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Psicologia Ambiental

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Academic year: 2021

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Psicologia Ambiental

Composição do GT

PARTICIPANTES FILIAÇÃO PPG E-MAIL CATEGORIA

COORDENADORES Hartmut Günther José Q. Pinheiro UnB UFRN UFPB/UFRN

Psicologia social, do trabalho e das organizações Psicologia Psicologia social hartmut@unb.br pinheiro@cchla.ufrn.br Professor Professor

Ariane Kuhnen UFSC Psicologia ariane@cfh.ufsc.br Professora

Beatriz Fedrizzi UFRGS Engenharia civil

Arquitetura beatrizfedrizzi@terra.com.br Professora

Claudia Pato UnB

Educação - teoria e fundamentos Psicologia

Desenvolvimento sustentável

claudiap@unb.br Professora

Gleice A. Elali UFRN Psicologia

Arquitetura e urbanismo gleiceae@gmail.com Professora

Isolda A. Günther UnB Psicologia social, do trabalho e das

organizações isolda@unb.br Professora

Mara I.

Campos-de-Carvaiho USP-RP Psicologia mara@ffclrp.usp.br Professora

Maria Inês G. Higuchi

INPA UFAM

Ciências do ambiente e sustentabilidade mines@inpa.gov.br Professora

Susana M. Alves UFRN Psicologia susanamalves@terra.com.br Professora

Sylvia Cavalcante UNIFOR Psicologia sylviac@secrel.com.br Professora

Zulmira Bomfim UFC Psicologia zulaurea@uol.com.br Professora

Fabio Iglesias UnB Psicologia iglesias@unb.br Doutorando

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Histórico do GT

O Grupo de Trabalho (GT) Psicologia Am-biental agrega professores e pesquisadores que têm uma história recente, fruto do esforço para superar o isolamento temático, metodológico, geográfico e institucional inerente à área comum. Durante o I Encontro Brasileiro de Psicologia Ambiental, reali-zado em outubro de 1999, em São Paulo, os profes-sores José Pinheiro e Hartmut Günther considera-ram a possibilidade da produção de um livro-texto brasileiro para a área, uma vez que os poucos ma-nuais publicados em nosso país eram (e ainda hoje são) traduções antigas. Na ocasião, já se verificava demanda de formação e atuação profissional na área. Por entenderem que seria estratégico fortale-cer laços de cooperação entre os colegas que atua-vam na área em departamentos de Psicologia e pro-gramas de pós-graduação, propuseram a formação de um grupo de trabalho de Psicologia Ambiental no contexto da ANPEPP.

VIII Simpósio – Serra Negra, SP, 2000: Des-se primeiro GT de Psicologia Ambiental participa-ram dez pesquisadores das seguintes instituições: PUC-SP, UFRN, UFPA, UnB, USP (SP e RP) (Günther et al., 2000). Foi uma reunião produtiva, em que cada participante apresentou um paper relativo às pesquisas que vinha realizando e serviu para aguçar ainda mais nosso desejo de ver algum tipo de produção conjunta do grupo. Tivemos difi-culdades para realizar esse intento; entretanto, al-guns daqueles trabalhos acabaram sendo publica-dos na coletânea organizada por Hartmut Günther, José Pinheiro e Raquel Guzzo (2004).

IX Simpósio – Águas de Lindóia, SP, 2002: Nesse segundo GT éramos nove participantes das seguintes instituições: PUC-SP, UFRN, UFPA, UnB, UNIFOR e USP (SP e RP) (Pinheiro et al., 2002). Nessa ocasião já havíamos logrado a pre-paração dos trabalhos visando a sua publicação posterior; assim as atividades no GT se concentra-ram na discussão das informações contidas nas co-municações e na sua preparação/encaminhamen-to para publicação. Um dos principais resultados desse esforço está presente no número especial da revista Estudos de Psicologia (Natal) dedicado a produções nacionais e estrangeiras em Psicolo-gia Ambiental (Pinheiro, 2003; disponível online)

[acrescentar link para <http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1413-294X20030002&lng=pt&nrm=iso>].

