4.2.2 Verificar o relé de proteção (RS 2004)... 32

4.3 Verificar o pressostato... 32

4.4 Abastecer com óleo o compartimento de óleo do comutador de derivação em carga ... 33

4.5 Purgar o ar do cabeçote do comutador de derivação em carga e do tubo de sucção... 35

4.5.1 Purgar o ar do cabeçote do comutador de derivação em carga... 35

4.5.2 Purgar o ar do tubo de sucção na conexão de tubulação S... 37

4.6 Executar comutações de teste... 37

4.7 Colocar o transformador em funcionamento... 38

5 Operação... 39

5.1 Acionar o acionamento motorizado com a manivela... 39

5.2 Monitorar o comutador de derivação em carga e o acionamento motorizado... 39

5.3 Verificar a qualidade do óleo isolante... 40

6 Resolução de falhas... 42

6.1 Disparo do relé de proteção e recolocar o transformador em funcionamento... 44

6.1.1 Borboleta na posição LIGAR... 45

6.1.2 Borboleta na posição DESLIGAR... 45

6.1.3 Recolocar o transformador em funcionamento... 46

6.2 Ativar o pressostato e recolocar o transformador em funcionamento... 46

6.2.1 Tecla na posição OPERAÇÃO... 47

6.2.2 Tecla na posição DESLIGADO... 47

6.2.3 Recolocar o transformador em funcionamento... 47

(5)

7.2 Troca de óleo... 51

8 Dados técnicos... 52

8.1 Dados técnicos do relé de proteção... 52

8.2 Modelos especiais de relé de proteção... 54

8.2.1 Relé de proteção com contato inversor CO... 54

8.2.2 Relé de proteção com várias ampolas de contato magnético com gás de proteção... 54

8.3 Dados técnicos do pressostato... 54

9 Apêndice... 56

9.1 Valores-limite de rigidez dielétrica e teor de água do óleo do comutador de derivação em carga... 56 9.2 OILTAP® MS, desenho de instalação do acionamento cêntrico (893900)... 57

9.3 OILTAP® M, MS, R, RM, acionamento cêntrico (893899)... 58

9.4 OILTAP® M, MS, R, RM, conexão de tubulação com monitoração de comutação (899648)... 59

9.5 Modelo de marcações para o cabeçote do comutador de derivação em carga (890183)... 60

9.6 OILTAP® M, MS, R, flange de apoio, modelo especial de tanque tipo bell para Um até 300 kV (896762)... 61

9.7 Chave de caixa para o parafuso de drenagem de querosene (890182)... 62

9.8 Ferramentas de rosca para montagem e manutenção (890478)... 63

9.9 Caixa de reenvio CD 6400, desenho dimensional (892916)... 64

(6)

Introdução

Esta documentação técnica contém descrições detalhadas para a monitora-ção durante o funcionamento, resolumonitora-ção de problemas e manutenmonitora-ção. Além disso, são apresentadas instruções de segurança e informações ge-rais sobre o produto.

As informações para montagem estão contidas no manual de montagem e colocação em funcionamento.

O público alvo desta documentação técnica é exclusivamente o pessoal téc-nico autorizado e treinado.

Validade

O documento válido é aquele que foi fornecido com o produto. Esta docu-mentação técnica foi elaborada em conformidade com o pedido e é válida para os seguintes produtos cujos números de séries se encontram nos do-cumentos de fornecimento:

▪ Comutador de derivação em carga OILTAP® MS ▪ Relé de proteção RS ▪ Pressostato DW 2000 (opcional) ▪ Eixo de transmissão

Fabricante

O fabricante do produto é: Maschinenfabrik Reinhausen GmbH Falkensteinstraße 8 93059 Regensburg, Alemanha Tel.: (+49) 941 4090-0 Fax: (+49) 941 4090-7001 E-mail: sales@reinhausen.com

Se desejar, você poderá receber mais informações sobre o produto e novas edições desta documentação técnica através desse endereço.

Reserva de direito a modificações

As informações contidas nesta documentação técnica são as especificações técnicas aprovadas no momento da impressão. Alterações significativas se-rão abordadas em uma nova edição da documentação técnica.

Os números de documento e de versão desta documentação técnica cons-tam do rodapé.

1

1.1

1.2

(7)

Integridade

Esta documentação técnica é completa somente se estiver acompanhada dos documentos complementares.

Os seguintes documentos são considerados documentos complementares: ▪ Instruções de desembalagem (incluídas no material fornecido)

▪ Folha suplementar (incluída no material fornecido)

▪ Relatório de teste de rotina (incluído no material fornecido) ▪ Esquemas de ligação (incluídos no material fornecido) ▪ Desenhos cotados (incluídos no material fornecido)

▪ Dados técnicos – Parte geral (podem ser obtidos sob consulta) ▪ Dados técnicos – Parte específica do produto (podem ser obtidos sob

consulta)

Além disso, observe as leis, normas e diretrizes gerais em vigor, assim co-mo os regulamentos para prevenção de acidentes e proteção ambiental do respectivo país de utilização.

Local de conservação

Esta documentação técnica, assim como outros documentos complementa-res devem ser mantidos sempre em local acessível e sempre disponíveis para uso futuro.

Convenções de representação

Este parágrafo contém um resumo dos símbolos e realces de texto utiliza-dos.

Símbolos

Símbolo Significado

Abertura da chave Torque de aperto

Quantidade e tipo do material de fixação emprega-do

Encher com óleo Recortar, cortar

1.4

1.5

1.6

(8)

Símbolo Significado Limpar

Verificação visual Utilizar as mãos Anel adaptador Pintar com tinta Utilizar lima Lubrificar Pino de conexão Utilizar metro Utilizar serrote Braçadeira

Olhal de arame, arame freno Utilizar chave de fenda

Tabela 1: Símbolos

Sistema de advertência

Nesta documentação técnica, os avisos de advertência estão representados da seguinte forma.

(9)

Aviso de advertência específico a determinadas seções

Os avisos de advertências específicos a determinadas seções dizem respei-to a capítulos ou seções inteiros, subseções ou vários parágrafos dentro desta documentação técnica. Nesta documentação técnica, as notas de ad-vertência são estruturadas conforme o seguinte modelo:

ADVERTÊNCIA

Tipo e origem do perigo

Consequências ► Medida ► Medida

Advertência incorporada

Avisos de advertência integrados se referem a uma determinada parte den-tro de uma seção. Estes avisos de advertência são válidos para unidades de informação menores que os avisos de advertência específicos a seções. As notas de advertência integradas são estruturadas conforme o seguinte modelo:

PERIGO! Instrução de procedimento para a prevenção de uma situação perigosa.

Palavras de sinalização e pictogramas

As seguintes palavras de sinalização são utilizadas: Palavra de

sinalização Significado

PERIGO Indica uma situação perigosa que causa a morte ou feri-mentos graves se não for evitada.

ADVER-TÊNCIA Indica uma situação perigosa que pode causar a morte ouferimentos graves se não for evitada. ATENÇÃO Indica uma situação perigosa que pode causar ferimentos

se não for evitada.

AVISO Indica medidas para evitar danos materiais.

Tabela 2: Palavras de sinalização nas notas de advertência

O alerta para os perigos é feito com pictogramas:

Pictograma Significado

Advertência de uma área de perigo 1.6.2.1

1.6.2.2

(10)

Pictograma Significado

Advertência de uma tensão elétrica perigosa

Advertência de materiais inflamáveis

Advertência do perigo de queda

Tabela 3: Pictogramas em notas de advertência

Sistema de informação

As informações têm como objetivo simplificar e melhorar o entendimento de determinados processos. Nesta documentação técnica, as informações são estruturadas segundo o seguinte modelo:

Informações importantes

(11)

Segurança

Informações gerais de segurança

Esta documentação técnica contém descrições detalhadas para operar o produto de forma correta e segura e monitorá-lo durante o funcionamento. ▪ Leia esta documentação técnica com atenção para conhecer bem o

produto.

