• Nenhum resultado encontrado

Estado de Mato Grosso do Sul A Pequena Cativante LEI N.º 1.265/2003 CAPÍTULO I

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Estado de Mato Grosso do Sul A Pequena Cativante LEI N.º 1.265/2003 CAPÍTULO I"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

Estado de Mato Grosso do Sul “A Pequena Cativante”

Rua Athayde Nogueira, 1.207 – Centro - Fone/Fax (67)3452 – 7895 – Cep 79130-970 Homepage: www.camarariobrilhante.ms.gov.br – E-mail: cmrb@douranet.com.br

LEI N.º 1.265/2003

Dispõe sobre a instalação de estações transmissoras de rádio, televisão, telefonia celular, telecomunicações em geral e outras antenas transmissoras de radiação eletromagnética no Município de Rio Brilhante e dá outras providências.

A Câmara Municipal de Rio Brilhante aprovou e eu, Prefeito Municipal sanciona a seguinte lei:

CAPÍTULO I

Art. 1°. A instalação de estações transmissoras de rádio, televisão, telefonia celular, telecomunicações em geral e outras antenas transmissoras de radiações eletromagnéticas, no Município de Rio Brilhante, fica sujeita às condições estabelecidas na presente Lei.

Parágrafo único. As mini Estações de Rádio Base – mini - ERB, serão objeto de regulamentação por Decreto do Chefe do Poder Executivo Municipal.

Art. 2°. Estão compreendidas nas disposições desta lei as antenas transmissoras que operam na faixa de freqüência de 100 kHz (cem quilohertz) a 300 GHz (trezentos gigahertz).

Parágrafo único. Excetuam-se do estabelecido no caput deste artigo as antenas transmissoras associadas a :

I - radares militares e civis, com propósito de defesa e/ou controle de tráfego aéreo; II - rádio amador, faixa do cidadão .e similares;

III - rádios comunicadores de uso exclusivo das polícias militar, civil e municipal, corpo de bombeiros, defesa civil, controle de tráfego, ambulância e outros de serviços e utilidade pública;

IV - rádios comunicadores instalados em veículos terrestres, aquáticos e aéreos;

V - produtos comercializados como bens de consumo, tais como fornos de microondas, telefones celulares, antenas parabólicas, modelos e miniaturas de brinquedos de controle remoto e outros.

Art. 3°. Toda instalação de estações e antenas transmissoras de radiofreqüência deverá obedecer

aos limites recomendados pela Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL, propostos

(2)

Estado de Mato Grosso do Sul “A Pequena Cativante”

Rua Athayde Nogueira, 1.207 – Centro - Fone/Fax (67)3452 – 7895 – Cep 79130-970 Homepage: www.camarariobrilhante.ms.gov.br – E-mail: cmrb@douranet.com.br

"Diretrizes para Limitação da Exposição a Campos Elétricos, Magnéticos e Eletromagnéticos, Variáveis no Tempo (até 300GHz)".

§ 1.° Quando da regulamentação técnica específica sobre o assunto pela Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL -, todas as estações deverão adequar-se a mesma.

§ 2.° Quando não cumprida a exigência do caput deste artigo, o responsável pela estação ou antena estará sujeito as penalidades impostas pela ANATEL.

CAPÍTULO II

Art. 4°. O eixo geométrico da base de qualquer torre de sustentação de antena transmissora deverá estar, no mínimo a 20 (vinte) metros de afastamento das laterais e fundos das divisas dos lotes em que estiver instalada e 06 (seis) metros do seu perímetro de recuo frontal.

Art. 5.° Todas as estações radiobases (ERB) contendo container de transmissão e comutação deverão obedecer afastamento, a partir do perímetro da base da antena, de 15(quinze) metros com a divisa do terreno onde a mesma estiver instalada.

Art. 6.° A instalação de antenas de que trata a presente Lei, deverá ser precedida de estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV), conforme preceituam os artigos 36 e 37, Seção XII, da Lei n.o. 10.257/2001 que regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal de 1988.