X Simpósio – Aracruz, ES, 2004: Participa-ram onze professores e um doutorando das seguin-tes instituições: INPA & ULBRA, UFC, UFRGS, UFRN, UFSC, UnB, UNIFOR, USP/RP (Pinhei-ro & Günther, 2004). Diante da importância atri-buída à psicologia ambiental logo após áreas mais consagradas, como Avaliação, Métodos e Medi-das em Psicologia e Psicologia Organizacional e do Trabalho, num levantamento realizado pela Ca-pes sobre lacunas existentes na pós-graduação brasileira (Borges-Andrade, 2001), estabelecemos como meta a preparação de um manual metodológico para a área. Este objetivo justificou-se por uma característica da PA: a variedade de trajetórias de formação dos que atuam no setor, conjugada à ambivalência da PA, ora definida como sub-disciplina da Psicologia, ora coma área multidisciplinar de atuação (Sommer, 2000). Em levantamento realizado junto a grupos de pesqui-sa brasileiros de todas as áreas do conhecimento, Pinheiro (2004) verificou que Psicologia Ambiental como disciplina estava bastante ausente dos 22 grupos identificados, mas era presença ge-neralizada como campo de estudo ou área de atu-ação, pois 21 dos 22 grupos utilizavam o termo “psicologia ambiental” para identificação de suas atividades descritas no banco de dados analisado. Convém destacar ainda que, dentre os 22 doutores de todas as áreas de conhecimento com produção bibliográfica identificada como de psi-cologia ambiental, a grande maioria (17) se titu-lou depois de 1990, e mais da metade (13) obteve o doutorado de 1996 em diante. Era incipiente a orientação de dissertações de mestrado e teses de doutorado e não se observava entre aqueles dou-tores uma continuidade entre gerações de pesqui-sadores, ou seja, nenhum doutor atuante na área já havia formado outro doutor que também atuasse na área. Além disso, parte desses doutorados foi realizada no exterior, o que dificulta ainda mais a integração de perspectivas e estratégias no setor.

A realização dos grupos de trabalho de Psi-cologia Ambiental nos últimos simpósios da

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ANPEPP contribuiu de maneira significativa para a integração de esforços e viabilização de produ-ções conjuntas, como foi o caso do GT de 2004.

Para o XI Simpósio – a ser realizado breve-mente em Florianópolis – prevemos a participa-ção de doze professores / pesquisadores de oito estados (do Amazonas, ao Rio Grande do Sul) e

oito instituições diferentes, além de dois doutoran-dos. Há dois novos participantes (Claudia Pato e Fernanda Gurgel); além disso, o grupo inclui qua-tro bolsistas de produtividade em pesquisa do CNPq e dois ex-coordenadores de programas de pós-gra-duação em Psicologia (UnB e UFRN).

Objetivos e Proposta do GT

O tema dos trabalhos para 2006 é “Uma agen-da para a psicologia ambiental no Brasil – mapea-mento e interfaces”. Como pode ser percebido pelo breve histórico dos GTs anteriores, o primeiro en-contro de 2000 serviu para que os diferentes pes-quisadores tivessem oportunidade de conhecer e debater os seus trabalhos. A segunda reunião serviu para preparar material didático. Da terceira resulta-rá, em breve, um livro de estratégias metodológicas para investigação científica multidisciplinar na área das relações pessoa-ambiente. Na medida em que a área de PA está se fortalecendo, decidimos voltar a tratar, mais intensamente, das pesquisas da área. Como pode ser verificado, por exemplo, no índice do último Handbook of Environmental Psychology (Bechtel & Churchman, 2002), ou em coletâneas importantes, como as editadas na Europa por Moser et al. (2003) ou, no Brasil, por Tassara, Rabinovich e Guedes (2004), a área está em expansão temática, mesmo sem que a pergunta levantada por Sommer (2000) tenha sido respondida.