▪ Observe especialmente as informações deste capítulo.

Utilização apropriada

Com a utilização apropriada do produto e respeito aos requisitos e condi-ções mencionadas nesta documentação técnica, assim como às advertênci-as contidadvertênci-as nesta documentação técnica e afixadadvertênci-as no produto, não ocor-rem nenhum perigo de ferimentos, danos materiais nem ambientais. Isso se aplica a toda a vida útil, desde a entrega, passando pela montagem e ope-ração, e terminando na desmontagem e eliminação.

O sistema de garantia de qualidade da empresa assegura um alto padrão de qualidade contínuo, especialmente em relação à conformidade com os requerimentos de saúde e de segurança.

Os seguintes usos são considerados apropriados:

▪ Utilize o produto exclusivamente conforme esta documentação técnica, com as condições de entrega acordadas e com os dados técnicos ▪ Utilize os dispositivos e ferramentas especiais fornecidos

exclusivamen-te para o fim previsto e de acordo com as deexclusivamen-terminações desta docu-mentação técnica

▪ Utilize o produto apenas para o transformador referente ao pedido ▪ A norma válida para o produto e o ano de emissão encontram-se na

placa de características.

▪ O número de série do comutador de derivação em carga deve coincidir com o dos respectivos acessórios (acionamento motorizado, eixo de transmissão, caixa de reenvio, relé de proteção, etc.) se o comutador de derivação em carga e os respectivos acessórios tiverem sido forneci-dos como um conjunto no mesmo pedido.

PERIGO

Perigo de morte de ferimentos graves, assim como de danos materiais e ambientais!

Perigo de morte e de ferimentos graves assim como danos materiais e am-bientais por tensão elétrica, peças que podem cair e/ou tombar, assim co-mo estreitamentos perigosos por causa de peças que se co-movem!

► As pré-condições e condições explicitadas a seguir devem ser obriga-toriamente observadas.

► Seguir a nota de advertência.

2

2.1

(12)

O comutador de derivação em carga foi dimensionado de acordo com a IEC 60214-1 e, portanto, pode comutar correntes de até duas vezes o valor da corrente nominal de passagem.

Em condições de operação em que ocorram correntes mais altas, não pode ser efetuada nenhuma comutação de derivação em carga.

Exemplos de tais estados de operação:

▪ Correntes de partida na ligação de transformadores ▪ Curto-circuito

Uma ultrapassagem de curta duração da tensão de taps nominal de até 10% é permitida, desde que a corrente transitória nominal não seja ultrapas-sada. Tal estado de funcionamento pode, por exemplo, ocorrer por sobre--excitação do transformador após desligamento de carga.

O comutador de derivação em carga pode ser operado com uma temperatu-ra do óleo circundante do ttemperatu-ransformador de –25 °C até +105 °C e, com so-brecarga, até +115 °C em conformidade com a IEC 60214-1.

Utilização inapropriada

Qualquer utilização do produto que contrarie o que está descrito na seção Utilização apropriada será considerada inapropriada. Além disso, observe o seguinte:

▪ Perigo de explosões e de incêndio por causa de gases, vapores ou pós facilmente inflamáveis ou explosivos. Não operar o produto em áreas sujeitas a explosões.

▪ Modificações ao produto não permitidas ou não apropriadas poderão causar danos pessoais, materiais e falhas no funcionamento. Alterar o produto somente após consultar a Maschinenfabrik Reinhausen GmbH.

Qualificação do pessoal

O produto é destinado exclusivamente para a utilização em instalações e equipamentos de energia elétrica, nos quais especialistas treinados execu-tem os trabalhos necessários. Especialistas são pessoas familiarizadas com a instalação, montagem, colocação em funcionamento e operação de pro-dutos deste tipo.

Cuidados obrigatórios do proprietário

Para evitar acidentes, falhas e avarias, bem como danos ao meio-ambiente, o respectivo responsável pelo transporte, montagem, operação, conserva-ção e eliminaconserva-ção do produto ou de peças do produto deve observar o se-guinte:

▪ Seguir todas as notas de advertência e de perigo.

2.3

2.4

(13)

▪ Esclarecer ao pessoal com regularidade todas as dúvidas que surjam quanto à segurança no trabalho, as instruções de serviço, e especial-mente as instruções de segurança nelas contidas.

▪ Os regulamentos e instruções de operação para trabalhar com seguran-ça, bem como as respectivas instruções de comportamento em caso de acidentes e incêndio devem ser mantidas em local sempre acessível e, se necessário, afixadas no local de trabalho.

▪ Somente operar o produto se esse estiver em perfeitas condições de funcionamento e, principalmente, verificar os dispositivos de segurança regularmente quanto ao seu funcionamento correto.

▪ Utilizar exclusivamente as peças de reposição, lubrificantes e aditivos aprovados pelo fabricante.

▪ Observar as condições de operação indicadas e as exigências relativas ao local de montagem.

▪ Deixar à disposição todos os aparelhos e os equipamentos de proteção pessoal necessários para as respectivas atividades.

▪ Respeitar os ciclos de manutenção recomendados e os respectivos re-gulamentos.

▪ Somente permitir que a montagem, conexão elétrica e colocação em funcionamento do produto sejam executadas por pessoal qualificado e treinado e em conformidade com esta documentação técnica.

▪ O operador é responsável por garantir a utilização apropriada do produ-to.

Equipamento de proteção pessoal

É obrigatório o uso de equipamentos de proteção pessoal ao trabalhar para minimizar os riscos à saúde.

▪ Durante o trabalho sempre devem ser utilizados os equipamentos de proteção específicos para cada atividade.

▪ Na área de trabalho, as informações disponíveis relativas a equipamen-tos de proteção devem ser seguidas.

Usar sempre

Roupa de proteção de trabalho

Roupa de trabalho justa ao corpo com re-sistência mínima a rasgos, com mangas justas e sem partes suspensas. Destina--se principalmente a evitar que o trabalha-dor seja agarrado por peças móveis. Não usar anéis, correntes nem adornos semelhantes.

(14)

Usar sempre

Calçados de segurança

Para proteção contra peças pesadas que possam cair e contra escorregões em pi-sos escorregadios.

Tabela 4: Equipamento de proteção que deve sempre ser usado

Utilizar sob condições

am-bientais especiais Sob condições ambientais não usuais,é obrigatório o uso de equipamento de proteção especial.

O equipamento deve ser selecionado de acordo com o ambiente.

Óculos de proteção

Para proteger os olhos de partículas lan-çadas ao ar e jatos de líquidos.

Capacete de proteção

Para proteção contra peças e materiais que possam cair ou partículas lançadas ao ar.

Proteção auricular

Para proteção contra danos ao ouvido.

Tabela 5: Equipamento de proteção que deve ser usado sob condições ambientas especiais

Dispositivos de proteção

Os seguintes dispositivos de proteção do produto são fornecidos como pa-drão ou como opcionais:

Relé de proteção RS

O relé de proteção RS é, de acordo com a IEC 60214-1, um relé de fluxo de óleo e é montado entre o cabeçote do comutador de derivação em carga e o conservador de óleo do comutador de derivação em carga.

Esse relé é acionado quando o fluxo de óleo entre o compartimento de óleo do comutador de derivação em carga e o conservador de óleo ultrapassa um valor predefinido.

2.7

(15)

Pressostato

O pressostato DW 2000 é instalado no exterior do comutador de derivação em carga e reage quando detecta pressões estáticas e dinâmicas não per-mitidas no compartimento de óleo da chave de carga.

Em caso de utilização adicional de um pressostato, é necessário instalar também o relé de proteção RS 2001 fornecido.