Art. 7°. Fica vedada a instalação de antenas transmissoras de rádio, televisão, telefonia celular, telecomunicações em geral e de outras radiações eletromagnéticas, num raio de 200 (duzentos) metros de clínicas médicas, hospitais, centros de saúde e assemelhados; e de um raio de 150 (cento e cinqüenta) metros de bens públicos, de uso comum do povo e de uso especial, parques urbanos, praças, creches, estabelecimentos de ensino formal e centros comunitários de uso constante, contados do eixo da torre ou suporte da antena transmissora.

CAPÍTULO III

Art. 8°. As estações transmissoras instaladas no Município de Rio Brilhante antes da publicação desta Lei, serão cadastradas, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, pelos seus responsáveis, devendo apresentar a seguinte documentação:

I - planta de situação e localização, com locação dos elementos físicos instalados; II - guia de recolhimento do IPTU;

III memorial descritivo do equipamento instalado;

IV - laudo técnico, assinado por profissional habilitado acompanhado de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), com descrição nominal dos valores máximos emitidos pela referida estação e dos níveis de referência conforme o artigo 3°. desta Lei.

(3)

Estado de Mato Grosso do Sul “A Pequena Cativante”

Rua Athayde Nogueira, 1.207 – Centro - Fone/Fax (67)3452 – 7895 – Cep 79130-970 Homepage: www.camarariobrilhante.ms.gov.br – E-mail: cmrb@douranet.com.br

§ 1°, O Município exigirá dos responsáveis das estações de transmissão instaladas, a apresentação de um laudo técnico; no prazo de 90(noventa) dias, contados a partir do pedido, elaborado por um profissional habilitado, no qual conste os valores e medidas nominais dos níveis de referência de conformidade com o artigo 3° desta Lei, medidos nos limites dos imóveis em que estiver instalada a estação transmissora e nas edificações vizinhas, situadas dentro de um raio de 250 (duzentos e cinqüenta) metros da base da torre da antena.

§ 2°. As estações transmissoras, previstas no caput deste artigo que estejam em desacordo com o disposto no artigo 3.° desta Lei deverão adaptar-se no prazo previsto pela ANA TEL, contados da notificação da Gerência de Vigilância Sanitária do Município de Rio Brilhante.

§ 3°, As medições deverão ser feitas com equipamentos comprovadamente calibrados dentro das especificações do fabricante e aprovados pelo INMETRO, devendo abranger os níveis de referências de conformidade com o artigo 3° desta Lei, emitidos por integração das diversas faixas de freqüência,em operação no Município de Rio Brilhante.

§ 4°. A realização das medições para elaboração do laudo de que trata o parágrafo primeiro deste artigo, deverá ser previamente comunicada ao Município, na Gerência de Vigilância Sanitária, com indicação dos locais, pontos, dias, hora prevista para a sua realização e identificação da empresa executante da medição, reservando-se a Gerência de Vigilância Sanitária a prerrogativa de indicar eventuais outros pontos que devam receber as medições.

§ 5°. O não acompanhamento das medições pelo Município, desde que devidamente comunicado na forma do parágrafo quarto deste artigo, não retirará o valor do laudo que trata o parágrafo primeiro deste artigo.

CAPÍTULO IV

Art. 9°, A instalação de estações transmissoras de que trata esta Lei, será autorizada pelo Município, no prazo estipulado pela legislação municipal, contra a apresentação pelo interessado, à Secretaria de Infra-estrutura, de requerimento acompanhado dos seguintes documentos:

I - comprovante de propriedade e/ou título para utilização do espaço destinado a instalação da estação transmissora ou para a reprodução do sinal ou equipamento afins;

II - Guia de recolhimento do IPTU;

III - Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);

IV - Planta da situação, localização e elevações, atendendo a legislação pertinente; V - Memorial descritivo;

(4)

Estado de Mato Grosso do Sul “A Pequena Cativante”