Considerando, de um lado, certa consolida-ção da psicologia ambiental no Brasil e, por ou-tro, sua expansão temática, almejamos dois re-sultados com os trabalhos do GT em 2006: um mapeamento da PA no país e uma agenda temática para os próximos anos. Assim, os papers a serem preparados apresentarão tanto um detalhamento do estado da arte (i.é, de revisão da literatura) num determinado aspecto da PA, quanto uma indicação de temas importantes para pesquisa nos próximos anos (i.é, uma agenda de pesquisa). O procedimento será semelhante ao do último grupo, no sentido de se trocar os “ras-cunhos finais” entre os participantes antes do encontro, de modo que possamos utilizar o pouco tempo disponível no simpósio para que os partici-pantes do GT consigam discutir, criticar e

melho-rar o produto final: uma visão mais abrangente da área e suas interfaces.

Importante destacar o projeto paralelo a ser desenvolvido pelo grupo (sob a liderança de Sylvia Cavalcante) de um dicionário, que tem como ob-jetivo definir termos e conceitos centrais da psi-cologia ambiental e áreas correlatas.

Os integrantes do GT prepararam resumos dos seguintes temas:

· Gleice Azambuja Elali: “Era uma casa, muito engraçada...” – um estudo sobre as relações pessoa-ambiente no contexto habitacional; · Hartmut Günther & Beatriz Fedrizzi:

Crian-ças no meio urbano: oportunidades e desafi-os;

· Isolda de Araújo Günther & Susana Martins Alves: Envelhecimento na psicologia am-biental: conceitos, questões e perspectivas;

· José Q. Pinheiro: A dimensão temporal da

experiência ambiental: escala de tempo, cronodiversidade cultural e compromisso com o futuro;

· Mara Campos-de-Carvalho & Ariane Kuhnen: Integrando a psicologia ambiental e do desen-volvimento no estudo de crianças pequenas; · Maria Inês Gasparetto Higuchi & Claudia

Pato: Antecedentes do comportamento eco-lógico em ambientes urbanos;

· Sylvia Cavalcante, Regina Heloisa Mattei de Oliveira Maciel & Fabio Iglesias: Dicioná-rio crítico de psicologia ambiental;

· Zulmira Áurea Cruz Bomfim, Rosangela da

Silva Almeida & Fabio Iglesias: Ambiente ur-bano e vulnerabilidade social.

Cabe salientar, que no caso dos trabalhos com mais de um autor, estes estão afiliados a universi-dades diferentes, contribuindo, assim para uma maior integração da área em nível nacional.

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Produção

Mencionamos duas publicações fruto das oportunidades proporcionadas pelos GTs de 2000, 2002 e 2004 de uma parte da comunidade científi-ca da Psicologia Ambiental poder se encontrar, tro-car experiências e compartilhar idéias: Günther, Pinheiro e Guzzo (2004) e Pinheiro (2003). O su-mário da primeira obra pode ser visualizado na página http://www.psi-ambiental.net/PU/PuPA/ Pupa_Int.htm e o conteúdo integral da segunda ob-tido no site da SciELO (ver sumário [link para <http://www.scielo.br/scielo.php?script= sci_issuetoc&pid=1413-294X20030002&lng =pt&nrm=iso>]). Vale destacar a continuidade da Rede de Psicologia Ambiental Latino-Americana (REPALA), criada em 2001, que compreende um

website e uma lista de discussão (http:// www.cchla. ufrn.br/repala), à qual os participan-tes deste GT são afiliados, juntamente com cole-gas (professores, pesquisadores, estudantes) de vários paises da América Latina e da Europa, notadamente da Península Ibérica. Outro site com informações importantes da Psicologia Ambiental é mantido pelo Laboratório de Psicologia Ambiental da UnB – www.psi-ambiental.net.

As demais publicações relevantes constam no Anexo. Além do mais, há de se mencionar que os membros habitualmente participam de congressos nacionais (e.g. SBP, Norte-Nordeste) e internaci-onais (e.g. SIP, IAPS, German Environmental Psychology Interest Group).