Quanto às suas propriedades, o pressostato está em conformidade com o disposto na publicação 60214-1 do IEC na respectiva versão em vigor.

Disco de ruptura

Segundo a IEC 60214-1, o disco de ruptura é um dispositivo de alívio de pressão sem contato de sinalização e encontra-se na tampa do cabeçote do comutador de derivação em carga.

O disco de ruptura é acionado quando ocorre uma determinada sobrepres-são no compartimento de óleo do comutador de derivação em carga.

Válvula de alívio de pressão MPreC®

Se o cliente desejar, a MR pode fornecer, em vez do disco de ruptura, uma válvula de alívio de pressão MPreC® já montada que é acionada quando ocorre uma determinada sobrepressão no compartimento de óleo do comu-tador de derivação em carga.

Com isso, o comutador de derivação em carga atende às exigências da IEC 60214-1 com relação aos dispositivos de alívio de pressão.

Dispositivo de monitoração de comutações

O dispositivo de monitoração de comutações serve para a monitoração da haste de acionamento entre comutador(es) de derivação em carga e aciona-mento motorizado, assim como para a monitoração da comutação correta da chave de carga.

Monitoração da temperatura

A monitoração da temperatura serve para monitorar a temperatura do óleo no compartimento de óleo do comutador de derivação em carga.

2.7.2

2.7.3

2.7.4

2.7.5

(16)

Descrição do produto

Neste capítulo você encontrará uma visão geral da estrutura e modo de fun-cionamento do produto.

Material fornecido

O produto é embalado com proteção contra umidade e normalmente é for-necido da seguinte maneira:

▪ Compartimento de óleo com cabeçote do comutador de derivação em carga, corpo insertável da chave de carga embutido e seletor montado ▪ Acionamento motorizado

▪ Eixo de transmissão com peças de acoplamento e caixa de reenvio ▪ Dispositivo de proteção

▪ Documentação técnica

A composição exata do material fornecido consta da nota de entrega. Os comutadores de derivação em carga monofásicos também são forneci-dos como um conjunto de comutadores de derivação em carga com um acionamento motorizado em comum.

Preste atenção ao seguinte:

▪ Verificar se todos os componentes foram fornecidos de acordo com os documentos de expedição.

▪ Armazenar as peças em local seco até a montagem.

▪ Deixar o produto embalado hermeticamente no envoltório protetor e re-tirá-lo da embalagem somente no momento da montagem

Mais informações podem ser encontradas no capítulo “Embalagem, trans-porte e armazenagem”.

Comutador de derivação em carga

Descrição do funcionamento

Os comutadores de derivação em carga servem para a adaptação das rela-ções de transformação de transformadores sem interrupção do fluxo de car-ga. Com isso é possível, por exemplo, compensar as oscilações de tensão que ocorrem em redes de transmissão de energia. Para tanto, os comutado-res de derivação em carga são integrados a transformadocomutado-res e conectados à parte ativa do transformador.

3

3.1

3.2

(17)

Um acionamento motorizado que contém um impulso de comando (p. ex. de um regulador de tensão) altera a posição de serviço do comutador de deri-vação em carga, adaptando assim a relação de transformação do transfor-mador às respectivas exigências operacionais.

Figura 1: Visão geral do sistema de comutador de derivação em carga e transforma-dor

1 Tanque do transformador 6 Caixa de engrenagem 2 Acionamento motorizado 7 Comutador de derivação em

carga

3 Eixo de transmissão vertical 8 Relé de proteção

4 Caixa de reenvio 9 Conservador de óleo

5 Eixo de transmissão

horizon-tal 10 Parte ativa

Estrutura/Modelos

O comutador de derivação em carga é composto de cabeçote do comutador de derivação em carga, compartimento de óleo com corpo insertável da chave de carga integrado e seletor acoplado debaixo dele (a pedido, tam-bém com pré-seletor).

A estrutura e a designação dos componentes do comutador de derivação em carga constam dos desenhos de instalação contidos no apêndice.

(18)

O número das posições de serviço máximas do comutador de derivação em carga consta dos Dados Técnicos.

Figura 2: OILTAP® MS

1 Cabeçote do comutador de

derivação em carga 3 Pré-seletor

2 Compartimento de óleo 4 Seletor

Conexões de tubulação

No cabeçote do comutador de derivação em carga existem 4 conexões de tubulação para diversos fins.

(19)

Conforme o pedido, algumas ou todas essas conexões de tubulação são equipadas de fábrica com arcos de tubulação. Todos os arcos de tubulação sem caixa de terminais para o dispositivo de monitoração de comutações podem ser girados livremente depois de soltar o anel de pressão.

Figura 3: Conexões de tubulação com arcos de tubulação

Conexão de tubulação Q

A conexão de tubulação Q é fechada por meio de uma placa cega e, depen-dendo do tipo do comutador de derivação em carga, destina-se à execução da monitoração de comutação fornecida ou para a conexão do equipamento de filtragem de óleo.

As conexões de tubulação R e Q são intercambiáveis quanto à sua funcio-nalidade.

Conexão de tubulação S

O arco de tubulação da conexão de tubulação S é dotado de um parafuso de purga e pode ser conectado a uma tubulação que termina na lateral do tanque do transformador na altura de operação com uma torneira de purga. Se o comutador de derivação em carga for dotado de um tubo de sucção de óleo, o comutador de derivação em carga pode ser completamente esvazia-do através da conexão de tubulação S.

Conexão de tubulação R

A conexão de tubulação R destina-se à montagem do relé de proteção as-sim como à conexão do conservador de óleo do comutador de derivação em carga e pode ser trocada pela conexão de tubulação Q.

Conexão de tubulação E2

A conexão de tubulação E2 é fechada por meio de uma placa cega. Essa conexão vai até o espaço destinado ao óleo do transformador diretamente sob o cabeçote do comutador de derivação em carga e pode, se necessário, ser ligada a uma tubulação de coleta para o relé Buchholz. Além disso, essa

(20)

conexão de tubulação serve para gerar a compensação de pressão entre o tanque do transformador e o compartimento de óleo do comutador de deri-vação em carga, que é necessária para a secagem e transporte do transfor-mador.

Placa de características

A placa de características está situada na tampa do cabeçote do comutador de derivação em carga.

Figura 4: Posição da placa de características

Eixo de transmissão

Descrição do funcionamento

O eixo de transmissão é a conexão mecânica entre o acionamento e o ca-beçote do comutador de derivação em carga/cabeça do comutador de deri-vação desenergizado.

A mudança da direção vertical para a horizontal é realizada pela caixa de reenvio (ver desenho892916).

Portanto, é necessário que, durante a montagem, o eixo de transmissão vertical seja instalado entre o acionamento e a caixa de reenvio e que o eixo de transmissão horizontal seja instalado entre a caixa de reenvio e o comu-tador de derivação em carga ou comucomu-tador de derivação desenergizado.

Estrutura/Modelos do eixo de transmissão

O eixo de transmissão é um tubo quadrado e está conectado pelas duas ex-tremidades através de dois suportes de conexão e um pino de conexão aco-plado ao munhão de eixo propulsor ou receptor do aparelho que deve ser conectado.