Rua Athayde Nogueira, 1.207 – Centro - Fone/Fax (67)3452 – 7895 – Cep 79130-970 Homepage: www.camarariobrilhante.ms.gov.br – E-mail: cmrb@douranet.com.br Responsabilidade Técnica (ART), especificando:

a)os valores nominais existentes comparados com os limites de referência, conforme o artigo 3°. desta Lei, previsto para a referida estação de transmissão;

b) a altura, a inclinação em relação à vertical e o ganho de irradiação das antenas;

c) indicação de medidas de segurança a serem adotadas de forma a evitar o acesso do público em zonas que excedam o limite estabelecido no Art. ,3.°, e à antena transmissora;

VII - projeto técnico que deverá conter:

a) fechamento da área de instalação da antena, no limite de suas divisas;

b) isolamento acústico nas dependências anexas à antena que possibilite o perfeito isolamento de ruídos nas áreas vizinhas;

c) aterramento contra descargas elétricas; d) sinalização de segurança;

e) área de desabamento; f) manutenção preventiva.

§ 1°. Para início da operação da estação de transmissão de que trata esta Lei, o Município exigirá do interessado, a apresentação de um laudo pericial elaborado por um profissional habilitado, no qual conste os valores e medidas nominais dos níveis de referência de conformidade com o artigo 3°. desta Lei, medidos nos limites dos imóveis em que estiver instalada a estação transmissora e nas edificações vizinhas, situadas dentro de um raio de 250 (duzentos e cinqüenta) metros da base da torre da antena.

§ 2°. O laudo pericial deverá ser apresentado pelo responsável da estação e equipamento ao Departamento de Vigilância Sanitária, antes do início da operação da estação transmissora, para verificação de conformidade da referida estação com os critérios estabelecidos no artigo 3°. desta Lei, sendo que os custos para realização da vistoria e elaboração do laudo pericial inicial ou periódico, correrão por conta do responsável pela estação transmissora.

§ 3°. As medições deverão ser feitas com equipamentos comprovadamente calibrados dentro das especificações do fabricante e aprovados pelo INMETRO, devendo abranger todos os níveis de referência conforme o artigo 3°. desta Lei por integração das diversas faixas de freqüência em operação no Município de Rio Brilhante.

§ 4°. A realização das medições para elaboração do laudo de que trata o parágrafo primeiro deste artigo, deverá ser previamente comunicada ao Município, no Departamento de Vigilância Sanitária, com indicação dos locais, pontos, dias e hora prevista para sua, realização e identificação da empresa

(5)

Estado de Mato Grosso do Sul “A Pequena Cativante”

Rua Athayde Nogueira, 1.207 – Centro - Fone/Fax (67)3452 – 7895 – Cep 79130-970 Homepage: www.camarariobrilhante.ms.gov.br – E-mail: cmrb@douranet.com.br executante da medição.

§ 5°. É condição básica, para a manutenção da autorização de que trata o caput deste artigo que a Gerência de Vigilância Sanitária, seja comunicada, na forma do parágrafo anterior, para acompanhar ou não as medições, podendo indicar outros pontos que devam receber medições, que deverão ser realizadas com a potência máxima dos equipamentos em operação.

§ 6°. O não acompanhamento das medições pelo Município, desde que devidamente comunicado na forma do parágrafo quarto deste artigo, não retirará a validade da autorização de que trata o caput deste artigo, nem do laudo de que trata o parágrafo primeiro deste mesmo artigo.

CAPÍTULO V

Art. 10. Os proprietários de antenas instaladas deverão apresentar laudo pericial periódico a ser realizado pelo menos uma vez por ano, nos moldes do § 1°. do art. 8°. desta Lei e sempre que se verificar necessário a pedido da Vigilância Sanitária de Rio Brilhante.

Art. 11. As antenas transmissoras somente poderão entrar em operação após a concessão de Alvará de Construção, com a aprovação dos projetos construtivos, expedido pela Secretaria de Infra-estrutura, e Alvará Sanitário, expedido pela Gerência de Vigilância Sanitária do Município de Rio Brilhante, observados os critérios estabelecidos nesta Lei e outros determinados por leis e regulamentos aplicáveis à matéria.