Avaliação

Consideramos as oportunidades proporciona-das pelos GTs dos últimos anos extremamente im-portantes para a troca de idéias e compartilha-mento de experiências. Não temos dúvida de que estas reuniões deram forte impulso para o cresci-mento, fortalecimento e consolidação da área no Brasil, como pode ser verificado na produção

ci-entífica mencionada. Assim, esperamos que os tra-balhos de mapeamento da área da psicologia ambiental no Brasil, propostos para esta próxima oportunidade de intercâmbio entre os pesquisado-res contribuam de maneira significativa para o avanço do conhecimento acerca das relações pes-soa-ambiente.

Referências

Bechtel, R. B., & Churchman, A. (Orgs.). (2002). Handbook of environmental psychology. Nova York: Wiley.

Borges-Andrade, J. E. (2001). Seminário Nacional “Pós-graduação: enfrentando novos de-safios - Psicologia”. Infocapes, 9(2/3), 100-174.

Günther, H., Coelho, M. C. S. O., Rabinovich, E. P., Carneiro, C., Günther, I. A., Pinheiro, J. Q., Ferreira, M. R., Campos-de-Car-valho, M. I., Peluso, M. L., Bassani, M. A., Bindé, P. J., Rozestraten, R. J. A., Almeida, S. R., & Ca-valcante, S. (2000). Psicologia Ambiental: sua definição como área de atuação em Psicologia no Brasil. In R. S. L. Guzzo (Org.), Anais do VIII Simpósio Brasileiro de Pesquisa e Intercâmbio Científico (pp. 70-79). Serra Negra, SP: Associ-ação Nacional de Pesquisa e Pós-graduAssoci-ação em

Psicologia e Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Günther, H., Pinheiro, J. Q., & Guzzo R. (Orgs.). (2004). Psicologia Ambiental: entenden-do as relações entenden-do homem com seu ambiente. Cam-pinas, SP: Alínea.

Moser, G., Pol, E., Bernard, Y., Bonnes, M., Corraliza, J. A., & Giuliani, M. V. (Orgs.). (2003). People, places, and sustainability. Toronto: Hogrefe & Huber.

Pinheiro, J. Q. (Org.). (2003). Psicologia ambiental: espaços construídos, problemas ambientais, sustentabilidade [número especial]. Estudos de Psicologia (Natal), 8(2).

Pinheiro, J. Q. (2004). O lugar e o papel da Psicologia Ambiental no estudo das questões hu-mano-ambientais, segundo grupos de pesquisa

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brasileiros. In E. T. O. Tassara, E. P. Rabinovich, & M. C. Guedes (Orgs.), Psicologia e ambiente (pp. 241-262). São Paulo: EDUC.

Pinheiro, J. Q., Bassani, M., Campos-de-Car-valho, M. I., Cavalcante, S., Günther, H., Günther, I. A., Peluso, M. L., Rabinovich, E. P., & Rozestraten, R. (2002). Psicologia Ambiental: uma agenda brasileira de pesquisa, com desdobramen-tos para a pós-graduação e formação/atuação pro-fissional. In M. L. S. Moura & P. R. M. Menandro (Orgs.), Anais do IX Simpósio Nacional de Pes-quisa e Intercâmbio Científico (pp. 148-153). Rio de Janeiro: Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia/ ANPEPP.

Pinheiro, J. Q., & Günther, H. (2004). Psico-logia ambiental. In Z. A. Trindade, H. A. Novo, L. Souza, & S. R. F. Enumo (Orgs.), Anais do X Simpósio Brasileiro de Pesquisa e Intercâmbio Científico (pp. 128-132). Vitória, ES: Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psico-logia e Universidade Federal de Espírito Santo.

Sommer, R. (2000). Discipline and field of study: a search for clarification. Joumal of Environmental Psychology, 20, 1-4.

Tassara, E. T. O., Rabinovich, E. P., & Guedes, M. C. (Orgs.). (2004). Psicologia e am-biente. São Paulo, SP: EDUC.

Referências

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