3.2.3

3.3

3.3.1

(21)

Eixo de transmissão sem eixo articulado, sem isolador (= modelo normal)

Figura 5: Eixo de transmissão sem eixo articulado, sem isolador (= modelo normal)

Configuração V 1 min

[mm] Transmissão inter-mediária com [mm] Meio da manivela – meio da

caixa de reenvio (deslocamento axial máximo permitido 2°)

536 V 1 > 2472

Eixo de transmissão sem eixo articulado, com isolador (=modelo especial)

Figura 6: Eixo de transmissão sem eixo articulado, com isolador (= modelo especial)

Configuração V 1 min

[mm] Transmissão inter-mediária com [mm] Meio da manivela – meio da

caixa de reenvio (deslocamento axial máximo permitido 2°)

706 V 1 > 2472

3.3.2.1

(22)

Eixo de transmissão com eixo articulado, sem isolador (=modelo especial)

Figura 7: Eixo de transmissão com eixo articulado, sem isolador (= modelo especial)

Configuração V 1 min

[mm] Transmissão inter-mediária com [mm] Meio da manivela – meio da

caixa de reenvio (deslocamento axial máximo permitido alfa = 20°)

798 V 1 > 2564

Eixo de transmissão com eixo articulado, com isolador (=modelo especial)

Figura 8: Eixo de transmissão com eixo articulado, com isolador (=modelo especial)

Configuração V 1 min

[mm]

Transmissão inter-mediária com [mm] Meio da manivela – meio da

caixa de reenvio (deslocamento axial máximo permitido alfa = 20°)

978 V 1 > 2772

3.3.2.3

(23)

Relé de proteção RS

Descrição do funcionamento

O relé de proteção serve para a proteção do comutador de derivação em carga e do transformador em caso de uma falha no interior do compartimen-to de óleo da chave de carga ou da chave selecompartimen-tora. O relé de proteção atua quando a velocidade do fluxo do óleo pré-ajustada entre o cabeçote do co-mutador de derivação em carga e o conservador de óleo é ultrapassada por causa de uma falha. O óleo circulante aciona a borboleta, movendo-a para a posição fechada. Desta forma, o contato na ampola de contato magnético com gás de proteção é acionado disparando os disjuntores de potência e desenergizando o transformador.

O relé de proteção faz parte de um comutador de derivação em carga com isolamento a óleo e as suas características correspondem à publicação IEC 60214-1 na sua respectiva versão válida. Portanto, ele integra o material que fornecemos.

O relé de proteção não é acionado quando são efetuadas comutações em carga com potência de comutações nominal ou sobrecarga permitida.

O relé de proteção reage ao fluxo de óleo e não à acumulação de gás no interior do relé de proteção. Não é necessário purgar o ar contido no relé de proteção no momento ao abastecer o transformador com óleo. A acumula-ção de gás no interior do relé de proteacumula-ção é normal.

Estrutura/modelos do relé de proteção

Figura 9: RS 2001 1 Visor

3.4

3.4.1 3.4.2 Vista frontal

(24)

Figura 10: RS 2001

1 Bujão cego 3 Ventilação para a caixa de

terminais 2 Placa de identificação

O relé de proteção RS 2001/R tem um visor adicional na parte traseira. Vista traseira

(25)

Figura 11: RS 2001

1 Vedação 7 Prensa-cabo

2 Cabo de ligação à terra 8 Cobertura de proteção 3 Tampa da caixa de terminais 9 Bujão cego

4 Botão de teste LIGAR (reset) 10 Terminais de conexão

5 Parafuso 11 Pino cilíndrico para conexão

de proteção 6 Botão de teste DESLIGAR

(disparo de teste)

Os relés de proteção RS 2003 e RS 2004 têm um adaptador 1/2"-14 NPT em vez do prensa-cabo (item 7).

Pressostato DW

Descrição do funcionamento

O pressostato DW 2000 protege o comutador de derivação em carga contra aumentos de pressão não permitidos, o que também contribui para a segu-rança do transformador. O pressostato é instalado no exterior do comutador de derivação em carga e reage quando detecta pressões estáticas e dinâmi-cas inadmissíveis no compartimento de óleo da chave de carga.

O pressostato trabalha segundo o princípio de um tubo de caneladura baro-métrico com mola de contrapressão e um interruptor rápido acoplado meca-nicamente. A tecla do interruptor rápido é bloqueada automaticamente após a ativação e tem de ser reposta manualmente na posição de saída.

Vista de cima

3.5

(26)

O aumento da pressão aciona a tecla no interruptor rápido, que passa para a posição DESLIGADO. Desta forma, os disjuntores de potência são dispa-rados e o transformador é desenergizado.

Falhas causadas por falta de energia não acionam o pressostato, pois a pressão de resposta necessária não é atingida. A pressão de resposta é predefinida de fábrica e está protegida contra reajustes.

Quando ocorrem grandes aumentos de pressão, o pressostato tem uma re-ação mais rápida que o relé de proteção RS 2001. O relé de proteção RS 2001 é parte integrante do sistema padrão de proteção MR e é fornecido em série.

Em caso de utilização adicional de um pressostato, é necessário instalar também o relé de proteção RS 2001 fornecido.

Quanto às suas propriedades, o pressostato está em conformidade com o disposto na publicação 60214-1 do IEC na respectiva versão em vigor. As comutações em carga com potência de comutações nominal ou sobre-carga permitida não causam o acionamento do pressostato

O pressostato reage à alteração de pressão e não ao acúmulo sob o pres-sostato. Acúmulos de gás sob o pressostato são normais.

Estrutura/modelos do pressostato

Este capítulo apresenta uma visão geral da estrutura do pressostato.

(27)

O pressostato é composto por um medidor de pressão e um interruptor rápi-do instalarápi-do ao larápi-do.

Figura 12: Interruptor rápido e medidor de pressão

1 Interruptor rápido 2 Medidor de pressão

O interruptor rápido tem um contato de abertura e um contato de fecho com acionamento por mola.

(28)

Durante o funcionamento, o interruptor rápido e o medidor de pressão são protegidos por uma tampa. A ventilação está instalada por cima do pressos-tato.

Figura 13: Pressostato com tampa e ventilação

1 Ventilação 2 Tampa

Há duas variantes de montagem do pressostato:

▪ DW 2000 para montagem na vertical e fixação no cabeçote do comuta-dor de derivação em carga

▪ DW 2000 para montagem na horizontal e fixação no cotovelo do tubo A caixa e a tampa do pressostato são de metal leve resistente à corrosão.

Equipamento de filtragem de óleo OF 100

O equipamento de filtragem de óleo OF 100, com cartucho de filtro, serve para a limpeza e, com cartucho combinado, para a limpeza e secagem do óleo isolante do comutador de derivação em carga.

No caso de comutadores de derivação em carga com um número de comu-tações de mais de 15.000 por ano, recomendamos a utilização dos equipa-mentos de filtragem de óleo OF 100 com cartucho de filtro de papel. Com isso, os intervalos de manutenção podem ser prolongados.

Outras informações encontram-se nas instruções de serviço da MR

“Equipa-3.6

(29)
(30)

Colocação de funcionamento do transformador no

local de instalação

Antes de ligar o transformador à tensão, deve-se testar o funcionamento correto do acionamento motorizado e do relé de proteção e abastecer o compartimento de óleo do comutador de derivação em carga com óleo mi-neral isolante novo. Para isso, faça o seguinte:

Testar o acionamento motorizado

Antes da colocação em funcionamento do transformador, execute novamen-te os novamen-tesnovamen-tes de funcionamento no acionamento motorizado de acordo com a descrição contida nas instruções de serviço “TAPMOTION® ED”.

ADVERTÊNCIA

Perigo de morte e de ferimentos graves!

Perigo de morte e de ferimentos graves por operação incorreta!

► Nunca colocar o transformador em funcionamento se as funções não atenderem aos critérios da seção testes de funcionamento.

AVISO

Danos ao acionamento motorizado e comutador de derivação

em carga!

Danos ao comutador de derivação em carga e acionamento motorizado por água de condensação no acionamento motorizado!

► Sempre feche hermeticamente a caixa de proteção do acionamento motorizado.

► No caso de períodos de inatividade de mais de 8 semanas antes da colocação em funcionamento de e interrupções do funcionamento de mais de 2 semanas, é preciso que o aquecimento seja conectado e co-locado em funcionamento para evitar a formação de água de conden-sação no interior da caixa de proteção. Se isso não for possível, como, por exemplo, durante o transporte, colocar quantidade suficiente de agente secador na caixa de proteção.