Art. 12. O Chefe do Poder Executivo Municipal poderá constituir uma comissão paritária, composta de representantes da Secretaria de Saúde, Secretaria de Infra-estrutura, técnicos da área de radiação e sociedade civil organizada, para promover a regulamentação da presente Lei, que deverá ocorrer num prazo de 90 (noventa) dias.

Art. 13. O licenciamento poderá ser cancelado a qualquer tempo se comprovado o desvio da estação dos limites estabelecidos nesta Lei, não tendo a proprietária da mesma procedido à sua adequação nos termos do artigo 8°. desta Lei.

Art. 14. As penalidades aplicáveis em decorrência de procedimentos que estiverem em desacordo com as recomendações ambientais e sanitárias são as contidas na Legislação Ambiental Brasileira Vigente; e quanto aos aspectos civis da instalação de estações transmissoras são as contidas no Artigo 184 da Lei n.o 995/95 de 26 de dezembro de 1995, sendo a classificação por analogia.

Parágrafo único. As sanções previstas no caput deste artigo não exime da regularização imposta por esta lei.

Art. 15. A recuperação dos danos ambientais e sanitários que porventura sejam provocados pela instalação do objeto da presente Lei, serão de responsabilidade dos proprietários dos equipamentos, devendo estes responsabilizar-se pela reposição causada, inclusive pela assistência e acompanhamento integral dos afetados.

(6)

Estado de Mato Grosso do Sul “A Pequena Cativante”

Rua Athayde Nogueira, 1.207 – Centro - Fone/Fax (67)3452 – 7895 – Cep 79130-970 Homepage: www.camarariobrilhante.ms.gov.br – E-mail: cmrb@douranet.com.br

Parágrafo único. Os danos comprovadamente provocados por interferência das antenas e demais equipamentos que compõem a radiobase, em equipamentos eletroeletrônicos, ao meio ambiente, à saúde, bem como toda e qualquer forma de poluição, ruídos, imagem, som, serão objeto de imediata indenização pela empresa na forma da lei.

Art. 16. Os parâmetros e exigências estabelecidos nesta Lei para a instalação de antenas transmissoras, não prejudicam a validade de outros eventualmente estabelecidos na legislação de uso e ocupação do solo e em outras leis e normas que possam aplicar-se a esse tipo de instalações.

Art. 17. As situações peculiares para as instalações que não se enquadram na presente Lei, serão analisadas e encaminhadas caso a caso.

Art. 18. Para fazer face às despesas decorrentes da aplicação desta Lei serão utilizados recursos orçamentários próprios.

Art. 19. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. Rio Brilhante-MS, 25 de abril de 2003.

Paulo Ézio Cuel

Referências

Documentos relacionados

A constatação de que a leptina também é um forte modulador dos níveis endocanabinóides no hipotálamo foi um marco importante na identificação do sistema endocanabinóide

Câmara dos Santos.. A pesquisa deste casal é divulgada no mundo a partir da publicação do primeiro artigo que tratava da teoria pelo Van Hiele na França, pois até então a teoria

Assim, cumpre referir que variáveis, como qualidade das reviews, confiança nos reviewers, facilidade de uso percebido das reviews, atitude em relação às reviews, utilidade

Neste momento a vacina com a melhor perspetiva de disseminação pelos cuidados de saúde é a M.vaccae, pela sua ação como vacina terapêutica, aguardando-se a sua

publicação em que Machado de Assis estava inserido, as formulações originais de suas obras e as condições e disposições do regime de produção oferecido pela interação entre

Fonte: elaborado pelo autor. Como se pode ver no Quadro 7, acima, as fragilidades observadas após a coleta e a análise de dados da pesquisa nos levaram a elaborar

Pensar a formação continuada como uma das possibilidades de desenvolvimento profissional e pessoal é refletir também sobre a diversidade encontrada diante

O objetivo desse trabalho ´e a construc¸ ˜ao de um dispositivo embarcado que pode ser acoplado entre a fonte de alimentac¸ ˜ao e a carga de teste (monof ´asica) capaz de calcular