4

(31)

AVISO

Danos ao acionamento motorizado e comutador de derivação em carga!

Danos ao acionamento motorizado e comutador de derivação em carga causados pela utilização incorreta do transmissor de posição!

► Somente podem ser conectados circuitos às conexões do módulo de transmissão de posição como indicado no capítulo Dados técnicos do transmissor de posição das instruções de serviço “TAPMOTION® ED”. ► O momento de comutação do transmissor de posição no acionamento

motorizado não representa o momento de comutação da comutação de carga. Esse momento depende do tipo de comutador de derivação em carga. Esse fato deve ser levado em conta no projeto de conexões de intertravamento entre o acionamento motorizado e um dispositivo ex-terno (por exemplo, disjuntor de potência do transformador).

► Para fins de monitoração, intertravamento e comando externos, não deve ser utilizado o transmissor de posição, mas o contato de passa-gem "comutador de derivação em operação" especificado no esquema de ligação.

Verificar o relé de proteção

Verificar o relé de proteção (RS 2001, 2001/V, 2001/H, 2001/E, 2001/5, 2001/R, 2003)

ü Verifique se o relé de proteção está funcionando corretamente antes de colocar o transformador em funcionamento:

1. Ligar o transformador à terra no lado de tensão superior e inferior. Im-pedir que a ligação à terra de trabalho no transformador seja desconec-tada no transformador durante o teste.

2. O transformador deve estar sem tensão durante o teste. 3. Imobilizar o extintor de incêndio automático

4. Abrir a caixa de terminais do relé de proteção. 5. Pressionar o botão de teste DESLIGAR. 6. Sair da área de perigo do transformador.

7. Impedir que o disjuntor de potência do transformador possa ser fecha-do.

ð Teste de proteção passivo 8. Pressionar o botão de teste LIGAR. 9. Sair da área de perigo do transformador.

10. Fechar o disjuntor de potência do transformador com os isoladores abertos e conectar o transformador ligado à terra em todos os lados. 11. Pressionar o botão de teste DESLIGAR.

4.2

(32)

12. O disjuntor de potência do transformador deve estar aberto. ð Teste de proteção ativo

13. Pressionar o botão de teste LIGAR para dar um reset no relé de prote-ção.

Verificar o relé de proteção (RS 2004)

ü Verifique se o relé de proteção está funcionando corretamente antes de colocar o transformador em funcionamento:

1. A borboleta deve estar na posição LIGAR. 2. Sair da área de perigo do transformador.

3. Fechar o disjuntor de potência do transformador com os isoladores abertos e conectar o transformador ligado à terra em todos os lados. 4. Pressionar o botão de teste DESLIGAR.

5. O disjuntor de potência do transformador deve estar aberto. ð Teste de proteção ativo

Verificar o pressostato

ü Verifique se o pressostato está funcionando corretamente antes de co-locar o transformador em funcionamento:

1. Ligar o transformador à terra no lado de tensão superior e inferior. Im-pedir que a ligação à terra de trabalho no transformador seja desconec-tada no transformador durante o teste.

2. O transformador deve estar sem tensão durante o teste. 3. Imobilizar o extintor de incêndio automático

4. Remover a tampa.

5. Acionar a tecla no interruptor rápido. ð A tecla está na posição DESLIGADO. 6. Sair da área de perigo do transformador.

7. Impedir que o disjuntor de potência do transformador possa ser fecha-do.

ð Teste de proteção passivo 8. Acionar a tecla no interruptor rápido.

ð A tecla está na posição OPERAÇÃO. 9. Sair da área de perigo do transformador.

10. Fechar o disjuntor de potência do transformador com os isoladores abertos e conectar o transformador ligado à terra em todos os lados. 11. Acionar a tecla no interruptor rápido.

ð A tecla está na posição DESLIGADO.

12. O disjuntor de potência do transformador deve estar aberto. ð Teste de proteção ativo

4.2.2

(33)

13. Acionar a tecla no interruptor rápido para reposicionar o pressostato. ð A tecla está na posição OPERAÇÃO.

14. Fixar a tampa.

Abastecer com óleo o compartimento de óleo do

comutador de derivação em carga

ADVERTÊNCIA

Perigo de morte e de ferimentos graves!

Perigo de morte e ferimentos graves causado por gases explosivos sob a tampa do cabeçote do comutador de derivação em carga na tubulação, no conservador de óleo ou na abertura do desumidificador de ar!

► Nas proximidades diretas não são permitidas chamas abertas, nem su-perfícies aquecidas ou centelhas (por exemplo, por carga estática).

AVISO

Danos ao comutador de derivação em carga!

O comutador de derivação em carga sofrerá danos se for acionado sem óleo!

► Antes do primeiro acionamento do comutador de derivação em carga, o seletor deve estar totalmente submerso em óleo do transformador e o compartimento de óleo deve estar completamente preenchido com óleo.

► O comutador de derivação em carga pode ser operado com uma tem-peratura do óleo circundante do transformador de –25 °C até +105 °C e, com sobrecarga, até +115 °C em conformidade com a IEC 60214-1. 1. AVISO! Verifique se a tampa do cabeçote do comutador de derivação em carga está equipada com um flange para montagem de uma válvula de alívio de pressão. Nesse caso, a operação sem válvula de alívio de pressão não é permitida e pode causar danos ao comutador de deriva-ção em carga.

ð Para este comutador de derivação em carga, montar uma válvula de alívio de pressão permitida no cabeçote do comutador de deri-vação em carga.

(34)

2. Instalar um tubo de ligação entre a conexão de tubulação E 2 e uma das conexões de tubulação R, S ou Q para garantir proporções de prsão iguais no compartimento de óleo e no transformador durante o es-vaziamento.

(35)

3. Abastecer o comutador de derivação em carga com óleo mineral isolan-te novo para transformadores em conformidade com IEC 60296 através de uma das duas conexões de tubulação livres do cabeçote do comuta-dor de derivação em carga.

Figura 15: Conexão de tubulação S ou R

4. Retirar uma amostra de óleo do compartimento de óleo.

5. Registrar a temperatura da amostra de óleo imediatamente após a reti-rada.

6. Determinar a resistência dielétrica e o teor de água com uma tempera-tura de óleo da chave de carga de 20 °C ± 5 °C. A resistência dielétrica e o teor de água devem respeitar os valores-limite contidos no Apêndi-ce.

Purgar o ar do cabeçote do comutador de derivação em

carga e do tubo de sucção

Antes da primeira colocação em funcionamento, é preciso purgar o ar do ca-beçote do comutador de derivação em carga e o tubo de sucção na cone-xão de tubulação S.

Purgar o ar do cabeçote do comutador de derivação em carga

1. Abrir todas as torneiras de avanço e de retorno no sistema de tubula-ções.

4.5

(36)

2. Remover a tampa roscada da válvula de purga E1 da tampa do cabeço-te do comutador de derivação em carga.

Figura 16: Tampa roscada

3. Levantar o tucho da válvula de purga E1 com uma chave de fenda e purgar o ar do cabeçote do comutador de derivação em carga.

Figura 17: Tucho da válvula

4. Fechar a válvula de purga E1 com a tampa roscada (torque de aperto 10 Nm).

(37)

Purgar o ar do tubo de sucção na conexão de tubulação S

1. Remover a tampa roscada situada na conexão de tubulação S.

Figura 18: Tampa roscada

2. AVISO! Abrir o parafuso de purga e purgar o ar do tubo de sucção. Certificar-se de que o tubo de sucção está totalmente sem ar. Caso contrário, a capacidade de isolamento do comutador de derivação em carga com relação à terra fica consideravelmente prejudicada. 3. Fechar o parafuso de purga.

4. Tampar o parafuso de purga com a tampa roscada.

Executar comutações de teste

Antes de aplicar tensão no transformador, devem ser realizados testes ope-racionais para verificar o funcionamento mecânico do comutador de deriva-ção em carga e do acionamento motorizado.

AVISO

Danos ao comutador de derivação em carga!

O comutador de derivação em carga sofrerá danos se for acionado sem óleo!

► Antes do primeiro acionamento do comutador de derivação em carga, o seletor deve estar totalmente submerso em óleo do transformador e o compartimento de óleo deve estar completamente preenchido com óleo.

► O comutador de derivação em carga pode ser operado com uma tem-peratura do óleo circundante do transformador de –25 °C até +105 °C e, com sobrecarga, até +115 °C em conformidade com a IEC 60214-1.

4.5.2

(38)

1. AVISO! Verifique se, em cada posição de serviço, o indicador de posi-ção do acionamento motorizado e do comutador de derivaposi-ção em carga (visor no cabeçote do comutador de derivação em carga) coincidem. Um acionamento motorizado acoplado incorretamente pode causar da-nos ao comutador de derivação em carga.

2. Verificar o funcionamento das limitações de posição final, tanto elétrica quanto mecânica, nas duas posições finais (ver instruções de serviço “TAPMOTION® ED”).

Colocar o transformador em funcionamento

1. Inserir o contato de sinalização de nível de óleo abaixo do mínimo no conservador de óleo do comutador de derivação em carga no contato de disparo do disjuntor de potência.

2. Inserir o relé de proteção e dispositivos de proteção adicionais (p. ex. válvula de alívio de pressão) no circuito de disparo do disjuntor de po-tência.

3. Verificar se todas as torneiras entre o comutador de derivação em car-ga e o respectivo conservador de óleo estão abertas.

4. AVISO! Ligar o transformador. Verificar se, após ligar o transformador, a corrente de partida se atenua completamente antes que seja executa-da a comutação de derivação em carga. Geralmente, as correntes de partida são várias vezes mais intensas que corrente nominal do trans-formador e podem sobrecarregar o comutador de derivação em carga durante a comutação.

ð Após o transformador ter sido ligado e a corrente de partida ter atenua-do, podem ser executadas comutações de derivação em carga tanto em condições de marcha em vazio como de carga.

Em todos os testes de funcionamento e nos testes durante a colocação em funcionamento, observe, além das diretivas de segurança no capítulo 2, a instrução de segurança no capítulo Teste de alta tensão elétrica no trans-formador.

(39)

Operação

As seções seguintes descrevem as circunstâncias nas quais é possível ati-var o acionamento motorizado com a manivela e como monitorar o comuta-dor de derivação em carga e o acionamento motorizado. Além disso, exis-tem explicações sobre como verificar a qualidade dos óleos isolantes.

Acionar o acionamento motorizado com a manivela

Não deixe de seguir as instruções abaixo para acionar o acionamento moto-rizado com a manivel.a

ADVERTÊNCIA! Acionar o acionamento motorizado exclusivamente com a manivela a ele acoplada. Caso contrário existe um risco aumen-tado de ferimentos. A chave de travamento da manivela desliga o circui-to do mocircui-tor em 2 polos. O circuicircui-to de controle não é desligado.

▪ Acionar o acionamento motorizado com a manivela somente para a Centralização.

AVISO! Somente acionar o acionamento motorizado no funcionamento de emergência com a manivela sob a pré-condição de que o aciona-mento motorizado tenha sido corretamente centralizado. Caso contrá-rio, podem ocorrer danos ao comutador de derivação em carga e ao transformador. Por funcionamento de emergência entende-se a queda do fornecimento de energia do acionamento motorizado no caso de ne-cessidade urgente de uma comutação de derivação em carga.

AVISO! Terminar cada comutação iniciada obrigatoriamente sem alte-rar a direção de rotação. A comutação estará terminada quando o pon-teiro estiver na posição média da área marcada em cinza do mostrador de passos de comutação. Caso contrário, podem ocorrer danos ao co-mutador de derivação em carga e ao transformador.

Monitorar o comutador de derivação em carga e o

acionamento motorizado

ADVERTÊNCIA

Perigo de morte e de ferimentos graves!

Perigo de morte e ferimentos graves causado por gases explosivos sob a tampa do cabeçote do comutador de derivação em carga na tubulação, no conservador de óleo ou na abertura do desumidificador de ar!

► Nas proximidades diretas não são permitidas chamas abertas, nem su-perfícies aquecidas ou centelhas (por exemplo, por carga estática).

AVISO

Danos ao comutador de derivação em carga!

Danos ao comutador de derivação em carga se esse for comutado com temperaturas de óleo não permitidas!

► O comutador de derivação em carga pode ser operado com uma tem-peratura do óleo circundante do transformador de –25 °C até +105 °C e, com sobrecarga, até +115 °C em conformidade com a IEC 60214-1.

5

5.1

(40)

AVISO

Danos ao comutador de derivação em carga!

Danos ao comutador de derivação em carga!

► Verifique se o contato de sinalização que indica se o nível de óleo está abaixo do limite mínimo no conservador de óleo no comutador de deri-vação em carga foi inserido no circuito de disparo do comutador de de-rivação em carga e verifique se o transformador é desligado imediata-mente pelo disjuntor de potência se o nível de óleo no conservador de óleo estiver abaixo do mínimo.

► Verifique se o relé re proteção RS e os dispositivos de proteção adicio-nais (p. ex. válvula de alívio de pressão MPreC®) foram inseridos no circuito de disparo do comutador de derivação em carga e se a sua tensão é desligada imediatamente pelo interruptor de potência quando o relé de proteção ou outros dispositivos de proteção do transformador são disparados.

A monitoração do comutador de derivação em carga e do acionamento mo-torizado limita-se a controles visuais ocasionais do cabeçote do comutador de derivação em carga, do relé de proteção e do acionamento motorizado. Para fins de praticidade, essas inspeções podem ser realizadas junto com as inspeções de controle habituais no transformador.

Prestar atenção especial em relação a:

▪ Viscosidade do óleo nas juntas do cabeçote do comutador de derivação em carga, do relé de proteção e das tubulações conectadas

▪ Vedações da caixa de proteção do acionamento motorizado

▪ Funcionamento perfeito do aquecimento elétrico acoplado na caixa de proteção do acionamento motorizado

▪ Funcionamento correto do relé de proteção [► 31]

▪ Estado perfeito do dessecante (sílica-gel) para o conservador de óleo do comutador de derivação em carga

Verificar a qualidade do óleo isolante

Os óleos isolantes contidos no transformador e no comutador de derivação em carga devem ser verificados pelo usuário de acordo com as respectivas instruções.

A qualidade de óleo do comutador de derivação em carga deve ser verifica-da em intervalos regulares:

▪ Em comutadores de derivação em carga utilizados no ponto neutro de enrolamentos (classe 1 segundo IEC 60214-1): a cada 7 anos

▪ Em comutadores de derivação em carga utilizados em outros locais que não sejam o ponto neutro de enrolamentos (classe 2 segundo IEC 60214-1): a cada 2 anos

Para isso, faça o seguinte:

1. Retirar a amostra de óleo do compartimento de óleo

5.3

(41)

2. Registrar a temperatura da amostra de óleo imediatamente após a reti-rada.

Determinar a resistência dielétrica e o teor de água com uma temperatura de óleo da chave de carga de 20 °C ± 5 °C. A resistência dielétrica e o teor de água devem respeitar os valores-limite contidos nos Dados Técnicos.

(42)

Resolução de falhas

ADVERTÊNCIA

Perigo de morte e de ferimentos graves!

Perigo de morte e de ferimentos graves causado por gases explosivos sob a tampa do cabeçote do comutador de derivação em carga!

► Nas proximidades diretas não são permitidas chamas abertas, nem su-perfícies aquecidas ou centelhas (por exemplo, por carga estática). ► Desligue todos os circuitos de corrente auxiliares (por exemplo,

monito-ração de comutação, válvula de alívio de pressão, pressostato) antes de remover a tampa do cabeçote do comutador de derivação em car-ga.

► Durante os trabalhos, não opere nenhum aparelho elétrico (por exem-plo, formação de centelhas por parafusadeira de impacto).

► Utilize apenas mangueiras, tubulações e bombas que sejam conduto-ras, aterradas e permitidas para uso com líquidos inflamáveis.

AVISO

Danos ao comutador de derivação em carga e ao

transforma-dor!

Se o relé de proteção ou outros dispositivos de proteção forem ativados, is-so pode indicar danos ao comutador de derivação em carga e ao transfor-mador! Não é permitido ligar o transformador sem verificá-lo!

► Se o relé de proteção ou outros dispositivos de proteção forem ativa-dos, verificar o comutador de derivação em carga e o transformador. ► Somente recoloque o equipamento em operação quando tiver certeza

de que não ocorreram danos ao comutador de derivação em carga nem ao transformador.

A tabela a seguir contém informações para ajudá-lo a reconhecer falhas e, quando necessário, resolvê-las.

Mais informações podem ser obtidas nas instruções de serviço do relé de proteção ou nas instruções de serviço do respectivo dispositivo de proteção. No caso de falhas no comutador de derivação em carga e no acionamento motorizado que não possam ser solucionadas no local de instalação, assim como no caso do acionamento de relé de proteção ou dispositivos de prote-ção adicionais, informe ao representante autorizado da MR, ao fabricante do transformador ou entre diretamente em contato com

Maschinenfabrik Reinhausen GmbH Technischer Service Postfach 12 03 60 93025 Regensburg Alemanha Telefone: +49 94140 90-0 Fax: +49 9 41 40 90-7001 E-mail: service@reinhausen.com Internet: www.reinhausen.com

6

(43)

Descrição da falha Medida Acionamento do relé de proteção (por exemplo,

RS)

Veja [► 44]

Além disso, entrar em contato com a MR. Acionamento da válvula de alívio de pressão (por

exemplo, MPreC®)

Desmontar o corpo insertável da chave de carga conforme as instruções de manutenção do comuta-dor de derivação em carga. Dependendo da causa do acionamento, executar medições/verificações no transformador.

Entrar em contato com a MR. Ativação do pressostato (por exemplo, DW 2000) Veja [► 46]

Além disso, entrar em contato com a MR. Ativação do dispositivo de monitoração de

comuta-ções Após ativar o dispositivo de monitoração de comu-tações, não é mais possível o comando elétrico do acionamento motorizado. Não é permitida a ativa-ção manual do acionamento motorizado por meio da manivela se o transformador estiver ligado. Desmontar o corpo insertável da chave de carga conforme as instruções de manutenção do comuta-dor de derivação em carga. Dependendo da causa do acionamento, executar medições/verificações no transformador.

Além disso, entrar em contato com a MR. Acionamento do disco de ruptura na tampa do

ca-beçote do comutador de derivação em carga Desmontar o corpo insertável da chave de cargaconforme as instruções de manutenção do comuta-dor de derivação em carga. Dependendo da causa do acionamento, executar medições/verificações no transformador.

Além disso, entrar em contato com a MR. Disparo do disjuntor do motor no acionamento

mo-torizado Solicitar o formulário "Informações sobre disparoda chave de proteção do motor" à MR, preenchê-lo e reenviá-lo à MR.

Acionamento do contato de sinalização sobre o es-tado do óleo abaixo do nível mínimo no conserva-dor de óleo do comutaconserva-dor de derivação em carga

Verificar se existem pontos sem vedação no siste-ma de dutos (tubulações, etc.) e no cabeçote do comutador de derivação em carga. Verificar o nível e a qualidade do óleo da chave de carga de acordo com as instruções de serviço do comutador de de-rivação em carga. Se os valores-limite estiverem abaixo do mínimo, também entre em contato com a MR.

O comutador de derivação em carga não troca a posição de tap (funcionamento lento, as teclas de subir/baixar não funcionam, não ocorre salto de co-mutação audível)

Entrar em contato com a MR.

Não ocorre alteração de tensão no transformador, apesar de ocorrer alteração de posição no aciona-mento motorizado

(44)

Descrição da falha Medida Indicadores de posição diferentes no acionamento

motorizado e comutador de derivação em carga

Entrar em contato com a MR. Ruídos no eixo de transmissão ou acionamento

motorizado ou durante a troca da posição de tap Verificar se a montagem do eixo de transmissãoestá em conformidade com as respectivas instru-ções de serviço. Verificar se as braçadeiras da mangueira e a chapa de proteção estão na posição correta. Se o ruído vier do acionamento motoriza-do, entrar em contato com a MR.

Aviso vermelho na monitoração Ler o banco de dados quando possível e enviar à MR com o código de erro.

Advertência ou acionamento do relé Buchholz no

transformador Comunicar ao fabricante do transformador.

Desvio do valor de referência na medição da

resis-tência do enrolamento do transformador Entrar em contato com o fabricante do transforma-dor e, se necessário, com a MR e informar os valo-res de medição.

Desvio do valor de referência na análise de gás em

óleo (óleo do transformador) Entrar em contato com o fabricante do transforma-dor e, se necessário, com a MR e informar os valo-res de medição.

Desvio do valor de referência na medição da

rela-ção de tensões Entrar em contato com o fabricante do transforma-dor e, se necessário, com a MR e informar os valo-res de medição.

Desvio do valor-limite nos valores de óleo da chave

de carga Trocar o óleo, verificar o dessecante do conserva-dor de óleo do comutador de derivação em carga.

Tabela 6: Resolução de falhas

Disparo do relé de proteção e recolocar o transformador

em funcionamento

ADVERTÊNCIA

Perigo de morte e de ferimentos graves!

Perigo de morte e de ferimentos graves causado por gases explosivos no relé de proteção que se acumulam durante a operação do comutador de derivação em carga!

► Espere aproximadamente 15 minutos antes de começar outros traba-lhos no relé de proteção para que os gases possam escapar.

► Nas proximidades diretas não pode haver chamas abertas, superfícies aquecidas ou centelhas (por exemplo, por carga estática).

► Desligar todos os circuitos de corrente auxiliares antes de começar com os trabalhos.

► Durante os trabalhos, não opere nenhum aparelho elétrico (por exem-plo, formação de centelhas por parafusadeira de impacto).

(45)

ADVERTÊNCIA

Perigo de morte e de ferimentos graves!

Perigo de morte e perigo de ferimentos graves por verificação insuficiente do comutador de derivação em carga e transformador!

► Quando o relé de proteção for ativado, verifique obrigatoriamente o co-mutador de derivação em carga e o transformador. Para isso, o corpo insertável da chave de carga ou o corpo insertável do seletor sob carga deve ser desmontado.

► Somente colocar em funcionamento depois de constatar que não há nenhum dano ao comutador de derivação em carga nem ao transfor-mador.

Quando o relé de proteção acionar os disjuntores de potência, proceda da seguinte maneira:

1. Determinar o momento do disparo.

2. Determinar a posição de serviço do comutador de derivação em carga 3. Como precaução, bloquear o acionamento motorizado disparando o

disjuntor do motor para que não ocorra uma mudança de posição do comutador de derivação em carga por comando remoto.

4. Verificar a tampa do cabeçote do comutador de derivação em carga. Se ocorrer vazamento de óleo, feche imediatamente a válvula de bloqueio do conservador de óleo.

5. Verifique se a borboleta do relé de proteção está na posição DESLI-GAR ou na posição LIDESLI-GAR.

Borboleta na posição LIGAR

Se a borboleta permanecer na posição LIGAR, existe a possibilidade de ter ocorrido uma falha no circuito de disparo. Neste caso verificar o circuito de disparo. Se com isso não for possível esclarecer o disparo do relé de prote-ção, o corpo insertável da chave de carga ou o corpo insertável da chave seletora deve ser obrigatoriamente desmontado e verificado [► 45] de acordo com as instruções de serviço correspondentes do comutador de de-rivação em carga.

Borboleta na posição DESLIGAR

Note que, no relé de proteção RS 2004, a borboleta não permanece na sição DESLIGAR após o disparo por causa do mecanismo de retorno à po-sição. Se a causa do disparo do relé de proteção RS 2004 não for um erro no circuito de disparo, proceda também com o RS 2004 do modo descrito a seguir.

Se a borboleta permanecer na posição DESLIGAR, faça o seguinte: 1. Impedir que o transformador seja colocado em funcionamento sob

ne-nhuma circunstância.

2. Desmontar e verificar o corpo insertável da chave de carga de acordo com as instruções de serviço correspondentes.

6.1.1

(46)

3. Entrar em contato com a Maschinenfabrik Reinhausen e comunicar o seguinte:

▪ Número de série do relé de proteção e do comutador de derivação em carga.

▪ Qual era a carga do transformador na hora do desligamento?

▪ Foi executada alguma alteração de posição no comutador de derivação em carga imediatamente antes ou durante o desligamento?

▪ Foram ativados outros dispositivos de proteção do transformador na ho-ra do disparo?

▪ Foram feitas algumas operações de comutação na rede no momento da ativação?

▪ Foram registradas sobretensões no momento do desligamento?

Recolocar o transformador em funcionamento

Depois que a causa do disparo do relé de proteção tiver sido esclarecida e resolvida, você poderá recolocar o transformador em funcionamento: 1. A borboleta deve estar na posição LIGAR.

2. Colocar o transformador em funcionamento

Ativar o pressostato e recolocar o transformador em

funcionamento

ADVERTÊNCIA

Perigo de morte e de ferimentos graves!

Perigo de morte e perigo de ferimentos graves por verificação insuficiente do comutador de derivação em carga e transformador!

► Quando o pressostato for ativado, verifique obrigatoriamente o comuta-dor de derivação em carga e o transformacomuta-dor. Para isso, o corpo inser-tável da chave de carga ou o corpo inserinser-tável do seletor sob carga de-ve ser desmontado.

► Somente colocar em funcionamento depois de constatar que não há nenhum dano ao comutador de derivação em carga nem ao transfor-mador.

Quando o pressostato disparar os disjuntores de potência, proceda da se-guinte maneira:

1. Determinar o momento do disparo.

2. Determinar a posição de serviço do comutador de derivação em carga 3. Como precaução, bloquear o acionamento motorizado disparando o

disjuntor do motor para que não ocorra uma mudança de posição do comutador de derivação em carga por comando remoto.

4. Verificar a tampa do cabeçote do comutador de derivação em carga. Se ocorrer vazamento de óleo, feche imediatamente a válvula de bloqueio do conservador de óleo.

6.1.3

(47)

5. Verifique se a tecla do pressostato se encontra na posição DESLIGA-DO ou na posição OPERAÇÃO.

Tecla na posição OPERAÇÃO

Se a tecla permanecer na posição OPERAÇÃO, pode ter ocorrido uma falha no circuito de disparo. Neste caso verificar o circuito de disparo. Se com is-so não for possível esclarecer o disparo do presis-sostato, o corpo insertável da chave de carga ou o corpo insertável do seletor sob carga deve ser obri-gatoriamente desmontado e verificado de acordo com as instruções de ser-viço correspondentes do comutador de derivação em carga.

Tecla na posição DESLIGADO

Se a tecla permanecer na posição DESLIGADO, faça o seguinte:

1. Impedir que o transformador seja colocado em funcionamento sob qual-quer circunstância.

2. Desmontar e verificar o corpo insertável da chave de carga de acordo com as instruções de serviço correspondentes.

3. Entrar em contato com a Maschinenfabrik Reinhausen e comunicar o seguinte:

▪ Qual era a carga do transformador na hora do disparo?

▪ Foi executada alguma manobra de comutação no comutador de deriva-ção em carga imediatamente antes ou durante o disparo?

▪ Foram ativados outros dispositivos de proteção do transformador no momento do disparo?

▪ Foram feitas operações de comutação na rede no momento do dispa-ro?

▪ Foram registradas sobretensões no momento do disparo?

▪ Qual era a pressão estática na válvula de alívio de pressão (diferença de altura entre a superfície do óleo no expansor do comutador de deri-vação em carga e a válvula de alívio de pressão)?

Recolocar o transformador em funcionamento

Depois que a causa do disparo do pressostato tiver sido esclarecida e resol-vida, é possível recolocar o transformador em funcionamento:

1. A tecla do interruptor rápido deve estar na posição OPERAÇÃO. 2. Colocar o transformador em funcionamento

6.2.1

6.2.2

(48)

Manutenção

A abrangência e a execução da manutenção baseiam-se nas instruções de manutenção do comutador de derivação em carga correspondente. Com a organização das respectivas medidas de preparação, é possível realizar um trabalho de manutenção dentro de um dia por coluna de comutador de deri-vação em carga.

Assistência técnica

Recomendamos com insistência que a manutenção seja confiada à nossa Assistência Técnica. Desta forma, além da realização correta de todos os trabalhos, garante-se o re-equipamento de certas peças de montagem em conformidade com a tecnologia e técnicas de fabricação mais avançadas. Se um trabalho de manutenção não for realizado pelo nosso serviço de as-sistência técnica, o pessoal encarregado deve ter sido treinado pela MR ou de outro modo para que esteja qualificado para a execução dos trabalhos. Neste caso solicitamos que nos envie um relatório a respeito da manuten-ção realizada, para completar o nosso arquivo de manutenções. Nas con-sultas sobre peças de reposição, pedimos que seja incluído o número de fa-bricação (ver placa de características no comutador de derivação em carga e no acionamento motorizado) e o número de comutações.

Intervalos de manutenção

AVISO

Danos ao comutador de derivação em carga e ao

transforma-dor!

Danos ao comutador de derivação em carga e ao transformador por causa da não observância dos intervalos de manutenção e manutenção incorreta! ► Observar os intervalos de manutenção.

► Tomar as medidas necessárias para que a manutenção seja completa e executada corretamente.

Uma placa informativa situada na parte interna da porta do acionamento motorizado ED contém informações precisas sobre o intervalo de manuten-ção a ser seguido.

7

(49)

No caso de utilização do aparelho TAPGUARD® 260 aplicam-se os interva-los de manutenção que são indicados no visor do aparelho TAPGUARD® 260. Mais informações sobre isso encontram-se nas instruções de serviço do TAPGUARD® 260.

Figura 19: Placa informativa com intervalos de manutenção

A seguir estão descritos os intervalos de manutenção do seletor, do corpo insertável da chave de carga, assim como do comutador de derivação em carga completo.

Intervalo de manutenção do seletor

Em princípio, o seletor do comutador de derivação em carga não precisa de manutenção. Em casos especiais, por exemplo, em transformadores indus-triais com números de comutações elevados, é necessário efetuar uma ma-nutenção no seletor após 1.000.000 comutações.

Intervalo de manutenção do corpo insertável da chave de carga Após 800.000 comutações, o corpo insertável da chave de carga deve ser substituído.

Intervalos de manutenção para o comutador de derivação em carga OILTAP® MS na utilização de ponto neutro ou com Um < 245 kV Tanto a utilização de ponto neutro como Um do comutador de derivação em

carga estão indicados na designação de tipo do comutador de derivação em carga.

Referências

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